Fuel Tech RacePRO-1Fi
Fuel Tech RacePRO-1Fi
Fuel Tech RacePRO-1Fi
RacePRO-1Fi
Injeção e Ignição Eletrônica
Programável para Motor Aspirado ou Turbo
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 4
2. CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................................................. 5
3. ATENÇÃO!.......................................................................................................................................................... 6
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11.1 PRIMEIRO PASSO - CONFIGURAÇÃO DA INJEÇÃO ..................................................................................................... 35
11.2 SEGUNDO PASSO - CONFIGURAÇÃO DA IGNIÇÃO .................................................................................................... 37
11.3 TERCEIRO PASSO - AJUSTE BÁSICO DOS MAPAS DE INJEÇÃO – GERAR PADRÃO RACEPRO ......................................... 39
11.4 QUARTO PASSO - AJUSTE RÁPIDO ............................................................................................................................ 40
11.5 QUINTO PASSO - VERIFICAÇÃO DOS SENSORES E CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA (TPS) ............ 41
12. LIGANDO O MOTOR PELA PRIMEIRA VEZ – LEIA ATENTAMENTE! .................................................................. 43
1. Apresentação
A RacePRO-1Fi é uma Injeção e Ignição Eletrônica Digital totalmente programável (em tempo real),
sem a necessidade de um computador ou notebook. Todos os ajustes são feitos no próprio módulo, de
maneira bastante intuitiva, em português e de fácil acesso. Pode ser aplicada a qualquer tipo de motor,
inclusive motocicletas (aspiradas ou turbo), veículos aquáticos com motores automotivos, estacionários,
etc.
A RacePRO-1Fi é uma injeção e ignição completa e independente, mas também pode ser utilizada
como suplementar para um motor aspirado ou turbo.
Desenvolvida para alimentar qualquer tipo de motor, pode ser utilizada em:
Æ Motores de Alto Desempenho, de competição ou rua, onde se busca a maior potência possível,
conseguindo-se ganhos expressivos em todas as faixas do motor, desde a estabilização da marcha lenta
para motores com comandos de válvula de competição (sem contaminar o óleo com o combustível),
respostas muito mais rápidas ao acelerador (com o ajuste da injeção rápida), progressividade e
linearização da potência (com mapas detalhados, mas de simples ajuste), adaptabilidade a mudanças
de temperaturas (com correção por temperatura do ar e do motor) e com controle total do ponto de
ignição, utilizando todos os sensores necessários, entre outras funções importantes descritas neste manual.
Æ Adaptações de Injeção Eletrônica em motores antes carburados com objetivo de economia de
combustível e melhora no funcionamento do motor, podendo ser motores de qualquer característica. Pois
sendo totalmente programável, consegue-se deixar o motor com um desempenho certamente superior
ao carburado e ainda aproveitam-se os benefícios da injeção e ignição eletrônica de combustível.
Vantagens:
Æ Atomização do combustível (princípio básico da injeção eletrônica), o que proporciona ganhos
de potência e economia.
Æ Segurança para a parte mecânica:
- Limitador de rotação por corte de combustível, corte ou atraso de ignição evita excessos
de rotação.
- Alimentação ideal para qualquer faixa de carga do motor, evitando trabalhos com a
mistura excessivamente pobre ou rica.
- Ajuste de Injeção de Partida, para facilitar a partida do motor.
- Mapeamento total do ponto de ignição, sempre se obtendo a máxima potência e
máxima economia.
- Check Control completo, com avisos configuráveis de excesso de rotação, saturação dos
injetores, temperatura do motor, excesso de pressão, etc.
- Correção por temperatura do ar da admissão, o que mantém a mistura e o ponto de
ignição corretos em qualquer temperatura.
- Correção por temperatura do motor, o que facilita muito a operação com o motor frio e
previne trabalhos com o motor acima da temperatura desejada, corrigindo o ponto de ignição e a
injeção de combustível.
Æ Precisão e Exatidão do equipamento, o que torna possível copiar para outra unidade as mesmas
configurações e estas terão exatamente o mesmo comportamento, independente de variações de
componentes internos e/ou temperatura do módulo.
Æ Correções em tempo real, ou seja, qualquer parâmetro alterado na injeção é imediatamente
aplicado no motor, sem necessidade de confirmação.
Æ Computador de Bordo completo, com muitas informações de grande importância passadas em
tempo real.
Æ Data Logging básico que informa os valores máximos de rotação e das leituras dos sensores de
temperatura do ar da admissão, do motor, posição de borboleta (TPS), pressão de turbo (MAP), ponto de
ignição, etc.
Existem três posições de memória dentro da própria injeção, onde podem ser salvos três conjuntos
de ajustes diferentes para, por exemplo, pistas ou combustíveis diferentes, ou até para o uso em diferentes
motores ou carros.
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Todos os mapas são criados a partir da interpolação das tabelas programadas, sendo a rotação
interpolada com precisão de 1rpm, a pressão com 0,01bar, a posição da borboleta com 0,25%, as
temperaturas com 1ºC, a tensão da bateria com 0,1V, os tempos de injeção calculados com precisão de
0,01ms e o ponto de ignição com 0,25°.
Este equipamento armazena todas as informações em memória Flash e EEPROM portanto, não
perde as regulagens e informações ao ser desconectado da bateria, mesmo por períodos prolongados.
2. Características
Especificações e Entradas
Máxima Rotação: 16000rpm
Sensor MAP interno de 7bar (100psi) absolutos, sendo 1bar relativo ao vácuo e 6bar de pressão positiva
Motores de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8 e 12 cilindros
Sensor de Posição da Borboleta (TPS) calibrável para qualquer sensor linear, inclusive invertido
Sensor de Temperatura do Motor (Água ou Óleo)
Sensor de Temperatura do Ar da Admissão
Sensor de Pressão de Óleo
Sensor de Pressão de Combustível
Saídas Auxiliares Configuráveis
Controle Total de Ignição
Comanda até 8 bicos injetores em dois conjuntos simultâneos ou independentes (podem ser utilizados
mais injetores com um expansor externo, drivers ou com repetidores).
Funções
Opções de Mapa Principal: Aspirado por TPS, Aspirado por TPS/MAP, Aspirado por MAP, Turbo por MAP
Opção de ajuste de Marcha Lenta por MAP ou por TPS
Opção de ajuste da Injeção Rápida por MAP ou por TPS
Modos de Operação
Todos Injetores Simultâneos ou Dois Conjuntos Independentes
Modos de Injeção: Normal, Alternado ou Wasted Spark, Sincronizado
Programável em Tempo Real
Mapa de Injeção por Rotação
Função Ajuste Rápido do Mapa Principal de Injeção
Ajuste da Injeção Rápida
Mapa de Ponto de Ignição por Rotação
Correção do Ponto de Ignição por Vácuo e Pressão de Turbo ou Posição da Borboleta (TPS)
Correção da Injeção e ponto de ignição por Temperatura do Motor (Água ou Óleo, com 11 pontos na tabela)
Correção da Injeção e ponto de ignição por Temperatura do Ar da Admissão (com 11 pontos na tabela)
Correção da Injeção por Tensão da Bateria (com intervalo de 1.0V)
Limitador de Rotação por corte de combustível, corte de ignição ou de ignição e combustível.
Corte de combustível na desaceleração (Cut-Off)
Corte de Arrancada com atraso de ponto e enriquecimento (Two-Step)
Anti-Lag Systems
Controle Eletrônico do Eletroventilador por Temperatura
Controle da Válvula de Marcha Lenta por: temperatura do motor, rotação mínima e pós partida.
Injeção de Partida do Motor ajustável por Temperatura do Motor (3 parâmetros)
Controle temporizado da bomba elétrica de combustível
Acionamento de comando de válvulas variável (VTEC)
Controle de nitro progressivo com enriquecimento de mistura e retardo de ponto
Controle de pressão de turbo por rotação com enriquecimento de mistura
Sensores de pressão de combustível e óleo
Senha de Proteção do Usuário
Senha de Proteção do Preparador
Limites dos mapas configuráveis de acordo com a rotação máxima
Ajuste do Tempo Morto dos Injetores (Deadtime) para cálculo real da abertura dos injetores
Shift Alert visual e sonoro, e saída para acionamento de shift light externo
Sensor de pressão de combustível
Sensor de pressão de óleo
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Check Control com aviso de pressão excedida, rotação excedida, temperatura do motor, injetores saturados,
pressão de óleo, pressão de combustível e pressão diferencial de combustível
Ajuste da Intensidade da Iluminação do Display de Cristal Líquido
Mensagem da Tela Inicial editável
3 Memórias para gravar diferentes ajustes dos conjuntos de mapas
Computador de Bordo
Tempo de injeção dos bicos injetores atual e máximo atingido (em milisegundos, ms) de cada conjunto
Abertura dos bicos injetores atual e máxima atingida (em %) de cada conjunto de injetores
Ponto de ignição (em ° APMS), tempo de injeção (em ms), rotação (em rpm) e TPS (em %)
Ponto de ignição (em ° APMS)
Ponto de ignição, mínimo e máximo atingidos (em ° APMS)
Pressão do MAP atual e máxima atingida (em bar)
Posição da borboleta de injeção (TPS) atual e máxima (em %)
Rotação atual e máxima atingida (em rpm)
Temperatura do ar da admissão atual, mínima e máxima atingida (em ºC)
Temperatura do motor atual e máxima atingida (em ºC)
Pressão de óleo atual, mínima e máxima (em bar)
Pressão de combustível atual, mínima e máxima (em bar)
Pressão do combustível e do MAP atual
Pressão de óleo e rotação atual
Percentual de boost utilizado, ponto de ignição e pressão de turbo
Percentual de nitro utilizado, ponto de ignição e percentual de enriquecimento
Tensão da Bateria (em Volts)
3. Atenção!
A utilização deste equipamento implica na total concordância com os termos descritos neste
manual e exime o fabricante de qualquer responsabilidade sobre a utilização incorreta do produto.
AVISO
Sempre anotar os mapas de injeção e ignição, configuração de injeção e ignição e todos outros ajustes,
pois quando for preciso fazer alguma atualização a injeção voltará zerada.
Garantia Limitada
A garantia deste produto é de 1 ano a partir da data da compra e cobre apenas defeitos de
fabricação.
Defeitos e danos causados pela incorreta utilização do produto não são cobertos por garantia.
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Somente estarão cobertos por garantia quando utilizados em automóveis ou motocicletas.
Em qualquer outra utilização do equipamento não haverá garantia do mesmo.
Este módulo possui um número serial que está vinculado à nota fiscal e à garantia, em caso de
troca do produto, entre em contato com a FuelTech.
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Número de Injetores
Combustível Utilizado Gasolina utilize valor 1
Álcool utilize valor 1,4
Metanol utilize valor 2,1
Aproveitamento do Bico Injetor: O padrão recomendado é utilizar 80% da capacidade dos injetores,
portanto o valor é 0,8.
Potência x BSFC x Comb. = Vazão do Injetor (lb/hr)
Nº de Injetores x Aprov.
Por exemplo:
Potência desejada 400cv, turbo a álcool, com 4 bicos injetores.
400 x 0,6 x 1,4 = 105 lb/hr por bico injetor
4 x 0,8
Que multiplicado por 10,5 retorna o valor de 1102 cc/min.
Para calcular a potência que os injetores podem fornecer, a partir de sua vazão, utilize a fórmula
abaixo:
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Quando há 1bar de pressão de turbo, deve-se ter 4bar de pressão de combustível para manter a pressão
diferencial no valor de 3bar desejados.
Então para dimensionar a bomba de combustível deve-se considerar a pressão máxima de turbo
utilizada somada à pressão do regulador, então pelo tamanho dos injetores se tem a vazão da bomba.
Por exemplo, para um carro que usará 2bar de pressão de turbo, com um regulador de 3bar e com
4 bicos injetores de 150lb/h precisa de uma bomba elétrica de combustível com uma especificação
mínima de 600lb/h a 5bar (72psi) de pressão.
Este sensor é de uso opcional e é detectado automaticamente pela injeção ao ser instalado. Com
ele é possível monitorar a temperatura do ar da admissão em tempo real pelo computador de bordo,
verificar temperaturas máximas atingidas e permitir a correção automática da mistura em função da
temperatura do ar.
Consegue-se fazer a compensação automática de variações climáticas: desde alterações de
temperatura ambiente do dia para a noite até alterações entre estações do ano diferentes. Requerem
uma correção fina na mistura para manter o desempenho e economia desejados.
O sensor que deve ser utilizado é do padrão Delphi / NTK (3,3kΩ a 20ºC) ele é similar ao da linha
Fiat, que tem carcaça de metal e pode ser fixado em uma porca soldada no coletor de admissão ou na
pressurização.
(Fiat Nº 75.479.76, MTE-5053 ou IG901)
Este sensor é de uso opcional e é detectado automaticamente pela injeção ao ser instalado. Com
ele é possível monitorar a pressão de combustível e/ou óleo em tempo real pelo computador de bordo.
Através do Check Control é possível programar os avisos de pressão alta e baixa e de pressão diferencial.
São duas opções de sensores: o sensor econômico e o de alta precisão. Por padrão, a RacePRO-1Fi
está configurada o sensor VDO. Para saber qual é o sensor compatível com a sua RacePRO-1Fi, vá até o
menu “Número Serial e Versão de Software” e verifique qual é a sua versão de software. Se após o número
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de identificação da versão tiver a letra “B”, está configurado para o sensor de alta precisão. Caso
contrário está configurado para o sensor econômico. Caso a sua versão não seja compatível com o sensor
que vai utilizar, entre em contato com a FuelTech solicitando essa modificação.
Esta é uma opção mais econômica para a medição de pressão. O sensor que deve ser utilizado é
do padrão Siemens – de 9,7r até 163r – para medição da pressão de combustível e/ou óleo. Sensor da
linha Volvo NL ano 1993 em diante. (Siemens 360 002 018R)
O sensor PS-10B FuelTech é um sensor de alta precisão que faz a leitura da pressão de combustível
e óleo do motor. Ele pode ser adquirido na FuelTech.
Informações sobre o sensor PS-10B FuelTech:
Conexão: 1/8” NPT
Faixa de Pressão: 0 a 10bar
Sinal de Saída: 1 a 5V
Tensão de Alimentação: 8 a 36V
Corpo em aço inox e IP67
Exatidão (incluindo não-linearidade, histerese e repetibilidade): +-0,5% em fundo de escala
Pressão máxima suportada: 20bar
Conector Elétrico: AMP Superseal 3 vias (FuelTech código 1014)
Ligação Elétrica:
Pino 1: Negativo da Bateria
Pino 2: Sinal de Saída 1 a 5V
Pino 3: Alimentação de 8 a 30V
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5. Controle de Rotação
Esta tecnologia é fruto de pesquisa e desenvolvimento realizado junto a NHRA Sport Compact nos
Estados Unidos, com especial colaboração de Jon Perry (chefe de equipe da Equipe Chevrolet Red Bull
Racing do piloto Gary Gardella), Gary Kubo (chefe de equipe da Equipe Scion do piloto Christian Rado) e
do piloto brasileiro de arrancada Cacá Daud do Astra Turbo A. Esta é a forma de controle de tração
utilizada na NHRA Sport Compact.
Esta função pode ser utilizada em motores aspirados ou turbo, sendo que no segundo caso,
recomenda-se a utilização em conjunto com o equipamento FuelTech BoostController.
É recomendada a utilização em conjunto de um sistema de aquisição de dados como o FuelTech
WB-o2 Datalogger. Este equipamento permite avaliar as curvas de rotação de forma precisa, auxiliando
no ajuste fino desta tecnologia.
