Matemática - Livro 2
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MATEMÁTICA
E SUAS Índice
2
TECNOLOGIAS
Álgebra
9 – Progressões Geométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
10 – Exercícios-Tarefa (Progressões
Geométricas e Aritméticas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Trigonometria
Geometria Analítica
1 – Coordenadas Cartesianas no Plano – Distância
Entre Dois Pontos – Alinhamento de Três Pontos ........................................ 139
Geometria Plana
1 – Pontos e Segmentos Notáveis dos Triângulos ............................................. 157
2 – Ângulos e Arcos na Circunferência – Potência de Ponto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
3 – Áreas das Figuras Planas – Polígonos Regulares .......................................... 178
4 – Exercícios Complementares ................................................................... 202
II
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1
Álgebra
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
e) antilog2 3 = 23 = 8
logaN = α ⇔ aα = N
f) antilog2 4 = 24 = 16
O número N é chamado logaritmando ou antiloga-
ritmo (N = antiloga = a) a é a base e é o logaritmo. g) colog2 8 = – log2 8 = – 3
De acordo com a definição, o logaritmo existe se,
e somente se: h) colog10 100 = – log10 100 = – 2
2 10 10
3 ⇔ a–4 = ––– ⇔ a–4 = ––– ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
2. Determinar o logaritmo de
32 na base 2
2. 10 2 2
Resolução Resposta: A base do sistema é 5, ou seja, log5 0,0016 = – 4.
3
log .3
32 = ⇔ (2
2) =
32 ⇔ (2 . 21/3) =
25 ⇔
2
Calcular log51 + log33 + log77 –4
2
4.
4
___ 5
__
4 = __
5 ⇔ = ___
15 Resolução
⇔ (24/3) = (25)1/2 ⇔ 23
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8 –4
log51 + log33 + log77 = 0 + 1 + (– 4) = – 3
15
32 = ___
Resposta: log .3 Resposta: log51 + log33 + log77 –4 =–3
2
2 8
1
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momento em que é plantada é – log na = 8,1 log na = – 8,1 na = 10 – 8,1
10 ⇔ 10 ⇔ ⇔
H(0) = 1 + (0,8) . log2(0 + 1) = 1 + 0,8 . 0 = 1
– log n = 7,9 log nf = – 7,9 nf = 10 – 7,9
A medida do diâmetro do tronco, em centímetros, no 10 f 10
1
11. (UNIFOR) – Qual é o valor de [log5 (25 log232)]3 ? 17. (UNESP) – O valor de x na equação log x = ––– é
33 3
3
33
12. (ITA) – A expressão log216 – log432 é igual a: 1 3
3
a) ––– b) –––– c) ––––
1 3 1 3 3 3
a) –– b) –– c) –––––––––– d) 4 e) 1
2 2 3
2 . log42 d) 3 e) 3
13. (MAUÁ) – Achar o valor da expressão: 18. (INSPER) – O número de soluções reais da equação
1 [log2(x2 + 1)]2 − 34 log2(x2 + 1) + 64 = 0 é
3 – log2 __ – log 5
1 3
M = log __
4 5 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
3
2
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M 1
loga ––– = logaM – logaN m __
N d) Lembrando que
N = N m , m *, temos:
1
__
–––
m
m 1
c) O logaritmo de uma potência é igual ao
loga ( N ) = loga m
(N ) = . logaN
expoente multiplicado pelo logaritmo da base da
potência, ou seja:
3. Mudança de base
loga(Nm) = m . logaN ,m
O logaritmo de um número N (N > 0), numa base a
d) O logaritmo de uma raiz é igual ao inverso do (a > 0 e a ≠ 1) é igual ao quociente entre o logaritmo de
índice da raiz multiplicado pelo logaritmo do N e o logaritmo de a, ambos na base b, qualquer que
radicando, ou seja seja b, com b > 0 e b ≠ 1.
m 1
loga( Simbolicamente:
N) = –– . logaN , m *
m
logbN
logaN = –––––––
Demonstrações logba
a) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga(M . N) = z,
temos:
Demonstração
ax = M
Sendo logaN = x, logbN = y e logba = z, temos:
ay = N ⇒ az = M . N ⇔ az = ax. ay ⇔
az = M . N ax = N
14243
x
(bz) = N
123
by = N ⇒ ⇒
⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y e, portanto, by = N
bz = a
loga(M . N) = logaM + logaN
y
⇒ bxz = by ⇔ xz = y ⇔ x = –––
= z,
M
b) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga ––– z
N
temos:
ax = M logbN
e, portanto, logaN = –––––––
ax logba
ay = N M
⇒ az = ––– ⇒ az = ––– ⇒
N ay
M
az = __
N
3
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Resposta: loga(a . b . c) = 6 3 a2 b – 3
c 1 a2 b – 3
c
log x = log –––––––––––– = ––– . log –––––––––––– =
3
pq pq
–––––
c
20. loga a.b
–––3
1
= [log (a2 b–3
c ) – log (pq)] =
Resolução
=0
a.b
Resposta: loga –––––
–––3 log a – log b + –––6 . log c – –––3 log p – –––3 log q
c 2 1 1 1
=
1 1
22. loga a3 .
b log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z3 ⇔
––––––––
4 2
c
1 log2 x log2 4z3
Resolução ⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2
y – –––––––– ⇔
4 4 log2 4 log2 8
a3 .
b 4
loga –––––––– = loga (a3 .
b) – loga
c=
1 log2 x log2 4z3
c ⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2
y – –––––––– ⇔
4 2 3
1 log b – ––
= 3 logaa + –– 1 log c = 3 . 1 + ––
1 . 2 – ––
1 .3=
4 a 2 a 4 2 1 1
y – ––– . log2 4z3 ⇔
⇔ log2 E = ––– . log2x + log2
8 3
1 3
= 3 + –– – –– = 2
2 2 8 3
4 ⇔ log2 E = log2
x + log2
y – log2
4z3 ⇔
a3 .
