Resumo - TESP - CFP18
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4.4) ABE – Auto Bomba e Escada (Extinção de Incêndios Urbanos e Salvamento em
Altura)
• TANQUE DE ÁGUA → 1000L
• TANQUE DE ESPUMA → 100L
• DESCARGA DE ESPUMA → 1 saída de 2,5” e 1 saída de 1,5”
• 1 ESGUICHO CANHÃO
4.5) ABSL – Auto Busca, Salvamento Leve (Busca e Salvamento)
• TANQUE DE ÁGUA – 113L
• TANQUE DE ESPUMA → Não possui, porém podem ser adicionados 500ml de
LGE no tanque de água.
• DESCARGA DE ESPUMA → Carretel com 30 metros de mangueira de 1’
5) TIPOS DE ESPUMA
5.1) Espuma Molhada (Combate)
➢ Concentração de LGE 0,3%;
➢ É a espuma padrão do sistema CAFS;
➢ Permite grande distância de lançamento; e
➢ Funciona para ataque direto e indireto.
5.2) Espuma Seca (Proteção)
➢ Concentração de LGE 0,3%;
➢ Boa propriedade de isolamento térmico;
➢ Menor distância de lançamento;
➢ Utiliza menos água; e
➢ Muito utilizada para fazer a proteção de áreas ainda não atingidas pelo fogo.
5.3) Água Molhada (Rescaldo)
➢ Concentração de LGE 0,1%;
➢ Indicada para rescaldo ou incêndios com menor potencial de dano;
➢ Usada apenas para espuma classe A; e
➢ Serve para aguar o material combustível, em especial àqueles com profundidade.
6) TÉCNICAS DE COMBATE COM O USO DA ESPUMA
6.1) Ataque Ofensivo
Caso haja acessos como janelas e portas abertas → ataque já se inicia por fora da
edificação propiciando uma redução considerável na temperatura ambiente.
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Quando não encontradas portas ou janelas já abertas, deve-se observar a
possibilidade da ocorrência de fenômenos extremos do fogo. Se sim, deverá ser
feita abertura de porta parcial (o suficiente para lançamento de jatos de espuma
direcionados para o teto), se não, deverá ser feita abertura de porta completa.
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7.4) Bomba Macaw: pode ser utilizada para repressão de pequenos incêndios urbanos
com a utilização de espuma.
CARACTERÍSTICAS
Capacidade Líquida 18,9 litros
Projeção de Distância Até 12 metros
Autonomia do Cilindro de Ar 45 minutos
Pressão do Cilindro 4500psi
7.5) Misturador entre linhas: ficou em desuso nas operações devido as evoluções
técnicas.
8) NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO LGE NO CBMDF
✔ BG Nº 053 de 19/03/2015 → tanque de abastecimento de extrato de espuma deve
ser abastecido somente com uma bombona (20 litros) de LGE classe A; as viaturas
de incêndio urbano devem sempre andar com galão de LGE, mesmo que o sistema
CAFS não esteja funcionando.
✔ BG nº 100 de 30/05/2016 → extrato de espuma de classe A deve ser usado
somente para incêndios classe A.
Câmera Térmica
1) INTRODUÇÃO
• É uma ferramenta que permite ao bombeiro ser mais eficiente e tomar decisões
melhores nas ocorrências de incêndio e salvamento que envolvam fumaça ou falta
de iluminação. Por se tratar de um recurso de certa complexidade, atualmente o
CBMDF desenvolve instruções continuadas, através do GPCIU, acerca desse
equipamento para os militares da tropa para que possam operar o equipamento de
forma eficiente.
2) CONCEITO
• É um equipamento que tem como objetivo verificar o modo de olhar “a marca de
calor” de um objeto ou pessoa.
3) SISTEMA ÓPTICO
• É composto por lentes feitas de Germânio e não atravessam superfícies de vidro; e
• As unidades têm foco fixo com distância focal de 1 metro até o infinito.
4) APRESENTAÇÃO DA IMAGEM
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• Os objetos quentes se apresentarão em tons brancos ou cinza claros, enquanto
que os objetos frios se apresentarão em tonalidades pretas ou cinza escuras.
5) RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
• Emitida;
• Absorvida;
• Reemitida; e
• Refletida (vidro, água, espelhos e superfícies polidas).
6) INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM
• Contraste térmico → quando um objeto aparece de forma mais nítida em relação a
outro;
• Saturação térmica → ocorre quando um objeto absorve tanta energia quanto
possível e irradia de volta esta energia (feedback radioativo), criando uma
temperatura média e uma imagem quase que completamente branca.
7) APLICAÇÕES (Principais)
• Identificar pontos quentes e fontes de calor;
• Recuperar a visão na escuridão total, enevoado, fumaça;
• Avaliar a cena de uma distância mais segura antes de decidir onde colocar os
recursos;
• Busca e resgate;
• Localização do foco de incêndio;
• Identificação de possíveis situações de descarga elétrica;
• Determinação de pontos de entrada e saída;
• Auxilia na Identificação dos níveis de produtos dentro de recipientes (Produtos
Perigosos);
• Investigação de incidentes; e
• Treinamentos.
8) CÂMERA TÉRMICA BULLARD
T4MAX
• Bateria;
• Lente;
• Bisel da lente;
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• Acelerador térmico (Thermal Throttle)
• Tampa traseira;
• Botão liga/desliga;
• Botão Zoom;
• Cinta lateral; e
• Display HUD.
11) MANUTENÇÃO
• A manutenção desse equipamento diz respeito basicamente à limpeza, porque as
manutenções técnicas devem ser realizadas somente por pessoas especializadas
neste tipo de equipamento.
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TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO TÁTICA
1) VENTILAÇÃO TÁTICA
• São ações de controle de circulação de fumaça e de ar, de forma planejada, a fim
de obter vantagens operacionais no combate ao incêndio.
1.1 – Efeitos da Ventilação (Principais)
✔ Aumenta a velocidade da combustão;
✔ Dilui e dispersa a fumaça;
✔ Facilita o resgate e aumenta as condições de sobrevivência das vítimas; e
✔ Reduz o risco de comportamentos extremos do fogo.
1.2 – Efeitos da Antiventilação (Confinamento)
✗ Diminui a velocidade da combustão;
✗ Limita o fogo e a fumaça no ambiente incendiado; e
✗ Diminui a temperatura e aumenta a disponibilidade de ar respirável para as vítimas
distantes do foco.
1.3 – Tipos de Ventilação
a) Ventilação Natural: aproveitamento racional do deslocamento dos gases em prol da
operação de combate ao incêndio.
• Horizontal → ventilação feita horizontalmente, podendo ser a abertura de uma
janela ou porta, serve-se da sobrepressão e da direção do vento para dissipar a
fumaça; e
• Vertical → serve-se principalmente do empuxo e da sobrepressão, e pode também
aproveitar a direção do vento e eventualmente a pressão negativa.
* Conclui-se que a ventilação natural vertical surte mais efeito do que a ventilação natural
horizontal.
b) Ventilação Forçada: quando equipamentos como ventiladores, exaustores ou jatos de
água, forçam a remoção de fumaça, gases quentes e/ou injetam o suprimento de ar
fresco ao ambiente sinistrado.
• Ventilação forçada de pressão positiva (de fora para dentro do ambiente)
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• Ventilação forçada por pressão negativa (de dentro da edificação para fora) com
uso de exaustores (kit V-box)
• Ventilação forçada por pressão negativa hidráulica (jato neblinado de dentro para
fora)
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Ventilador elétrico ESV 230
Vazão de ar: 33900 metros cúbicos/horas;
Peso: 44,5 kg;
Posicionamento de 2 a 6 metros;
Inclinação vertical -10º a 20º;
Acompanha uma extensão 30 metros com kit v-box
Kit V-BOX
Exaustão de ar para ventilação em espaços confinados;
Conexão rápida;
Projetado para ventiladores LEADER ESV230 dentre
outros;
Corrente de ar até 6500 metros cúbicos/horas
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TÁTICAS DE VENTILAÇÃO
1) VENTILAÇÃO FORÇADA POR PRESSÃO POSITIVA OFENSIVA
• Ventilação executada através de ventiladores elétricos ou a combustão, onde o ar é
insuflado para o interior da edificação a fim de forçar a fumaça sair pela abertura
feita para rota de fuga da fumaça.
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