A inicialização do controle é dada ao final da função de corte de arrancada (Two-step) da
RacePRO-1Fi, portanto, enquanto está pressionado este botão, o corte de arrancada está ativo
normalmente, e ao soltar o botão é iniciado o controle de rotação por tempo de acordo com a
programação estabelecida.
O principio da curva deste controle é baseado na padronização de cada largada, fazendo-a
depender menos da sensibilidade do piloto em dosar o acelerador, o que cada vez mais é dificultado
pelas altíssimas potências e respostas rápidas dos motores, limitando a rotação do motor a fim de que não
dispare os pneus destracionando muito acima da real velocidade do carro. A máxima tração é dada com
os pneus destracionando apenas um pouco acima da velocidade real, portanto, a primeira marcha para
um carro de arrancada é fundamental, onde a velocidade parte de 0 km/h.
Portanto, para uma melhor tração nos primeiros metros de deslocamento do veículo, o objetivo é
largar com uma rotação de motor suficiente para girar a roda inicialmente sem que o motor caia fora da
sua faixa de torque, logo após isso, deve-se manter em uma rotação em que o motor ainda tenha força
para manter as rodas destracionando levemente e o carro adquirindo velocidade, após alguns instantes,
o controle de rotação deve ir liberando gradualmente a rotação do motor com o aumento da
velocidade do veículo.
Sem um recurso como este, é obrigatório ao piloto controlar o acelerador de forma muito crítica.
Utilizando este recurso, o controle da tração é exercido pelo equipamento, possibilitando que o piloto
mantenha 100% do acelerador pressionado sem o risco de os pneus dispararem.
Observações importantes:
A) Este controle somente terá efeito benéfico após algumas passadas e ajustes dos parâmetros, pois,
diferenças de relações de câmbio, faixas de torque e faixa de rotação de cada motor, condições da
pista, entre outros, exigem que os parâmetros sejam afinados.
B) Quando utilizado em conjunto com um sistema de controle de pressão de turbo (FuelTech
BoostController), recomenda-se um pequeno aumento da pressão nas marchas onde o controle é
realizado, visto que o motor precisa ter disponível uma sobra de potência a fim de não perder o torque
facilmente, especialmente por estar em baixas rotações. Porém não se recomenda a utilização de uma
pressão muito acima da utilizada sem este recurso sob o risco de o controle ter de ser muito ativo, sendo
percebido isso externamente pela quantidade e intensidade dos cortes realizados no motor.
C) A rotação do corte de arrancada, normalmente é aumentada um pouco, a fim de ter disponível
uma potência maior para a rolagem inicial do veículo.
D) Este recurso somente é ativado quando o botão de corte de arrancada da RacePRO-1Fi é
pressionado por mais de 1 segundo. Com isso é possível utilizar o corte de arrancada como limitador para
trocas de marcha com TPS pleno, como alguns carros utilizam, sem que, após cada troca de marcha,
fosse ativado o controle de rotação por tempo.
E) Após o tempo final o limitador retornará ao valor de Limitador de Rotação designado na RacePRO-
1Fi.
F) Para desativar este recurso, basta colocar a Rotação Inicial como “deslig.” baixando o RPM para
abaixo de 1500rpm. Com isso o recurso de Controle de Rotação por Tempo estará desativado.
G) Para aquecimento dos pneus, caso seja utilizado o corte de largada, pode-se desativar o controle
como descrito acima e após o aquecimento já deixar na rotação inicial desejada e apenas confirmar a
alteração. Com isso ele estará ativo para a arrancada.
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Caso receba a mensagem abaixo ao acessar o menu do Controle de Rotação, é necessário
atualizar o módulo FuelTech FirePRO ou Fire4S para tornar este recurso utilizável. Neste caso, entre em
contato com o suporte técnico FuelTech ou com um de nossos representantes para efetuar a atualização
gratuita de software.
Rotação
(RPM) Tempo (s)
Inicial 5200 0,0
Ponto 1 4500 0,5
Ponto 2 4700 1,2
Ponto 3 5800 2,0
Ponto 4 6600 2,3
Ponto 5 7700 2,6
Final 8300 2,7
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Exemplo 1: carro de categoria que vira aproximadamente 2,0 segundos de primeira parcial em
arrancada (parcial de 60 pés), onde a rotação inicial para iniciar o movimento está em 5200rpm. Logo
após este primeiro movimento, meio segundo depois, o limitador diminui para 4500rpm com o objetivo de
diminuir a diferença de velocidade dos pneus em relação à velocidade do carro, até que a velocidade
do carro aumente e no próximo ponto (Ponto 2), em 1,2 segundos após ter iniciado a largada, seja possível
liberar até 4700rpm o giro do motor e assim progressivamente nos próximos pontos até o limitador de
rotação final a 8300rpm em 2,7 segundos.
Rotação
(RPM) Tempo (s)
Inicial 5200 0,0
Ponto 1 5000 0,5
Ponto 2 5100 1,2
Ponto 3 5800 2,0
Ponto 4 6600 2,3
Ponto 5 7700 2,6
Final 8300 2,7
Exemplo 2: baseado no exemplo 1, um carro que deslocou bem o primeiro movimento, mas logo após a
isso o motor caiu abaixo da faixa de torque e perdeu força, cria-se este exemplo 2, onde a rotação inicial
e as parciais a partir do ponto 3 são iguais ao exemplo 1, sendo aumentados apenas os pontos 2 e 3 de
rotação a fim de evitar que o motor não consiga manter o torque em rotações inferiores a isso. Observe
em azul o gráfico do exemplo 2 sobreposto ao gráfico do exemplo 1 em vermelho.
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Rotação
(RPM) Tempo (s)
Inicial 5200 0,0
Ponto 1 4500 0,5
Ponto 2 4700 1,2
Ponto 3 5800 2,2
Ponto 4 6600 2,6
Ponto 5 7700 3,0
Final 8300 3,2
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Rotação
(RPM) Tempo (s) Descrições
Inicial 5200 0,0 Rolagem Inicial
Diminuição da rotação para melhorar a
Ponto 1 4500 0,8 tração
Aumento gradual da rotação com a
Ponto 2 5700 2,0 velocidade
Ponto 3 8300 2,7 Limitador final da 1ª marcha
Ponto 4 8300 2,8 Troca de Marcha (de 2,7s a 2,9s)
Rotação pouco acima da rotação inicial da
Ponto 5 6200 2,9
2ª marcha
Final 8300 4,7 Tempo final da segunda marcha
Rotação
(RPM) Tempo (s)
Inicial 6000 0,0
Ponto 1 5600 0,3
Ponto 2 5700 0,8
Ponto 3 6000 1,1
Ponto 4 6500 1,5
Ponto 5 7400 1,8
Final 8500 2,0
Exemplo 5: agora um exemplo de um carro que tenha uma primeira parcial estimada de 1,5 segundos
(parcial de 60 pés na arrancada), utilizando pneus slick, sendo necessário que saia em uma rotação mais
alta pela maior exigência de torque. Portanto em comparação com o exemplo 1, de um carro com pneus
radiais, a rotação de saída provavelmente será maior e o tempo da primeira marcha menor.
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6. Controle de Ignição
Nos Motores VW AP pode-se utilizar o distribuidor do AP Mi (com uma janela maior), da foto acima,
ou os distribuidores com janelas iguais do Gol GTi antigo, Golf antigo (e outros carros com a injeção LE-
Jetronic).
Motores GM Família I (Corsa) e Família II (Vectra 8V e Calibra 16V) pode-se utilizar o distribuidor dos
veículos que utilizavam a injeção eletrônica Le-Jetronic (Monza, Kadett GSi, Vectra até 1996) ou dos GM
Corsa de 3 fios.
Em motores de 4 cilindros (Chevette, Opala, Fiat, etc), 6 cilindros (Opala, etc) e 8 cilindros (Ford,
GM, Dodge, etc) que não possuem o sistema Hall fixo original, pode-se adaptar no distribuidor original o
sistema Hall, assim como nas fotos abaixo. Para maiores informações entre em contato pelo e-mail
info@fueltech.com.br.
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6.2 Saídas de Ignição
6.2.1 Bobina de Ignição com Módulo de Potência de Ignição
Bobina Bosch F 000 ZS0 104 (original do VW Gol 1.0 8V) com módulo de ignição integrado.
Aviso Importante sobre esta bobina: O tempo de carga (Dwell) não pode exceder os 4,40ms na
Configuração da Ignição, sob risco eminente de queima do circuito de ignição da mesma. Recomenda-
se utilizar um Dwell de 3,60ms e observar a temperatura desta em funcionamento normal do motor. Caso a
temperatura aumente a ponto de não ser possível colocar a mão, baixe imediatamente o Dwell. Tome
muito cuidado!
Importante: Na configuração da Ignição selecione a saída como “SparkPRO / 3 fios”. Caso seja
selecionada a saída erroneamente, a bobina será danificada em poucos segundos!
A ligação desta bobina é:
Pino 1: Terra de Potência (negativo da bateria)
Pino 2: Sinal da Saída de Ignição da RacePRO-1Fi
Pino 3: Positivo 12V pós-chave de potência
O módulo FuelTech SparkPRO-1 é uma ignição indutiva de alta energia. Este equipamento possui
uma excelente relação custo/benefício e pode ser utilizado com qualquer bobina simples (sem ignição
interna) de 2 fios. Recomendadas as bobinas com menor resistência possível no primário para um melhor
aproveitamento do potencial da SparkPRO-1 como, por exemplo, a bobina do VW AP Mi de 2 fios (Código
Bosch F 000 ZS0 105).
Procure colocar este módulo o mais próximo possível da bobina de ignição.
Aviso Importante sobre a SparkPRO-1: O tempo de carga (Dwell) excessivo pode queimar o
módulo. Recomenda-se utilizar um Dwell de 3,60ms e observar a temperatura deste em funcionamento
normal do motor. Caso esquente muito, baixe imediatamente o Dwell. Tome muito cuidado!
Importante: Na configuração da Ignição selecione a saída como “SparkPRO / 3 fios”. Caso seja
selecionada a saída erroneamente, o módulo será danificado em poucos segundos!
6.2.3 Módulo de ignição capacitiva (MSD 6A, MSD 7AL, Crane, Mallory, etc)
A saída de ignição da FuelTech (fio cinza com listra amarela) deve ser conectada ao módulo de
ignição de potência (normalmente fio branco). A instalação destes módulos de ignição deve seguir
exatamente as instruções do manual do fabricante, apenas com a captação do sinal de ignição vindo da
FuelTech.
Utilize a bobina recomendada pelo fabricante do módulo de ignição.
Observações importantes:
- Coloque este módulo de ignição o mais próximo possível da bobina, nunca dentro do habitáculo
do veículo, sob risco de interferências nos equipamentos eletrônicos.
- Procure deixar os fios que vão do módulo de ignição até a bobina com o menor comprimento
possível.
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- Nunca utilize o módulo Hall de carburado nesta configuração, apenas o distribuidor, FuelTech e o
módulo de ignição com a sua bobina.
-Na Configuração da Ignição selecione a saída “MSD e Similares”.
-Não é possível controlar o Dwell de ignição utilizando módulos deste tipo.
Para maiores informações e detalhes sobre a instalação da FirePRO, consulte seu manual.
7.1 Eletroventilador
Esta saída faz o acionamento de um eletroventilador conforme a programação da RacePRO-1Fi,
para isso deve-se utilizar um relé adequado à corrente do eletroventilador (50A, por exemplo).
O relé é acionado pelo negativo (fornecido por esta saída) e, o positivo, ligado ao 12V pós chave.
É muito importante lembrar que o eletroventilador não deve ser acionado diretamente pela saída
auxiliar sem o uso de um relé, caso contrário, ocorrerá a queima da saída.
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A instalação da válvula deve ser feita como mostra o diagrama abaixo:
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7.4 Bomba de Combustível
O acionamento da bomba de combustível deve ser feito através de um relé dimensionado de
acordo com a corrente de trabalho da bomba. A saída envia negativo para acionar o relé. Este fica
acionado por 6 segundos e depois se desliga caso a injeção não receba sinal de rotação. Quando a
RacePRO-1Fi capta sinal de rotação, aciona novamente a bomba de combustível.
O fio representado na cor preta pode ser qualquer saída auxiliar configurável (fio amarelo,
azul/branco ou verde/amarelo), depende do que será configurado na RacePRO-1Fi. Pode-se ligar todas
as entradas do Peak and Hold na saída auxiliar configurável escolhida, para acionar mais solenóides de
nitro.
As entradas do Peak and Hold que não serão utilizadas para o controle de nitro, podem ser ligadas
à saída de injetores da RacePRO-1Fi, para fazer o acionamento de bicos injetores.
Existem duas maneiras de utilizar o controle de nitro: com ou sem injeção de combustível pelo
fogger. A primeira opção é o sistema mais utilizado, onde o fogger injeta tanto o óxido nitroso quanto o
combustível. Na segunda alternativa, o fogger injeta apenas nitro, o chamado “nitro seco”. O
enriquecimento de combustível é gerenciado pela própria injeção, aumentando os tempos de injeção
conforme a programação. Esse segundo sistema alcançou melhores resultados nos testes, entregando
uma potência mais linear ao motor. É importante ressaltar que para utilizar o “nitro seco”, os injetores
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devem estar dimensionados para a potência atingida com o nitro, caso contrário, não conseguirão
alimentar o motor.
É aconselhável deixar um dos ajustes da RacePRO-1Fi somente para a utilização com nitro, quando
este for “nitro seco”, pois é necessário fazer alguns ajustes de tempo de injeção no mapa de correção por
rotação diferentes do utilizado normalmente em motores sem nitro.
Existe uma diferença de funcionamento entre os solenóides que controlam a injeção de nitro e de
combustível: o solenóide de nitro começa a pulsar a partir de 5% no ajuste, enquanto que o de
combustível pulsa somente a partir de 20%, podendo haver variações entre solenóides de marcas
diferentes. Quando usado o controle de nitro convencional, deve-se começar com um tempo mínimo de
20% de injeção. Já com o “nitro seco”, é possível começar com 5%, pois o combustível será gerenciado
pelos injetores, não pelo solenóide.
Esta válvula solenóide controla a pressão na parte inferior ou superior da válvula wastegate,
alterando a pressão em que esta abrirá. Não recomendamos o uso deste solenóide para pressões acima
de 2,5bar, pois o mesmo pode apresentar vazamentos. Ela pode controlar dois tipos de válvulas
wastegate:
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7.7.1 Wastegate (ou válvula de alívio) no coletor de escapamento
Quando a válvula N75 é utilizada para controlar este tipo de wastegate, deve-se montar o sistema
conforme o diagrama abaixo:
A conexão mais comprida da válvula N75 é deixada ao ar livre e a superior, ligada à pressurização.
Quando a válvula N75 está desligada, permite a passagem da pressão da pressurização para a
parte inferior da válvula wastegate. Desta forma, a pressão máxima de turbo permitida pela wastegate
fica limitada por sua mola.
Ao ser acionada, a N75 libera a pressão da parte inferior da wastegate para o ar livre, fazendo
com que ela feche completamente a comunicação do coletor de escapamento com a saída da
wastegate, permitindo que a turbina gere a sua pressão máxima, ou seja, pressão total. Quanto mais alta
a contrapressão gerada pela turbina no coletor de escapamento, menor será a pressão máxima gerada
por ela.
22
7.7.2 Wastegate (ou válvula de alívio) Integrada à turbina
Quando a válvula N75 é utilizada para controlar este tipo de wastegate, deve-se montar o sistema
conforme o diagrama abaixo:
Esta válvula tem um funcionamento diferente, pois ao receber pressão em sua parte superior, ela
alivia a pressão de turbo, ao contrário das wastegate instaladas no coletor de escapamento.
Quando o solenóide N75 está desligado, a parte superior da wastegate recebe pressão direto da
pressurização, fazendo com que ela permita que a turbina gere somente a pressão limitada por sua mola.
Ao ser acionado, o solenóide faz com que a pressão da pressurização seja desviada para o ar livre,
desta forma, a pressão na parte superior da válvula é aliviada, o que fecha completamente o desvio dos
gases de escapamento, fazendo com que a turbina gere pressão máxima, ou seja, pressão total.
Observação: Tenha muito CUIDADO na utilização deste recurso, pois quanto for programado para valores
perto de 100% de boost, a turbina dará pressão total, podendo ocorrer a quebra do motor se este não
estiver devidamente preparado para suportar a pressão atingida.
8. Guia de Instalação
A instalação deve ser realizada com o chicote elétrico desconectado da Injeção RacePRO-1Fi e
com a bateria do veículo desconectada.
É muito importante que o chicote elétrico seja do menor tamanho possível e sempre que algum fio
estiver sobrando deve-se cortar o pedaço excedente. Nunca enrole as sobras de qualquer fio do chicote.
Este cuidado evita problemas de interferência, comuns em qualquer equipamento eletrônico.
Primeiramente coloque os bicos injetores em seus lugares.
Escolha um lugar apropriado para a fixação do módulo na parte interna do veículo e então
verifique quais ligações serão feitas no interior do veículo, como por exemplo, o positivo (12V) após a
chave de ignição.
• Procure não passar os fios do chicote perto de chicotes de ignição ou cabos de vela
e bobina e outras fontes de ruído elétrico.
• O módulo de injeção não pode ser colocado no cofre do motor ou em qualquer
lugar que não esteja protegido de líquidos e calor.
Os fios pretos do chicote são terras, devem sempre ser ligados diretamente ao negativo da bateria.
Passe o chicote elétrico para o compartimento do motor.
• O chicote elétrico deve ser protegido de contato com partes afiadas da lataria que
possam vir a danificar algum fio e causar curto-circuito. Preste especial atenção na
passagem por furos, sempre colocando borrachas ou outras proteções.
Com o chicote disponível no cofre do motor escolha os trajetos de passagem dos fios por locais
que não recebam calor excessivo e não obstruam nenhuma peça móvel do motor. Procure sempre utilizar
capas plásticas nos chicotes (espaguete, por exemplo)
23
8.1 Conexões do chicote da RacePRO-1Fi
Observação: O fio rosa saindo do mesmo orifício do sensor MAP é a saída analógica do sinal do MAP. Essa
saída é utilizada com um sistema de aquisição de dados, como o FuelTech WB-O2 Datalogger, para
fornecer a leitura da pressão do coletor.
24
Outras ligações necessárias não inclusas no chicote fornecido:
Cor recomendada
Ligação e Espessura Mínima Observações Importantes
do Fio
•Utilize fusível de 20A (até 4 injetores) ou de 30A (até
8 injetores)
Positivo dos Bicos Injetores e
•Bicos de Baixa Impedância (entre 3Ω e 10Ω): utilizar
do Relé do Solenóide da
Vermelho (1,0mm2) uma resistência de 3,3Ω ou 2,7Ω (20W ou 25W)
Saída Auxiliar ao Positivo (12V)
em série com cada bico injetor
após a chave de ignição
•Bicos de Alta Impedância (acima de 10Ω):
diretamente do bico ao positivo pós-chave
Negativo do TPS, sensor de
Pressão de Combustível e de
Os terras destes cinco sensores podem ser ligados
Óleo, sensores de
Preto (0,5mm2) juntos e devem ser conectados ao negativo da
Temperatura do Ar e Motor
bateria. Estes são Terras de Sinal
vão diretamente ao Negativo
da Bateria
Do vácuo do Coletor de
Mangueira de Procurar não exceder o comprimento de 2m
Admissão ao sensor de
Vácuo/Pressão Utilizar mangueira que resista ao calor, combustível
pressão (MAP) do módulo de
(4mm) e que não seja facilmente dobrável.
injeção.
25
(*): Por Padrão as entradas de sensores estão configuradas desta forma:
Entrada Cinza: Sensor de Temperatura do Ar
Entrada Rosa: Sensor de Temperatura do Motor
Entrada Branca: Sensor de Pressão de Combustível ou de Óleo
Entrada Azul: Sensor de Pressão de Óleo ou de Combustível ou Botão do Corte de Arrancada (Two-
Step)
8.3 Ligação do Distribuidor Hall com a RacePRO-1fi
26
8.4.2 Opção 2: Ligação da FuelTech SparkPRO-1 com uma Bobina de 2 fios
Observação: Alguns módulos de potência de ignição SparkPRO tem o fio vermelho positivo. Este fio deve
ser ligado no positivo pós-chave de ignição.
27
Para ignições com código de cores dos fios diferentes, ligue o Fio Cinza com listra amarela na
entrada “points” da ignição (que viria do sinal para um negativo da bobina).
28
29
A configuração abaixo é a mais eficiente, pois, consegue-se acionar 8 injetores de alta impedância
sem sobrecarregar o módulo de injeção. Sempre que possível, utilize injetores de alta impedância.
Para um melhor acionamento dos bicos injetores de baixa impedância, recomenda-se a utilização
de um módulo de acionamento de injetores Peak & Hold, pois, estes atuadores necessitam de um controle
maior sobre sua corrente de acionamento. Além disso, este driver permite a utilização de um número
maior de injetores, diminui o aquecimento do módulo de injeção e torna mais eficiente o acionamento
dos bicos injetores, reduzindo o deadtime e possibilitando a utilização destes em aberturas superiores a
80%.
30
Exemplo 2: Ligação de 8 injetores de 150 ou 160lb/hr com um Módulo FuelTech Peak and Hold de 4A
(Motor de 4 Cilindros e 8 bicos em 2 bancadas ou um motor de 8 cilindros com 8 injetores)
31
10. Utilização da Injeção
10.1 Computador de Bordo
Tela principal: pressione a tecla à esquerda por 2 segundos para zerar todos os máximos.
32
Quando se utiliza a RacePRO-1Fi no Modo de Injeção Independente (dois conjuntos de bicos
controlados independentemente) o Computador de Bordo aparece da seguinte forma:
33
11. Configuração e Ajuste - Passo a Passo
Antes de Começar
O software da injeção RacePRO-1Fi é totalmente em português e baseia-se em um menu principal
dividido em submenus.
Todos os mapas de injeção utilizados para o processamento dos dados são formados pela
interpolação dos pontos fornecidos nas tabelas, portanto, se uma determinada rotação não for
exatamente um valor determinado na tabela de rotação, será feita uma interpolação para produzir o
valor exato entre os pontos mais próximos da tabela.
Todos os guias passo a passo descritos neste manual partem do princípio de que as senhas de
proteção estão desabilitadas. Caso alguma senha esteja ativada, algumas funções do menu estarão
bloqueadas e alguns itens podem estar em outras posições. Portanto, desabilite qualquer senha antes de
seguir guias deste manual.
Nos mapas de ignição, o ângulo de ignição estará entre parênteses quando representar apenas
uma correção a ser somada ou subtraída do mapa principal de ignição por rotação.
Por exemplo:
34
11.1 Primeiro Passo - Configuração da Injeção
Neste menu devem ser informados os dados do motor e os modos de controle para a injeção.
35
10. Injeção Rápida: pode-se optar em fazer a Injeção Rápida pela variação do TPS (recomendado) ou
pela variação da leitura do MAP.
11. Bancos Injetores: neste parâmetro escolhe-se entre controlar as duas saídas de injetores
simultaneamente (pulsando juntos) ou controlar independentemente dois bancos de bicos (dois
bancos de injetores com controle separado).
12. Número de Cilindros: Use as teclas para cima e para baixo para alterar o número de cilindros do
seu motor e confirme à direita.
13. Modo de Injeção: escolhe-se o modo de injeção dos bicos injetores. Dependendo do número de
cilindros, aparecem somente as opções possíveis.
14. Deadtime dos Injetores: altere este parâmetro com as teclas para cima e para baixo e confirme à
direita.
15. Pronto, a injeção recebeu as informações sobre o seu motor e como você deseja controla-lo.
• Rotação Máxima: é a máxima rotação até onde os mapas de injeção serão limitados, ou seja, o
Mapa de Injeção x Rotação será criado até o limite que informado neste menu. Este parâmetro é
utilizado também para o cálculo do percentual de abertura dos bicos injetores mostrado no Mapa
Principal de Injeção.
• Tipo de Motor e escolha da base para a Marcha Lenta: Nesta opção você seleciona o tipo de
motor (Aspirado ou Turbo) e a maneira como quer regular a marcha lenta:
o Aspirado TPS: esta opção é comum para motores aspirados com vácuo instável, seja por
ter um comando de válvulas de competição, corpos de borboletas de pouca restrição ou
mesmo por escolha do usuário. O Mapa Principal de Injeção será em função do TPS, onde
se ajusta a injeção a cada 10% de abertura da borboleta (TPS), desde a marcha lenta
(TPS 0%) até a situação de aceleração total (WOT, TPS 100%).
o Aspirado TPS/MAP: nesta opção o Mapa Principal de Injeção será em função do TPS,
porém, há uma correção percentual de injeção por MAP, baseado no vácuo do coletor
de admissão ou somente na pressão atmosférica.
o Aspirado MAP: este modo de configuração é indicado para motores aspirados com
vácuo estável, pois, a leitura do vácuo no coletor de admissão representa melhor a carga
do motor do que a abertura da borboleta, principalmente em variações de rotação,
onde uma abertura fixa da borboleta pode representar diferentes níveis de vácuo no
motor em função de diferenças de fluxo na borboleta. Em carros com comando de
válvulas de competição em que se deseja fazer o mapa principal por MAP, pode ocorrer
vácuo instável na lenta, neste caso, é recomendado escolher a marcha-lenta por TPS,
assim, quando a leitura de TPS for igual a 0% a RacePRO-1Fi assume o valor “na lenta” do
mapa principal de injeção e desconsidera as leituras do MAP.
o Turbo MAP: nesta configuração o Mapa Principal de Injeção será um Mapa de Injeção x
Pressão, iniciando em -0,9bar (0,1bar absolutos) até a pressão máxima configurada a
seguir (até 6.0bar de pressão de turbo, que significam 7.0bar de pressão absolutos). Em
carros turbo com comando de válvulas de competição, pode-se optar por marcha-lenta
por TPS, assim como a opção anterior.
• Pressão Máxima Utilizada: quando o motor é turbinado, esta opção pode ser configurada para
que o Mapa Principal de Injeção seja limitado acima de pressões que não serão utilizadas, por exemplo,
em um carro que terá uma pressão máxima de 2.0bar de turbo, pode-se escolher um valor de 2.5bar de
pressão máxima (para se ter uma folga na regulagem) e então o mapa principal de injeção será de -
0,9bar até 2,5bar, e acima deste valor será considerado o ultimo valor do mapa. A injeção RacePRO-1Fi
não controla a pressão de turbo, apenas faz a leitura desta para alimentar o motor. A pressão deve ser
controlada por meios mecânicos ou eletrônicos externos a esta injeção.
• Injeção Rápida: A injeção rápida é um aumento na quantidade de combustível injetada quando
há uma variação rápida do fluxo de ar no motor. Esta variação pode ser compensada pela injeção
através da variação do acelerador (TPS) ou pela variação da leitura de vácuo/pressão no coletor.
Como a variação do acelerador é que gera a variação de pressão, a Injeção Rápida por TPS tende a
ser mais efetiva.
36
• Bancos Injetores:
o Simultâneos: O acionamento das duas saídas de bicos será feito igualmente, ou seja,
todos os injetores ligados na injeção pulsarão juntos. Pode-se usar então um conjunto de injetores para
alimentar todo o motor, desde a fase aspirada até a pressão máxima de turbo, por exemplo.
o Independentes: Deste modo, o controle das duas saídas de injetores da injeção é feito de
formas separada, ou seja, cada saída terá um comportamento diferente (de acordo com a
programação). Em um aspirado pode-se acionar o segundo conjunto para adicionar ou substituir o
primeiro conjunto de bicos injetores (um conjunto próximo ao cabeçote e outro acima das borboletas,
por exemplo). Em motor um turbinado, utiliza-se um conjunto de injetores para alimentar a fase aspirada
do motor e outro para a parte de pressão positiva. Não existem limitações de atuação de cada
conjunto, cada um ser acionado ou desacionado em qualquer situação, na parte aspirada ou sob
qualquer pressão de turbo, por exemplo.
• Número de Cilindros: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8 ou 12 cilindros.
• Modo de Injeção: Este parâmetro determina a forma de acionamento dos injetores. (Ao conectar
o módulo FirePRO ou Fire4S, este menu é suprimido, travando o Modo de Injeção em Wasted Spark).
o Normal: Os pulsos de injeção serão feitos junto com os de ignição, portanto, um pulso de
injeção a cada pulso de ignição. Por exemplo, em um 4 cilindros, serão 4 pulsos de
injeção para cada abertura de válvula.
o Alternado (recomendado): nesta maneira, se faz um modo de injeção alternando os
pulsos de injeção a cada dois pulsos de ignição. Em um carro 4 cilindros, este modo será
idêntico ao modo Sincronizado. Por exemplo, em um motor de 8 cilindros, utilizando-se
este modo, serão injetados 4 pulsos de injeção por abertura de válvula.
o Wasted Spark (Centelha Perdida): Esta opção é dada para quando a captação da
rotação é feita de uma bobina de um carro com o sistema Wasted Spark (Centelha
Perdida), em carros 4 cilindros chamado de Bobina Dupla. Deve-se captar o sinal desta
forma principalmente em casos onde o sistema de ignição não possui uma saída de
rotação normal. Só é utilizado quando a ignição está desabilitada.
o Sincronizado: nesta configuração, a injeção será sincronizada com a rotação do motor.
Sendo então 2 pulsos de injeção por abertura de válvula, exceto para números ímpares
de cilindros.
• Deadtime dos Injetores: Todos os bicos injetores, por serem válvulas eletromecânicas, possuem
uma inércia de abertura, ou seja, existe um “tempo morto” onde o bico já recebeu o sinal de abertura,
porém, ainda não começou a injetar o combustível. Este parâmetro tem como padrão 0,60ms para a
maioria dos bicos injetores e é parâmetro é considerado no cálculo do percentual de injeção,
principalmente quando é feita alguma correção ou ajuste rápido. Por exemplo: se o deadtime foi
configurado para 1,00ms, e no Mapa de Injeção x TPS tivermos um período de injeção configurado para
um valor inferior a 1,00ms, a RacePRO-1Fi informará percentual 0 de abertura dos bicos.
37
O menu Configuração da Ignição deve ser configurado para informar de que modo a ignição será
controlada. A opção “Desabilitada” deixa o controle de ignição inativo, ou seja, apenas o controle de
injeção estará atuante. Os menus de ajuste da ignição ficam desabilitados.
Dwell da Ignição: é o tempo de Carga da Bobina de Ignição em milisegundos. Este ajuste é muito
importante, pois, cada módulo de potência e bobina possuem um dwell específico e, caso este não seja
observado, a ignição pode se tornar ineficiente (utilizando um Dwell muito baixo), diminuindo a energia da
centelha, ou no outro caso, com um tempo de carga elevado, certamente a ignição e/ou a bobina serão
danificados.
