Manual de Seguridad Hospitalaria de Magalhaes Brito
Manual de Seguridad Hospitalaria de Magalhaes Brito
Manual de Seguridad Hospitalaria de Magalhaes Brito
NO
AMBIENTE HOSPITALAR
Janeiro, 1993
REVISÃO 0
PRELIMINAR
MANUAL DE SEGURANÇA
NO AMBIENTE HOSPITALAR
APRESENTAÇÃO
Este manual de segurança para ambiente hospitalar tem como função básica um papel educativo. Para
atingir seus objetivos sua linguagem é simples, de modo a tornar acessível a quem lê, as informações
que se deseja apresentar.
Ele traz informações básicas aos diferentes profissionais da área, sobre os diversos riscos existentes em
seus ambientes de trabalho. Procura sempre que possível estabelecer condições de contorno que
facilitem a adoção de medidas de controle de riscos e soluções práticas.
Trata dos assuntos que se referem a saúde, segurança e integridade física dos envolvidos no ambiente
hospitalar: pacientes, profissionais e da empresa.
ÍNDICE
CAPÍTULO UM
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO
AMBIENTE HOSPITALAR
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
1.1. Segurança Versus Equipe Multiprofissional................................................ 1
1.1.1 O corpo gerencial e a segurança.......................................................... 2
1.1.2 Os funcionários e a segurança.............................................................. 3
1.1.3 A CIPA, o SESMET e a segurança..................................................... 3
2. ASPECTOS LEGAIS................................................................................................ 3
2.1 Legislação Brasileira - Lei 6.514/77 e Portaria n° 3.214/78......................... 4
2.1.1 O SESMET e a CIPA.......................................................................... 4
2.1.2 Responsabilidades legais no ambiente hospitalar................................. 4
2.2 A Segurança em Equipamentos Médicos em Outros Países....................... 8
2.2.1 Países Africanos.................................................................................. 8
2.2.2 Países Europeus................................................................................... 9
2.2.3 Países da Região Oriental do Mediterrâneo......................................... 9
2.2.4 Países da Ásia Ocidental...................................................................... 9
2.2.5 Países do Pacífico Oriental................................................................. 10
2.2.6 Estados Unidos da América................................................................ 10
CAPÍTULO DOIS
TÓPICOS DE SEGURANÇA APLICADOS
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 26
1. INTRODUÇAO........................................................................................................ 48
6. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA...................................................................... 56
6.1. Legislações municipais, estaduais, federais e normas................................. 57
6.2. Energia para iluminação de emergência..................................................... 57
6.3. Fatores que diminuem a capacidade nominal da bateria.......................... 57
6.4. Iluminação de sinalização............................................................................ 58
CAPÍTULO QUATRO
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE
DE INFECÇÃO HOSPITALAR
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 59
2. DEFINIÇÕES........................................................................................................... 59
3. CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS E ÁREAS HOSPITALARES COM
RELAÇÃO AO CONTROLE DE INFECÇÃO.................................................... 60
3.1 Artigos .......................................................................................................... 60
3.1.1 Artigos críticos................................................................................... 60
3.1.2 Artigos semi-críticos........................................................................... 60
3.1.3 Artigos não-críticos............................................................................ 61
3.2. Áreas............................................................................................................. 61
3.2.1 Áreas críticas...................................................................................... 61
3.2.2 Áreas semi-críticas............................................................................. 61
3.2.3 Áreas não-críticas............................................................................... 61
7. CONTROLE DE VETORES................................................................................... 67
7.1. Mamíferos roedores...................................................................................... 67
7.1.1 Reconhecimento................................................................................. 67
7.1.2 Avaliação........................................................................................... 67
7.2. Insetos............................................................................................................ 68
7.2.1 Reconhecimento e avaliação............................................................... 68
7.2.2 Controle.............................................................................................. 69
7.3. Conclusões..................................................................................................... 70
8. PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO.................................................................... 70
8.1. Esterilização por calor sêco.......................................................................... 70
8.1.1 Riscos associados............................................................................... 71
8.2. Esterilização pelo calor úmido..................................................................... 71
8.2.1 Alto vácuo.......................................................................................... 71
8.2.2 Pressão pulsante................................................................................. 71
8.2.3 Deslocamento por gravidade.............................................................. 71
8.2.4 Pressão pulsante com deslocamento por gravidade............................. 71
8.2.5 Riscos associados............................................................................... 72
8.2.6 Teste de Bowie/Dick.......................................................................... 72
8.3. Esterilização por agentes químicos.......................................................................... 72
8.3.1 Esterilização a óxido de etileno e suas misturas.................................. 72
8.3.2 Glutaraldeído...................................................................................... 73
8.3.3 Formaldeído....................................................................................... 73
8.3.4 Ozônio................................................................................................ 74
8.4. Esterilização por radiações ionizantes......................................................... 74
8.4.1 Raios gama......................................................................................... 74
8.5. Testes de comprovação de eficácia.............................................................. 74
8.5.1 Teste biológico................................................................................... 74
8.5.2 Teste químico .................................................................................... 75
8.6. Validação do processo.................................................................................. 75
8.6.1 Qualificação da instalação.................................................................. 75
8.6.2 Qualificação do processo.................................................................... 76
8.6.3 Certificação........................................................................................ 76
CAPÍTULO CINCO
SEGURANÇA COM EQUIPAMENTOS MÉDICOS
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 79
1.1. Considerações históricas.............................................................................. 79
GLOSSÁRIO GERAL........................................................................................................105
1
CAPÍTULO
UM
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO
AMBIENTE HOSPITALAR
1. INTRODUÇÃO
Os cuidados dispensados aos pacientes vêem sendo aperfeiçoados a cada dia. São
as técnicas cirúrgicas inovativas, os procedimentos de diagnóstico por processos invasivos
ou não invasivos (ultrassom colorido, medição da saturação de oxigênio, etc.), os avanços
farmacológicos (drogas quimioterápicas) e a melhor compreensão dos processos das
doenças.
O amplo uso destes recursos também fez com que fosse introduzido nos hospitais um
complexo conjunto de variáveis geradoras de risco. Trouxe consigo a possibilidade do mau
uso e erros de procedimentos [1].
"O erro humano é uma decisão ou comportamento indesejável que reduz ou tem
potencial para reduzir, a eficácia, segurança ou performance de um sistema" [2];
"Erro de operação é a principal fonte de risco para hospitais que fazem uso de
equipamento biomédico" [3];
Em 1983, nos Estados Unidos, ocorreram 1.000.000 acidentes com prejuízos na área
hospitalar, dos quais 200.000 envolvem alguma forma de negligência [5]. Cabe ressaltar
que as consequências financeiras destes acidentes envolvem considerável soma em
indenizações, devido a ações legais movidas por pacientes.
Eles devem estar constantemente alerta para os riscos de acidentes em qualquer local
do hospital, comunicando à sua supervisão qualquer acidente, prática ou condição insegura.
2. ASPECTOS LEGAIS
Para que uma orientação genérica seja dada sobre o tema, estão listados no
Apêndice A, 16 títulos das seções que compõem a Lei 6.514/77 e os títulos das 28 Normas
Regulamentadoras que compõem a Portaria n° 3.214. Outras informações legais de igual
importância, são obtidas de decretos, leis e outras portarias, também relacionadas no
Apêndice A. Este apêndice tem por finalidade informar ao leitor um pouco mais sobre os
aspectos legais que orientam empresas e trabalhadores nos assuntos de segurança no
ambiente do trabalho.
A CIPA e o SESMET são regulamentados legalmente pelos artigos 162 a 165 da CLT
e pela Portaria 3214/78 baixada pelo Ministério do Trabalho, em sua NR-5 e NR-4
respectivamente. São portanto organizações obrigatórias nas empresas (inclusive em
hospitais), desde que número mínimo de funcionários seja atingido.
IV
AC
Platão Constatou e apresentou enfermidades específicas do
esqueleto que acometiam determinados trabalhadores
no exercício de suas profissões
Plínio (23 a 79 Publicou a História Natural, onde pela primeira vez
DC) foram tratados temas referentes a segurança do traba-
lho. Discorreu sobre o chumbo, mercúrio e poeiras.
Menciona os uso de máscaras pelos trabalhadores
destas atividades.
Hipócrates Revelou a origem das doenças profissionais que
(460 a 375 AC) acometiam os trabalhadores nas minas de estanho.
Galeno Preocupou-se com o saturnismo.
SÉC. XIII Avicena Preocupou-se com o saturnismo e o indicou como
causa das cólicas provocadas pelo trabalho em pinturas
que usavam tinta a base de chumbo.
SÉC. XV Ulrich Editou uma série de publicações em que preconizava
Ellembog medidas de higiene do trabalho.
Paracelso Divulgou estudos relativos às infecções dos mineiros do
Tirol.
SÉC. XVI
Europa Foram criadas corporações de ofício que organizaram e
protegeram os interesses dos artífices que
representavam.
1601 Inglaterra Criada a lei dos pobres
1606 Rei Carlos II Em virtude do Grande Incêndio de Londres foi lançada
a proclamação que as novas casas fossem construídas
com paredes de pedras ou tijolos e que a largura das
ruas fosse aumentada de modo a dificultar a
propagação do fogo.
1700 Bernardino Divulgou sua obra clássica "De Morbis Artificum
Ramazzine Diatriba" (As Doenças dos Trabalhadores)
6 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
Para que ocorra o resultado penal é necessário que haja uma relação de causalidade.
Assim o resultado, que depende da existência do crime, somente é imputável a quem lhe
deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido (11.1.).
Para ilustrar o texto, vamos examinar um caso real ocorrido em ambiente hospitalar.
Num berçário patológico de hospital onde estavam diversas criancas, ocorreu uma explosão
e incêndio em uma incubadora, cujo ocupante pereceu carbonizado.
A atendente por sua vez "negligenciou nos cuidados que deveria manter com a
referida vítima colocada na incubadora sinistrada e era sua obrigação manter vigilância
redobrada e permanente sobre tal aparelho e, além de tudo, cuidar para que a recém-
nascida fosse colocada em outra incubadora, pois existiam outras disponíveis" (11.4).
Esta conferência foi organizada pela OMS - Organização Mundial da Saúde, OPS -
Organização Panamericana Saúde e FDA - Food & Drug Administration (órgão
governamental norte-americano regulamentador de alimentos e medicamentos), tendo sido
realizada em Washington - EUA, em junho de 1986.
O interesse dos governos europeus com relação a saúde pública é o de não aceitar
equipamentos médicos inseguros e ineficazes, bem como atuar contra o impróprio uso e
aceite destes materiais. Alguns países atingem este objetivo através de padrões de
inspeções e padrões estabelecidos pelo GMP (good manufacturing practice - boas práticas
de fabricação), aprovação de pedidos de compras cuidadosamente efetuados e análise
(inspeções) após a compra.
Este ato definiu basicamente que hospitais, distribuidores e importadores ded devem
relatar todos os casos de morte, enfermidades e sérios danos relacionados a equipamentos
médicos ao fabricante dos mesmos, no prazo de até 10 dias após a ocorrência do acidente.
Em caso de desconhecimento do fabricante do equipamento envolvido, o relato deve ser
feito à FDA.
"Risco é uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para
causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a
equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou
redução da capacidade de produção" (**).
O risco, onde se encontre, pode ser facilmente analisado visando sua eliminação.
