Memorial Descritivo
Memorial Descritivo
Memorial Descritivo
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1. Apresentação
A apresentação deste memorial tem como finalidade fornecer detalhes e
considerações técnicas envolvidas no projeto elétrico residencial, cuja residência se
encontra na Rua 7 de Setembro, nº 0000, Bairro Centro, Porto Velho – RO
2. Especificações Gerais
2.1 Condutores
A seção mínima dos circuitos de iluminação fica estabelecida com
1,5mm² e dos circuitos de força 2,5mm² conforme previsto na NBR 5410.
Com isolação de PVC 750V 90°C
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2.4 As fitas para emendas ou derivações poderão ser:
2.5 Eletrodutos
Fica estabelecido como sendo o mínimo 20mm ou ¾”
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▪ Nas travessias de vias os eletrodutos serão envelopados em concreto,
com face superior situada no mínimo, a 1,00 m abaixo do nível do solo.
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2.9 Normas Práticas e Complementares
3. Especificações Técnicas
Este caderno de encargos tem como objetivo, estabelecer diretrizes genéricas para
execução de serviços de instalações elétricas, segundo as particularidades de cada
obra, objetivando um resultado técnico e esteticamente correto dentro dos padrões
das normas pertinentes, sem interferências danosas com outras instalações do local
(estruturas de concreto e metálica, instalações hidráulicas e outras), e nem tampouco
com o projeto arquitetônico.
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▪ Certificado de garantias dos equipamentos adquiridos.
3.3 Eletrodutos
Os eletrodutos a serem utilizados deverão ser novos, podendo ser metálico
tipo leve ou pesado, de PVC rígidos ou flexíveis.
Deve-se atentar, para a taxa de ocupação de 40% de área útil interna dos
dutos ou canaletas, a fim de não submeter os condutores a esforços términos,
acima dos níveis aceitáveis, bem como também, não submeter o próprio
sistema de dutos e canaletas, a esforços de espaço interno, que levem à
danificação da instalação.
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▪ Só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se
nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente
todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e abertura de roscas.
Poderá ser cortada a serra, sendo, porém, escariados a lima para remoção de
rebarbas;
▪ Serão sempre emendados por meio de luvas, atarraxados até
assegurar perfeita continuidade da superfície interna de tabulação e vedação;
▪ Os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados com declividade
mínima de 0,5% entre caixas de inspeção, de modo a assegurar a drenagem;
3.4 Caixas
Denominam-se caixas, os componentes de uma instalação elétrica,
destinados a conter as tomadas e interruptores de corrente, emendas,
derivações e passagem de condutores elétricos.
Utilização
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o Octogonais estampadas, de 75 x 75 mm (3” x3”), nos
extremos dos ramais de distribuição;
o Quadradas, de 100 x 100 mm (4” x 4”), quando o
número de interruptores ou tomadas exceda a três, ou quando
usadas para caixas de passagem;
o Retangulares de 50 x 100 mm (2” x 4”), para o conjunto
de interruptores ou tomadas igual ou inferior a três;
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raio mínimo de curvatura do cabo usado, e do espaço necessário para permitir
a enfiação; serão cobertas com tampas calafetadas para impedir a entrada de
água e corpos estranhos.
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Excetuando-se as instalações em barra, aterramentos e os condutores de
proteção, todas as instalações serão executadas com condutores isolados,
dimensionados para suportar correntes normais de funcionamento e curto-
circuito sem danos à isolação.
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Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio
de indicadores tipo anilha, firmemente presos, em caixas de junção, chaves e
onde mais se faça necessário.
Linhas aéreas
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Emendas ou derivações de condutores, só serão aprovadas em caixas de
junção. Não serão permitidas, de forma alguma, emendas dentro de
eletrodutos ou dutos.
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do quadro, a facilidade de abertura e fechamento da porta, bem como o
funcionamento do trinco e fechadura.
4. Entrada e Medição
6. Sistema de Aterramento
▪ O condutor será tão curto e retilíneo quando possível, sem emendas e não
conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção;
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▪ Serão devidamente protegidos por eletrodutos metálicos aterrados ou
plásticos, rígidos ou flexíveis;
▪ Os aterramentos especiais destinados a instalações de computadores e
similares, quando executados em separado, serão interligados à malha principal de
aterramento por caixas de equalização de potencial.
Em equipamentos elétricos fixos e suas estruturas e carcaças, as partes metálicas
expostas, que em condições normais não estejam sob tensão, deverão ser ligadas à
terra quando:
▪ O equipamento estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre piso de terra,
cimento, ladrilhos ou materiais semelhantes;
▪ O equipamento for suprido por meio de instalação em condutos metálicos;
▪ O equipamento estiver instalado em local úmido;
▪ O equipamento estiver instalado em local perigoso;
▪ O equipamento estiver instalado sobre ou em contato com uma estrutura
metálica.
Deverá ser ligada a terra, as partes metálicas dos equipamentos abaixo que, em
condições normais, não estejam sob tensão:
▪ Caixas de equipamentos de controle ou proteção dos motores;
▪ Equipamentos elétricos de elevadores e guindastes;
▪ Equipamento elétrico de garagens, teatros e cinemas, exceto lâmpadas
pendentes em circuitos com menos de 150 Volts;
▪ Estrutura de quadros de distribuição ou de medidores.
O condutor de ligação à deverá ser preso ao equipamento por meios mecânicos, tais
como:
▪ Braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, que assegurem contato
elétrico perfeito e permanente.
▪ Não deverão ser usados dispositivos que dependam do uso de solda de
estanho.
Os condutores para ligação à terra de equipamentos fixos poderão ou não fazer parte
do cabo multipolar alimentador dele. Deverão ser instalados de forma a ter
assegurado sua proteção mecânica e a não conter qualquer dispositivo capaz de
causar ou permitir sua interrupção.
7. Distribuição de Energia
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O quadro de distribuição será embutido e instalado na área de circulação
para que caso ocorra algum problema as pessoas tenham fácil acesso ao
quadro. De acordo com as regras da NBR 5410:2014 o projetista deve
deixar espaço para que futuramente possam ser adicionados novos
circuitos, o projeto teve 2 circuitos ao total sendo assim, é dito pela norma
que tenha no mínimo 2 espaços para reserva de disjuntores futuros. O
quadro deverá ser embutido na parede. Sendo assim será utilizado um
quadro de embutir de 4/6 disjuntores com barramento.
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No QDLF há
- 7 disjuntores unipolar curva B de 2A,
- 3 disjuntores unipolar curva B de 4A,
- 5 disjuntores unipolar curva B de 6A
- 1 disjuntor unipolar curva B de 10A
- 1 disjuntor unipolar curva B de 16A
- 1 disjuntor geral bipolar curva B de 50A,
- 1 DPS 3 polos 2F+N de 175V – 20kA de operação e;
- 1 IDR 3 polos 2F+N de 40A.
8. Iluminação
A iluminação será feita pelos circuitos terminais 1, 4, 9, 10, 15, 17 e 18. Sendo o
circuito 1 para iluminação dos seguintes ambientes; Circulação 1, Despensa, Lavabo,
Depósito 1, Sala de Estar e Escritório. Circuito 4 para iluminação dos seguintes
ambientes; Sala de Jantar, Cozinha, Lavanderia, Dormtório1, WC1 e Circulação2.
Circuito 9 para iluminação dos seguintes ambientes; Circulação3, WC2, Dormitório2 e
Dormitório3. Circuito 10 para iluminação dos seguintes ambientes; Varanda2 e
Depósito2. Circuito 15 para iluminação da Varanda 1. Circuito 17 para os refletores e o
Circuito 18 para as arandelas. Veja a tabela para informações mais específicas.
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Iluminação (W) Potência FASES Disjuntor
Circuit Tensão Seção do Condutor Corrente de
Descrição Esquema
o (V) Aparente FASE (mm²) Projeto (A) Corrente
30 12 9 100 Ativa (W) FP R S Modelo
(VA) Disjuntor (A)
Circ1-Desp-Lbo-Dep1-S.Estar- Escrt.
1' 127 F+N+T 2 4 120 108 0,90 108 1,50 0,9 2 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
LUZ
LUZ4'- S. Jantar-Cozinha-Lavand.-Dormtorio1-WC1-Circ2
127 F+N+T 2 5 133 120 0,90 120 1,50 1,0 2 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
9' LUZ - CIRC3-WC2-Dorm2-Dorm3 127 F+N+T 4 53 48 0,90 48 1,50 0,4 2 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
10' LUZ - Varanda 2- Dep2 127 F+N+T 3 1 113 102 0,90 102 1,50 0,9 2 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
15' LUZ Varanda 1 127 F+N+T 3 100 90 0,90 90 1,50 0,8 2 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
17' Refletores 127 F+N+T 6 667 600 0,90 600 1,50 5,2 6 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
18' Arandelas 127 F+N+T 4 40 36 0,90 36 1,50 0,3 2 DIN-UNIPOLAR-CURVA B
TOTAL GERAL 220 F+F+N+T 300 168 36 600 10130 8104 0,80 3836 4268 10,00 46,0 50
O projeto conta com 11 circuitos para tomadas TUGs, sendo respectivamente circuitos
2, 3, 5, 6, 7, 8, 11, 12, 13, 14 e 16 veja a tabela para mais informações:
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Todos os circuitos de tomada de uso especifico com tensão nominal de 220V serão
constituídas de fase, fase e terra, sendo a sessão do aterramento o mesmo dos
condutores carregados desse circuito. Caso a tensão nominal seja 127V serão
constituídas de fase, neutro e terra, sendo a sessão do aterramento o mesmo dos
condutores carregados. O nível de tensão está definido nas tabelas de cargas e no
projeto gráfico. segundo as definições da NBR 5410. Todas as tomadas de corrente
fixas das instalações devem ser do tipo com contato de aterramento (PE). As tomadas
de uso residencial e análogo devem ser conforme ABNT NBR 6147 e ABNT NBR 14136.
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Jeferson Correa de Souza
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
CREA: xxxx D/RO
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