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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

TEMA: HIERAQUIA DA LEI, ELEMENTOS FORMADORES, NORMAS


TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DAS LEIS DO ENSINO E VIGÊNCIA

Professora: Clarice Zientarski


HIERAQUIA DA LEI, ELEMENTOS FORMADORES,
NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DAS LEIS DO ENSINO E VIGÊNCIA

As leis fazem parte substantiva de um complexo jurídico


que media, pelo direito, permanentemente, as relações
entre Estado e Sociedade. (CURY, 2002, p. 13).

Elas representam:
o ordenamento jurídico da sociedade;
são normas gerais de conduta;
acompanham o desenvolvimento da
cidadania.

Fortaleza, novembro de 2013.


Art. 59, CF/88 :

O processo legislativo compreende a elaboração de:


 I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.

 Parágrafo único - Lei complementar disporá sobre a elaboração,


redação, alteração e consolidação das leis.

 L. C. nº 95/1998- publicada no DOU de 27.02.98, dispõem sobre a


matéria.

. Fortaleza, novembro de 2013.


Capítulo I, consigna as disposições preliminares

Art. 1o A elaboração, a redação, a alteração e a


consolidação das leis obedecerão ao disposto nesta Lei
Complementar.

Parágrafo único. As disposições desta Lei Complementar


aplicam-se, ainda, às medidas provisórias e demais atos
normativos referidos no Art. 59 da Constituição Federal,
bem como, no que couber, aos decretos e aos demais
atos de regulamentação expedidos por órgãos do Poder
Executivo.

Fortaleza, novembro de 2013.


Capítulo II - Das técnicas de elaboração, redação e alteração
das leis

 Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:


 I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa,
o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do
âmbito de aplicação das disposições normativas;
 II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de
conteúdo substantivo relacionadas com a matéria
regulada;
 III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes
às medidas necessárias à implementação das normas de
conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o
caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação,
quando couber.

Fortaleza, novembro de 2013.


 Art. 4º A epígrafe, grafada em caracteres maiúsculos, propiciará identificação numérica
singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número
respectivo e pelo ano de promulgação.

 Art. 5º A ementa será grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de
modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.

 Art. 6º O preâmbulo indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e


sua base legal.
 Art. 7º O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de
aplicação, observados os seguintes princípios:
 I - excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto;
 II - a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por afinidade,
pertinência ou conexão;
 III - o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão específica quanto o
possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva;
 IV - o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a
subseqüente se destine a complementar lei considerada básica, vinculando-se a esta por
remissão expressa.

Fortaleza, novembro de 2013.


Vigência da Lei
 Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de
modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha
amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na
data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão.
 § 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que
estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da
data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor
no dia subseqüente à sua consumação integral. (Incluído pela
Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001)
 § 2º As leis que estabeleçam período de vacância deverão
utilizar a cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o
número de) dias de sua publicação oficial’ .(Incluído pela Lei
Complementar nº 107, de 26.4.2001)

Fortaleza, novembro de 2013.


 Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguintes princípios:
 I - a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatura "Art.", seguida
de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste;
 II - os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os
incisos em alíneas e as alíneas em itens;
 III - os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração
ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando existente apenas um, a
expressão "parágrafo único" por extenso;
 IV - os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras
minúsculas e os itens por algarismos arábicos;
 V - o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subseções, a Seção; o
de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos, o Livro e o de Livros, a
Parte;
 VI - os Capítulos, Títulos, Livros e Partes serão grafados em letras maiúsculas e
identificados por algarismos romanos, podendo estas últimas desdobrar-se em Parte
Geral e Parte Especial ou ser subdivididas em partes expressas em numeral ordinal, por
extenso;
 VII - as Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos, grafadas em
letras minúsculas e postas em negrito ou caracteres que as coloquem em realce;
 VIII - a composição prevista no inciso V poderá também compreender agrupamentos em
Disposições Preliminares, Gerais, Finais ou Transitórias, conforme necessário.