Desde que um conjunto de ações possa ser viabilizado, a compreensão de sua natureza
pode ser levada a efeito. Este conjunto de ações recebe o nome de investigação e análise
ambiental. Para a viabilizar a tomada de decisão, deve-se nos fundamentar tecnicamente
em três conceitos básicos que são:
3.2.1 Calor
O calor é uma forma de energia que pode ser transmitida de um corpo para outro, por
radiação, condução ou convecção. A quantidade desta energia (recebida ou entregue) é
determinada pela variação de temperatura do corpo que cedeu ou recebeu calor.
a) Reconhecimento do risco
É empregado ainda com finalidade terapêutica como nos casos de berços aquecidos
e incubadoras utilizados nos tratamentos de recém-nascidos; em equipamentos de
14 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
diatermia, que adotam o uso de radiofrequência para produção de calor nos tecidos vivos;
unidades eletrocirúrgicas ou raios "laser" empregados em sofisticadas técnicas cirúrgicas
visando de modo geral o corte e coagulação dos tecidos humanos.
Com relação aos efeitos nocivos do calor no ambiente hospitalar há que se considerar
dois casos: o paciente e o funcionário. Os casos em que o paciente pode vir a ser vitimado
por calor excessivo, será tratado no capítulo de segurança em equipamentos médicos.
b) Avaliação do risco
c) Controle do risco
Proteção contra o calor de condução: Esta proteção deve ser feita isolando-se as
superfícies quentes do contato, através do uso de materiais apropriados como lã de
vidro ou materiais termicamente isolantes.
3.2.2 Iluminação
a) Reconhecimento do risco
b) Avaliação do risco
c) Controle do risco
O controle neste caso, deve ser feito através de medições periódicas do nível de
iluminamento dos locais de trabalho, após a adequação da área de trabalho aos níveis
recomendados. Através das medições é possível notar a queda no nível de iluminamento,
quer pela deposição de sujeiras no bulbo da lâmpada e no globo que envolve a lâmpada ou
mesmo pela não substituição de lâmpadas queimadas.
3.2.3 Umidade
a) Reconhecimento do risco
A detecção da umidade pode ser feita por inspeção visual. Deve-se identificar
manchas nas paredes e pisos, decorrentes de infiltrações de água. Também deve-se
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 17
b) Avaliação do risco
c) Controle do risco
As radiações ionizantes tem sido utilizadas para fins de diagnóstico clínico desde o
século passado. Com o avanço da física nuclear, que possibilitou a determinação e controle
de doses, foi possível otimizar os trabalhos em radioterapia.
Radiações ionizantes são aquelas que extraem elétron da matéria, ao incidirem sobre
a mesma, produzindo íons. São exemplos de radiações ionizantes as partículas alfa, beta e
neutras, bem como aquela produzidas por ondas eletromagnéticas originadas de aparelhos
como raios-x e aceleradores lineares.
Os efeitos biológicos das radiações ionizantes são divididos em dois grupos: os efeitos
hereditários e os efeitos somáticos. As radiações de efeitos hereditários são aquelas que
produzem lesões nas células germinativas da pessoa irradiada, as quais são transmitidas
aos seus descendentes. Nas radiações de efeitos somáticos esta transmissão não ocorre.
a) Reconhecimento do risco
A radioterapia é uma forma de tratamento que faz uso das radiações ionizantes para a
destruição de células nocivas ao organismo humano. Para este fim utilizam-se
equipamentos geradores de ondas eletromagnéticas ou mesmo substâncias radioativas.
18 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
b) Avaliação do risco
c) Controle do risco
3.2.5 Vibrações
O paciente por sua vez, pode sentir os efeitos danosos das vibrações quando
determinadas técnicas de terapia são a eles empregadas, como por exemplo o ultrassom
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 19
A estrutura da construção civil está sujeita aos efeitos danosos das vibrações quando,
são excitadas por vibrações vizinhas provenientes de outras fontes como: grupos geradores
de energia auxiliar, centrais de vácuo, ar comprimido e bombas de recalque de água.
De um modo geral os efeitos danosos das vibrações originam ao corpo humano entre
outros sintomas o cansaço, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento,
artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles e lesões circulatórias.
3.2.6 Ruído
a) Reconhecimento do risco
Elevados níveis de ruído podem ser encontrados no ambiente hospitalar, nas centrais
de compressão de ar e geração de vácuo, nas oficinas de manutenção (uso do ar
comprimido, lixadeiras, esmeril e outros equipamentos), nas marcenarias (uso de serra
circular, desempenadeiras, etc) e nas centrais de geração de energia elétrica auxiliar.
b) Avaliação do risco
20 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
c) Controle do risco
Uma vez que a surdez causada pelo ruído ambiental é irreversível ou permanece no
nível em que se instalou, faz-se necessário o uso de rígidas medidas de controle. Estas
medidas são divididas em controle técnico (engenharia) e controle aplicado ao homem.
a) Reconhecimento do risco
b) Avaliação do risco
c) Controle do risco
. Ajustar o Laser em baixa potência para a fase de preparação. Ajustar a alta potência
somente após determinar a direção de uso.
. A calibração preventiva deve ser empregada para assegurar precisão.
. Manter superfícies reflectivas afastadas do campo onde o Laser será utilizado, o que
previne reflexões acidentais.
. Proteger as tubulações de borracha ou plástico contra incidência acidental dos raios.
. Evitar o uso de Laser em conjunto com anestésicos inflamáveis ou oxigenio em
concentrações maiores que 40%.
. Use vácuo para remover a fumaça do campo cirúrgico.
. Elimine cortinas inflamáveis e cubra as janelas com material opaco.
. Instalar tecidos úmidos ao redor do campo cirúrgico, de modo a evitar queimaduras
acidentais por raios mal direcionados.
O vasto número de produtos químicos utilizados impede que todos eles sejam em um
manual deste tipo. Entretanto o reconhecimento deve ser feito de acordo com a
característica de cada instituição hospitalar. Neste sentido, o SESMET do hospital deverá
possuir a ficha de segurança de cada produto que entra no hospital.
Isso pode ser conseguido através de exigências e avaliações feitas antes da opção de
compra. Deste modo todos os produtos químicos e seus riscos podem ser conhecidos pelos
22 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
3.3.2 Avaliação
3.3.3 Controle
São medidas de controle relativas ao pessoal aquelas que visam educar e treinar o
trabalhador para as atividades necessárias ao serviço. Estas medidas envolvem a proteção
do trabalhador através do uso de EPI, o controle de sua saúde através de exames médicos
periódicos e a limitação do tempo de exposição do trabalhador à fonte de risco.
a) Esterilização
b) Quimioterapia
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 23
c) Farmácia de manipulação
d) Manutenção
Resinas e plásticos : As resinas naturais (lacas) tem sido utilizadas cada vez
menos. As sintéticas tem seu poder sensibilizante cada vez menor. As resinas
causadoras de dermatites de contato são as epóxi e fenol-formaldeídicas.
Os riscos biológicos serão aqui tratados para alertar sobre as situações de risco que
envolvem infecção e seus agentes biológicos, como por exemplo vírus da hepatite B, vírus
causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS) ou tuberculosis
bacterium.
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 25
Entretanto, as instituições devem possuir meios de tratar novos riscos, o que deve ser
efetuado pelo SESMET e pelos profissionais da área. A implementação de novas técnicas
de segurança devem ser adotadas sempre que as medidas existentes se mostrarem
ineficazes.
. Usar luvas quando as atividades a serem desenvolvidas exigirem contato com fluidos
(soro, plasma, urina, ou sangue total).
. Usar protetor facial, como óculos de segurança, principalmente quando houver
possibilidade de espirros de fluidos.
. Usar vestimentas de proteção, como aventais, quando o risco biológico for
reconhecido.
. Lavar as mãos antes de retirar as luvas e antes de sair da área contaminada.
. Minimizar a formação de aerosóis durante as manipulações laboratoriais.
. Evitar o contato das mãos com a face.
. Não comer, beber ou aplicar cosméticos na área do laboratório.
. Não pipetar qualquer líquido, incluindo água, através da boca.
. Não permitir o contato de ferramentas ou qualquer peça de laboratório com a boca.
. Não usar pias de laboratório para lavar as mãos ou outras atividades de higiene
pessoal.
. Cubrir todos os cortes superficiais e ferimentos antes de iniciar os trabalhos no
laboratório.
. Seguir os protocolos de biosegurança para o laboratório e para o depósito de
materiais contaminados.
. Usar soluções desinfetantes adequadamente preparadas, sempre que necessário.
. Manter os frascos que contém material infectante fechados, toda vez que não
estiverem em uso.
. Não levar luvas para áreas externas do laboratório e lavar as mãos quando sair do
laboratório.
qualquer ambiente e neste caso específico podem ter sérias consequências, inclusive
podem ser fatais.
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 27
CAPÍTULO
DOIS
1. INTRODUÇÃO
Estas atividades podem ser executadas por equipe interna, normalmente consciente
da rotina hospitalar e dos cuidados intrínsecos que este ambiente necessita, radicalmente
diferentes de um canteiro de obras tradicional. Outra opção bastante utilizada é a
contratação de empresas de construção civil para a execução dos serviços desejados.
Este ítem traz algumas informações sobre segurança que devem ser seguidas para
reduzir riscos de acidentes, durante as várias atividades que compõe as obras de contrução
civil.
. Deve ser instalado um sistema de alarme, capaz de dar sinais perceptíveis em todos
os locais do canteiro.
. Quaisquer chamas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos afastados de
construções de madeira. A cozinha ou aquecedor de marmitas deve ser instalado em
local apropriado e de fácil contrôle. Quando o hospital estiver em funcionamento,
deve-se usar a infra-estrutura do S.N.D existente.
. A administração da obra deve manter no escritório uma relação dos extintores,
controlando seu prazo de validade da carga, localização, número e equipe
responsável pela sua conservação.
Portas ou janelas não devem abrir diretamente para locais de escadas, passagens ou
rampas. Ao construir escadas ou rampas, utilize ângulos de inclinação recomendados. As
escadas de madeira deverão ser pintadas somente com verniz, de modo a revelar as
condições de insegurança do material (rachaduras, trincas, etc.). O reparo em escadas
deve ser feito com muita reponsabilidade e segurança. Escore ou amarre escadas sempre
que a situacao exigir.
a) Instalações elétricas
c) Instalações de gases
Muitos acidentes com aparelhos médicos que fazem uso de sistemas pneumáticos
para sua operação (aparelhos de anestesia ou de suporte ventilatório), tem sua origem em
obras de construção e reforma. A interrupção acidental do fornecimento de determinado gás
medicinal ou a troca de conexões entre dois ou mais tipos de gases, originadas por aquelas
atividades, pode resultar em acidentes. Assim, antes de realizar operações sobre estes
sistemas, deve ser certificado que as tubulações estejam perfeitamente identificadas.
d) Instalações de elevadores
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 31
Estas instalações são importantes no que diz respeito ao controle do conforto térmico
e ao controle de riscos biológicos transmitidos pelo ar. Basicamente existem dois tipos de
instalações de ar condicionado, a de escoamento turbulento e a de escoamento laminar.
Cada qual tem suas vantagens e desvantagens. O SESMET, a CIPA e o CCIH devem
determinar em conjunto com o tipo a ser utilizado em cada área.
a) Instrução operacional
32 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
O treinamento tem como finalidade básica instruir o funcionário com relação aos
modos de operação e riscos associados ao equipamento. São demonstrados ao funcionário
os EPI necessários, bem como os danos que o uso inadequado dos equipamentos por ele
operados podem provocar.
b) Instalação
c) Manutenção
d) Ferramentas
Entretanto, o mau uso e a manutenção deficiente nos sistemas elétricos podem trazer
consequências desastrosas para os funcionários, visitantes e pacientes, bem como à
própria instituição hospitalar. Neste sentido, a compreensão dos assuntos referentes ao
bom uso da eletricidade são necessarios aos profissionais do ambiente hospitalar. Por estes
motivos, é justificado inclusive um programa de reciclagem e treinamento para uso de
eletricidade.
