O documento discute a Primeira República brasileira, caracterizada por instabilidade política devido aos conflitos entre as elites econômicas dominantes e a ausência de participação popular. A classe média buscava validação das elites sem desafiar seu domínio. Os militares defendiam o positivismo para fortalecer seus próprios interesses. O período foi marcado por disputas de poder entre grupos em busca de influência política.
O documento discute a Primeira República brasileira, caracterizada por instabilidade política devido aos conflitos entre as elites econômicas dominantes e a ausência de participação popular. A classe média buscava validação das elites sem desafiar seu domínio. Os militares defendiam o positivismo para fortalecer seus próprios interesses. O período foi marcado por disputas de poder entre grupos em busca de influência política.
Descrição original:
questões respondidas através de resumos de contextos históricos
O documento discute a Primeira República brasileira, caracterizada por instabilidade política devido aos conflitos entre as elites econômicas dominantes e a ausência de participação popular. A classe média buscava validação das elites sem desafiar seu domínio. Os militares defendiam o positivismo para fortalecer seus próprios interesses. O período foi marcado por disputas de poder entre grupos em busca de influência política.
O documento discute a Primeira República brasileira, caracterizada por instabilidade política devido aos conflitos entre as elites econômicas dominantes e a ausência de participação popular. A classe média buscava validação das elites sem desafiar seu domínio. Os militares defendiam o positivismo para fortalecer seus próprios interesses. O período foi marcado por disputas de poder entre grupos em busca de influência política.
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1) A partir do texto de Maria Helena Souza Patto é possível
compreender as questões abordadas durante a Primeira República.
A autora inicia contrapondo ideias pautadas a respeito desse período e suas transformações econômicas, sociais ou políticas radicais. Em seguida evidencia que o papel da classe média não era democrática a fim de favorecer a população, mas sim elitista, conservadora e sem afrontar a classe dominante, que por sua vez, era alvo de interesse para aliar-se na intenção de conciliar valores para fazer parte destas e adquirir direitos exclusivos. Com isso, passou assumir posição reformista buscando validação social, na medida que a urbanização distanciava do domínio agroexportador, cujo eram dependentes economicamente. Também é válido ressaltar que os militares eram defensores da corrente filosófica chamada Positivismo, almejando progresso para fortalecer os próprios interesses sem incluir outras classes. Dessa forma, a República foi idealizada por diversos grupos envolvidos no processo político, entretanto, não estava definida tampouco consolidada. Foi em busca de poder que surgiu o Partido Republicano Paulista apresentando propostas para um processo de transição, tendo como fundadores cafeicultores que atuavam em conjunto com a elite econômica. Com a camada rica agindo no poder, ocorreu uma instabilidade política nos anos iniciais republicanos, provocando a redução da participação popular e assim fortalecendo o poder dos estados. Ademais, um dos fatores vigente foi a desqualificação dos pobres, que consistia na imagem negativa como doença, tornando natural a condição social destes indivíduos expresso na justificativa do domínio da classe superior, exploração econômica e também do determinismo racial que resultou na inferioridade dos povos mestiços e negros. 2) O período que abrange a saída dos paulistas e a vitória da Aliança Liberal foi tratado como um “Estado de compromisso”, no qual Getúlio Vargas buscava respaldo político em grupos distintos por ainda não ter uma estrutura de poder que lhe servisse de base para mantê-lo no governo. Tal compromisso esteve presente em classes sociais com interesses diversificados, como as elites oligárquicas que mantiveram as relações da propriedade privada no campo, incluindo temporariamente uma política que preservaria produtos primários de exportação. Também deu importância para a categoria dos operários, vendo vantagem em oferecer benefícios e especificamente uma Legislação Trabalhista, a fim de não criar confronto com os mesmos. Todas medidas legislativas e administrativas estavam relacionadas ao avanço da questão social, pelo fato de introduzirem condições mais favoráveis aos trabalhadores, algo que antes não era visado e a partir disso, surgia um caráter paternalista. Durante o Estado Novo, essa relação serviu para mobilizar as massas contra os grupos de oposição e favorecendo o presidente até então. Com o avanço do setor industrial, além de contar com os direitos adquiridos para a classe operária, ocorreu uma grande chegada da população de origem rural, os quais enxergavam a vida urbana com melhores ofertas e ascensão, mas mesmo assim, as diferenças sociais implicavam com os moradores do campo que vinham para a cidade. Nesse contexto, a autora Lourdes Sola argumenta acerca dos interesses das oligarquias rurais e da burguesia industrial, que tinham “relações caracterizadas por uma solidariedade econômica fundamental”, referindo-se ao motivo que os unificava, no que tange os investimentos da indústria depender da acumulação de capitais na agricultura e a expansão da indústria de base através dos bens estatais. Vale ressaltar que Vargas não tinha em seu projeto político a Reforma Agrária, desse modo, um dos segmentos que ficou excluído sem ter políticas para atender as suas demandas foi o trabalhador da zona rural, que apesar da importância dessa classe para o fator econômico, permaneceram sendo explorados, sem recursos a seu favor e reprimidos na pratica coletiva, pois a questão social se limitava apenas os trabalhadores urbano. 3) Após a renúncia de Jânio Quadros, o poder foi passado para o vice. No entanto, ocorreu uma série de medidas a fim de afastar o presidente constitucional João Goulart, levando a piorar o cenário de instabilidade política, pois contrário a sua posse estavam os militares e camadas do empresariado, agindo através de intervenções transparecendo o golpe de forças conservadoras contra o que estava posto na Constituição. Goulart, por sua vez, teve reconhecimento como sindicalista, aliando-se as propostas de Vargas e lutou pela aprovação do aumento de 100% do salário mínimo, cujo gerou grande descontentamento na oposição, que em seguida o acusou de pretender transformar o Brasil em uma República Sindicalista. Além disso, ele visava ampliar a democracia que era restrita, através de um conjunto de medidas progressistas condensando as reivindicações populares, que ficou conhecida como Reformas de base. Em meio as mudanças sociais, a esfera política vivia uma crise dividindo a população em linhas de classe contra ou a favor do presidente. Os golpistas, portanto, utilizavam da visão anticomunista para afastar elementos da esquerda e os responsabilizava pelos caos administrativos. Com isso, o enfraquecimento e a perda da adesão social da classe favorável resultou no afastamento de “Jango”.
4) Após o governo de Vargas, constituiu-se no Brasil o padrão de
acumulação industrial por meio da expansão nos setores de bens de produção. O projeto político de Juscelino Kubitschek, no segundo padrão que surge na metade dos anos 50, era baseado no setor de bens de consumo duráveis como automóveis, eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos destinados às classes médias e burguesas, além da intervenção estatal para fornecer as obras de infraestrutura. Cabe destacar também, que ele foi responsável pela modernização do parque industrial nacional, financiado pelo capital externo oriundo dos empréstimos internacionais. Dessa maneira, o Programa de Metas de JK conhecido como 50 anos em 5, fez possível implantar o aumento da inflação interna no país, na medida que desencadeou o aumento dos preços, perdas salariais que fortaleceu o movimento de trabalhadores na luta classista e agravou a desigualdade social. Por consequência da abertura do mercado, o Brasil enfrentou não só a inflação, como também a dependência do capital estrangeiro que levou a uma dívida exuberante, devido a crise do petróleo ter feito os países credores cobrarem altas taxas unilaterais de juros, diferente do que tinham acordado. Em virtude disso, os governos sucessores de JK promoveram medidas a fim de solucionar tal problemática