A profissão de costureiro surgiu há mais de 30 mil anos como forma de proteção contra o frio, mas foi durante a Idade Média que se tornou uma profissão mais estruturada. A Revolução Industrial trouxe máquinas de costura que aumentaram significativamente a produção, embora os artesãos tenham resistido inicialmente. A invenção da máquina de costura doméstica popularizou a atividade e movimentou uma grande indústria têxtil.
A profissão de costureiro surgiu há mais de 30 mil anos como forma de proteção contra o frio, mas foi durante a Idade Média que se tornou uma profissão mais estruturada. A Revolução Industrial trouxe máquinas de costura que aumentaram significativamente a produção, embora os artesãos tenham resistido inicialmente. A invenção da máquina de costura doméstica popularizou a atividade e movimentou uma grande indústria têxtil.
A profissão de costureiro surgiu há mais de 30 mil anos como forma de proteção contra o frio, mas foi durante a Idade Média que se tornou uma profissão mais estruturada. A Revolução Industrial trouxe máquinas de costura que aumentaram significativamente a produção, embora os artesãos tenham resistido inicialmente. A invenção da máquina de costura doméstica popularizou a atividade e movimentou uma grande indústria têxtil.
A profissão de costureiro surgiu há mais de 30 mil anos como forma de proteção contra o frio, mas foi durante a Idade Média que se tornou uma profissão mais estruturada. A Revolução Industrial trouxe máquinas de costura que aumentaram significativamente a produção, embora os artesãos tenham resistido inicialmente. A invenção da máquina de costura doméstica popularizou a atividade e movimentou uma grande indústria têxtil.
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Curso: Iniciação a Corte e Costura
Aluno: Cristina Socorro da Silva Amorim
Trabalho individual – História da Profissão (corte e costura) O conceito de vestir-se é mais antigo do que podemos prever. A ideia das roupas vem de mais de 30 mil anos atrás, quando, apenas com o intuito de se proteger, os tecidos animais eram costurados usando ossos de animais e marfim como aparatos. Foi só no século XIV, mais de 700 anos atrás, que a primeira agulha de ferro foi inventada. Até lá, o uso de produtos animais já fazia a primeira caminhada da costura para a história, com o enredamento de partes do corpo animal. A necessidade de se aquecer no inverno deu início a profissão de costureiro e, na Idade Média, as túnicas já se faziam muito necessárias. Foi por aí que as peças começaram a ter algum tipo de personalização, ainda que muito primitiva, mas já mostrando um pouco sobre as possibilidades de criatividade acerca da vestimenta e também com viés luxuoso, já que os melhores bordados exigiam os melhores materiais. Nascia a Profissão de Costureiro Com o passar do tempo, e o aperfeiçoamento das técnicas de costura, nascia a profissão de costureiro. Todo o início dessa história mostra que, em seu princípio, ela tinha um uso específico: as roupas eram necessárias para que ninguém andasse nu pelas ruas e em regiões como a Europa, que tem invernos bem rigorosos, para ser proteger do frio e assim por diante. Até que na recém-descoberta cidade de Çatal Hüyük, uma espécie de comunidade do período neolítico, foi possível encontrar um povo que já preocupava com a estética das vestimentas, algo semelhante em civilizações que existiriam futuramente, como os egípcios e os sumérios. Essas sociedades elevaram o cargo de costureiro a ser um profissional de mais importância. Essa valorização aconteceu principalmente, na sociedade persa, onde se têm registros de peças com mais conforto e mais personalizadas. A Costura se torna um Grande Negócio Outra época importante para a história da profissão foi a Idade Média, principalmente na Europa, onde teve início a confecção de túnicas de algodão, que protegia do forte frio europeu. Além disso, a Costura se torna um grande negócio, esse ramo começou a movimentar mais dinheiro, principalmente pelo fato de que, naquele momento, as roupas eram costuradas com detalhes de joias ou pedras preciosas e pela sua melhoria, fruto da crescente habilidade dos artesãos. Assim, como era no início, não havia cursos profissionalizantes para essa profissão. Com isso, o conhecimento era passado do mestre para o aprendiz. O mestre (alfaiate) escolhia alguém (aprendiz) para herdar seus conhecimentos. Algumas vezes, esse aprendiz era o próprio filho do mestre; outras vezes, algum outro garoto. A Idade Média fez com que a costura passasse a ser uma atividade lucrativa e concorrida. A Costura em Grande Escala A costura teve um caráter artesanal até a Revolução Industrial. Entre as várias mudanças que essa época trouxe, a costura em grande escala ou escala industrial. É nítida essa mudança em países como a Inglaterra, em que a área dos tecidos foi uma das mais atingidas pela Revolução Industrial. Nessa época, começaram a ser feitas máquinas que realizassem mais costuras que os alfaiates faziam, de forma mais rápida e com uma padronização na produção que não podia ser repetida pelos artesãos. A Primeira Máquina de Costura A primeira máquina de costura a ser feita e patenteada foi idealizada para trabalhar com couro e o detentor da invenção foi Thomas Saint, em 1790. Essa máquina, na verdade, era usada para costurar calçados. A primeira máquina de costura em nível industrial e que se dedicasse ao vestuário foi a do alfaiate francês Barthelemy Thimmonier, em 1830. Isso deu início à costura industrial, o que incomodou bastante os artesãos, que não poderiam acompanhar o ritmo das empresas. O fato levou esses artesãos a manifestos constantes contra as indústrias de roupas, a ponto de atear fogo nas máquinas de Barthelemy. O inventor, aliás, teve de se retirar da França, pois foi, várias vezes, ameaçado de morte pela classe dos costureiros. Mesmo com a revolta dos artesãos, a indústria têxtil teve um forte início, produzindo roupa em massa para a população. Apesar de ser o grande trunfo da empresa têxtil, a produção em massa foi justamente o fator que possibilitou a continuidade da confecção de roupa artesanal. Enquanto a comunidade em geral usava roupa padronizada, a burguesia queria se distanciar das classes inferiores em relação ao poder aquisitivo, o que levou a burguesia a procurar alfaiates, em busca de exclusividade no vestuário. Isso fez com que os artesãos continuassem com seu ofício, mas, agora, tendo uma classe mais abastada como cliente. A mudança de clientela fez algumas modificações na mentalidade de produção desses alfaiates e provavelmente esse movimento em busca de exclusividade foi um dos marcos para o início da alta-costura. Já a costura industrial continuou tendo melhorias nas máquinas, aumentando a produção, diminuindo seu tempo de execução e aumentando a variedade de roupas produzidas. Em 1850, o norte americano Isaac Merrit Singer fez mudanças (principalmente no modo como a agulha se movia e no pedal) na máquina de costura da época. A patente dessa nova máquina foi feita em 1851, o que deu início à empresa “Singer”, que teve um grande começo desde seu início com a venda dessa máquina de costura. Outras empresas foram criadas e a empresa têxtil usando cada vez mais tecnologia. Hoje, existem máquinas específicas para cada tipo de costura (máquinas de zig- zag, interloque, elastiqueira e outras) e que consomem menos energia do que as “tradicionais”, produzem mais rápido e com padronização. A costura, apesar da industrialização, não perdeu seu valor artístico e criativo. O mercado da moda, intimamente ligado à costura, movimenta milhões, baseado na criatividade dos seus criadores. Além do mais, máquinas de costura pessoais são fáceis de serem adquiridas, dando condições de criação de roupas e outras peças sem sair de casa.