Uma vez que os profissionais que mais fazem uso da eletricidade em seu dia a dia
são os eletricistas e eletromecânicos, descrevemos aqui uma série de orientações que
servirão de orientação para um primeiro reconhecimento dos riscos elétricos no ambiente
hospitalar.
. piso isolante para operação de circuitos que operam em alta tensão (13.800 volts).
. luva isolante compatíveis com os valores de tensão de trabalho.
. luva de couro sobre a luva de borracha, o que evita microfuros na luva isolante,
prolongando sua vida útil.
. haste isolante para operação em alta tensão (troca de fusíveis em instalações de alta
tensão).
. proteção que evite religamento acidental de circuitos desenergizados.
. iluminação suficiente para os trabalhos a serem ali realizados.
Na parada respiratória ocorre contração violenta dos músculos peitorais, fazendo com
que a atividades dos pulmões seja bloqueada. Consequentemente, ocorre perda da função
vital da respiração. Trata-se de uma situação de emergência.
A fibrilação ventricular ocorre quando uma corrente elétrica de fonte externa passa
pelos miocárdio (coração). Os impulsos periódicos que em situação normal regulam as
contrações e expansões do coração são alterados pela ação da corrente elétrica. O coração
vibra desordenadamente, perde o compasso e sua função de bombear o sangue através do
corpo humano. O individuo é levado a óbito por falta de oxigenação cerebral.
3.3.1 Macro-choque
3.3.2 Micro-choque
3.4.1 Introdução
de controle devem ser tomadas para minimizar todos os riscos de acidente por choque
elétrico no ambiente hospitalar. Algumas destas medidas são citadas a seguir.
3.5.1 Escopo
b) Área de cuidados gerais com o paciente: são áreas onde o paciente tem ou pode ter
contato direto com terapia não invasiva e ou com equipamento de monitoração
eletro-eletrônico.
c) Áreas de cuidado intensivo (críticas): são as áreas que possuem pacientes os quais
estão ou poderão estar sob monitoração invasiva ou terapia, que utilize contato direto
com o musculo cardíaco.
médico ou pela engenharia clínica, no caso equipamento médico. Na falta destes setores de
engenharia, o setor de manutenção deve fazer esta revisão.
Todo equipamento recebido pela primeira vez no hospital deverá ser enviado ao setor
de engenharia competente (ou de manutenção de equipamento médico), para que sejam
inspecionados quanto a compatibilidade com os padrões do hospital. Deve ser verificado se
atende às especificações técnicas do pedido de compra, do fabricante e limites de corrente
de fuga, antes da liberação para o usuário.
Todas as tomadas das areas críticas deverão ser polarizadas com sistema de 3 fios
(terceiro fio para aterramento). A construção destes sistemas deverá seguir rigorosamente
as normas de segurança. Cuidados especiais devem ser tomados com relação ao sistema
de aterramento.
3.5.8 Treinamento
3.6.1. Treinamento
a) Defeito crítico: é aquele que através de uma análise e posterior julgamento, indica
que provavelmente o equipamento trará às condições de risco ou inseguras para os
individuos que usam, mantém ou dependem do produto. Pode ser ainda um defeito
que a experiência indica que o mesmo irá impedir o uso total do equipamento.
b) Defeito importante: é aquele que não é crítico mas provavelmente resultará em falha
ou reduzirá materialmente a usabilidade do produto, dentro da sua proposta de uso.
c) Defeito menor: são aqueles que não se incluem nas categorias acima.
Todo equipamento médico deve possuir no mínimo dois manuais. O primeiro servirá
de guia para o operador e o segundo se destina às atividades de manutenção preventiva e
reparos. Entre outras, estes manuais trazem as informacoes necessárias a cada parte
(operador e técnico de manutenção), com relação à atividades a serem realizadas sobre o
equipamento.
4.1.1 Manuseio
4.1.2 Armazenagem
. Se a válvula do cilindro for congelada, o descongelamento deve ser feito com água a
temperatura ambiente ou aquecida com temperatura não superior a 55 °C.
. Cilindros pequenos são melhor armazenados em pé ou horizontalmente alojados em
em locais especialmente construidos, isentos de material inflamável e que não
danifiquem a superfície dos cilindros quando forem ser retirados.
. Os cilindros devem ser utilizados de acordo com a ordem de chegada do distribuidor
e agrupados de acordo com seu conteúdo. Cilindros vazios devem ser identificados e
armazenados em local separado, de modo a evitar confusão e demora em casos de
emergência.
. Cilindros que contém gases oxidantes, como oxigênio e óxido nitroso, não devem em
hipótese alguma ser armazenados no mesmo ambiente de cilindros que contém
gases inflamáveis. A mistura destes gases pode ser facilmente incendiada.
. Cilindros que contém dióxido de carbono devem ser armazenados juntamente com
os cilindros de gases inflamáveis. O dióxido de carbono é um agente extintor de fogo.
. Os cilindros com defeito ou com suspeita de funcionamento impróprio devem ser
marcados e devolvidos ao distribuidor.
4.1.3 Movimentação
4.1.4 Criogênia
GÁS PRESSÃO
(kgf/cm2)
oxigênio líquido 17 a 4
oxigênio gasoso, nitrogênio 200 a 155
ASPECTOS DA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR 45
Para evitar que tais riscos originem problemas reais de acidentes, devem ser
empregados dispositivos de controle. Para tanto são empregados pressostatos, válvulas de
alívio, alarme sonoro e alarme visual.
a) Informações gerais
. não esfregar o bico sobre qualquer superfície com objetivo de desobstruí-lo. Usar
uma agulha adequada para tal fim.
. não usá-lo como ferramenta ou alavanca.
. usar pressões de oxigênio e acetileno recomendadas pelo fabricante do
equipamento.
. não usar o bico de corte para a realização de solda e vice versa.
. não permitir que pessoas leigas manuseiem o equipamento.
. não usar fósforo ou chama direta para acender o maçarico.
. usar sempre luvas de proteção, pois as peças quentes não podem ser percebidas
visusalmente.
. o operador deve estar protegido contra fagulhas, escória e brilho de chama durante
todo o tempo. Usar óculos de proteção, com lente (filtro de luz) temperadas, com
tonalidade 5 ou mais escura para proteger os olhos contra ferimentos e proporcionar
boa visibilidade.
. luvas, mangas aventais e perneiras de proteção devem ser usadas para proteger a
pele e as roupas contra fagulhas e escória.
. deve-se conservar toda a roupa e equipamento de proteção individual livres de óleo
e graxa.
CAPÍTULO
TRÊS
1. INTRODUÇAO
Neste sentido, neste manual são traçadas medidas para minimizar os riscos nocivos
que podem ocorrer em consequência da falta de energia elétrica e água. Além destes
planos, descrevemos os planos gerais de segurança relativos a incêndio e a proteção
radiológica, possibilitando ao profissional da área a verificação das variáveis que envolvem
estas questões de segurança.
2.1. Objetivo
Assim, a monitoração da reserva d'água do hospital deve ser feita em dois níveis
distintos :
3.1. Objetivo
Neste caso consideramos que a falta do fornecedor principal foi suprida pelo gruop de
geração de energia auxiliar. As seguintes atitudes devem ser tomadas:
É a situação mais grave, pois existe a falha no fornecimento de energia auxiliar, tanto
pelo gerador como pelo banco de baterias de emergência. Neste caso, o plano de
emergência deverá prever as seguintes medidas:
Um bom plano de emergência para falta de energia elétrica só terá êxito quando todas
as parte envolvidas forem adequadamente treinadas para que suas funções sejam
desempenhadas corretamente. Para tanto, o hospital deve criar meios de treinar cada
elemento integrante do plano, nas atividades de sua competência.
Para que seja evitado o pânico, pacientes e visitantes devem ser informados
rotineiramente sobre os procedimentos em caso de ausência total e parcial de energia
elétrica.
Quando ocorre o retorno de energia por parte do fornecedor principal, pode ocorrer
que oscilações transitória da tensão elétrica sobrecarreguem os dispositivos de proteção,
fazendo com que os disjuntores de potência desarmem cortando novamente a energia
elétrica. Neste caso o grupo gerador auxiliar não irá ser acionado pois os comandos
elétricos recebem informações de que a energia elétrica do fornecedor principal está
presente.
Uma prática muito utilizada por hospitais mais organizados é a visita a outros hospitais
para verificar como estes controlam o risco de incêndio. Estas visitas são bastante
proveitosas. Via de regra revelam condições e medidas especiais, não observadas
antreriormente.
O contato com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil podem ser feitos na própria
instituição hospitalar. Através de convites formais, uma visita pode ser feita à instituição
hospitalar que deseja elaborar um plano para enfrentamento de incêndio.
O plano deverá se tornar um documento cujo conteúdo deve ser conhecido por toda a
população hospitalar. Esta documentação sofrerá modificações sempre que necessário.
Tão logo o treinamento seja concluido, testes de avaliação devem ser aplicados com o
intuito de verificar o aproveitamento e a compreensão dos temas por parte dos brigadistas,
bem como para avaliação da eficácia do treinamento ministrado. A maior dificuldade para a
realização de um treinamento deste tipo é determinar o que os brigadistas precisam
conhecer.
As simulações devem ser feitas com aviso a população (evacuação) e sem aviso a
população (treinamento dos brigadistas), visando verificar a rapidez e a eficiência nas
operações de combate a incêndio. O incêndio simulado deve procurar refletir as situações e
os resultados esperados para uma situação real de incêndio.
A comunicação aos brigadistas pode ser feita através de telefones internos ou através
dos sistemas de megafonia. Em qualquer dos casos, os simulados só devem ser efetuados
com anterior conhecimento da chefia imediata do funcionário brigadista.
A prova final do brigadista será feita durante o treinamento prático, realizado em pista
de treinamento especificamente construida para tal fim. Enfoque especial deverá ser dado
aos tipos de incêndio característicos do hospital em questão. O objetivo do treinamento
prático, enfim, é o de colocar o brigadista em contato com o fogo e analisar suas reações. É
a fase final da seleção do mesmo.
5.1. Introdução
Uma vez que está provado que a probabilidade de causar danos pode ser reduzida
diminuindo a radiação absorvida pelo ser humano, conclue-se que a Proteção radiológica é
a filosofia de conviver seguramente com os riscos inerentes a radiação.
TÓPICOS DE SEGURANÇA APLICADOS 57
5.2.2 Blindagem
Diferentes tipos de material são empregados para a absorção de radiação, uma vez
que a matéria absorve maior ou menor quantidade da mesma dependendo de suas
características. Estes materiais são empregados no revestimento de salas, portas,
misturadas com vidro, de forma a impedir que a energia irradiada alcance o ser humano.
6. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Além do gerador de energia eletrica auxiliar, deve-se contar com unidades autônomas
de baterias. Estão serão extremamente úteis ao suprir iluminação em situações de ausência
total de energia elétrica. Nunca devem ser utilizadas baterias chumbo-ácidas com baterias
níquel-cádmio no mesmo ambiente. Os tipos de bateria mais comumente utilizadas são
mostradas na Tabela 5.
