NIT Dicla 55 - 07
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NIT Dicla 55 - 07
N
ELABORAÇÃO DO ESCOPO BPL E DA RELAÇÃO NIT-DICLA-055 07
DETALHADA DOS ESTUDOS BPL APROVADA EM PÁGINA
OUT/2018 01/15
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Documento de Referência
7 Siglas
8 Introdução
9 Classificação
10 Escopo do Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de
Laboratório
11 Relação Detalhada dos Estudos Conduzidos pela Instalação de Teste - IT (For-Cgcre-
004)
1 OBJETIVO
Este documento tem o objetivo de estabelecer as diretrizes para elaborar o escopo de instalações
de teste em conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL da OCDE, bem
como para preencher o formulário FOR-Cgcre-004.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma aplica-se à Dicla, aos inspetores e às instalações de teste para a elaboração da
proposta ou versão final do escopo de reconhecimento da conformidade aos princípios das Boas
Práticas de Laboratório e a respectiva relação detalhada dos estudos BPL.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
7 SIGLAS
8 INTRODUÇÃO
Extensão do escopo é a inclusão de uma nova área de especialidade dos estudos BPL no escopo
do reconhecimento da conformidade aos Princípios das BPL já concedido pela Cgcre do Inmetro.
A extensão implica em alteração no escopo e consequentemente no Certificado de
Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório.
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Ampliação da Relação Detalhada dos Estudos BPL (For-Cgcre-004) é a inclusão neste formulário
de um ou mais testes que pertencem a uma área de especialidade de estudos que já tenha obtido
o reconhecimento ou a inclusão de uma ou mais categorias de itens de teste relacionadas a um
ou mais testes que a IT já realiza e que já estão citados na Relação Detalhada.
a) testes físico-químicos;
b) estudos toxicológicos;
c) estudos de mutagenicidade;
d) estudos ecotoxicológicos com organismos aquáticos e terrestres;
e) estudos sobre comportamento em água, solo e ar e bioacumulação;
f) estudos de resíduos;
g) estudos de efeitos em mesocosmos e ecossistemas naturais;
h) química analítica e clínica (associada a estudos não-clínicos);
i) estudos com Organismos Geneticamente Modificados;
j) estudos de eficácia;
l) estudos de equivalência farmacêutica;
m) estudos de citotoxicidade.
Considerando a dinâmica das metodologias relacionadas aos testes que são exigidos pelos
órgãos regulamentadores encarregados pela avaliação de risco e registros de
produtos/substâncias, as áreas de especialidades dos estudos e os respectivos testes citados
abaixo não são limitantes e por essa razão foram incluídos ao final de cada área de especialidade
de estudos a alternativa “outros”.
Os testes relacionados em cada área de especialidade dos estudos são definidos em legislações
estabelecidas por órgãos regulamentadores das áreas de meio ambiente, saúde, agricultura e
outros (IBAMA, ANVISA, MAPA, entre outros), os quais servem de base para avaliação de risco e
registros de substâncias no país. Ressalta-se que os órgãos regulamentadores ao estabelecerem
exigências dos testes, baseiam-se, entre outros, em Guias de Metodologias da OCDE.
Os testes relacionados nas classificações citadas no item 9 deste documento são baseados,
principalmente, na Portaria Normativa IBAMA nº 84, de 15 de outubro de 1996 e na Resolução-
RDC Anvisa nº 04, de 18 de janeiro de 2012.
O documento “Relação Detalhada dos Estudos BPL - For-Cgcre-004” lista todos os testes
conduzidos pela instalação de teste que fazem parte de uma determinada área de especialidade
de estudo.
Essa Relação Detalhada dos Estudos BPL (For-Cgcre-004) foi elaborada pela Cgcre visando
informar aos órgãos regulamentadores quais os testes são realizados pela IT, uma vez que o
escopo BPL é concedido por Área de Especialidade dos Estudos e não cita especificamente os
testes realizados. Esta Relação é mantida na Dicla e disponibilizada no site do Inmetro para os
órgãos regulamentadores em área de acesso restrita.
