Licenciatura em Artes Visuais
Licenciatura em Artes Visuais
Licenciatura em Artes Visuais
RA 0375086
POLO - LORENA SP
2022
T r a b a l h o
Monográfico
C u r s o d e
Graduação e
Licenciatura em
Artes Visuais
apresentado à
c o m i s s ã o
julgadora da
UNIP EaD sob
orienta çã o da
Professora
Andrea Cristiane
Barbosa Bruno.
SUMÁRIO
1. SUMÁRIO..............................................................................................
2. JUSTIFICATIVA...........................................................................................
3. ABSTRACT....................................................
4. INTRODUÇÃO..............................................................................................
4.1 CAPITULO 1
4.1 a) O que é uma pedagogia decolonial?........................................................
4.2 CAPITULO 2.........................................................................
5. METODOLOGIA DA PESQUISA...................................................................
6. ARGUMENTAÇÃO E DISCUÇÃO................................................................
7. CONCLUSÕES FINAIS...........................................................
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................
RESUMO
JUSTIFICATIVA
INTRODUÇÃO
A noticia é a seguinte...
Aqui serão dados uns passos (não sei se alguém acompanha este caminho
de questões e aventuras), pioneiros na visão incomensurável que este
projeto pretende atentar. Como tornar possível a implementação do projeto?
O convívio, a busca e a depuração das peças, do material recolhido e
levantado nas pesquisas nos levarão a avenidas de redescobrimentos de
possibilidades e essenciais que nos possibilitem encarar as realidades
despóticas politicamente presentes em inúmeras teias sociais por todo o pais,
todo estado, toda a escola e toda a família. Sabemos que “...o direito á
universalidade quer dizer que todo o ser humano do planeta tem o direito a
usufruir da proteção que os direitos humanos expressam. E pela condição da
sua imprescritibilidade todos que tiveram ou tenham até hoje se transtornado,
prejudicado ou sofrido pela ação continua do processo de colonização deve
ainda reivindicar e transformar a realidade ao seu entorno, universalmente.”
É urgente agir rápido, nossas ações devem estar alinhadas com soluções
para reverter este filme de horror. Levemos em consideração que este artigo
da WWF também nos diz que nos últimos 50 anos destruímos dois terços da
vida selvagem no planeta. A questão para este trabalho é...O capitalismo e
suas historias ancestrais, coloniais, estão influenciando este retrocesso
supersónico ? Essas colonizações e suas lobotomizações predominam até
hoje ao ponto de proteger estas catástrofes? Se é assim, o que fazer e que
tipo de metodologias aplicar?
O ensino deve intervir rapidamente a meu ver. Os recursos humanos,
movimentos sociais, políticas publicas e privadas devem se reunir e combater
com propostas repletas de normas e leis válidas á vida que visem o bem
estar de todos, da vida humana, da fauna, da flora, só para dar alguns
exemplos.
Se a causa de todo esse cenário é a cultura dos grupos sociais e
políticos. Se essas atitudes e regulamentos são elaborados e executados por
pessoas com seus interesses e visões, o colonialismo e seus perversos
impuseram uma tragédia que contribuiu bastante para este aceleramento.
Esse acidente tem de ser freiado desde cedo e é para ontem. A historia da
colonização no Brasil nos informa sobre esse assunto e os portugueses têm
ainda hoje dificuldade para assumir seus comportamentos desumanos. A
jornalista Joana Gorjão escreve o seguinte:
Como estudar esta proposta? É isso que vamos tentar fazer aqui com Arte,
tudo em teoria para experimentar durante a vida. Vamos separar os objetos a
serem pesquisados, quer na arte, quer na pedagogia de ensino, articulando
sempre com os académicos e os fatos populares, sociológicos, sempre
tentando ter o respaldo das ciências, das fés e das humanas mais diversas
possíveis.
Em função disso, não se pensa apenas uma troca do colonial pelo decolonial,
mas, sobretudo, no movimento contínuo e dinâmico de reposicionar-se, isto
tudo dentro de um campo contra/colonizador que vai da intolerância pela
prática genocida praticada ao garantir assim a multiplicidade (e
heterogeneidade) das práticas que proliferam na cena contemporânea, nos
mais vastos campos de estudos e pesquisas, como já dito, que emergem nas
áreas das artes, da educação, das letras entre outras.
