SSPP
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Mphatso Inácio
Josefina Lázaro
O tempo Natural: Tempos verbais: Passado, Presente e futuro. Verbos auxiliares temporais
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
10ºgrupo
Mphatso Inácio
Josefina Lázaro
O Tempo Natural: Tempos verbais: Passado, presente e futuro. Verbos auxiliarem temporais.
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
1. Introdução
O Presente trabalho, tem por objectivo, fazer referência ao tempo natural da fala da língua
portuguesa a partir de seus verbos. Os verbos são palavras que expressam acção ou estado. Eles
indicam o que a pessoa ou coisa está fazendo ou como ela se encontra. Alguns exemplos de
verbos são falar, correr, ser, ter, estar, etc.
Os verbos são usados para construir frases e expressar ideias, e podem ser conjugados para
indicar tempo, modo e pessoa. A conjugação de um verbo é o processo de mudar a forma de um
verbo para indicar as diferentes pessoas, tempos e modos.
2. O Tempo natural
Segundo Bechara, E, (2019), O tempo é a categoria gramatical que indica o momento em que
ocorre a acção, acontecimento ou estado expressos pelo verbo.
O presente indica que a acção expressa pelo verbo ocorre no momento exacto da
enunciação (ex.: ando);
O passado indica que a acção expressa pelo verbo ocorre num momento anterior ao da
enunciação (ex.: andei)
O futuro refere que a acção expressa pelo verbo é posterior ao momento da enunciação
(ex.: andarei).
3. Os tempos verbais
Segundo Bechara (2019), "Os tempos verbais são recursos que indicam o momento da acção
do verbo em relação ao momento em que se enuncia essa acção.
Há, basicamente, três tempos verbais para indicar se a acção do verbo ocorre antes, durante ou
após o momento da fala
O modo indicativo é um dos modos verbais utilizados na língua portuguesa para expressar
acções, estados ou situações que são consideradas reais ou verdadeiras. Ele é utilizado para
expressar fatos, opiniões, ordens, conselhos, entre outros. Por exemplo, "Eu canto", "Eu sei", "Eu
vou" são expressões no modo indicativo.
Os tempos verbais do modo indicativo são: presente, pretérito, pretérito perfeito, pretérito
imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito. Cada um
desses tempos possuem características específicas, como marcar a duração, acção já completa,
acção inacabada, acção futura, etc.
Alguns verbos regulares e irregulares possuem variações de conjugação em cada tempo verbal.
Presente: marca a acção que está acontecendo no momento da fala. é também usado para
indicar acções ou estados permanentes ou assim considerados.
Exemplo: Eu canto.
Pretérito: é um tempo verbal que indica uma acção que ocorreu no passado. No modo
indicativo, o pretérito é utilizado para se referir a acções acabadas, acções inacabadas ou
acções anteriores a outras já passadas.
Exemplo: Eu li o livro.
Pretérito perfeito Simples: Expressa uma acção ocorrida num momento anterior ao actual e
que foi totalmente terminado. Neste caso do indicativo, o pretérito perfeito um dia uma acção
encerrada. Pretérito imperfeito: Expressa uma acção anterior no tempo presente, mas que
ainda não terminou de acontecer. Exemplo: “Antes eu não lia”. A conjugação do verbo
dirigir no pretérito imperfeito do indicativo é: eu lia; tu lias; ele/a lia; nós líamos, vós lieis;
eles liam.
Exemplo: “Ontem, no entanto, não li”. A conjugação do verbo dirigir no pretérito perfeito é: eu
dirigi, tu leste; ele/a leu; nós lemos; vós lestes; eles leram.
Pretérito perfeito Composto: Indica uma acção repetida que ocorreu no passado e que se
prolonga até o presente. É formado pelo verbo auxiliar “ter” conjugado no presente do
indicativo e um verbo principal no particípio (-ado, -edo, -ido):
Pretérito imperfeito: refere-se a uma acção anterior ao momento da fala e que não foi
finalizada, podendo ter sido, por exemplo, interrompida por outro acontecimento. Expressa
uma acção anterior no tempo presente, mas que ainda não terminou de acontecer.
Futuro: faz referência a algo que deve ocorrer em um futuro próximo ao momento da fala.
O tempo futuro é o que mostra uma acção que ainda não aconteceu. No modo do indicativo, o
futuro é utilizado para indicar momentos que acontecerão depois do momento presente da fala
ou, ainda, para acções que aconteceriam caso não tivessem sido impedidas por algo que houve
no passado. Existem duas categorias de futuro do indicativo
Futuro do presente Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao
momento actual.
Forma-se com o verbo auxiliar “ter” no futuro do presente, seguido do particípio passado do
verbo principal.
Futuro do pretérito Simples: enuncia uma acção que pode ocorrer posteriormente a um
determinado fato passado: indica uma acção futura em relação a outra que já aconteceu
Por exemplo: Se eu tivesse terminado antes, estaria livre para curtir as férias.
Futuro do pretérito Composto: indica um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a
um determinado fato passado. Forma-se com o verbo auxiliar “ter” no futuro do pretérito,
seguido do particípio passado do verbo principal.
