11 20 27732 6d9d9a59I7bceI4c1dI9669Ieb03f4532aff Diquat
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Egan_BL_2021-10-21
EGAN
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 19417
COMPOSIÇÃO:
1,1'-ethylene-2,2'-bipyridyldiylium dibromide (DIBROMETO DE DlQUATE) ........................................... 374 g/L (37,4 % m/v)
9,10-dihydro-8a,10a-diazoniaphenanthrene (DIQUATE) ……...…............................................................. 200 g/L (20,0% m/v)
Outros Ingredientes ................................................................................................................................ 980 g/L (98,0 % m/v)
GRUPO D HERBICIDA
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Produto corrosivo ao aço inoxidável, alumínio, cobre, ferro e latão
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Indústria Chinesa (Dispor a origem conforme processo industrial, em atendimento ao disposto no Art. 4° do Decreto 7.212,
de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL CLASSE II - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Corda-de-viola 2,5
(Ipomoea grandifolia) (500 g i.a/ha)
Milho voluntário 3,5
(Zea mays) (700 g i.a/ha)
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Carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum australe)
Controlar plantas
Picão-preto 200 infestantes nas entrelinhas
(Bidens pilosa) (pulverizador das culturas de café e
Amendoim-bravo costal)
Café citros. Deve ser aplicado
(Euphorbia heterophylla) 1,5 – 2,5
Citros 200 – 300 nas fases iniciais de
Corda-de-viola (300 – 500 g i.a/ha)
(pulverizador de crescimento da planta
(Ipomoea aristolochiaefolia)
barra tratorizado) daninha (5 – 15 cm).
Cordão-de-frade
Realizar no máximo 1
(Leonotis nepetifolia)
aplicação.
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
p.c.: produto comercial
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação ou a
critério do Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
MODO DE APLICAÇÃO:
EGAN pode ser aplicado das seguintes formas:
Controle de plantas infestantes:
Algodão, Feijão, Girassol, Milho e Soja: EGAN deve ser aplicado em área total, com uso de pulverizador costal, pulverizador
de barra tratorizado ou via pulverização aérea para controle de plantas infestantes antes da semeadura das culturas.
Na cultura da Soja, para o controle de Cardiospermum halicacabum em pré-colheita, EGAN deve ser aplicado em área total,
com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização áerea.
Café e Citros: EGAN deve ser aplicado nas entrelinhas das culturas com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra
tratorizado. Utilizar protetores de bicos, evitando que a deriva atinja a cultura.
Dessecação de culturas:
Batata, Feijão e Soja: EGAN deve ser aplicado em área total, de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via
pulverização áerea.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
EGAN poderá ser aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal pressurizado, pulverizador tratorizado
convencional e através de aeronave agrícola. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados
a cada tipo de bico.
Para realizar as aplicações, seguir as especificações abaixo de acordo com o equipamento a ser utilizado:
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Pulverizador de Barra Tratorizado: Bico tipo leque da série 80 ou 110, pressão entre 30 a 40 lb/pol2, aplicando entre 200
a 300 L de calda/ha. Para pulverização nas entrelinhas, através de jato dirigido, utilizar os protetores de bicos, evitando
que a deriva atinja a cultura.
Pulverizador costal
Bico tipo leque da série 80 ou 110, pressão entre 15 a 20 lb/pol2, aplicando um volume de calda mínimo e 200 L de calda/ha.
Aplicação através de aeronave agrícola (avião acoplado de barra aplicadora):
Bico tipo cônico, pontas D6 e D12 provido de caracóis e placas com orifícios (angulo de 90°), pressão: 25 lb/pol², volume de
calda = 30 a 40 L de calda/ha. Altura do voo: 2 a 3 m, faixa de deposição: 12 a 15 m. Tamanho de gotas entre 250 a 300
micras, e 30 a 40 gotas/cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de pulverização para adequar a
densidade. Evitar as perdas por deriva e evaporação.