b
Resposta: loga –––––––– =2 8 8
c x . y x . y
⇔ log2 E = log2 ––––––––––– ⇔ E = –––––––––––
3 3
4z3 4 . z
23. logcb
8
Resolução x . y
Resposta: E = –––––––––––
3
logab 2
logcb = ––––––– = ––– 4 . z
logac 3
4
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Resolução Resolução
Se N = 120 + 10 . log10(I), então: O número de habitantes de uma cidade será N = 40 000 . (1,02)t
daqui a t anos. Assim sendo, o número de habitantes hoje é
N1 = 120 + 10 . log (I1), N2 = 120 + 10 . log10(I2) e
10
40 000 . (1,02) 0 = 40 000 . 1 = 40 000. Se T for o número de anos
N1 – N2 = (120 + 10 . log I1) – (120 + 10 . log I2) = necessários para que a população dobre, em relação à de hoje,
10 10
I1 então:
= 10 . (log10 I1 – log10 I2) = 10 . log10 –––
I2 40 000 . (1,02)T = 80 000 ⇔ (1,02)T = 2 ⇔
Como N1 – N2 = 20, então: log 2
⇔ T = log1,02 2 ⇔ T = ––––––––
I1 I1 I1 log 1,02
10 . log10 ––– = 20 ⇔ log10 ––– = 2 ⇔ ––– = 10 2 Resposta: A
I2 I2 I2
Resposta: D 30. (FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano,
compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as aproxima-
28. (UNESP) – A temperatura média da Terra começou a ser medida ções fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma aplicação de
por volta de 1870 e em 1880 já apareceu uma diferença: estava R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00
(0,01) °C (graus Celsius) acima daquela registrada em 1870 após
(10 anos antes). A função t(x) = (0,01).2(0,05)x, com t(x) em °C e x x log x
em anos, fornece uma estimativa para o aumento da temperatura 2 0,30
média da Terra (em relação àquela registrada em 1870) no ano
5 0,70
(1880 + x), x ≥ 0. Com base na função, determine em que ano a
temperatura média da Terra terá aumentado 3°C. (Use as 11 1,04
32. (UNIP) – O valor de log4(24,96) – log4(3, 12) é: 35. (MACKENZIE) – Se log m = 2 – log 4, então, m vale:
3 5
a) 1 b) ––– c) 2 d) ––– e) 1,4 a) 0,04 b) 1,5 c) 20 d) 25 e) 200
2 2
5
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1 3
38. (MACKENZIE) – Se ––– log m5 – ––– log m = log 3, m > 0,
Então, log2 2a + 4
–––––––
3 é igual a
4 4
1 1 3
o valor de m é a) –– b) –– c) 1 d) –– e) 2
4 2 2
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 10
x
log2(7x) + log2
7
–––
3 + log2(21x) = 0, essa fórmula para determinar a intensidade sonora máxima
que o ouvido humano suporta sem sofrer qualquer dano.
b) Usando a fórmula dada no enunciado ou aquela que você
sendo log2(N), o logaritmo do número N na base 2 é:
obteve no item (a), calcule a razão entre as intensidades sono-
a) Ø b) {0} c) {1} d) {0, – 2} e) {0, 2} ras do motor de um avião a jato e do tráfego em uma esquina
movimentada de uma grande cidade.
5 , então o valor de
42. (MACKENZIE) – Se loga2
5 + loga3
5 = ––––
12 49. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é descrito
a é: pela função P(t) = P0 . 2 –bt, onde t é um instante de tempo,
1 5 medido em anos, b é uma constante real e P0 é a concentração
a)
5 b) 52 c) ––– d) 5 e) ––––
5 5 inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no instante t = 0.
Dada uma concentração inicial P0 de estrôncio 90 (a concentração
de estrôncio 90 se reduz à metade em 29 anos), determine o
43. (MACKENZIE) – Se a e b são números reais não nulos, tais que
tempo necessário para que a concentração seja reduzida a 20%
12
a2 + b2 = 28ab, então, adotando-se log 3 = ––– , o valor de de P0. Considere log210 3,32.
25
(a + b)2
log3 –––––––– é 50. (FUVEST) – Use as propriedades do logaritmo para simplificar a
ab
expressão
37 25 17
a) ––– b) 3 c) ––– d) ––– e) 7 1 1 1
12 13 5 S = ––––––––––– + ––––––––––– + ––––––––––––
2 . log22016 5 . log32016 10 . log72016
44. (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar que o
O valor de S é
log56 é:
1 1 1 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
2mn m+n m+n 2 3 5 7 10
a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
1–m 1+m mn
m+n 3mn 51. (UNESP) – Um torneio de futebol será disputado por 16 equipes
d) ––––––– e) –––––––
1–m 1+m que, ao final, serão classificadas do 1o. ao 16o. lugar.
Para efeitos da classificação final, as regras do torneio impedem
45. (MACKENZIE) – Se log5 81 = k, então log3
15 vale: qualquer tipo de empate.
Considerando para os cálculos log 15! = 12 e log 2 = 0,3, a ordem
k+4 k+4 k+2
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––– de grandeza do total de classificações possíveis das equipes nes-
2 k 2k
se torneio é de
k+4 k+2 a) bilhões. b) quatrilhões. c) quintilhões.
d) ––––––– e) –––––––
2k 4k d) milhões. e) trilhões.
6
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52. (MACKENZIE) – Se log 2, log (2x – 1) e log (2x + 3), nessa ordem, 54. (FGV-Economia) – Estima-se que o PIB de uma ilha, daqui a
estão em progressão aritmética crescente, então o valor de x é x anos, seja y1 = 60 000e0,05x unidades monetárias, em que x = 0
a) 2 b) log23 c) log25 d) 23 e) 25 é o ano de 2014, x = 1 o ano de 2015 e assim por diante.
Estima-se também que o número de habitantes da ilha, daqui a
x anos, seja y2 = 10 000e0,04x.
53. (FGV-Economia) – Sendo p e q números reais, com p > q e Daqui a quantos anos o PIB per capita (ou PIB por pessoa) será
p + q > 0, definiremos a operação # entre p e q da seguinte forma: aproximadamente 50% superior ao de 2014?
p#q = p2 – q2 + log(p + q), com log(p + q) sendo o logaritmo na a) 31 b) 26 c) 36 d) 41 e) 46
base 10 de (p + q). Utilizando-se essa definição, o valor de Utilize a tabela:
10#(–5) é igual a
x 0,5 1 2 3 4 5
a) 176 – log 2 b) 174 – log 2 c) 76 – log 2
d) 74 + log 2 e) 74 – log 2 n(x) –0,6931 0 0,6931 1,0986 1,3863 1,6094
4. Função logarítmica
Chama-se função logarítmica de base a, com a > 0
e a ≠ 1, a função f : * → definida por
+
f (x) = logax
––; – 3
1 1 x e calculando as imagens correspondentes.