Um tempo de carga adequado para a maioria das bobinas e ignições normais é em torno de
3,00ms a 3,60ms.
Se este tempo não for conhecido, comece por um valor menor (em torno de 2,00ms) e vá
aumentando e monitorando a temperatura do módulo de potência de ignição, pois, quando se excede o
tempo ele aquece rapidamente e tende a queimar em poucos segundos.
Evite acionar a partida do motor durante um tempo prolongado, pois, nesta situação a injeção
aumenta automaticamente o tempo de carga da bobina, o que pode levar a queima do módulo de
ignição.
38
11.3 Terceiro Passo - Ajuste Básico dos Mapas de Injeção – Gerar Padrão RacePRO
Antes de ligar o motor deve-se gerar os mapas básicos para o funcionamento inicial do carro, de
forma manual, preenchendo os ajustes dos mapas de injeção e ignição (usuários mais experientes), ou
através da função de cálculo automático dos mapas de injeção e ignição com base nos dados
fornecidos na configuração da injeção e ignição.
Observação: As opções para configurar Bicos e Comando de Válvulas somente aparecerão se a opção
de injeção por MAP for selecionada. Se o mapa de injeção for por TPS, estas informações não serão
solicitadas.
39
Comando de Válvulas: deve-se informar a característica do comando de válvulas instalado no
motor.
A Injeção RacePRO-1Fi faz um cálculo automático dos mapas básicos de injeção e ignição para o
seu motor baseando-se nas informações fornecidas na configuração da injeção. Realizando esse ajuste
automático o mapa de Injeção Principal e todos os mapas de correções por rotação, temperatura do ar e
do motor, tensão da bateria, injeção rápida, injeção de partida e todos os ajustes e mapas de ignição
serão preenchidos com base nas características informadas do seu motor.
O Padrão RacePRO leva em consideração a rotação máxima do seu motor, o número de cilindros,
o modo de injeção (um ou dois conjuntos de injetores), o tipo de motor (Aspirado ou Turbo), a forma do
mapa principal (no caso de um aspirado, por TPS ou por MAP), a pressão máxima utilizada (no caso de um
turbo), a opção de marcha lenta (por MAP ou TPS), a opção de injeção rápida (por TPS ou por MAP), o
tempo morto dos injetores (deadtime), o tamanho dos injetores, o tipo de comando de válvulas utilizado e
a forma selecionada de controle de ignição.
Este acerto baseia-se nos seguintes princípios:
• As informações dos menus de Configuração da Injeção e Ignição estão corretas e
coerentes. Os valores máximos de rotação e pressão estão de acordo com a capacidade
do motor.
• Os bicos injetores foram corretamente dimensionados para a potência estimada do motor
(e a potência também foi corretamente estimada).
• A pressão de combustível é um valor diferencial fixo, sem o uso de dosadores que variam o
diferencial de pressão (HP, HPI ou qualquer dosador para motores carburados, por
exemplo), pois, o principio de acerto dos mapas de injeção feitos e sugeridos neste manual
e no Padrão RacePRO é baseado na constante de que a pressão entre o coletor de
admissão e a linha de combustível (pressão diferencial) é fixa, assim como na maioria dos
carros injetados originais de fábrica. Pode-se utilizar uma pressão de combustível constante
para carros aspirados, mas deve-se estar ciente de que os mapas deverão ser alterados
para que o acerto seja correto.
O padrão RacePRO serve somente como base de acerto para seu carro, e é necessária muita
cautela, principalmente no início do funcionamento do motor, pois, sendo um acerto que atenderá a
maioria dos motores, não há garantias para qualquer situação. Tome muito cuidado ao acertar seu motor,
nunca exija carga dele antes de acertado perfeitamente.
É muito importante a utilização de algum instrumento para fazer a análise da mistura
ar/combustível, tal como sonda lambda de banda estreita, sonda de banda larga (recomendado),
pirômetro e/ou um analisador de gases de escapamento.
Observação Importante: Sempre comece o ajuste básico com o mapa rico, ou seja, inicie o acerto
do motor sempre injetando mais combustível do que realmente precisa e com o ponto de ignição mais
conservador, pois iniciar com o mapa pobre e com ponto avançado pode danificar gravemente o motor.
1. Ligue a ignição e aguarde as telas de apresentação. Será mostrado o Computador de Bordo.
2. Entre no menu principal, pressionado a tecla à direita, vai aparecer “Ajuste dos Mapas de Injeção”.
3. Pressione a tecla para baixo até chegar ao menu “Gerenciador de Ajustes” e então pressione à
direita para entrar neste menu.
4. Deve aparecer a tela “Ajuste 1 ATIVO”, pressione a tecla à direita novamente.
5. Pressione então a tecla abaixo até “Copiar Padrão RacePRO” e pressiona a tecla à direita.
6. Confirme a alteração.
7. Foi criado o mapa base para iniciar o acerto do motor. (Revise as configurações da injeção e
todos os mapas de injeção antes de ligar o veículo).
40
O ajuste rápido recalcula e substitui todos os valores do mapa de injeção principal de acordo com
o ajuste desejado.
A RacePRO recalcula cada ponto do Mapa Principal de Injeção, aplicando a correção desejada
e armazenando os novos valores de cada ponto sobre os valores anteriores no mapa. Quando estiver
sendo usado o modo de injeção independente (2 bancos de bicos independentes) este ajuste rápido será
solicitado para cada bancada de injetores independentemente.
Quando se retornar a este menu, ficará armazenada a correção solicitada, podendo-se facilmente
voltar à última alteração.
A correção aplica uma multiplicação nos valores anteriores do mapa, por exemplo, se em 1.0bar
de pressão (no exemplo de um Turbo pro MAP) estava anteriormente injetando 2.00ms equivalentes a
digamos 50% da abertura do bico injetor na rotação máxima e se aplica uma correção de +10%, este
ponto da tabela passará a 55% da abertura do injetor e não 60% como poderia se pensar erroneamente.
Em todas as correções aplicadas é considerado o tempo morto do injetor (deadtime) para que se
tenha uma correção referente ao combustível injetado realmente e não o sinal de abertura do bico
injetor.
Exemplo: Ao andar com o carro, com auxílio de uma sonda lambda você percebe que a mistura está
pobre, ou seja, é necessário aumentar a injeção de combustível. Então você mantém pressionado o
botão a direita, acessando o Ajuste Rápido, e então pressiona a tecla para cima e coloca um valor, por
exemplo, de +10%. Então pressiona a direita e confirma a alteração pressionando a direita novamente.
Com isso aumentou em 10% valor de tempo de injeção dos bicos.
11.5 Quinto Passo - Verificação dos Sensores e Calibração do Sensor de Posição da Borboleta (TPS)
41
O sensor de posição da borboleta instalado na injeção deve ser calibrado na primeira vez que se
opera a injeção, só precisando ser feita nova calibragem caso seja trocado, ou esteja com seu curso
deslocado. Esta calibração não é perdida quando se desconecta a bateria do carro ou o módulo de
injeção. Este sensor não é imprescindível em carros turbo ou aspirados, onde o mapa principal pode ser
feito em função do MAP, seja por simplificação e/ou barateamento da adaptação. Sem o sinal do TPS, a
marcha lenta deve ser feita por MAP, assim como a injeção rápida e o corte de combustível na
desaceleração ficará inativo. Entrando no Menu “Sensores e Calibração” é possível verificar se o TPS já foi
calibrado e se os sensores de Temperatura do Motor e do Ar, Pressão de óleo e combustível estão
presentes.
Caso algum sensor esteja instalado, porém apareça como “Desconectado”, verifique sua ligação
na central, sua ligação com o negativo da bateria e por último se o mesmo não está danificado.
Pode-se aplicar um ponto de ignição fixo neste menu também, muito útil para fazer a calibração
do distribuidor, detalhada na próxima página.
42
12. Ligando o Motor pela Primeira Vez – Leia Atentamente!
Agora está tudo pronto para dar a partida no motor pela primeira vez, porém só faça isso se já tiver
lido este manual até o final, isso facilitará muito o trabalho a partir de agora.
Caso tenha alguma dificuldade para dar a partida no motor pela primeira vez, em especial nos
carros a álcool ou metanol, injete um pouco de gasolina para facilitar a primeira partida do motor. Caso o
motor não se mantenha ligado com a injeção, verifique se o tempo de injeção na marcha lenta (no Mapa
Principal de Injeção, para a marcha lenta ou o vácuo entre -0,9bar e -0,5bar no caso de lenta por MAP)
está com um valor entre 1,30ms e 4,40ms.
Se o motor demonstra que está difícil a partida por ponto muito avançado, atrase o distribuidor ou
modifique o ponto de partida (quando utilizado com FirePRO). Preste atenção para verificar se não está
errada a ordem de ignição por algum cabo de vela invertido ou ligação da bobina.
Durante a partida, pode-se atrasar ou avançar o distribuidor para facilitar a primeira partida, pois
muitas vezes não se sabe sua posição correta. Depois ele será calibrado corretamente.
Quando o motor ligar, mantenha-o em marcha lenta e preste muita atenção na temperatura da
bobina e do módulo de potência de ignição. Caso haja um aquecimento rápido, desligue imediatamente
o motor e diminua o tempo de carga da bobina de ignição. É aconselhável aguardar o seu resfriamento
antes da nova partida.
Verifique com atenção se a rotação está sendo mostrada corretamente pela injeção (com um
tacômetro externo) e se variações no acelerador coincidem com o valor mostrado para o TPS e a leitura
do vácuo no computador de bordo. Caso perceba valores estranhos de rotação, certamente existem
interferências na captação do sinal.
Após o motor ficar em marcha lenta estável, deve-se utilizar obrigatoriamente uma pistola de ponto
para ajustar a posição exata do distribuidor.
Para isso, entre no menu Sensores e Calibração e Calibrar a Ignição, então será aplicado um ponto
fixo de 20° (aparecerá uma tela piscando com CALIBRAR DISTRIBUIDOR COM 20°) e comparar com o valor
lido pela pistola, e então alterar a posição do distribuidor até que o ponto seja exatamente 20º. Essa
regulagem pode ser feita em qualquer rotação, podendo ser em marcha lenta ou em uma rotação
acelerada.
É recomendada a utilização de algum instrumento de monitoramento da mistura ar/combustível tal
como a leitura da sonda lambda conectada a um Air/Fuel Meter FuelTech ou a um WideBand-o2 Meter
FuelTech.
43
Observação: A opção “Mapa de Injeção por MAP” somente aparecerá quando o Mapa Principal de
Injeção for configurado para motor Aspirado por TPS/MAP.
Em um motor de 4 cilindros, por exemplo, cada rotação a 1000rpm dura exatamente 60ms, mas
como são duas injeções por rotação (todos os bicos pulsam juntos) tem-se que o intervalo entre cada
injeção é de 30ms no modo de injeção normal. No modo de injeção Alternado ou Sincronizado, este
tempo aumenta para 120ms, pois serão feitos metade dos pulsos de injeção no mesmo período.
Agora, este motor girando a 6000rpm (no Modo Normal de Injeção), tem-se apenas 5ms de
intervalo entre cada injeção. O valor percentual que aparece entre parênteses refere-se justamente ao
tempo de injeção com relação ao tempo disponível na rotação máxima que o motor vai girar. Então se o
bico abrir 5ms em um motor que gira 6000rpm aparecerá 100% de abertura do bico, estando a 6000rpm
este bico saturado, ou seja, não estará mais pulsando e sim aberto todo o tempo. Mas em uma rotação
44
de, por exemplo, 1000rpm o bico estará pulsando por 5ms, ficando 25ms fechado. Os 5ms representam o
combustível requerido pelo motor em cada rotação do motor.
Com isso pode-se dizer que o bico teria que abrir mais de 100% para satisfazer determinadas
situações. Por exemplo, um motor que gira 10000rpm e tem 5ms de tempo de injeção por rotação, já a
6000rpm o bico trancará aberto e com isso ao subir a rotação ele, já saturado, vai diminuir a quantidade
de combustível injetada por rotação, sendo que a 10000rpm o tempo disponível para cada injeção é de
apenas 3ms.
Note que nos pontos intermediários entre os valores acertados na tabela é feita a interpolação dos
dados. Por exemplo, se foi ajustado para injetar 1,00ms a 10% de TPS e 2,00ms a 20% de TPS; então quando
o acelerador estiver exatamente em 15% o tempo de injeção será calculado pela reta que liga os dois
pontos no gráfico, ou seja, exatamente 1,50ms. Esta interpolação é realizada com precisão de 0,25% de
variação do TPS e 0,01ms do tempo de injeção.
Quando se seleciona a opção de Marcha Lenta por TPS, significa que quando o TPS estiver em 0%,
o tempo de injeção será determinado pelo valor de marcha lenta, sendo desconsiderado o MAP quando
este for a carga do Mapa Principal de Injeção.
Então aparecerá em primeiro lugar no Mapa Principal de Injeção o tempo de injeção em Marcha
Lenta, assim como ilustrado abaixo.
É altamente recomendado que nenhum dos conjuntos de bicos tenha percentual de abertura
maior do que 80%, pois acima deste valor o bico perde a sua linearidade e impossibilita as correções que
devem ser feitas.
Este Mapa pode ter 6 formas distintas de acordo com o tipo de motor e o modo de injeção
selecionado, todos descritos a seguir:
Exemplo de uma situação em que o TPS está em 30% exatamente. As setas e os traços ficam
piscando nas telas indicando a localização do site.
45
Exemplo de uma situação em que o TPS está entre 30% e 40%. As setas e os traços ficam piscando
nas telas indicando a localização do site, e como não existe o ponto no mapa correspondente é indicado
entre os dois valores mais próximos.
Esta configuração é utilizada para se controlar um motor aspirado que não possua vácuo estável e
trabalhe somente com um conjunto de bicos (normalmente 1 bico injetor por cilindro, colocado próximo
ao cabeçote do motor).
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
Um mapa padrão de Injeção por TPS, normalmente segue a forma do gráfico a seguir, que é
justamente a forma de como se comporta o fluxo de ar pela borboleta por sua abertura angular.
Ele começa no tempo de injeção da marcha lenta e vai até a situação de borboleta totalmente
aberta (WOT, wide open throttle), ou seja, TPS em 100%.
Inje ç ã o x TPS
100%
80%
Abe rtura dos Inje tore s
60%
40%
20%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Este mapa representa o quanto de combustível deve ser injetado em cada situação de
acelerador. A regulagem deste mapa deve ser feita em situação de acelerador estático em todas as
situações. Pois existe a regulagem de injeção rápida neste módulo (será vista ao decorrer deste manual)
que se encarrega de aumentar o combustível necessário durante variações rápidas do acelerador.
Quando se dimensiona o tamanho da borboleta exageradamente, a forma deste gráfico é
alterada, assim como o exemplo abaixo, onde se percebe que acima de determinada abertura do TPS
46
(70% no exemplo abaixo) a quantidade de combustível não se altera. Isso ocorre devido ao fluxo de ar já
não ser mais limitado pela abertura da borboleta e sim por outras restrições à passagem do ar, como por
exemplo, os dutos de admissão, comando de válvulas, filtro de ar, etc.
