Aula 05 Reatores No-Isotrmicos BE
Aula 05 Reatores No-Isotrmicos BE
Aula 05 Reatores No-Isotrmicos BE
NÃO-ISOTÉRMICOS – BALANÇOS DE
ENERGIA
REATORES II – AULA 05
1.050,00
1.000,00
950,00
900,00
850,00
800,00
- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Volume, m³
Reação exotérmica, ∆Hrç<0,0
Avanço da reação ao longo do equipamento
Temperatura, Reator PBR Adiabático; Y=1,0.
2.000,00
1.800,00
1.600,00
1.400,00
1.200,00
1.000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
-
- 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Massa kg
𝑸ሶ = 𝟎, 𝟎
𝑸ሶ = 𝟎, 𝟎
A( g ) → B( g )
FAo (mol/s); CAo(mol/m³) 0,2*FAo (mol/s); CA(mol/m³)
v0(m³/s); To (K); Po (N/m²) v(m³/s); T (K); P (N/m²)
V PFR=???
Z=0 Z=L
Algorítimo para FAo (mol/s) FA (mol/s)
PFR
solução do problema
Z=0 Z=L
1) Reação: A( g ) → B( g )
dFA dFB
2) Balanço Molar: = rA (mol / m³.s ); = rB (mol / m³.s )
dVPFR dVPFR
Ea 1 1
3) Lei de Velocidade: − rA = k (T ) * C A ; k (T ) = k1 *exp * −
R T1 T
FA (mol / s) Ft T po rA rB
4) Estequiometria: C A = ; v = vo * * * ; =
v(m³ / s) Fto To p −1 +1
k (T ) CA
Ea 1 1 FA (mol / s)
5) Combinação: − rA = k1 *exp * − *
R T1 T Ft T po
vo *
Ft To p
* *
o
Ea 1 1 F T p
−rA = k1 *exp * − CTo * A * o * p
R T1 T Ft T o
Para resolvermos
6) Combinando, rearranjando e simplificando:
estas equações, e
obtermos os
dFA Ea 1 1 FA To perfis molares de
= − k1 *exp * − CTo * *
dV R T1 T Ft T A e B ao longo do
fç ( FA , Ft ,T ) com p = po reator, precisamos
de uma equação
auxiliar que
dFB Ea 1 1 FA To relacione a
= k1 *exp * − CTo * *
dV R T1 T Ft T temperatura da
fç ( FA , Ft ,T ) com p = po fase fluída com o
volume do
Ft = Fj = FA + FB
Reator.
dT
= ??
dV
Exemplo CSTR:
A(l) +B(l) →C(l)
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑆𝑎𝑖 + 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 = 𝐴𝑐ú𝑚𝑢𝑙𝑜
𝑉
𝑑𝑁𝐴
𝐹𝐴0 − 𝐹𝐴 + න 𝑟𝐴 ∗ 𝑑𝑉 = ቤ
𝑑𝑡 𝑣𝑐
0,0
−rA = k (T )* CA * CB
FAo − FA
VCSTR = − Ea
− rA k A (T ) = A *exp
RT
FAo * X C A , CB saída
T saída
VCSTR = saída
− rA saída
−rA saída Precisamos realizar o balanço
de energia no CSTR
Para uma reação reversível temos que considerar também a
dependência da constante de equilíbrio com a temperatura:
𝑑 ln 𝐾𝑝 Δ𝐻𝑟ç (𝑇) 𝐾𝑝
= 2
⇒ 𝐸𝑞. 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑛′𝑡 𝐻𝑜𝑓𝑓 𝐶𝑜𝑚 𝐾𝑐 =
𝑑𝑇 𝑅𝑇 𝑅𝑇 𝛿
𝑑 𝑐 𝑏
𝑆𝑒 𝛿 = + − − 1 = 0,0; Δ𝐶𝑝 = 0,0
𝑎 𝑎 𝑎
C p 0,0
H rç0 1 1
Kc (T ) = Kc (T1 )*exp * −
R
T1 T
ln
(
=
)
K p (T ) H rç (TR ) − TR * C p 1 1 C p
* − +
T
* ln
K (T )
p 1 R T1 T R T1
Da constante de equilíbrio
Dependência da constante de equilíbrio com a
Temperatura
Constante de equilíbrio
Conversão de equilíbrio
Constante de equilíbrio X Temperatura
Exemplo de um reator não isotérmico:
Conversor catalítico de SO2 para SO3
catalisador
Cada leito de
reação é um PBR
Adiabático (ou seja,
que não troca calor
com a vizinhança –
paredes super
isoladas).