1/8 y = log2 –– = log2 (2 – 3) = – 3
8 8
x y = log1/2x (x; y)
––; – 2
1 1
y = log2 –– = log2 (2 – 2) = – 2
––;
8
1/4 1 1
4 4 1/8 y = log1/2 –– = 3 3
8
––; – 1
1 1
y = log2 –– = log2 (2 – 1) = – 1
––;
4
1/2 1 1
2 2 1/4 y = log1/2 –– = 2 2
4
y = log21 = 0
––;
2
1 (1; 0) 1 1
1/2 y = log1/2 –– = 1 1
2
2 y = log22 = 1 (2; 1) 1 y = log1/21 = 0 (1; 0)
–1
4 y = log24 = 2 (4; 2) 1
2 y = log1/2 2 = log1/2 –– =–1 (2; – 1)
2
–2
8 y = log28 = 3 (8; 3) 1
4 y = log1/2 4 = log1/2 –– =–2 (4; – 2)
2
–3
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- 1
8 y = log1/2 8 = log1/2 –– =–3 (8; –3)
denadas cartesianas. 2
7
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logarítmica é injetora;
Demonstra-se que
a) o gráfico da função logarítmica está sempre “à c) logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0 para a > 1,
→
direita do eixo Oy”, pois seu domínio é +*;
pois a função logarítmica é estritamente crescente;
b) o gráfico da função logarítmica sempre intercepta
→
o eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0, a *+ – {1}; d) logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2 para 0 < a < 1,
55. Resolver a equação log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53. 56. Determinar o domínio da função definida por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6).
Resolução Resolução
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53 ⇔ log5 (x – 1) (x – 3) = log53 ⇔ O domínio de f é
D(f) = (x | x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1)
⇔ (x – 1) (x – 3) = 3 ⇔ x2 – 4x + 3 = 3 ⇔ x(x – 4) = 0 ⇔
Assim sendo:
⇔ x = 0 ou x = 4 ⇔ x = 4, pois 0 não verifica as condições de
a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
existência dos logaritmos.
g(x) = x2 – x – 6 é do tipo
Resposta: V = {4}
8
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⇔ log5 x = 31 = 3 ⇔ x = 53 ⇔ x = 125
Resposta: V = {125}
1
60. Resolver a equação –– log(x + 2) + log100(x – 2) = 1
Resposta: D(f) = {x
x > 3} 2
Resolução
57. Resolver, em , a inequação log7(x2 – 3x) ≤ log718 I) Condições de existência dos logaritmos:
x–2>0 x>2
Resolução x+2>0 x>–2
⇔ ⇔ x>2
x2 – 3x > 0 (a)
log7(x2 – 3x) ≤ log718 ⇔ 0 < x2 – 3x ≤ 18 ⇔
x2 – 3x ≤ 18 (b) II) Vamos efetuar uma mudança para a base 10:
1 log (x – 2)
a) x2 – 3x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 3, pois o gráfico de f(x) = x2 – 3x é –– log(x + 2) + ––––––––––– = 1 ⇒
2 log 100
do tipo
log (x + 2) log (x – 2)
⇒ ––––––––––– + ––––––––––– = 1 ⇒
2 2
⇒ log (x + 2) + log (x – 2) = 2 ⇒
⇒ log [(x + 2) . ( x – 2)] = 2 ⇒ log [x2 – 4] = 2 ⇒
⇒ x2 – 4 = 102 ⇒ x2 – 4 = 100 ⇒
⇒ x2 = 104 ⇒ x = ±
104 ⇒ x = ± 226
Verificando-se as condições de existência para os dois logaritmos,
somente servirá a raiz positiva, logo, V = {2
26}.
1
b) x2 – 3x ≤ 18 ⇔ – 3x – 18 ≤ 0 ⇔ – 3 ≤ x ≤ 6, pois o gráfico de
x2 log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 >
–– ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔
3
g(x) = x2 – 3x – 18 é do tipo ⇔ x2 – 4x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 4, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x é
do tipo
9
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62. Resolver, em , a inequação log 5 < log 2 Especialistas avaliam que, a partir de 2004, o número de usuários
(2x–1–1) (2x–1–1) por 10 mil habitantes crescerá à taxa de 10% ao ano no país B e
Resolução
Como 5 > 2 e log 5 < log 2 , então 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ de 20% ao ano no país A.
(2x–1–1) (2x–1–1)
Baseado nessa estimativa, calcule o número mínimo de anos
⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2. completos para que o número de usuários do país A supere o do
Resposta: V = {x
1 < x < 2} país B.
Use as aproximações: log 2 = 0,3; log 3 = 0,48; log 11 = 1,04,
63. Resolver, em , a equação 25x + 4 = 5x + 1 sendo log k o logaritmo de k na base 10.
Resolução
25x + 4 = 5x + 1 ⇔ (52)x + 4 = 5x . 51 ⇔ (5x)2 – 5 . (5x) + 4 = 0 Resolução
Fazendo 5x = y, temos: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 4 n anos após 2004, o número de usuários por 10 mil habitantes do
Assim sendo:
país A é dado por an = 284,5 . (1,20)n e o do país B é dado por
5 x = 1 ⇔ 5 x = 50 ⇔ x = 0
5x = 4 ⇔ x = log54 bn = 728,32 . (1,10)n.
Resposta: V = {0; log54} O número mínimo de anos completos para que an > bn é o menor
inteiro tal que 284,5 . (1,20) n ≥ 728,32 . (1 . 10) n ⇔
64. (UNICAMP) – Um capital de R$12.000,00 é aplicado a uma taxa n n
anual de 8%, com juros capitalizados anualmente. Considerando 1,20 728,32 12
⇔ ––––– > ––––––– ⇔ –––– > 2,56 ⇔
que não foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre: 1,10 284,5 11
a) O capital acumulado após 2 anos.
12 log 2,56
b) O número inteiro mínimo de anos necessários para que o ⇔ n . log > log 2,56 ⇔ n > ––––––––––––––
–––– log 12 – log 11
capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial. 11
[Se necessário, use log102 = 0,301 e log103 = 0,477].
