Caderno de Orientação 1-1 Gestão Patrimonial v2
Caderno de Orientação 1-1 Gestão Patrimonial v2
Caderno de Orientação 1-1 Gestão Patrimonial v2
Caderno de Orientação
aos Agentes da
Administração
GESTÃO PATRIMONIAL
31 AGOSTO 2021
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 1
Gestão Patrimonial
INTRODUÇÃO
Este documento tem por finalidade esclarecer aspectos importantes para o exercício
da sua função.
É natural que, ao assumir a função de agente da administração, os militares e servi-
dores civis tenham dúvidas a respeito das atividades que devem executar e as responsabili-
dades envolvidas. Assim, elaborou-se este documento informativo, que, além de renovar
conhecimentos e destacar pontos importantes, tem o intuito de permitir a melhor gestão
dos recursos públicos colocados à disposição do Exército.
A fim de facilitar a compreensão, os assuntos são apresentados, observando-se as
dúvidas corriqueiras e os pontos mais importantes da legislação pertinente.
Se restarem interrogações, por favor, procure o Centro de Gestão, Contabilidade e
Finanças do Exército apoiador de sua organização militar. Caso, ainda assim, persistam dúvi-
das, utilize os canais de contato disponibilizados pela SEF. Será uma satisfação esclarecer su-
as dúvidas.
Convém destacar que este documento tem objetivo meramente informativo, não se
sobrepondo à legislação vigente e nem servindo como amparo legal para quaisquer postula-
ções.
Boa leitura!
SUMÁRIO
1. FINALIDADE ............................................................................................................................................................. 3
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................................................................ 3
3 CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................................................................. 4
4. ACESSO AO SIAFI ...................................................................................................................................................... 7
5. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE CONTROLE PATRIMONIAL ......................................................................................... 8
5.1 SISCOFIS ..................................................................................................................................................................... 8
5.2 BENS PATRIMONIAIS ..................................................................................................................................................... 16
5.3 SUPRIMENTO ............................................................................................................................................................... 18
5.4 RECEBIMENTO E EXAME ................................................................................................................................................. 19
5.5 INCLUSÕES NO PATRIMÔNIO ........................................................................................................................................... 24
5.6 REGISTROS CONTÁBEIS .................................................................................................................................................. 27
5.7 DISTRIBUIÇÃO ÀS FRAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO MILITAR ........................................................................................................ 28
5.8 DA DESCARGA.............................................................................................................................................................. 30
5.9 RECOLHIMENTO DE BENS MÓVEIS.................................................................................................................................... 34
5.10 ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS........................................................................................................................................ 36
5.11 CESSÃO E COMODATO ................................................................................................................................................. 37
5.12 PASSAGEM DE FUNÇÃO E SUBSTITUIÇÕES ........................................................................................................................ 38
5.13 SALDO EM TRÂNSITO ALONGADO ................................................................................................................................... 40
5.14 MOVIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS NO SISCOFIS – OM TANQUE ................................................................................... 42
5.15 MOVIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS NO SISCOFIS – OM CONSUMIDORA ........................................................................ 46
6. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS NO SIAFI ............................................................................................ 50
6.1 INCLUSÃO DE DOCUMENTO HÁBIL PA NO SIAFI WEB ......................................................................................................... 51
6.2 MATERIAL DE CONSUMO................................................................................................................................................ 53
6.3 MATERIAL PERMANENTE/BENS MÓVEIS ........................................................................................................................... 68
6.4 MATERIAL DE CONSUMO DE USO DURADOURO ................................................................................................................ 103
6.5 BENS INTANGÍVEIS ...................................................................................................................................................... 105
6.6 BENS IMÓVEIS ............................................................................................................................................................ 115
6.7 UNIFICAÇÃO PATRIMONIAL ........................................................................................................................................... 122
6.8 DEPRECIAÇÃO/ AMORTIZAÇÃO (INTANGÍVEL) ................................................................................................................... 126
6.9 IMPORTAÇÃO DE BENS ................................................................................................................................................. 130
6.10 DESPESA DE CAPITAL ................................................................................................................................................. 133
6.11 PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS NO CONTROLE PATRIMONIAL ............................................................................................. 137
LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA .................................................................................................................................... 140
ANEXO A – NATUREZAS DE DESPESAS (ND) ............................................................................................................. 142
ANEXO B – PCASP SIAFI ............................................................................................................................................ 148
ANEXO C – TABELA DE VIDA ÚTIL E VALOR RESIDUAL POR CONTA CONTÁBIL.......................................................... 154
ANEXO D – RELAÇÃO DE CONTAS QUE NÃO SOFREM DEPRECIAÇÃO ....................................................................... 156
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 3
Gestão Patrimonial
1. FINALIDADE
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A administração patrimonial no âmbito do Exército Brasileiro (EB) tem como base normativa o
Regulamento de Administração do Exército (RAE), aprovado pela Portaria n° 1.555, de 9 de julho
de 2021 do Comandante do Exército, que estabelece os preceitos gerais para as atividades
administrativas do Comando do Exército, o qual deve ser de conhecimento e execução
obrigatórios de todos os agentes envolvidos na administração do patrimônio.
De forma a complementar o RAE existem outras legislações com prescrições particulares,
no que se refere ao tratamento pormenorizado do controle e acompanhamento dos bens patri-
moniais no Exército Brasileiro, como normas expedidas pelos Órgãos de Direção Setorial (ODS), ou
por suas Diretorias diretamente subordinadas (NARSUP, NARMNT, NARMCEI, etc) que tratam es-
pecificamente, e complementarmente, da gestão de material.
O controle do patrimônio é um dos aspectos mais importantes na gestão administrativa,
envolvendo diretamente todos os agentes da administração da Organização Militar (OM). Os bens
da União, postos à disposição do Exército Brasileiro devem ser utilizados criteriosamente, cabendo
aos seus detentores a guarda, a conservação, a manutenção e a prestação de contas.
Para exercer o controle contábil sobre o patrimônio, a Administração Pública Federal dis-
põe do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), onde são regis-
trados e controlados, em tempo real, atos e fatos administrativos relativos à execução orçamentá-
ria, financeira e patrimonial.
Já para o controle físico, o EB utiliza-se de um sistema corporativo denominado Sistema
de Controle Físico de Material (SISCOFIS), cujo gerenciamento é de competência do Comando Lo-
gístico (COLOG). Esse Sistema permite disponibilizar, em forma de relatórios e consultas, as infor-
mações provenientes dos Órgãos Provedores (OP) e Organizações Militares (OM), considerando o
nível de responsabilidade de cada escalão.
Como meio de apoio aos agentes da administração, para otimizar os trabalhos de acom-
panhamento e controle da execução patrimonial, há disponível ferramentas de Tecnologia da In-
formação como o Sistema de Acompanhamento da Gestão (SAG), Tesouro Gerencial do SERPRO e
o Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA), por meio do mó-
dulo Patrimônio. Todos requerem solicitação de cadastro ao CGCFEx de apoio da Unidade Gestora
(UG).
Atividades de acompanhamento, análise, orientação e apoio técnico às UGA na execução
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 4
Gestão Patrimonial
diária dos registros contábeis dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial são
desempenhadas pelos Centros de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército (CGCFEx), que são
Unidades Setoriais de Contabilidade e de Controle Interno diretamente subordinados à Secretaria
de Economia e Finanças (SEF).
A observância dos procedimentos que serão apresentados adiante é de fundamental im-
portância para o atingimento da correta gestão patrimonial das OM. Contudo, cabe salientar que
este Caderno não esgota as Legislações sobre o tema, bem como poderá passar por atualizações
em virtude de mudanças na Legislação em vigor e de novos entendimentos da SEF.
3 CONCEITOS BÁSICOS
por exemplo: nota fiscal, recibo de pagamento, boletins ou qualquer outro documento emitido
pela unidade ou pelo fornecedor que será cadastrado no sistema;
Documento Hábil - é o documento cadastrado no SIAFI que gera compromissos de
pagamento ou de recebimento, podendo ser de previsão (Nota de Empenho, Contrato, etc.) ou de
realização (Nota Fiscal, Recibo, Folha de Pagamento, etc);
Documento relacionado - é um Documento Hábil já incluído no sistema cujos dados
fornecem suporte histórico documental para o documento que está sendo incluído ou alterado.
Como exemplo, pode-se incluir um documento hábil de devolução de despesa (DD) que está
relacionado com um documento hábil que registrou a despesa;
Exaustão - é a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais,
florestais e outros recursos naturais esgotáveis;
Exercício financeiro - período coincidente com o ano civil, definido para fins de segregação
e organização dos registros relativos à arrecadação de receitas, à execução de despesas e aos atos
gerais de administração orçamentária, financeira e patrimonial da administração pública;
Fato administrativo - eventos materiais que repercutem na esfera jurídico-administrativa
e, no âmbito da contabilidade, do qual decorre alteração do patrimônio;
Função - exercício das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes a um cargo ou
comissão;
Gestão - planejamento, execução, controle, avaliação e aperfeiçoamento dos processos e
procedimentos relativos à aplicação de quaisquer recursos colocados à disposição de uma OM,
para a consecução de seus objetivos institucionais, exigindo o cumprimento de metas e a busca
incessante da eficácia e eficiência das ações implementadas;
Material carga ou carga - bens do patrimônio público que estão sob a gestão de uma OM;
Órgãos gestores responsáveis - são os órgãos de direção setorial e de apoio do Comando
do Exército e os órgãos de assessoramento direto e imediato ao Comandante do Exército,
responsáveis por planejar e promover ações direcionadas à gestão dos recursos colocados à sua
disposição;
Órgão Provedor (OP) - OM incumbida da execução das atividades de suprimento,
manutenção e controle de materiais de interesse do Exército;
Passivo - o é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico
como resultado de eventos passados;
Patrimônio Líquido - Participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos
os seus passivos;
Patrimônio público - conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, adquiridos,
formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas OM, que represente um benefício
presente ou futuro, inerente ao cumprimento da missão institucional do Exército Brasileiro;
Pedido provisório - é a solicitação não realizada por intermédio das ferramentas
disponíveis no sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército;
Plano de contas - é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação
padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela
entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 6
Gestão Patrimonial
4. ACESSO AO SIAFI
Até o ano de 2011, o SIAFI somente era acessado pelo SIAFI Operacional, “tela preta”, on-
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 7
Gestão Patrimonial
5.1 SISCOFIS
O Sistema de Controle Físico de Material do Exército (SISCOFIS) foi instituído pela Portaria
nº 017-EME, de 8 de março de 2007, que Aprova as Normas para o Funcionamento do Sistema de
Material do Exército (SIMATEX) e tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o
material existente no Exército.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 8
Gestão Patrimonial
O SIMATEX é composto por três subsistemas, sendo um dos subsistemas o SISCOFIS, con-
siderado o “Mapa da Força do Material”. A utilização desta ferramenta de TI é obrigatória no âm-
bito do EB, devendo ser gerenciada por pessoal capacitado e utilizada por todos os setores da OM
que demandam e/ou controlam os materiais, visando o controle físico e o gerenciamento de todo
o material existente no Exército.
Às Organizações Militares incumbem, dentre outras atribuições, manter atualizados os
dados relativos ao controle físico e patrimonial do material sob sua responsabilidade.
Nesse sentido, cabe destacar a obrigatoriedade do controle de material das UG do Co-
mando do Exército ser realizado por meio do SISCOFIS e este estar atualizado com o patrimônio
existente fisicamente na Unidade, não sendo permitido o uso exclusivo de planilhas confecciona-
das pela própria OM para controle de material em detrimento da utilização e atualização do SIS-
COFIS.
Fonte: SAG.
Torna-se imperioso que as UGA cumpram o calendário de obrigações para a Administra-
ção do SISCOFIS OM e do SISCOFIS OP, que pode ser consultado na íntegra na página da
DSMM/COLOG por meio do link Calendário de obrigações (eb.mil.br).
Adiante, seguem as obrigações com relação ao envio de estoque ao COLOG:
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 9
Gestão Patrimonial
DIÁRIO
DATA EVENTO
Todos os dias úteis* Carregamento de ESTOQUE FÍSICO do SISCOFIS OP.
