Captura de Tela 2023-05-17 À(s) 15.36.51
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Distúrbio renal
Anatomia e fisiologia
T2 –
Os rins são formados por unidades funcionais chamados de néfrons e cada rim tem 1
milhão de néfron.
Filtração glomerular –a medida que o sangue flui para dentro do glomérulo ocorre a
filtração .
A filtração eficiente depende do fluxo sanguíneo adequado. Muitos fatores podem alterar
esses fluxos sanguíneos e pressão, inclusive a hipotensão, pressão oncótica diminuída no
sangue, e pressão aumentada nos túbulos renais em razão de uma obstrução.
Excreção dos produtos de degradação – O Principal produto ureia e creatina .
O filtrado fica concentrado no túbulo distal e nos ductos coletores, sob a influência do
hormônio Antidiurético (ADH).
Pressão de perfusão renal diminuída e/ou liberação de sal diminuída para os túbulos renais
Através da urina 24 horas vai avaliar se o rim realiza satisfatoriamente essa importante
função excretora.
É uma excelente medida da função renal, á medida que a função renal diminui a clearance
também diminui.
· Anúria - débito urinário inferior 400ml/dia. Quando a paciente tiver anúria usar sonda
vesical de demora e registrar a saída de urina. Enfermeiros esquecem de registrar a saída.
Avaliar bexiga, balanço hídrico.
ITU-SUPERIOR – RIM
· Polaciúria
· Urgência miccional
· Dor suprapúbica
Tratamento – antibioticoterapia
Cuidados de enfermagem
· Higiene
· Administrar antitérmico
Classificação
Pré renal – hipoperfusão renal. Ex- hemorragia, alterações da função cardíaca ( IAM,
choque cardiogênico ), Vasodilatação ( sepse ou anafilaxia) .
Renais – são decorrentes de lesões nos tecidos renais. Queimaduras, lesões por
esmagamento, infecções agentes nefrotóxicos e HA.
Achados clínicos
Acidose metabólica – lesão renal não consegue eliminar o excesso de substâncias ácidas
produzidas.
Utiliza-se GLICOINSULINOTERAPIA
A glicose e a insulina direcionam o potássio para dentro das células, diminuindo os níveis
séricos.
· Restrição hídrica
· Restrição dietética
· Pesar diariamente
· Dieta hipossódica
ACOMPANHAR
Classificação
0 > 100 função renal sem lesões - grupos de riscos
1> 90 lesão renal normal - assintomática - proteinúria
2 - 60-89 Dr leve - assintomáticos - proteinúria
3- 30- 59 Dr moderada - Aumenta níveis de uréia e creatinina
4- 15-29 Dr severa - sinais e sintomas de uremia
5- <15 Dr terminal - Diálise
Imunossupressão
A terapêutica imunossupressora pode ser iniciada alguns dias antes do transplante renal, no
caso de doador vivo. E no ato da cirúrgico quando é utilizado o órgão de doador - cadáver .
A maior parte dos pacientes recebe um esquema tríplice de imunossupressão composto por
um inibidor de calcineurina Tacrolimus ou ciclosporina.
Manifestação clínica
● HAS - Devido a retenção de sódio e água (Hipervolemia )
● Edema de MMII percorbitação
● Edema agudo de pulmão ou ICC - devido à sobrecarga hídrica
● Pericárdio - irritação do pericárdio pelas toxinas urêmicas
● Prurido (coceira)
● Sintomas gastrointestinais - Anorexia, náuseas, vômito, hálito urêmico
● Alterações neurológica - alterações de níveis de consciência, convulsão
● Anemia
● Cãibras
Tratamento
Hemodiálise - Sangue
Filtra o sangue através de 3 mecanismos
Difusão
Osmose
Ultrafiltração
São retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo,
como uréia, potássio, sódio e água. É feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro ) .
3 vezes por semana, 4 horas por dia.