256 28
Resolução Como log 2,56 = log –––– = log –––– =
100 100
2
108
a) 12 000 . –––– = 13 996,80
100
= 8 log 2 – log 100 = 8 . 0,30 – 2 = 0,4 e
b) Sendo n o número inteiro mínimo de anos necessários para
que o capital seja maior que o dobro do capital inicial, temos: log 12 = log (2 2 . 3) = 2 . log 2 + log 3 =
––––
100 ––––
100
n = 2 . 0,30 + 0,48 = 1,08
108 108
12 000 . > 2 . 12 000 ⇒ n . log > log 2 ⇒
0,4
tem-se n > ––––––––––––– ⇔ n > 10
⇒ n.(log 3 3 + log 2 2 – log 10 2) > log 2 ⇔ 1,08 – 1,04
⇔ n.(3 . 0,477 + 2 . 0,301 – 2) > 0,301 ⇔ Assim, o número mínimo de anos completos é 11.
⇔ 0,033n > 0,301 ⇔ n > 9,1212 ⇒ n = 10, pois n é inteiro. Resposta: no mínimo 11 anos.
Respostas: a) R$ 13 996,80 b) 10 anos
65. Um instituto de pesquisa publicou os dados abaixo, referentes ao 66. Resolver em a equação 7x – 8–1 . 7x = 8x.
número de usuários da Internet (por 10 mil habitantes) no ano de Resolução
2004.
=8
7x 1
7x – 8–1 . 7x = 8x ⇔ 7x – –– = 8x ⇔ 7x . 1 – –– x ⇔
8 8
País Internet (2004): Usuários por 10 mil habitantes
x –1
7 7x 8 7 7
A 284,5 ⇔ –– . 7x = 8x ⇔ ––x = –– ⇔ –– = –– ⇔ x=–1
8 8 7 8 8
B 728,32 Resposta: V = {– 1}
x
– ––2 < x < 1 e x ≠ ––2
1 1
f(x) = log(x2 + x + 7) é o conjunto: b)
a) Ø b) {x
x > 0}
x
– ––2 < x < 0 e x ≠ 0
c) {x
– 1 < x < 1} d) {x
x > – 23} 1
c)
e)
x
– 1 < x < 0 ou 0 < x < ––2 ou x > 2
1
68. (AFA) – No conjunto dos números reais, o campo de definição da d)
função f(x) = log(x + 1) (2x2 – 5x + 2) é dado por
e) Ø
10
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y(m)
a) 2
2 b) 4
2 c) 8 d) 4
5 e) 6
3 y=log(x)
1
h
0 x(m)
a) log
n+
n2 + 4
–––––––––––––
2 – log
n–
n2 + 4
–––––––––––
2
a) log 12 b) 3 . log 2 c) log 4
d) log 6 e) log 64
n n
b) log 1 + ––– – log 1 – –––
2 2
72. (MACKENZIE) – A figura mostra o esboço do gráfico da função
y = loga (x + b). A área do retângulo assinalado é
n n
c) log 1 + ––– + log 1 – –––
2 2
d) log
n+
n2 + 4
–––––––––––––––
2
e) 2 log
n+
n2 + 4
–––––––––––––––
2
11
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1
f(x) = log3(9x2) e g(x) = log3 ––– , definidas para todo x > 0.
x
2 3 2
c) y =
x – 1 e y =
x+1 d) y = log2 x e y = log2 4x
a) k > ––– b) ––– < k ≤ –––
5 10 5 e) y =
xey=
4x
1 3 1 1
c) ––– < k ≤ ––– d) ––– < k ≤ ––– 85. Resolva o sistema de equações abaixo:
5 10 10 5
log2x+ log2y = 5
1
e) k ≤ ––– log2x – log2y = – 1
10
77. (MACKENZIE) – A solução real da equação 4x + 6x = 2 . 9x está 86. (FUVEST) – Se x é um número real, x > 2 e
no intervalo: log2(x – 2) – log4x = 1, então o valor de x é:
a) – 1 ≤ x ≤ 1 b) 2 ≤ x ≤ 3 c) 3 ≤ x ≤ 4
d) – 4 ≤ x ≤ – 3 e) 20 ≤ x ≤ 30 a) 4 – 2
3 b) 4 –
3 c) 2 + 2
3
d) 4 + 2
3 e) 2 + 43
78. (UNICAMP) – Determine o dobro da soma das raízes da equação
8 . 22x – 3 – 6 . 2x + 1 + 32 = 0 87. (PUC-MG) – Se log 1,5 = 0,18 e log 2x – log 3x = 9, o valor de x é:
a) – 5 b) – 18 c) – 50 d) 5 e) 50
79. (MACKENZIE) – A solução da equação 8x – 5x = 0 é:
a) log58 b) log85 c) 5/8 d) 8/5 e) 0 88. (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real que
satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre
80. Resolver a equação exponencial: 7x + 7x – 1 = 8x a) – 5 e 0 b) 0 e 8 c) 8 e 15
d) 15 e 20 e) 20 e 25
81. Os valores de x que satisfazem log x + log (x – 5) = log 36 são:
a) 9 e – 4 b) 9 e 4 c) – 4 d) 9 e) 5 e – 4 89. A desigualdade log2(5x – 3) < log27 é verdadeira para
3
82. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que a) x < 2 b) 2 < x < 5 c) ––– < x < 2
5
log
5x + 1 – log(1 – 5x) = 0, é um número 3
a) racional maior que zero. d) 0 < x < ––– e) x < 7
5
b) irracional maior que zero.
12
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90. Resolver a inequação log1/2 (2x + 5) > 0. 99. (MACKENZIE) – A equação do 2° grau x2 + x . log t + 0,5 . log t = 0
tem duas raízes reais distintas, se
91. Para todo x tal que log 1 x < 1, tem-se:
–– a) t > 0 b) t > 1 c) t = 0 ou t = 2
2
1 d) 0 < t < 2 e) 0 < t < 1 ou t > 100
a) x > ––– b) x > 1 c) x < 1
2
100. (FEI) – Uma nova empresa projeta a evolução de seu lucro
1 acumulado nos primeiros t meses de existência de acordo com a
d) x < ––– e) x > 0
2 relação:
L(t) = (2, 048)t, L em reais.
92. O conjunto de todos os x para os quais Qual é a quantidade mínima necessária de meses para que o lucro
log1 (– x2 + 5x + 24) > log 1 18 é: acumulado supere 8 000 reais?