Níquel-cádmio
selados hermeticamente equipamentos portáteis,
eletrodos tipo folha para
equipamentos portáteis de
baixa corrente, eletrodos tipo
sinterizado para equi-
pamentos de alta corrente
. o elevador não deve ser utilizado em caso de incêndio. O fogo pode acionar
indevidamente o botão de chamada no andar incendiado (curto-circuito nos fios), o
que irá levar o elevador para o andar incendiado.
. o incêndio poderá corta a alimentação de energia elétrica (normal e/ou de
emergência) dos circuitos do elevador.
. pacientes em estado crítico devem ser acompanhados por um médico em todas as
situações.
. a instituição deve promover o treinamento de um grupo, junto ao fabricante do
elevador, sobre manuseio de elevadores em paradas repentinas.
. o interfone e alarmes do elevador deverá funcionar, mesmo em ausência total de
energia elétrica.
. deve ser indicado no elevador a capacidade de carga do mesmo.
. ruídos estranhos ou qualquer anomalia no funcionamento do elevador deve ser
comunicada ao serviço de engenharia ou de manutenção do hospital.
. devem ser instalados nos elevadores fontes autônomas de iluminação de
emergência.
60 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
CAPÍTULO
QUATRO
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE
DE INFECÇÃO HOSPITALAR
1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÕES
3.1 Artigos
Refere-se aos vários artigos utilizados no ambiente hospitalar, dentro e fora da área
de pacientes.
São todos aqueles que penetram nos tecidos subepteliais, no sistema vascular e em
outros órgaos isentos de flora microbiana própria, bem como todos os que estejam
diretamente conectados a eles.
São aqueles que entram em contato apenas com a mucosa íntegra, capaz de impedir
a invasão dos tecidos subepteliais. Entre outros destacamos os equpamentos de anestesia
gasosa e de assistência ventilatória; alguns endoscópios, medicamentos orais e inaláveis,
pratos, talheres e alimentos.
São todos aqueles que entram em contato com a pele íntegra e ainda os que não
entram em contato com o paciente. Por exemplo: mesas de aparelhos de raios-X,
equipamento de hidroterapia, incubadoras sem umidificação, microscópios cirúrgicos,
telefones, mobiliário em geral.
Os artigos não críticos devem estar isentos de agentes de doenças transmissíveis por
agentes infecciosos (microorganismos não encontrados na flora normal da maioria das
pessoas). Admite-se contudo a presença em pequeno número de microorganismos
encontrados na micro-flora humana.
3.2. Áreas
São aquelas que oferecem maior risco de infecção, seja pela imunodepressão do
paciente que as ocupa ou devido as particularidades que ai se desenvolvem. Divide-se as
áreas críticas em dois grupos :
São todas as áreas que apresentam menor risco de infecção, como as ocupadas por
pacientes de doencas não infecciosas, doenças infecciosas não transmissíveis, central de
esterilização de material e lavanderia de hospitais gerais.
4.1. Limpeza
4.2. Desinfecção
4.3. Esterilização
5.1. Introdução
A água pode conter organismos nocivos a saúde, como bactérias entéricas como a
causadora da febre tifóide; organismos patogênicos como a "Entamoeba histolytica",
causadora da desinteria amebiana; vermes (cercareas de esquistossomas); vírus e
bacterias na forma esporulada.
FATOR OBSERVAÇões
Fonte fornecedora de água para tratamento
Tabela 6-a Resumo dos fatores que influenciam a contaminação microbiana em sistemas
de hemodiálise
68 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
FATOR OBSERVAÇões
Sistema de distribuição de água e dialisado
Distribuição através de tubulação
a) tamanho tamanhos superdimensionados em diâmetro
interno e comprimento, aumentam o
reservatório de bacterias.
b) construção juntas rugosas, terminações cegas e
ramificações não devem ser usadas. Podem
atuar como reservatório de bactérias.
Tanques de armazenamento são indesejáveis pois atuam como reservatórios
de bacterias. Se presentes devem ser
desinfetados rotineiramente
Equipamento de diálise
Simples passagem o desinfetante deve ter contato com todas as
partes do circuito da máquina
Banho recirculante o projeto das bombas de recirculação e
máquinas permite níveis de contaminação em
massa. É recomendada desinfecção durante a
noite.
Tabela 6-b Resumo dos fatores que influenciam a contaminação microbiana em sistemas
de hemodiálise
. Esvazie o reservatório de água pelo encanamento até uma altura de 30 cm, onde
irão se concentrar lodo, minerais, partículas pesadas e outros.
. Remova a água restante através de bombas de sucção, de modo que detritos e
resíduos sejam removidos.
. Proceda a limpeza mecânica das paredes, de preferência com água em alta pressão.
Deve-se tomar o máximo cuidado para não remover a impermeabilização dos
reservatórios de agua.
. Enxague com jatos de água e aplique solução de hipoclorito de cálcio a 9,5% e ainda
50g de sal para cada 20.000 litros de capacidade de reserva de água, deixando um
tempo de contato de até 15 minutos.
. Enxague com água limpa.
. Encha o reservatório.
. A limpeza deverá ser feita a cada 6 meses, tanto nos reservatórios superiores como
inferiores.
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 69
. A iluminação dentro da caixa d'agua deverá ser feita utilizando-se fontes com tensão
de 24 volts (no máximo). Isto minimizará o risco de acidentes através de choque
elétrico.
7. CONTROLE DE VETORES
O rato é o mais prejudicial dentre os roedores. As espécies mais comuns são o rato
calunga ou camundongo ( Mus muscullus), o rato de forro ou rato doméstico (Rattus rattus)
e a ratazana de esgoto (Rattus norvegicus). Todos vivem muito próximos ao homem, nos
lares, celeiros, docas, navios e depósitos de lixo.
7.1.1 Reconhecimento
Para que o reonhecimento possa ser feito, deve-se conhecer algumas características
destes roedores, conforme segue:
7.1.2 Avaliação
7.1.3 Controle
Durante a fase crítica (infestação) é feito através do uso de raticidas em forma de isca.
Estes atuam pela inibição dos fatores de coagulação sanguínea, provocando a morte dos
ratos por hemorragias, dias após a ingestão. As iscas devem ser racionalmente distribuidas,
sempre próximas à paredes. Após a fase crítica, pode ser conseguido com a manutenção
da higiene, controle do uso da alimentação no hospital e melhorando a qualidade do esgoto.
7.2. Insetos
a) Baratas
b) Pulgas
b) Piolho
Outra moléstia, conhecida como febre das trincheiras, foi muito comum durante a I
Guerra Mundial.
Pertencem a ordem díptera. Constituem uma das maiores ordens de insetos e seus
representantes abundam em indivíduos e espécies em quase todos os lugares. A maioria
dos dípteras compõe-se de insetos relativamente pequenos e de corpo mole, alguns tem
grande importancia econômica. Os pernilongos, borrachudos, biriguis, mutucas, moscas
dos estábulos e outros são hematófagos e constituem serias pragas para o homem e
animais.
7.2.2 Controle
72 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
O controle de insetos pode ser feito primeiramente através de boas práticas de higiene
no ambiente hospitalar. Podem ser conseguido bons resultados através do uso de telas,
nas janelas de cozinhas ou locais onde eles possam obter alimentação.
7.3. Conclusões
O controle de vetores o ambiente hospitalar deverá ser feito por uma equipe
multiprofissional, especialmente treinados, teórica e praticamente. A colaboração de todos
os setores, através de informações precisas, é a base do sucesso do programa de controle.
Esta equipe se relacionará solidamente com a CIPA, SESMET e CCIH. Deverá ser
formado um consórcio, formado por todas unidades hospitalares. Em caso de contratação
de empresas, todas devem ser especializadas e registradas em órgão estadual competente.
Os riscos referentes ao uso de produtos sem critério são: baixa eficiencia no controle,
risco de intoxicações de seres humanos e aumento da resistência por parte dos insetos.
8. PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
O mais antigo e mais conhecido agente esterilizante é o calor. O vapor e o calor são
os meios clássicos de esterilização, tendo sido usados desde o princípio da história da
tranmissão de doenças. O vapor inclui ambos, vapor saturado e água em ebulição. Embora
a água em ebulição não seja um bom esterilizante, devido a sua baixa temperatura, sua
principal vantagem é a sua utilidade. O vapor sob pressao é barato e esteriliza materiais
porosos e superfícies rapidamente.
O calor seco é utilizado para aqueles materiais que não podem ser esterilizados por
vapor ou aqueles que suportam altas temperaturas. Possui as seguintes vantagens: não é
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 73
corrosivo para metais e instrumentos de corte; não desgasta vidrarias; tem alto poder de
penetração; pode-se esterilizar vidros a temperaturas mais altas consumindo menor tempo
de esterilização.
O ar é então removido por gravidade, permanecendo com baixa pressão parcial no interior
da carga.
Este teste é aplicado a esterilizadores que fazem uso de vapor. Foi desenvolvido para
verificação da eficiência com que o vácuo é realizado. A realização é descrita a seguir:
Ao paciente, conforme Dyro e Tai [19], traz o riscos sérios de queimaduras, necrose e
inflamações se os resíduos de óxido de etileno não forem retirados dos materiais que estão
sendo esterilizados (aeração da carga).
8.3.2 Glutaraldeído
8.3.3 Formaldeído
8.3.4 Ozônio
E usado em tratamento de água, polpa de papel e esgosto. Devido ao seu alto poder
oxidativo, este esterilizante é empregado na reesterilização de instrumentos compostos dos
seguintes materiais: titânio, aço inox, borracha, cerâmicas, silicone, cloro de polivinil e
poliuretano.
Os raios gama são radiações de elevada energia, emitidas por isótopos radioativos
(cobalto 60, césio 137 e tântalo 182). O cobalto é o mais utilizado na indústria farmacêutica.
As radiações gama possuem menor comprimento de onda que os raios catódicos e
ultravioletas. Por isso são dotadas de maior poder penetrante, cerca de alguns decímetros
[50, 51].
O elevado poder de penetração dos raios gama torna díficil centrá-lo sobre o objeto a
esterilizar e evitar a radiação ao ambiente circunvizinho. Os locais de trabalho devem ser
protegidos com vidro contendo chumbo. Durante o processo, a radiação não pode ser
interrompida e as operações de exposição são controladas a distância. Para evitar o
escurecimento dos vidros, é incorporado cério aos mesmos.
Embora tenha poder esterilizante, sua utilização é muito limitada. Ela altera
significantemente a natureza química dos produtos.
Ambos devem ser colocados nos locais onde o acesso do calor é mais difícil. A
determinação deste local é feita durante a qualificação do processo.
Os químicos são usados diariamente, pois sua finalidade se relaciona apenas com a
mais alta temperatura do local onde foi colocado. Não informa precisamente o tempo que o
local onde permaneceu ficou na temperatura registrada. É mais empregado pelo serviço de
engenharia para deteção de falhas no equipamento ou processo.
. Fita adesiva: quando a temperatura do local onde foi colocado atinge o valor de
temperatura necessário ao processo, listas escuras se revelam na superfície da fita.
Estas fitas podem ser usadas para a realização do teste de Bowie/Dick, para o teste
de comprovação da eficácia do vácuo, no processo de esterilização a vapor.
. Ampolas de vidro: o líquido em seu interior muda de côr, indicando que a
temperatura de 120 °C foi alcançada no interior da câmara ou da carga.
. Fitas indicadoras de esterilização a óxido de etileno: a fita possui uma terminação
pontiaguda, de uma coloração amarela que muda para o azul quando a esterilização
foi alcançada.
Validar é assegurar que um processo cumpra os fins para os quais foi programado.