SEMANAL
DATA EVENTO
2ª feira Remessa do ESTOQUE SOMENTE FÍSICO do SISCOFIS OM das OM da 2ª e 3ª RM.
3ª feira Remessa do ESTOQUE SOMENTE FÍSICO do SISCOFIS OM das OM da 1ª, 4ª e 8ª RM.
4ª feira Remessa do ESTOQUE SOMENTE FÍSICO do SISCOFIS OM das OM da 5ª, 6ª, 7ª e 10ª
RM.
5ª feira Remessa do ESTOQUE SOMENTE FÍSICO do SISCOFIS OM das OM da 9ª, 11ª e 12ª
RM.
Remessa pela RM dos estoques gerados pelas OM que tiveram problemas técnicos
6ª feira
na remessa pelo SISCOFIS WEB.
MENSAL
DATA EVENTO
Até o 4º (quarto)
dia útil do mês
Remessa do ESTOQUE SOMENTE CONTÁBIL do SISCOFIS OMe do SISCOFIS OP.
subsequente ao de
referência.
* Considerados somente os feriados Federais, as datas comemorativas militares não são consideradas.
do!” e pode ser impresso, na versão por conta ou na versão por centro de custo.
Após a finalização do processo de depreciação, deverá ser gerado o Relatório de Apropri-
ação de Depreciação de Imobilizado (RADI) com a opção “Agrupado por Conta”, o qual deve ser
assinado pelo Fiscal Administrativo e pelo Ordenador de Despesas.
O valor da depreciação/amortização mensal será registrado no SIAFI Web, com base no
RADI.
A baixa da depreciação de um bem poderá ocorrer em razão de:
a. Transferência de bens entre UG;
b. Descarga de bens por inservibilidade; e
c. Descarga por alienação de bens móveis.
Para registro da depreciação no SISCOFIS, os operadores devem utilizar as funcionalidades
do Sistema, realizando as movimentações de material (baixa de almoxarifado) com os respectivos
Centros de Custos (CC), informando o código de CC específico (finalístico ou suporte).
O aplicativo SISCOFIS OM recebeu módulos responsáveis pela execução da depreciação
dos bens móveis (material permanente) visando adequar o controle patrimonial às exigências da
Secretaria do Tesouro Nacional. Estes módulos são responsáveis pela manutenção dos parâmetros
básicos (ano de início da depreciação, tempo de duração do bem em meses e porcentagem para
valor residual do bem) em nível de conta contábil.
No módulo Contas, é exibida a relação das contas contábeis patrimoniais utilizadas pela
OM, que constituem a referência para a atribuição dos parâmetros de depreciação aos bens pa-
trimoniais vinculados as mesmas. Para selecionar uma conta clique com o mouse sobre a mesma e
caso deseje selecionar várias contas, mantenha o botão “CTRL” pressionado e clique sobre as con-
tas desejadas. Para desfazer a seleção pressione a tecla “ESC”.
No módulo relação das contas, é exibida a relação das contas contábeis e respectivas
quantidades de patrimônios que atendem as parametrizações especificadas e que participarão do
processo de depreciação.
Ao clicar no botão “Executar” o sistema executa todo o processo de depreciação de cada
patrimônio levando em consideração as parametrizações realizadas por meio dos módulos “Para-
metrização Nível Conta” e “Parametrização Nível Ficha” e as reavaliações ou reduções realizadas
pelo módulo “Reavaliação / Redução”.
Ao final da execução do processo de depreciação o sistema exibirá uma tela com a men-
sagem “Processo de depreciação terminado!”.
Os relatórios gerados no SISCOFIS para verificação da depreciação mensal, RADI e RSD,
devem ser extraídos conforme telas abaixo:
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 12
Gestão Patrimonial
Fonte: SISCOFIS.
Fonte: SISCOFIS.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 13
Gestão Patrimonial
Fonte: SISCOFIS.
Fonte: SISCOFIS.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 15
Gestão Patrimonial
Fonte: SISCOFIS.
Fonte: SISCOFIS.
Dada a relevância sobre o tema, seguem in verbis os ensinamentos do RAE sobre o assunto:
Seção II
Dos Bens Patrimoniais
Art. 44. Todos os bens patrimoniais sob gestão de qualquer OM do Comando do Exército
pertencem à União.
Parágrafo único. Os bens patrimoniais adquiridos por força de convênios podem constituir
exceção ao disposto neste artigo, desde que em tais convênios constem cláusulas
específicas, regulando a propriedade desses bens.
Art. 45. Para efeito deste Regulamento, os bens patrimoniais da União classificam-se em:
I - quanto ao custo:
a) de alto custo - os que forem avaliados a valor líquido contábil superior a cinco vezes o
limite estipulado para aquisições de materiais, por meio de dispensa de licitação pelo
valor previsto na lei que regula a realização de licitações e contratos na administração
pública;
b) de baixo custo - os que forem avaliados a valor líquido contábil igual ou inferior ao
previsto na alínea “a” deste inciso; e
c) bens a valor justo de mercado - os que forem avaliados por comissão instituída para
esse fim, com base no preço que seria recebido pela venda do bem no mercado na data de
mensuração;
II - quanto à tangibilidade:
a) bens tangíveis - também chamados corpóreos ou materiais, são aqueles que existem
fisicamente, ou seja, passíveis de serem tocados; e
b) bens intangíveis - também chamados incorpóreos ou imateriais, são aqueles que não
existem fisicamente, somente de forma abstrata, ou seja, não podem ser tocados;
III - quanto ao movimento, os bens patrimoniais tangíveis classificam-se em:
a) bens imóveis - os vinculados ao terreno (solo), que não podem ser retirados sem
destruição ou danos; e
b) bens móveis - os que têm existência material e que podem ser transportados por
movimento próprio ou removidos por força alheia, sem alteração da substância ou da
destinação econômico-social;
IV - quanto à categoria, os bens móveis classificam-se em:
a) material permanente - os que têm durabilidade prevista superior a dois anos e que, em
razão de seu uso, não perde sua identidade física, nem se incorpora a outro bem; e
b) material de consumo - o item, peça, artigo ou gênero alimentício, que se destina à
aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e, quando utilizado, perde suas
características individuais e isoladas.
§ 1º Cabe aos órgãos gestores responsáveis do Comando do Exército cadastrar e controlar
o ciclo de vida e situação patrimonial do material de sua gestão, catalogando-o ou
identificando-o pelo sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do
Exército.
§ 2º Os procedimentos para inclusão em carga, descarga e atribuição de valores contábeis
para os bens históricos serão regulados em norma específica.
Art. 46. As providências para a manutenção e controle dos bens patrimoniais são da
responsabilidade da OM que mantém sua guarda, obedecidas as prescrições contidas na
legislação pertinente.
§ 1º O comandante da OM determinará, sempre que julgar conveniente, a conferência
quantitativa e qualitativa do material permanente em uso na sua organização, por meio
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 17
Gestão Patrimonial
Em conformidade com a Portaria nº 40-SEF, de 2 de maio de 2019, cabe lembrar que os Inven-
tários de material de consumo e permanente deverão ser impressos, assinados pelo OD e Fiscal
Administrativo e arquivados na Fiscalização Administrativa ao final do exercício financeiro.
Ainda, no fechamento do mês verificar se estão conciliados os saldos do RMA, RMBI e RSD
(SISCOFIS) com os respectivos saldos das contas de materiais de consumo, permanentes e depreci-
ação acumulada no SIAFI, justificando as divergências, se houver, no RPCM.
5.3 Suprimento
Dada a relevância sobre o tema, seguem in verbis os ensinamentos do RAE sobre o assunto:
Seção III
Do Suprimento
Art. 48. Suprimento é o item de material administrado, movimentado, armazenado,
processado e transportado, necessário às OM.
Art. 49. O fornecimento de material, pelos OP, pode ser automático ou eventual.
§ 1º O fornecimento automático é realizado por meio do planejamento, tendo por base
legislação específica, não sendo necessária a elaboração do pedido.
§ 2º O fornecimento eventual é destinado a atender necessidade não prevista,
emergencial ou ocasional.
Art. 50. As guias de fornecimento, de remessa, de transferência ou de recolhimento serão
elaboradas, distintamente, para material permanente e de consumo, por meio do sistema
corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército, contendo, entre
outros, os seguintes dados:
I - número da guia;
II - origem e destino do material;
III - data de expedição;
IV - descrição de acordo com o catálogo vigente;
V – quantidade;
VI - unidade de medida;
VII - preços (unitário e total);
VIII - valor total da guia;
IX - assinatura dos agentes da administração envolvidos no processo; e
X - NEE (Número de Estoque do Exército)/NSN (NATO Stock Number) do material.
Art. 51. O item de suprimento deverá conter especificação técnica, ser identificado no
sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército e gerido
de modo a possibilitar o controle.
Art. 52. O controle do suprimento destinado às necessidades de mobilização será regulado
em legislação específica.
Art. 53. Os seguintes suprimentos terão a distribuição e o desfazimento controlados pelo
órgão gestor responsável:
I - de alto custo;
II - altamente técnicos;
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 18
Gestão Patrimonial
III – periculosos;
IV - escassos no mercado interno ou externo (material crítico); e
V - que exigirem medidas especiais para a obtenção, produção, industrialização e
comercialização (material estratégico).
§ 1º A classificação de um bem como controlado poderá ser temporária, razão pela qual as
relações desses materiais deverão ser mantidas atualizadas.
§ 2º Para que uma OM possa adquirir material classificado como controlado, deverá
solicitar autorização ao respectivo órgão gestor responsável.
§ 3º Compete ao EME classificar os bens como controlados.
Art. 54. Os materiais que, no interesse da defesa e do desenvolvimento nacionais, devam
ser submetidos à fiscalização e controle permanentes do Comando do Exército (produtos
controlados), serão objeto de regulamentação específica.
Art. 55. Nível de suprimento é a quantidade de material mantida em estoque em
determinado OP ou OM, da seguinte forma:
I - nível operacional - quantidade autorizada, como estoque normal de trabalho, entre
recebimentos sucessivos de suprimento;
II - nível mínimo - quantidade mínima de determinado suprimento a ser mantida em
estoque, constituindo reserva de suprimento para atender as necessidades em qualquer
caso de interrupção ocasional do fluxo de fornecimento; e
III - nível máximo - soma das quantidades referentes aos níveis mínimo e operacional e
que, normalmente, não deverá ser excedido.
Art. 56. Os níveis de suprimento mínimo e operacional e os procedimentos de controle
serão regulados por legislação específica. (grifo nosso)
Dada a relevância sobre o tema, seguem in verbis os ensinamentos do RAE sobre o assunto:
Seção IV
Do Recebimento e Exame
Art. 57. O material que der entrada na OM será recebido e examinado:
I - individualmente, pelo encarregado do setor de material, encarregado de depósito,
encarregado do setor de aprovisionamento ou qualquer agente executor designado pelo
OD, com a supervisão do fiscal administrativo; ou
II - por comissão de recebimento e exame de material (CREM) nomeada para esse fim.
Parágrafo único. Será nomeada comissão nos casos previstos em legislação específica ou, a
critério do OD, considerando-se o alto custo e/ou a complexidade técnica do material.
Art. 58. A CREM será constituída por, no mínimo:
I - 3 (três) oficiais, admitindo-se, em casos excepcionais, a critério do OD, ser composta
por, no mínimo, 1 (um) oficial e 2 (dois) graduados (subtenente/sargento); ou
II - 2 (dois) membros, na situação prevista no § 3º do art. 73 deste Regulamento.
§ 1º O encarregado do setor de material e o provável detentor direto do material em
causa integrarão a comissão, a critério do OD, que poderá ser assessorada por
especialistas ou técnicos, civis ou militares, julgados necessários.
§ 2º A CREM ou o agente executor encarregado do recebimento e exame terá o prazo de 8
(oito) dias úteis para apresentar ao fiscal administrativo o Termo de Recebimento e Exame
de Material (TREM) ou o recibo passado no documento de recebimento, podendo este
prazo ser prorrogado, conforme o previsto no art. 140 deste Regulamento.
§ 3º A CREM poderá ser designada para cada recebimento específico ou recebimentos em
determinado período, nunca superior a 90 (noventa) dias.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 19
Gestão Patrimonial
§ 3º Nos casos de aquisição e locação com valores iguais ou inferiores às despesas de alto
custo, fica a critério do OD designar a comissão para o recebimento do material.