–– ––
2 2 Considere log2 = 0,301.
a) {x
x < – 1 ou x > 6} a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13
b) {x
x < – 3 ou x > 8}
101. (FUVEST) – O nível de intensidade sonora β, em decibéis (dB), é
c) {x
– 3 < x < – 1 ou 6 < x < 8}
definido pela expressão β = 10 log10 (I/I0), na qual I é a intensidade
d) {x
– 4 < x < 2 ou 7 < x < 9} do som em W/m2 e l0 = 10–12 W/m2 é um valor de referência. Os
e) {x
2 < x < 7} valores de nível de intensidade sonora β = 0 e β = 120 dB
correspondem, respectivamente, aos limiares de audição e de dor
93. (GV) – Os valores de x para os quais log10 x + log10 (x + 3) < 1 para o ser humano. Como exposições prolongadas a níveis de
são: intensidade sonora elevados podem acarretar danos auditivos, há
a) x > – 5 b) x > 2 uma norma regulamentadora (NR-15) do Ministério do Trabalho e
c) 0 < x < 2 d) x < – 5 ou x > 2 Emprego do Brasil, que estabelece o tempo máximo de 8 horas
e) – 5 < x < 2 para exposição ininterrupta a sons de 85 dB e especifica que a
cada acréscimo de 5 dB no nível da intensidade sonora, deve-se
94. (UNIP) – O conjunto solução, em , da inequação dividir por dois o tempo máximo de exposição. A partir dessas
informações, determine
log0,4log2(0,5)x – 5 ≤ log0,4(x + 2) é:
a) a intensidade sonora ID correspondente ao limiar de dor para
a) {x
x > 5} b) {x
– 2 < x < 5} o ser humano;
b) o valor máximo do nível de intensidade sonora β, em dB, a que
3
c) x
– 2 < x ≤ ––– d) { x
2 < x ≤ 5} um trabalhador pode permanecer exposto por 4 horas
2
seguidas;
e) {x
0 < x < 2} c) os valores da intensidade I e da potência P do som no tímpano
de um trabalhador quando o nível de intensidade sonora é 100 dB.
95. (FUVEST) – Se log10x ≤ log24 log46 log68 – 1, então: Note e adote:
π=3
a) 0 < x ≤ 102 b) 102 ≤ x < 104
c) 104 < x ≤ 106 d) 106 < x ≤ 108 Diâmetro do tímpano = 1 cm
e) x ≥ 108
96. (FUVEST) – O conjunto dos números reais x que satisfazem a 102. (UNICAMP) – Considere a função f(x) = 101+x + 101−x, definida
para todo número real x.
inequação log2(2x + 5) – log2(3x – 1) > 1 é o intervalo:
a) ]– ∞, – 5/2[ b) ]7/4, ∞ [ c) ]– 5/2, 0[ a) Mostre que f(log10(2 +
3)) é um número inteiro.
d) ]1/3, 7/4[ e) ]0, 1/3[ b) Sabendo que log102 0,3, encontre os valores de x para os
quais f(x) = 52.
97. (PUC) – Resolvendo a inequação 1 ≤ log10(x – 1) ≤ 2, com x > 1,
encontramos: 103. (FUVEST) – Considere as funções f e g definidas por
a) 10 ≤ x ≤ 100 b) 10 < x < 100 f(x) = 2 log2(x – 1), se x ∈ , x > 1,
c) 11 ≤ x ≤ 101 d) 9 ≤ x ≤ 99
x
e) 9 < x < 99 g(x) = log2 1 – ––– , se x ∈ , x < 4.
4
98. (PUCCAMP) – As soluções reais da inequação 3
a) Calcule f ––– , f(2), f(3), g(– 4), g(0) e g(2).
log (x + 3) 2
1 5
––– > 1 são todos os números tais que
2 b) Encontre x, 1 < x < 4, tal que f(x) = g(x).
13
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1 Exemplos
e = lim 1 + — = 2,7182818284590453... portanto
n→∞ n
número de
e 2,71828 N algarismos de característica log N
parte inteira
Os logaritmos de base e, representados por logeN ou
ln N, têm todas as propriedades de qualquer logaritmo de 3 1 0 log 3 = 0,...
base a > 1 e são chamados logaritmos naturais ou
logaritmos neperianos. 4,9 1 0 log 4,9 = 0,...
O nome “logaritmo neperiano”, frequentemente
utilizado, é uma merecida homenagem ao matemático 13 2 1 log 13 = 1,...
escocês John Napier (lê-se Néper), que em 1614
publicou a primeira tabela de logaritmos, apesar de essa 139 3 2 log 139 = 2,...
tabela não ser a dos logaritmos de base e.
Em 1615, Henry Briggs visitou Napier e propôs a este 721,4 3 2 log 721,4 = 2,...
último o uso da base 10; Napier concordou com a ideia.
15124 5 4 log 15124 = 4,...
Em 1617, ano em que Napier morreu, Briggs pu-
blicou a primeira tabela de logaritmos de base 10.
Esses logaritmos de base 10 sempre foram de grande b) A característica do logaritmo decimal de um
utilidade em cálculos numéricos e são usados até hoje. número N, com 0 < N < 1, é igual ao oposto do número
São chamados logaritmos decimais ou de Briggs e re- de zeros que precedem o primeiro algarismo não nulo
presentados por log10N ou log N. Veremos, a seguir, de N.
como fazer esses cálculos com o auxílio da “Tábua de Exemplos
Logaritmos”, apesar de as calculadoras atuais já forne-
número caracte-
cerem diretamente esses resultados. N log N
de zeros rística
N ... 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 ... _
0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,... = 3,...
log N ... – 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 ...
_
Da tabela, concluímos que: 0,00003 5 –5 log 0,00003 = – 5 + 0,... = 5,...
a) Se N for uma potência de 10 com expoente
inteiro, então log N é inteiro e igual ao próprio expoente.
Nos demais casos, o log N estará compreendido entre 9. Como obter a mantissa
dois inteiros consecutivos. a) Por não existir nenhum processo simples para
b) Sendo N um número real estritamente positivo, ser obtida, ou a mantissa é dada ou deve ser procurada
sempre existe um c tal que numa tabela chamada tábua de logaritmos.
10c ≤ N < 10c + 1 ⇔ log10c ≤ log N < log10c + 1 ⇔
b) Propriedade
⇔ c ≤ log N < c + 1 ⇔ log N = c + 0,.... ⇔ Os logaritmos decimais de dois números que
⇔ log N = c + m , com c e 0 ≤ m < 1. diferem apenas pela posição da vírgula possuem a
mesma mantissa.