Com esta finalidade são definidos parâmentros do ciclo de esterilização, de acordo com as
caracterísiticas de penetração de calor e a natureza do material (termolábil ou
termoestável). Divide-se em:
8.6.3 Certificação
Para o controle deste risco, a central de vácuo deve ser instalada em ponto distante
da central de ar comprimido. Outra opção é tratar o ar pelos diferentes processos
existentes, antes de lançá-lo à atmosfera. Deste modo, evita-se a captação deste ar
contaminado pela central de ar comprimido medicinal.
CAPÍTULO
CINCO
1. INTRODUÇÃO
Não são raros comentários dizendo que em determinado hospital o incêndio destruiu
este ou aquele setor, que um paciente sofreu danos irreparáveis ou ainda que a instituição
está sendo responsabilizada legalmente por este ou aquele acontecimento.
Para que o assunto seja tratado com melhor propriedade, cumpre relacionar algumas
definições relativas ao campo de acidentes.
A palavra "anestesia" originou-se com Oliver Wendell Holmes, quem sugeriu seu uso
para descrever o estado produzido ao ser humano quando vapor de éter foi ministrado pela
primeira vez a paciente humano, submetido a intervenção cirúrgica. Este fato ocorreu em 16
de outubro de 1846, sendo o cirurgião J. C. Warren, do Hospital Geral de Massachusetts. O
anestésico foi ministrado por William Morton.
Embora este não tenha sido o primeiro uso de uma substância anestésica em uma
cirurgia, esta demonstração atraiu a atenção para as propriedades eliminadoras de dor
(analgésicas) de certas substâncias, bem como a habilidade para controlar a profundidade
e duração da anestesia.
3.2.1 Hipoxia
. Quando a tubulação principal não está em uso ou falhar, o acidente pode ocorrer se
os cilindros reserva não estiverem cheios. Deste modo uma forma de evitar este
risco e utilizar duplos cilindros junto aos equipamentos de anestesia. É de
importância vital a verificação da pressão dos cilindros antes de se iniciar a
anestesia.
84 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
. Quando o fluxômetro não está calibrado, os gases anestésicos podem ser liberados
em excesso ou o oxigênio em falta. É importante lembrar que a precisão dos
fluxômetros diminuem com a diminuição do fluxo. Algumas causas de descalibração
em fluxômetros são devidas à sujeira, graxa, óleo que ao entrarem no sistema
prendem ou danificam o marcador.
3.2.2 Hipercapnia
Muitos equipamentos possuem circuitos específicos que são usados para troca de
absorvente. Estes desviam o fluxo principal para outro reservatório de absorvente enquanto
o anterior é completado.
Este sistema também pode ser usado para desviar para o ambiente o fluxo de gases
com altas concentrações de dióxido de carbono, fato que pode ocorrer no final de uma
cirurgia. Caso na próxima cirurgia o fluxo de gases não seja desviado para o absorvedor
ocorrera hipercapnia
3.2.3 Hipoventilação
3.2.4 Hiperventilação
Como causas básicas de pressão excessiva, citamos falha da válvula de alívio para
alta pressão, falha no ajuste do alarme da pressão máxima permissível ou mesmo
obstrução do ramo expiratório, que aumentará muito a pressão dos pontos anteriores à
obstrução. A prevenção para acidentes envolvendo alta pressão é construir de acordo com
as características de cada equipamento, um programa de testes e verificações antes do
uso.
problema de inalação de poeira pode ser evitado através da colocação de um filtro no lado
inspiratório do circuito, posicionando a bolsa reserva no ramo inspiratório, aliviando a
pressão na válvula de segurança na realização de inspeções de vazamentos. Deve-se
ainda agitar o "canister" antes de colocá-lo em uso, para remover poeira.
A não liberação da dose adequada de agente anestésico pode ser tão séria quanto a
liberação excessiva, no mínimo muito embaraçante. Este tipo de acidente pode ocorrer nas
seguintes situações:
Em todos os casos, o controle deste risco deve ser feito com uso de técnicas
adequadas de manutenção e verificações antes da operação do equipamento.
Existem três fatores básicos para que fogo ou explosões possam ocorrer: a existência
de combustível, fonte de ignição e oxidantes para suportar a combustão.
a) Oxidantes para suportar a combustão
O ar servirá como suporte para combustão, desde que contenha oxigênio. O óxido
nitroso também é um poderoso oxidante, o que aumenta o risco das cirurgias de pescoço e
cabeça, pois os gases anestésicos tendem a ocupar a cavidade orofaringea, criando uma
atmosfera enriquecida destes gases.
b) Fonte de ignição
c) Substâncias combustíveis
A prevenção de acidentes dos quais anestesia toma parte é vital, mas também é uma
tarefa difícil. Verificações, manutenção adequada do equipamento e o uso vigilante são
todos importantes, mas outras medidas são necessárias.
A prevenção de acidentes dos quais anestesia toma parte é vital, mas também é uma
tarefa difícil. Verificações, manutenção adequada do equipamento e o uso vigilante são
todos importantes, mas outras medidas são necessárias.
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 89
A corrente elétrica responsável pelo corte tem sua origem no eletrodo ativo (caneta), a
qual após realizar o corte ou a coagulação, retorna a terra através do eletrodo dispersivo
(placa neutra). A corrente se distribui por toda a área da placa. Em situações normais,
devido a área de contato com o paciente ser grande o suficiente, não há elevação de
temperatura da pele do paciente sob o eletrodo dispersivo. Em situações anormais podem
ocorrer queimaduras.
Este tipo de queimadura ocorre quando a placa neutra é mal colocada, formando
pouca área de contato com o corpo humano. Deste modo, com elevados de corrente
elétrica circulando através de pouca área de contato, ocorre elevação da temperatura no
ponto de contato e queimadura na pele.
Nos casos de queimaduras de braços, cabeça, pés e outras partes do corpo humano
ocorre o que segue:
. se o fio que liga a placa neutra ao equipamento estiver rompido ou com mau contato,
o equipamento não deveria funcionar, pois o circuito deveria estar aberto, impedindo
a circulação de corrente elétrica
90 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
Este tipo de queimadura ocorre pois a placa neutra é colocada em um ponto muito
distante do eletrodo ativo, fazendo com que a corrente proveniente do eletrodo ativo se
divida em duas partes. Uma retorna à terra pela placa neutra e a outra parte pelo eletrodo
de monitoração. Devido a área reduzida deste eletrodo, ocorrem queimaduras na pele do
paciente.
. deve ser certificado que o fio da placa neutra não está rompido.
. deve ser certificado que haja bom contato elétrico entre a placa neutra e o corpo do
paciente. Utilizar gel condutor próprio para este fim.
. colocar a placa neutra o mais próximo possível do ponto da intervenção cirúrgica.
. utilizar sempre que possível bisturi elétrico de última geração, com todos os
dispositivos de proteção incorporados.
. em caso de acidente profissional habilitado deve ser acionado para o diagnóstico da
situação, de modo a evitar repetição de casos.
Unidades cirúrgicas à laser estão sendo cada vez mais utilizadas para a realização de
cirúrgias, devido aos benefícios que apresenta. Entretanto associadas à elas temos sérios
riscos de dano ao ser humano.
Uma vez que pressões maiores ou menores que a atmosfera são utilizadas por estes
equipamentos, o risco de explosão ou implosão está presente. Deste modo os aspectos
construtivos desta unidades devem ser capazes de proteger o usuário e oaciente contra
danos desta natureza. Devido aos riscos inerentes a estas unidades, somente pessoal
propriamente treinado devem permanecer dentro das salas onde o mesmo está sendo
usado.
O raio laser tem alto rendimento, o que significa que o mesmo pode refletir-se em
superfícies polidas e atingir outras pessoas. Assim, as superfícies capazes de refletí-lo
devem ser minimizadas. Além disso, óculos de proteção individual contra este tipo de
radiação devem ser usados sempre. Os óculos de proteção individual devem assegurar
adequada atenuação desta radiação e prevenir a entrada de radiação pela lateral dos
óculos.
A proteção do paciente também deve ser levada a efeito. A proteção dos olhos deve
ser feita e em caso de anestesia geral, seus olhos devem ser cobertos. O local da cirurgia
deve ser coberto por panos úmidos, particularmente quando "laser" a dióxido de carbono é
utilizado.
Deve-se cuidar para que o "laser" não seja causa de ignição de tubos entraqueais
carregados de vapores anestésicos combustíveis. Tubos endotraqueais projetados para
este fim devem ser usados sempre que possível.
Alguns riscos são atribuidos a eletrodos que não tornam possível a captação de sinais
de eletrocardiografia, após uma tentativa de desfibrilação. As altas voltagens empregadas
na desfibrilação causam consideráveis correntes elétricas através dos eletrodos. Esta
92 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
A teoria afirma que um eletrodo pode ser perfeitamente polarizável, o que significa que
deve responder à corrente como um capacitor. Um eletrodo perfeito deve responder como
um condutor responde. Uma vez que os circuitos representam um eletrodo como uma
impedância capacitiva e resistiva, mesmo o melhor eletrodo é polarizável.
3.5. O desfibrilador
Foi concluido que a parte mais significante das falhas com desfibriladores estavam
relacionadas a erros de operação e manutenção adequada do equipamento. Outros
problemas foram atribuidos à características de performance do desfibrilador.
Assim, para garantir o uso seguro do desfibrilador, o operador deve estar intimamente
familiarizado com sua operação. Além disso, deve saber como garantir a segurança do
paciente e dos elementos que fazem parte de sua equipe, bem como manter o
equipamento e seus acessórios em perfeitas condições de uso.
Durante a monitoração através de pás, uma breve parada deve ser feita antes de
acessar o rítmo do paciente. Quando a desfibrilação automática externa estiver sendo
usada, a análise do rítmo do paciente só deverá ser feita em paciente em ataque cardíaco
total. Em adição, todo movimento veicular (macas, aviões, helicópteros ou ambulâncias) ou
do paciente deve ser cessado antes de se iniciar a análise cardíaca com o desfibrilador
externo automático.
Aplique gel, pasta, pás com gel ou eletrodos descartáveis antes de carregar o
desfibrilador. Minimize queimaduras de pele usando uma quantidade adequada de gel ou
pasta, ou utilize eletrodos descartáveis para desfibrilação. O gel deve ser usado de modo a
cobrir completamente a superfície de ambas as pás. Não use quntidades excessivas de gel
pois ele pode produzir um caminho de continuidade entre as pás ou atingir as mãos,
proporcionando deste modo um caminho para perda (fuga) de corrente.
Se possível, deve ser evitado de se ter somente uma pessoa fazendo massagem
cardíaca e desfibrilando alternadamente. Procedendo deste modo, há um aumento no risco
de que o gel proveniente do tórax do paciente seja transferido para o punho das pás do
desfibrilador, colocando o operador em risco.
Proteja o paciente de outros riscos elétricos. Todo equipamento usado na área deve
ser verificado quanto a corrente de fuga pela engenharia clínica ou manutenção. Quanto ao
aspecto de segurança do paciente, a resonsabilidade do clínico deve ser redobrada. Rádio-
transmissores podem interferir com o traçado do monitor. As máquinas de diatermia, as
quais produzem energia sob a forma de campo elétrico, podem interferir com a operação do
desfibrilador. Equipamentos auxiliares que podem ser danificados com o choque produzido
pelo desfibrilador devem ser desconectados do paciente.