§ 4º O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez
e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do
contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.
§ 5º O prazo de recebimento, provisório ou definitivo, deverá ser informado no edital de
licitação correspondente.
Art. 62. O recebimento provisório poderá ser dispensado nos casos previstos em legislação
específica.
Art. 63. Quando se tratar de material fornecido pelos OP, os agentes que procederem ao
recebimento e exame do material adotarão as seguintes providências:
I - quanto às guias de remessa, transferência ou de fornecimento quitadas:
a) uma via acompanhará o documento de recebimento, para que sejam registradas no
sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército, de acordo
com o estabelecido em legislação específica;
b) uma via será remetida ao OP que forneceu o material; e
c) serão feitas referências às alterações detalhadas nos TREM, para que sejam registradas
no sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército, de
acordo com legislação específica;
II - quanto aos termos:
a) uma via para a fiscalização administrativa da OM;
b) uma via para o OP que forneceu o material;
c) as demais, às partes interessadas, segundo o previsto em legislação específica; e
d) mencionarão as irregularidades encontradas e os bens rejeitados, com declaração dos
motivos da rejeição;
III - remeter às demais partes interessadas cópias das folhas do boletim onde conste a
ordem para inclusão em carga ou registro no sistema corporativo de controle patrimonial
utilizado no Comando do Exército, autenticadas pelo fiscal administrativo, de acordo com
legislação específica; e
IV - realizar a inclusão em carga e o registro contábil do material.
Art. 64. Toda divergência no recebimento e exame, no que se referir ao estado, à
quantidade, à qualidade ou a qualquer outro aspecto dos materiais, serviços e obras,
deverá ser levada imediatamente ao conhecimento do OD, que tomará a decisão, em sua
esfera de competência.
§ 1º Se a má qualidade dos materiais, serviços e obras, ou qualquer falha somente vier a
ser constatada posteriormente, a responsabilidade caberá:
I - aos membros da comissão que os tenham recebido e examinado, em parecer unânime;
II - ao OD, se tiver decidido, em definitivo, em divergência com o parecer unânime da
comissão;
III - subsidiariamente, aos membros da comissão que colaboraram na decisão divergente
do OD;
IV - ao fiscal administrativo e ao agente executor, nos casos previstos no inciso I do art. 57
deste Regulamento, ou ao OD, quando tiver solucionado em definitivo qualquer
divergência surgida, dela compartilhando o agente cujo ponto de vista houver sido
esposado por ele; e
V - aos especialistas ou técnicos, quanto à qualidade e funcionamento, se tiverem dado
parecer favorável à aceitação dos bens.
§ 2º Se os especialistas ou técnicos opinarem pela não aceitação de qualquer artigo,
nenhuma responsabilidade lhes caberá, se este for aceito.
§ 3º O parecer do técnico ou especialista será entregue ao presidente da comissão.
§ 4º Nos casos de haver alteração no recebimento de material oriundo de outra OM,
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 21
Gestão Patrimonial
Seção V
Da Inclusão no Patrimônio
Art. 65. As inclusões no patrimônio de uma OM decorrem de:
I - aquisições diretas de bens móveis e imóveis;
II - recebimento de material fornecido pelos OP;
III - transferência de material de outra OM;
IV - doações; e
V - materiais fabricados, transformados, recuperados ou encontrados em excesso nas
conferências de carga.
Art. 66. A inclusão em carga de material e/ou conjuntos será realizada com o valor contábil
unitário, conforme o documento de origem, e com todas as especificações que permitam
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 23
Gestão Patrimonial
Todos os bens de consumo e/ou permanentes que forem adquiridos, recebidos por trans-
ferência ou doação, pela UG, independentemente do local onde estiverem sendo utilizados, deve-
rão ser registrados no SISCOFIS e no SIAFI, bem como publicado em Boletim Administrativo.
Os materiais/bens que comporão o patrimônio da UG serão classificados de acordo com
as contas contábeis relacionadas no PCASP, o qual pode ser consultado no SIAFI Operacional atra-
vés da transação “>CONCONTA” ou “>CONNATSOF”.
A UG deve atentar-se para não realizar a classificação de materiais no subitem 99. Caso
tenha dificuldades para identificar o código adequado, deverá consultar o CGCFEx de apoio.
Todo material permanente em uso deve ser identificado, conforme “Etiqueta de Controle
de Material” gerada pelo SISCOFIS OM.
A fim de manter a transparência e o histórico da movimentação que ocorrerá no patrimô-
nio, recomenda-se que os bens encontrados em excesso tenham sua origem apurada, se for o ca-
so, por meio de sindicância, e que o processo de inclusão também seja publicado no Boletim da
OM.
A inclusão em carga nos casos de bens recebido por doação de Órgão/Entidade estrangei-
ra, a Base de Apoio Logístico do Exército e CEBW deverão considerar a data da “LOA – Letter of
Offer Acceptance” para estabelecer a taxa de câmbio visando à identificação do valor patrimonial,
podendo ser obtida, no SIAFI, por meio da transação "CONCAMBIO.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 24
Gestão Patrimonial
Dada a relevância sobre o tema, seguem in verbis os ensinamentos do RAE sobre o assunto:
Seção VI
Dos Registros Contábeis
Art. 69. As normas e procedimentos contábeis são estabelecidos pelo Órgão Central do
Sistema de Contabilidade Federal.
§ 1º Cabe à Setorial Contábil do Comando do Exército expedir orientações acerca dos
procedimentos para os registros contábeis dos atos e fatos da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial no âmbito do Comando do Exército.
§ 2º Os registros contábeis serão realizados no SIAFI e no sistema corporativo de
controle patrimonial em uso no Comando do Exército.
Art. 70. Os registros estarão em ordem quando observarem os princípios contábeis e as
disposições que regulam o assunto, e em dia quando contiverem todos os registros
efetuados até a véspera da data de verificação ou de passagem de função.
Parágrafo único. Os registros contábeis serão encerrados no último dia útil de cada mês,
no encerramento do exercício financeiro, na extinção de unidade gestora e, quando for o
caso, na
realização de tomada de contas extraordinária ou especial.
Art. 71. A retificação dos registros contábeis será realizada por meio de lançamento de
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 25
Gestão Patrimonial
Dada a relevância sobre o tema, seguem in verbis os ensinamentos do RAE sobre o assunto:
Seção VII
Da Distribuição às Frações da Organização Militar
Art. 72. Os setores de material (almoxarifados) e depósitos da OM farão entregas dos
suprimentos necessários às frações e dependências internas, mediante ordem de
distribuição publicada em boletim administrativo da OM ou, em casos excepcionais,
ordem verbal do comandante.
§ 1º O responsável pela fração ou dependência receberá o bem, mediante quitação no
documento de remessa, e formalizará o recebimento do material distribuído, dentro do
prazo de 5 (cinco) dias úteis, detalhando se está sem ou com alteração.
§ 2º Em caso de ordem verbal, o responsável pelo recebimento do material emitirá,
imediatamente, o pedido, devendo a ordem de distribuição ser confirmada em boletim
administrativo da OM.
§ 3º No caso de indisponibilidade do sistema corporativo de controle patrimonial em uso
no Comando do Exército, a distribuição de material poderá ser realizada mediante pedido
provisório, devendo tal ato ser registrado em até 8 (oito) dias úteis, após cessarem os
motivos do impedimento de lançamento no sistema.
§ 4º No âmbito da OM, o detentor do material somente poderá redistribuí-lo, mediante
autorização do chefe imediato ou comandante da OM, e pedido formal encaminhado ao
fiscal administrativo.
§ 5º A distribuição de peças do fardamento será procedida conforme legislação específica.
Art. 73. O material necessário às SU e frações destacadas será fornecido pela OM a que
pertençam.
§ 1º A OM que tiver dificuldade para o apoio à SU ou fração destacada poderá solicitar, por
intermédio dos canais de comando e da Região Militar (RM), que a SU ou fração seja
suprida por outra OM ou diretamente pelo OP.
§ 2º Quando a SU ou frações destacadas receberem materiais diretamente dos OP ou
fornecedores, os comandantes destas emitirão o TREM, de acordo com o art. 57 deste
Regulamento, no que for aplicável, remetendo-o para a OM de vinculação, a fim de ser
realizado o respectivo registro contábil.
§ 3º Na ocorrência da situação prevista no § 2º deste artigo, quando houver efetivo
insuficiente de oficiais na SU ou fração destacada, a CREM poderá ser composta por dois
membros, sendo um deles o respectivo comandante.
Art. 74. No âmbito da OM, a distribuição de material para emprego e uso individual é feita
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 26
Gestão Patrimonial
pelas SU, sob a responsabilidade dos encarregados de material e a fiscalização dos seus
respectivos comandantes.
§ 1º Antes da distribuição para emprego ou uso individual, as frações da OM identificarão
os materiais permanentes.
§ 2º Quanto ao fardamento, serão observadas as prescrições da legislação específica.
Art. 75. Os materiais que estiverem em depósito há mais tempo terão, obrigatoriamente,
a preferência nas distribuições, conforme legislação específica.
§1º As distribuições normais de artigos devem obedecer às tabelas organizadas pelos
respectivos órgãos gestores responsáveis.
§2º Os artigos não constantes das tabelas citadas no § 1º deste artigo, serão organizados e
distribuídos pela administração da OM, conforme os recursos disponíveis. (grifo nosso)
5.8 Da Descarga
Dada a relevância sobre o tema, seguem in verbis os ensinamentos do RAE sobre o assunto:
Seção VIII
Da Descarga
Art. 76. A descarga do material é ordenada pelo OD, em face dos termos das comissões,
pareceres do fiscal administrativo, relatórios de sindicâncias, termos circunstanciados
administrativos, inquéritos ou tomadas de contas.
§ 1º Os motivos gerais para descarga de material são:
I - inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação,
recuperação ou transformação;
II - perda ou extravio;
III – furto, roubo, peculato, apropriação indébita ou demais delitos contra o patrimônio; e
IV - outros motivos justificados.
§ 2º A descarga dos bens classificados como controlados, conforme disposto no art. 53
deste Regulamento, ficará sujeita à autorização dos escalões superiores, segundo
legislação específica.
§ 3º A homologação da descarga de material controlado será procedida pelo órgão
gestor responsável, mediante solicitação da RM, Grupamento de Engenharia (Gpt E) ou
Grupamento Logístico (Gpt Log) de vinculação da OM detentora, de acordo com legislação
específica.
Art. 77. A descarga do material, pelos motivos a que se refere o § 1º do art. 76 deste
Regulamento, será solicitada pelo detentor direto ao fiscal administrativo.
Parágrafo único. Quando se tratar de SU incorporada, o documento será visado pelo seu
respectivo comandante.
Art. 78. O fiscal administrativo encaminhará a solicitação da descarga ao OD, com o seu
parecer.
Art. 79. O OD examinará os documentos a que se referem os art. 77 e 78 deste
Regulamento e, conforme o caso, determinará as seguintes providências:
I - nos casos de inservibilidade:
a) descarga, quando o material preencher, simultaneamente, as três condições abaixo:
1. for de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo mínimo de duração
previsto;
2. for de valor líquido contábil igual ou inferior a 10% (dez por cento) do limite estipulado
para aquisições de materiais, por meio de dispensa de licitação, previsto na legislação que
regula a realização de licitações e contratos na administração pública; e
3. não for controlado;
b) nomeação de comissão de exame e averiguação do material (CEAM), quando ocorrer
com o material qualquer uma das condições abaixo:
1. não tiver atingido o tempo mínimo de duração;
2. for de valor líquido contábil superior ao previsto no item “2.” da alínea “a” do inciso I
do caput deste artigo; ou
3. for controlado;
c) abertura de sindicância, sempre que houver indício de imperícia, imprudência ou
negligência;
d) abertura de termo circunstanciado administrativo, em substituição à sindicância, desde
que reunidos os seguintes requisitos:
1. prejuízo de baixo custo;
2. responsável pelo dano previamente identificado;
3. ausência de indícios de conduta dolosa ou de má-fé, ainda que de forma subjetiva; e
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 28
Gestão Patrimonial
Seção IX
Dos Recolhimentos
Art. 86. Os materiais recolhidos ao almoxarifado ou aos depósitos da OM serão recebidos
pelo encarregado do setor de material ou de depósito, devendo a quitação ser realizada
no documento de recolhimento e o ato registrado no sistema corporativo de controle
patrimonial utilizado no Comando do Exército.