Exemplo: Verbo dormir: eu teria dormido o dia todo, mas não tive tempo.
3.2 Tempos do modo subjuntivo
O modo subjuntivo é outro modo verbal utilizado na língua portuguesa. Ele é utilizado para
expressar acções, estados ou situações que são consideradas incertas, hipotéticas ou desejadas.
Ele é utilizado para expressar dúvidas, possibilidades, sugestões, desejos, entre outras coisas.
Presente: indica uma acção do presente, também é utilizado para expressar desejos.
Pretérito: refere-se a um fato que pode ter ocorrido ou não e é expresso pelas desinências –
sse, -sses, -ssemos, -sseis, -ssem. Frequentemente, ele remete aos desejos, vontades,
imaginação ou sentimentos do falante.
Exemplo: Se você estivesse em casa, eu teria mais tempo para organizar as malas.
Futuro: indica uma acção que ocorrerá no futuro. Expressa a possibilidade de que em breve
algo irá acontecer e geralmente, acompanha o termo “quando”.
O modo imperativo é outro modo verbal utilizado na língua portuguesa. Ele é utilizado para dar
ordens, pedir, aconselhar, permitir e proibir. Ele não possui flexão de pessoa, e pode ser
classificado como um verbo sem sujeito. Por exemplo, "Cante!", "Sai!", "Vá!" são expressões no
modo imperativo.
O modo imperativo não possui tempos verbais propriamente ditos, pois não possui flexão de
pessoa. É utilizado para dar ordens, pedir, aconselhar, permitir e proibir. Ele não possui sujeito, e
pode ser classificado como um verbo sem sujeito.
Exemplos: "Cante!", "Sai!", "Vá!"
Alguns verbos possuem variações de conjugação para o modo imperativo, como o verbo "ser"
que tem variações como "seja", "sejam"
Modo imperativo negativo: aquele em que para conjugar o verbo, acrescenta-se o “não” no
início da frase.
Tempo primitivo: são aqueles que não são formados a partir de outros tempos verbais. Eles
são a base para a conjugação dos verbos em diferentes tempos verbais.
Os tempos verbais primitivos mais comuns na língua portuguesa são o infinitivo, o gerúndio e o
particípio.
O infinitivo é a forma verbal não conjugada, como "cantar", "falar" e "comer". Ele é
geralmente precedido pelos verbos auxiliares "poder", "dever" e "querer".
O gerúndio é a forma verbal que marca ação contínua e não acabada, como "cantando" e
"falando". Ele é geralmente utilizado para expressar ações que estão acontecendo no
presente.
O particípio é a forma verbal que marca ação completa ou passada, como "cantado" e
"falado". Ele é geralmente utilizado para formar tempos compostos como o passado perfeito
e o futuro perfeito.
Os tempos verbais derivados mais comuns na língua portuguesa são o presente do indicativo, o
pretérito perfeito do indicativo, o futuro do presente, entre outros.
Esses tempos verbais derivados são utilizados para marcar acções no passado, no presente e no
futuro. Eles são usados para dar mais precisão e detalhes sobre a acção.
Os verbos auxiliares temporais podem ser identificados na locução verbal ou junto a verbos no
infinitivo impessoal (flexão do verbo quando terminado em -ar, -er, -ir, -or), particípio (flexão do
verbo quando terminado em -ido(s), -ida(s), -ado(s), -ada(s)) ou gerúndio (flexão do verbo
quando terminado em -ndo). De acordo com o verbo auxiliar e a forma nominal que o
acompanha (infinitivo, particípio ou gerúndio), classificamos os tempos e as locuções (veja na
próxima página). A seguir, os verbos auxiliarem temporais:
Ser: além de empregado com verbo auxilar, pode também ser empregado como verbo de
ligação. O uso deste verbo como auxiliar, é o seguinte:
Na voz passiva, colocado antes do verbo ser no gerúndio, indica ações pouco duradouras,
momentâneas:
Indica progressividade com o gerúndio ou com a preposição a com verbo no infinitivo (o agente
da passiva torna-se sujeito paciente) - formando os tempos perifrásticos:
Ter e haver: possuem os mesmos valores e concordâncias que o verbo ser estabelece na voz
passiva (o pretérito perfeito e o mais-que-perfeito não são admitidos, já que estes verbos
quando auxiliares já indicam a perfeição):
Também são considerados auxiliares se o verbo principal não for ser (formando os tempos
compostos):
Ir: pode ser acompanhado por um verbo no infinitivo ou no gerúndio, formando o futuro
breve (infinitivo) e progressividade (gerúndio):
Os verbos nos auxiliam a indicar acções, estados ou acontecimentos e são flexionados de acordo
com a pessoa, o número, o tempo, o modo e a voz. Dessa maneira, para utilizarmos eles de
maneira correta, é necessário ter em mente todos esses componentes que o caracterizam.
6. Bibliografia
Bechara, E, (1019). Moderna Gramática Portuguesa. 39º, Nova fronteira, Rio de Janeiro