Por exemplo, se o punho das pás tem gel sobre elas, o toque do operador sobre elas
pode criar este caminho. Para testar um desfibrilador, use um equipamento adequado para
tal fim. Para liberar uma carga indesejada, siga as instruções do fabricante. Alguns
desfibriladores tem um botão de desarme ou de ajuste, outros descarregam energia quando
novo valor de energia é selecionado. Há tipos que devem ser desligados para liberar uma
carga indesejada.
O desfibrilador nunca deve ser descarregado com a superfície das pás tocando uma
na outra (descarga com pás em curto). Isto pode causar pequenas perfuraçoes nas pás, as
quais podem aumentar o risco de queimaduras no paciente e pode além disso diminuir a
vida do equipamento.
94 MANUAL DE SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
Sempre limpe as pás após o uso. Uma vez que o gel sêco apresenta propriedades
condutoras, a falta de limpeza das pás após o uso pode tornar perigosa as operaçoes de
desfibrilação subsequentes, bem como as situações de verficação preventiva.
Outro risco existente nas incubadoras é o mercúrio utilizado nos termômetros. Sendo
altamene tóxico, faz com que cuidados especiais devam ser tomados com relação a eles.
Atualmente, as incubadoras mais modernas não fazem mais uso desta substância nos
termômetros.
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 95
A possibilidade de que infecção pudesse ser transmitida por equipamento medico foi
deixada de lado por muito tempo. Atualmente o interesse sobre a transmissão de infecção
através de equipamentos tem aumentado. Neste sentido, tratamos aqui deste assunto de
maneira introdutória, visando apresentar cuidados mínimos que devem ser tomados com
equipamentos visando mininizar os riscos de infecção.
A menos que um artigo seja mecanicamente limpo, pode não haver superfície de
contato entre o agente desinfetante ou esterilizante, de modo a obter-se uma esterilização
eficaz. De outro modo, ao se efetivar a limpeza, teremos a carga microbiana do
equipamento reduzida.
4.2.1 Pré-limpeza
Deve ser feita com água fria tão cedo quanto possível, de modo a impedir o
ressecamento de material orgânico como sangue e secreções, o que dificultará em muito o
processo total de reuso do equipamento ou artigo.
Isto permitirá que sujeiras mais pesadas sejam removidas mais facilmente. O
equipamento deve ser imerso (quando possível) em água e detergente. O detergente deve
ser escolhido para permitir melhor umidificação das superfícies dos equipamentos e não por
suas propriedades desinfetantes. Deve agredir o menos possível a superfície do material
em questão. O tempo de molho deve ser sufuciente para permitir a total remoção de
materia orgânica. Adesivos e óleo podem necessitar de detergente especial.
Durante a limpeza especial, atenção deve ser dada a encaixes, cantos, frestas onde
as sujeiras podem estar alojadas. Para a remoção de sujidades pode-se empregar escovas
com aquela utilizadas para a lavagem das mãos em centros cirúrgicos, são bastante
eficientes se usadas adequadamente.
4.2.5 Enxague
4.2.6 Secagem
O equipamento tratado deve ser sêco e embalado. A maior vantagem deste método é
que a baixa temperatura é menos agressiva ao material de natureza plástica do que os
processos de fervura e autoclavagem.
A água deve ser tornada ácida ou alcalina para ser mais eficaz na destruição de
esporos. Todos os instrumento devem ser cobertos por uma camada de 3 centímetros de
água. O uso de água mole previnirá a formação de crostas de minerais sobre as partes dos
equipamentos.
. é um processo caro.
. causa mudanças em alguns plásticos como PVC, de modo que íons cloro dão
liberados do material. Este fato não causa problemas quando usado diretamente
sobre o paciente. Entretanto, quando esterilizado posteriormente em óxido de etileno,
há formação de etileno cloridrina, substância extremamente tóxica aos tecidos
b) Temperatura
Embora estes agentes sejam usados para serem utilizados a temperatura ambiente,
sua eficiência aumenta com a elevação da temperatura.
c) Limpeza do material
d) Organismos infecciosos
e) Tempo
Geralmente o tempo de destruição de esporos é maior que o tempo para destruir bactérias
na forma vegetativa. Para uma garantia da eficiência do processo de esterilização é
necessário que se conheça o tempo mínimo para esterilizacção de cada agente
esterilizante.
g) Agentes esterilizantes
A tabela 6 indica a eficiência de cada agente esterilizante, frente aos tipos comuns de
microorganismos existentes no ambiente hospitalar.
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 101
sabão 0 0 0 0 0 0
detergente 2 1 0 0 0 0
quaternários de 3 2 0 0 2 2
amônia
clorohexidine 3 3 1 0 2 2
compostos 3 3 0 0 2 2
fenólicos
hexaclorofeno 3 1 0 0 2 2
álcoois 3 3 3 0 2 2
glutaraldeído 3 3 3 2 3 3
4.7.2 Esterilização
Para que a esterilização a óxido de etileno seja eficaz e segura, alguns fatores devem
ser rigorosamente observados.
a) Concentração do gás
b) Temperatura
c) Umidade
d) Barreiras protetoras
Sangue coagulado pode atuar como barreira à penetração de óxido de etileno. Deste
modo, o equipamento deve estar completamente limpo antes da esterilização.
e) Empacotamento
f) Período de exposição
4.7.3 Aeração
A aeração pode ser feita de dois modos: mecânica e ambiental. A aeração ambiental é
altamente variável pois depende do controle de tempeatura e do fluxo de ar através da
carga. É sempre mais demorada que a aeração mecânica. Além disso pode trazer
problemas à pacientes, devido a aeração imprópria.
Metais ou vidro que estejam envolvidos por materiais absorventes devem ser aerados.
O material que traz mais problemas para a aeração é o cloreto de polivinila (PVC), que
absorve fortemente o óxido de etileno. Quando a composição do material é desconhecida
ou duvidosa, o mesmo deve ser tratado como o PVC.
A aeração é afetada pelo volume de troca de ar por hora, bem como pelas
características do ar. O uso a que o material se destina, interno ou externo ao corpo,
intravascular ou implantado, afetará a quantidade de óxido de etileno permissível nos
materiais.
Estes problemas são causados por níveis excessivos de óxido de etileno e seus
subprodutos (etileno glicol e etileno cloridrina), que são originados após a esterilização. O
etileno glicol é formado pela reação com a água e o etileno cloridrina é formado pela reação
com íons cloro, normalmente por produtos de PVC previamente esterilizados com radiação
gama.
Estas informações são as mais variadas possíveis, como peças trocadas, manual de
operação e de manutenção (serviço), acidentes que envolveram o equipamento, relatórios
de manutenção preventiva e corretiva, procedimentos de calibração e ajustes. Enfim, todas
as informações necessárias ao funcionamento seguro do equipamento devem ser
registradas.
Sempre que o paciente pareça ter sofrido algum tipo de lesão (dano), um dos
primeiros procedimentos deve ser encontrar a causa. Uma causa frequentemente
observada é o equipamento que estava sendo utilizado quando o problema ocorreu.
A literatura médica legal tem descrito muitos casos onde dois ou mais casos de danos
em pacientes tenham ocorrido em sucessão, ou seja, quando o equipamento defeituoso
continuou a ser utilizado após o primeiro acidente ter ocorrido. Geralmente isto ocorre
devido a não ter sido levantadas suspeitas sobre o funcionamento adequado do
equipamento.
ENGENHARIA VERSUS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 105
O investigador deve ter certas informações antes de entrar em cena. Isto inclui nome,
modelo, número de série, informações do serviço e relatórios do hospital sobre cada peça
do equipamento que esteja envolvido. Os relatórios da anestesia e qualquer informação
pertinente ao prontuário do paciente, dos casos que utilizaram o equipamento antes do
acidente em questão, devem ser avaliados.
. Ocorreu recente modificação nos circuitos elétricos ou das linhas de gás naquela
área?
. Esta área é nova ou reformada?
. Este caso foi o único que ocorreu naquela sala, naquele dia?
. Houve problemas com outros casos previamente conduzidos naquela sala, naquele
dia ou no dia anterior?
. Houve alguma ocorrência não usual em outra sala de operação naquele dia ou no
dia anterior?
. Havia algum equipamento de outra sala? Notou-se algum tipo de problema com o
equipamento quando ele estava na outra sala?
. Quais procedimentos de verificação foram feitos no equipamento de anestesia,
ventilador e circuitos respiratórios antes do uso?
. Quem foi o último a encher o vaporizador do equipamento?
. Estava o vaporizador adapatado na máquina imediatamente após o caso ocorrer?
. Se o vaporizador estava colocado no equipamento, alguma precaução foi tomada
para prevenir que o líquido anestésico fosse espirrado dentro da tubulação de saída
de gases frescos?
. A unidade eletrocirúrgica estava sendo usada?
. Quando a linha de isolamento do monitor foi verificada pela última vez?
. Que monitores estavam sendo utilizados durante o caso?
. Em que valores os alarmes estavam ajustados?
Agente infeccioso - todo organismo microscópico ou não, com capacidade para causar
infeção independente da predisposição do indivíduo.
Água desinfetada - água isenta de microorganismos patogênicos
Água destilada - água formada pela condensação de vapores de água
Água esterilizada - água isenta de microorganismos
Água potável - água que atende aos padrões de potabilidade
Água segura - água que atende os padrões de segurança
Água suspeita - água que é possivelmente poluida e/ou contaminada
Água pura - água isenta de substâncias estranhas ou organismos vivos
Água poluída - água à qual foram adicionadas substâncias que modIficaram suas
características e a tornaram impróprias para o consumo e para as formas de vida que ela
normalmente abriga.
Alojamento conjunto - modalidade de acomodação do recém-nascido normal em berço
contíguo ao leito da mãe.
Artefato - Um sinal anormal ou estrutura produzida por um agente externo; ver ruído.
Assepsia - processo pelo qual consegue-se impedir a penetração de germes
patogênicos em local que não os contenha
Atendimento de emergência - conjunto de ações empregadas para recuperação de
paciente, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata.
Automaticidade - É a propriedade inerente a uma célula individual do miocárdio de
gerar um impulso elétrico.
Ampere - É a unidade de medida de corrente elétrica.
Angstrom - Unidade de medida de comprimento equivalente a 1 centimilionésimo de
milímetro.
Ápice - É a porção mais inferior e esquerda do coração, extremidade dos ventrículos.
Arritimia - Rítmo anormal do coração.
Arteríola - É a menor terminação das artérias que se tornaráa um capilar.
Artéria - É um vaso ou estrutura tubular através do qual o sangue proveniente do
coração passa para as várias partes do corpo.
Assíncrono - Não sincronizado com nenhum evento; aleatório.
Asístole - Período no qual o coração não contrai; parada. Visto no eletrocardiograma
como uma linha reta.
Ataque cardíaco - Cessação da atividade ventricular; perda do batimento cardíaco ou
pulso periférico.
Atria - plural de átrio
Átrio - Em anatomia, câmara que permite a entrada à outra estrutura ou órgão; em
anatomia cardíaca, uma das duas câmaras superiores.
AC - Corrente alternada. Corrente elétrica cujo fluxo se reverte (ou alterna) em intervalos
regulares de tempo. A frequência da corrente elétrica disponível nas tomadas elétricas no
Brasil e Estados Unidos é 60 Hertz (ou ciclos por segundo).
Bacteria - Grande grupo de células vegetais unicelulares microscópicas, que se dividem
geralmente por fissão transversal binária. Possuem paredes rígidas e exibem três formas
principais a saber: redondas ou côcos, em bastonete ou bacilos e espiraladas ou
espiroquetas.
