Apostila SENAI
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Estratégias de Compras e
Logística para Atender
Prazos de Entrega
Auxiliar de Logística
AUXILIAR DE LOGÍSTICA
© SENAI-SP, 2011
1ª edição, 2011.
Trabalho elaborado e editorado por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria Técnica
do SENAI-SP.
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Auxiliar de Logística
E-mail senaimooca@sp.senai.br
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SUMÁRIO
1. FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA .................................................................... 13
1.1. Definição .............................................................................................. 13
1.2. Histórico ............................................................................................... 14
1.3. Sistemas............................................................................................... 17
1.4. Controles.............................................................................................. 25
1.5. Tendências ........................................................................................... 26
2. FILOSOFIA JUST IN TIME ............................................................................... 29
2.1. Ferramentas ......................................................................................... 29
2.2. Jidoca ................................................................................................... 29
2.3. Poka-Yoke ............................................................................................ 33
2.4. Andon ................................................................................................... 34
2.5. Trabalho Padronizado ......................................................................... 35
3. PLANEJAMENTO INDUSTRIAL ...................................................................... 39
3.1. Custos Logísticos................................................................................ 39
3.2. Benchmarking...................................................................................... 40
4. ANÁLISE DE DEMANDA ................................................................................. 43
4.1. Análise de Demanda............................................................................ 43
4.2. Cálculo de Demanda ........................................................................... 46
4.3. Estoque Máximo .................................................................................. 47
4.4. Estoque Mínimo ................................................................................... 47
4.5. Estoque Médio ..................................................................................... 48
4.6. Estoque de Segurança ........................................................................ 48
4.7. Lead Time ............................................................................................. 52
5. PRODUÇÃO .................................................................................................... 53
5.1. Programa Mestre de Produção ........................................................... 53
5.2. Planejamento da Produção ................................................................. 53
5.3. Takt Time da Produção ....................................................................... 54
5.4. Árvore do produto ............................................................................... 55
5.5. Lead Time das atividades ................................................................... 57
5.6. Mão de Obra por função...................................................................... 58
6. GESTÃO DA QUALIDADE ............................................................................... 61
6.1. Sistema de Gestão da Qualidade ....................................................... 61
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Auxiliar de Logística
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1. FUNDAMENTOS DA
LOGÍSTICA
1.1. Definição
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1.2. Histórico
Uma das grandes lendas na Logística, que inspirou outros grandes líderes como
Júlio César e Napoleão e que até hoje inspira as grandes empresas, foi Alexandre o
Grande, da Macedônia. Seu império alcançou diversos países, incluindo a Grécia,
Pérsia e Índia. Nascido em 356 a.C., aos 16 anos já era general do exército
macedônico e aos 20 anos, com a morte de seu pai, assumiu o trono. Seu império
durou apenas 13 anos, até a sua morte em 323 a.C., aos 33 anos.
Seu sucesso não foi um acidente. Ele foi capaz de superar os exércitos inimigos e
expandir seu reinado graças a fatores como:
Desenvolvimento de alianças;
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Figura 3 –Mapa contendo todo o trajeto feito por Alexandre drante seu reinado
persas e gregos de 40.000 homens perdendo apenas 110 soldados. Em 333 a.C.,
seu exército derrotou um exército de 160.000 homens comandados por Darius, rei
da Pérsia, na batalha de Amuq Plain. Devido a esse sucesso, a grande maioria das
cidades se rendeu ao exército macedônico sem a necessidade do derramamento de
sangue.
Assim, Alexandre o Grande criou o mais móvel e mais rápido exército da época.
http://www.apolo11.com/volta_ao_mundo.php?id=dat_20041019-212216.inc
Figura 4 – Quebra mar construído por Alexandre para dominar a ilha de Faros e após a conquista foi construído
o Farol de Alexandria
Por volta de 1.670, um conselheiro do Rei Luís XIV sugeriu a criação de uma nova
estrutura de suporte para solucionar os crescentes problemas administrativos
experimentados com o novo exército desenvolvido a partir do caos medieval. Foi
criada a posição de “Marechal General de Logis”, cujo título se originou do verbo
francês “loger”, que significar alojar. Entre seus deveres estavam: a
responsabilidade pelo planejamento das marchas, a seleção dos campos, a
regulamentação do transporte e o fornecimento.
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Estratégia
Grandes táticas
Logística
Engenharia
Táticas menores
1.3. Sistemas
Ao longo dos anos 80, quando a tecnologia da informação se tornava cada vez mais
acessível, a mesma mostrou sua grande importância quando da aplicação efetiva
dos conceitos de logística.
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Processamento e Montagem
Movimentação
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Estocagem
Manuseio e embalagem
Transporte
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Planejamento
DRP (Distribution Resources Planning): softwares que apóiam cada vez mais o
planejamento dos recursos necessários a distribuição de uma dada demanda num
determinado período;
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Execução
Comunicação
Leitores a laser: sistema que utiliza laser para copiar, ler e interpretar códigos de
barras.
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RFID: a colocação de transponders (os quais podem ser apenas lidos ou lidos e
escritos) nos produtos, como uma alternativa aos códigos de barras, de modo a
permitir a identificação do produto de alguma distância do scanner ou independente,
fora de posicionamento.Tecnologia que viabiliza a comunicação de dados através de
etiquetas com chips ou transponders que transmitem a informação a partir da
passagem por um campo de indução (ex.: pedágio "sem parar").
Controle
Concepção
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1.4. Controles
Mas nem sempre foi assim. Voltando ha cerca de vinte anos, consultar indicadores
ou extrair informações dos sistemas de gestão empresarial limitava-se aos relatórios
gerenciais pre-configurados, ou então seriam necessários muito esforço em
programação e tempo para uma resposta efetiva. É claro que para algumas
empresas este cenário de 20 anos atrás ainda se mostra hoje, mas e importante que
tenhamos ciência que a Tecnologia da Informação fez o seu papel neste período.
A evolução dos recursos tipo “queries” consagrou uma das soluções mais
conhecidas, o Crystal Reports da Seagatte, como uma solução muito flexível e
capaz de acessar uma grande variedade de diferentes formatos de bancos de
dados, trazendo uma certa "sobrevida" as ferramentas tradicionais, mas ainda assim
havia demanda por soluções ainda mais sofisticadas.
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1.5. Tendências
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Anotações:
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2.1. Ferramentas
O TPS constitui um sistema que vai além dos limites das atividades de produção e
pode ser aplicado a qualquer atividade onde há um processo definido, isto é, uma
seqüência de etapas que têm início, meio e fim. Por exemplo, nas atividades
relacionadas a serviços como bancos, seguradoras, atendimentos médico-
hospitalar, etc.
Para facilitar a compreensão e com finalidade didática estrutura-se o TPS com dois
pilares que sustentam o sistema: o JIT (Just in time) e o Jidoka. O Just in time
relaciona-se mais ao aspecto quantitativo objetivando manter um fluxo contínuo das
atividades em processo, enquanto o Jidoka, o de parar o fluxo quando ocorrer
qualquer anomalia. Portanto ele está mais relacionado ao aspecto qualitativo do
sistema.
2.2. Jidoca
O Jidoka teve sua origem ligada à automação da máquina de tear fabricada por
Sakichi Toyoda (1867-1930), fundador da Toyoda Automatic Loom Works,
considerado um dos dez maiores inventores da história contemporânea do Japão e
inventor da máquina de tear automática. O problema do tear automático era de que;
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A solução que Sakichi inventou e colocou em prática em 1924 foi uma máquina de
tear dotada de dispositivo que parava a máquina quando:
Utilizando-se desses recursos, Sakichi pôde liberar o operador de ficar como vigia
tomando conta das máquinas à espera de ocorrência de anomalia. Eis o que é
Jidoka! Dotar a máquina com dispositivos ou recursos que ao detectar qualquer
anomalia faz a máquina parar evitando desta maneira produzir a não qualidade
como descrito acima.
Mas isto é só uma parte. É o Jidoka que envolve máquina automática. Nem todas as
atividades são realizadas pelas máquinas, como por exemplo as atividades de uma
linha de montagem, que tem uma intensa participação de atividades manuais. Neste
caso como funciona o Jidoka? É o operador quem pára a atividade quando
descobre qualquer anormalidade.
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Até aqui foi visto que o Jidoka pode ser tanto aplicado em máquina, como foi a sua
origem, assim como para atividades que envolvam somente intervenções humanas.
2. Torquímetro com micro sensor. Emite sinal sonoro se o equipamento não for
utilizado na posição pré-determinada, é uma maneira de assegurar que o torque
seja medido garantindo a qualidade dentro do processo.
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Mesmo que tenha que parar a linha de produção não se envia peça com defeito
para operação ou processo posterior. Ao parar a linha, obviamente ocorrerá perda
de produção, mas ao continuar produzindo sem ter encontrado a causa raiz da
anomalia, na verdade acabará comprometendo o processo posterior, isto é, acabará
afetando diretamente o cliente final com conseqüente perda de credibilidade da
empresa.