A Relação Detalhada dos Estudos BPL (For-Cgcre-004) deve ser preenchida pela própria IT
quando da solicitação do reconhecimento, extensão do escopo do reconhecimento, atualização do
escopo, ampliação da Relação Detalhada, redução da Relação Detalhada, atualização da Relação
Detalhada e outras mudanças. A Relação Detalhada não constitui o escopo da IT, o escopo BPL
está inserido no Certificado BPL.
Quando a Relação Detalhada dos Estudos BPL for proveniente da inspeção da instalação de
teste, a responsabilidade do preenchimento é da instalação de teste, cabendo à equipe de
inspetores confirmar os dados incluídos bem como a sua formatação.
Notas:
1) A ampliação da Relação Detalhada não é considerada extensão do escopo do
Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL.
2) A solicitação da inclusão de nova categoria de item de teste para um ou mais testes que já
tenham o reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório-
BPL não será considerada extensão do escopo, desde que não haja modificação da
metodologia quando comparado com aquele estudo BPL já reconhecido pela Cgcre.
3) Quando a Dicla/Cgcre do Inmetro receber uma solicitação de ampliação da Relação Detalhada
(For-Cgcre-004), será realizada uma análise pela Dicla a fim de verificar a pertinência da
solicitação, tendo como base o conceito dos princípios das Boas Práticas de Laboratório. Será
verificado, também, se o teste BPL é passível de submissão a um órgão regulamentador para
realização de uma avaliação de risco ambiental/saúde humana visando registro e
comercialização do produto.
4) Não será inserido na Relação Detalhada (For-Cgcre-004) o estudo ou fase de um estudo
subcontratado em outra instalação de teste.
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9 CLASSIFICAÇÃO
Testes:
Estado físico, Aspecto, Cor e Odor
Identificação Molecular
Grau de Pureza
Impurezas metálicas
Ponto/Faixa de Fusão
Ponto/Faixa de Ebulição
Pressão de Vapor
Solubilidade/Miscibilidade
pH
Constante de Dissociação em meio aquoso
Constante de formação de Complexo com metais em meio aquoso
Hidrólise
Fotólise
Coeficiente de Partição (n-octanol/Água)
Densidade
Tensão superficial de soluções
Viscosidade
Distribuição de partículas por tamanho
Corrosividade
Estabilidade Térmica e ao ar
Ponto de Fulgor
Volatilidade
Propriedades Oxidantes
Estudo de cinco bateladas
Inflamabilidade
Suspensibilidade
Estabilidade a baixa temperatura, dissolução e estabilidade da solução
Estabilidade de longa duração a temperaturas normal, elevada, metais e íons metálicos
Umidade por Karl Fisher
Acidez Livre ou Alcalinidade Livre
Espuma Persistente
Estabilidade da Emulsão
Molhabilidade
Teor de impurezas em produtos químicos utilizados no tratamento de água
Estudo de avaliação amilolítica
Estudo de avaliação proteolítica
Teor de ingrediente ativo
Lipossolubilidade
Granulometria – peneiramento úmido
Índice de saponificação
Índice de iodo
Estabilidade de estocagem
Estabilidade à luz solar, pH 5, 7, 9; ar, temperatura, metais e seus íons
Pureza da cultura estoque
Determinação de resíduo não sulfonado
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Outros: especificar
Testes:
Toxicidade Oral Aguda para ratos
Toxicidade oral em doses repetidas – 28 dias
Toxicidade oral em doses repetidas – 90 dias
Toxicidade Oral Curto Prazo
Toxicidade Oral Curto Prazo para cães
Toxicidade dermal em doses repetidas – 21/28 dias
Metabolismos e via de excreção bem como a meia vida biológica em animais de
laboratório. Toxicidade dos metabólitos se forem diferentes nas plantas e animais
Toxicidade Inalatória aguda para ratos
Toxicidade Ocular aguda para ratos
Toxicidade Cutânea aguda para ratos
Irritação Cutânea primária
Irritação Ocular a curto prazo (coelhos)
Potencial Embriofetotóxico
Efeitos sobre reprodução e prole, em 2 (duas) gerações sucessivas
Potencial Carcinogênico
Carcinogenicidade médio prazo
Carcinogenicidade - 2 anos
Toxicidade / patogenicidade oral aguda
Toxicidade / patogenicidade pulmonar aguda
Toxicidade / patogenicidade intravenosa aguda
Toxicidade / patogenicidade intraperitonial
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Outros: especificar
Testes:
Potencial Genotóxico em Procariontes
Potencial Genotóxico em Eucariontes
Teste de Ames - Mutação Reversa em Linhagens de Salmonella typhimurium e
Escherichia coli
Teste de Micronúcleos em Eritrócitos de Mamíferos
Teste de Micronúcleos em Medula Óssea de Camundongos
Teste de Aberrações Cromossômicas em Cultura de Linfócitos de Sangue Periférico
Teste de Aberrações Cromossômicas em Células em Cultura V79
Teste de Micronúcleos in vitro – MNVit
Teste Cometa em Cultura de Células
Outros: especificar
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Testes:
Microrganismos do solo – Ciclo do carbono
Microrganismos do solo – Ciclo do nitrogênio
Toxicidade para Algas
Inibição do crescimento
Organismos do solo – Minhocas - Agudo
Organismos do solo – Minhocas - Crônico
Teste de toxicidade por contato aguda para abelhas adultas
Teste de toxicidade oral aguda para abelhas adultas
Teste de toxicidade residual foliar para abelhas
Teste de toxicidade oral aguda para larvas de abelhas
Teste de toxicidade crônica oral para larvas de abelhas
Teste de toxicidade oral crônica para abelhas adultas
Efeitos em abelhas e colmeias - semi campo
Desenvolvimento da Cria após Alimentação
Toxicidade para Microcrustáceos - Crônico
Toxicidade para Microcrustáceos – Agudo
Toxicidade Aguda com Daphnia spp
Toxicidade Crônica com Ceriodaphnia
Toxicidade para Peixes – Agudo
Toxicidade para Peixes – Crônico
Estudo Prolongado em peixes
Toxicidade com microrganismos - Nitrificação
Toxicidade com microrganismos - Respiração
Toxicidade Crônica de curta duração com ouriço do mar
Toxicidade Aguda com Mysidopsis juniae
Bioconcentração em peixes
Toxicidade aguda para Artemia salina
Toxicidade para Vibrio fischeri
Toxicidade oral aguda para aves – Dose única
Aves – Reprodução
Aves – Inalatório
Mamíferos silvestres
Animais de estuário ou marinhos
Insetos não-alvo
Plantas - Fitotoxicidade para plantas não-alvo
Toxicidade Oral Aguda em Aves
Toxicidade na Dieta em Aves
Toxicidade/Patogenicidade Oral em Aves
Outros: especificar
Testes:
Biodegradabilidade em água do mar
Biodegradabilidade imediata – Método do frasco fechado
Biodegradabilidade imediata- Método da geração de CO2
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Outros: especificar
Testes:
Estudo de Resíduo de Agrotóxicos – Fase Analítica e Campo
Estudo de Resíduo de Agrotóxicos – Fase Analítica
Estudo de Resíduo de Agrotóxicos – Fase de Campo
Estudo de Resíduo de Medicamentos Veterinários – Fase Analítica e Campo
Estudo de Resíduo de Medicamentos Veterinários – Fase Analítica
Estudo de Resíduo de Medicamentos Veterinários – Fase de Campo
Estudo de resíduos em abelhas, folhas, flores, néctar e pólen - fase de campo
Estudo de resíduos em matrizes relevantes para abelhas – Fase Analítica
Estabilidade de resíduos de agrotóxicos em amostras congeladas
Estudos de Semi-campo para Avaliação de Resíduos com Abelhas
Determinação do Período de carência (etapa analítica)
Outros: especificar
Testes:
Testes de mesocosmos e de monitoramento ambiental
Outros: especificar
Testes:
Toxicocinética e farmacocinética
Bioequivalência e biodisponibilidade de medicamentos veterinários
Estudos de patologia clínica em tecidos e fluidos animais (hematologia, coagulação,
urinálise, imunologia)
Estudos de histopatologia em tecidos e fluidos animais
Validação de metodologia analítica