Bactericida - agente que destrói bactérias
Bacteriostato - qualquer agente que detém ou evita a proliferação de bactérias
entretanto não irá destruí-las.
Biopotencial - É o potencial medido em um ponto dentro ou sobre um organismo, em
referência a um ponto infinitamente distante; frequentemente utilizado para expressar
bivoltagem ou diferença de biopotencial.
Barotrauma - Lesão de determinados órgaos por mudança da pressão atmosférica ou
hidrostática.
Bradicardia - Também chamada de bradirritimia; um batimento cardíaco anormal de 60
ou menos batimentos por minuto.
Capacidade hospitalar de emergência - número de leitos que efetivamente poderão
ser colocados no hospital, em circunstâncias anormais ou de calamidade pública, com
aproveitamento das áreas consideradas utilizáveis.
Capacitância - É a constante de proporcionalidade que relaciona carga elétrica de um
dispositivo capaz de armazenar energia elétrica e a voltagem aplicada a este através de
seus dois elementos condutivos.
Cavalete - instalação hidráulica destinada a receber e registrar o volume de água
fornecido por rede de abastecimento de uma cidade.
Carga microbiana - é o número de microorganismos com os quais um objeto esta
contaminado.
Causa - em segurança é o agente materializador do dano. É a origem de caráter humano
ou material relacionada com o evento catastrófico (acidente ou falha).
CNTP - Condições Normais de Temperatura e Pressão, definidas como 21 °C (70 °F) e 1
atmosfera (14,696 psia).
Comunicante - qualquer pessoa ou animal que esteve em contato com pessoa ou
animal infectado ou com ambiente contaminado, de modo a ter tido oportunidade de
contrair a doença.
Contactante - indivíduo que manteve contato com o disseminador.
Colônia - um gripo ou massa de microorganismos em uma cultura, derivado de uma
célula única.
Contágio - transmissão do agente infeccioso de um doente ou portador para outro
indivíduo.
Contaminação - transferência do agente infecioso para um organismo, objeto ou
substância.
Culpa - é uma conduta positiva ou negativa, segundo a qual alguém não quer que o
dano aconteça, mas ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é perfeitamente
previsível.
Culpa "in eligendo" - é aquela que provém da falta de cautela ou previdência na
escolha de preposto ou pessoa a quem é confiada a execução de um ato ou serviço.
Culpa "in vigilando" - é aquela que é ocasionada pela falta de diligência, atenção,
vigilância, fiscalização ou quaisquer outros atos de segurança do agente, no
cumprimento do dever, para evitar prejuízo a alguém.
Criogênia - refere-se ao campo das baixas temperaturas, normalmente abaixo de 128
°C negativos.
Dano - é a gravidade da perda - humana, material, ambiental ou financeira - É o que
diferencia os acidentes de mesmo tipo.
DC - Corrente contínua. Corrente elétrica essencialmente constante a qual flui em um só
sentido. Um desfibrilador "DC" é atualmente um desfibrilador de "pulso" do qual a energia
flui somente em uma direção.
Disco de ruptura - Disco metálico, parte de um dispositivo de segurança, projetado para
romper e permitir o escape de gás dentro de limites predeterminados de pressão, a fim
de impedir a ruptura do recipiente. Algumas vezes utilizado em conjunto com plugue
fusível.
Desfibrilação - Eliminação do estado de fibrilação através da aplicação assíncrona de
um elevado estímulo elétrico.
Descontaminação - processo de tornar qualquer objeto ou região seguros para o
contato de pessoas não protegidas, tornado inócuos os agentes químicos ou biológicos,
suprimindo ou amortecendo os agentes radiológicos.
Desfibrilador - Equipamento utilizado na tentativa de converter uma fibrilação cardíaca
em rítmo sinusal, pela apliacação de corrente elétrica através do corpo humano.
Desinfecção - é o processo que elimina todos os miroorganismos na forma vegetativa,
potencialmente patogênicos, mediante a aplicação de meios físicos e químicos.
Desinfecção concorrente - é aquela que se faz imediatamente após a expulsão de
matérias infecciosas do corpo do indivíduo infectado, ou logo depois de terem sido com
elas contaminados objetos de uso, antes que qualquer pessoa entre em contato com tais
objetos.
Desinfecção terminal - é aquela realizada nas roupas, objetos de uso pessoal e no meio
ambiente do indivíduo infectado, após haver sido extinta a fonte de infecção, por morte,
remoção do doente ou suspensão das medidas de isolamento.
Diástole - Dilatação ou período de dilatação de uma câmara do coração, quando ela se
enche de sangue.
Disseminador - indivíduo que tem potencial para difundir ou dispersar doencas ou seus
germes
Disseminador perigoso - é o dissemidador que tem potencial para provocar surtos.
Disjuntores - equipamentos elétricos destinados a interrupção, automática ou não, do
fornecimento de energia elétrica.
Doença infecciosa - doença resultante de uma infecção.
Doença transmissível - doença causada por agente infeccioso, contraída diretamente
de um indivíduo infestado ou indiretamente através de um hospedeiro.
Endemia - ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso em
determinada área geográfica. Pode significar também a prevalência usual de
determinada doença nessa área.
Eletrocardiograma - Também conhecido como ECG e EKG; o sinal que é tracado por
um eletrocardiógrafo; usado para diagnosticar enfermidades do coração, as quais
modificam a atividade elétrica do coração.
Eletrocardiógrafo - É o instrumento utilizado para a gravação dos sinais elétricos
gerados pelo coração.
Eletrodo - é um condutor elétrico através do qual a corrente elétrica entra ou deixa a
substância em contato com o eletrodo.
Eletrodinâmica - são os movimentos de partículas eletricamente carregadas; e o ramo
da física que estuda estes fenômenos.
Eletroencefalograma - também conhecido como EEG; é a gravação dos sinais elétricos
gerados no cérebro.
Eletrograma - é a gravação de um sinal elétrico obtido através da colocação de
eletrodos dentro do corpo humano, sobre ou muito próximo da fonte geradora deste
sinal.
Eletrólito - é uma substância que se dissocia em íons; um íon em solução; em
eletrofisiologia é um meio contendo íons que são utilizados entre o eletrodo e o paciente
com a finalidade de aumentar a condução elétrica, como uma loção contendo água, sais,
e outros elementos químicos.
Eletromiograma - é a gravação de sinais elétricos provenientes dos músculos.
Eletroforese - é o movimento de partículas eletricamente carregadas em um campo
elétrico; em medicina, a separação de componentes ionizáveis de substâncias através de
um campo elétrico e um meio apropriado.
Eletrostática - fenômeno físico pertencente as cargas estacionárias.
Epidemia - aumento brusco, significativo e transitório da ocorrência de uma determinada
doença numa população. Quando a área geográfica é restrita e o número de pessoas
atingidas é pequeno, costuma-se usar o termo surto.
Epidemiologia - estudo da distribuição dos eventos relacionados com a saúde e de seus
fatores determinantes, numa comunidade.
Esporo - é um corpo refratário, em repouso, grandemente resistente ao calor, a drogas
tóxicas; é estágio de repouso do ciclo de vida de certas bactérias. Esporos são mais
difíceis de se destruir que as bactérias na forma vegetativa.
Equilíbrio Ácido-Base - É o equilíbrio químico que existe no corpo humano relativo as
suas atividades químicas ácidas e alcalinas.
Esporicida - agente físico ou químico que destrói esporos.
Esterilização - destruição ou eliminação total de todos os microorganismos na forma
microbiana
Ectoparasitas - parasita que vive na região externa de seu hospedeiro.
FDA - Food and Drug Administration. Órgão governamental norte-americano responsável
pelo controle e homologação de medicamentos e alimentos.
Fibras de Purkinje - fibras modificadas do músculo cardíaco (miocárdio) que formam a
parte terminal do sistema de condução do coração.
Fibrilação - contração repetida e muito rápida das fibras musculares, frequentemente
descoordenadas.
Fibrilação atrial - Taquiarritmia atrial caracterizada pela completa desordem da
atividade atrial e uma resposta ventricular irregular. Ondas P são substituídas por
deflexões irregulares da linha de base ocorrendo a uma taxa de 300/600 batimentos por
minuto. Algumas vezes é tratada por uma cardioversão sincronizada.
Fidelidade - é o grau de precisao o qual um sistema reproduz ou amplifica um sinal.
Fonte de infecção - Pessoa, animal, objeto ou substância da qual um agente infeccioso
passa diretamente a um hospedeiro.
Fomites - objetos e roupas do paciente ou disseminador.
Frequência - é o numero de ocorrências de um processo periódico na unidade de
tempo; em eletricidade é a taxa de oscilação ou alternância nos valores de tensão ou
corrente alternada.
Fumigação - qualquer processo que, mediante uso de substâncias gasosas, permita a
destruição de animal, especialmente atrópodes e roedores.
Ganho - Um acréscimo na potência de um sinal; a relação entre a saída e entrada, como
potência, voltagem ou corrente em um amplificador.
Gás comprimido - qualquer gás ou mistura tendo, no recipiente, pressão absoluta que
exceda 2,8 Kgf/cm2 (40 psia) a 21 °C (70 °F) ou que, independentemente da pressão a
21 °C, tenha uma pressão absoluta que exceda 73 Kgf/cm2 a 54,4 °C.
Harmônica - é um múltiplo de uma frequência fundamental.
Hemodinâmica - o estudo dos movimentos do sangue e das forças associadas ao
sistema sanguíneo.
Hertz - unidade de frequência igual a um ciclo por segundo; abreviado Hz.
Hidrostático - pertencente ao estado de equilíbrio que um líquido se encontra.
Hipertensão - ocorre quando a pressão arterial é persistentemente alta.
Hipertrofia - é a ampliação ou sobrecrescimento de um orgão ou parte dele devido a um
aumento no tamanho das células que o constituem.
Hipotensão - ocorre quando a pressão sanguínea está anormalmente baixa; ocorre em
paciente que se encontram em estado de choque, mas não é necessariamente indicativo
desta condição.
Hospedeiro - homem ou animal que ofereça, em condições naturais, subsistência ou
alojamento a um agente infeccioso.
Infecção inaparente - ocorrência de infecção num hospedeiro sem o aparecimento de
sinais ou sintomas. As infecções inaparentes só são identificadas por métodos de
laboratório.
Incidente - qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É
chamado de quase-acidente. Situação que não há danos macroscópicos.
Imprudência - é a forma de culpa que consiste na falta involuntária de observância de
medidas de precaução e segurança, de consequências previsíveis, que se faziam
necessárias no momento para avaliar um mal ou a infração da lei.
Imperícia - é a falta de aptidão especial, habilidade, experiência ou de previsão, no
exercício de determinada função, profissão, arte ou oficio.
Impedância - é a medida da oposição total (resistiva, capacitiva e indutiva) à corrente
elétrica em um circuito.
Imunidade - resistência de um hospedeiro contra determinado agente etiológico,
associada a presença de anticorpos ou células de ação específica. Atualmente o termo
imunidade compreende tambem os mecanismos pelos quais o organismo não reconhece
como próprios não só os microorganismos, mas também outros agentes ou substâncias,
inativando-as ou rejeitando-as.
Imunização - processo de tornar imune. Divide-se em ativa e passiva. Na imunização
ativa o próprio hospedeiro adquire a resistência pela formação de anticorpos; essa pode
ser natural (caso de infecção acompanhada ou não de sintomas) ou artificial (vacinação).