2.3. Poka-Yoke
Tomar um processo piloto e fazer uma lista dos problemas mais comuns: Priorizar
os erros por ordem de freqüência; Priorizar os erros em ordem de importância;
Projetar dispositivos poka-yoke para impedir erros mais importantes das duas listas;
Sempre que economicamente viável, preferir a aplicação dos dispositivos poka-yoke
em substituição a outros métodos de inspeção.
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Não obstante não se deve parar a linha imediatamente como a máquina faz, deve-
se primeiro alertar que vai parar e só depois de um tempo determinado (tempo takt)
é que deve parar, isto ajuda a não deixar a operação pela metade. Para executar
essa sistemática foi idealizado o “sistema de parada em posição determinada”. A
ferramenta mais comumente usada para sinalizar a parada em posição determinada
é o “andon”.
2.4. Andon
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A idéia básica é de que seja qual for a anomalia: atraso na operação, problema no
equipamento, problema de qualidade, etc, o operador não deve ficar com dúvida e
deve parar imediatamente a fim de não produzir a não qualidade e partir para
análise da causa raiz do problema.
Comumente o que mais tenho observado nas empresas, é que mesmo que se
detecte anomalias na qualidade durante a operação, por temer a queda na
produtividade com parada de produção, faz-se vistas grossas, segregando a peça
com defeito e ou inspecionando no final e executando reparos. A qualidade tem que
ser construída e garantida dentro do próprio processo. Portanto, pare ao encontrar
anomalia, seja qual for a operação manual ou a máquina. É muito importante
preservar este conceito fundamental no TPS.
Interpretar como anomalia tudo que não estiver de acordo com o Trabalho
Padronizado. Para entender o que é anomalia, há a necessidade de definir o
parâmetro de o que é anormal e esse é o papel do Trabalho Padronizado. No caso
de máquina, instala-se um dispositivo que a máquina pára ao detectar qualquer
anomalia, mas no caso de operação manual define-se o Trabalho Padronizado, e
caso ele não seja seguido na íntegra, pára-se a linha.
No início da década de 1950, Sr. Taiichi Ohno (1912-1990), o pai do TPS, entra em
ação. Foi ele que, naquela época, quando a Toyota enfrentava grandes dificuldades
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O Sr. Ohno observou que era improdutivo a presença de um operador fixo por
máquina. A solução foi de fazer mudança no layout para o sistema em que um
operador pudesse operar mais de uma máquina. Obviamente, para realizar isto as
máquinas deveriam estar dotadas com os conceitos de Jidoka.
Nos dias de hoje, existem máquinas automáticas com dispositivos que ejetam peças
com defeito. No passado, era normal uma máquina ser monitorada por um operador
que retirava as peças com defeito. A introdução desse dispositivo, dotado com
capacidade de julgar o defeito e ejetar as peças, evitou a necessidade desse
operador ficar como vigia, mas não eliminou a produção da não qualidade. Portanto,
é importante entender essa diferença do Jidoka.
No Jidoka a máquina pára ao detectar alguma anomalia e sinaliza que está com
problema. Isso evita produzir a não qualidade ao mesmo tempo em que um
operador é capacitado de monitorar várias máquinas. Em outras palavras, com o
avanço do Jidoka não haverá mais necessidade de “vigilantes” ao lado das
máquinas. Ao eliminar a tarefa de vigilante de máquina, há uma grande
oportunidade para treinar os operadores para serem multifuncionais capacitados a
trabalhar com várias máquinas de diferentes processos.
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Com Jidoka, a máquina pára ao detectar uma anomalia. Nessas ocasiões, deve-se
analisar com muito cuidado o motivo da parada, trabalhar imediatamente na
elucidação da anomalia e dedicar-se às ações para evitar a recorrência.
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Anotações:
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3. PLANEJAMENTO
INDUSTRIAL
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Planilha de custos
3.2. Benchmarking
Juntar dados a respeito da melhor prática pode ser a etapa mais desafiadora do
processo de benchmarking. Os concorrentes dificilmente irão se dispor a
compartilhar seus dados, e os dados das pesquisas/estudos existentes não são
garantia de que a informação sobre a melhor prática estará separada dos resultados
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SCOR
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Indicadores do SCOR
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4. ANÁLISE DE DEMANDA
A previsão dos níveis de demanda é vital para a empresa como um todo, à medida
que proporciona a entrada básica para o planejamento e controle de todas as áreas
funcionais, entre as quais Logística, Marketing, Produção e Finanças. Os níveis de
demanda e os momentos em que ocorrem afetam fundamentalmente os índices de
capacidade, as necessidades financeiras e a estrutura geral de qualquer negócio.
Cada uma das áreas funcionais tem problemas específicos de previsão. A previsão
logística abrange tanto a natureza espacial quanto a natureza temporal da
demanda, a extensão de sua variabilidade e seu grau de aleatoriedade.
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Métodos de previsão
Métodos Qualitativos
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Métodos Causais
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Consumo
Qtde
aumentado
atraso
Ponto de
Ruptura
Pr
Es
LT LT
Tempo
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Nível
estoque
curva de variação
histórica real dos
níveis de estoques
tempo
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d1 + d 2 + d 3 + d 4 + .... + d n
d médio = µ =
n
desvio padrão = σ =
(d1 − d médio )2 + (d 2 − d médio )2 + (d 3 − d médio )2 + .... + (d n − d médio )2
n −1
120
120 121
119 120 121
118 119 120 121 122
118 119 120 121 122 123
117 118 119 120 121 122 123
117 118 119 120 121 122 123
116 117 118 119 120 121 122 123 124
50% 0,000
60% 0,254
70% 0,525
80% 0,842
85% 1,037
90% 1,282
95% 1,645
96% 1,751
97% 1,880
98% 2,055
99% 2,235
99,9% 3,100
Figura 12 –Dados modelo para cálculo de estoque de segurança. CORRÊA, Henrique. Planejamento,
Programação e controle da produção.
50 SENAI-SP
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Exemplo: Supondo que o Lead Time de obtenção do item é de três semanas e que
se pretenda um nível de serviço de 95% (em média, deixando 5% não atendidos a
partir da disponibilidade do estoque teremos:
Dados:
FS = Fator de segurança
LT
Eseg = FS × σ ×
PP
Dados:
Pr = Ponto de Reposição
D = Demanda
Pr = D × LT + Eseg
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52 SENAI-SP
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5. PRODUÇÃO
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- Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis aos clientes e depois fazer
cumpri-los.
54 SENAI-SP
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Assim sendo, podemos dizer que o tempo da linha será sempre limitado pela
capacidade (tempo de ciclo) ou pela demanda (takt time).
O Takt Time tem estreita relação com a Qualidade, pois as instruções de trabalho
são elaboradas de tal forma que compreenda a solução imediata de defeitos que
ocorram em processo. Caso o tempo de conserto seja superior ao Takt Time, o
produto é retirado da linha e retrabalhado ou verificado em um posto “scrap”.
sucateado
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0. Lapiseira P 207
.1 Corpo externo 207
..2 Plástico ABS
..2 Corante Azul
.1 Presilha de bolso
.1 Miolo
..2 Borracha
..3 Fio de borracha
..2 Capa da borracha
..3 Tira 0,1mm
..2 Miolo interno 207
..3 Mola
..3 Corpo do miolo
..4 Plástico ABS
..4 Corante preto
..3 Suporte da garra
..3 Capa da garra
..3 Garras
..2 Grafite 0,7mm
.1 Corpo da ponteira
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.1 Guia da ponteira
.1 Tampa
..2 Tira 0,1mm
O tempo de Set-up
A troca simples de ferramentas não deve ser considerada como uma técnica. Ela é
um conceito que requer alterações nas atitudes de todo o pessoal da fábrica. Nas
companhias japonesas, a redução do tempo de troca de ferramentas não é
implantada pelo Staff da Engenharia Indusffig e sim pela ação de pequenos grupos
de trabalhadores chamados de Círculos de Controle de Qualidade (CCQ).
O tempo de processamento
SENAI-SP 57
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No fluxo de S.C.M. (Supply Clain Management), conforme abaixo o lead time está
relacionado com a movimentação do produto nos pontos da cadeia de
abastecimento, no processamento de informações, como emissão de pedidos, no
tempo gasto com armazenagem/estocagem de produtos e no serviço ao cliente.
Por exemplo:
SENAI-SP 59
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Anotações:
60 SENAI-SP
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6. GESTÃO DA QUALIDADE
A filosofia da qualidade tem como princípios: Total satisfação dos clientes; Gerência
participativa (interessada no que as pessoas podem contribuir); Desenvolvimento do
ser humano; Constância de propósitos; Aperfeiçoamento contínuo; Gerência de
processos; Delegação; Disseminação de informações; Garantia de qualidade; e Não
aceitação de erros.
Para buscar a qualidade total as empresas devem apoiar-se nas normas NBR ISO
9000 que traçam as ações para gerenciar uma empresa através da gestão da
qualidade total. A qualidade deve existir na empresa em todas as suas áreas e
níveis para a satisfação do cliente interno (próximo serviço) e externo.