Inje ç ã o x TPS
100%
Ab e rtura d o s Inje to re s
80%
60%
40%
20%
0%
0%
%
%
0%
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Ab e rtura d a Bo rb o le ta (TPS) 10
Quando o mapa principal selecionado for em função do MAP, este problema não é perceptível,
pois como será considerado o vácuo no coletor de admissão, pois todas as situações de vácuo existirão, já
que isso independe do tamanho da borboleta e do seu ângulo de abertura. Em um carro turbo isso é mais
evidente, pois, em uma determinada posição da borboleta podem existir várias situações de
vácuo/pressão dentro do coletor, dependentes principalmente da pressão gerada pela turbina ser
variável (em um carro naturalmente aspirado essa pressão é a atmosférica e é considerada constante).
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x TPS para modo de injeção simultâneo fica assim:
TPS 0% (lenta) 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Injeção (ms)
47
13.1.3 Aspirado por TPS/MAP com Bancos Injetores Simultâneos
Nesta configuração o Mapa Principal de Injeção é feito pelo TPS, como no modo Aspirado por TPS
(Bancos Injetores Simultâneos). Porém, é possível fazer uma correção percentual no tempo de injeção de
acordo com o MAP (vácuo do motor). O mapa de injeção por MAP vai de -0,9bar até 0,2bar, com
intervalos de 0,1bar.
Esta correção ajuda bastante, pois a leitura do vácuo no coletor de admissão representa melhor a
carga do motor do que a abertura da borboleta. Principalmente em variações de rotação, onde uma
abertura fixa da borboleta pode representar diferentes níveis de vácuo no motor devido a diferenças de
fluxo na borboleta.
A correção pelo MAP auxilia veículos com comando de válvulas de alta graduação e/ou com ar-
condicionado e, deixando o MAP livre e marcando a pressão atmosférica, auxilia veículos que rodam em
diferentes altitudes, como cidade e serra.
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x TPS para modo de injeção simultâneo fica assim:
TPS 0% (lenta) 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
48
Injeção (ms)
- - - - - - - - -
MAP 0,0bar 0,2bar
0,9bar 0,8bar 0,7bar 0,6bar 0,5bar 0,4bar 0,3bar 0,2bar 0,1bar
Correção (%)
Esta configuração é utilizada para se controlar um motor aspirado que possua vácuo estável e
trabalhe com um conjunto de bicos só (normalmente um bico injetor por cilindro, colocado próximo ao
cabeçote do motor).
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
Um mapa padrão de Injeção por Pressão (parte do vácuo apenas) normalmente tem uma forma
linear como o exemplo a seguir. Ele começa no tempo de injeção do vácuo na marcha lenta
(normalmente entre -0.8bar e -0.5bar) e vai até a situação de pressão atmosférica (0.0bar).
Inje ç ã o x Vá c uo
100%
80%
Abe rtura dos Inje tore s
60%
40%
20%
0%
-0,9 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0
Vá c uo no c o le to r d e Ad m issã o (b a r)
Note que em valores de vácuo menores o tempo de injeção deve ser o mesmo, o ponto em que a
marcha lenta se estabiliza normalmente marca o início da rampa do gráfico.
Este mapa representa a quantidade de combustível que deve ser injetada de acordo com a leitura
de vácuo no coletor de admissão. O ajuste deste mapa deve ser feito em situação de acelerador estático
em todos os pontos, pois existe a regulagem de injeção rápida neste módulo (será vista ao decorrer deste
manual) que se encarrega de aumentar o combustível necessário durante variações rápidas do
49
acelerador, sendo desnecessário colocar combustível excessivo para que o motor fique sem buracos
durante a aceleração.
O mapa de injeção por MAP, no caso de um motor aspirado, é a melhor representação da carga
do motor, pois independe de limitações da tomada de ar, ou de situações de rotação e carga muito
variadas.
Vácuo lenta -0,9bar -0,8bar -0,7bar -0,6bar -0,5bar -0,4bar -0,3bar -0,2bar -0,1bar 0,0bar
Injeção (ms)
Esta configuração é utilizada para se controlar um motor turbo com um conjunto de bicos apenas
(normalmente um bico injetor por cilindro, colocado próximo ao cabeçote do motor).
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
Esta configuração é liberada para competir nos campeonatos organizados pela CBA
(Confederação Brasileira de Automobilismo) nas provas de Arrancada na categoria STTD-B (Street Turbo
Tração Dianteira B), onde a alimentação é limitada a um injetor por cilindro e que o módulo de injeção
seja de fabricação nacional.
Um mapa padrão de Injeção por Pressão (Vácuo e Pressão) normalmente tem uma forma linear
como o exemplo a seguir. Após o mapa básico ser testado pode-se acertar cada ponto de injeção.
Ele começa no tempo de injeção do vácuo na marcha lenta (normalmente entre -0.8bar e -0.5bar)
e vai até a situação pressão de turbo máxima utilizada.
50
Inje ç ã o x Pre ssã o
100%
90%
80%
Abe rtura dos Inje tore s
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-0,9 -0,7 -0,5 -0,3 -0,1 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5 2,7 2,9
Pre ssã o no C ole tor (ba r)
Note que em valores de vácuo menores o tempo de injeção deve ser o mesmo, o ponto em que a
marcha lenta se estabiliza normalmente marca o início da rampa do gráfico.
Este mapa representa a quantidade combustível deve ser injetado em valor de leitura de vácuo e
pressão no coletor de admissão. O ajuste deste mapa deve ser feito em situação de acelerador estático
em todas as situações, pois existe a regulagem de injeção rápida neste módulo (será vista ao decorrer
deste manual) que se encarrega de aumentar o combustível necessário durante variações rápidas do
acelerador, sendo desnecessário colocar combustível excessivo para que o motor fique sem buracos
durante a aceleração.
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x Pressão (usando toda a escala do MAP interno)
para modo de injeção simultâneo fica assim:
Pressão (bar) -0,9 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Injeção (ms)
51
Esta configuração é utilizada para controlar um motor aspirado que não possui vácuo estável e
trabalhe com dois conjuntos de bicos (normalmente um bico injetor por cilindro, colocado próximo ao
cabeçote do motor e outro antes das borboletas).
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
Um mapa padrão de Injeção por TPS normalmente segue a forma do gráfico a seguir, que é
justamente a forma como se comporta o fluxo de ar pela borboleta por sua abertura angular.
Ele começa no tempo de injeção da marcha lenta e vai até a situação de borboleta totalmente
aberta (WOT, wide open throttle) significando TPS em 100%.
O gráfico abaixo representa uma possível configuração de controle de dois conjuntos de bicos
injetores, sendo que o Conjunto A (azul) alimenta o motor sozinho até 50% do TPS e então começa a entrar
em ação o Conjunto B gradativamente até WOT (TPS=100%).
Inje ç ã o x TPS
100%
Ab ertura d os Injetores
80%
60%
40%
20%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Ab e rtura d a Borb ole ta (TPS)
Outra configuração possível é usando dois conjuntos de bicos injetores que sozinhos alimentam o
motor, usando um conjunto para baixa situação de carga e outro conjunto para quando se solicita maior
carga do motor. O gráfico a seguir exemplifica este caso.
52
Inje ç ã o x TPS
100%
Ab e rtura d os Inje tore s
80%
60%
40%
20%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Ab e rtura d a Borb ole ta (TPS)
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x TPS para modo de injeção independente fica assim:
TPS
0% (lenta) 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Injeção
Conjunto A (ms)
Conjunto B (ms)
53
Nesta configuração o Mapa Principal de Injeção é feito em função do TPS, como no modo
Aspirado por TPS, porém, é possível fazer uma correção percentual no tempo de injeção de acordo com o
MAP (vácuo do motor). O mapa de injeção por MAP vai de -0,9bar até 0,2bar, com intervalos de 0,1bar.
Esta correção ajuda bastante, pois a leitura do vácuo no coletor de admissão representa melhor a
carga do motor do que a abertura da borboleta. Principalmente em variações de rotação, onde uma
abertura fixa da borboleta pode representar diferentes níveis de vácuo no motor devido a diferenças de
fluxo na borboleta.
A correção pelo MAP auxilia veículos com comando de válvulas de alta graduação e/ou com ar-
condicionado, deixando o MAP marcando a pressão atmosférica, para veículos que rodam em diferentes
altitudes, como cidade e serra.
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x TPS para modo de injeção independente fica assim:
TPS
0% (lenta) 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Injeção
Conjunto A (ms)
Conjunto B (ms)
54
13.1.8 Aspirado por MAP com Bancos Injetores Independentes
Esta configuração é utilizada para se controlar um motor aspirado que possua vácuo estável e
trabalhe com dois conjuntos de bicos (normalmente um bico injetor por cilindro, colocado próximo ao
cabeçote do motor e outro antes das borboletas).
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
Um mapa padrão de Injeção por Pressão (parte do vácuo apenas) normalmente tem uma forma
linear como o exemplo a seguir.
Ele começa no tempo de injeção do vácuo na marcha lenta (normalmente entre -0.8bar e -0.5bar)
e vai até a situação pressão atmosférica (0.0bar).
Com a possibilidade de utilizar dois bancos de bicos injetores pode-se fazer várias configurações
diferentes, como por exemplo, dois conjuntos que se somam em situação de carga total do motor, assim
como o exemplo abaixo:
Inje ç ã o x Vá c uo
100%
Ab e rtura d os Inje tore s
80%
60%
40%
20%
0%
-0,9 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0
Vá c uo no C ole tor (b a r)
55
7. Pressionando a tecla à direita você passa para o próximo valor de vácuo.
8. Após passar todas as faixas de vácuo (com 0,1bar de intervalo) é solicitada uma confirmação de
alterações, se estas foram feitas.
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x Vácuo para modo de injeção independente (com
lenta por TPS) fica assim:
Vácuo
lenta -0.9bar -0.8bar -0.7bar -0.6bar -0.5bar -0.4bar -0.3bar -0.2bar -0.1bar 0.0bar
Injeção
Conjunto A (ms)
Conjunto B (ms)
Esta configuração é utilizada para se controlar um motor turbo que trabalhe com dois conjuntos de
bicos.
Normalmente um bico injetor por cilindro no Conjunto A, colocado próximo ao cabeçote do motor
e o Conjunto B com outros bicos injetores que são acionados quando o primeiro conjunto chega próximo
ao limite.
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
O Conjunto B normalmente pode ser composto por um bico por cilindro no coletor de admissão, ou
outros bicos injetores na pressurização ou até na boca da turbina.
Um mapa padrão de Injeção por Pressão normalmente tem uma forma linear, como o exemplo a
seguir. Ele começa no tempo de injeção do vácuo na marcha lenta (normalmente entre -0.8bar e -0.5bar)
e vai até a pressão máxima de turbo configurada.
Com a possibilidade de utilizar dois bancos de bicos injetores pode-se fazer várias configurações
diferentes como, por exemplo, um conjunto que alimenta o motor da fase aspirada até 0,6bar de pressão
de turbo e então o segundo conjunto entra em ação.
56
Inje ç ã o x Pre ssã o
100%
90%
80%
Abe rtura dos Inje tore s
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-0,9 -0,7 -0,5 -0,3 -0,1 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9
Pre ssã o no C ole tor (ba r)
Deve-se considerar sempre que os bicos injetores possuem um tempo mínimo de abertura, o tempo
morto, no qual o injetor já está recebendo sinal para injetar combustível, mas devido a restrições
mecânicas ele não chegou a abrir e liberar a passagem do combustível. Então se deve sempre iniciar a
abertura dos bicos injetores com um valor acima do tempo morto deste (sugestiona-se um valor acima de
1,00ms).
O Mapa Principal de Injeção na forma Injeção x Pressão para modo de injeção independente fica assim:
Pressão -0,9 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Injeção bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar
Conjunto A (ms)
Conjunto B (ms)
Este mapa fica limitado ao valor de pressão máxima utilizada colocada na Configuração da Injeção.
57
Por padrão, o Mapa de Injeção x Rotação é exatamente proporcional à Rotação, ou seja, a cada
rotação do motor ocorrem dois períodos de injeção (em um motor 4 cilindros, por exemplo) com o tempo
de injeção determinado pelo Mapa Principal de Injeção. Ou seja, sem correção, a 9000rpm o volume
injetado de combustível será exatamente 3 vezes maior do que o injetado a 3000rpm na mesma situação
de carga, pois ocorrerão 300 injeções por segundo a 9000rpm e a 3000rpm ocorrerão 100 injeções por
segundo com a mesma duração.
O mapa por Rotação é um mapa de correção em percentual, ou seja, o processador verifica o
tempo de injeção pelo Mapa Principal e então aplica a correção estipulada para a rotação atual. Com
isso forma-se um mapa em três dimensões composto por Injeção x Carga x Rotação, onde a carga pode
ser o TPS ou a Pressão.
Não é necessário fazer uma tabela para cada faixa de rotação, que apesar de mais precisa, se
torna muito trabalhosa e quando não é acertada em um dinamômetro, dificilmente se consegue alguma
melhora no resultado final.
Com a correção percentual consegue-se acertar a injeção para qualquer tipo de motor, seja um
motor original ou motores com comando de válvulas mais bravos ou sistemas de comando de válvulas
variável (assim como os VTEC da Honda, VVTi da Toyota, VANOS da BMW, etc).
Todo o motor tem o pico de consumo específico na rotação de torque máximo, portanto nesta
faixa deve-se aplicar uma correção positiva em torno de 5% a 15%. Essa rotação em um motor normal
com comando de válvulas original normalmente fica entre 2000rpm e 4500rpm.
Em rotações mais altas, todos os motores perdem eficiência volumétrica, gerando uma
necessidade de injeção de combustível menor com relação a rotações inferiores. É necessária uma
correção negativa que pode variar normalmente entre -5% e -20%. Essa correção se faz necessária, pois,
evita que grande parte da potência seja desperdiçada por mistura excessivamente rica.
Rotação
(rpm) 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 8500 9000 9500 10000 10500
Correção
(%)
O Mapa gerado pela função “Padrão RacePRO” é um mapa genérico que se aproxima da média
dos motores aspirados. Tem a seguinte forma de correção. Sendo uma sugestão base.
58
C orre ç ã o da Inje ç ã o por Rota ç ã o
30%
20%
Corre ç ã o na Inje ç ã o
10%
0%
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 8500
-10%
-20%
-30%
Rota çã o (rp m )
Com o mapa de Injeção por carga e este mapa de Injeção por Rotação, a injeção
RacePRO-1Fi cria internamente o mapa em três dimensões de Injeção x Carga x Rotação que, por
exemplo, por Pressão fica assim:
35
30
25
Tempo de Injeç ão 20
(ms)
15
10
5
7000
0 5500
0,6
4000
0,2
-0,1
-0,5
1000
Pressão (bar)
-0,7
-0,9
Observação Importante!
Sempre verifique a continuidade dos dados, ou seja, evite valores incoerentes ou que formem
gráficos com variações bruscas. Qualquer alimentação para ser eficiente e correta necessariamente deve
formar um gráfico de linhas suaves.
59
A injeção rápida é um aumento na quantidade de combustível necessário quando se faz uma
variação rápida do acelerador.
Pulso Máximo: refere-se a quanto de aumento na injeção deve ser aplicado para uma variação do
acelerador.
Pulso Total para: Determina-se também para qual variação do TPS o pulso máximo deve ser
atingido. Por exemplo, uma borboleta pequena precisa de uma variação grande de TPS para injetar o
pulso total da rápida (utiliza-se valores maiores, por exemplo, 90% de TPS); por outro lado, borboletas de
grande diâmetro, com uma mínima variação de TPS já se atinge o máximo da rápida (utiliza-se valores
menores, por exemplo 15% de TPS).
Rotação Máxima para Rápida: Determina-se onde acaba totalmente a injeção rápida, pois em
altas rotações esse aumento deve ser diminuído até que não mais exista.
