Auto Perdão

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Autoperdão

Está nos escritos sagrados:

“Senhor, diz a lei que devo perdoar meu inimigo sete vezes, está correto isso”?

“Não vos digo perdoa sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.”

Esse ensino povoa a razão da humanidade há pelo menos 2000 anos e mesmo
assim é de difícil assimilação, pura e simplesmente porque quando nos
consideramos injustiçados ou feridos, é difícil abrir mão do desejo de justiça
pelas próprias mãos.

Naturalmente queremos revidar a agressão, afinal de contas, quem é o outro


para agir assim?

Quando o mal nos atinge, provocado por outro, somente será mal se o
considerarmos como tal. A palavra somente será agressiva se eu der a ela
audição de agressividade.

Um palavrão, pronunciado em uma anedota, é hilário.

Uma palavra, dita em tom de palavrão, aceita pelos ouvidos como palavrão,
agressiva é.

Em ambas a situação, a palavra será a mesma, o que varia é a maneira como


a ouvimos.

Na questão do eu, pronunciamos para nós mesmos, palavrões e agressões.

Somos críticos conosco, e cobramos em demasia nossos “erros”.

Incontáveis vezes julgamos a nós mesmos com grande tendência a auto culpa.

Por que agi assim, por que não fiz assim, por que pensei assim, por que deixei
que isso acontecesse, perdi o tempo, não fiz o que precisava etc.etc.etc...

Sem contar os adjetivos que damos a nós:

Sou um idiota, sou um burro, sou tolo, sou frágil, fui inocente, e mais uma vez a
lista se estende longamente.

A autoculpa é o primeiro passo para a menos valia e para a baixa autoestima.

Como antídoto para esse mal, somente o AUTOPERDÃO.


Há ainda nos escritos sagrados:

“Ame a seu próximo como a si mesmo”.

É uma ação que não permite outras interpretações que não seja:

PARA AMAR AO OUTRO, É PRECISO AMAR A NÓS MESMOS.

E para que esse amor aconteça, o AUTOPERDÃO é condição inegociável.

Não lamente as decisões tomadas e nem as escolhas feitas.

O passado já foi construído no momento em que era presente e não podemos


alterá-lo.

O futuro é negociado a cada dia e pode ser alterado infinitas vezes.

Resta então exclusivamente o agora, esse momento, o já.

Então exerça o perdão a si mesmo AGORA.

Liberte-se da culpa e da desilusão de não ter feito da maneira mais correta.

Auto perdoe-se e sinta-se livre de si mesmo, aquele eu que lhe infelicita e


reencontre o seu EU, pleno e íntegro, que somente almeja a HARMONIA E A
PAZ.

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