SENAI-SP 61
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Isto resulta num processo de melhoria contínua. Para isso, controla-se o que está
sendo produzido, tomam-se ações corretivas quando necessário e estimula-se a
participação de todos na elaboração de documentos, além de disseminar conceitos
e práticas das normas e de especificações em uso.
As ISO 9001, 9002 e 9003 são utilizadas em situações contratuais. Assim, elas
devem ser aplicadas nas exigências de procedimentos para alimentar, como análise
de contrato, controle de documentos, controle de produtos não conformes, ação
corretiva, registro da qualidade e treinamento.
A série ISO 9000 visa às boas práticas gerenciais. Porém, seu uso aumenta a
confiança na conformidade (qualidade) dos produtos.
62 SENAI-SP
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Estas normas exigem que a empresa tenha controle de todos os seus documentos e
dados referentes aos requisitos por elas estabelecidos.
Estilo japonês: o Japão é um dos países que mais desenvolveu estes sistemas. O
mais conhecido é o de qualidade total. Este faz uma análise contínua da produção,
do projeto à entrega final do objeto produzido. Aponta erros e melhorias que podem
ser agregadas ao processo produtivo.
No estilo japonês, a qualidade total fica no centro de uma pirâmide, que tem em uma
das pontas a garantia da qualidade na outra a participação total das pessoas e em
cima o JIT (Just in Time). Este último, é o processo de puxar, eliminar desperdício,
uso de cartões de produção (Kanban), fornecedores próximos e células de
manufatura. Normalmente as células têm configuração em U para racionalizar a
operação.
A medição pode ser aplicada com propósitos diferentes, que determinam os critérios
de avaliação da informação:
64 SENAI-SP
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Os processos que devem ser medidos são aqueles onde estão as causas principais
dos problemas levantados e priorizados pela empresa.
SENAI-SP 65
Auxiliar de Logística
caminho da melhoria contínua. Cada um dos fatores (causas) pode ser subdividido
em subníveis.
- Ciclo PDCA (planejar, executar, verificar e agir) - também pode ser usado para
controle do processo. Aplicado como as demais ferramentas após o estabelecimento
de padrões e descrição de suas características básicas.
6.10. Normas
A AQE é usado para a verificação do que está sendo executado, segundo critérios
de verificação do serviço e as tolerâncias, se houver.
Para isto, elas utilizam as normas da família NBR ISO 9000, para apoiar a
implantação e operação eficazes de seus sistemas de gestão da qualidade. Dentre
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elas tem-se a NBR ISO 9001/2000, que serve de base para a certificação de
sistemas.
- Controle de documentos.
- Aquisição.
Da reunião devem participar também técnicos da empresa, que trazem uma visão
operacional da sua organização.
68 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
O diagnóstico deve ter objetivos claros e ser aplicado nos setores da empresa.
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Anotações:
70 SENAI-SP
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7. TÉCNICAS DE
MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAIS
7.1. Técnicas de movimentação de materiais
Manter em estoque todo material necessário para a produção pode ser ineficiente.
Se algum dos materiais tiver alto valor individual e puder ser utilizado penas num
número limitado de modelos e produtos, encomendá-los diretamente para atender
às necessidades de produção torna-se o modo mais econômico de realizar seu
suprimento. De forma característica, estes materiais fluem em quantidades
pequenas comparadas com os volumes daqueles comprados para estoque e
precisa de maior atenção por parte da administração, como aumentar comunicações
ou acelerar os pedidos.
SENAI-SP 71
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peças críticas e das peças não disponíveis no estoque, ordens de compra são
expedidas conforme as necessidades futuras de produção.
72 SENAI-SP
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Fluxo Reverso
A natureza do processo de logística reversa e quais as atividades que serão
realizadas dependem do tipo de material e do motivo pelo qual estes entram no
sistema. Os materiais podem ser divididos em dois grandes grupos: produtos e
embalagens. No caso de produtos, os fluxos de logística reversa se darão pela
necessidade de reparo, reciclagem, ou porque simplesmente os clientes os
retornam.
Percentual de retorno
Indústria
Computadores 10-20%
Impressoras 4-8%
O fluxo reverso de produtos também pode ser usado para manter os estoques
reduzidos, diminuindo o risco com a manutenção de itens de baixo giro. Esta é uma
prática comum na indústria fonográfica. Como esta indústria trabalha com grande
número de itens e grande número de lançamentos, o risco dos varejistas ao adquirir
estoque se torna muito alto. Para incentivar a compra de todo o mix de produtos
algumas empresas aceitam a devolução de itens que não tiverem bom
comportamento de venda. Embora este custo da devolução seja significativo,
acredita-se que as perdas de vendas seriam bem maiores caso não se adotasse
esta prática.
SENAI-SP 73
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74 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
A logística tem sido uma das maneiras mais freqüentemente utilizadas para vencer
esses desafios. A explicação reside na sua capacidade de evoluir para responder as
necessidades advindas das profundas e constantes mudanças que as organizações
estão enfrentando. O modo como a logística vem sendo aplicada e desenvolvida, no
SENAI-SP 75
Auxiliar de Logística
Isto culminou com a percepção de que o processo logístico não começa e nem
termina nos limites da própria empresa. Na verdade, o início se dá na correta
escolha e no estabelecimento de parcerias com fornecedores, exigindo ademais que
o canal de distribuição esteja apto a atender plenamente às necessidades e
expectativas do cliente final. Para citar um exemplo, um fabricante de barras de
chocolate só atingirá sucesso pleno quando o consumidor aprovar a qualidade de
seu produto e do serviço ofertado no momento da compra. Isso reforça a idéia de
que esse fabricante e o varejo devem se unir e focar sua atenção na agregação de
valor para o cliente final. Se isto não acontecer, toda a cadeia terá falhado e poderá
ser substituída por outra mais apta.
Esse fato mostra que a competição está acontecendo entre cadeias. Diante desse
cenário, muitas empresas vêm empreendendo esforços para organizar uma rede
integrada e realizar de forma eficiente e ágil o fluxo de materiais, que vai dos
fornecedores e atinge os consumidores, garantindo a sincronização com o fluxo de
informações que acontece no sentido contrário.
76 SENAI-SP
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eliminação das perdas, principalmente aquelas que acontecem nas interfaces entre
as organizações e que são representadas pelas duplicidades de esforços. Como
agregar valor, está conseguindo maior confiabilidade e flexibilidade, melhoram o
desempenho de seus produtos e estão conseguindo lançar novos produtos em
menores intervalos de tempo.
Por último, e muitas vezes esquecido, está o fato de que o elemento humano é de
suma importância e, portanto, deverá ser treinado e estar preparado para esta nova
realidade. Cabe registrar a escassez de profissionais nessa área, em especial,
aqueles com visão sistêmica e conhecedores de todas as atividades logísticas.
SENAI-SP 77
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Fluxo Reverso
Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do
seu ponto de aquisição até o seu ponto de consumo. No entanto, existe também um
fluxo logístico reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem, que precisa ser
gerenciado.
Este fluxo logístico reverso é comum para uma boa parte das empresas. Por
exemplo, fabricantes de bebidas têm que gerenciar todo o retorno de embalagens
(garrafas) dos pontos de venda até seus centros de distribuição. As siderúrgicas
usam como insumo de produção em grande parte a sucata gerada por seus clientes
e para isso usam centros coletores de carga. A indústria de latas de alumínio é
notável no seu grande aproveitamento de matéria prima reciclada, tendo
desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas.
78 SENAI-SP
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SENAI-SP 79
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Manuais
Equipamentos manuais de manuseio de materiais, como os carrinhos de duas rodas
e as prateleiras de quatro rodas, proporcionam certo grau de vantagem mecânica na
movimentação dos artigos e requerem tão-somente um modesto investimento.
Embora boa parte destes equipamentos possa ser usada para lidar com um sem-
número de produtos e em circunstâncias das mais variadas, existem entre eles
aqueles projetados para usos especiais - por exemplo, manuseio de tapetes, de
móveis e de encanamentos, entre tantos outros.
Motorizados
80 SENAI-SP
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Retornáveis
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82 SENAI-SP
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Não retornáveis
SENAI-SP 83
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das mercadorias pode agregar valor à mercadoria, pois para determinados produtos
a embalagem torna se o principal veículo de comunicação.
Curva ABC
O conceito de Curva ABC foi criado por Vilfredo Pareto, que observou uma pequena
parcela da população, 20%, que concentrava a maior parte da riqueza, 80%.
84 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
itens por classes de acordo com sua importância relativa, como fazer outras
classificações dos itens por qualquer parâmetro que se deseje avaliar.
Dois princípios que devem ser seguidos para assegurar um bom fluxo de material
são:
Características de produtos
SENAI-SP 85
Auxiliar de Logística
Densidade de Valor;
Grau de Obsolescência; e
Grau de Perecibilidade.