Rápida Motor Frio: Configura-se um aumento da injeção rápida quando o motor está frio,
extremamente necessário nos primeiro minutos de funcionamento do motor, especialmente em motores a
álcool ou metanol.
Esta correção é feita com base no sensor de temperatura do motor que em carros refrigerados a
água deve estar no cabeçote lendo a temperatura da água, e em motores a ar, a temperatura do óleo.
Ela só se torna disponível quando o sensor está conectado à injeção.
As três setas entre as telas acima indicam que existem outras telas suprimidas (valores
intermediários).
A Temperatura do Motor exerce grande influência na quantidade de combustível solicitada pelo
motor. Quando o motor está frio, é necessária uma correção na injeção de combustível para que o
funcionamento seja perfeito e consiga-se fazer a utilização do carro sem que esteja na temperatura
normal de funcionamento.
Principalmente em carros a álcool e metanol esta correção é muito importante, conseguindo-se
fazer funcionar um motor frio como se já estivesse na temperatura normal.
Esta tabela possui correções para os valores de temperatura do motor para: -20ºC, 0ºC, 20 ºC, 40ºC,
60ºC, 70ºC, 80ºC, 90ºC, 100ºC e 130ºC.
60
13.5 Correção da Injeção por Temperatura do Ar da Admissão
Esta correção é feita com base no sensor de temperatura do ar colocado no coletor de admissão
do motor. Ela só se torna disponível quando o sensor está conectado a injeção.
Ela serve para adaptar automaticamente a injeção a diferentes temperaturas do ar que entra no
motor, variações estas causadas por variações climáticas e/ou influência das características do motor.
Para motores turbo é de grande importância esta correção, pois, instantaneamente quando o
sistema é pressurizado a sua temperatura sobe a valores muito altos. Em carros com intercooler, pode-se
deixar a mistura ideal desde situações de ineficiência do intercooler (baixa velocidades) até para as de
alta eficiência do mesmo.
Esta correção é feita com base na tensão da bateria do carro e leva em consideração que a
diminuição da tensão de alimentação dos bicos injetores influencia o tempo de abertura dos mesmos. É
uma correção bastante suave, mas muito útil em casos de grandes variações de tensão por retirada do
alternador, por exemplo.
Bicos injetores de grande vazão, que normalmente trabalham com um tempo de injeção mínimo
na marcha lenta são os que mais sofrem pela queda na tensão da bateria, variando seu tempo morto e
com isso pode ocorrer de não injetarem devido a uma queda de tensão. Com essa correção consegue-se
contornar este problema.
61
8. Após passar todas as faixas de tensão (com 1V de intervalo) é solicitada uma confirmação de
alterações, se estas foram feitas.
Nesta tabela se indica quanto tempo em ms se deve somar ao tempo de injeção dos injetores para
valores de tensão de: 8V, 9V, 10V, 11V, 12V, 13V, 14V, 15V.
O ponto de ignição a ser aplicado é determinado pelo cálculo dos mapas de ignição citados
acima.
É muito importante lembrar que todos os mapas podem atrasar ou adiantar o ponto determinado
no mapa principal e que quando é gerado um “Padrão RacePRO” todos os mapas são preenchidos com
valores padrões, portanto, se você deseja que o ponto seja determinado apenas pelo mapa de rotação,
deve-se manualmente ZERAR todos os mapas de ignição por Pressão/TPS, Temperatura do Motor e
Temperatura do Ar.
O Mapa de ignição por rotação é uma tabela onde se indica a curva principal do avanço de
ignição, preenchendo-se com o ponto desejado de 500rpm ao limite de rotação (de 500 em 500rpm).
Usando uma analogia, por exemplo, se é desejado um ponto inicial de 15° e final de 32° (como se
faz com um distribuidor), os valores da tabela devem ser preenchidos com 15° a 500rpm, uns 17° a 1000rpm
e assim por diante, gradualmente até chegar aos 32° a digamos 8500rpm como ponto final. Por outro lado,
para utilizar um ponto fixo, digamos em 24°, devem ser preenchidos todos os pontos da tabela com 24°.
62
A grande vantagem é a possibilidade de fazer um mapeamento com ponto de ignição avançado
em baixas rotações e em altas rotações.Em rotações intermediárias, normalmente na faixa de torque e
eficiência máxima do motor, o ponto é atrasado um pouco, pois, justamente nestas faixas é que o motor
tende ser mais sensível à pré-detonação. Quando não se tem um ajuste detalhado, é necessário retardar
toda a curva de avanço para que não haja problemas nesta faixa tão restrita.
40°
35°
Ponto de Ignição (° APMS)
30°
25°
20°
15°
10°
05°
00°
0
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
50
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
Rotação (rpm)
O gráfico de exemplo acima representa uma curva de ignição que pode ser feita, demonstrando
um caso em que o ponto pode ser avançado em torno da faixa de torque máximo, pois somente na faixa
crítica (entre 4500 e 5000rpm) o ponto é retardado. Com isso consegue-se ganhos expressivos de potência
em qualquer tipo de motor.
Entre os pontos da tabela é feita a interpolação dos valores de ponto, por exemplo, se a 2000rpm
se tem 20° de ponto e a 2500rpm 25°, portanto entre estes pontos, digamos a 2250rpm, o ponto será de
22,50°.
Para aplicar uma correção de forma rápida em todo o mapa de ignição, pode-se utilizar o Ajuste
Rápido de Ignição. Apenas indique a correção, negativa ou positiva e confirme à direita, que esta será
somada ou subtraída de todo o mapa de ignição por rotação.
Função muito útil em situações críticas, onde se deseja, por exemplo, atrasar rapidamente o ponto
devido a qualquer problema ou por outro lado, quando se deseja arriscar um pouco mais no ponto de
ignição em busca de um resultado melhor.
Com um mapeamento apenas pela rotação do motor não é possível ter a eficiência máxima do
motor em todas as faixas de potência do mesmo. Por exemplo, um motor turbinado requer um ponto de
ignição mais atrasado quando trabalha com pressão positiva do que na fase aspirada. Então, sem um
63
atraso por pressão restaria manter todo o ponto atrasado para render bem sob carga, porém em
situações opostas faltaria avanço de ignição, diminuindo torque e potência.
Quando a RacePRO-1Fi está configurada para controlar um motor aspirado ou turbo por MAP, o
mapa de correção por carga do motor é feito por pressão, indo desde um valor de correção na marcha
lenta, e em -0,9bar de pressão até a pressão máxima de turbo.
Sempre que os valores de ponto de ignição estiverem entre parênteses, estes são correções sobre o
ponto do mapa principal de rotação. Portanto, determina-se quantos graus de retardo ou avanço serão
aplicados em cada faixa de carga do motor: lenta, -0,9bar, -0,8bar, -0,7bar, -0,6bar, -0,5bar, -0,4bar, -
0,3bar, -0,2bar, -0,1bar, 0,0bar, 0,2bar, 0,4bar, 0,6bar, 0,8bar, 1,0bar, 1,2bar, 1,4bar, 1,6bar, 1,8bar, 2,0bar,
2,5bar, 3,0bar, 4,0bar, 5,0bar e a 6,0bar.
Quando a RacePRO-1Fi está configurada para controlar um motor aspirado por TPS, este mapa
será em função da posição do acelerador (TPS), pois este representa a carga que está sendo exigida do
motor e com base nisso pode-se definir os pontos de maior avanço e retardo do ponto de ignição.
Por exemplo, pode-se avançar o ponto de ignição em situações de baixa carga, digamos a 10%
do TPS, conseguindo-se ganhos de torque e melhor dirigibilidade e ao momento que maior carga for
exigida do motor (TPS em 100%, WOT), pode-se atrasar o ponto para protegê-lo.
O detalhamento da correção do ponto de ignição é para TPS em 0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%,
60%, 70%, 80%, 90% e 100%.
Lembrando, que da mesma forma que acontece em todos os mapas da RacePRO-1Fi, todos os
pontos são interpolados gerando uma curva de avanço/retardo suavizada.
Estes dois mapas (Ignição por Rotação e Ignição por Pressão ou TPS) são interpolados internamente
e formam uma superfície em 3D que então representa todos os pontos gerados para o controle de
ignição.
64
Mapa de Ignição
40°
35°
30°
20°
15°
10°
05°
00°
-0,9
-0,6
-0,3
-05°
0
8500
0,6
7500
6500
1,2
5500
4500
1,8
3500
Vácuo/Pressão (bar)
2500
3
1500
Rotação (rpm)
6
500
Diferente de alguns sistemas de ignição, onde se tem estes dois mapas integrados, obtém-se da
mesma forma o detalhamento, porém com muito menos pontos a serem definidos pelo usuário.
Considerando um motor turbo que utilize os limites teóricos do equipamento (16000rpm e 6,0bar de
pressão de turbo), a tabela de Ignição por Rotação teria 21 pontos e a tabela de Avanço/Retardo por
Pressão/TPS mais 26 pontos, totalizando 47 pontos abertos ao acerto pelo usuário. Através da interpolação
realizada pelo processador, estes 47 pontos formam um mapa em 3D com 546 pontos (21x26). Sem este
recurso seria necessário que o usuário preenchesse todos esses 546 pontos para obter o mesmo mapa,
portanto, esta simplificação facilita (e muito) o ajuste do sistema.
Este mapa representa o ângulo de avanço ou retardo aplicado no mapa principal de rotação
pela variação da temperatura do motor.
Os pontos disponíveis para o ajuste da correção da ignição são: -20ºC, 0ºC, 20 ºC, 40ºC, 60ºC, 70ºC,
80ºC, 90ºC, 100ºC, 130ºC e 180°C.
65
14.5 Avanço/Retardo por Temperatura do Ar da Admissão
Quanto mais frio o ar que entra na câmara de combustão, mais denso, e maior é o avanço
possível de ignição, porém com temperaturas muito altas (especialmente em motores turbo-alimentados)
deve-se retardar o ponto de ignição para proteger o motor. Este mapa auxilia muito, principalmente
quando o motor passa por alterações muito grandes de temperatura do ar, causadas por variações
climáticas, variações de eficiência do intercooler ou icecooler, por exemplo.
Este mapa representa o ângulo de avanço ou retardo aplicado no mapa principal de rotação
pela variação da temperatura do ar da admissão.
Os pontos disponíveis para o ajuste da correção da ignição são em: -20ºC, 0ºC, 20 ºC, 40ºC, 60ºC,
70ºC, 80ºC, 90ºC, 100ºC, 130ºC e 180°C.
66
15.1 Partida do Motor
Esta função é necessária para que se consiga dar a partida no motor, pois durante a partida é
necessário um pulso consideravelmente maior de injeção para que o motor entre em funcionamento,
principalmente se este for a álcool ou metanol. O volume de combustível necessário para dar a partida
também depende muito da temperatura do motor, quanto mais frio, maior a necessidade de combustível.
À temperatura normal de funcionamento do motor, quando se dá a partida, qualquer excesso de
combustível pode afogar o mesmo. Com 3 parâmetros nesta programação, define-se perfeitamente a
curva de injeção de partida pela temperatura do motor, representada pelo gráfico abaixo:
Inje ç ã o de Pa rtida
4,5
Injeç ão de Partida (ms)
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
Esta função serve ainda para estabilizar e amortecer a desaceleração do motor, ou seja, toda a
vez que a rotação tender a cair abaixo de 600rpm, a injeção aplica os pulsos de injeção de partida
somados ao valor da marcha lenta. Com esse “coice” de combustível evita-se que o motor apague
involuntariamente, fazendo-o voltar para a marcha lenta. Isso elimina, em partes, a necessidade de um
atuador de marcha lenta.
Tome cuidado para não exagerar no tempo de injeção sob o risco de afogar o motor com
facilidade.
Caso o sensor de temperatura do motor não esteja presente, é considerado o valor de injeção de
partida a frio apenas.
Nas situações onde a RacePRO é ligada à parte da chave de ignição do veículo, desligue o motor
sempre através da injeção, pois caso o motor seja desligado pela ignição, ao cair abaixo de 600rpm com
a injeção ligada será injetado combustível que não será queimado, acumulando-se no cilindro do motor.
Por isso o ideal é instalar a injeção juntamente com a chave de ignição do veículo.
67
Quando se está operando no Modo de Injeção Simultâneo, as duas saídas de bicos atuam com a
Injeção de Partida. Já quando se está operando no Modo de Injeção Independente apenas o Conjunto
de Bicos A faz a injeção de partida.
A RacePRO-1Fi possui a opção de limitador de rotação configurável. Esta função é muito útil para
proteção do motor, limitando a rotação com três opções diferentes de corte:
Corte de Combustível Æ a injeção de combustível é cortada instantaneamente e mantida
a ignição atuante. Este corte é muito suave e limpo, recomendado apenas para motores de baixa
potência, sendo o padrão dos carros injetados originais.
Corte de Ignição Æ a ignição do motor é cortada quando atingida a rotação configurada.
Essa opção é indicada para motores de alta potência, especialmente turbo-alimentados, é o mais
eficiente e seguro.
Corte de Ignição e Combustível Æ faz-se primeiramente o corte da ignição e em uma
tolerância configurável de poucos RPM’s, é cortado o combustível também. Este corte evita problemas de
excesso de combustível no corte e diminui seus efeitos danosos.
15.3 Corte na Desaceleração
Esta função corta o combustível sempre que o acelerador não está sendo pressionado e o motor
estiver acima da rotação escolhida. É o chamado Corte na Desaceleração (Cut-Off). Proporciona um
grande ganho de economia, pois o combustível não é desperdiçado ao deixar correr o carro engrenado,
em situações de utilização do freio motor ou ainda contabilizando todas as vezes que se tira o pé do
acelerador para fazer curvas ou no transito normal. Todas estas pequenas economias somadas resultam
em um consumo reduzido no geral.
Outro benefício desta função é a manutenção do motor “seco de combustível” nas saídas de
curvas de um carro de circuito, pois, quando se freia um carro de pista para contornar uma curva é
necessário uma pegada rápida e limpa do motor, sem embrulhos na saída da curva. Em corridas de longa
duração a economia gerada também é muito importante.
Recomenda-se um valor de rotação de 2000rpm como padrão. Um valor muito baixo pode causar
problemas de o motor desligar-se involuntariamente na desaceleração. Valores muito altos não trarão
tantos resultados de economia de combustível.
68
Existe o parâmetro de Atraso do Corte para TPS=0%, que é o tempo, em segundos, que é
aguardado até que seja realmente cortado o combustível após se tirar o pé do acelerador. Este atraso
serve para se evitar que o motor fique instantaneamente pobre ao tirar o pé e também refrigera
rapidamente a câmara de combustão sem excessos. Também serve para evitar situações em que este
corte fique oscilando, especialmente em situações de carga leve ao acelerador. O atraso padrão
sugerido é de 1,5s.
O Lag da turbina é uma demora na ativação desta com eficiência máxima, normalmente comum
em motores com turbinas dimensionadas para grandes níveis de potência e que demoram a “pegar” em
baixas rotações, onde o motor não dispõe de um fluxo e calor suficientes no escapamento para reacioná-
la mais efetivamente. Com o Anti-Lag 1, é possível detectar quando uma maior carga é exigido do motor
em baixas rotações, e apenas durante a fase de “enchimento” da turbina (determina-se pelo intervalo de
pressão de turbo na configuração), um atraso do ponto de ignição e um enriquecimento da mistura
acima do mapa base.
O atraso de ponto, em conjunto com o enriquecimento da mistura, age aumentando a
temperatura de escapamento, e conseqüentemente diminuindo o lag da turbina.