Evolução da temperatura na conversão: SO2 →SO3
1º leito 2º leito
3º leito 4º leito
Ajuste na temperatura de alimentação para maximizar a
conversão
Da relação entre a temperatura e a conversão
para rçs reversíveis
Vale destacar:
Para reações reversíveis exotérmicas, a elevação da temperatura de reação
irá reduzir a conversão obtida no reator.
Sempre?
Atenção:
Um aumento da temperatura irá deslocar a reação no sentido de formação dos
reagentes.
Mas a conversão será reduzida, somente se a operação do reator estiver
governada pela termodinâmica de equilíbrio.
Ou seja, para uma reação (ou reator), cineticamente limitada, o aumento da
temperatura sempre promovera um aumento na taxa de reação e
consequentemente, na conversão (Lei de Arrhenius).
Se esse aumento não ocorrer, uma possibilidade, é que a reação seja controlada
pelas etapas de transferência de massa (ao invés da reação química em si).
Conversão em função da temperatura
𝑑 ln 𝐾𝑝 Δ𝐻𝑟ç (𝑇) 𝑑 ln 𝐾𝑝 Δ𝐻𝑟ç (𝑇)
= < 0,0 = > 0,0
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑇 𝑅𝑇 2 𝑑𝑇 𝑅𝑇 2
− Ea ( )
K p (T ) H rç (TR ) − TR * C p 1 1 C p
ln =
T
k A (T ) = A *exp K (T )
* − + * ln
RT p 1 R T1 T R T1
Balanço de Energia para Sistemas Abertos
dEtotal
• • ^ ^ dt
Q( J / s) W ( J / s) Fentra * E entra Fsaí * E saí
dt
= Q− W + i =1
Fi * E i
entra
− i =1
Fi * E i
saí
vc
Balanço
diferencial
≈0,0
•
^ 𝐸𝑖 (𝐽/𝑠) 𝑣𝑖 ^ 2
^ ^
𝐸𝑖 (𝐽/𝑚𝑜𝑙) = = 𝑃𝑀𝑖 ∗ + 𝑔ℎ𝑖 + 𝑈𝑖
𝐹𝑖 (𝑚𝑜𝑙𝑖 /𝑠) 2 𝐸𝑖 (𝐽/𝑚𝑜𝑙) ≈ 𝑃𝑀𝑖 ∗ ถ
𝑈𝑖
𝐽/𝑘𝑔𝑖 𝐽/𝑘𝑔𝑖
^ ^
H i ( J / mol )
H i ( J / mol )
PM i vi PM i vi
• • n 2 n 2
dEtotal PM i p ^ PM i p ^
= Q − We + Fi * + PM i ghi + + PM i U i − Fi * + PM i ghi + + PM i U i
dt 2 i 2 i
vc i =1
i =1
entra sai
^
H i ( J / mol )
PM i vi
2
^ PM i p ^
Ei = ( J / moli ) = + PM i ghi + + PM i U i
2 i
Desprezíveis em relação as outras
• •
nespécies nespécies
dEtotal ^ ^
dt
= Q − We + i =1
Fi * H i − i =1
Fi * H i
vc entra saí
dt
= Q − We + i =1
F
i * H i
− i =1
F
i * H i
vc entra saí
𝑑𝑇 σ 𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 − 𝐻𝑖 − 𝑉∗ σ 𝐻𝑖 𝑟𝑖 + 𝑈𝐴 𝑇𝑎 − 𝑇
=
𝑑𝑡 σ 𝑁𝑖 𝑐𝑝𝑖
𝑑𝑇 𝑉∗𝑟𝐴 ∗ ∆𝐻𝑟ç 𝑇 + 𝑈 ∗ 𝐴 ∗ 𝑇𝑎 − 𝑇
=
𝑑𝑡 𝑁𝐴0 ∗ σ 𝜃𝑖 ∗ 𝑐𝑝𝑖 + 𝑥 ∗ ∆𝑐𝑝𝑟ç
• • nespécies nespécies
Q− We + F
i =1
io * H io − F * H = 0, 0
i =1
i i
• •
^ n ^
Q− We + FAo * i * H io − H i − FAo * X * H reação (T ) = 0,0
i =1
CSTR ou leito fluidizado (sistemas onde as variáveis são constantes
com o espaço no volume de controle).