Nesse sentido, Gilberto Icle propõe uma Pedagogia da Arte que coloca em
jogo não um ensinar arte, mas:
Teresa de Lauretis diz que experiência “é o processo pelo qual, para todos os
seres sociais, a subjetividade é construída” (1984 apud SCOTT, 1999, p. 31),
porém, se contrapõe à operação em que:
- Esta luta, este embate, deve ser protagonizado, não só, mas também,
em conjunto com os colonizadores descendentes, que estão interligados com
novas realidades e conhecimentos de renovação epistemologica e comum a
um novo e diferente mundo.
Mais do que romper com os rótulos de uma mesma visão, é preciso apontar
diferentes formas de ver e figurar o mundo para desestabilizar os processos
ideológicos e estruturais, desconstruindo as narrativas e pensamentos
dominantes. Mudar a paisagem artística colonial também nos proporciona
refletir sobre as limitações das prática e dos discursos ocidentais.
"A descolonização não pode ser realizada sem uma mudança de assunto."
(MALDONADO-TORRES, 2008, p. 68).
Em outras palavras, não existe uma lei universal que torne necessária a
relação entre estética e beleza. Esta foi uma ocorrência europeia do século
18. Por razões complexas, que têm a ver com a construção da Europa a
partir de 1492, universalizou-se a teorização particular da experiência estética
europeia, deslegitimando e ocultando suas experiências de satisfação de
sensações e o gosto pela criatividade na linguagem, nas imagens, nos
edifícios , nas decorações, entre outras, de civilizações não europeias
(MIGNOLO, 2010, p. 13-14).
Não queremos ser mais que ninguém, nem menos que os senhores,
queremos ser comuns, iguais em valor, possibilidades, criatividades e
realizações. Como ver todos estes aspectos em diversos campos
académicos? Na economia, na atividade política, no meio ambiente, na
etnologia, na religião e nas artes por exemplo...o agir metodológico tem de
estar alinhado com a desconstrução do que está vigente até hoje em grande
maioria de políticas e ações sociais, graças ao colonialismo. O racismo é
preocupante, o descaso pelos povos originários é temeroso, o ataque ao
meio ambiente e apocalíptico, o ódio social por motivos religiosos gerador de
guerras e conflitos eternos, as ideologias políticas e sociais, a miséria social
em favelas, quilombos e sertões, a desigualdade social, as políticas
afirmativas, o imperialismo, as corporações financeiras que impõem seus
sistemas totalitários, a propriedade, a miscigenação e os direitos humanos
são alguns dos aspetos onde se deve aprofundar nosso empenho
educacional para reverter essas realidades. É inadmissível tanto “disparate”
em pleno séc. 21 onde a tecnologia, a informação é tão ampla e acessível a
todos os seres humanos racionais. Há que agir contra esse sistema
impotente e cerceador que captura mentes e os intelectos de nossos alunos
e futuros cidadãos brasileiros ativos.
Considerações finais
A partir da análise realizada, concluímos afirmando que os referenciais
presentes na presente legislação possibilitam a abertura a uma crítica
decolonial, na medida em que expõem a colonialidade do saber e, ao mesmo
tempo, propiciam a explicitação da colonialidade do ser, ou seja, possibilitam
a mobilização em torno das questões veladas do racismo presente nas
práticas sociais e educacionais no Brasil
Outro aspecto que pôde ser evidenciado é o fato de pôr em discussão,
nos sistemas de ensino e no espaço comunitário, a questão do racismo
estrutural, ou seja, a operação teórica que privilegiou a afirmação dos
conhecimentos produzidos pelo ocidente como os únicos legítimos e com
capacidade de acesso à universalidade e à verdade.
O racismo epistêmico considera os conhecimentos não-ocidentais como
inferiores. No entanto, atualmente já não é possível negar a existência de
histórias e saberes epistemológicos fora dos marcos conceituais e
historiográficos do ocidente. Almejar desenvolver uma reflexão sobre o
ensino de história e suas bases epistemológicas a partir da perspectiva
"outra" proposta pelo grupo "Modernidade/Colonialidade" requer operar uma
mudança de paradigma como pré-condição para o reexame da interpretação
da história brasileira. Essa mudança de paradigma implica também a
construção de uma base educacional "outra" para se pensar os currículos
propostos pela presente legislação, ou seja, novos espaços de debate,
interculturais, críticos e uma pedagogia decolonial.
Por fim, podemos considerar que a lei 10.639/03 pode criar condições,
dependendo das perspetivas adotadas pelos sujeitos envolvidos, para o
estabelecimento, no contexto educacional brasileiro, de conflitos, confrontos
e negociações educacionais, pondo em evidência a diferença através do
pensamento crítico de fronteira, como fundamentado por Walter Mignolo, pois
essa legislação
BIBILIOGRAFIA
PS