14
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TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 6911 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 7110 7118 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
16
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N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 8116 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 9112 9117 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
17
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 18
104. (MACKENZIE) – Se log x = 0,565257, então: 106. (UNICAMP) – O sistema de ar-condicionado de um ônibus
a) 10–1 < x < 100 b) 100 < x < 10 quebrou durante uma viagem. A função que descreve a tempe-
–2
c) 10 < x < 10 –1 d) 10 < x < 102 ratura (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t, o
2
e) 10 < x < 10 3 tempo transcorrido, em horas, desde a quebra do ar-con-
dicionado, é T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura
Resolução
interna do ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a
Se log x = 0,565257, a característica é zero, assim, x deve ter um
temperatura externa (que supomos constante durante toda a
algarismo na parte inteira.
viagem). Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule o tempo
Portanto, 100 < x < 101. gasto, a partir do momento da quebra do ar-condicionado, para
Resposta: B que a temperatura subisse 4°C.
Se necessário, use log102 ≈ 0,30, log103 ≈ 0,48 e log10 5 ≈ 0,70.
105. (PUC) – Se log x = –4,3751157, sua “característica” e “mantissa”
serão respectivamente: Resolução
a) – 4 e 0,3751157 b) – 4 e 0,6248843 Para que a temperatura interna do ônibus subisse 4°C, devería-
e) 3 e 0,3751157 t
– ––
t
– –– ––
t
4 4 5 4 9
Resolução Assim: 30 – 9 . 10 = 25 ⇔ 10 = ––– ⇔ 10 = ––– ⇔
9 5
log x = – 4,3751157 = – 4 – 0,3751157 =
– t
= – 4 – 1 + 1 – 0,3751157 == – 5 + 0,6248843 = 5, 6248843 ⇔ ––– = log 9 – log 5 ⇔ t = 4 (log 3 + log 3 – log 5) ⇔
4
A característica é – 5 e a mantissa é 0,6248843.
Resposta: C ⇔ t ≈ 4 (0,48 + 0,48 – 0,70) ⇔ t ≈ 1,04
Resposta: aproximadamente 1,04 hora
107. A soma das características dos logaritmos decimais dos números a) Por quanto devemos multiplicar x2 para obter x1?
3,2; 158 e 0,8 é b) Se x3 = 0,0000001, qual deve ser o valor correspondente y3
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 3 e) 5 nessa escala?
18
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117. (GV) – Consultando uma tabela de logaritmos decimais, encon- 120. (FGV) – Considere a seguinte tabela, em que ln(x) representa o
tramos para mantissa dos números 2738 e 2739, respectivamen- logaritmo neperiano de x:
te, os números 0,437433 e 0,437592. Então o logaritmo decimal
x 1 2 3 4 5
de 27385 é:
a) 6,393122 b) 4,943122 c) 5,401322 ln(x) 0 0,69 1,10 1,39 1,61
d) 4,437513 e) 5,177513
O valor de x que satisfaz a equação 6x = 10 é aproximadamente
118. (FGV-SP) – Considerando os valores log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, igual a
o valor de x que satisfaz a equação 36x = 24 é: a) 1,26 b) 1,28 c) 1,30 d) 1,32 e) 1,34
49 69 59
a) –––– b) –––– c) –––– 121. (FGV) – A soma dos montantes de n depósitos anuais, de valor R
78 78 78 cada um, feitos nos anos 1, 2, 3 ... n a juros compostos e à taxa
64 54 de juros anual i, calculados na data n, é dada pela fórmula:
d) –––– e) ––––
78 78 [(1 + i)n – 1] .
S = R ––––––––––––
i
119. (UNESP) – No artigo “Desmatamento na Amazônia Brasileira:
com que intensidade vem ocorrendo?”, o pesquisador Philip M. Se forem feitos depósitos anuais de R$ 20 000,00 à taxa anual de
Fearnside, do INPA, sugere como modelo matemático para o 20%, o número n de depósitos para que a soma dos montantes
cálculo da área de desmatamento a função D(t) = D(0) . ek.t, em seja R$ 148 832,00 é:
que D(t) representa a área de desmatamento no instante t, sendo
t medido em anos desde o instante inicial, D(0) a área de log 1,48832 log 3,48832
a) –––––––––––– b) ––––––––––––
desmatamento no instante inicial t = 0, e k a taxa média anual de log 1,2 log 1,2
desmatamento da região. Admitindo que tal modelo seja
representativo da realidade, que a taxa média anual de log 0,48832 log 4,48832
desmatamento (k) da Amazônia seja 0,6% e usando a c) –––––––––––– d) ––––––––––––
log 1,2 log 1,2
aproximação ln2 0,69, o número de anos necessários para que
a área de desmatamento da Amazônia dobre seu valor, a partir de
log 2,48832
um instante inicial prefixado, é aproximadamente e) ––––––––––––
a) 51 b) 115 c) 15 log 1,2
d) 151 e) 11
3
83) a) Vf = ––––
3
e Vg = {27} 84) D 85) V = {(4, 8)}
b) demonstração
19
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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (FUNÇÃO EXPONENCIAL
E FUNÇÃO LOGARÍTMICA) 2
1. (FGV) – A raiz da equação (5x – 5
3 )(5x + 5
3 ) = 50 é: 7. (MACKENZIE) – O menor valor assumido pela função
(2 – x2)
2 3 3 2 1 1
a) – ––– b) – ––– c) –– d) –– e) –– g(x) = ––– é
3 2 2 3 2 2
a) y d) y
0 x
Das associações entre funções e gráficos, exibidas a seguir, a 0 x
única inteiramente correta é:
a) f1 – G1; f3 – G4 b) f4 – G2; f3 – G3 b) y
e) y
c) f3 – G4; f4 – G3 d) f2 – G1; f3 – G2
e) f2 – G3; f1 – G4
0 x 0 x
5. (MACKENZIE) – Se os inteiros x e y satisfazem a equação
3x+1 + 2y = 2y+2 – 3x, então o valor de 3x é:
1 1
a) 1 b) ––– c) ––– d) 3 e) 9 c) y
3 9
––2 = – x
1 2 + 4 é:
0 x
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
20
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11. (INSPER) – 14. (UNESP) – Seja V0 o volume inicial de um líquido volátil, o qual
Informação I diminui à taxa de 20% por hora.
a) Encontre a equação do volume V do líquido em função do
A figura a seguir exibe parte do gráfico da função tempo.
f(x) = log0,85 x, cujo domínio é {x ∈
0 < x ≤ 0,85}. b) Determine o valor aproximado do tempo em que o volume se
reduz à metade (dado: log102 = 0,301).