Parágrafo único. No documento de recolhimento constarão:
I - quantidade e espécie dos bens;
II - data do recebimento;
III - tempo mínimo de duração;
IV - motivo do recolhimento;
V - prazo de validade do material, se houver; e
VI - outros esclarecimentos julgados necessários.
Art. 87. O material recolhido pelas OM aos OP será recebido nestes por comissão
nomeada, que lavrará termo de abertura, exame, avaliação e classificação.
§ 1º A classificação a que se refere o caput deste artigo deve considerar o estado do
material, dividida em quatro classes:
I - 1ª Classe - material em bom estado e sem uso;
II - 2ª Classe - material usado, podendo ser reutilizado, depois dos reparos indispensáveis;
III - 3ª Classe - material inservível, com matéria-prima aproveitável pelo Comando do
Exército; e
IV - 4ª Classe - material inservível, sem matéria-prima aproveitável pelo Comando do
Exército.
§ 2º O material considerado de 1ª e 2ª Classes poderá ser redistribuído às OM, por
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 30
Gestão Patrimonial
conveniência do serviço, depois de arbitrado o novo valor unitário e fixado o novo tempo
mínimo de duração.
§ 3º Nos registros contábeis realizados pelas OM que receberem material redistribuído,
na forma do § 2º deste artigo, a inclusão em carga conterá as seguintes observações:
I - “material de 1ª Classe - redistribuído sem uso”; e
II - “material de 2ª Classe - redistribuído usado”. (grifo nosso)
Seção X
Da Alienação
Art. 88. As OM poderão alienar, mediante licitação ou de acordo com legislação
específica, a matéria-prima que não tenha previsão de ser utilizada, bem como os
resíduos de oficina.
§ 1º Os materiais adquiridos por qualquer OM e que forem considerados inservíveis, não
comportando reparo nem transformação, poderão ser alienados na forma deste artigo.
§ 2º Os resíduos de oficinas serão alienados, em princípio, por peso ou volume, levando-
se em conta a sua natureza.
§ 3º Nos casos específicos previstos em Lei, as alienações poderão ser realizadas mediante
dispensa de licitação.
Art. 89. As importâncias resultantes das alienações previstas no art. 88 deste Regulamento
tomarão os destinos previstos em legislação específica.
Art. 90. Os preços de referência a serem atribuídos aos bens patrimoniais destinados à
alienação serão estabelecidos por intermédio de laudos técnicos ou de acordo com a
legislação específica.
Seção V
Da Passagem de Função
Art. 124. A atividade administrativa da OM não sofrerá solução de continuidade quando
ocorrer substituição de agentes da administração.
Art. 125. O agente da administração investido em cargo com função de chefia é
responsável pelos bens móveis e imóveis, recursos e valores recebidos na forma deste
Regulamento.
§ 1º Detentor direto é o agente da administração que responde pela guarda, manutenção
e controle de bens patrimoniais.
§ 2º Detentor indireto é o agente da administração ou auxiliar que responde, perante seu
chefe imediato, pela guarda, manutenção e controle dos bens patrimoniais.
§ 3º A atribuição conferida pelo detentor direto a agente ou auxiliar não o exime da
responsabilidade, caso não exerça o devido controle e nem determine que sejam sanadas
as alterações que venham a ser constatadas.
Art. 126. As substituições serão realizadas segundo as prescrições contidas no
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG).
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 32
Gestão Patrimonial
valores não puderem ser cumpridos, será nomeada uma comissão na forma estabelecida
no art. 58 deste Regulamento.
Parágrafo único. A comissão poderá desenvolver seus trabalhos a partir da situação em
que a passagem foi interrompida ou, se julgar necessário, iniciá-los desde a origem.
Fonte: D Cont.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 35
Gestão Patrimonial
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont
1) não utilizar mais do que duas casas decimais para o valor unitário, sob pena de diver-
gência com o SIAFI. Utilizar valor unitário contratual;
2) no campo "Órgão gestor do material" informar a gestão do combustível (DABST, CO-
TER, DECEx, CIE ...) o mais comum é a DABST;
3) no campo "Categoria de combustível" informar sua finalidade (quando definida): Ensi-
no, Administrativo, Operacional…; e
4) no campo "Projeto", preencher o projeto relativo ao material sempre que este for defi-
nido, como por exemplo, combustível da "Operação Pipa" ou para os "Jogos Olímpicos".
Fonte: D Cont
e. realizar a entrada do material, imediatamente após o recebimento da contrapartida no
SIAFI (apropriação/liquidação), atentando para o depósito e a conta contábil correta
(11.581.02.01) – as quantidades deverão ser quebradas de acordo com as cotas de cada OM apoi-
ada.
O Combustível poderá entrar em um depósito do OC (basta criar este depósito) de forma
provisória até que as cotas sejam definidas para cada OM e, neste caso, haja uma transferência
interna para os depósitos das respectivas OM apoiadas.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 37
Gestão Patrimonial
Fonte: D Cont
Fonte: D Cont.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 38
Gestão Patrimonial
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Fonte: D Cont.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 42
Gestão Patrimonial
Fonte: D Cont.
e. Aspectos gerais:
1) tratando-se de volumes provenientes de carga líquida solicitadas pela DABST ao forne-
cedor, a transferência patrimonial deverá ocorrer de um Órgão Coordenador (OC) para outro OC;
2) no que couber, os volumes procedentes de remanejamentos deverão ter seus respecti-
vos valores patrimoniais transferidos, conforme fluxograma apresentado; e
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 43
Gestão Patrimonial
No SIAFI Web, o Documento Hábil (DH), do tipo Lançamentos Patrimoniais (PA) é a base
para o registro de grande parte das “situações” que serão apresentadas adiante.
Para incluir um DH, após acessar o sistema SIAFI Web, deve-se seguir a seguinte sequên-
cia:
a. “Menu Geral” (lado esquerdo);
b. “Contas a Pagar e a Receber”;
c. “Documento Hábil”; e
d. “Incluir Documento Hábil”.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 44
Gestão Patrimonial
Para registrar um PA, é necessário incluir o código da UG (160xxx ou 167xxx), se for o ca-
so, e a sigla “PA” em “Tipo de Documento”. A numeração do documento é automática.
Após a confirmação aparece o documento para ser preenchido em 3 abas:
a. Dados básicos;
b. Outros lançamentos; e
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 45
Gestão Patrimonial
c. Centro de custos.
Os dados básicos se referem aos dados iniciais do documento, como o código da UG, data
de emissão contábil, data de vencimento (se for o caso, não é campo obrigatório), ateste e valor
total do documento.
O código do credor geralmente é preenchido com o código da UG que está sendo benefi-
ciada pelo lançamento contábil. Pode ser outra UG, CPF ou CNPJ ou a própria UG. Em alguns casos,
pode ser deixado em branco, pois o sistema, pela situação utilizada, entende que o beneficiário é a
própria UG.
No campo observação deve ser colocado o máximo possível de informações sobre o lan-
çamento que está sendo efetuado, como por exemplo, o tipo de movimentação que está sendo
realizado, o documento que deu origem ao fato, o Boletim Interno, entre outros.
A cada lançamento contábil efetuado pela UG no SIAFI Web, é gerado um registro contá-
bil, através de Nota de Sistema no SIAFI “tela preta”.
Ao se fazer o registro, deve-se anotar o número da NS e o número gerado para o docu-
mento PA, para que o responsável pelo registro possa conferir a movimentação efetuada no SIAFI
“tela preta” (sugestões de comandos “>BALANCETE” e “>CONRAZAO).”
Considerações importantes:
a. a movimentação patrimonial por meio de Nota de Lançamento (NL) no SIAFI somente
deverá ser realizada mediante autorização pelo CGCFEx de apoio, após análise do caso concreto.
De forma geral, deve-se utilizar as “Situações” previstas no SIAFI Web, as quais podem ser consul-
tadas através do comando “CONSIT” na “Linha de Comando” no canto superior direito da tela do
Novo SIAFI e clicando na “seta amarela”. Caso a UG não consiga encontrar uma situação específica,
deverá entrar em contato com o CGCFEx de apoio (Seção de Contabilidade);
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 46
Gestão Patrimonial
b. o documento PA pode ser registrado com data retroativa ao mês anterior, desde que o
referido mês não esteja fechado no SIAFI. Para tanto, deve-se preencher a data pretendida no
campo “Data de Emissão Contábil”. Caso o mês esteja fechado, mesmo que o usuário informe a
data do mês anterior, o lançamento será contabilizado no mês corrente. A consulta da data de
fechamento do mês é realiza no SIAFI “tela preta” por meio da transação >CONFECMES; e
c. o cancelamento do DH pode ocorrer a qualquer momento, dentro do próprio exercício
financeiro, devendo ser observada a data de valorização do lançamento e o fechamento do mês; e
d. o Documento Hábil possui um “botão” chamado “Verificar Consistência”, para verificar
se há algum erro antes de Registrar o DH. Se o sistema apresentar algum erro, este deverá ser cor-
rigido previamente ao registro e, em seguida, clicar no botão Registrar e anotar o número do do-
cumento gerado.
Conforme o RAE, material de consumo é todo item, peça, artigo ou gênero alimentício,
que se destina à aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e, quando utilizado,
perde suas características individuais e isoladas.
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - 8ª Edição,
item 4.6.1.1. Material de Consumo é aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da
Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois
anos.
A contabilização dos materiais de consumo no ativo varia de acordo com a finalidade que
a Administração pretende dar ao bem. As contas de estoque existentes no Plano de Contas da Uni-
ão podem ser consultadas no SIAFI através do comando “>CONCONTA”, “Conta Contábil
115000000” (ANEXO B).
A conta que será utilizada para registro de entrada do material de consumo deverá ser
sempre a conta 1.1.5.6.1.01.00, sendo proibido utilizar qualquer outra.
das UG do EB, deve-se apropriar o valor da matéria-prima e custo relativo à mão de obra contrata-
da pela UG, somente. Os custos indiretos de fabricação como água, luz e os custos da mão de obra
da própria UG não serão apropriados.
Os custos referentes à mão de obra contratada (conta 332XX.XX.00) deverão ser apropri-
ados ao “almoxarifado em elaboração” através de documento hábil PA utilizando-se a situação do
SIAFI ETQ050 (apropriação de custos por produção própria aos produtos do almoxarifado em ela-
boração).
Finalizando o processo, quando se der o consumo do bem, devem ser seguidas as orienta-
ções sobre baixa de material de consumo deste Caderno.
1) 1ª situação ETQ021
Na aba Dados Básicos o operador deverá preencher os campos obrigatórios, e na aba Ou-
tros Lançamentos deverá preencher os seguintes campos:
a) Subitem da despesa: informar o subitem de acordo com o bem que está sendo elabo-
rado (pode-se acessar a “transação” >CONNATSOF, no SIAFI tela preta, para consulta do subitem);
b) Conta de estoque de almoxarifado: informar a conta de estoque de almoxarifado -
11.561.XX.00 - conforme o caso;
c) Valor: informar o valor e confirmar; e
d) Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, Guia, etc) e demais
informações relevantes para o registro do DH atual. O conteúdo desse campo obrigatório é copia-
do para os campos “observação” das demais abas do DH.
2) 2ª situação ETQ050
Na aba Outros Lançamentos o operador deverá preencher:
a) VPD de Mão de Obra ou Serviços: informar neste campo a conta de variação patrimoni-
al diminutiva referente à mão de obra/serviços contratados pela UG - 3X.XXX.XX.00 (>CONCONTA);
b) Valor: informar o valor referente ao item anterior e confirmar; e
c) Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, Guia, etc) e demais
informações relevantes para o registro do DH atual. O conteúdo desse campo obrigatório é copia-
do para os campos “observação” das demais abas do DH.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 56
Gestão Patrimonial
3) 3ª situação ETQ020
Na aba Outros Lançamentos o operador deverá preencher:
a) Subitem da Despesa: informar o subitem de acordo com o bem elaborado (pode-se
acessar a “transação” >CONNATSOF no SIAFI, tela preta para consulta do subitem);
b) Conta de Estoque de Almoxarifado: informar a conta de estoque de almoxarifado -
11.561.XX.00 - conforme o caso;
c) Valor: informar o valor e confirmar; e
d) Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, Guia, etc) e demais
informações relevantes para o registro do DH atual. O conteúdo desse campo obrigatório é copia-
do para os campos “observação” das demais abas do DH.