Densidade de Valor é resultado da divisão do CPV (dado em R$) pelo peso (em Kg)
do produto. A Densidade de Valor permite uma comparação mais consistente entre
produtos diferentes de um mesmo setor, bem como, a comparação entre os
diferentes setores. Podemos notar, pelos resultados apresentados abaixo, que, para
o SKU de maior importância para as empresas (SKU A), os produtos do setor de
Tecnologia.
Interno
Pode-se dizer que a logística possui uma abrangência interna e externa em relação
à empresa analisada. Interna quando está relacionada com a movimentação e
armazenagem de materiais, e a abrangência externa é quando está relacionada à
disponibilidade do produto acabado no local desejado pelo cliente e à viabilidade da
aquisição a custos competitivos.
86 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Externo
SENAI-SP 87
Auxiliar de Logística
Portarias de Alteração:
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 (DOU de 06/07/78)
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 (DOU de 18/07/03)
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 (DOU de 02/06/04)
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados,
solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos
pavimentos. (111.001-2 / I2)
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a
abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
(111.002-0 / I2)
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos,
serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias
de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
(111.003-9 / I2)
88 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas
e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as
suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima
de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão
exigidas condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
(111.007-1 / I1)
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função. (111.008-0 / I1)
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 /
I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão
ser imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no
ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)
11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de
máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a
expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira
contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso
da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo
também o levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o
transporte manual de um saco. (111.015-2 /I1)2
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser
realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão
apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos
superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de
0,50m (cinqüenta centímetros). (111.018-7 /I1)
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou
vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao
nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à
estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas.
(111.020-9 / I1)
11.2.6. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de
esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.
11.2.7 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o
processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as
seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões
mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em
relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 /
SENAI-SP 89
Auxiliar de Logística
I1)
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos
degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros),
nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou
de madeira que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m
(um metro) em toda a extensão; (111.026-8 / I1)
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída
imediatamente a que apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)
11.2.8. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio,
sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em
perfeito estado de conservação. (111.028-4 / I1)
11.2.9. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou
molhados. (111.029-2 / I1)
11.2.10. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga
e descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)
11.3. Armazenamento de materiais.
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para o piso. (111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução
de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 /
I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o
acesso às saídas de emergência. (111.034-9 /
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais
a cada tipo de material.
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26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser
usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos
de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias
para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
90 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador.
- - vermelho;
- - amarelo;
- - branco;
- - preto;
- - azul;
- - verde;
- - laranja;
- - púrpura;
- - lilás;
- - cinza;
- - alumínio;
- - marrom.
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção
e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de
pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que
significa Alerta).
SENAI-SP 91
Auxiliar de Logística
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando
houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra
uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
92 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
- - canalizações de ar comprimido;
- - prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em
manutenção;
- - avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
- - canalizações de água;
- - caixas de equipamento de socorro de urgência;
- - caixas contendo máscaras contra gases;
- - chuveiros de segurança;
- - macas;
- - fontes lavadoras de olhos;
- - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- - porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- - localização de EPI; caixas contendo EPI;
- - emblemas de segurança;
- - dispositivos de segurança;
- - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de
petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
SENAI-SP 93
Auxiliar de Logística
a/) a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b/) b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não
identificável pelas demais cores.
26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2)
26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.
(126.017-0 / I2)
26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente
a sua visualização em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2)
26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com
a natureza do produto a ser transportado. (126.020-0 / I2)
26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta
pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)
26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos
deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 / I2)
a/) a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo
material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que,
durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte,
possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de
trabalho.
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as
normas constantes deste item. (126.025-1 / I3)
94 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos
simples e de fácil compreensão. (126.026-0 / I3)
26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades
inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso,
manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)
26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com
propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados
isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final. (126.028-
6 / I3)
SENAI-SP 95
Auxiliar de Logística
Merece também ser lembrado que deve ser impedida a aproximação de cargas
impregnáveis de outras passíveis de forte exalação; aproximação de volumes
sujeitos a vazamentos de outros passíveis de avarias, inclusive, por contaminação.
Alguns produtos cujo cheiro pode avariar outras cargas são, por exemplo, bacalhau,
café, fumo, charque, peles, couros, madeiras, carvão, naftalina, borracha,
fertilizantes e vegetais, cuja fermentação desprende odores fortes.
Cada produto tem um número de identificação e um nome próprio que lhe são
peculiares, ambos atribuídos pela IMO. Esse nome e número devem constar em
qualquer documento relativo a esse produto enquanto carga.
1. OBJETIVO
96 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
No armazém e pátio do TVV, e aplicar-se-á aos empregados comercial, fiéis, atendimento ao cliente,
armazém, supervisório, pátio, clientes e autoridades.
3. DOCUMENTOS DE REFERENCIADOS
• Anexo I da MARPOL 73/78 (inclusive emendas);
• NBR 14253:1998 – Cargas Perigosas – manipulação em áreas portuárias – Procedimento;
• NBR 14619:12003 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química;
• NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis;
• PDP – Programa de Desenvolvimento Portuário _ A edição original desse material de
treinamento foi publicada em inglês pelo Escritório Internacional do Trabalho (EIT), em
Genebra, sob o título: “Portworkers Development Programme”. O material foi traduzido e
reproduzido sob permissão. Copyright ? Organização Internacional do Trabalho 199 6.
Versão para o português copyright 2001;
• Resolução 420, 12 de fevereiro de 2004, da Agência Nacional de Transportes Terrestres –
ANTT;
• NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário - Portaria SIT
n.º 158, de 10 de abril de 2006-05-10 17/04/06;
• CODERJ - Regulamento para atracação de embarcações, embarque, desembarque e
armazenamento de cargas perigosas - Companhia Docas do Rio de Janeiro.
4. DEFINIÇÕES
• Produto químico perigoso (ou carga perigosa): abrange todo produto químico que tiver sido
classificado como perigoso pelas autoridades competentes, ou sobre o qual existam informações
pertinentes indicando que ele implica risco. Este termo inclui também quaisquer receptáculos,
tais como tanques portáteis, embalagens, contentores intermediários para graneis (IBC) e
contêineres-tanques que tenham anteriormente contido produtos químicos perigosos e que
estejam sem a devida limpeza e descontaminação que anulem os seus efeitos prejudiciais.
SENAI-SP 97
Auxiliar de Logística
5. DESCRIÇÃO DO PADRÃO
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
1.1 Substâncias e artigos com risco de explosão em massa.
1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em
massa.
1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou
de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa.
1.4 Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo.
1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa.
1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.
CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, LIQUEFEITOS, DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO..
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
2.1 Gases inflamáveis
2.2 Gases não inflamáveis, não-tóxicos (não-venenosos).
2.3 Gases tóxicos (venenosos).
CLASSE 3* - LÍQUIDOS INFLÁMAVEIS.
DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
98 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
4.1
Sólidos sujeitos à rápida combustão imediata e sólidos que podem causar
ignição mediante fricção; auto-reativos (sólidos e líquidos) e substâncias
relacionadas; explosivos neutralizados (reação exotérmica).
OBS 1: A ordem numérica das classes e subclasses não corresponde ao grau de risco.
SENAI-SP 99
Auxiliar de Logística
OBS 2: Em função do seu nível de risco, os produtos químicos perigosos das Classes 3, 4, 5, 6.1 e
8 seguem os seguintes grupos de embalagem ou grupos de risco, conforme Resolução nº. 420 da
ANT, DE 12/02/2004 :
Conforme a Resolução, citada acima, as substâncias da Classe 3, são alocadas aos seguintes grupos de
SUBSTÂNCIAS CLASSE 3
Grupo de embalagem Ponto de fulgor (vaso fechado)
Ponto de ebulição inicial
I - ≤ 35ºC
II < 23ºC > 35ºC
III ≥ 23ºC, ≤ 60,5ºC > 35ºC
100 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
8. EMBALAGENS
8.1. Tipos de Embalagens
SENAI-SP 101
Auxiliar de Logística
8.2. Da Produção
Via de regra, as mercadorias devem ser embaladas pelo vendedor, tendo em vista a
proteção durante transporte, movimentação, armazenagem, comercialização e
102 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
consumo.
A embalagem pode ser primária, de consumo, e proteger diretamente o produto. Ou
secundária, de transporte, servindo para proteger a embalagem primária.
A embalagem primária tem finalidade de identificar o produto, informando suas
características; demonstrar o modo de usá-lo; conferir-lhe uma aparência atraente
para a venda e apresentá-lo, já que muitas vezes isto não será possível sem uma
embalagem. A embalagem pode ter os mais variados tamanhos e formatos, e ser
constituída de vários tipos de materiais, como vidro, plástico, alumínio, papel,
papelão, PET (polietileno tereftalato), etc.
SENAI-SP 103
Auxiliar de Logística
8.3. Unitização
Por fim, os danos ocorridos em trânsito podem diminuir por meio do embarque de
cargas unitizadas ou pelo uso de equipamentos de transporte especializados. Todos
estes fatores reduzem o custo das atividades logísticas.