5 . log5 x – log5 xy = log5 4
x2 = 0 ,é
log5 –––y
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10
Observação: foram utilizadas escalas diferentes nos dois eixos
17. (FUVEST) – Dispõe-se de 2 litros de uma solução aquosa de soda
para facilitar a visualização do gráfico.
cáustica que apresenta pH 9. O volume de água, em litros, que
deve ser adicionado a esses 2 litros para que a solução resultante
Informação II
apresente pH 8 é
Um carro, que no ato da compra vale R$ 40.000,00, tem uma a) 2 b) 6 c) 10 d) 14 e) 18
desvalorização de 15% ao ano. Ou seja, após um ano, o carro
tem, a cada instante, um valor 15% menor do que o valor que 18. (FUVEST) – Sejam a1, a2, a3, a4, a5 números estritamente
tinha exatamente um ano antes.
positivos tais que log2a1, log2a2, log2a3, log2a4, log2a5 formam,
1
Para que o carro perca 80% do seu valor, é necessário que se nesta ordem, uma progressão aritmética de razão –– . Se a1 = 4,
passem 2
a) entre 5 e 6 anos. b) entre 6 e 7 anos. então o valor da soma a1 + a2 + a3 + a4 + a5 é igual a
c) entre 7 e 8 anos. d) entre 8 e 9 anos.
a) 24 +
2 b) 24 + 2
2 c) 24 + 12
2
e) entre 9 e 10 anos.
d) 28 + 12
2 e) 28 + 18
2
12. (UFRGS) – Um número real satisfaz somente uma das seguintes
inequações. 19. (FUVEST) – O número real x que satisfaz a equação
2
I) log x ≤ 0 II) 2 log x ≤ log(4x) III) 2x + 8 ≤ 26x log2 (12 – 2x) = 2x é:
Então, esse número está entre
a) 0 e 1 b) 1 e 2 c) 2 e 3 d) 2 e 4 e) 3 e 4 a) log2 5 b) log2
3 c) 2 d) log2
5 e) log23
g f 1 é igual a
–––
8
21. (FUVEST) – Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função 27. (MACKENZIE) – Se D é o determinante da matriz
y = logax, com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x,0),
C = (x + 1,0) e A = (x – 1, 0). Então, o valor de x, para o qual a área
do trapézio BCDE é o triplo da área do triângulo ABE , é
3x + 3–x
3x – 3–x
3x – 3–x
3x + 3–x , o valor de log
1
––
2
Dé
a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3
8
29. (UNESP) – A função p(t) = 9 + –––––––––––––– expressa, em
1 + 12×3 –(0,1)t
1
d) 1 +
5 e) ––– + 2
5
2
2 . log2x – log2(y – 1) = 1 a população atingiu 12 milhões de habitantes. (Use as aproxi-
1 mações log32 = 0,6 e log35 = 1,4.)
log2(x + 4) – ––– log2y = 2
2 b) Determine aproximadamente quantos habitantes tinha o país
em 1950. Com base no gráfico, para 0 ≤ t ≤ 80, admitindo que
Então 7(
y – x) vale
p(80) = 17, dê o conjunto solução da inequação p(t) ≥ 15 e
a) – 7 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 7
responda, justificando sua resposta, para quais valores de k a
equação p(t) = k tem soluções reais.
25. (MACKENZIE) – O produto das raízes da equação 4x – xlog2x = 0
vale:
5, + ∞[ → e
30. (UFOP) – Sejam as funções f: ]
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
g: *+ → R, definidas por f(x) = log2(x –
5 ) e g(x) = log 1
x,
––
26. (UNESP) – As estradas (oficiais e não oficiais) na Amazônia têm 2
cujos gráficos estão representados no plano XY.
um importante papel na evolução do desmatamento: análises
mostram que o risco de desmatamento aumenta nas áreas mais
próximas às estradas. A função
3–1,3d + 3,5
P(d) = ––––––––––––––
1 + 3–1,3d + 3,5
fornece, aproximadamente, a probabilidade de desmatamento de
uma área na Amazônia em função da distância d da estrada, em
quilômetros (INPE, Anais do XIII Simpósio de Sensoriamento
Remoto, 2007 – modificada).
Com base nessa função, determine para qual distância d a
probabilidade de desmatamento é igual a 0,8.
Use a aproximação log32 = 0,6. Calcule a, b, c e d.
22
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2x + ay = log (– a)
x–y=2 43. (FGV) – No gráfico seguinte estão representados os três
b primeiros trapézios de uma sequência infinita. Pelos vértices A, B,
C, D ... desses trapézios passa o gráfico de uma função expo-
nas variáveis x e y, é possível e indeterminado. Nessas condições,
nencial f(x) = ax. Se a área total dos infinitos trapézios dessa
ba é igual a
4 4 5
a) 2
2 b)
2 c)
2 sequência é ––– , então
6
4
2
2
d) –––– e) ––––
2 2
1
(Obs.: admita log 2 = 0,3) a) f(x) = 3x b) f(x) = ––
2
3 1 1
a) – –––, –1 b) –1, – ––– c) – –––, 0 x x
2
2 2 1 1
c) f(x) = –– d) f(x) = ––
3 4
1 1
d) 0, ––– e) –––, 1
2 2 e) f(x) = (– 2)x
23
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 24
44. (FGV) – A posição de um objeto A num eixo numerado é descrita 48. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções f e g, que são
1 7 simétricos em relação à reta de equação y = x.
pela lei ––– – ––– . 2–0,5t onde t é o tempo em segundos. No
8 8
mesmo eixo, move-se o objeto B, de acordo com a lei 2–t.
Os objetos A e B se encontrarão num certo instante tAB. O valor
de tAB, em segundos, é um divisor de
a) 28 b) 26 c) 24 d) 22 e) 20
45. (FGV) – Uma certa mercadoria foi promovida por uma substancial
campanha de propaganda e, pouco antes de encerrar a promoção,
a quantidade diária de vendas era 10000 unidades. Imediata-
mente após, as vendas diárias decresceram a uma taxa propor-
cional às vendas diárias, tal que: V(t) = B . ek . t, sendo B o número
de unidades vendidas em um determinado dia; V(t) a quantidade
de vendas por dia, após t dias; e = 2,72 e k um número real.