As orientações para realizar movimentação de material no SISCOFIS, referentes à situação
acima, deverão ser consultadas na página da intranet do SISCOFIS.
A UGA que estiver com saldo na conta 11561.10.00 – Materiais de Consumo não localiza-
dos – deve se atentar para:
a. adotar providências visando à apuração tempestiva e solução da ausência ou dos danos
físicos causados aos materiais;
b. manter o CGCFEx informado sobre os procedimentos instaurados para a apuração das
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 57
Gestão Patrimonial
2_mar21.pdf
1) Situação: ETQ067;
2) Subitem: XX; e
3) Conta: 1.1.5.6.1.01.00.
6.2.4 Combustível
Os procedimentos relacionados à contabilização de combustíveis tanto no SIAFI quanto no
SISCOFIS, devem ser realizados conforme fluxograma e orientações a seguir:
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 61
Gestão Patrimonial
Conforme definição do RAE, material permanente são os que têm durabilidade prevista
superior a 2 (dois) anos e que em razão de seu uso não perde sua identidade física, nem se incor-
pora a outro bem.
Segundo a Macrofunção SIAFI nº 020343 (Bens Móveis), Bens Móveis são bens que têm
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 63
Gestão Patrimonial
existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por força
alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico-social, para a produção de outros
bens ou serviços.
Classificam-se como materiais permanentes as despesas orçamentárias com aquisição de
aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos, equi-
pamentos e utensílios médico, odontológico, laboratorial e hospitalar; aparelhos equipamentos
para esporte e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; coleções e materiais
bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos de pro-
teção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos musicais e artísticos; máquinas, aparelhos
e equipamentos de uso industrial; máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos
diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e utensílios de
oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga;
mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diversos; veículos
ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes.
Caso o material seja comprado para ser incorporado em outro equipamento, este não se-
rá considerado material permanente para fins de aquisição e, sim, material de consumo. Exemplo:
monitores de microcomputadores, quando adquiridos para substituição.
É importante destacar que, um material mesmo que não apresente perfeitas condições de
uso, mas está sendo utilizado pela OM, não poderá estar fora da carga patrimonial da Unidade,
mesmo que o valor seja simbólico, como R$ 0,01 (um centavo).
A contabilização dos materiais permanentes varia de acordo com a finalidade que a admi-
nistração pretende dar ao bem. As principais contas existentes no Plano de Contas da União para
classificação do material permanente podem ser consultadas no SIAFI “tela preta” através do co-
mando “>CONCONTA”, “Conta Contábil 123000000” (Anexo B).
O correto enquadramento de subitem do material permanente poderá ser consultado no
SIAFI “tela preta” com o comando “>CONNATSOF” (ANEXO A).
Na classificação da despesa de material por encomenda, a despesa deverá ser classificada
como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima.
Se a entidade não fornecer a matéria-prima deverá ser classificada na natureza 449052
em se tratando de confecção de material permanente ou na natureza 339030 em se tratando de
material de consumo.
As aquisições de materiais bibliográficos serão realizadas na natureza de despesa 449052
e incorporados ao patrimônio na conta de Coleções e Materiais Bibliográficos: 1.2.3.1.1.04.02, uti-
lizando-se a Situação DSP201 - Aquisição de Bens Móveis, haja vista que os livros e demais materi-
ais bibliográficos apresentam características de material permanente (durabilidade superior a dois
anos, não é quebradiço, não é perecível, não é incorporável a outro bem, não se destina a trans-
formação).
Conforme será apresentado a seguir, os lançamentos patrimoniais no SIAFI Web relacio-
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 64
Gestão Patrimonial
A confecção do documento no SIAFI deve ser realizada após todos os trâmites documen-
tais, com a publicação em Boletim Interno dos documentos que deram origem a doação para a UG.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 66
Gestão Patrimonial
Este tipo de inclusão em carga, IMB060, não se aplica para os casos de aquisição orça-
mentária da UG ou de transferência realizada por outra UG.
O operador deverá preencher todos os itens na aba Dados Básicos, atentando-se para
preencher o campo observação com o máximo possível de informações sobre o lançamento que
está sendo efetuado (tipo de movimentação que está sendo realizada, o documento que deu ori-
gem ao fato, o Boletim Interno, entre outros), e inserir os seguintes dados na aba Outros Lança-
mentos:
1) Situação: IMB060;
2) Subitem da despesa: XX;
3) Conta Bens Móveis em Almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.XX (01 - Estoque interno ou 02 - Es-
toque distribuição); e
4) Valor: valor do bem.
Quando da contabilização desse documento no SIAFI as seguintes contas terão seus sal-
dos reduzidos:
1) Na UG que está recebendo material: 7.9.9.9.2.02.01 e 8.9.9.9.2.02.01 (Bens Móveis a
Receber); e
2) Na UG que transferiu o material: 7.9.9.9.2.02.02 e 8.9.9.9.2.02.02 (Bens Móveis Envia-
dos).
f. Recebimento de Bens Móveis por transferência com alteração – Bens Não Localizados
– 54.0.500
rente aos bens efetivamente recebidos e, imediatamente, remeter à UG de origem a Parte de Re-
cebimento do material do Encarregado do Depósito ou o TREM contendo as alterações encontra-
das.
Em seguida, a UG que transferiu o material, de posse do documento de ateste do recebi-
mento com alteração, deverá realizar o estorno do saldo em trânsito, apurar as causas das falhas
entre a transferência e o recebimento e remanejar o saldo da conta 1.2.3.1.1.08.YY (01-estoque
interno/ 02-estoque de distribuição) para a conta 1.2.3.1.1.99.07 (bens não localizados), por meio
de NL, preenchendo os campos da seguinte forma:
a. UG/Gestão Emitente: a própria UG (160XXX);
b. UG/Gestão Favorecida (preenchimento obrigatório): a própria UG (160XXX);
c. Inscrição 1: Subitem do material classificado na conta de estoque;
d. Inscrição 2: a própria UG (160XXX);
e. Classificação 1: Conta de estoque onde se encontra o bem não localizado
(12311.08.XX);
f. Classificação 2: Conta de bens não localizados (12311.99.07); e
g. Valor: Saldo do bem não localizado.
Fonte: SIAFI.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 69
Gestão Patrimonial
Fonte: SIAFI.
Caso o bem esteja registrado em conta de uso (distribuído), poderá ser feito documento
PA com a IMB149 para reclassificá-lo para a conta 12311.99.07:
A UGA que estiver com saldo na conta 12311.99.07 - Bens não localizados – deve se aten-
tar para:
a. adotar providências visando à apuração tempestiva e solução da ausência dos materiais;
b. manter o CGCFEx informado sobre os procedimentos instaurados para a apuração das
faltas, bem como a data prevista para a solução;
c. após a solução dos processos porventura instaurados, os saldos classificados na conta
contábil "12311.99.07 - Bens não localizados" sejam prontamente regularizados;
d. caso haja dano ao Erário, o processo instaurado seja cadastrado no SISADE, bem como
o saldo dos bens não localizados seja contabilizado conforme o disposto na Macrofunção SIAFI
"021138 - Diversos responsáveis"; e
e. caso os materiais sejam localizados, os saldos sejam reclassificados para as contas ade-
quadas.
Documento Fiscal. O CNPJ a ser inserido no documento hábil precisa ser da mesma empresa da
Nota de Empenho.
O operador deverá preencher a aba Outros Lançamentos atentando-se para:
1) UG do empenho é a UG que está realizando a compra CENTRALIZADA;
2) Empenho: o número da NE no formato AAAANEXXXXXX;
3) O subitem do material que está sendo recebido (classificação orçamentária do bem);
4) A conta de estoque: se o material foi adquirido para distribuição (OM Depósito) a conta
será a 1.2.3.1.1.08.02, se for para uso da própria UG a conta será a 1.2.3.1.1.08.01;
5) Contas a Pagar: 2.1.3.X.1.04.00 (a ser confirmada com a UG que realizou a compra cen-
tralizada); e
6) O valor: valor do material que está sendo recebido, baseado no documento fiscal.
Fonte: SIAFIWeb.
E para a baixa do material da carga da UG, o registro deverá ser feito através de documen-
to hábil PA, com a situação IMB037 (baixa de bens móveis por doação).
O operador, após preencher a aba Dados Básicos, preencherá a aba Outros lançamentos
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 73
Gestão Patrimonial
com:
1) Situação: IMB037;
2) Conta de bens móveis: a conta do bem distribuído;
3) VPD de doação: 3.5.9.1.1.01.00; e
4) Valor líquido do bem.
Atentar para os procedimentos de baixa da depreciação.
Quando ocorrer a devolução do bem, os passos anteriores deverão ser seguidos pela UG
que está enviando e quem está recebendo (IMB091 para quem envia e IMB186 quem recebe).
a situação IMB094 para reclassificar o bem móvel para a conta contábil que, de fato, represente a
natureza do bem recebido e, se for o caso, utilizar também a situação LDV027 para baixa do regis-
tro de responsabilidade de terceiros.
Material sem depreciação, incorporado antes de 2010. O material deve estar no estoque
interno ou estoque de distribuição para ser transferido.
O operador deverá atentar-se para o preenchimento dos seguintes itens na aba Dados Bá-
sicos:
a. Código da UG Pagadora: UG que está transferindo o bem;
b. Código do Credor: UG de destino;
c. Data de Emissão Contábil: data do lançamento; e
d. Valor do Documento: valor do bem.
Deverá atentar-se, ainda, para o preenchimento dos seguintes itens na aba Outros Lan-
çamentos:
a. Subitem da despesa: classificação orçamentária que consta na conta-corrente da conta;
e
b. Bens Móveis em Almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.0X.
das:
- Na UG que transfere o bem: 7.9.9.9.2.02.02 e 8.9.9.9.2.02.02 (Bens Móveis Enviados); e
- Na UG que receberá o material: 7.9.9.9.2.02.01 e 8.9.9.9.02.01 (Bens Móveis a Receber).
Para que o lançamento do SIAFI seja igual ao lançamento do SISCOFIS o material deverá
ser recolhido para a conta 1.2.3.1.1.08.01. No caso de Unidades depósito, este material poderá
ser recolhido para a conta 1.2.3.1.1.08.02.
Na execução do 2º documento PA, no SIAFI Web, preencher os Dados Básicos do docu-
mento PA observando que o “código credor” deverá ser a própria UG.
Na aba Outros lançamentos, o operador deverá preencher as situações:
1) Situação: IMB159 (Reclassificação de C/C de depreciação acumulada), transferindo a
depreciação do bem recolhido para a conta de depósito:
- Novo bem móvel: 1.2.3.1.1.08.01;
- Bem móvel baixado: conta de bens em uso onde o material estava: 1.2.3.1.1.XX.XX;
- Valor: depreciação acumulada do material a ser transferido; e
- Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, etc.).
2) Situação: IMB012 (Apuração do valor contábil líquido de bens móveis pela baixa de de-
preciação):
- Subitem da despesa: o mesmo que foi utilizado no recolhimento do material;
- Bem móvel em almoxarifado:1.2.3.1.1.08.01;
- Valor: depreciação acumulada do material a ser transferido;
- Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, etc); e
- Verificar Consistência e registrar.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 79
Gestão Patrimonial
para regularização.
A situação para reclassificação bens móveis de em elaboração para bens móveis específi-
cos, já distribuídos, é a IMB063 (12311.XX.XX).
CNPJ da empresa que receberá o bem, e na aba Outros Lançamentos para os seguintes itens:
1) Situação: (IMB037 + LDV026);
2) Conta de bens móveis a ser cedido: 1.2.3.1.1.XX.YY;
3) VPD de doação: 3.5.9.1.1.01.00;
4) Valor: valor líquido do bem;
5) Terceiro responsável: CNPJ da empresa; e
6) Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.10.00
Nos casos de baixa do material por Roubo/Furto/Incêndio devem ser adotadas as provi-
dências administrativas cabíveis para apuração do fato (sindicância, IPM), que será a base para a
baixa no SISCOFIS e SIAFI.