104 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
8.4. Conteinerização
SENAI-SP 105
Auxiliar de Logística
Histórico do Contêiner
Há cinqüenta anos, encher um navio cargueiro com mercadorias levava até uma
semana de trabalho ininterrupto. A tarefa exigia centenas de estivadores, que,
sindicalizados, transformavam os portos em centros de roubalheira e ineficiência –
ambiente retratado nas telas pelo clássico Sindicato de Ladrões (On the Waterfront),
de 1954, do cineasta Elia Kazan.
106 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 107
Auxiliar de Logística
Estes, que nos modelos atuais fazem parte dos microcontroladores, podem registrar
informações de um período de até dois anos, dependendo da configuração
efetuada. Armazenam dados não somente das temperaturas da carga, como
também de todos os eventos ocorridos com a unidade, como data e hora de ligação,
degelos, alarmes etc.
108 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 109
Auxiliar de Logística
110 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 111
Auxiliar de Logística
112 SENAI-SP
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SENAI-SP 113
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Anotações:
114 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
9. TÉCNICAS DE
ARMAZENAGEM
9.1. 1º que entra é o 1º que sai (First In, First Out – FIFO)
FIFO (First In First Out): onde o primeiro a entrar é o primeiro a sair. Dentre os
elementos que ainda permanecem no conjunto, o primeiro elemento a ser retirado é
o primeiro que foi inserido.
9.2. 1º que exaure é o 1º que sai (First Exaure, First Out – FEFO)
9.3. Último que entra é o 1º que sai (Last In, First Out – LIFO)
LIFO (Last In First Out): onde o último a entrar é o primeiro a sair. Dentre os
elementos que ainda permanecem no conjunto, o primeiro elemento a ser retirado é
o último que foi inserido.
Uma pilha é uma estrutura LIFO onde todas as inserções são feitas em apenas uma
extremidade da lista: o topo da lista. O último a ser empilhado é o primeiro a ser
desempilhado. As pilhas podem ser representadas seqüencialmente ou através de
encadeamento.
SENAI-SP 115
Auxiliar de Logística
Resumo
preferências por local de fácil acesso, bem ventilado, que receba a luz do sol;
116 SENAI-SP
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SENAI-SP 117
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118 SENAI-SP
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conferir a mercadoria;
Estabelecer Selecionar
120 SENAI-SP
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SENAI-SP 121
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122 SENAI-SP
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SENAI-SP 123
Auxiliar de Logística
O código que identifica o nosso país (Brasil) é o 789. Para obter o registro de sua
empresa, você deve entrar em contato no Brasil com a Associação Brasileira de
Automação Comercial (ABAC). Site da EAN Brasil (ABAC):
http://www.eanbrasil.org.br/
Já os códigos de suas mercadorias poderão ser definidos por sua própria empresa.
Veja na lista abaixo os códigos dos principais países que utilizam o EAN13
atualmente:
124 SENAI-SP
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SENAI-SP 125
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126 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
978 Internat. Stand.Book Number (ISBN) 979 Int.St. Music Number (ISMN)
Exemplo: Para o EAN13 A fita de vídeo Philips T-120 S-2 tem o seguinte código:
789 0004 1
SENAI-SP 127
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Observe que o código que identifica o fabricante é omitido e o código do produto fica
com quatro casas em vez de cinco. Com isto o código utilizado fica com oito dígitos
em vez de treze; e o símbolo gerado fica mais compacto.
n caracteres de dados
Neste código existem 5 barras, duas das quais são largas, e 5 espaços, dois deles
largos. Um dígito é codificado nas barras e o dígito seguinte é codificado nos
espaços.
128 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
O símbolo inclui uma zona vazia, um caracter inicial (barra estreita - espaço estreito
- barra estreita - espaço estreito), as informações codificadas, um caracter final
(barra larga - espaço estreito - barra estreita) e uma zona vazia.
O código 39, 3 por 9 ou 3x9, foi criado pela empresa norte-americana Interface
Mechanism Inc. Ele é adotado pela maioria das empresas automotivas, de
transporte aéreo e de saúde, visto a possibilidade de se codificarem caracteres
alfanuméricos, que são essenciais ao controle dessas tarefas.
SENAI-SP 129
Auxiliar de Logística
O símbolo inclui uma área vazia, o caracter inicial "*", as informações codificadas, o
caracter final "*"e uma área vazia. O asterisco é usado somente como código de
início e fim.
O único código de barras que você poderá utilizar, se tiver mercadorias onde os
códigos apresentam letras, é o 3x9. Para isso, ao entrar o código da mercadoria
durante a inclusão, automaticamente o programa já irá selecioná-lo. Veja o exemplo
abaixo:
Novos tipos
Código PDF417
• Tamanho variável;
Tamanho variável;
130 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Código MaxiCode
• Muito utilizado por serviços de correios, por ser de leitura muito rápida e em
qualquer direção.
• Tamanho variável;
SENAI-SP 131
Auxiliar de Logística
Em geral os produtos são controlados em ordem crescente dos produtos com valor
médio mais alto. Ou efetuando uma classificação ABC pelo preço médio.
132 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Demanda = D
SENAI-SP 133
Auxiliar de Logística
9.11. Inventário
O que é?
Isso faz com que a quantidade indicada pelo Sistema de Controle do Estoque
(informatizado ou não) seja diferente da real (físico).
O Inventário permite:
134 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Operacionalização
Esta atividade tem fator principal para o perfeito resultado do inventario, pois o
sistema devera estar compatível com o estoque físico, quando este chegar ao se
termino, abaixo relacionamos todos os processos que deverão ser realizado antes
do inicio da contagem física:
Verificar e corrigir itens que tenham o seu estoque com saldo negativo;
Erros de digitação;
E acurácia, que é substantivo feminino que indica exatidão, na física esta associada
á propriedade de uma medida de uma grandeza física que foi obtida por
instrumentos e processos isentos erros sistemáticos. Naturalmente, existem
diversos possíveis indicadores de acuracidade, tais como:
136 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
O Milk Run tem seu nome inspirado em um antigo conceito empregado por
cooperativas de laticínios norte-americanas que recolhiam o leite de fazenda em
fazenda, junto aos produtores, para levar para a pasteurização.
SENAI-SP 137
Auxiliar de Logística
MONTADORA
138 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
10. TÉCNICAS DE
TRANSPORTE DE CARGA
10.1. Determinação da forma de Transportes (modal)
Uma forma de quantificar o esforço de transporte ou, em outras palavras, o seu nível
de produção, é determinar o chamado momento de transporte, ou seja, o total de
toneladas-quilômetro executado pelos diversos modos. Se medirmos a produção
apenas em toneladas de carga transportada estaremos mascarando os resultados,
porque o esforço necessário para deslocar a carga é proporcional à distância
vencida e à quantidade movimentada.
Modalidade % (t.km)
Rodoviária 70%
Ferroviária 15%
Marítima de Cabotagem 11%
Dutoviária 2,5%
Hidrovia Interior 1%
Aérea 0,5%
Total 100%
SENAI-SP 139
Auxiliar de Logística
Toco 16.000 kg
Truck 23.000 kg
140 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 141
Auxiliar de Logística
O povoamento do território nacional passou a cobrir novas áreas não servidas pelas
ferrovias. A agricultura passou gradualmente de uma fase rudimentar, artesanal,
para estágios de exploração mais extensiva, com grandes áreas destinadas ao
cultivo ou à atividade pastoril. Ou seja, a vinculação estreita que antes existia entre
os agricultores e os núcleos urbanos de um lado, e as ferrovias, de outro, foi
deixando de existir com o tempo.
Por tudo isso, hoje há um consenso de que as ferrovias, no Brasil, devem ser
destinadas ao transporte dos tipos de carga apontados acima: grandes tonelagens
de produtos homogêneos, preferencialmente a granel, ao longo de distâncias
relativamente longas.
Esse enfoque, no entanto, não é universal, pois não coincide com o observado na
Europa, por exemplo, em que a ferrovia cobre um espectro muito mais amplo de
fluxos. Mas, dentro da realidade brasileira de hoje, parece mais sensato especializar
142 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
CARACTERÍSTICAS
Vagão
Locomotiva
Trilhos
Trilhos ou carris
Dormentes
Brita
Bitola (largura)
(1m e 1,60m)
CAPACIDADE DA CARGA
Nos modais existentes têm vários tipos de equipamentos para o transporte de
cargas. Veja a capacidade arredondada de alguns deles:
SENAI-SP 143
Auxiliar de Logística
MALHA FERROVIÁRIA
ALGUNS EXEMPLOS:
144 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Fernando de Noronha
• Comprimento: 24m
• Capacidade:
Praia do Sancho
• Comprimento: 22m
• Capacidade:
SENAI-SP 145
Auxiliar de Logística
Outro aspecto que também foge ao controle e à previsão do usuário está ligado ao
tempo total de viagem, desde a origem até o destino final da mercadoria. Atrasos
nos portos ocorrem em função de muitos fatores, alguns de responsabilidade das
diversas entidades que operam o porto, outros de responsabilidade dos armadores,
além daqueles ocasionados pêlos meios de transporte terrestres (falta de vagões,
congestionamentos nas vias de acesso, etc.). As escalas que o navio faz ao longo
da rota (portos visitados) nem sempre obedecem ao programado. Da mesma forma,
os tempos de permanência nos portos intermediários podem variar bastante. Assim,
um embarque via Santos e destinado à Belém, com escalas em vários portos da
rota, está sujeito a grandes variações no tempo total. Por essa razão fica difícil
programar as entregas dentro dos prazos, condição esta que tende a afastar os
clientes com carga de maior valor unitário (manufaturados, produtos eletrônicos.
etc.).