Estudo de Farmacodinâmica e Farmacocinética (etapa analítica)
Imunogenicidade
Outros: especificar
Nota 1: Estudos de Química Analítica e Clínica associados a estudos não-clínicos
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Testes:
Estabilidade do inserto (análise cromossomial ou genômica)
Análise molecular nucleotídica (sequenciamento nucleotídeo, análise por perfil de restrição
RLPF, outros)
Análise molecular protéica (sequenciamento protéico por degradação ou outros)
Ensaios quantitativos moleculares (PCR clássico, em tempo real)
Análise da Composição
Estudo de composição (Fase de Campo)
Estudo de Critérios Agronômicos (Fase de Campo)
Estudo de expressão Proteica (Fase de Campo)
Estudo de expressão Proteica – detecção por ELISA (Fase Analítica)
Avaliação da Artropodofauna em Culturas Agrícolas Geneticamente Modificadas
Detecção Qualitativa por PCR Clássico e PCR em Tempo Real e Quantitativa por PCR em
Tempo Real de plantas geneticamente modificadas
Outros: especificar
Testes:
Eficácia agronômica
Equivalência Agronômica
Método Horizontal de Enumeração de Microorganismos
Testes de Eficácia para Iscas Baraticidas
Teste de Eficácia para Repelentes Sobre Mosquitos
Teste de Eficácia em Aerossóis frente a Insetos Rasteiros
Teste de Eficácia em Aerossóis frente a Insetos Voadores
Teste de Eficácia de Inseticidas de contato em superfícies
Teste de Eficácia em produtos inseticidas de uso em Saúde Pública – na forma de spray e
aplicação espacial, frente a insetos voadores.
Teste de Eficácia em Rodenticidas sob a forma de Iscas
Teste de Eficácia curativo para cupins de madeira seca
Teste de Eficácia preventivo / residual para cupins de madeira seca
Teste de eficácia de inseticidas sob a forma de iscas frente a formigas cortadeiras
Teste de Eficácia em Produtos Larvicidas Biológicos ou Químicos
Teste de Potência em Produtos Larvicidas Biológicos
Teste de Eficácia de Inseticidas de Aplicação Espacial – FOG e UBV
Diretriz para Avaliar a Resistencia a Inseticida em Vetores Usando o Bioensaio com
Garrafa do CDC
Teste de Eficácia com isca formicida
Eficácia Microbiológica pela Avaliação da Atividade Bactericida de Base de Antissépticos e
Desinfetantes Químicos – Método de Ensaio e Prescrições
Eficácia Microbiológica pela Avaliação da Atividade Bactericida Reducional de Materiais
Têxteis com Acabamentos Antibacterianos
Eficácia Microbiológica pela Avaliação da Atividade Antibacteriana em Materiais Têxteis:
Método das Estrias Paralelas
Eficácia Microbiológica pela Avaliação da Atividade antimicrobiana pelo procedimento
“Time Kill”
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Outros: especificar
Nota 2:
a) A instalação de teste/equipe inspetora deve citar os tipos de testes de eficácia e as categorias
de produtos saneantes no formulário FOR-Cgcre-004.
b) Estudos de Eficácia associados a estudos não-clínicos
Testes: especificar
Nota 3:
a) Estudo de Equivalência Farmacêutica é o conjunto de testes físico-químicos e, quando
aplicáveis, microbiológicos e biológicos, que comprovam que dois medicamentos são
Equivalentes Farmacêuticos. Fonte: ANVISA- RDC no 31, de 11/08/10;
b) A instalação de teste/equipe inspetora deve citar os tipos de testes relacionados à Equivalência
Farmacêutica no formulário FOR-Cgcre-004. Tais testes são associados a estudos não-
clínicos.
Testes:
Citotoxicidade por Teste Clonogênico
Citotoxicidade por Redução de MTT
Citotoxicidade por Incorporação de Vermelho Neutro
Atividade biológica “in vitro”/ Citotoxicidade
Teste de Proliferação Celular
Outros: especificar
Para a elaboração do escopo devem ser consideradas as Áreas de Especialidade dos Estudos,
assim como as Categorias de Itens de Teste, citadas nesta norma no item 9-Classificação.
