Regionalizaççao Mundial 1 Ano

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AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA– UNIDADE II – 1º ANO

O Estado do Vaticano, o menor do mundo


“O Estado da Cidade do Vaticano, o menor do mundo, foi oficialmente incorporado à comunidade
internacional no dia 7 de junho de 1929 [...].
O Papa é um dos últimos monarcas absolutos do mundo. Seu poder temporal é exercido de
maneira soberana e exclusiva em um território de 44 hectares. [...]
Hoje, a população do Vaticano é de 600 pessoas que possuem a nacionalidade vaticana,
incluindo cardeais e representantes diplomáticos da Santa Sé (núncios apostólicos), assim como
outros religiosos e uma centena de oficiais e guardas suíços. A nacionalidade vaticana não é
concedida com base no ius sanguinis (‘direito de sangue’) nem no ius soli (‘direito de solo’), mas
em uma espécie de ius officii estabelecido quando o indivíduo tem um emprego regular e vive de
maneira estável no território.
[...] O Estado Pontifício foi constituído para que a Igreja pudesse exercer com liberdade e
independência a soberania espiritual através da Santa Sé, que se encarrega da administração
material do território.
[...] O Vaticano, que também opera como município, é administrado por uma comissão de
cardeais presidida pelo cardeal que ocupa a Secretaria de Estado. A Santa Sé também tem um
jornal oficial, o L’Osservatore Romano, uma emissora, a Rádio Vaticano, museus e publicações
em várias línguas.
[...] O Vaticano emprega cerca de 4.700 religiosos e laicos, cujos salários representam uma parte
muito importante dos gastos da Santa Sé [...].”
O Estado do Vaticano, o menor do mundo. Portal G1, 12 mar. 2013. Disponível em:
<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/o-estado-do-vaticano-o-menor-do-
mundo.html>.
1. Aponte os aspectos políticos do Vaticano que permitem identificá-lo como um Estado.
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2. Por que no Vaticano a nacionalidade é definida pelo ius ofcii, e não pelos ius sanguinis ou pelo ius soli?

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3. Muitas pessoas desrespeitam ou têm dificuldades para conviver com pessoas de outras crenças religiosas.

E você, o que pensa a respeito disso e como age em situações de intolerância religiosa?

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4- Complete as lacunas com as expressões do quadro, identificando os critérios que levaram as diferentes
regionalizações do mundo.

Primeiro, Segundo E terceiro mundos – Países Do norte E Do Sul – Metrópolis e Colônias


Alto ,Médio e baixo Desenvolvimento humano
a) A divisão do mundo entre _ , predominante no período colonial (século XV a XVIII),
considerava as relações de troca entre as metrópoles e as colônias./°?

b) A divisão em países com _

considera os índices de qualidade de vida, tais como: PIb per capita, expectativa de vida e níveis de
alfabetização:

c) A divisão entre países do , que considera os níveis de desenvolvimento econômico,


passou a ser utilizada após a Guerra Fria.

d) A divisão em ______________________________________ leva em conta os sistemas socioeconômicos


(capitalismo e socialismo) e o grau de desenvolvimento dos países. Foi a divisão mais comum durante a Guerra Fria.

