TermoBasica Aula 09 2013.2

Termodinâmica Básica
Segunda Lei aplicada a Sistemas

Desigualdade de Clausius:
Q
T 0
Motor Térmico: Refrigerador ou Bomba de Calor:

Segunda Lei aplicada a Sistemas
Exemplo 1: Com os dados da figura abaixo, verifique se o

ciclo obedece a desigualdade de Clausius.
Conceito de Entropia
 Q 
dS   
 T  rev
2
 Q 

S 2  S1   
1 
T  rev
Entropia – Uma propriedade do Sistema
Ciclo de Carnot:
Motor Térmico Refrigerador
Q  TdS
2
1 
Q 2  TdS
1
Exemplo 2. O fluido de trabalho utilizado

numa bomba de calor, que opera segundo
um ciclo de Carnot, é o R-134a. A
temperatura do fluido refrigerante no
evaporador da bomba de calor é 0°C e o
fluido deixa o evaporador como vapor
saturado. A temperatura do fluido
refrigerante no condensador da bomba de
calor é de 60 °C e o fluido deixa o
condensador como líquido saturado.
Determine a pressão de descarga do
compressor e o coeficiente de desempenho
do ciclo térmico.
Exemplo 3. Um conjunto cilindro pistão contém 1 litro de líquido

saturado de R-410a, a 20 °C. A posição do pistão é alterada
vagarosamente até que a pressão interna seja igual a 400 kPa.
Admitindo que o processo de expansão seja isotérmico e reversível,
determine o trabalho realizado e a troca de calor neste processo.
Relações Termodinâmicas
Relações de Gibbs
Para uma substância simples compressível, na ausência de efeitos de

movimento ou gravitacionais, a 1ª Lei para uma mudança de estado é:
Para uma substância pura simples compressível e admitindo um processo

reversível, temos:
Substituindo na equação da 1ª lei, temos:
(1ª relação de Gibbs)

Relações Termodinâmicas
Relações de Gibbs
A entalpia é definida como:
Diferenciando a expressão acima:
Explicitando dU+PdV e substituindo na 1ª relação de Gibbs, temos:

Variação de Entropia para Processos Reversíveis
Para Sólidos e Líquidos:
Nas fases sólida e líquida a variação em volume é muito pequena para

variações consideráveis de pressaão. Logo podemos escrever a 1ª relação
de Gibbs como:
Assumindo calor específico constante, podemos integrar a expressão

acima ao longo de um processo, resultando em:
Para sólidos e líquidos, processo adiabático e reversível equivale a um

processo isotérmico (T2=T1)
Variação de Entropia para Processos Reversíveis
Variação de Entropia em Sólidos e Líquidos
Exemplo 4: Um kg de água na fase líquida é aquecida de 20 a 90 °C.

Calcule a variação de entropia, admitindo calor específico constante e
compare o resultado com os da tabela de vapor.
(Prob. 8.47): Inicialmente, um conjunto cilindro pistão contém CO2 a 1400

kPa e 20 °C. Um processo de compressão isotérmico é realizado e o CO2
atinge o estado de vapor saturado. Determine o trabalho específico e a
transferência de calor neste processo e mostre-o em um diagrama P-v e
T-s.
Variação de Entropia para Gases Ideais
Para gases ideais, temos: e Pv  RT
Substituindo na 1ª relação de Gibbs, resulta em:
Considerando um processo entre os estados 1 e 2, a integral resulta em:

De modo semelhante: e Pv  RT
Substituindo na 2ª relação de Gibbs, resulta em:
Considerando um processo entre os estados 1 e 2, a integral resulta em:

Exemplo 5: Oxigênio é aquecido de 300 a 1500 K. Considerando que

durante este processo a pressão diminui de 200 para 150 kPa, determine a
variação de entropia, considerando (a) Calor específico constante avaliado
a 300 K; (b) utilizando a expressão analítica para Cp0 e; (c) Usando os
valores da tabela A.8
Exemplo 6: Calcule a mudança de entropia, por quilograma, quando o ar é

aquecido de 300 a 600 K, enquanto a pressão diminui de 400 para 300
kPa, considerando: (a) Calor específico constante e; (b) Calor específico
variável.
Exemplo 7: Um quilograma de ar está confinado em um sistema cilindro-

pistão, a uma pressão de 400 kPa e temperatura de 600 K. O ar é então
expandido até uma pressão de 150 kPa através de um processo adiabático
e reversível. Calcule o trabalho realizado pelo ar e o calor trocado durante
o processo.
•Processo Isoentrópico
•Variação de calor específico a pressão constante nula (Cpo=cte)
2
dT P2
s2  s1  1
C p0
T
 R ln
P1
s2  s1  0
Integrando e fazendo algumas manipulações algébricas:
Onde: R = Cp0 – Cv0 e