Condições climáticas:
Temperatura máxima: 28°C e umidade relativa do ar mínima de 55%, preferencialmente com o vento cruzado em relação
ao sentido do voo, com velocidade máxima de 10 Km/h.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatizacão ou deriva.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo (dias)
Algodão .................................... (1)
Batata .................................... 7
Café .................................... 16
Citros .................................... 14
Feijão .................................... 7
Girassol .................................... (1)
Milho .................................... (1)
Soja .................................... (1)
Soja (dessecante) .................................... 7
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego
LIMITAÇÕES DE USO:
− Uso exclusivo para culturas agrícolas.
− O produto é um herbicida de contato, portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a deriva atinja a cultura para
evitar a fitotoxicidade.
− O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme a recomendação.
− Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido completamente molhado pela chuva em
volta das raízes. Não aplicar com solo seco.
− A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro pode
reduzir a eficiência do produto.
− Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação, EGAN é seguro para as culturas recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
- Nocivo se ingerido.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Efeitos crônicos:
Diquate: No estudo de 24 meses em ratos (dieta), o principal efeito tóxico observado foi catarata, nas doses de 2,91 e 14,88
mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 3,64 e 19,44 mg íon diquate/kg p.c./dia (fêmeas). No nível de dose mais alto,
observou-se uma diminuição no ganho de peso corpóreo e na utilização alimentar (NOAEL machos: 0,58 mg íon diquate/kg
p.c./dia; NOAEL fêmeas: 0,72 mg íon diquate/kg p.c./dia). A administração de diquate a camundongos por 24 meses
resultou em redução do peso corpóreo, juntamente com uma discreta redução no consumo alimentar, aumento da
secreção ocular e aumento do peso renal e nefropatia leve (NOAEL 3,6 e 4,8 mg íon diquate/kg p.c./dia em machos e
fêmeas, respectivamente). Não houve evidência de carcinogenicidade em nenhuma das espécies testadas. A partir do peso
das evidências, pode-se concluir que o dibrometo de diquate não apresenta risco genotóxico in vivo. No estudo de duas
gerações em ratos, não foram observados efeitos adversos significativos no resultado reprodutivo nos animais tratados
com diquate a 1,6, 7,9 e 38,7 mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 1,7, 8,4 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia (fêmeas). Nos
animais que receberam 38,7 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia houve evidência de toxicidade em adultos (ganho de peso
reduzido, catarata) e na prole (ulceração do palato duro e lesões no trato urinário). Houve baixa incidência de toxicidade a
7,9 e 8,4 mg íon diquate/kg p.c./dia e apenas em adultos (lesões bucais em ambas as gerações e uma incidência ligeiramente
aumentada de catarata parcial em fêmeas de F1) (NOAEL: 1,6 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL reprodutivo: 34,7 mg íon
diquate/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, a administração de diquate a 12 ou 4 mg
íon diquate/kg p.c./dia resultou em toxicidade materna leve e transitória (redução do ganho de peso corpóreo e consumo
alimentar reduzido) (NOAEL materno: 4 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL de desenvolvimento: 12 mg íon diquate/kg
p.c./dia). Diquate administrado a coelhos por gavagem a 10 mg íon diquate/kg p.c./dia causou toxicidade materna (redução
do peso corpóreo e do consumo alimentar) e fetotoxicidade (redução do peso fetal e aumento da incidência de defeitos e
variações esqueléticas). Observou-se uma leve toxicidade materna a 3 mg íon diquate/kg p.c./dia (NOAEL materno: 1 mg
íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 3 mg íon diquate/kg p.c./dia). Não foram encontradas evidências nesses
estudos de que o diquate é tóxico para a reprodução. Nos estudos de toxicidade no desenvolvimento, diquate não causou
malformações em ratos ou coelhos, mesmo em doses em que a toxicidade materna foi evidente. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
Restrição temporária de comércio e uso no Estado do Paraná para o alvo biológico Cardiospermum halicacabum nas
culturas da batata e do feijão.