Muito útil para carros de rua com turbinas grandes, especialmente em situações de ultrapassagem
em rotações baixas.
Procure utilizar valores de enriquecimento e atraso de ponto mais conservadores e gradativamente
aumentando-os até conseguir o melhor acerto.
É importante lembrar que um atraso muito grande aliado a um enriquecimento grande pode gerar
uma perda muito acentuada de potência e conseqüentemente um efeito contrário do esperado. Procure
utilizar atrasos em torno de -5.00º e enriquecimentos menores que 10%.
O Anti-Lag 1 somente é ativado com mais de 95% de TPS acionado.
69
Com o carro parado e o corte de arrancada ativado, consegue-se reacionar a turbina a níveis
muito altos de pressão, dando o torque necessário ao motor e possibilitando a arrancada em rotações
menores e conseqüentemente tendo menos perdas de tração.
Muito utilizado em carros de arrancada, pode ser utilizado em carros de rua.
É importante saber que este corte proporciona um aumento muito grande na temperatura e
pressão de escape, gerando ruído sonoro muito forte e, se utilizado por mais de poucos segundos
(recomendado no máximo por 8 segundos) pode danificar seriamente o motor, velas de ignição, turbina e
escapamento.
Tenha cautela! Não abuse deste recurso!
Para maiores informações sobre o Controle de Rotação por Tempo consulte o capítulo 5 deste
manual.
70
15.7.1 Eletroventilador
71
O atuador de marcha lenta funciona como um ladrão de ar do corpo de borboleta, onde ele
libera a passagem de ar por uma passagem alternativa instantaneamente quando ocorre uma situação
onde a marcha lenta tende a diminuir abaixo da rotação desejada.
Selecione primeiramente a cor do fio de saída que deseja utilizar para este atuador e, configure os
parâmetros apresentados. Para cobrir as possíveis situações existem 4 parâmetros de configuração e um
enriquecimento:
- Acionar Atuador na Partida: define-se o tempo após a partida do motor no qual se deseja manter
acionado o atuador. Este parâmetro auxilia a dar a partida e estabilizar a marcha lenta logo após a
partida, que normalmente tende a cair, mesmo com o motor em temperatura normal de funcionamento.
- Acionar abaixo de (temperatura): escolhe-se uma temperatura a qual se considera que o motor
estará em sua temperatura normal de funcionamento. Sendo abaixo desta, o atuador permanece
acionado. Isto facilita a operação do motor a frio, quando a tendência é o motor não conseguir manter
uma marcha lenta muito baixa.
- Acionar abaixo de (rotação): seleciona-se uma rotação de marcha lenta considerada mínima ao
motor, sendo que em alguma situação que o motor tenda a cair abaixo deste valor o atuador será
acionado pelo tempo determinado no próximo parâmetro.
- Retestar rotação a cada: após o acionamento do atuador, é escolhido um tempo após o qual
será desacionado. Isto ajuda em situações de maior carga no motor já durante a temperatura normal de
funcionamento do motor, por exemplo, quando o eletroventilador ou o ar condicionado é acionado.
- Enriquecimento: determina-se um percentual a ser enriquecida a mistura pelo fato da maior
passagem de ar liberada ao motor quando a válvula é aberta.
Quando configurada como shift alert, em outro menu (explicado mais abaixo) deverá ser
informada a rotação em que ela será acionada. Quando o motor atingir a rotação estipulada, a tela
piscará e exibirá uma mensagem de troca de marcha (“SHIFT”) e acionará a saída auxiliar para um shift
light externo.
Importante: mesmo quando todas as saídas auxiliares estiverem ocupadas, é possível utilizar o shift
alert interno para indicar as trocas de marcha, apenas com o aviso na tela, sem shift light externo. Para isso
vá até o menu Interface e Alertas, opção Configuração do Shift Alert. Mais informações no capítulo 16.2
deste manual.
Esta saída aciona a bomba de combustível através de negativo, ligado a um relé. Ao ligar a
ignição, ela fica acionada por 6 segundos, desligando-se em seguida, caso a RacePRO-1Fi não receba
sinal de rotação. É imprescindível o uso de um relé dimensionado de acordo com a corrente necessária
para o acionamento da bomba.
72
15.7.5 Comando de Válvulas Variável
Esta configuração de saída auxiliar permite a dosagem da mistura combustível+nitro (ou somente
nitro) através da modulação de pulsos (PWM) enviados aos solenóides. A figura abaixo mostra todos os
menus desta função:
Selecione a opção “Usar Como: Nitro Progress.”, em seguida informe o percentual de abertura do
TPS acima do qual a saída do nitro será acionada.
A próxima opção refere-se ao percentual de enriquecimento de combustível para 100% de nitro.
Este percentual é aplicado sobre os tempos de injeção, aumentando-os, de modo a suprir as
necessidades do motor. O retardo de ignição é um atraso em todo o mapa de ignição, necessário
quando há a injeção de nitro.
Em seguida está o mapa de injeção de nitro em função da rotação. Quando mais alto o
percentual, maior a quantidade de nitro (ou nitro+combustível) injetada. A rotação máxima é a mesma
escolhida na Configuração da Injeção.
A opção “Usar Como: Controle de Boost” possibilita o acionamento, através de PWM, de uma
válvula solenóide que controla a válvula wategate, regulando assim a pressão de turbo. Recomendamos
a utilização do solenóide N75 de 3 vias. Para maiores informação quanto à sua instalação, consulte o
capítulo 7.7 deste manual.
O primeiro parâmetro de configuração é o percentual de TPS acima do qual o controle de Boost
começará a pulsar o solenóide de controle. Abaixo deste percentual, o solenóide ficará desativado,
permitindo que o motor atinja a pressão ajustada na mola da válvula wastegate.
Selecione o “Sinal de Saída Normal” quando utilizar o solenóide N75 de 3 vias, ou outra válvula
solenóide que mantenha a pressão mínima do turbo quando desativada. Esta opção é utilizada na
maioria das aplicações.
Por último, serão configurados os mapas com os percentuais de boost em função da rotação (a
cada 500rpm), onde 0% significa que a válvula não está atuando e a pressão de turbo alcançada será a
73
regulada pela mola da válvula, e 100% significa que a wategate estará fechada, onde a turbina
alcançará pressão máxima.
Observação: Tenha muito CUIDADO na utilização deste recurso, pois, para percentuais próximos de 100%
de boost, a turbina pode gerar pressão total, o que pode levar à quebra do motor se este não estiver
devidamente preparado para suportar a pressão atingida.
15.8 Configuração da Entrada dos Sensores
A Configuração dos Sensores é feita no menu localizado dentro dos Ajustes Complementares.
Existem 4 entradas disponíveis para leitura de sensores:
- Entrada Cinza de Sensores
- Entrada Branca de Sensores
- Entrada Rosa de Sensores
- Entrada Azul de Sensores
É possível escolher então 4 das 5 funções disponíveis para as entradas:
- Sensor de Temperatura do Ar
- Sensor de Temperatura do Motor
- Sensor de Pressão de Combustível
- Sensor de Pressão de Óleo
- Botão de Acionamento do Corte de Arrancada (Two-Step)
A entrada Cinza fica travada como Sensor de Temperatura do Ar e a entrada Rosa como
Temperatura do Motor. As entradas Branca e Azul podem ser configuradas entre as três opções restantes.
74
16.1 Check Control
As funções de Check Control são avisos de situações perigosas que podem ser programadas para
emitir um sinal sonoro e visual.
Pode-se configurar individualmente avisos para:
• Excesso de Rotação
• Excesso de Pressão
• Excesso de Temperatura do Motor
• Saturação Real dos Injetores
• Pressão Baixa de Óleo
• Pressão Alta de Óleo
• Pressão insuficiente de Óleo acima de determinada rotação
• Pressão Baixa de Combustível
• Pressão Diferencial de Combustível Incorreta
75
Todos os avisos estão desabilitados por padrão, para entrar no menu de configuração siga os
passos:
1. Pressione o botão à direita, aparecerá “Ajuste dos Mapas de Injeção”.
2. Pressione a tecla abaixo até “Interface e Alertas” e pressione a direita
3. Pressione a tecla à direita em “Configuração do Check Control”
4. Entre neste menu pressionando a tecla à direita
5. Então usando as teclas acima e abaixo se pode habilitar a rotação na qual se deseja o aviso
6. Pressione o botão à direita para confirmar
7. Ajuste a pressão na qual deseja receber o aviso e confirme à direita
8. Ajuste a temperatura na qual deseja receber o aviso e confirme à direita
9. Configure a percentagem de abertura dos injetores na qual deseja receber o aviso e confirme à
direta
10. Ajuste a pressão alta de óleo na qual deseja receber o aviso e confirme à direita
11. Ajuste a pressão baixa de óleo na qual deseja receber o aviso e confirme à direita
12. Ajuste a pressão mínima de óleo do motor, acima de uma determinada rotação que pode ser
configurada e novamente confirme à direita
13. Ajuste a pressão baixa de combustível para receber o aviso e confirme também à direta
14. Ajuste o aviso de pressão diferencial de combustível e sua tolerância
15. Confirme à direta
Toda vez que algum aviso for dado pela injeção, a tela piscará e um bip sonoro com o seguinte
texto até que se pressione qualquer tecla.
• Excesso de Rotação -------------------- rpm
• Excesso de Pressão ---------------------- bar
• Excesso de Temp. do Motor ---------- ºC
• Abertura dos Injetores ------------------- % (indica qual banco saturou)
• Pressão Alta de Óleo -------------------- bar
• Pressão Baixa de Óleo ------------------ bar
• Pressão Baixa de Combustível ------- bar
O Shift Alert é semelhante a um shift light, um aviso de troca de marchas por rotação. A tela pisca e
mostra o texto abaixo, juntamente com um aviso sonoro.
Esta função não ativa o shift light externo, para isso, consulte os capítulos 7.3 e 15.7.3 que explicam
sobre a instalação e configuração deste.
76
16.3 Ajustes da Iluminação
As senhas de proteção só podem ser acessadas e alteradas com o motor desligado. Pode-se
configurar dois tipos de senha de proteção nesta injeção:
Senha do Usuário
Habilitando a senha de usuário é possível fazer 4 tipos de bloqueio e proteção:
• Não Efetuar Proteção: escolha esta opção para colocar uma senha, mas manter todos os menus
liberados. Faça isso para evitar que seja colocada uma senha e ativado algum bloqueio sem o seu
consentimento.
• Apenas Protege Menus: esta opção protege todos os menus da injeção, deixando acessível
apenas a leitura das informações do computador de bordo e o funcionamento do motor.
• Apenas Bloquear Injeção: bloqueio apenas da partida do motor. Todos os menus ficam disponíveis
para visualização e alteração, porém, o sistema de injeção fica bloqueado até a inserção da
senha.
• Proteger Menus e Bloquear Injeção: assim bloqueia-se a partida do motor e também a visualização
e alteração de todos os parâmetros da injeção.
Quando se pressiona a tecla à direita para entrar nos menus, e esta senha está habilitada, é
solicitada a senha para liberar o acesso. Utilizando as teclas acima e abaixo e a direita para passar ao
próximo digito é possível informar a senha. Clique a direita para confirmar. Então o acesso é liberado até
que se reinicie novamente a injeção ou até que se desative esta senha.
Senha do Preparador
Esta senha bloqueia os menus de Ajuste de Mapas de Injeção, Configuração da Injeção e o
Gerenciador de Ajustes, deixando disponíveis as funções de Computador de Bordo, Configurações do
77
Check Control, do Shift Alert, do Display e da Tela Inicial. Esta senha é muito útil para quando se quer
proteger apenas as funções principais da injeção, mas liberando todas as funções adicionais de utilização.
Com esta senha não é possível alterar nenhum mapa de injeção ou de ignição.
Para acessar os menus bloqueados por senha deve-se pressionar a tecla à direita por 2 segundos e
então utilizando as teclas acima e abaixo e a direita para passar ao próximo digito é possível informar a
senha. Clique a direita para confirmar. Então o acesso é liberado até que se reinicie novamente a injeção
ou até que se desative esta senha.
Observação Importante: Estas senhas vêm desabilitadas de fábrica, ao habilitar uma senha de proteção
você estará bloqueando o acesso de outras pessoas a injeção e talvez até mesmo o seu. Ao escolher
uma senha tenha certeza absoluta de que você lembrará dela, pois, por motivos de segurança esta
senha somente poderá ser trocada mediante o envio do módulo de injeção RacePRO para a FuelTech
juntamente da Nota Fiscal de compra.
É possível personalizar a tela de inicialização. Toda a vez que a injeção é ligada, a tela abaixo é
mostrada indicando o modelo da Injeção Eletrônica FuelTech:
A tela abaixo aparece logo após, com o texto padrão que pode ser editado:
Este texto pode ser editado entrando no menu “Configuração da Tela Inicial” seguindo os seguintes
passos:
1. Pressione a tecla à direita a partir do computador de bordo, aparecerá “Ajuste dos Mapas de
Injeção”.
2. Pressione a tecla abaixo até o menu “Interface e Alertas” e entre pressionando à direita.
3. Pressione a tecla abaixo até o menu “Configuração da Tela Inicial” e entre pressionando à direita.
78
4. Então aparecerá o texto atual com um cursor ao lado.
5. Para apagar toda a linha pressiona a tecla acima ou abaixo, se não quiser apagar toda a linha
apenas editando o texto atual pressione a tecla à esquerda.
6. Para alterar os caracteres pressione as teclas acima e abaixo, para passar o caractere pressione à
direita ou à esquerda.
7. Para finalizar a linha, dê três espaços em branco seguidos.
8. Na segunda linha repita os passos 4 e 5.
9. Para finalizar a edição, dê novamente 3 espaços em branco seguidos e confirme a direita.
Na Seleção do Idioma é possível alterar o idioma de todos os menus. Existem duas opções de idioma,
Português e Espanhol.
Esta seleção pode ser feita entrando no menu “Seleção de Idioma” seguindo os seguintes passos:
1. Pressione a tecla à direita a partir do computador de bordo, aparecerá “Ajuste dos Mapas de
Injeção”.
2. Pressione a tecla abaixo até o menu “Interface e Alertas” e entre pressionando à direita.
3. Pressione a tecla abaixo até o menu “Seleção do Idioma” e entre pressionando à direita.
4. Então aparecerá a opção de idioma.
5. Para selecionar um idioma, use as teclas acima e abaixo.
6. Confirme o idioma pressionando a tecla à direita.
Neste menu você pode verificar a versão do software contida no processador e o número serial do
equipamento. Sempre que entrar em contato com o suporte técnico, tenha em mãos estes
números para facilitar o atendimento.
79
Com o Gerenciador de Ajustes é possível alternar entre os mapas de injeção salvos em três
posições de memória, cada posição tem configurações e ajustes diferentes. Com isso pode-se, por
exemplo, ter 3 diferentes ajustes para as mais variadas condições climáticas ou de uso. Outra opção é usar
o mesmo módulo para até três carros diferentes que podem compartilhar a injeção, porém, com suas
regulagens salvas. Para isso pode-se solicitar um ou mais chicotes elétricos extras.
