Artigo 5 Eliseu As Ursas e Os Rapazinhos
Artigo 5 Eliseu As Ursas e Os Rapazinhos
Artigo 5 Eliseu As Ursas e Os Rapazinhos
RESUMO
Este artigo apresenta um estudo sobre a narrativa da morte de um grupo de
rapazes em decorrência de uma maldição do profeta Eliseu, localizada em 2Rs
2.23-25. O objetivo é demonstrar algumas teorias e hipóteses para uma
interpretação cristã, desde a mais literal até uma mais simbólica, numa
tentativa de sanar algumas dúvidas do leitor da passagem. Baseado em autores
como Donald Wiseman, John Bimson e Warren W. Wiersbe, essa pesquisa
chega ao entendimento de que Deus concedeu ali uma reafirmação do
ministério profético de Eliseu, demonstrando que, apesar do ciclo de Elias ter se
encerrado e um novo ter começado, o Deus de Israel continuava o mesmo,
sendo representado, agora, por seu profeta Eliseu.
ABSTRACT
This article presents a study on the narrative of the death of a group of young
people by a curse of the prophet Elisha, in 2 Kings 2.23-25. The objective is to
demonstrate some theories and hypothesis for a Christian interpretation, since
the most literal until a most symbolic, in an attempt to clarify some doubts of
the reader of the text. Based in authors such as Donald Wiseman, John Bimson
and Warren W. Wiersbe, this research comes to the understanding that there
God granted a reaffirmation of Elisha’s prophetic ministry, demonstrating that,
despite the Elijah’s cycle having ended and a new one have begun, the God of
Israel remained the same, being now represented by his prophet Elisha.
INTRODUÇÃO
2 Todas as citações seguirão a versão ARA – Almeida Revista e Atualizada, salvo quando indicado
o contrário.
3 Essa diferença pode ser vista em algumas traduções bíblicas para a Língua Portuguesa também,
uma vez que a ARC traduz o termo para “rapazes pequenos”; já a Edição Pastoral os chama de
“bando de garotos”; e, por fim, a Nova Bíblia Viva assume que eram “alguns jovens”.
4 Para Walton, Mattheus e Chavalas (2018, p. 503), considerando ser Elias um homem peludo (2Rs
1.8), a careca de Eliseu poderia sugerir que ele nunca seria como seu mestre, não teria os mesmos
poderes e seria uma espécie de descrédito a seu ofício profético, sendo o cumprimento da maldição
proferida por ele algo para refutar essas acusações.
5 Dias da Silva (2007, p. 381), defendendo esse ponto de vista, cita o texto de 1Rs 20.35-43, em que
um profeta só é reconhecido por Acabe após retirar uma faixa que envolvia sua cabeça, indicando
que os profetas possuíam algum sinal distintivo na cabeça, provavelmente a tonsura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS