Auto Perdão
Auto Perdão
Auto Perdão
“Senhor, diz a lei que devo perdoar meu inimigo sete vezes, está correto isso”?
“Não vos digo perdoa sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.”
Esse ensino povoa a razão da humanidade há pelo menos 2000 anos e mesmo
assim é de difícil assimilação, pura e simplesmente porque quando nos
consideramos injustiçados ou feridos, é difícil abrir mão do desejo de justiça
pelas próprias mãos.
Quando o mal nos atinge, provocado por outro, somente será mal se o
considerarmos como tal. A palavra somente será agressiva se eu der a ela
audição de agressividade.
Uma palavra, dita em tom de palavrão, aceita pelos ouvidos como palavrão,
agressiva é.
Incontáveis vezes julgamos a nós mesmos com grande tendência a auto culpa.
Por que agi assim, por que não fiz assim, por que pensei assim, por que deixei
que isso acontecesse, perdi o tempo, não fiz o que precisava etc.etc.etc...
Sou um idiota, sou um burro, sou tolo, sou frágil, fui inocente, e mais uma vez a
lista se estende longamente.
É uma ação que não permite outras interpretações que não seja: