Teatro de Natal
Teatro de Natal
Teatro de Natal
NARRADOR: Fernanda sabe que no natal comemoramos o nascimento de Jesus. Ele quer dar um
presente digno para o Salvador. Fernanda lembra das palavras de Jesus enquanto procura o
presente para o nosso Senhor.
CENA 01
(Moça deitada numa cama dormindo, e outra sentada num sofá, lendo ou vendo TV, até que toca o
despertador. A moça que estava deitado levanta depressa e começa a se arrumar)
FERNANDA: Amanhã é o aniversário de um grande amigo meu, eu diria mais, meu melhor amigo!
FERNANDA: Jesus o mestre dos mestres, afinal, não existe maior amigo do que ele. E amanhã é o seu
aniversário.
FERNANDA: Ainda não sei, mas vou numa boa loja e comprar algo a sua altura. (saindo)
CENA 02
VENDEDORA: Bom dia! No que posso ser útil minha cara moça?
FERNANDA: (Entusiasmada) Nossa, são muito bonitas! (reflexiva) Mas... nem o branco mais branco da
terra poderia ser comparado a sua pureza.
FERNANDA: São realmente lindos... mas... seus pés calçados pelas sandálias da missão cumprida... acho
que não existe na Terra algo tão confortável que mereça seus pés.
FERNANDA - Seria um lindo presente... mas lembro que Ele nunca escreveu nada, tudo que Ele falou,
mostrou na prática, servindo e amando sempre.
VENDEDORA: Você não lembra de nada que ele tenha comentado que pudesse querer?
FERNANDA: Deixe me ver... ahh... Lembro-me, que um dia Ele falou que não tinha sequer um travesseiro
para recostar sua cabeça, talvez um confortável travesseiro então.
VENDEDORA: Quem sabe o melhor travesseiro de plumas de uma fábrica especializada em sono, é
importado e muito confortável.
FERNANDA: (Abre um sorriso, porém desanima) Acho que não. Os justos dormem tranquilos e sei que Ele
jamais usaria o travesseiro.
VENDEDORA: Vejamos... temos aqui ainda: abotoaduras de ouro, malas de viagem, bebidas finas,
comidas importadas...
FERNANDO: (desanimada) Tudo supérfluo, tudo matéria que o tempo irá corroer. Obrigado pela ajuda,
mas acredito que não vou conseguir encontrar nada.
(SAI DA LOJA)
CENA 03
(senta em um banco)
FERNANDA: Ah Jesus, saí de casa hoje tão animada para lhe comprar um presente, mas não encontrei
nada.
(Nesse momento uma menina muito miudinha, com o rosto sujo e as mãos encardidas se aproxima
sorrindo)
MENINA: Gabriela.
FERNANDO: Olha só, sabia que eu estou com uma fome danada, será que você não quer comer um
lanche comigo?
(MÚSICA)
(Mostra algumas coisas, para o menino que fica vislumbrado com todas aquelas luzes e enfeites e
pessoas bonitas)
NARRADOR: Sentados ali, começaram a conversar e riram felizes como velhos amigos. Falavam sobre
bolinhas de gude, pipas e outras brincadeiras, coisas importantes para o ser humano, principalmente
quando somos crianças.
FERNANDA: Só um instante.
(Vai até o caixa, quando volta com os sorvetes na mão a menina já não está mais ali)
FERNANDA: Gabriela? Onde você está? Será que foi ao banheiro? Ou será que está olhando algo na
lanchonete? Alguém o viu? (pausa) não está em lugar algum...
(Encontra sobre a caixa de batatas fritas vazias um papelzinho, um bilhetinho escrito com letra miúda)
NARRADOR: "Obrigado pelo melhor presente de aniversário que poderia me dar: Fizeste feliz um dos
pequeninos do mundo!"
JESUS: Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais
pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.
- FIM -