146 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 147
Auxiliar de Logística
Porto de Santos
148 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Hidrovia interior ou via navegável interior são denominações comuns para os rios,
lagos ou lagoas navegáveis.
Deve ser observado que balizamento de uma via aquática é entendido como sendo
basicamente as bóias de auxílio à navegação, que demarcam o canal de
navegação, e como sinalização, as placas colocadas nas margens dos rios para
orientação dos navegantes. As cartas de navegação são mapas delimitadores das
rotas de navegação.
SENAI-SP 149
Auxiliar de Logística
Finalizando, cabe informar que existem hidrovias interiores de tráfego apenas diurno
e as franqueadas à navegação noturna, em função do tipo de balizamento e de
sinalização adotados.
Canal do Panamá
150 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 151
Auxiliar de Logística
152 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 153
Auxiliar de Logística
Outro tipo de mercadoria que busca muitas vezes o transporte aéreo é constituído
pelas cargas perecíveis (flores, frutas nobres, medicamentos, etc.), que podem
eventualmente ser comercializadas em pontos distantes, em função da rapidez do
avião.
154 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
domésticos, com maior volume útil nos porões e maior capacidade em peso, tem
dado certo impulso ao desenvolvimento do transporte aéreo de carga.
AVIÃO DE CARGA
O novo avião de carga A380 da Airbus tem 79,8 m de envergadura; 24,1 m de
altura; 73 m de comprimento; autonomia de 15.000 km; pode transportar mais de
150 t em 1.100 m³.
SENAI-SP 155
Auxiliar de Logística
A movimentação dos produtos via dutos é muito lenta, não passando de três a
quatro milhas por hora. Em compensação, ela tem freqüência de 24 horas/dia, sete
dias por semana, o que torna a velocidade efetiva bem maior quando comparada
com a de outros modais. A capacidade dos dutos é alta, levando em conta que um
fluxo de três milhas/hora num duto de 12 polegadas de diâmetro pode transportar 89
mil galões por hora.
156 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Os danos e perdas dos produtos nos dutos são reduzidos porque: 1) líquidos e
gases não são sujeitos a danos em grau semelhante ao dos produtos
manufaturados; 2) o número de riscos que podem afetar uma operação dutoviária é
limitado. Há responsáveis por tais perdas e danos, quando ocorrem, pois os dutos
têm normalmente o status de transportadores comuns, mesmo que em sua maioria
sejam formalmente operadores privados.
JOGO: CRIPTOGRAMA
Para letras iguais, números iguais. Ao resolver o problema, surgirá nas casas em
destaque, o nome de um modal.
A - Grande caixa de metal utilizada nos meios de transporte.
B - Serviço de escavação nos canais dos portos.
C - Ajuda os navios, principalmente com a sua sinalização noturna.
D - Operador de Transporte Marítimo sem Embarcação.
E - Chapas que revestem exteriormente as cavernas do navio.
F - Parte posterior do navio.
G - Pequeno vapor utilizado para manobrar navios.
H - Tipo de navio utilizado no transporte de cargas.
I - Armazém de mercadorias junto ao cais.
J - Profundidade do mar.
K - Lado esquerdo do navio.
L - Expressão que significa profundidade que o navio está submerso.
M - Água que é posta nos porões do navio para dar peso e equilíbrio, quando está vazio.
N - Lado direito do navio.
O - Navegação costeira num mesmo país.
P - Empregado das docas que trabalha no carregamento e descarregamento de navios.
Q - Multa determinada em contrato a ser paga pelo navio que ultrapasse o período previsto
de Lay-Day.
R - Área coberta do navio.
SENAI-SP 157
Auxiliar de Logística
A 1 2 3 4 5 6 3 5 7
B 8 7 9 10 9 10 5 11
C 12 9 7 2 13
D 3 14 2 1 1
E 1 2 15 4 9 8 2
F 16 2 16 9
G 7 5 17 2 1 9 8 2 7
H 1 9 7 10 18 5 6 7 2
I 4 7 9 16 6 1 19 5
J 16 5 13 9 10 2
K 17 2 11 17 2 7 8 2
L 1 9 13 9 8 2
M 13 9 15 4 7 2
N 5 15 4 6 17 2 7 8 2
O 1 9 17 2 4 9 10 5 11
P 5 15 4 6 14 9 8 2 7
Q 8 5 11 18 7 7 9 10 5
R 1 2 3 14 5 15
O caminhão 1 sai da cidade "A" em direção a cidade "B", que ficam distantes
500 km, a uma velocidade de 100 km/hora.
158 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 159
Auxiliar de Logística
Focos de atuação
Seu objetivo estratégico é agregar valor a um produto logístico que é devolvido por
razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo
fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento, avarias no transporte, entre outros
motivos.
-garantia/qualidade,
-comerciais,
-substituição de componentes.
160 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Após serem disponibilizados de alguma maneira, uma parcela desses diversos tipos
de bens de pós-consumo pode fluir de acordo com o esquema apresentado, ser
coletado por um dos tipos de coleta apresentados na figura, sendo reintegrados ao
ciclo produtivo de diferentes maneiras: como bens de segunda mão ou convertidos
em suas partes, subconjuntos e materiais constituintes, dando origem a uma série
de atividades comerciais, industriais e de serviços reversos.
SENAI-SP 161
Auxiliar de Logística
Uma outra maneira para se obter estes parâmetros deduz que o frete dado por:
ti = vi
Q
sendo
10.4. INCOTERMS
Os Icoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais,
imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios
internacionais e objetivam promover sua harmonia.
SENAI-SP 163
Auxiliar de Logística
Ao transportar uma carga, além da nota fiscal, existem outros documentos que
devem seguir junto com o transporte.
A sua emissão, que deverá ser feita de maneira legível, sem rasuras.
164 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Operação Estadual:
Operação Inter-Estadual:
Tal procedimento veio facilitar muito o dia a dia do contribuinte, poupando-lhe tempo,
pois quer que seja no âmbito Estadual, Federal ou Municipal, a Nota Fiscal sempre
atenderá as respectivas legislações.
Se for uma carga comum, deverá ser informado à empresa proprietária do estoque
sobre o corrido.
Se for uma carga perigosa deverá informar ao órgão competente conforme a classe
de risco do produto.
166 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
11. SEGUROS
11.1. Apólices
1º Contratante
Empresa transportadora rodoviária de cargas (pessoa Jurídica), com devido registro no
RNTRC - Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga, da ANTT - Agência
Nacional de Transportes Terrestre.
2º Cobertura de riscos
O RCTR C garante, em território nacional, o reembolso das reparações aos danos causados
à carga transportada, quando decorrentes de acidentes no percurso, como colisões,
incêndios e outros, com exceção aos casos de dolo.
SENAI-SP 167
Auxiliar de Logística
3º Período da cobertura
Desde o recebimento da carga, por parte da empresa, até sua entrega ao destino final do
transporte.
4º Valores
O reembolso corresponde ao valor integral do material contido na carga transportada, dentro
de um limite máximo pré-fixado na apólice.
6º A considerar
O contratante deve observar as opções de coberturas adicionais que incluem situações em
que a carga passa por trechos pluviais, e as cláusulas específicas, que consideram o tipo de
carga. É de responsabilidade exclusiva da transportadora informar à seguradora todo o
conteúdo existente na carga.
1º Especificidade da carga :
A cobertura obtida através do RCF DC é relativa ao que foi previamente negociado e
estipulado ao contratar a seguradora, ato no qual é necessário indicar tipo, quantidade e
valor dos bens e mercadorias integrantes da carga a ser transportada como, por exemplo,
alimentos perecíveis, brinquedos, roupas, armas, autopeças etc.
168 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 169
Auxiliar de Logística
· Dados do veículo
· Nome do motorista
· Dados da carga
· Valor da carga
· Conhecimentos
· Notas fiscais
170 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Caso se defina “in loco” que a extensão dos danos caracteriza a perda total da
carga segurada, seu resgate, remoção e transbordo, bem como quaisquer outras
providências de atendimento de local, somente serão de responsabilidade da
Seguradora por decisão exclusiva da mesma em assumir as providências para
resgatar, transbordar e remover a carga sinistrada, pois uma vez cumprida a
obrigação de tratar a liquidação como perda total, a responsabilidade da Seguradora
estará cumprida até o limite do valor segurado, observada a cobertura do evento
pelo seguro contratado.
Nos avisos de ocorrências em que se verificar que não houve acidente de viação,
mas tão somente a necessidade de arrumação da carga segurada e/ou providências
para conserto de veículo transportador, haja ou não iminência de avarias, caberá ao
Segurado reembolsar a Seguradora das respectivas despesas pagas ao Comissário
de Avarias, tendo em vista que somente estão amparados pelo seguro riscos
cobertos pela apólice.
SENAI-SP 171
Auxiliar de Logística
IMPORTAÇÃO
Nessa modalidade há três tipos de vistorias, e qualquer delas deverá ser realizada
mediante orientação do vistoriador indicado pela seguradora.
- Oficial ou Aduaneira
- Particular ou Administrativa
- Judicial
Contudo, para esse tipo de vistoria, devem-se levar em conta os altos custos
portuários incorridos, optando-se, sempre que possível, pela vistoria Particular ou
Administrativa.
EXPORTAÇÃO
Documentação –
SENAI-SP 173
Auxiliar de Logística
Averbações:
- Exportação (definitiva)
Certificado de Vistoria;
Packing List;
174 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
12. MANUTENÇÃO
12.1. Manutenção
O termo “manutenção” tem sua origem no vocábulo militar, cujo sentido era
“manter”, nas unidades de combate, o efetivo e o material num nível constante. É
evidente que as unidades que nos interessam aqui são as unidades de produção,
equipamentos, e o combate é antes de tudo econômico. O aparecimento do termo
"manutenção" na indústria ocorreu por volta do ano 1950 nos Estados Unidos da
América. Na França, esse termo se sobrepõe progressivamente à palavra
"conservação".
SENAI-SP 175
Auxiliar de Logística
Desta forma, não se pode afirmar que nesta época o equipamento estivesse sendo
utilizado de maneira eficiente. Mas levando-se em consideração a passagem para
uma era de evolução da alta tecnologia, foi um fato inevitável para fazer face às
inovações tecnológicas, ao investimento em equipamentos e ao incremento da
produção.
Por essa razão, a manutenção autônoma, que tem como núcleo a atividade de
"prevenção da deterioração", tem incrementado a sua necessidade como função
básica da atividade de manutenção.
12.1.1. Preventiva
Vantagens:
176 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Desvantagens:
12.1.2. Preditiva
Vantagens:
Desvantagens:
SENAI-SP 177
Auxiliar de Logística
12.1.3. Corretiva
Manutenção corretiva é a atividade que existe para corrigir falhas decorrentes dos
desgastes ou deterioração de máquinas ou equipamentos. São os consertos das
partes que sofreram a falha, podendo ser: reparos, alinhamentos, balanceamentos,
substituição de peças ou substituição do próprio equipamento.
Vantagens:
Desvantagens:
178 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
13. SEGURANÇA,
MEDICINA E HIGIENE DO
TRABALHO
13.1. Condições de segurança e medicina no trabalho
SENAI-SP 179
Auxiliar de Logística
Finda a Segunda Guerra Mundial, é assinada a Carta das Nações Unidas, em São
Francisco, em 26 de junho de 1945, que estabelece nova ordem na busca da
preservação, progresso social e melhores condições de vida das futuras gerações.
180 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
SENAI-SP 181
Auxiliar de Logística
Novas sugestões;
SENAI-SP 183
Auxiliar de Logística
Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a seleção
de equipamentos ou na elaboração do layout do local de trabalho;
184 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Considerando-se que as vinte e oito normas existentes têm uma inter-relação entre
si, o propósito é o de indicar efetivamente essa ocorrência, demonstrando na prática
prevencionista, que muito pouco adianta atender uma Norma Regulamentadora sem
levar em consideração a outra.
Resumo NRs
SENAI-SP 185
Auxiliar de Logística
Atualmente, esta Norma está sendo revista pela Comissão Tripartite Paritária
Permanente. A nova NR4 - Sistema Integrado de Prevenção de Riscos do Trabalho,
pela Portaria nº 10, de 6 de abril de 2000. As novidades são os serviços
terceirizados, o SEST próprio, o SEST coletivo e a obrigatoriedade de todo
estabelecimento, mesmo com um empregado, ser obrigado a participar do
programa.
186 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
NR8 - Edificações
SENAI-SP 187
Auxiliar de Logística
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em
instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.
Norma que exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias
classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu
elevado grau de risco.
NR14 - Fornos
188 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
NR17 - Ergonomia
SENAI-SP 189
Auxiliar de Logística
NR19 - Explosivos
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra
intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.).
Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de
pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas
devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.
Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, para cada item das
normas. Estas gradações são divididas por número de empregados, risco na
segurança e risco em medicina do trabalho.
SENAI-SP 191
Auxiliar de Logística
Anotações:
192 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Na Constituição
Federal
artigo 225
Biodiversidade
nacional.
Decreto 4.340/2002 Regulamenta a Lei 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação.
Patrimônio Genético
(CGEN)
Resolução 05/2003 do Dispõe sobre diretrizes para obtenção de anuência prévia para o acesso a
SENAI-SP 193
Auxiliar de Logística
(CGEN)
Resolução 06/2003 do Dispõe sobre diretrizes para obtenção de anuência prévia para o acesso a
(CGEN)
Florestas
outras providências.
Medida Provisória Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de
2.166-67/2001 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o
Resolução Conama Estabelece os parâmetros básicos para análise dos estágios de sucessão de
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e
Paulo
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Resolução Conama Aprova o glossário de termos técnicos elaborado pela Câmara Técnica
194 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Alagoas.
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Sul.
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
Norte.
Resolução Conama Define estágios sucessionais das formações vegetais que ocorrem na região
33/1994 de Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, visando viabilizar critérios, normas e
natural.
Resolução Conama Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
SENAI-SP 195
Auxiliar de Logística
10/2/93.
9/1996
Resolução Conama Determina suspensão das atividades madeireiras n Mata Atlântica do Estado
240/1998 da Bahia.
261/1999 para análise dos estágios sucessivos de vegetação de restinga para o Estado
de Santa Catarina.
Resolução Conama Dispõe contra corte e exploração de espécies ameaçadas de extinção da flora
Política Ambiental
providências.
Lei 9.605/1998 - Lei dos Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
Lei 10.650/2003 Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos
providências.
196 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
Decreto 3.179/1999 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades
Resolução Conama Dispõe sobre critérios e diretrizes para o Relatório de Impacto Ambiental
01/1986 (Rima).
Recursos Hídricos
Lei 1.172/1976 Dispõe sobre regras para uso e ocupação do solo e para instalação de
Lei 7.663/1991 Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo.
Lei 9.866/1997 Dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias
dá outras providências.
Lei 9.433/1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de
Lei 9.884/2000 Cria a Agência Nacional de Águas (ANA) e dispõe sobre suas competências no
providências.
Resolução 05/2000 do Estabelece diretrizes para a formação e funcionamento dos Comitês de Bacia
Recursos Hídricos
(CNRH)
Recursos Hídricos
(CNRH)
SENAI-SP 197
Auxiliar de Logística
(CNRH)
Resolução 14/2000 do Define o processo de indicação dos representantes dos Conselhos Estaduais,
(CNRH)
Resolução 16/2000 do Estabelece critérios gerais para outorga de direito de uso de recursos
Recursos Hídricos
(CNRH)
Resolução 17/2001 do Estabelece diretrizes para elaboração dos Planos de Recursos Hídricos de
Recursos Hídricos
(CNRH)
Conselho Nacional de
Recursos Hídricos
(CNRH)
Conselho Nacional de
Recursos Hídricos
(CNRH)
Figura 44 –Legislação e Normas regulamentadoras destinadas ao controle do Meio Ambiente.
www.socioambiental.org
198 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Antonio C. Logística Aplicada. 3ª ed. São Paulo:Edgard Blücher,
2000.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística
empresarial. 5ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CORRÊA, Henrique L. Just in Time, MRP II e OPT. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.
HABERKON, Ernesto. Teoria do ERP. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
LEITE, Paulo R. Logística Reversa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
SPENCER, Johnson M. D. Quem mexeu no meu queijo? 32ª ed. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
Sites
http://www.abcr.org.br
http://www.abre.org.br/
http://www.abml.org.br
http://www.antt.gov.br/carga/multimodal/otm.asp
http://www.apolo11.com
http://www.brasilferrovias.com.br/bf/index.html
http://www.embalagemmarca.com.br/embmarca/content/view/full/2554?eZSESSIDe
mbmarca=e978827c92638a923369bc845c19060b
http://www.guiadaembalagem.com.br/guia/index.asp?pagina=princ
http://www.guiadelogistica.com.br/
http://www.guiadelogistica.com.br/ARTIGO52.htm
http://www.infraero.gov.br
http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Grecia/Alexandre.html
http://www.portodesantos.com.br
http://www.santosbrasil.com.br/departamentos/consultas_livres/precos.asp
http://www.supplychain.com.br
http://www.supply-chain.org
http://www.supplychainonline.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=18
4
http://www.transportes.gov.br
http://www.varejista.com.br/novo_site/desc_materia.asp?id=1789
200 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
TERMOS LOGÍSTICOS
B2B-BUSINESS-TO-BUSINESS
Comércio eletrônico entre empresas.