Estado estacionário. Com mudança de fase.
T fusão Teb T
^ ^ f
H i , g (T ) = H i ,s (TR ) +
TR
C pi ,s dT + H fusão,i + C pi ,l dT + H ebulição,i + C pi ,g dT
Tf Teb
DO SIGNIFICADO DOS TERMOS DO
BALANÇO DE ENERGIA:
• •
^
n ^
Q− We + FAo * i * H io − H i − FAo * X * H reação (T ) = 0,0
i =1
𝑛
• •
𝑝
𝑄 − 𝑊𝑒 = 𝐹𝐴𝑜 ∗ 𝜃𝑖 ∗ 𝐶𝑝𝑖 ∗ 𝑇 − 𝑇𝑖𝑜 + 𝐹𝐴𝑜 ∗ 𝑋 ∗ Δ𝐻𝑟ç (𝑇𝑅 ) + 𝑇 − 𝑇𝑅 ∗ Δ𝐶𝑝,𝑟ç
𝑖=1
Calor gerado na
Calor adicionado ao Calor sensível do reação (dependente
sistema e Trabalho fluido em escoamento do tipo de reação, do
removido do sistema que varia linearmente grau de extensão, da
pela vizinhança. com a temperatura cinética e da
(para cp cte) temperatura).
Equações gerais dos Balanços
de Energia (dedução em aula):
T(X ) =
( )
X * − H (TR ) + i * C pi * To + X * C p * TR
p
( * C )+ X * C
rç
i pi p
𝑑𝑇 − σ 𝐻𝑖 𝑟𝑖
=
𝑑𝑉 σ 𝐹𝑖 𝑐𝑝𝑖
PFR ou PBR
Estado estacionário;
Reações múltiplas (ri = velocidade líquida de geração da
espécie i no sistema);
Reator adiabático.
Equações gerais dos Balanços
de Energia (dedução em aula):
𝑑𝑇 𝑈𝑎 𝑇𝑎 − 𝑇 + σ 𝐻𝑖 𝑟𝑖
=
𝑑𝑉 σ 𝐹𝑖 𝑐𝑝𝑖
𝑑𝑇 𝑈𝑎 𝑇𝑎 − 𝑇 + 𝑟𝐴 ∆𝐻𝑟ç (𝑇)
=
𝑑𝑉 𝐹𝐴𝑜 σ 𝜃𝑖 𝑐𝑝𝑖 + 𝑥∆𝑐𝑝𝑟ç
FAo − FA
X= → FAreagiu = FAo * X ; FB reagiu = b * FAo * X
FAo a
contínuo
Da Tabela Estequiométrica para b c d
A+ B→ C+ D
Reatores com Escoamento: a a a
Espécie Vazões Variação de i dentro Vazões molares na saída do reator, Fi
i molares do reator, (moles de
de i que i/s que reagiram), Fio
entram no Fireagiram i =
F Ao
reator, Fio
A FAo -FAo*X FAo - FAo*X FA=FAo*(1-X)
B FBo -(b/a)*FAo*X FBo - (b/a)*FAo*X FB=FAo*[B-(b/a)*X]
C FCo +(c/a)*FAo*X FCo + (c/a)*FAo*X FC=FAo*[C+(c/a)*X]
D FDo +(d/a)*FAo*X FDo +(d/a)*FAo*X FD=FAo*[D+(d/a)*X]
Inerte FIo 0,0 FIo FI=FIo
Total ∑Fio = FTo - FT = ∑FJ = FA+FB+FC+FD+FI
FT = FT0+FAo*X*[(d/a)+(c/a)-(b/a)-1]
Fio
Fi = FAo *(i + i * X ); i =
FAo
Substituindo as expressões acima no BE e tomando a diferença na energia total entre a
entrada e a saída:
n
^
n ^
io
i =1
F * H io i
−
i =1
F * H i =
na entrada na saída
n
^
n ^
Ao i
i =1
F * * H io Ao
−
i =1
F *( i + i * X ) * H i =
n
^
n ^
n ^
Ao i
i =1
F * * H io A
−
i =1
F o
* H i * i Ao
−
i =1
F * H i * i * X =
n
^ ^
n
^
FAo * i * H io − H i − FAo * X * H i * i
i =1 i =1
^
Fi * H i = FAo * i * H io − H i − FAo * X * H i * i
^
nespécies nespécies n ^ n
F
i =1
io * H io − i =1 i =1 i =1
nas condições entrada nas condições saísa diferença total de energia no V.C. em fç das massas que entram e q saem
• • nespécies nespécies
Substituindo a eq.