Fortaleza, novembro de 2013.


Posição hierárquica das leis.
 Esfera Federal:
 Constituição;
 Emendas Constitucionais;
 Leis e Decretos-Lei Complementares;
 Leis e Decretos Lei Ordinários;
 Atos Administrativos: Decretos, Regulamento, Resoluções,
Portarias, Instruções e etc.
 Atos do Conselho Federal de Educação: Resolução, Portarias,
Pareceres Normativos.

 As leis federais são as votadas pelo Congresso Nacional e têm


seu objeto especificado na Constituição;
 As leis estaduais são as votadas pela Assembléia legislativa.
 As leis municipais são votadas pela Câmara de Vereadores.

Fortaleza, novembro de 2013.


Elaboração das leis (Ciclo)

Cidadãos
Presidente da República
Parlamentares
Supremo Tribunal Federal
Tribunais Superiores
Procuradoria Geral da
República

O chefe do executivo pode vetar, em parte ou no todo, a lei. Isto


provoca um novo exame por parte do legislativo.
VETO é a recusa do chefe do executivo à sanção ou a
promulgação da lei (em parte ou no todo).

Fortaleza, novembro de 2013.


COMO ESTE PROCESSO SE DEU NA PRÁTICA, NA HISTÓRIA DO BRASIL?

 Constituição Imperial – 1824

 - Criação de colégios e universidades;


 - Instituição primária gratuita a todos os cidadãos.

 Lei do período:
 Ato Adicional de 1834: Confiou às Assembléias Legislativas Provinciais o direito de “legislar sobre
instrução pública e estabelecimentos próprios a promovê-la”.

 O Ato Adicional, Art. 10, §5º, confiou às Assembléias Provinciais o direito de fixar as despesas
municipais e provinciais e os impostos necessários ao seu atendimento.

 Leis do período:
 Continuou o Governo Federal legislando e garantindo o Ensino Superior e os Estados
(independentes) legislando individualmente para regulamentar o ensino primário e a
educação profissional, bem como a formação de professores.
 Foram, portanto, leis estaduais. Não houve uma lei federal para a educação como um todo.

Fortaleza, novembro de 2013.


 Parágrafo 6º do artigo 72 reza: “será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos
públicos”.
 Artigo 35, item 3: “... incumbem ao Congresso, criar instituições de ensino superior e
secundário nos estados”; item4: “prover a instrução secundária no Distrito Federal”.
 A gratuidade do ensino primário não é considerada pela Constituição de 1891, mas pelo
Decreto nº 510, de 22.06.1890.
 A União se responsabiliza pelo ensino superior em todo o país (privativamente), pelo
ensino secundário nos estados (não privativamente) e pelo sistema de ensino do Distrito
Federal, enquanto os estados incumbem-se de organizar o ensino primário e
profissionalizante. Isto consagra a existência de dois sistemas de ensino: o federal e o
estadual.
Leis do período:
 Continuou o Governo Federal legislando e garantindo o Ensino Superior e os
Estados (independentes) legislando individualmente para regulamentar o ensino
primário e a educação profissional, bem como a formação de professores. Foram,
portanto, leis estaduais. Não houve uma lei federal para a educação como um todo.

Fortaleza, novembro de 2013.


 Ensino facultativo da religião nos estabelecimentos de
ensino primário e secundário;
 Igreja influencia várias iniciativas educacionais nesse
período;
 A constituição reafirma a religião católica como a da
maioria do povo brasileiro;
 Dedica um capítulo a Educação e Cultura.
 Artigo 149 – A educação é declarada como direito de
todos, e “deve ser ministrada pelas famílias e pelos
poderes públicos”.

Fortaleza, novembro de 2013.