B2C - BUSINESS-TO-CONSUMER
Comércio eletrônico de empresas para o consumidor.
BENCHMARK
Teste de desempenho de um sistema
CABOTAGEM (CABOTAGE)
Navegação costeira que tem lugar entre portos de um mesmo pais ou região.
CALADO (DRAUGHT)
Distância vertical entre a superfície da água em que a embarcação flutua e a face
inferior da sua quilha. Durante a construção de uma embarcação, as marcas do
calado são soldadas em cada um dos fados perto da proa, popa e meia-nau.
CD
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
SENAI-SP 201
Auxiliar de Logística
CONTÊINER (CONTAINER)
Equipamento de transporte com uma capacidade interna que não pode ser inferior a
um metro cúbico, com capacidade para assegurar uma utilização repetida, sem que
a carga sofra danos em casos de necessidade de transbordo para diferentes meios
de transporte e cujo o enchimento e esvaziamento sejam simples de efetuar. São
utilizados quatro tamanhos principais: de 40, 30, 20 e 10 pés, com 30, 25, 20 e 10
toneladas respectivamente. Quanto à composição da carga, distinguem-se dois
tipos de contenedores: os FLC (Full Container Load) ou contenedores completos; e
os LLC (Less than Container Load) ou de agrupamento.
CROSS-DOCKING
Sistema de seleção de pedido imediatamente após o recebimento, de modo a evitar
a estocagem e do estoque para a separação. O cross-docking real é o recebimento
em um armazém de pré-seleção de pedidos para outro, onde um segundo armazém
consolida as cargas despachadas. Engloba recebimento, separação, roteirizacão e
despacho de produtos num mínimo intervalo de tempo, podendo, em alguns casos,
envolver atividades que agregam valor, em geral através de etiquetagem e
reembalagem. Uma sincronia perfeita do que entra e do que sai é crucial. Quando
se trata de paletes, estes são recebidos do vendedor e transferidos diretamente
para os caminhões sem que haja manuseio adicional.
CUBAGEM (CUBAGE)
Volume cúbico usado ou disponível para estocagem para expedição ou estocagem.
202 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
DESPESAS FINANCEIRAS
São todas as despesas que a empresa tem com o pagamento de juros de
empréstimos contratados. Elas não podem ser projetadas ou estimadas em
percentuais sobre as vendas da empresa, pois depende muito de como estão as
projeções das taxas de juros no mercado e a forma como a divida foi contratada. A
corporação também poderá “rolar” o seu endividamento.
DOCAS (DOCKS)
Interface entre a expedição e os transportes com a finalidade de facilitar o
carregamento e descarregamento de mercadorias.
E-BUSINESS
NEGÓCIO ELETRÔNICO
E-COMMERCE
COMÉRCIO ELETRÔNICO
ECONOMIC TRADE-OFF
veja COMPENSAÇÃO ECONÔMICA
SENAI-SP 203
Auxiliar de Logística
E-PROCUREMENT
Modelo de suprimentos baseado em Web. São sistemas que automatizam o
processo de busca de parceiros e concorrências para a compra de materiais
produtivos (que serão usados diretamente no produto final da empresa, como peças
de um carro) e não-produtivos (dos quais a empresa precisa para funcionar, como
material de escritório)
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Esta conta é utilizada para lançar resultados de empresas coligadas, é o resultado
obtido através de sua participação (%) no lucro líquido da outra empresa. O
resultado vem através do lucro líquido, ou seja, após o pagamento dos impostos,
vale lembrar que, se a equivalência patrimonial for negativa (prejuízo), estará
comprometendo os resultados da outra empresa, pois, haverá maior pagamento de
impostos.
E-SUPPLY CHAIN
CADEIA DE ABASTECIMENTO ELETRÔNICO
IMPOSTOS
São os valores de impostos que a empresa irá pagar baseado em sua receita bruta.
É necessário fazer uma projeção baseada no histórico dos pagamentos efetuados
nos últimos anos. Normalmente a taxa de impostos pagos oscila entre 18 e 20% de
sua receita bruta.
204 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
LEAD TIME
Tempo computado entre o inicio da primeira atividade até conclusão da última, em
uma série de atividades.
LOGÍSTICA (LOGISTICS)
É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem
eficientes e de baixo custo de matérias-primas, estoque em processo, produto
acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente, em uma mesma
organização. Em um contexto industrial, a arte e ciência de administração e
engenharia para obter, produzir e distribuir materiais e produtos a um local
especifico e em quantidades especificas. Em um sentido militar também pode
significar o movimento de pessoal/ recursos.
LUCRO BRUTO
É o resultado após descontar da receita líquida o custo dos produtos
comercializados. Pode-se projetar taxas de lucro bruto baseado no histórico da
empresa ou setor onde a empresa atua. Em segmentos competitivos a margem
oscila entre 45 e 48%.
LUCRO LÍQUIDO
É o resultado final que a empresa teve, já efetuado todos os pagamentos de
impostos, despesas diversas e participações. São os valores que caberá a empresa
distribuir aos acionistas e/ou reinvestir na própria empresa.
SENAI-SP 205
Auxiliar de Logística
LUCRO OPERACIONAL
Trata-se do resultado operacional atingido pela empresa, pode-se projetar
percentuais de crescimento baseando-se no histórico dos resultados da própria
empresa como também em outras empresas que atuam no mesmo segmento de
mercado nos últimos anos.
MALHA LOGÍSTICA
ÁREA ABRANGENTE DE ENTREGA
MILK RUN
Sistema de coletas programadas de materiais, onde o caminhão realiza a coleta em
um ou mais fornecedores com horários pré-estabalecidos.
NÍVEL DE SERVIÇO AO CLIENTE (CUSTOMER SERVICE LEVEL)
Medida de desempenho da entrega geralmente em forma de porcentagem. Em uma
empresa que produz contra previsão, este percentual geralmente representa o
número de itens constantes no pedido do cliente durante determinado período, que
pode ser atendido pelo estoque. Em uma empresa que fabrica mediante pedido,
geralmente trata-se de uma comparação feita entre o número de itens expedidos em
determinado período de tempo e o número de itens que deveriam ter sido expedidos
naquele mesmo período.
OUTSOURCING
TERCEIRIZAÇÃO
PALETE (PALLET)
É uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas
ou blocos com ais) face(s) sobre os apoios, cuja altura é compatível com a
introdução de gados de empilhadeira ou paleteira ou outros sistemas de
movimentação. Permite o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando o
manuseio. estocagem, movimentação e transporte como uma única carga.
206 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
PARTICIPAÇÕES
É o pagamento de bônus aos colaboradores da empresa, a projeção que a maioria
das empresas utilizam e fica em torno de 8 a 10% sobre o lucro líquido.
PEPS
PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR
PIB
PRODUTO INTERNO BRASILEIRO
PICKING
SEPARAÇÃO
PRINCÍPIO DE ALAVANCAGEM
ANÁLISE DE OPORTUNIDADE DE AUMENTAR OS LUCROS.
RECEITA BRUTA
Trata-se de todo o faturamento da empresa através da venda de bens e/ou serviços.
Para fazer uma boa projeção da receita bruta, antes é necessário conhecer o
comportamento do mercado em que a empresa atua verificando potenciais de
crescimento nas vendas.
RECEITA LÍQUIDA
A receita liquida é o resultado obtido com a receita bruta deduzindo os impostos a
serem pagos pela empresa. Ela é utilizada como base 100 para as demais
projeções dos resultados da empresa.
RECEITAS FINANCEIRAS
Esta conta dependerá de onde a empresa estará investindo o saldo de seu fluxo de
caixa, dependendo do tipo de aplicação financeira efetuada no mercado a empresa
poderá ter lucratividades diferentes, inclusive prejuízo em suas aplicações.
SENAI-SP 207
Auxiliar de Logística
RO RO (ROLL-ON ROLL-OFF)
Instalação para um veículo ser movido para dentro ou para fora de um navio ou
trem.
SET UP
TEMPO DE TROCA DE FERRAMENTA
SIG
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
SIL
SISTEMA DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
208 SENAI-SP
Auxiliar de Logística
TPM/MPT
Manutenção Produtiva Total
TRANSBORDO (TRANSHIPMENT)
Ação pela qual os produtos são transferidos de um meio de transporte para outro no
decorrer de uma operação de transporte.
TRANSPONDER
Dispositivo usado para identificação, que transmite automaticamente certos dados
em códigos quando da atuação de um sinal especial de um transponder de
interrogação.
UEPS
ULTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR
SENAI-SP 209
Auxiliar de Logística
UNITIZAÇÃO (UNITIZING)
É a conversão de diversas unidades de carga fracionada numa única unidade, para
movimentação e armazenagem, por meio de contêineres intermodais ou paletes. A
consolidação de um número de itens individuais em uma unidade de transporte para
facilitar a movimentação.
210 SENAI-SP
Programa INOVA SEBRAE-SP e SENAI-SP