Outras relações obtidas com o auxílio da equação de estado:
A última relação pode ser escrita como:
(Processo politrópico para n=k)

Processo Politrópico Reversível para Gás Ideal
Para um processo politrópico reversível (Q0) de um gás ideal, temos:
Podemos escrever as seguintes expressões para esse processo:

Logo, o trabalho realizado durante um processo politrópico reversível, pela

fronteira móvel de um gás ideal que constitui um sistema, é dado por :
com
Resultando em:
(n  1)
Exemplo 8: Nitrogênio é comprimido em um cilindro, através de um

processo reversível, de 100 kPa e 20 °C até 500 kPa. Durante este
processo de compressão, a relação entre pressão e volume é
PV1,3=constante. Calcule o trabalho e a troca de calor por unidade de
massa e mostre este processo em um diagrama P-v e T-s.
Para o caso especial de processo isotérmico reversível, o trabalho

realizado pela fronteira móvel de um gás ideal que constitui um sistema é
dado por :
com
Resultando em:
ou, usando a equação de estado:

(Prob. 8.87): Um conjunto cilindro pistão contém 1 kg de ar, inicialmente

a 1,5 Mpa e 1000 K. O ar é expandido em um processo isotérmico e
reversível até que o volume interno do conjunto seja 10 vezes o volume
inicial. Determine, nessas condições, trabalho realizado e a transferência
de calor neste processo e mostre-o em um diagrama P-v e T-s.
Variação de Entropia para Processos Irreversíveis
Variação de Entropia para Processos Irreversíveis
Geração de Entropia
Geração de Entropia
Princípio do Aumento de Entropia
Balanço de Energia:
Balanço de Entropia:
Princípio do Aumento de Entropia
Taxa de Variação de Entropia
Exemplo:
Taxa de Variação de Entropia
Exemplo:

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Segunda Lei aplicada a Sistemas

Motor Térmico: Refrigerador ou Bomba de Calor:

Exemplo 1: Com os dados da figura abaixo, verifique se o

Exemplo 2. O fluido de trabalho utilizado

Exemplo 3. Um conjunto cilindro pistão contém 1 litro de líquido

Para uma substância simples compressível, na ausência de efeitos de

Para uma substância pura simples compressível e admitindo um processo

Substituindo na equação da 1ª lei, temos:

(1ª relação de Gibbs)

A entalpia é definida como:

Diferenciando a expressão acima:

Explicitando dU+PdV e substituindo na 1ª relação de Gibbs, temos:

(2ª relação de Gibbs)

Para Sólidos e Líquidos:

Nas fases sólida e líquida a variação em volume é muito pequena para

Assumindo calor específico constante, podemos integrar a expressão

Para sólidos e líquidos, processo adiabático e reversível equivale a um

Variação de Entropia em Sólidos e Líquidos

Exemplo 4: Um kg de água na fase líquida é aquecida de 20 a 90 °C.

(Prob. 8.47): Inicialmente, um conjunto cilindro pistão contém CO2 a 1400

Para gases ideais, temos: e Pv  RT

(1ª relação de Gibbs)

Substituindo na 1ª relação de Gibbs, resulta em:

Considerando um processo entre os estados 1 e 2, a integral resulta em:

(2ª relação de Gibbs)

Substituindo na 2ª relação de Gibbs, resulta em:

Considerando um processo entre os estados 1 e 2, a integral resulta em:

Exemplo 5: Oxigênio é aquecido de 300 a 1500 K. Considerando que

Exemplo 6: Calcule a mudança de entropia, por quilograma, quando o ar é

Exemplo 7: Um quilograma de ar está confinado em um sistema cilindro-

Integrando e fazendo algumas manipulações algébricas:

Onde: R = Cp0 – Cv0 e

Outras relações obtidas com o auxílio da equação de estado:

A última relação pode ser escrita como:

(Processo politrópico para n=k)

Para um processo politrópico reversível (Q0) de um gás ideal, temos:

Podemos escrever as seguintes expressões para esse processo:

Logo, o trabalho realizado durante um processo politrópico reversível, pela

Exemplo 8: Nitrogênio é comprimido em um cilindro, através de um

Para o caso especial de processo isotérmico reversível, o trabalho

ou, usando a equação de estado:

(Prob. 8.87): Um conjunto cilindro pistão contém 1 kg de ar, inicialmente

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