 Artigo 150 – Competências da União: fixar o Plano Nacional de Educação orientado para a
gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário, “extensivo aos adultos”, podendo alcançar,
também, outros níveis de ensino; ensino em língua portuguesa; exame de seleção nos
estabelecimentos de ensino em face da demanda superior a sua capacidade.
 O Plano Nacional de Educação deveria ser elaborado pelo Conselho Nacional de Educação
e aprovado pelo Poder Legislativo;
 São criados os Conselhos Estaduais de Educação com as mesmas funções do Conselho
Nacional de Educação;
 Financiamento da educação: Artigo 156: a União e os municípios obrigam-se a despender
“nunca menos de 10% da renda resultante dos impostos” com educação e os Estados e o
Distrito Federal “nunca menos de 20%”;
 O parágrafo 1º do artigo 157 cria os “fundos especiais” tendo como objetivo prestar auxílio
a alunos pobres compreendendo material escolar, bolsa de estudo, merenda e assistência
médica e dentária;
 Institui, a Constituição de 1934, o Concurso de Títulos e Provas para os cargos do
magistérios público e a vitaliciedade nos cargos.

Leis do período:
Através de Decretos apenas regulamentou o que era existente.

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 Declara a liberdade à iniciativa privada em matéria de ensino;
 Destaca como dever do Estado o “ensino pré-vocacional e profissional
destinado às classes menos favorecidas” (artigo 129);
 Proclama o “dever das indústrias e dos sindicatos” na manutenção de
escolas profissionais para os filhos dos operários;
 Declara a gratuidade do ensino primário introduzindo, porém, a taxa
mensal para a caixa escolar;
 Não faz referências nem à obrigatoriedade do ensino nem à gratuidade
nos outros níveis;
 Quanto ao ensino religioso afirma que “pode ser contemplado como
matéria do curso ordinário das escolas primárias”

Leis do período:
 Decretos, como continuidade do período anterior, mas nesta fase o
que prevaleceu foram as Leis Orgânicas.
 Apesar da Constituição falar em Diretrizes e Bases não é ainda nesta
fase que se organiza a 1ª LDB do país.

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 Decreto que criou o SENAI (1942);
 Lei Orgânica do Ensino Industrial;
 Lei Orgânica do Ensino Secundário;
 Lei Orgânica do Ensino Comercial;
 Lei Orgânica do Ensino Primário (1946);
 Lei Orgânica do Ensino Normal (1946);
 Decretos que criam o SENAC (1946);
 Lei Orgânica do Ensino Agrícola (1946);

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 Reafirma o dever da União de legislar sobre as diretrizes e bases da
educação nacional;
 Declara a educação como direito de todos, podendo ser ministrada pela
iniciativa privada;
 A gratuidade e a obrigatoriedade são garantidas para o ensino primário,
sem especificação de faixa etária;
 Para os níveis subsequentes a gratuidade é garantida para os carentes;
 Estabelece a cooperação das empresas industriais, agrícolas e comerciais,
obrigando-as a manter escolas primárias para os seus funcionários e seus
filhos;
 O ensino religioso, de matrícula facultativa e constante do horário da
escola, deve atender ao credo religioso declarado pelo aluno ou por sua
família;
 Reafirma a exigência do Concurso Público de títulos e provas para o
ingresso no ensino oficial;
 Percentual mínimo de recursos financeiros para a educação: 10% para a
União e 20% para os Estados, Municípios e Distrito Federal.
Lei do período:
1ª LDB do país – Lei 4.024/1961

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 De 1947 a 1961 a legislação do ensino continuou sendo aquela
baixada pelo Estado Novo – as Leis Orgânicas de Ensino.
 Somente em 1962 entrou em vigor a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LBD 4024/61.
 A Lei 4024/61 manteve a estrutura já implantada:
 Ensino Pré-primário;
 Ensino Primário (4 anos);
 Ensino Médio (7 anos - dividido em 2 ciclos: Ginasial 4 anos e
Colegial 3 anos – este dividido em Curso Clássico e Curso
Científico);
 Ensino Superior.

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 Garante gratuidade e obrigatoriedade dos 7 aos 14 anos;
 Possibilita ajuda financeira da União para o ensino particular;
 Não inclui dispositivos referentes aos gastos públicos com
educação. Não estabelece nenhum percentual mínimo;
 Prevê a substituição do ensino gratuito “pelo de concessão de
bolsas de estudo, exigindo o posterior reembolso no caso do
ensino de grau superior” (artigo 168);
 No tocante à colaboração das empresas para o ensino, a
Emenda de 1969 adiciona a contribuição do salário-educação
para o desenvolvimento do ensino primário.

Leis do período:

 Lei 5540 de 1968 que reformulou o Ensino Superior


 Lei 5692 de 1971 que reformulou o ensino primário e médio
transformando-os em 1º grau (8 anos) e 2º grau (3 anos),
respectivamente.

Fortaleza, novembro de 2013.


 Traz como inovação a descentralização de
poder através da gestão democrática.
 Lei do período:
 Lei 9394 de 1996 – 2ª LDB do país.
 Determina a gestão democrática e a autonomia
administrativa, pedagógica e financeira das
unidades escolares.

Fortaleza, novembro de 2013.


A organização do sistema
escolar no Brasil

 A atual estrutura e funcionamento


da educação brasileira decorre da
aprovação da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (Lei n.º
9.394/96), que, por sua vez, vincula-
se às diretrizes gerais da
Constituição Federal de 1988, bem
como às respectivas Emendas
Constitucionais em vigor.

Fortaleza, novembro de 2013.


Organização da Educação
Brasileira
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL SUPERIOR
Educação Ensino Ensino Médio
Cursos Graduação
Infantil Fundamental Técnicos de
Nível Médio Bacharelado Tecnologia Licenciatura
Colaboração Colaboração entre
Municípios entre Estado e União Educação União com
Municípios e (Educação profissional colaboração dos Estados
Estados Profissional Técnica)
tecnológica de
graduação e Instituições Privadas Pós-Graduação
Instituições Privadas pós-graduação
Mestrado Doutorado e
Especialização Pós-
Educação de Jovens e Adultos Acadêmico e
profissionalizante Doutorado

EDUCAÇÃO ESPECIAL
União com
colaboração dos Estados

Instituições Privadas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MUNICÍPIOS ESTADOS UNIÃO

Secretaria Estadual de Educação Rede Federal de Educação


Secretaria Municipal de Educação Tecnológica
Conselho Municipal de Educação Conselho Estadual de Educação
Instituições de Ensino públicas Universidades federais e
Instituições de Ensino privadas
e privadas
REFERÊNCIAS

 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 03/09/2013, 15h.
 _____. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm. Acesso
em: 03/09/2013.
 ______. Constituições do Brasil: de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e suas
alterações. Senado Federal/ Subsecretaria de Edições Técnicas, v. 1. Brasília. 1986.
 _____. Decreto nº 4.176 de 2002. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4176.htm. Acesso em: 03/09/2013.,
17h30 min.
 _____. Lei Complementar nº 95 de fevereiro de 1998. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp95.htm. Acesso dia 03/09/2013. 17h.
 _____. Manual de Redação da Presidência da República. Brasília. 2002.
 p. 92-95. Cury
 CURY, Jamil. A relação educação-Sociedade-Estado pela mediação Jurídico-
Constitucional. FÁVERO, Osmar. (org). In: A educação nas Constituintes
Brasileiras - 1823-1988, São Paulo: Ed, Autores associados, 1996, pág. 5 a 30
 ____. LIBANEO José Carlos. A Estrutura e a Organização do Ensino no Brasil. In:
Organização do Sistema Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
São Paulo: Cortez, 2003 - coleção Docência em formação.
 SUANO Helenir. Educação nas Constituições Brasileiras in: Escola Brasileira temas
e estudos. FISCHAMNN, Roseli (org). São Paulo, Atlas, 1987, p.170-184.

Fortaleza, novembro de 2013.

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