Painel Árvore Folclórica, Caixa Das Lendas

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VITÓRIA-RÉGIA
Conta a lenda que uma bela índia chamada Naia
apaixonou se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu,
iluminando a noite. Bravos guerreiros tentavam
cortejar Naia, mas ela recusava todos os convites de
casamento. Todas as noites ela saia para admirar Jaci,
que parecia ignorar a pobre Naia. Ao final de cada dia,
Naia saia correndo em sentido oposto ao Sol para tentar
alcançar a Lua antes que ela surgisse no
céu. Noite após noite, a tentativa de Naia se repetia.
Até que adoeceu de tanto ser ignorada por Jaci.
Mesmo doente, Naia saia em busca da Lua. Numa dessas
vezes, a índia caiu à beira de um igarapé.
Quando acordou e viu o reflexo da Lua nas águas,
exultou de felicidade. Finalmente Jaci estava ali, bem
próxima de suas mãos. Naia não teve dúvida e
mergulhou nas águas profundas e desapareceu. Jaci,
vendo o sacrifício da Índia, resolveu transformá-la em
uma flor gigante. Naia virou a vitória-régia, a grande flor
amazônica que só abre suas pétalas ao luar. Ela passeia
CURUPIRA

Protetor das matas e dos animais, o


Curupira era descrito pelos indígenas
como um menino com os cabelos
vermelhos como o fogo e os pés virados
para trás. Montado num porco selvagem e
acompanhado por muitos desses animais,
o Curupira castigava os caçadores que
abatiam filhotes ou fêmeas em gestação,
cortavam árvores sem motivo ou
causavam queimadas indiscriminadas.
Quando se aproximava, vinha assoviando
e batendo nas árvores, para assustar os
mais medrosos. Seus pés virados para trás
também enganavam os caçadores, que
encontravam suas pegadas e seguiam
seus rastros, acabando perdidos na mata,
muitas vezes para sempre.

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