Contos de Terror
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TEXTUAIS
O mistério do baú
Num certo dia, fui ao enterro de Paula. Ela era uma professora de inglês. Eu
estava com todos os meus amigos, quando, de repente, Pedro, meu amigo de
infância, mostrou-me uma casa que parecia super aterrorizante. Sua fachada era
de um tom meio cinza, com partas pretas com ar de envelhecida.
Como eu era muito curiosa, chamei o Pedro para irmos lá ver, e ele aceitou
prontamente. Aproximamo-nos da casa. Veio um homem em nossa direção. Ele
falava com um tom de voz meio sinistra que nós não poderíamos nos aproximar
daquela casa porque lá havia coisas misteriosas, que não poderíamos saber. Com
muito medo, eu e Pedro saímos correndo e nos escondemos atrás de uma lápide.
Falei para Pedro que estava ainda mais curiosa do que antes. Mas Pedro estava
com medo e voltamos para casa.
No dia seguinte, fomos lá novamente bem cedinho. Era por volta das seis e
meia da manhã. Chegando perto da casa, vimos um homem dentro dela. Ele era
baixo, gordo e careca e estava com um machado na mão direita e, na esquerda,
uma tesoura. Logo, reconhecemos que era o coveiro que enterrou a Paula. Ficamos
observando por um tempo o homem, achamos que estava se arrumando para o
trabalho. Quando ele saiu, ele não estava mais careca e ficamos surpresos em vê-lo
com um enorme cabelo.
Ao sair da casa, ele escondeu uma chave no mato que tinha em frente da
sua moradia. Pegamos a tal chave e entramos na casa. Entrando, tivemos a
impressão de que estávamos numa história de terror. As paredes de dentro da casa
eram pintadas de preto. A casa era meio gótica. Ao entrar, deparamo-nos com um
estranho corredor que, ao fundo, havia uma porta com um cadeado muito grande,
impossível de abri-lo, já que não tínhamos a chave, pensamos.
Andando pela casa, lembramos da chave que pegamos. Foi perfeito! Ela
também abria aquele cadeado! Abrimos a porta e entramos correndo e nos
deparamos com um baú velho. Fomos até a ele e o abrimos. Ao abri-lo,
desvendamos o mistério: o baú continha um grande número de cabelo de pessoas
mortas, inclusive o cabelo de Paula, a professora de inglês.
Certo dia, um grupo de amigos foi acampar em uma pequena floresta perto
de um lago. Com o passar dos dias, uma garota discutiu com o seu namorado.
Irritada, saiu correndo do lago para o acampamento. Já no fim da tarde, ela estava
arrumando as roupas para ir embora e, logo em seguida, saiu. No caminho voltando
para a sua casa, ela achou uma flor rosa e começou a conversar com ela,
desejando muitas coisas ruins para o seu namorado, inclusive que ele morresse e
que a escola onde eles estudavam pegasse fogo, para ter terremoto...
Depois de certo tempo, ela perguntou para sua flor o que estava
acontecendo, porque o seu namorado morreu atropelado, a escola pegou fogo e,
com isso, muitas crianças e professores morreram queimadas. Depois disso, houve
um terremoto e muitas pessoas morreram. Sem resposta, ela se estressou, pegou a
flor e jogou fora, e foi sozinha para o tal acampamento que ficava na pequena
floresta.
Ela passou um bom tempo lá. Achou um baú velho todo sujo com uma
chave brilhosa em cima dele. Abriu-o. Quando olhou, lá estava a flor rosa. Ela
toucou na flor e, do nada, surgiu uma bruxa dizendo que desde quando a tocou
pela primeira vez, os seus desejos já poderiam se considerados realizados. Ela bem
assustada com a bruxa, correu e esta disse que ela ia morrer.
Depois de alguns anos, a garota desapareceu. O irmão dela foi à delegacia
da cidade dar queixa do seu desaparecimento, e informar que em cima da cama
havia uma carta deixada por ela dizendo: Adeus, meu irmão! Um dia eu volto para
te visitar! Pegue a flor rosa que está no baú no acampamento e deseja muito
dinheiro, paz e felicidade... Adeus!