Q− We + Fio * H io − Fi * H i = 0, 0
i =1 i =1
acima no Balanço de
nas condições entrada nas condições saísa Energia:
• •
^ ^ n
n
^
Q− We + FAo * i * H io − H i − FAo * X * H i * i = 0,0
i =1 i =1
n
^ ^ d ^ ^ ^
i =1
H i * i =
H D *
a
+ H C * c
a
− H B * b
a
− H A = H reação (T )
Nas condições da saída
• •
^ ^
n
Q− We + FAo * i * H io − H i − FAo * X * H reação (T ) = 0,0
i =1
Detalhando as Entalpias em termos da
Temperatura e do Calor Específico
Perry, cap.2.
A pressão constante as variações de entalpia
Da Entalpia encontram-se diretamente associadas às energias
recebidas pelo sistema na forma de calor.
36
𝜕𝐻𝑚 𝜕𝐻𝑚
𝑑𝐻𝑚 = 𝑑𝑇 + 𝑑𝑃
𝜕𝑇 𝑝
𝜕𝑝 𝑇
𝑐𝑝𝑚 =0,0𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠;
≈0,0𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠õ𝑒𝑠 mod 𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑇2
^ ^ ^ ^
H reação (T ) = d * H D + c * H C − b * H B − a * H A
a a a a
^ ^ f T ^ f
H i (T ) = H i (TR ) + C pi dT H i (TR ) + C pi * (T − TR )
TR
^ ^
H D (T ) H C (T )
^ f ^ f
H rç (T ) = d * H (T ) + C pD * (T − TR ) + * H C (TR ) + C pC * (T − TR ) −
c
a D R a
produtos
^ ^
H B (T ) H A (T )
b * H B (T ) + C * (T − T ) + a * H A (T ) + C * (T − T )
^ f ^ f
a R pB R a R pA R
reagentes
a (
H rç (T ) = H rçp (TR ) + (T − TR ) * d * C pD + c * C pC − b * C pB − a * C pA
a a a )
C prç = variação global do calor específico por mol de A reagido
• • n
Q− We − FAo * i * C pi * (T − Tio ) − FAo * X * H reação (T ) = 0, 0
i =1
Do Calor Específico Médio e do Delta
Cp da Reação
𝑇2
𝑑𝐻𝑚 = 𝑐𝑝𝑚 𝑑𝑇 → Δ𝐻𝑚 = 𝑇𝑑 𝑚𝑝𝑐 𝑇
1
( )
• • n
Q− We = FAo * i * C pi * (T − Tio ) + FAo * X * H rçp (TR ) + (T − TR ) * C p ,rç
i =1
T(X ) =
( )
X * − H rçp (TR ) + i * C pi * To + X * C p * TR
( * C )+ X * C
i pi p
^ f
( ) ( )
• n n n
Q + H i (TR ) * ( Fio − Fi ) + TR * C pi * ( Fi − Fio ) + Fio * C pi * Tio
i =1 i =1 i =1
T (F ) =
( F *C )
i n
i pi
i =1
Exercício
n espécies ^
dT
− H i * ri
= i= A
n espécies
dV
F * cp
i= A
i i
dP 1 G 1 − 150* (1 − ) *
=− * * * + 1,75 *G
dZ Dp ³ Dp
termo turbulento
termo la min ar
PFR Adiabático_Caso base (solução)
40,0
Pressão, Bar
0,12
0,10 30,0
0,08
0,06 20,0
0,04
10,0
0,02
- -
0 20000 40000 60000 80000 0 20000 40000 60000 80000
Massa catalisador, kg Massa, Kg
510 1,40
500 1,20
490 1,00
Vazão gás, m3/s
Temperatura, K
480 0,80
470 0,60
460 0,40
450 0,20
440 -
0 20000 40000 60000 80000 0 20000 40000 60000 80000
Massam Kg Massa, Kg
PFR Adiabático_Variação na Temperatura
de entrada (To)
To=455K To=450K To=446K
850
Para um aumento pequeno na temperatura de
800 entrada a conversão aumentou bastante, mas a
750 temperatura também!
Temperatura, K
Conversão, X
0,60
0,50
0,40
0,30
Uma opção, seria adicionar um trocador 0,20
de calor (camisa), para resfriamento 0,10
-
controlado do sistema. 0 20000 40000 60000 80000
Massa catalisador, kg