- Bomba de heparina
- Dialisador
- Monitor de pressão venosa
- Detector de ar
- Campo do detector de ar
- Monitor de pressão
- Bomba de sangue
- Pulsiona o acesso vascular
- 2 vias, uma para filtrar e outra para sair
- Usa-se heparina para evitar o coágulo
Acesso venoso
Para que a hemodiálise possa ser realizada é necessário um acesso venoso.
Usa-se uma fístula arteriovenosa ou Cateter duplo/triplo/lúmen
Desvantagens -
Necessita de no mínimo, 1 mês para amadurecer. Requer um cirurgião vascular com
treinamento em fístulas. Requer enfermeiro treinado em punção de fístula.
Complicações da FAV -
- FAV pouco desenvolvida
- Ausência de pulso e frêmito
- Tratamento revisão cirúrgica
- Trombose
Causas da trombose
● hipotensão
● Coagulação
● Compressão do acesso - dormir sobre o braço, oclusão por pressão resultado de
hemostasia, carregar objetos pesados sob a FAV .
Educação do paciente
● Fazer exercício para desenvolver a FAV
● Evitar punções por pessoal não treinado
● Não verificar pressão arterial ou temperatura no braço da FAV
● Não usar roupas apertadas, jóias, relógios que obstruem o fluxo.
● Manter higiene cuidadosa no local da FAV
● Checar o frêmito
● Não dormir sobre o braço da fístula
● Lavar o braço com água e sabão antes da punção
● Procurar a equipe de saúde em caso de alterações da fístula
Enxerto - Acesso de material sintético implantando entre uma veia e uma artéria. Indicação
são pacientes que perderam a FAV. Pacientes em que a rede vascular não suporta a
criação de uma fístula.
Cuidados de enfermagem
● Técnica asséptica no início e término da diálise
● Paciente e enfermeiro devem usar gorro e máscara ao abrir o fechar o cateter .
● Abrir, aspirar a heparina de dentro do cateter
● Checar o pulso dos pacientes com cateter femoral.
● Lavar o cateter com soro fisiológico antes de heparinizar
● Instalar a heparina conforme o protocolo ou a prescrição
● O curativo só pode ser trocado pela equipe de diálise
● Observar sinais de infecção ( dor,rubor, calor, secreção)
● Colher material para cultura em caso de infecção
● Não utilizar o cateter para infundir qualquer substância ( medicamentos, soro).
Dialisadores
Os dialisadores consistem em dois compartimentos divididos por uma membrana
semipermeável. Em um dos compartimentos flui o sangue, enquanto no outro, em
contracorrente, passa a solução de diálise.
Anticoagulação
É utilizado em hemodiálise para impedir que o sangue do paciente coagula ao entrar em
contato com circuito extracorpóreo. Usa-se heparina . Heparina anticoagula o paciente
inteiro podendo causar diagnóstico de hemorragias.
Devemos ter cuidados com traumas, e investigar urina e fezes se há presença de sangue.
Lavar o sistema com soro fisiológico para evitar coagulação
Intercorrências em HEMODIÁLISE
As complicações mais comuns durante a sessão de hemodiálise são
● Hipotensão
● Cãibras
● Náuseas
● Vômitos
● Cefaleia
● Febre
● Calafrios
● Hipovolemia
● Hipervolemia
● constipação
Febre e calafrios durante a diálise - podem estar relacionado a infecção por equipamento
contaminado.
Diálise peritoneal
A diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) é um método de diálise que usa o
peritônio como membrana semipermeável para depuração de toxinas urêmicas.
A membrana peritoneal, funcionando como um equivalente natural do capilar de
hemodiálise, regula a troca de água e solutos entre os capilares do interstício peritoneal e o
líquido de diálise infundido na cavidade peritoneal.
Cateter para DP
A implantação é feita pelo cirurgião
Pequeno flush
Drenagem
Enchimento
Complicações -
Infecciosas - principais causas de insucesso ( peritonite )
Mecânicas - posicionamento de cateter
Metabólicas -
Contaminação do peritônio
Contra indicação - casas sem saneamento básico ou que não tem condições de tratar o
paciente.