2º DOCUMENTO PA:
a. IMB030 (BAIXA DE BEM IMOBILIZADO POR ALIENAÇÃO-USAR EM CONJ. IMB034 E
IMB035 OU IMB036), para realizar o registro da baixa do saldo existente na conta contábil
12311.99.01;
b. IMB034 (BAIXA DA VPA DE ALIENAÇÃO DE BENS), para regularização da conta
contábil 49111.01.06 (VPA BRUTA A REGULARIZAR - ALIENAÇÃO DE BENS), após o processamento
da GRU; e
c. IMB035 (REGISTRO DO GANHO NA ALIENAÇÃO DE BENS), para registro do resultado
positivo da alienação do bem, apurado pela diferença entre a receita auferida pelo bem e o valor
líquido contábil do bem alienado ou IMB036 (PERDA NA ALIENAÇÃO DE BENS), para registro da
perda ocorrida na alienação, fruto da diferença entre o valor líquido contábil do bem alienado e a
receita obtida com a alienação do bem.
pondentes ao saldo existente na conta contábil 8.9.7.2.1.13.00, verificar se ainda permanecem sob
sua responsabilidade e, se for o caso, fazer gestões junto a UG de origem para baixar os respecti-
vos valores, com base nos documentos que comprovem a devolução dos materiais manuteni-
dos/recuperados.
Considerações importantes
a. Detentor recolhe ao Almoxarifado por meio de Guia de Recolhimento (GR);
b. Encarregado de Material remete uma via da GR para a Fiscalização Administrativa, que
publica em Boletim Administrativo (BA) e classifica na conta 1.2.3.1.1.08.03 ou 1.2.3.1.1.08.04;
c. Se for o caso, descarga do material de acordo com o Capítulo VIII - Da Descarga, do RAE;
d. A UG envia o material para a uma OM de Manutenção por meio de Guia de Remessa
(GRem) ou para uma empresa civil por meio de documento similar a GR, sendo uma via deste do-
cumento entregue à Fiscalização Administrativa que publicará em BA e classificará na conta
8.9.7.1.1.13.00 (Bens em Manutenção em Poder de Terceiros);
e. O material reparado será recebido pelo Almoxarifado, que informará ao Fiscal Adminis-
trativo por meio do envio da GRem (OM Mnt) ou nota fiscal (empresa civil); e
f. A Fiscalização Administrativa publica o recebimento do material, realiza a baixa da conta
8.9.7.1.1.13.00 e determina a distribuição para o uso, carregando a conta 1.2.3.1.1.WW.ZZ.
É aquele que, apesar de normalmente ser considerado como material de consumo, neces-
sita ser controlado como material permanente, devido a sua maior durabilidade, quantidade utili-
zada ou valor monetário relevante, seu registro deverá ser efetuado através de situação específica
(Norma de Execução nº 4 – C Cont/STN, de 31 Out 97).
Exemplos de materiais classificados como de uso duradouro: peças de fardamento, roupa
de cama, material individual (Classe II – Intendência), material de segurança, bandeiras e insígnias,
guarda-sol, entre outros.
Conforme previsto na Portaria nº 023-DGS, de 31 Ago 99, Distribuição de Fardamento (IR
70-04), as peças de fardamento e de roupa de cama e de banho devem ser escrituradas como pa-
trimônio da OM, nas Fichas Geral de Movimento de Material de Consumo e nas Fichas de Estoque
de Material de Consumo no almoxarifado e, mesmo após distribuídos, devem permanecer relacio-
nadas como material de 2ª classe (é o material já usado, podendo ser reutilizado, após revisado e
reparado, se for o caso), nas Fichas Geral de Movimento de Material de Consumo na subunidade,
como responsabilidade pessoal de seus usuários.
Ainda conforme disposto na Portaria nº 023-DGS, qualquer peça de fardamento ou de
cama e de banho que se tornar inservível, independente do tempo previsto de duração, após ser
examinada e constatada a sua inservibilidade, será excluída do patrimônio ou desrelacionada, me-
diante publicação em Boletim Interno (BI), e deduzida dos respectivos fichários.
Quando da sua distribuição para as dependências, deverá ser reclassificado para a conta
1.2.3.1.1.99.10 – Material de Uso Duradouro.
O operador após preencher os Dados Básicos do documento PA, deverá preencher na aba
Outros Lançamentos com os seguintes itens:
a. Situação: ETQ065;
b. Subitem: XX;
c. Conta de estoque: 1.1.5.6.1.01.00; e
d. Conta de bens móveis: 1.2.3.1.1.99.10.
b. 2º passo: após a homologação da descarga, emitir DH, tipo "PA", com a situação
"IMB053", quando será exigido o preenchimento da aba "Centro de custos" com o código devido
(finalístico ou suporte).
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 100
Gestão Patrimonial
É um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e
gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais.
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da ativida-
de pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de
aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do
montante acumulado de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por
redução ao valor recuperável.
Os procedimentos detalhados quanto a avaliação dos bens das entidades públicas cons-
tam no Comitê de Pronunciamentos Contábeis 04 (CPC-04), também podem ser consultados o
Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP 8ª Ed) e a Macrofunção SIAFI nº
020345.
Os gastos subsequentes de projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento, ad-
quiridos separadamente e reconhecidos como ativo intangível, devem ser reconhecidos da seguin-
te forma:
a. Gastos de pesquisa: como variação patrimonial diminutiva (VPD) quando incorridos;
b. Gastos de desenvolvimento que não atendem aos critérios de reconhecimento: como
variação patrimonial diminutiva (VPD) quando incorridos; e
c. Gastos de desenvolvimento em conformidade com referidos critérios de reconhecimen-
to: adicionados ao valor contábil do projeto de pesquisa ou desenvolvimento em andamento ad-
quirido.
As principais contas existentes no Plano de Contas da União de uso das UG do Comando
do Exército para classificação dos bens intangíveis são:
CONTA DESCRIÇÃO
1.2.4.1.1.01.01 Softwares - Vida Útil Definida
1.2.4.1.1.02.01 Softwares - Vida Útil Indefinida
1.2.4.2.1.01.01 Marcas e Patentes Industriais - Vida Útil Definida
1.2.4.2.1.02.01 Marcas e Patentes Industriais - Vida Útil Indefinida
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 101
Gestão Patrimonial
Caso sejam adquiridos bens intangíveis que não estejam listados acima, consultar o plano
de contas da União através do comando >CONCONTA no SIAFI “tela preta”.
A lista de Natureza de Despesa (ND) relacionada a Intangíveis também pode ser consulta-
da no SIAFI “tela preta” por meio do comando >CONNATSOF (Anexo A).
Cabe esclarecer a diferença entre Imobilizado e Intangível, uma vez que alguns ativos in-
tangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de
software ou no de licença ou patente.
Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado
como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significa-
tivo. Abaixo seguem algumas situações a título exemplificativo:
a. Um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funcio-
na sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado
como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o
software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangí-
vel.
b. se adquiriu um software que não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve
ser registrado contabilmente como ativo intangível. (Ex: antivírus, aplicativos diversos.). Se o sof-
tware é de base (quando não é um aplicativo insaturável, ele é programado no dia da sua fabrica-
ção) ou software de aplicação (programas que são normalmente instalados no computador), os
mesmos deverão ser classificados de acordo com a forma da qual ele foi adquirido;
c. se for adquirido software de uma empresa já pronto, deverá ser classificado como ND
449039, 10 – aquisição software de base e de aplicação – bens intangíveis. Na inclusão do docu-
mento de aquisição usar a classe patrimonial 11 e grupo patrimonial 01;
d. se o software foi desenvolvido pela Unidade Orçamentária e para isso foi contratado
mão de obra terceirizada para desenvolver o software a classificação de despesas deve ser 449037,
00– Desenvolvimento de software de base ou de aplicação. Na inclusão do documento de aquisi-
ção usar a classe patrimonial 11 e grupo patrimonial 02.
O software, ou programa de informática, deve ser controlado individualmente, por possu-
ir caráter permanente, e a sua classificação contábil será ativo intangível. Incluem-se nesse concei-
to os antivírus e os aplicativos diversos. Todavia, quando o programa for destinado a máquina-
ferramenta, ou quando for do tipo OEM incluso, será incorporado a máquina de origem, e conside-
rado como ativo tangível, imobilizado.
Cabe ressaltar que o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu a tese de que o software é
serviço, quando desenvolvido por encomenda direta do adquirente/consumidor; e é mercadoria,
quando desenvolvido para ser vendido em série (software de prateleira) por meio de contrato de
adesão.
Desta forma, a aquisição de software de prateleira (office, windows), elaborado para co-
mercialização genérica, é tratada como uma aquisição de mercadoria (não deve ser tratado como
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 102
Gestão Patrimonial
infungível). Também não deve ser confundido um possível pagamento mensal de licenças de uso
(mensalidade), que deverá ser tratado como serviço prestado.
A única diferença será com relação a classificação no patrimônio, sendo classificado como
imobilizado, caso seja inerente e essencial para o funcionamento do computador (como o sistema
operacional), ou intangível, no caso dos demais (antivírus, aplicativos diversos, etc).
Para Inclusão de Inscrição Genérica, contendo 9 dígitos, para identificar o bem intangível,
o operador deverá acessar o SIAFI “tela Preta” e digitar o comando > ATUGENER.
Fonte: SIAFI.
Caso a UG verifique que houve erro de classificação de um bem que é classificado como
Intangível e tenha sido registrado no Imobilizado, deverá ser feita a reclassificação do bem com a
situação INT022.
Para tanto, o operador após preencher a aba Dados Básicos, preencherá a aba Outros
Lançamentos, atentando-se para:
1) Situação: INT022;
2) Inscrição Genérica de Bens Intangíveis: inscrição criada pela UG para o intangível;
3) Bem intangíveis: 1.2.4.1.1.XX.XX;
4) Bens Móveis: 1.2.3.1.X.XX.XX – Conta a ser estornada; e
5) Valor: valor líquido do bem.
- 1º passo:
1) Situação: INT010 - Apuração do Valor Contábil Líquido do Bem Intangível - Softwares
C002 (esta situação deverá ser utilizada apenas para as baixas de softwares.);
2) Inscrição Genérica de Bens Intangíveis: inscrição criada pela UG para o intangível;
3) Bem intangíveis: 1.2.4.1.1.01.01;
4) Amortização ou redução do valor recuperável: conta de amortização 1.2.4.8.1.0.1.0.0; e
5) Valor: Valor da amortização acumulada do bem.
Para apurar o valor contábil líquido de Marcas e Patentes os passos serão os mesmos, po-
rém a Situação a ser utilizada será INT011 (MARCAS C/C 002) e/ou INT012 (MARCAS C/C 008).
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 109
Gestão Patrimonial
- 2º Passo:
1) Situação: INT028 - Baixa de Bens Intangíveis de Vida Útil Definida por Desuso ou Obso-
lescência; e
2) Valor: Valor líquido do software.
Fonte: http://spiunet.spu.planejamento.gov.br/Default.asp
Os imóveis de uso Especial da União devem ser cadastrados no SPIUnet gerando, assim,
um Registro Imobiliário Patrimonial – RIP.
No âmbito do Exército Brasileiro, a responsabilidade pelos dados inseridos no SPIUnet,
bem como o controle do patrimônio imobiliário utilizado pelas UG, compete a RM de vinculação.
Os bens imóveis sob a gestão do Exército devem estar registrados no SIAFI e evidenciados
no balancete da RM na conta 1.2.3.2.1.01.XX (Imóveis de Uso Especial).
Somente a RM deverá ter saldo na conta de Imóveis, excetuando-se apenas os casos de
obras em execução indireta. Nestes casos a UG poderá possuir saldo nas contas 1.2.3.2.1.06.05,
Estudos e Projetos, e posteriormente na conta 1.2.3.2.1.06.01, Obras em Andamento, até que obra
seja finalizada.
de Obras (CRO) e os Serviços Regionais de Obras (SRO/RM), sob supervisão técnica e administrati-
va da Diretoria de Obras Militares (DOM), mediante aprovação do Departamento de Engenharia e
Construção (DEC), cumprido todas as formalidades legais.
A ocupação e/ou utilização de uma nova benfeitoria só será permitida após a formaliza-
ção do Termo de Exame, Recebimento e Entrega da Obras (TEREO), feito por comissão nomeada
pelo comandante da RM.
A manutenção dos aquartelamentos, das residências e das instalações, são definidas em
normas próprias, sendo executadas sob a responsabilidade das OM, com recursos específicos.
A execução de uma obra traz reflexos no patrimônio da UG, sendo esta custeada por re-
cursos de investimentos da ND 449051, o material de consumo será classificado na ND 449030 e os
serviços eventualmente contratados na ND 449039. Nos casos em que ocorrer pagamento de diá-
rias, os custos devem ser na ND 449015 e as despesas com deslocamentos e aluguéis de bens na
ND 449033.
a. TIPO: IM (Imóveis)
b. CÓDIGO: os dois primeiros dígitos correspondem a Região Militar (Ex.: 01, 1ª
RM); os dois dígitos seguintes (3º e 4º) transcrever uma das siglas: OC, OM, RC, PT ou RI
(detalhamento a seguir); e os três dígitos finais são reservados para o número individualizado do
Imóvel em construção em numeração sequencial;
c. TÍTULO: especificar de forma reduzida o nome da obra a ser construída; e
d. DESCRIÇÃO: detalhamento das especificações da obra. Caso haja Convênio
deverá ser especificado.
Para o Detalhamento do "CÓDIGO" no 3 e 4 dígito:
a. OC = "Obras de Cooperação" - obras decorrentes por meio de Termo de
Execução Descentralizada, de recursos integrantes do SIAFI (Destaques);
b. OM = "Obras Militares" - Obras decorrentes de recursos orçamentários do
Comando do Exército, podendo ser gerenciadas pela DOM;
c. PT = “Imóveis em Poder de Terceiros” – obras nas Cessões de Imóveis a
Terceiros, respaldados por Termo de Comodato aprovado pela DPIMA;
d. RC = Obras decorrentes de "Recursos de Convênios" - obras de Estados,
Municípios, etc, quando a SEF descentraliza o crédito e o concedente repassa o numerário; e
e. RI = Obras Executadas com "Recursos Internos" – obras com recursos
provisionados pelo Fundo do Exército.
Os três dígitos finais são subdividas em 3 (três) tipos:
a. Recursos financeiros captados pelas UG, necessitando apenas de crédito sem
sub-repasse (sequencial de numeração dentro da sigla RI com os dígitos iniciados com “2, 4, 6 ou
8”);
b. Recursos gerenciados pelo DEC (sequência numérica iniciada com o número
“9”); e
c. Recursos autorizados pelo Cmt Ex. (sequencial de numeração dentro da sigla RI
com os dígitos iniciados com “1, 3, 5 ou 7”).
Exemplos:
a. Obra com recursos próprios da UG sediada na 1ªRM: IM01RI6XX;
b. Obra com gerência pelo DEC em UG jurisdicionada a 1ª RM: IM01RI9XX; e
c. Obras determinadas pelo Cmt Ex em UG sediada na 1ªRM: IM01RI3XX.
A numeração iniciada com o número “0” (de 001 a 099), dentro da sigla RI, será
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 114
Gestão Patrimonial
constituída como Reserva do Fundo do Exército, a qual só será utilizada com autorização da SEF.
A RM, ou Grupamento de Engenharia, deverá baixar o saldo transferido no SIAFI, pela si-
tuação “IMB113” e atualizar os valores no SPIUnet. Os valores de imóveis de uso especial que es-
tão registrados no SPIUnet devem ser iguais aos que estão registrados no SIAFI.
Para que sejam evitadas divergências, recomenda-se que a contabilização dos imóveis de
uso especial (registrados no SIAFI, no grupo de contas 1.2.3.2.1.01.XX - bens de uso especial) ocor-
ra unicamente por meio do SPIUnet. A incompatibilidade do saldo é motivo para registro da con-
formidade contábil com o código 538 (Saldo De Bens Imóveis De Uso Especial Não Confere com o
SPIUnet).
Fonte: SIAFI.
Quando isto ocorre, o valor fica pendente na Equação do CONDESAUD - 167 - Controle do
Registro no SPIUnet a Ratificar, e a UG deverá ratificar os valores por intermédio da situação
“IMB134”, até o último dia do fechamento do mês. A falta de regularização desse saldo é motivo
para registro da conformidade contábil com o código 647 – Valores Pendentes SPIUnet a Classifi-
car.
Para tanto, o operador deve entrar no SIAFI Web e fazer a troca de unidade de 160XXX
para 167XXX, conforme exemplo abaixo, e executar os procedimentos adiante descritos.
6.7.1 Materiais de consumo – ETQ027 (com c/c subitem)/ ETQ026 (sem c/c subitem)
como acrescentar o máximo possível de informações sobre o lançamento que está sendo efetua-
do, como por exemplo, BI, Guia, NF e outros.
A ETQ026 deve ser utilizada para unificação patrimonial nos casos em que não haja subi-
tem/cc e para a unificação Patrimonial da conta 1.1.5.8.1.XX.XX, exemplo: 11581.03.00 (Materiais
para doação).
Situação para transferência/doação de bens moveis sem colocar o bem em trânsito C/C
007.
O operador deve-se atentar na aba Dados Básicos:
a. O código credor deve ser o da UG Primária; e
b. Observação: informar que a movimentação refere-se a Unificação Patrimonial, bem
como acrescentar o máximo possível de informações sobre o lançamento que está sendo efetua-
do, como por exemplo, BI, Guia, NF e outros.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 118
Gestão Patrimonial
A IMB046 deve ser utilizada para unificação patrimonial de bens móveis nos casos em que
não haja subitem/cc.
a. Situação: INT008;
b. CNPJ, CPF, UG, IG ou 999: IG;
c. Bens Intangíveis: 1.2.4.X.X.XX.00; e
Caso haja divergência de valores, que não sejam de arredondamento, no confronto entre
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 121
Gestão Patrimonial
RADI, RSD e SIAFI, o operador deve buscar verificar se houve alguma inconsistência na inclusão e
exclusão de fichas, verificar os lançamentos executados e,se for o caso, entrar em contato com o
COLOG.
A cada PA registrado no SIAFI Web é gerado um registro contábil através de Nota de Sis-
tema (NS) no SIAFI. Ao se fazer o registro orienta-se anotar o número da NS e o número do PA ge-
rados, a fim de conferir a movimentação no SIAFI. Lembrando que a Conta do registro da deprecia-
ção/amortização mensal de bens é a 1.2.3.8.1.01.00/1.2.4.8.1.01.00:
Fonte: SIAFI.
Caso seja verificado algum erro dentro do exercício financeiro, para regularização o ope-
rador deverá usar a situação IMB070/INT001 na opção Estorno (esta opção trata somente quando
o valor a ser cancelado seja menor que o DH de origem. Se for de exercícios anteriores, a situação
a ser utilizada será a IM099/INT023.
CONTA DESCRIÇÃO
1.2.3.1.1.04.02 Obras de arte
1.2.3.1.1.07.03 Bens móveis em elaboração
1.2.3.1.1.08.01 Estoque interno
1.2.3.1.1.08.03 Bens móveis em manutenção
1.2.3.1.1.08.04 Bens móveis em reparo
1.2.3.1.1.08.05 Bens móveis inservíveis
1.2.3.1.1.99.01 Bens móveis a alienar
1.2.3.1.1.99.10 Material de Uso Duradouro
Após análise da sistemática e das contas contábeis envolvidas, a D Cont exarou os esclare-
cimentos a seguir:
a. o SIAFI tem a atribuição de descrever a real situação do Bem, e deverá estar análogo ao
controle patrimonial do SISCOFIS. Desta forma, a sistemática descrita na Portaria SEF nº 27/14 de-
ve ser fielmente cumprida;
b. as contas 11.311.09.00 (adiantamento a fornecedores) e 12.311.07.03 (adiantamento
para inversão de bens móveis) não possuem restrição de saldo alongado; e
c. o Órgão Importador (OI) poderá implementar procedimentos que agilizem a informação
entre a DIEM/Ba Ap Log Ex e a CEBW, de acordo com os procedimentos descritos na Portaria SEF
nº 27/14.
A CEBW concede Suprimentos de Fundos (SF) a agentes supridos das aditâncias militares
brasileiras no exterior. Quando a despesa é enquadrada na GND 4 (investimento), os valores con-
tábeis dos bens gerados são repassados ao EME para controle patrimonial. Na comprovação do SF,
a CEBW classifica o bem na conta 12.311.07.02 (importações em andamento) e, em seguida, trans-
fere o material:
O controle patrimonial ocorrerá por meio do registro adequado de todos os bens móveis
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 128
Gestão Patrimonial
sob a responsabilidade do gestor. Os valores dos gastos diretos poderão ser controlados individu-
almente durante todo o processo de produção do bem e, posteriormente, agregados ao valor ori-
ginal do Material de Emprego Militar (MEM).
Quanto aos gastos indiretos, poderão ser contabilizados na conta contábil 12311.07.01
(Bens Móveis em Elaboração) para rateio e incorporação ao bem principal, conforme diretriz do
gerente do projeto e como prescrito no item 7 da Orientação Técnica Normativa nº 02-SEF.
Para fins de controle dos bens, tanto no SIAFI quanto no SISCOFIS, as UG deverão adotar
os procedimentos a seguir detalhados.
Após a certificação da entrega do bem, a CEBW emite um DH, tipo PA, utilizando a situa-
ção IMB146, que visa à reclassificação do valor do bem da conta contábil 12311.07.03 (Adianta-
mento para Inversões de Bens Móveis), da CEBW, para a conta 12311.07.02 (Importações em An-
damento – Bens Móveis) da Base de Apoio Logístico do Exército (Ba Ap Log Ex).
Os bens deverão ser transferidos com seus respectivos valores contábeis. A partir daí a UG
destinatária efetuará a apropriação no SIAFI e o respectivo registro no SISCOFIS. Para tanto, deverá
observar o seguinte:
a. Bem Principal
1) Caso o saldo contábil transite pela Ba Ap Log Ex ou outra UG e o material seja relativo a
Projeto Estratégico do Exército (PEE), a UG destinatária receberá o bem por meio da emissão de
DH, tipo PA, situação IMB039 indicando a conta contábil 12311.08.01 (Estoque Interno), e infor-
mando o subitem da despesa.
Os materiais relativos aos PEE devem transitar pela conta contábil 12311.07.01 (Bens Mó-
veis em Elaboração) com sua respectiva IG. Para tanto, a UG deverá reclassificar o saldo da conta
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 129
Gestão Patrimonial
contábil 12311.08.xx (Estoque Interno ou Estoque de Distribuição) para a conta 12311.07.01 (Bens
Móveis em Elaboração), com a IG correspondente, por meio de Nota de Lançamento (NL), utilizan-
do o Evento 540441.
Poderá realizar a distribuição interna do bem para a conta contábil 12311.xx.yy (Bens em
Uso), por meio de DH, tipo PA, situação IMB063 e efetuar a entrada do material no SISCOFIS.
2) Se a aquisição não estiver relacionada a PEE, a UG destinatária receberá o bem por
meio da emissão de DH, tipo PA, situação IMB039 indicando a conta contábil 12311.08.01(Estoque
Interno) e registrará o material no SISCOFIS. Posteriormente, quando da distribuição do bem, emi-
tirá um DH, tipo PA, situação IMB050, indicando a conta contábil 12311.xx.yy (Bens em Uso) e rea-
lizará a movimentação correspondente no SISCOFIS.
3) Caso a UG destinatária receba os bens e os respectivos valores patrimoniais diretamen-
te da CEBW, por meio da conta contábil 1231107.02 (Importações em Andamento – Bens Móveis),
deverá emitir DH, tipo PA, com a situação IMB127, registrando o saldo na conta 12311.07.01 (Bens
Móveis em Elaboração), na IG correspondente. Em seguida, no mesmo DH, a UG realizará a baixa
das contas de controle de importações em andamento, utilizando a situação LDV075.
Quando da reclassificação para a conta contábil 12311.xx.yy (Bens em Uso), emitirá um
DH, tipo PA, situação IMB063 e efetuará a entrada do material no SISCOFIS.
b. Bem Componente
1) Se o gerente do projeto optar por controlar o bem individualmente no SISCOFIS, ou se-
ja, se não houver necessidade de ter seu valor agregado ao bem principal, poderá ser apropriado
como se bem principal fosse.
2) Caso o bem transite pela Ba Ap Log Ex ou outra UG e seja destinado à manutenção, re-
adequação ou modernização de um bem principal, a UG responsável por esse procedimento, ao
receber o material, emitirá um DH, tipo PA, com a situação IMB039, contabilizando essa entrada
na conta contábil 12311.08.01 (Estoque Interno). Em seguida, reclassificará para a conta
12311.07.04 (Almoxarifado para Inversões Fixas), por meio da situação IMB050 e realizará o regis-
tro correspondente no SISCOFIS.
3) Entretanto, se a UG destinatária receber esses bens e os respectivos valores patrimoni-
ais diretamente da CEBW, por meio da conta contábil 1231107.02, deverá emitir DH, tipo PA, com
a situação IMB127, registrando o saldo na conta 12311.07.01 (Bens Móveis em Elaboração), na IG
correspondente. No mesmo DH, a UG realizará a baixa das contas de controle de importações em
andamento, inserindo a situação LDV075.
4) Em seguida, a UG deverá emitir um DH, tipo PA, situação IMB063, para efetuar a reclas-
sificação da conta contábil 12311.07.01 (Bens Móveis em Elaboração) para a conta 12311.07.04
(Almoxarifado para Inversões Fixas) e realizar os registros correspondentes no SISCOFIS.
5) Após a entrada do material na linha de produção, o valor correspondente deverá ser
transferido da conta contábil 12311.07.04 para a conta 12311.07.01 (Bens Móveis em Elaboração),
por intermédio da emissão de NL, com o Evento 580767, indicando a IG estabelecida pelo gerente
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 130
Gestão Patrimonial
do projeto; e
6) No final do processo, o valor total do gasto realizado deverá ser reclassificado para a
conta contábil 12311.08.02 (Estoque de Distribuição). Para tanto, deverá ser emitido um DH, tipo
PA, com a situação IMB064, permanecendo na referida conta contábil até que ocorra a distribuição
do bem.
a. Bem Principal
A apropriação das despesas relativas aos PEE será realizada por meio de DH, tipo Nota de
Pagamento (NP), situação DSP235, sendo registrada na conta contábil 12311.07.01 (Bens Móveis
em Elaboração), na IG correspondente ao projeto. Em seguida, esse saldo deverá ser reclassificado,
por meio de um DH, tipo PA para a conta contábil 12311.08.02 (Estoque de Distribuição), com a
situação IMB064, ou para a conta 12311.xx.yy (Bens em Uso), por intermédio da situação IMB063.
Se a despesa não estiver relacionada a PEE, a UG emitirá um DH, tipo NP, situação DSP201
e contabilizará o bem na conta contábil 12311.08.02 (Bens Móveis a Distribuir), caso o material
deva ser distribuído para a UG destinatária. Do contrário, deverá contabilizar na conta 12311.08.01
(Estoque Interno).
b. Bem Componente
A despesa deverá ser apropriada por meio de um DH, tipo NP, situação DSP235 e classifi-
cada na conta contábil 12311.07.01 (Bens Móveis em Elaboração), com IG correspondente ao PEE.
Caso a UG necessite distribuir esses bens para outras UG, deverá reclassificar o saldo cor-
respondente, da conta contábil 12311.07.01 (Bens Móveis em Elaboração) para a conta
12311.08.02 (Estoque para Distribuição), emitindo um DH, tipo PA, situação IMB064. Em seguida,
realizar a transferência por meio de um DH, tipo PA, situação IMB038.
A UG destinatária, por sua vez, receberá o bem por meio de DH, tipo PA, situação IMB039,
classificando-o na conta contábil 12311.08.01 (Estoque Interno). A seguir, realizará a reclassifica-
ção contábil para a conta contábil 12311.07.04 (Almoxarifado de Inversões Fixas), com a situação
IMB050. Ato contínuo efetuará o registro do bem no SISCOFIS.
Estando o bem nas condições de uso pretendida, deverá ter seu valor reclassificado da
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 131
Gestão Patrimonial
conta contábil 12311.07.01 (Bens Móveis em Elaboração) para a conta 12311.08.02 (Estoque de
Distribuição), por meio de DH, tipo PA, situação IMB064 e ter seu registro efetivado no SISCOFIS.
- as classificações atribuídas;
- as quantidades registradas.
c. efetuar as baixas no SISCOFIS dos bens de estoque por consumo diariamente quando da
efetiva saída do estoque e, a partir de então, de forma tempestiva, o responsável pelos lançamen-
tos no SIAFI, de posse do Boletim Administrativo semanal, registre a baixa por consumo;
d. não utilizar planilhas confeccionadas pela própria OM para controle de material nos
Depósitos em detrimento da utilização e atualização do SISCOFIS;
para o campo “Unidade” da Ficha Geral de Material de Consumo, adotando o uso de unidade que
seja compatível com a forma de distribuição no dia a dia, por exemplo, caneta esferográfica azul
normalmente é distribuída por unidade, então seu cadastro deve ser realizado por unidade de me-
dida “unidade” em vez de “caixa”. Para isso, recomenda-se que seja utilizado a “calculadora SIMA-
TEX” no SAG para o cálculo do valor unitário a ser registrado;
g. atentar que somente após autorização do pedido pelo Fiscal Administrativo seja permi-
tida a retirada do material do Almoxarifado, providenciando para que todos os pedidos do SISCO-
FIS sejam impressos e assinados pelo responsável pela retirada e arquivados na Seção. Esta prática
é importante aliada para uma gestão transparente e para o fortalecimento dos controles internos,
minimizando o risco de dano ao erário;
h. realizar descarga de bem móvel a partir da conta 12.311.08.05 (bens móveis inserví-
veis);
p. atentar-se para registrar no SISCOFIS e no SIAFI todos os bens móveis a reparar e/ou
em processo de descarga, bem como recolhê-los ao almoxarifado;
v. atentar-se para não contabilizar bens móveis na conta 12.311.01.99 (OUTRAS máqui-
nas, equipamentos e ferramentas), bem como no subitem 99; e
LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
b. Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009, que dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Fede-
ral.
c. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, que Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para ela-
boração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal.
d. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
e. Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, que dispõe, dentre outros assuntos, sobre a organiza-
ção, competências e finalidades do Sistema de Contabilidade Federal.
f. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Naci-
onal Macrofunção SIAFI nº 02.03.30, Depreciação, Amortização e Exaustão.
g. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Naci-
onal Macrofunção SIAFI nº 02.03.32 - Classificações Orçamentárias.
h. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Naci-
onal Macrofunção SIAFI nº 02.03.34, Bens de Infraestrutura e do Patrimônio Cultural.
i. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Nacio-
nal Macrofunção SIAFI nº 02.03.35, Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável.
j. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Nacio-
nal Macrofunção SIAFI nº 02.03.45 - Ativos Intangíveis.
k. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Naci-
onal Macrofunção SIAFI nº 02.03.48 – Estoques.
l. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Nacio-
nal Macrofunção SIAFI nº 02.10.06 - Manual de Regularizações Contábeis.
m. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Na-
cional Macrofunção SIAFI nº 02.11.34, Movimentação e Alienação de Bens.
n. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria do Tesouro Naci-
onal – Macrofunção SIAFI nº 02.11.35 - Material Bibliográfico.
o. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público -NBC T 16.1 a 16.11, do CFC.
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 135
Gestão Patrimonial
p. Portaria nº 12- D Log de 1 de outubro de 2003, Aprova as Normas para o Recebimento por Ces-
são e/ou Doação do Material da Gestão do Departamento Logístico, por Organizações Militares do
Exército.
r. Portaria nº 017 - EME, de 8 de março de 2007. Aprova as Normas para o Funcionamento do Sis-
tema de Material do Exército (SIMATEX).
v. Portaria n° 40-SEF, de 2 de maio de 2019. Aprova as Normas para Prestação de Contas dos Re-
cursos Utilizados pelas Unidades Gestoras do Exército Brasileiro (EB90-N-08.002), 3ª Edição, 2019.
ab. MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Manual Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da
União – SPIUnet, novembro de 2019,
af. SEF. Orientação Técnica nº 02, Emprego de Recursos para Realização de Despesas de Capital.
1. Material de Consumo
ND (339030) + SUBITEM (00,01,02...)
33903000 MATERIAL DE CONSUMO
33903001 COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS
33903002 COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES DE AVIACAO
33903003 COMBUSTIVEIS E LUBRIF. P/ OUTRAS FINALIDADES
33903004 GAS E OUTROS MATERIAIS ENGARRAFADOS
33903005 EXPLOSIVOS E MUNICOES
33903006 ALIMENTOS PARA ANIMAIS
33903007 GENEROS DE ALIMENTACAO
33903008 ANIMAIS PARA PESQUISA E ABATE
33903009 MATERIAL FARMACOLOGICO
33903010 MATERIAL ODONTOLOGICO
33903011 MATERIAL QUIMICO
33903012 MATERIAL DE COUDELARIA OU DE USO ZOOTECNICO
33903013 MATERIAL DE CACA E PESCA
33903014 MATERIAL EDUCATIVO E ESPORTIVO
33903015 MATERIAL P/ FESTIVIDADES E HOMENAGENS
33903016 MATERIAL DE EXPEDIENTE
33903017 MATERIAL DE TIC - MATERIAL DE CONSUMO
33903018 MATERIAIS E MEDICAMENTOS P/ USO VETERINARIO
33903019 MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM
33903020 MATERIAL DE CAMA, MESA E BANHO
33903021 MATERIAL DE COPA E COZINHA
33903022 MATERIAL DE LIMPEZA E PROD. DE HIGIENIZACAO
33903023 UNIFORMES, TECIDOS E AVIAMENTOS
33903024 MATERIAL P/ MANUT.DE BENS IMOVEIS/INSTALACOES
33903025 MATERIAL P/ MANUTENCAO DE BENS MOVEIS
33903026 MATERIAL ELETRICO E ELETRONICO
33903027 MATERIAL DE MANOBRA E PATRULHAMENTO
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 138
Gestão Patrimonial
2. Material Permanente
ND (449052) + SUBITEM (00,01,02…)
44905200 EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE
44905202 AERONAVES
44905204 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO
44905206 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICACAO
44905208 APAR.EQUIP.UTENS.MED.,ODONT,LABOR.HOSPIT.
44905210 APARELHOS E EQUIP. P/ ESPORTES E DIVERSOES
44905212 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS
44905214 ARMAMENTOS
44905218 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS
44905219 DISCOTECAS E FILMOTECAS
44905220 EMBARCACOES
44905222 EQUIPAMENTOS DE MANOBRA E PATRULHAMENTO
44905224 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA E SOCORRO
44905226 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTISTICOS
44905228 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS DE NATUREZA INDUSTRIAL
44905230 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICOS
44905232 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS
44905233 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO
44905234 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS
44905235 MATERIAL DE TIC (PERMANENTE)
44905236 MAQUINAS, INSTALACOES E UTENS. DE ESCRITORIO
44905237 EQUIPAMENTOS DE TIC - ATIVOS DE REDE
44905238 MAQ., FERRAMENTAS E UTENSILIOS DE OFICINA
44905239 EQUIP. E UTENSILIOS HIDRAULICOS E ELETRICOS
44905240 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRIC. E RODOVIARIOS
44905241 EQUIPAMENTOS DE TIC - COMPUTADORES
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 140
Gestão Patrimonial
3. Intangíveis
(Macrofunção SIAFI nº 021130 – Despesas com TI)
44903645 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE – PESSOA JURÍDICA
44904005 AQUISIÇÃO DE SOFTWARE – PESSOA JURÍDICA
44903645 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE – PESSOA FÍSICA
44903646 AQUISIÇÃO DE SOFTWARES – PESSOA FÍSICA
Caderno de Orientação aos Agentes da Administração 1.1 141
Gestão Patrimonial