Em geral é de duração mais longa que a imunização passiva. Nessa, o indivíduo adquire
imunidade pela adiministração de anticorpos específicos formados no organismo de outro
animal ou pessoa. Pode também ser natural (anticorpos maternos) ou artificial (soros
hiperimunes, soro de convalescentes, gamaglobulina).
Incidência - Número de casos novos (doenças ou outros fatos) que ocorrem em uma
comunidade em determinado período, dando uma idéia dinâmica do desenvolvimento do
fenômeno.
Incubação - tempo entre o contágio e os primeiros sintomas da doença.
Infestação - alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodos na superfície do
corpo de pessoas ou suas vestes e em animais. Objetos e locais infestados são os que
abrigam formas animais, especialmente artrópodos e roedores.
Inflamação - reação local do organismo a um agente físico, químico ou biológico, que
tende a destruí-lo e imitar a sua difusão.
Inseticida - qualquer substância química empregada na destruição de artrópodos, sob a
forma de pó, líquido, borrifo, neblina ou aerosol. As substâncias utilizadas tem em geral,
ação residual.
Intercorrência - ocorrência de outra doenças ou acidentes concomitantes a uma
enfermidade, sem ligação com a mesma.
Investigação epidemiológica - procedimento através do qual se obtém informação
complementar sobre um ou mais casos de determinada doença para estabelecer a fonte,
o mecanismo e as medidas de controle.
Intracardíaco - dentro do coração.
Íon - um átomo ou grupo de átomos com carga elétrica.
Iontoforese - é a introdução de íons dentro dos tecidos com fins de diagnóstico ou
terapia através de campo ou corrente elétrica.
Isquemia do miocárdio - quantidade de sangue insuficiente (oxigênio e glicose
insufucientes) nas fibras do músculo cardíaco, usualmente devido a constricção funcional
ou obstrução de uma vaso sanguíneo.
Isolamento - segregação de pessoas ou animais infectados, durante o período de
transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a transmissão do agente
infeccioso aos susceptíveis.
Joule - Unidade de trabalho ou energia. É equivalente à energia gasta por uma corrente
de um Ampére fluindo durante o tempo de um segundo em uma resistência de um Ohm.
LASER - Abreviação de "Light Amplification by Stimulated Emition Radiation"
Lei de Coulomb - descreve o fenômeno relativo à iteração entre duas cargas elétricas. A
força entre duas partículas eletricamente carregadas e diretamente proporcional ao
produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as
separa.
Lei de Kirchhoff (corrente) - a soma das correntes elétricas que entram e as que saem
de um nó elétrico é igual a zero.
Lei de Kirchhoff (voltagem) - é a expressão da conservação e continuidade; a soma
algébrica das tensões ao redor de um circuito fechado é igual a zero.
Lei de Ohm - lei que traduz a relação entre voltagem, resistência e tensão elétrica.
Lead - em eletrocardiografia, um sinal ; em eletricidade, um fio ou outro meio conduttivo.
LEL - abreviação de Lower Explosive Limit - limite inferior de explosão. É o percentual
mínimo, em volume, de um gás que misturado com ar nas CNTP, irá formar uma mistura
inflamável.
Membrana celular - Em biologia, uma fina camada semipermeável de moléculas que
separa a região interior da região exterior de uma célula.
Milisegundo - É a milésima parte do segundo.
Moluscida - substância química utilizada para a destruição de moluscos.
Negligência - É a omissão voluntária de diligência ou cuidado; falta ou demora no
prevenir ou obstar um dano.
NFPA - Abreviação de National Fire Protection Association (Associação Nacional de
Proteção de Incêndio - Estados Unidos)
Nosocomial - referente a um nosocômio ou a um hospital. Referente a moléstia
produzida ou agravada pela vida hospitalar.
Nodo atrioventricular - É uma massa de células especializadas, localizadas no átrio
direito, a qual transmite impulsos elétricos do átrio para os ventrículos; algumas vezes
chamada de junção átrio ventricular (AV).
Nodo sinoatrial - É uma massa de células do átrio direito, próximo a entrada da veia
cava superior; frequentemente chamado de marcapasso do coração, pois esta atividade
elétrica inicia o processo de contração do coração.
Ohm - É a unidade de medida da resistência ou impedância elétrica. Um volt forçará uma
corrente de um Ampére através de um resistor de um Ohm.
OMS - Organização Mundial da Saúde
OPAS - Organização Panamericana da Saúde
Oxidante - qualquer substância que promove a oxidação de outra substância ou íons de
hidrogênio. Os oxidantes mantém (ou em alguns casoso causam) a combustão.
Exemplos: oxigênio, óxido nitroso, cloro.
Pandemia - epidemia de grandes proporções e que atinge grande número de pessoas
em uma vasta área geográfica (um ou mais continentes).
Patogenicidade - capacidade que um agente infeccioso tem de produzir doença num
hospedeiro susceptível.
Perda - é o prejuízo sofrido por uma organização, sem garania de ressarcimento por
seguro ou por outros meios.
Perigo (Danger) - expressa a favorabilidade para ocorrência de um acidente
transformando o risco em danos. Revela o quanto o risco está exposto.
Período de transmissibilidade - período onde a risco de transmissão direta ou indireta.
Período de incubação - intervalo de tempo entre o início da infecção e o aparecimento
do primeiro sintoma da doença.
Permeabilidade seletiva - é a capacidade de uma membrana de deixar que
determinadas substâncias atravessem-na impedindo a passagem de outras.
Pirofórico - material que entra em ignição eápontaneamente em contato com o ar em
condições normais.
Pirogênico - que produz febre.
Polarizada - que possui um de seus atributos ou tendências; em física, que possui ou
carga positiva ou negativa, ou que possui polo negativo ou positivo com relação ao
magnetismo.
PPM - abreviação de partes por milhão. Conveniente meio de se expressar
concentrações muito baixas de uma substância ou de baixos níveis de contaminantes em
produto puro.
Portador - pessoa ou animal infectado que abriga agente infeccioso de uma doenca sem
apresentar sintomas nem sinais da mesma e que pode constituir fonte de infecção. O
estado de portador pode ocorrer num indivíduo que tem uma infecção inaparente
(geralmente denominado portador são) ou em período de incubação, como também no
indivíduo em fase de convalescença, chamados, respectivamente, de portador em
incubação e portador convalescente. Em qualquer dos casos, esse estado pode ser de
curta ou longa duração.
Potencial de ação - É a variação da diferença de potencial através da membrana de
uma célula ativa.
Prevalência - número de casos existentes (doenças ou outros fatos) ocorridos em uma
comunidade em determinado período ou momento.
Pressostato - dispositivo eletromecânico que atua, fechando contatos elétricos em
temperaturas pré-ajustadas.
Pressão parcial - em qualquer mistura, a pressão total é igual a soma das pressões que
cada gás exerceria se estivesse presente sozinho no volume ocupado pela mistura, isto
é, a pressão total é igual a soma das pressões parciais dos gases individuais (Lei de
Dalton).
Profilaxia - conjunto de medidas para prevenir ou atenuar doenças.
Pronto atendimento - conjunto de elementos destinados a atender urgências dentro do
horário de serviço do estabelecimento de saúde.
PSI - abreviação de "pounds per square inch" - libra por polegada ao quadrado.
PSIa - abreviação de "pounds per square inch absolute" - libra por polegada ao quadrado
absoluta. Uma atmosfera é igual a 14, 696 psia.
PSIg - abreviação de "pounds per square inch gauge" - libras por polegada ao quadrado
A pressão manométrica sempre ignora a primeira atmosfera absoluta.
Resíduo sólido - Resíduo sólido ou combinação deste, é aquele que por sua quantidade
concentração, estado físico, químico ou características infecciosas, possa causar ou
contribuir de forma significativa para aumentar a mortalidade ou incrementar doenças
incapacitantes ou irreversíveis. Pode ainda apresentar risco potencial para a saúde
humana ou ambiente, quando impropriamente tratado armazenado ou transportado.
Resistência - conjunto de mecanismos orgânicos que servem para defesa contra a
invasão ou multiplicação de agentes infecciosos ou contra os efeitos nocivos se seus
produtos tóxicos.
Ruído - qualquer distúrbio que torna obscuro um sinal ou reduz sua clareza ou
qualidade.
Segurança (Safety)- é frequentemente definida como isenção de riscos. É o antônimo
de Perigo.
Sinistro - É o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento por
seguro ou por outros meios.
Sístole - contração ou período de contração, do coração ou uma de suas câmaras.
Taquicardia - Também chamada de taquiritimia; batimento cardiaco rápido;
frequentemente usado na classificação de taxas de 100 ou mais batimento por minuto.
Teste hodrostático - Também conhecido como prova hidráulica. Um teste de
recipientes, exigido legalmente, a intervalos definidos, para determinar as condições de
resistência, através da expansão elástica. A finalidade do teste é verificar a segurança do
recipiente para uso contínuo.
TLV - abreviação de "threshold Limit Value" - valor limite. Refere-se a condições do ar
ambiente com concentrações de substância e representa condições sob as quais
acredita-se que a quase totalidade de trabalhadores possa ser repetidamente exposta,
dia apos dia, sem efeito adverso.
Transiente - em eletricidade, uma grandeza transitória, por exemplo voltagem que existe
por um período de tempo muito curto, quando um circuito contendo componentes
reativos é repentinamente energizado.
UV - Ultra-violeta.
Umecatante - Agente ou material que promove a retenção de umidade.
Válvula de alívio - dispositivo de segurança que contém uma parte operacional mantida
normalmente em uma posição que fecha uma passagem de alívio, por uma mola, e se
abre e fecha a uma pressão preestabelecida.
Veia - são vasos sanguíneos os quais possuem paredes muito finas.
Ventrículo - câmara cardíaca que recebe sangue do átrio correspondente e através do
qual o sangue é forçado dentro das artérias.
Voltagem - diferença de potencial, usualmente dada em Volts.
APÊNDICE A
LEIS E PORTARIAS
RELATIVAS ÀS EGURANÇA
1. Lei 6.514/77
NR 1 Disposições gerais.
NR 2 Inspeção prévia.
NR 3 Embargo ou interdição.
NR 4 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMET.
NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
NR 6 Equipamento de Proteção Individual - EPI.
NR 7 Exames médicos.
NR 8 Edificações.
NR 9 Riscos Ambientais.
NR 10 Instalações e serviços em eletricidade.
NR 11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
NR 12 Máquinas e equipamentos.
NR 13 Vasos sob pressão.
NR 14 Fornos.
NR 15 Atividades e operações insalubres.
NR 16 Atividades e operações perigosas.
NR 17 Ergonomia.
NR 18 Obras de construção, demolição e reparos.
NR 19 Explosivos.
NR 20 Combustíveis líquídos e imflamáveis.
NR 21 Trabalhos a céu aberto.
NR 22 Trabalhos subterrâneos.
NR 23 Proteção contra incêndios.
NR 24 Condições sanitárias dos locais de trabalho.
NR 25 Resíduos industriais.
NR 26 Sinalização de segurança.
NR 27 Registro de profissionais.
NR 28 Fiscalização e penalidades.
SEGURANÇA EM CRIOGÊNIA
a) Todos os tanque criogênicos devem ser cercados e operados por pessoal técnico
qualificado.
e) Em caso de queimaduras criogênicas, a área atingida deve ser lavada com água
morna. Procurar auxílio médico imediatamente.
DESFIBRILADORES
a) Unidade de Desfibrilação
b) Pás
e) Indicadores
f) Eletrocardiograma
OS DIREITOS DO DOENTE
. a localização da infecção
d) na área de cateterização.
. se o paciente é diabético.
REFERÊNCIAS
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