80
Aspirado por TPS Æ Mapa Principal Æ Injeção (ms) por Posição da Borboleta (TPS)
TPS lenta 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Banco A
Banco B
Ajuste
A: % B: %
Rápido
8500 9000 9500 10000 10500 11000 11500 12000 12500 13000 13500 14000 14500 15000 15500 16000
Injeção Rápida
Pulso Máximo (ms) Pulso Total para % de TPS Rot. Máx. para Rápida (rpm) Enriq. Rápida Motor Frio (%)
Mapa de Ignição
Ponto de Ignição (° APMS) por Rotação (rpm)
Rotação 500rpm 1000rpm 1500rpm 2000rpm 2500rpm 3000rpm 3500rpm 4000rpm 4500rpm 5000rpm 5500rpm
Ponto (°)
Rotação 6000rpm 6500rpm 7000rpm 7500rpm 8000rpm 8500rpm 9000rpm 9500rpm 10000rpm 10500rpm 11000rpm
Ponto (°)
Rotação 11500rpm 12000rpm 12500rpm 13000rpm 13500rpm 14000rpm 14500rpm 15000rpm 15500rpm 16000rpm
Ponto (°)
TPS lenta 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Avanço/Atraso
Mapa de Correção de Ponto de Ignição (em graus) por Temperatura do Motor (°C)
-20°C 0°C 20°C 40°C 60°C 70°C 80°C 90°C 100°C 130°C 180°C
AJUSTES COMPLEMENTARES
Partida do Motor
Ponto de Ignição Injeção Frio Injeção Quente Temperatura Quente Injeção de Partida
° ms ms °C ( ) Bancada A
( ) Bancadas A e B
81
Limitador de Rotação
Tipo de corte Rotação do Limitador (rpm)
( ) Desativado ( ) Ignição
( ) Injeção ( ) Injeção e Ignição
Corte na Desaceleração
Corte para TPS = 0 Além de rpm Atraso do Corte para TPS = 0 s
Corte de Arrancada
Rotação do Corte: rpm Ponto de Ignição: graus
Enriquecimento: % Ativar Correções Antes: rpm
Acionamento do Eletroventilador
Acionar acima de: °C Desligar abaixo de: °C
Configuração da Injeção
Rot. Tipo de Marcha Injeção Bancos Nº de Modo de Inj. Deadtime dos
Max.(rpm) Motor Lenta Rápida Injetores Cilindros Injetores
( ) Normal
( ) Alternado
( ) TPS ( ) TPS ( )Simultâneos ( ) Wasted
rpm Asp. Por TPS cl ms
( ) MAP ( ) MAP ( ) Indep. Spark
()
Sincronizado
Configuração de Ignição
Habilitado com Sinal de Ignição Tamanho da Janela do Dwell da Ignição Roda Fônica
Hall
( ) Distribuidor ( ) SparkPRO/ 3
( ) FirePRO fios graus ms
( ) MSD E Similares
Alinham. R. Sensor R. Fônica Sensor Fase Fase do Comando Saída de Ignição
Fônica
( ) Hall ( ) Hall ( ) Subida ( )1 bobina por cilindro
( ) Indutivo ( )Indutivo ( ) Descida ( ) Centelha perdida
Interfaces e Alertas
Check Control
Aviso de Excesso de Aviso de Excesso de Aviso de Tem. Do Aviso de Injetor Aviso Pressão Alta
Rotação Pressão Motor Aberto Óleo
rpm bar °C % Bar
Aviso Pressão Baixa Óleo Mínimo Óleo: Acima Aviso Pressão Baixa Pressão Diferencial de combustível
de : Combustível
bar bar +-
bar bar
rpm
Shift Alert
Shift Light Iluminação (%) Dados Salvos no Ajuste
rpm Modo dia: Modo Noite: ( )1 ( )2 ( )3
82
DATA CARRO/ MOTOR PREPARADO/ REGULADO POR
/ /
Aspirado por TPS/MAP Æ Mapa Principal Æ Injeção (ms) por Posição da Borboleta (TPS)
TPS lenta 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Banco A
Banco B
Ajuste
A: % B: %
Rápido
8500 9000 9500 10000 10500 11000 11500 12000 12500 13000 13500 14000 14500 15000 15500 16000
Injeção Rápida
Pulso Máximo (ms) Pulso Total para % de TPS Rot. Máx. para Rápida (rpm) Enriq. Rápida Motor Frio (%)
Mapa de Ignição
Ponto de Ignição (° APMS) por Rotação (rpm)
Rotação 500rpm 1000rpm 1500rpm 2000rpm 2500rpm 3000rpm 3500rpm 4000rpm 4500rpm 5000rpm 5500rpm
Ponto (°)
Rotação 6000rpm 6500rpm 7000rpm 7500rpm 8000rpm 8500rpm 9000rpm 9500rpm 10000rpm 10500rpm 11000rpm
Ponto (°)
Rotação 11500rpm 12000rpm 12500rpm 13000rpm 13500rpm 14000rpm 14500rpm 15000rpm 15500rpm 16000rpm
Ponto (°)
TPS lenta 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Avanço/Atraso
Mapa de Correção de Ponto de Ignição (em graus) por Temperatura do Motor (°C)
83
-20°C 0°C 20°C 40°C 60°C 70°C 80°C 90°C 100°C 130°C 180°C
AJUSTES COMPLEMENTARES
Partida do Motor
Ponto de Ignição Injeção Frio Injeção Quente Temperatura Quente Injeção de Partida
° ms ms °C ( ) Bancada A
( ) Bancadas A e B
Limitador de Rotação
Tipo de corte Rotação do Limitador (rpm)
( ) Desativado ( ) Ignição
( ) Injeção ( ) Injeção e Ignição
Corte na Desaceleração
Corte para TPS = 0 Além de rpm Atraso do Corte para TPS = 0 s
Corte de Arrancada
Rotação do Corte: rpm Ponto de Ignição: graus
Enriquecimento: % Ativar Correções Antes: rpm
Acionamento do Eletroventilador
Acionar acima de: °C Desligar abaixo de: °C
Configuração da Injeção
Rot. Tipo de Marcha Injeção Bancos Injetores Nº de Cilindros Modo de Inj. Deadtime dos
Max.(rpm) Motor Lenta Rápida Injetores
( ) Normal
( ) Alternado
( ) TPS ( ) TPS ( )Simultâneos ( ) Wasted
rpm Asp. Por TPS cl ms
( ) MAP ( ) MAP ( ) Indep. Spark
()
Sincronizado
Configuração de Ignição
Habilitado com Sinal de Ignição Tamanho da Janela do Dwell da Ignição Roda Fônica
Hall
( ) Distribuidor ( ) SparkPRO/ 3
( ) FirePRO fios graus ms
( ) MSD E Similares
Alinham. R. Sensor R. Fônica Sensor Fase Fase do Comando Saída de Ignição
Fônica
( ) Hall ( ) Hall ( ) Subida ( )1 bobina por cilindro
( ) Indutivo ( )Indutivo ( ) Descida ( ) Centelha perdida
Interfaces e Alertas
Check Control
84
Aviso de Excesso de Aviso de Excesso de Aviso de Tem. Do Aviso de Injetor Aviso Pressão Alta
Rotação Pressão Motor Aberto Óleo
rpm bar °C % Bar
Aviso Pressão Baixa Óleo Mínimo Óleo: Acima Aviso Pressão Baixa Pressão Diferencial de combustível
de : Combustível
bar bar +-
bar bar
rpm
Shift Alert
Shift Light Iluminação (%) Dados Salvos no Ajuste
rpm Modo dia: Modo Noite: ( )1 ( )2 ( )3
Aspirado por MAP Æ Mapa Principal Æ Injeção (ms) por Vácuo (bar)
Pressão (bar) lenta -0,9bar -0,8bar -0,7bar -0,6bar -0,5bar -0,4bar -0,3bar -0,2bar -0,1bar 0,0bar
Banco A
Banco B
Ajuste Rápido A: % B: %
8500 9000 9500 10000 10500 11000 11500 12000 12500 13000 13500 14000 14500 15000 15500 16000
Injeção Rápida
Pulso Máximo (ms) Pulso Total para % de TPS Rot. Máx. para Rápida (rpm) Enriq. Rápida Motor Frio (%)
Mapa de Ignição
Ponto de Ignição (° APMS) por Rotação (rpm)
Rotação 500rpm 1000rpm 1500rpm 2000rpm 2500rpm 3000rpm 3500rpm 4000rpm 4500rpm 5000rpm 5500rpm
Ponto (°)
Rotação 6000rpm 6500rpm 7000rpm 7500rpm 8000rpm 8500rpm 9000rpm 9500rpm 10000rpm 10500rpm 11000rpm
Ponto (°)
Rotação 11500rpm 12000rpm 12500rpm 13000rpm 13500rpm 14000rpm 14500rpm 15000rpm 15500rpm 16000rpm
Ponto (°)
85
Pressão (bar) lenta -0,9 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0
Avanço/Atraso
Mapa de Correção de Ponto de Ignição (em graus) por Temperatura do Motor (°C)
-20°C 0°C 20°C 40°C 60°C 70°C 80°C 90°C 100°C 130°C 180°C
AJUSTES COMPLEMENTARES
Partida do Motor
Ponto de Ignição Injeção Frio Injeção Quente Temperatura Quente Injeção de Partida
( ) Bancada A
° ms ms °C
( ) Bancadas A e B
Limitador de Rotação
Tipo de corte Rotação do Limitador (rpm)
( ) Desativado ( ) Ignição
( ) Injeção ( ) Injeção e Ignição
Corte na Desaceleração
Corte para TPS = 0 Além de rpm Atraso do Corte para TPS = 0 s
Corte de Arrancada
Rotação do Corte: rpm Ponto de Ignição: graus
Enriquecimento: % Ativar Correções Antes: rpm
Acionamento do Eletroventilador
Acionar acima de: °C Desligar abaixo de: °C
Configuração da Injeção
Rot. Tipo de Marcha Injeção Bancos Nº de Modo de Inj. Deadtime dos
Max.(rpm) Motor Lenta Rápida Injetores Cilindros Injetores
( ) Normal
( ) Alternado
( )
Asp.por ( ) TPS ( ) TPS ( ) Wasted
rpm Simultâneos cl ms
MAP ( ) MAP ( ) MAP Spark
( ) Indep.
()
Sincronizado
Configuração de Ignição
Habilitado com Sinal de Ignição Tamanho da Janela do Dwell da Ignição Roda Fônica
Hall
( ) Distribuidor ( ) Spark PRO/ 3
( ) FirePRO fios graus ms
( ) MSD E Similares
Alinham. R. Sensor R. Fônica Sensor Fase Fase do Comando Saída de Ignição
Fônica
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( ) Hall ( ) Hall ( ) Subida ( )1 bobina por cilindro
( ) Indutivo ( )Indutivo ( ) Descida ( ) Centelha perdida
Interfaces e Alertas
Check Control
Aviso de Excesso de Aviso de Excesso de Aviso de Tem. Do Aviso de Injetor Aviso Pressão Alta
Rotação Pressão Motor Aberto Óleo
rpm bar °C % bar
Aviso Pressão Baixa Mínimo Óleo: Acima de Aviso Pressão Baixa Pressão Diferencial de combustível
Óleo : Combustível
bar bar +-
bar bar
rpm
Shift Alert
Shift Light Iluminação (%) Dados Salvos no Ajuste
rpm Modo dia: Modo Noite: ( )1 ( )2 ( )3
Turbo por MAP Æ Mapa Principal Æ Injeção (ms) por Vácuo/Pressão (bar)
Pressão lenta -0,9bar -0,8bar -0,7bar -0,6bar -0,5bar -0,4bar -0,3bar -0,2bar -0,1bar 0,0bar 0,2bar 0,4bar
(bar)
Banco A
Banco B
Pressão 0,6 bar 0,8bar 1,0bar 1,2bar 1,4bar 1,6bar 1,8bar 2,0bar 2,5bar 3,0bar 4,0bar 5,0bar 6,0bar
(bar)
Banco A
Banco B
Ajuste
A: % B: %
Rápido
8500 9000 9500 10000 10500 11000 11500 12000 12500 13000 13500 14000 14500 15000 15500 16000
Injeção Rápida
Pulso Máximo (ms) Pulso Total para % de TPS Rot. Máx. para Rápida (rpm) Enriq. Rápida Motor Frio (%)
87
Mapa de Injeção (em ms) por Tensão da Bateria
8V 9V 10V 11V 12V 13V 14V 15V
Mapa de Ignição
Ponto de Ignição (° APMS) por Rotação (rpm)
Rotação 500rpm 1000rpm 1500rpm 2000rpm 2500rpm 3000rpm 3500rpm 4000rpm 4500rpm 5000rpm 5500rpm
Ponto (°)
Rotação 6000rpm 6500rpm 7000rpm 7500rpm 8000rpm 8500rpm 9000rpm 9500rpm 10000rpm 10500rpm 11000rpm
Ponto (°)
Rotação 11500rpm 12000rpm 12500rpm 13000rpm 13500rpm 14000rpm 14500rpm 15000rpm 15500rpm 16000rpm
Ponto (°)
Pressão (bar) lenta -0,9 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,2 0,4
Avanço/Atraso
Pressão (bar) 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 3,0 4,0 5,0 6,0
Avanço/Atraso
Mapa de Correção de Ponto de Ignição (em graus) por Temperatura do Motor (°C)
-20°C 0°C 20°C 40°C 60°C 70°C 80°C 90°C 100°C 130°C 180°C
AJUSTES COMPLEMENTARES
Partida do Motor
Ponto de Ignição Injeção Frio Injeção Quente Temperatura Quente Injeção de Partida
( ) Bancada A
° ms ms °C
( ) Bancadas A e B
Limitador de Rotação
Tipo de corte Rotação do Limitador (rpm)
( ) Desativado ( ) Ignição
( ) Injeção ( ) Injeção e Ignição
Corte na Desaceleração
Corte para TPS = 0 Além de rpm Atraso do Corte para TPS = 0 s
Corte de Arrancada
Rotação do Corte: rpm Ponto de Ignição: graus
Enriquecimento: % Ativar Correções Antes: %
Acionamento do Eletroventilador
Acionar acima de: °C Desligar abaixo de: °C
88
Configuração dos Sensores
Cinza: Branco: Rosa: Azul:
Configuração da Injeção
Rot. Max. Tipo de Pressão do Marcha Injeção Bancos Nº de Modo de Inj. Deadtime dos
(rpm) Motor Turbo Lenta Rápida Injetores Cilindros Injetores
( ) Normal
( ) ( ) Alternado
Turbo por ( ) TPS ( ) TPS
rpm bar Simultân. cl () ms
MAP ( ) MAP ( ) MAP
( ) Indep. Wast.Spark
( ) Sincron.
Configuração de Ignição
Habilitado com Sinal de Ignição Tamanho da Janela do Hall Dwell da Ignição Roda Fônica
( ) Distribuidor ( ) Spark PRO/ 3
( ) FirePRO fios graus ms
( ) MSD E Similares
Alinham. R. Fônica Sensor R. Fônica Sensor Fase Fase do Comando Saída de Ignição
( ) Hall ( ) Hall ( ) Subida ( )1 bobina por cilindro
( ) Indutivo ( )Indutivo ( ) Descida ( ) Centelha perdida
Interfaces e Alertas
Check Control
Aviso de Excesso de Aviso de Excesso de Aviso de Tem. Do Aviso de Injetor Aberto Aviso Pressão Alta Óleo
Rotação Pressão Motor
rpm bar °C % bar
Aviso Pressão Baixa Óleo Mínimo Óleo: Acima de : Aviso Pressão Baixa Pressão Diferencial de combustível
Combustível
bar bar bar +-
bar
rpm
Shift Alert
Shift Light Iluminação (%) Dados Salvos no Ajuste
rpm Modo dia: Modo Noite: ( )1 ( )2 ( )3
Anotações
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