9 - Extremos
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9 - Extremos
œ 'BC
$B# $C # 'B œ !
'C œ !
cujas soluções são os pontos Ð"ß "Ñß Ð"ß "Ñß Ð!ß !Ñß Ð#ß !ÑÞ
(c) Exercício.
estacionaridade pois nos pontos desta forma a função não tem pelo menos uma das
derivadas parciais.
(e) Os pontos de estacionaridade são apenas os pontos onde não existe uma das
derivadas parciais, e que são os pontos da forma Ð!ß CÑ e ÐBß !ÑÞ
(f) Exercício.
Ô ` 0 ×
#
`#0
Ö `B# Ù
?# ÐBß CÑ œ detÖ # Ù œ det”
"#C •
`B`C % #
œ %)C % œ %Ð"#C "ÑÞ
Õ Ø
` 0 `#0 #
`C`B `C# ÐBßCÑ
`#0
e ?" ÐBß CÑ œ ÐBß CÑ œ %.
`B#
Então ?# Ð!ß !Ñ œ % e ?" Ð!ß !Ñ œ %. Portanto Ð!ß !Ñ é ponto de sela (a função não tem
máximo nem mínimo neste ponto).
" " " " " " " "
No ponto Ð "# ß ' Ñ tem-se ?# Ð "# ß ' Ñ œ % e ?" Ð "# ß ' Ñ œ %. Portanto Ð "# ß ' Ñ é
" " "
um minimizante local da função e o valor do mínimo é 0 Ð "# ß 'Ñ œ #"' Þ
œ Íœ
%B %C )B$ œ ! B C #B$ œ !
%B %C )C $ œ ! B C #C$ œ !.
œ
%B$ %BC # œ !
%B# C %C $ œ !.
Tem-se œ #
B$ œ BC #
Se B œ ! vem que C œ !.
B C œ C$ .
Se B Á ! a primeira equação implica que C Á ! e o sistema pode escrever-se na
forma œ #
B# œ C #
B œ C# .
Portanto os pontos de estacionaridade são todos os pontos ÐBß CÑ que verificam a
equação B# œ C # (observe-se que o ponto Ð!ß !Ñ também verifica esta equação).
Tem-se que
?# ÐBß CÑ œ det”
%B# •
"#B# %C # )BC
œ Ð"#B# %C# ÑÐ"#C# %B# Ñ '%ÐBCÑ# œ
)BC "#C #
"'Ð*B# C # $B% $C % B# C # Ñ '%ÐBCÑ# œ *'B# C# %)B% %)C% œ %)ÐB# C# Ñ# Þ
Nos pontos críticos o hessiano anula-se; logo o critério dos menores principais da
matriz hessiana nada permite concluir. Mas tendo em conta que 0 ÐBß CÑ também pode
ser escrita na forma 0 ÐBß CÑ œ ÐB# C # Ñ# # conclui-se que os pontos da forma ÐBß CÑ que
verificam B# œ C # são pontos minimizantes da função.
(f) Tem-se que f0 œ Ð#B #C # ß %BC %C$ &C% Ñ œ Ð!ß !Ñ Í ÐBß CÑ œ Ð!ß !ÑÞ
Ú B$ œ CD
(g) Exercício.
%BCÑ œ Ð!ß !ß !Ñ Í Û C $ œ BD
Ü D $ œ BC
(h) Tem-se que f0 œ Ð%B$ %CDß %C$ %BDß %D $
Um ponto crítico é dado por ÐBß Cß DÑ œ Ð!ß !ß !Ñ (observe-se que se uma das variáveis
for diferente de zero as outras duas também são).
B$
Supondo que C Á ! a partir da primeira equação tem-se que D œ C ; substituindo nas
͜
B%
outras equações obtém-se B*
$
C œ C C % œ B%
donde B% œ B) . Então B œ „ "Þ
C$
œ BC B) œ C %
"
donde C œ D e portanto C % œ ". Então C œ „ " e portanto têm-se os pontos de
estacionaridade Ð"ß "ß "Ñ e Ð"ß "ß "ÑÞ
Se B œ " tem-se que
Ú
ÛC œ
" œ CD
Ü D$ œ
$
D
C
"
donde C œ D
e portanto C % œ ". Então C œ „ " e portanto têm-se os pontos de
estacionaridade Ð "ß "ß "Ñ e Ð "ß "ß "ÑÞ
Portanto, os pontos de estacionaridade são
Ð!ß !ß !Ñß Ð"ß "ß "Ñß Ð"ß "ß "Ñß Ð "ß "ß "Ñ e Ð "ß "ß "Ñ.
Ô "#B %C ×
#
%D
Õ %C %B "#D # Ø
Calcule-se ?$ ÐBß CÑ œ det #
%D "#C %B Þ No ponto Ð!ß !ß !Ñ o determinante é
Ô "#B %C ×
#
%D
Õ %C %B "#D # Ø
?$ ÐBß Cß DÑ œ det %D "#C # %B
?# ÐBß Cß DÑ œ det”
"#C # •
"#B# %D
œ "%%ÐBCÑ# "'D # œ "'Ð*ÐBCÑ# D # Ñß
%D
#
?" ÐBß Cß DÑ œ "#B Þ
?$ Ð"ß "ß "Ñ œ %$ Ð#( # $Ñ !ß ?# ÐBß Cß DÑ œ "'Ð* "Ñ !ß ?" ÐBß Cß DÑ œ "# !,
e portanto a função tem mínimo no ponto Ð"ß "ß "Ñ, cujo valor é "Þ
Nos restantes pontos os valores de ?$ ß ?# e ?" são os mesmos, e portanto tem em
cada um destes pontos um mínimo , cujo valor é "Þ
F # EG F # #
1ÐBß CÑ œ EŠB C‹ Š ‹C Þ
E E
?# ÐBß CÑ œ det”
#G •
#E #F
œ %EG %F # œ %ÐEG F # Ñ Á !ß ?" ÐBß CÑ œ #EÞ
#F
Nota teórica:
No que se segue vai-se considerar que há uma só restrição 1. Chama-se matriz Hessiana
orlada da função P à matriz
Ô ! ×
Ö `1 Ù
`1 `1 `1
â
Ö `B" Ù
`B" `B# `B8
Ö Ù
` #J `#J `#J
LÐPÑ œ Ö Ù
`B#"
â
Ö `B# Ù
`B" `B# `B" `B8
Ö Ù
`1 ` #J `#J `#J
â
Öâ â Ù
`B# `B" `B## `B# `B8
Õ `B ` #J Ø
â â â
`1 ` #J `#J
8 `B8 `B" `B8 ` B# â `B# 8
Ô ! ×
`1 `1
Ö `1 Ù
?$ œ detÖ `B" Ù
`B" `B#
` #J `#J
ßâ
Õ `B Ø
`B#" `B" `B#
`1 ` #J `#J
# `B# `B" `B## Ð+ß-Ñ
Ô ! ×
Ö `1 Ù
`1 `1 `1
â
Ö `B" Ù
`B" `B# `B8
Ö Ù
` #J `#J `#J
œ detÖ Ù
`B#"
â
Ö `B# Ù
`B" `B# `B" `B8
Ö Ù
?8 `1 ` #J `#J `#J Þ
â
Öâ â Ù
"
`B# `B" `B## `B# `B8
Õ `B ` #J Ø
â â â
`1 ` #J `#J
`B8 `B" ` B8 `B# â `B#
8 8 Ð+ß-Ñ
Então:
1) Se os determinantes ?$ ß âß ?8 " são todos negativos, então a função 0 tem em + um
mnimo local relativo à restrição considerada.
2) Se o primeiro determinante ?$ for positivo e os seguintes alternam o sinal, então a
função 0 tem em + um maximo local relativo à restrição considerada.
3) Se os determinantes são todos diferentes de zero mas não verificam qualquer uma das
duas condições anteriores, então a função 0 tem em Ð+ß 0Ð+ÑÑ um ponto de sela.
4) Se algum dos determinantes for nulo o metodo e inconclusivo.
Ú
Ý
Ý #DB #CB -BCD œ !
Û
Ý
#BC #CD -BCD œ !
Ý #BD #CD
Ü BCD œ G .
-BCD œ !
A partir das duas primeiras equações (por exemplo) conclui-se que #DB #CB œ
â â
â ! BC â
â â
â CD # -D # -C â
CD BD
?% Ð+ß -Ñ œ â â
â BD # -D # -B â
!
â â
œ
â BC # -C # -B ! âÐ+ß-Ñ
!
desse ponto à origem, sendo a função distância à origem dada por ÈB# C # . Esta
Resposta: Seja ÐBß CÑ um ponto genérico da recta. Pretende-se minimizar a distância
função é mínima quando o seu quadrado o for, pelo que iremos minimizar a função
B# C # sujeita à condição EB FC G œ !Þ
A função Lagrangiana deste problema é PÐBß CÑ œ B# C# -ÐEB FC GÑ e a
solução do problema passa pela resolução do sistema
Ú #B
Û #C -F œ !
-E œ !
Ü EB FC G œ !Þ
Tem-se
Ú
ÝB œ -E
ÛC œ
#
Ý
-F
Ü EÐ
#
-E -F
# Ñ FÐ # Ñ Gœ!
- E# -F # #G
donde se deduz œ G e portanto - œ # . Então
# # E F#
Š # ‹œ Š # ‹œ
E #G EG F #G FG
Bœ ß Cœ Þ
# E F# E# F# # E F# E# F#
0Š ‹ œ ÊŠ ‹ Š ‹
EG FG EG # FG #
ß
E# F# E# F # E # F # E # F #
lGl È #
È E# F #
lGl
œ # E F# œ Þ
E F#
PÐBß CÑ œ ÐB B ! Ñ# ÐC C! Ñ# - ÐEB FC GÑ
Ü EB
C! Ñ -F œ !
FC G œ !Þ
Tem-se que
Ú
ÝB œ -E
B!
ÛC œ
#
Ý
-F
C!
Ü EÐ
#
-E -F
# B! Ñ FÐ # C! Ñ Gœ!
- E# -F # #ÐEB! FC! GÑ
donde se deduz B! E C! F œ G e portanto - œ .
# # E# F #
Então a distância pretendida é
. œ ÈÐB C! Ñ# œ Ê œ ÊÐE#
- # E# -# F # -#
B ! Ñ# ÐC F# Ñ
% % %
œ È E# F#Ë
ÐEB! FC! GÑ#
È E# F #
lEB! FC! Gl
# # #
œ Þ
ÐE F Ñ
Š ‹
EÐEB! FC! GÑ FÐEB! FC! GÑ
ß
E# F # E# F #
e é, de facto, minimizante da função distância; este facto prova-se de forma semelhante
à efectuada para o ponto Ð!ß !ÑÞ
7. Determine três reais positivos cuja soma seja "!!! e cujo produto seja máximo.
Resposta: Pretende-se maximinar a função 0 ÐBß Cß DÑ œ BCD (com Bß Cß D !) sujeita à
condição B C D œ "!!!.
A função Lagrangiana do problema é PÐBß Cß DÑ œ BCD -ÐB C D "!!!Ñ.
"!!!
A solução do problema é B œ C œ D œ $
(verifique).
A solução do problema é
ÐBß Cß DÑ œ Š#ß ‹
" "
ß
# #
È#
$
e a distância pedida é .
B# C# D# œ -#.
que é equivalente a
Ú
Ý
Ý BÐC # D # -Ñ œ !
# #
Û
Ý
CÐB D -Ñ œ !
Ý
Ü B# C # D # œ - # Þ
# #
DÐB C -Ñ œ !
â â â â
) ' ) ' $# ' "' '
œ #( - #( - #( - œ #( - !
â ! #D â â! D â
â â â â
#B #C B C
â #B %BC D â âB #BC # D â
?% Ð+ß -Ñ œ â â œ "'â â
#C # D # %BCD # # # #
#BCD #
â #C %B# CD â âC #B# CD â
C D
â # #â â â
%BCD # #B# D # #BCD # B# D #
â #D %B# CD %B# CD #B C âÐ+ß-Ñ âD #B# CD #B# CD B# C # âÐ+ß-Ñ
œ Ð"'B# C # D # Ð$B% $C% $D % %B# C# %B# D # %C# D # ÑÐ+ß-Ñ
"' ' $ % $ % $ % % % % % % % "' ' " % "' "!
œ #( - Ð * - *- *- *- *- *- Ñ œ #( - Ð $- Ñ œ )" - !,
e portanto o ponto + é um maximizante (para os outros pontos de estacionaridade
obtêm-se os mesmos valores de ?$ Ð+ß -Ñ e ?% Ð+ß -Ñ o que permite concluir que todos os
pontos de estacionaridade são maximizantes). Nestes pontos a função toma o valor
0Š ‹œ œŠ ‹ Þ
-' -# $
È$ È$ È$
- - -
ß ß
#( $
Tendo em conta o que foi visto conclui-se que para os pontos da superfície esférica
#
B C # D # œ - # se tem que
B# C # D # Ÿ Š ‹ œŠ ‹ ß
-# $ B# C# D# $
$ $
ou ainda, com B# œ ?ß C # œ @ß D # œ A, tem-se
È
ï
? @ A
ðóóñóóò
$
?@A Ÿ Þ
$
média média
geométrica aritmética