A África É Um Grande Continente
A África É Um Grande Continente
A África É Um Grande Continente
quadrados, superfície esta que abriga várias civilizações, milhares de etnias e culturas.
Atualmente a população do continente africano é cerca de 1 bilhão de pessoas,
distribuídas entre centenas de povos que falam inúmeras línguas (800 a 2000) que são
ao mesmo tempo (muito) diferentes e semelhantes. A falsa colonização ocidental fez
com que surgisse um mapa do continente africano completamente oposto ao que havia
antes do século XVI (a.C), hoje a África é dividida em Algumas ilhas (09) e 56
países. O continente hoje é dividido da seguinte forma: África do Norte (Região
Norte, conforme alguns interesses); África Ocidental (Região Oeste); África Oriental
(Região Leste); África Central (Região Central); África Setentrional (Região Sul);
existem ainda os países da África insular. (MUNANGA,p..13 a 16)
Quando falamos de natureza na África, a primeira coisa que lembramos são dos leões e
elefantes das savanas. Em outras palavras, dos grandes animais! Mas existe todo um outro
mundo que coabita o continente, que é geralmente ofuscado pelos reis da selva. Pense só: a
África cruza os dois Trópicos e a Linha do Equador. Não é à toa que o continente agregue
tantos biomas e seres diferentes. Por isso, para mostrar um pouquinho dessa biodiversidade,
hoje, o Blog Vida ao Ar Livre separou algumas das belezas naturais da África.
A África é o berço da humanidade, pois há indícios de que o continente foi o primeiro a ser
habitado por humanos. Nele foram encontrados diversos fósseis que comprovam essa teoria e
também possibilitaram o estudo da evolução humana.
O Egito, que sempre fez, e faz parte do continente africano é o berço das civilizações. Há
aproximadamente 100 mil anos os nossos ancestrais Homo Sapiens deslocaram-se/partiram
do continente africano para desbravar/explorar/povoar outros continentes. foi a partir da
África que surgiram as outras civilizações humanas. As primeiras revoluções/invenções
humanas foram criadas na África.
● Sugestão: Egito
3. ESCRAVIDÃO PARTE 1 (TRÁFICO DE ESCRAVOS)
"No decorrer do século XV, os europeus, no intuito de expandir suas atividades comerciais,
exploraram a costa africana. Com a colonização da América, necessitavam de mão de obra
para trabalhar nas terras conquistadas no “Novo Mundo”.
Diante dessa nova realidade, os europeus passaram a praticar o lucrativo tráfico negreiro, que
aconteceu durante quatro séculos entre o continente africano e o continente americano. O
tráfico negreiro ocasionou transformações na sociedade africana, pois o aumento ou a
diminuição da escravidão interna (na África) estava relacionado (a) com a maior ou a menor
demanda externa (para a América). Portanto, quanto maior a necessidade de escravos na
América, maior era o número de pessoas escravizadas na África. Assim, o tráfico negreiro se
tornou um negócio rentável.
O contingente de africanos que foram trazidos forçadamente para a América como escravos
não é preciso, mas situa-se entre dez e onze milhões de africanos escravizados, desde o
século XV até a abolição do tráfico negreiro em Cuba, no ano de 1868. No Brasil, o tráfico
negreiro foi proibido com a Lei Eusébio de Queiroz em 1850, mas a escravidão somente foi
abolida no ano de 1888."
Sugestão:
Quilombos eram comunidades formadas por escravos fugidos das fazendas. Esses lugares se
transformaram em centros de resistências dos escravos negros que escapavam do trabalho
forçado no Brasil.
A palavra quilombo vem do idioma banto, sendo uma referência a "guerreiro da floresta".
O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles
habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura,
extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis.
Nesses locais, os negros tratavam de reviver suas tradições africanas. O melhor de tudo era
que podiam voltar a ser livres, cultuar seus deuses e praticar suas danças e músicas.