3 Unidade II - Prevenção e Repressão Ao Homicídio
3 Unidade II - Prevenção e Repressão Ao Homicídio
3 Unidade II - Prevenção e Repressão Ao Homicídio
NOSSOS SÍMBOLOS,
NOSSA HONRA.
Instrução 3.03.10/2023-CG
Prevenção e repressão ao homicídio 2ª edição
- Contextualização
PREPARAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS
Quantitativa Qualitativa
Quem?
O quê?
Como?
Onde?
Quais meios?
Quando?
Por quê?
(análise de
(análise criminal)
cenário)
PREPARAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS
Onde?
identificar as circunstâncias em que o ambiente pode ter influenciado a prática do homicídio:
a) influência do local do fato para consumação do crime (bares, ambiente degrado, local de
uso habitual para consumo ou tráfico de drogas, etc.);
b) tipo de local onde ocorreu o crime (urbana ou rural);
c) relação do local do fato com a vítima ou agente (intrafamiliar, local de trabalho, etc.);
d) Outras informações relativas ao local do delito.
PREPARAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS
Quais meios?
instrumentos utilizados para consumação do delito, bem como se há vestígios
deixados
Por quê?
a) conflito interpessoal;
b) violência doméstica;
c) se decorrente de ações do tráfico ilícito de drogas;
d) se decorrente de ações de organizações criminosas;
e) se decorrente das demais ações criminosas; f) existência de fatores de risco
que contribuíram para o crime;
TIPOS DE INTERVENÇÃO
As estratégias serão estruturadas em intervenção: universal, seletiva e indicada,
em conformidade com os pressupostos descritos no quadro seguinte:
TIPOS DE INTERVENÇÃO
As estratégias serão estruturadas em intervenção: universal, seletiva e indicada,
em conformidade com os pressupostos descritos no quadro seguinte:
intervenção Definição
Universal Destinada a população em geral (primeiro esforço de atuação das Unidades de
responsabilidade territorial);
Seletiva Destinados à população de forma específica, que possuem histórico de
conflitos ou existência de ambientes de risco.
Ex.: bares e casas de show com frequentadores com uso imoderado de
bebeida alcoólica; ambientes degradados, locais de reincidência de tráfico de
drogas, etc.
Indicada voltadas para os casos de homicídios registrados, com o fim de atuar na
elucidação de autoria, prisão do(s) agente(s) e adoção de medidas no sentido
de evitar o aumento destes delitos. Busca combater a sensação de
impunidade. Ex.:
a) Criação de equipes de acompanhamento de crimes de homicídio;
b) Intensificação da presença do comandante da fração com responsabilidade
territorial, para coordenação das diligências;
c) Prolongar as ações de rastreamento para manter o estado de flagrância;
d) Presença da equipe de inteligência no local;
e) Atualização da qualificação e fotografia dos autores de crimes locais;
f) Reuniões periódicas com representantes de outros órgãos (poder judiciário,
Polícia Civil, Ministério Público, etc.)
Modelo de Emprego com base nas fases de eclosão do delito
Fases Definição
Pré- Ações preventivas: com vistas à identificação do crime, dos
incidental criminosos e de possíveis alvos de ações delituosas, além de suas
vertentes, características e vulnerabilidades para elaboração das
melhores formas de resposta
Incidental Ações de repressão imediata: no momento do atendimento da
ocorrência pelas equipes empenhadas e se refere à coleta de
informações que subsidiem o emprego imediato dos esforços
operacionais no intuito de capturar o(s) autor(es) em flagrante do
delito
Pós- atividades de repressão qualificada: operações desencadeadas no
incidental intuito de auxiliarem na elucidação do crime, por meio da ocupação
ostensiva da comunidade afetada com vistas à identificação da
autoria e circunstâncias do crime que possam contribuir nas fases
investigativa e processual, bem como restaurar a tranquilidade e a
ordem pública. Nesta fase também são realizadas operações que
desestimulem a ocorrência de delitos em sequência, como represálias
de homicídios relacionados ao crime organizado, ao tráfico ilícito de
droga e à atuação de gangues, por exemplo.
SERVIÇOS DE ATIVIDADES DE PREVENÇÃO E REPRESSÃO
Princípios de atuação:
PPVD GEPAR
PPH:
Pré-incidental:
Incidental:
Pós-Incidental:
Patrulha Escolar:
No caso das RPM que possuam Cias PM Ind PVD, o Chefe de Agência de Área de
cada UEOp (coordenador do NPH) que identifique que os alvos prioritários tenham
envolvimento em fatos que configurem violência doméstica deverão manter
contatos para que quebrem o ciclo de violência doméstica e previnam as
ocorrências de feminicídio.
ROTINA DE REUNIÕES
a) a natureza do registro;
b) o tempo decorrido entre a ocorrência e a data da previsão;
c) o meio utilizado;
d) a idade do indivíduo (para o período em que está sendo realizada a predição);
e) o fato do indivíduo residir ou não em hot spot de homicídios.