10.1 O escopo de reconhecimento BPL é preenchido e elaborado em três momentos:
- Quando da Solicitação do Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das BPL pela IT – A
instalação de teste - IT, ao preencher o formulário For-Cgcre-026 referente à solicitação inicial ou
extensão do reconhecimento, define o seu escopo proposto, selecionando tanto a área de
especialidade dos estudos, quanto a categoria de itens de teste.
- Na Inspeção da IT e auditoria de estudo – No momento da inspeção, representantes da
instalação de teste e os inspetores revisam e acordam quais as áreas de especialidade dos
estudos e categorias de itens de teste a serem incluídas no escopo de reconhecimento (inicial ou
extensão). Após consenso, o inspetor líder descreve o escopo no Anexo B do relatório de
inspeção - RIB (MOD-Cgcre-019).
- Quando da Concessão do Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das BPL e/ou
Concessão da Extensão do Escopo - Com base no conteúdo da proposta de escopo acordada
durante a inspeção (Anexo B do relatório de inspeção - RIB), a Dicla elabora a versão final do
escopo a ser colocado no Certificado de Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das
BPL, para assinatura do coordenador da Cgcre. A instalação de teste é a responsável,
juntamente com a equipe de inspetores BPL, pela elaboração da proposta de escopo de
reconhecimento que será encaminhada para a Dicla após a inspeção.
11.1 A Relação Detalhada (For-Cgcre-004) deve ser preenchida pela Instalação de teste e
encaminhada para a Dicla:
a) quando a IT solicitar o reconhecimento inicial ou a extensão do escopo do reconhecimento,
deve encaminhar a Relação Detalhada, assinada e datada, com os demais documentos
exigidos. O preenchimento deve contemplar as áreas de especialidade dos estudos e
respectivos testes conduzidos pela instalação de teste, bem como metodologia a ser seguida
e o item de teste utilizado;
b) quando da realização da inspeção, o inspetor líder, ao final, deve solicitar à instalação de teste
que prepare a listagem completa e detalhada dos estudos conduzidos, digitando-a no FOR-
Cgcre-004, para ser também revisada pela equipe e representantes da instalação de teste. O
FOR-Cgcre-004, assinado e datado pela IT, deve ser enviado pelo Inspetor líder junto com o
relatório de inspeção e também gravado em meio eletrônico, para ser entregue à Dicla;
c) quando houver interesse da IT em solicitar a ampliação da Relação Detalhada, ou seja, iniciar
um ou mais testes que pertençam a uma área de especialidade de estudos que já tenha obtido
o reconhecimento ou incluir uma ou mais categorias de itens de teste relacionadas a um ou
mais testes que a IT já realiza e que já estão citados na Relação Detalhada, a IT deve
encaminhar o FOR-Cgcre-004 preenchido e assinado para o Gestor de Acreditação da Dicla.
Ressalta-se que o Gestor de Acreditação-GA fará a análise da solicitação de ampliação da
Relação Detalhada, podendo em alguns casos encaminhar a solicitação de ampliação para
um ou mais inspetores BPL. O GA também pode solicitar, para alguns casos, que a IT
encaminhe o(s) plano(s) de estudo(s) relativo(s) ao(s) teste(s) a ser(em) ampliado(s), bem
como qualquer outro documento que considerar pertinente para conceder a ampliação da
relação. Após análise, a Dicla autoriza a IT a ampliar a Relação Detalhada, encaminhando, por
Ofício, a Relação Detalhada atualizada.
d) quando houver necessidade de reduzir testes ou de atualizar quaisquer informações descritas
na mesma, de interesse da IT ou da Dicla.
Haverá casos em que um mesmo teste pode corresponder a mais de uma categoria de itens de
teste. Neste caso, as categorias de itens de teste poderão ser listadas em grupo para o teste
correspondente. No caso de haver uma mesma categoria de itens de teste que corresponda a
testes diferentes, essa categoria deve se repetir e ser listada na mesma altura do teste citado na
primeira coluna.
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