5- REGIONALIZANDO OS PAÍSES DO MUNDO


Na Geografia o conceito de região está ligado à ideia de diferenciação de áreas, ou seja,
uma delimitação de lugares do planeta que têm aspectos semelhantes. Regionalizar significa,
portanto, agrupar as áreas da superfície terrestre que possuem aspectos que apresentam certa
homogeneidade.
As regiões podem ser estabelecidas de acordo com diferentes critérios: naturais
(geologia, tipos de clima); culturais (grupos linguísticos, religiões); geopolíticos (áreas de
influência de grandes potências); ou socioeconômicos (nível de desenvolvimento
dos países).
As regionalizações oferecem vantagens aos estudos geográficos. Ao regionalizar os países do
mundo podemos estudá-los em conjunto, comparar diferenças e semelhanças, analisar
aspectos gerais e particulares, o que nos permite ter uma análise mais correta do espaço mundial.
Nossa preocupação, no momento, é com a divisão de mundo segundo o critério socioeconômico.
Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo
A expressão “Terceiro Mundo” foi usada pela primeira vez pelo economista francês Alfred
Sauvy, em 1952. Ele construiu essa expressão observando as desigualdades econômicas,
sociais e políticas entre os países. De acordo com Sauvy, o “Terceiro Mundo” abrangia todos
os países que estavam marginalizados no cenário político e econômico internacional.
A partir da década de 1960, desde que essa expressão se popularizou, os países passaram a
ser regionalizados da seguinte maneira:
 Primeiro Mundo  países capitalistas desenvolvidos
 Segundo Mundo  países socialistas de economia planificada
 Terceiro Mundo  países capitalistas subdesenvolvidos
OS TRÊS MUNDOS
A divisão Norte-Sul
A partir dos anos 1990, com a crise do socialismo, a regionalização em três mundos
ficou ultrapassada e foi abandonada. No seu lugar uma nova regionalização passou a ser
adotada em muitos livros de geografia. Trata-se da divisão Norte-Sul do mundo.
Essa divisão, entretanto, apresenta alguns inconvenientes. É demasiadamente simplificadora para uma
realidade mundial mais complexa. Agrupar todos os países do mundo em apenas dois conjuntos significa
menosprezar as enormes diferenças entre os níveis de desenvolvimento e do papel que os países
desempenham na economia mundial. Uma potência emergente como a China no mesmo grupo de países
como Haiti, Afeganistão ou
Burundi é bastante questionável. Ou então a Grécia, endividada e abalada por uma violenta crise
econômica, no mesmo grupo da Alemanha, grande motor da economia europeia. Centro, periferia e
semiperiferia Uma regionalização muito usada hoje é aquela que divide o mundo em países centrais e
periféricos e semiperiféricos.
Os países centrais estão no centro das decisões mundiais, são desenvolvidos, industrializados, avançados
tecnologicamente e exercem uma forte dominação econômica e financeira sobre as áreas periféricas.
Apresentam elevado padrão de vida da maior parte de suas populações. Já os países periféricos são
subdesenvolvidos, geralmente pouco industrializados, com economia baseada no setor primário
(agricultura, pecuária e extrativismo) e com forte dependência financeira e tecnológica em relação aos
países centrais.
Suas economias são instáveis e passam por crises periódicas. Possuem graves problemas sociais,
resultantes da pobreza e da má distribuição da renda. É o caso de grande parte dos países asiático, latino-
americanos e africanos.
Porém, um grupo menor de países da periferia é industrializado. Esses países se industrializaram após a
Segunda Guerra Mundial à custa de investimentos externos. Possuem riqueza e modernidade, mas
enormes desigualdades sociais. É o caso do Brasil, México, Argentina e África do Sul. Já na Ásia, alguns
países se industrializaram a partir da década de 1960 e 1970, transformando-se em importantes centros
financeiros e comerciais, denominados Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong).
Tais países são conhecidos também pela sigla NICs (New Industrialized Countries).
O sociólogo Immanuel Wallerstein cunhou o termo países semiperiféricos para se referir a essas nações
que mesclam algumas características dos países centrais, como elevado nível de industrialização, com
muitas características dos países periféricos, como os graves problemas sociais.
Hoje, esses países são também denominados países emergentes. Eles têm grande crescimento
econômico (às vezes acima da média mundial), um mercado interno em expansão e são atrativos para
investimentos de empresas estrangeiras (tanto investimentos produtivos como financeiros).
1) Explique por que a expressão “Segundo Mundo” perdeu sentido.

2) A divisão Norte-Sul do mundo segue um critério natural, cultural ou socioeconômico?

3) Explique por que a divisão do mundo em países do Norte e países do Sul não consegue dar conta
da complexidade do mundo atual.

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4) O que caracteriza exatamente os chamados países emergentes?

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