Sabe-se que 10 dias após encerrar a promoção o volume diário de
vendas era 8 000 unidades.
a) Qual o volume diário de vendas 30 dias após o encerramento
da promoção?
b) Quando se espera que a venda diária seja reduzida a 6 400
unidades? 3
1 –
x
Se a função f é dada pela lei f(x) = 1 + 3 , então a lei da
3
Considere que log 2 = ––– , sendo log 2 o logaritmo de 2 na base 10. função g é
10
a) g(x) = [1 – log3(x – 1)]3
b) g(x) = [1 + log3(x – 1)]3
46. (UNESP) – O sistema de equações
c) g(x) = 1 – log3(x – 1)3
2x + y d) g(x) = 1 + log3(x – 1)3
–––––––– = 32
2x
e) g(x) = 1 – log3(x3 – 1)
3x – y
–––––––– = 81
3y 49. (ITA) – Considere as seguintes afirmações:
a) = b) ≠ c) 2 – 2 ≠ 1
I.
x
A função f(x) = log10 –––––
é estritamente crescente no
d) 2 + 2 = 1 e) 2 + 2 ≠ 1 intervalo ]1, + ∞[.
47. (MACKENZIE) – Na figura, a reta r encontra o gráfico de II. A equação 2x + 2 = 3x–1 possui uma única solução real.
y = log 3x no ponto (9, b). O valor de a + b é
lIl. A equação (x + 1)x = x admite pelo menos uma solução real
positiva.
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I b) apenas I e II c) apenas II e III
d) I, II e III e) apenas III
24
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 25
1) C 2) C 3) B 4) A
5) D 6) C 7) D 8) D
5+3
30) a = 1; b = ––––––– ; c = 1 +
2
5; d = log2 3 –
5
–––––––
2
9) A 10) B 11) E 12) B
31) D = {x
0 < x < 1} 32) B 33) A
22) Se r e s são raízes da equação x2 – bx + 100 = 0, então 38) C 39) B 40) C 41) D
r+s=b
r . s = 100 . Assim sendo:
42) a) C(t) = 377,4 . (1,005)t
b) Em aproximadamente 80 anos, ou seja, no ano de 2084.
log10(r . s)r + log10(r . s)s = r log10100 + s log10100 =
= r . 2 + s . 2 = 2 (r + s) = 2b
43) D 44) C 45) a) 5 120 unidades
23) A 24) D 25) B b) 20 dias após o encerramento
27) A 28) D
50) D 51) C 52) a) Tabela
29) a) 1968 b) Sim
125
b) 9,6 milhões; S = {t | 32 ≤ t ≤ 80}; ––––– ≤ k ≤ 17
13
25
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 26
3
Álgebra
MÓDULO
1. Definição f)
7–2
=7–2
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x g)
2 – 7
= – (2 – 7) = – 2 + 7
é indicado por
x
e assim definido: h) Se x ≥ 2, então
x – 2
= x – 2
i) Se x ≤ 2, então
x – 2
= – (x – 2) = – x + 2
x
= x , se x ≥ 0 Observações
a)
x
≥ 0, x .
x
= – x , se x ≤ 0 b) Geometricamente, o módulo de um número real
representa a distância deste número à origem de uma reta
Exemplos real.
a)
13
= 13 ; pois 13 > 0
b)
π
= π ; pois π > 0
c)
–
5
= – ( –
5 ) =
5 ; pois –
5<0
– ––2 =
1 1 1 1
d) – –– = – –– ; pois – –– < 0
2 2 2
e)
0
= 0
2. Se 1 ≤ x ≤ 3, então x – 1 + x – 3 é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
Se 1 ≤ x ≤ 3, então x – 1 ≥ 0 e x – 3 ≤ 0 e, portanto: 2 x – 1 = – x + 4 ⇔ 2(x – 1) = – x + 4 ⇔
x–1+x–3=x–1–x+3=2 ⇔ 2x – 2 = – x + 4 ⇔ 3x = 6 ⇔ x = 2.
Resposta: B Logo, V2 = { 2 }, pois 2 [ 1 ; + ∞ [;
3. Se x ≤ 1, então x – 1 + x – 3 é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução c) de (a) e (b), o conjunto verdade é V = V1 V2 = { – 2 ; 2 }.
Se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e x – 3 < 0 e, portanto:
x – 1 + x – 3 = – x + 1 – x + 3 = – 2x + 4
Resposta: C
26
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 27
;
4
{ x x ≤ – 2 } com x x > – –––
3
b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔ 2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔
⇔ 2x – 2 ≤ – x + 4 ⇔ 3x ≤ 6 ⇔ x ≤ 2.
Logo, V2 = { x 1 ≤ x ≤ 2 }, que é a intersecção de
{ x x ≥ 1 } com { x x ≤ 2 };
3
b) se – 2 ≤ x ≤ ––– , então 2x – 3 ≤ 0 e x + 2 ≥ 0 e, portanto,
2
2x – 3 + x + 2 < 5 ⇔ – 2x + 3 + x + 2 < 5 ⇔
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é ⇔ – x < 0 ⇔ x > 0.
V = V1 V2 = {x – 2 ≤ x ≤ 2 }.
x 0 < x ≤ –––2 , que é a intersecção de
3
Logo, V2 =
V = V1 V2 = { x x < 0 }.
27
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 28
b) se x ≥ 2, então x – 2 ≥ 0 e, portanto:
f(x) = x – 2 . x ⇔ f(x) = (x – 2) . x ⇔ f(x) = x2 – 2x
a
b
a b
28
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 29
e) x = – x
f) x2 = x 2 = x2
g) x . y = x . y
x
x
b) Se x ≤ 0 ⇒ f(x) = x = – x
h) ––– = ––––– com y ≠ 0
y
y
i)
x + y
≤
x
+
y
4. Aplicações gráficas
Seja f : → , por exemplo, a função definida pela
sentença aberta f(x) = x2 – 4x + 3. A partir do gráfico
de f construir o gráfico das funções g, h e p, também
de em , definidas por g(x) = f(
x
), h(x) =
f(x)
e
p(x) =
f(
x
)
.
Gráfico de p (“módulo no x e na
função”)
Sendo p(x) = f(x) = x2 – 4x + 3, notar que
p(x) = g(x) e, portanto, a partir de f obtém-se o gráfico
de g, já apresentado, e em seguida:
30
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 31
(2x – 5)2 ≥ 1 ⇔
2x – 5
≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≤ –1 ou
2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x ≤ 4 ou 2x ≥ 6 ⇔ x ≤ 2 ou x ≥ 3.
Logo, o conjunto verdade é V = { x
x ≤ 2 ou x ≥ 3 }
= – x
e) se x < 0, então
x
< x
34. (FGV-SP) – A soma dos valores inteiros de x que satisfazem
simultaneamente as desigualdades:
x – 5
< 3 e
x – 4
≥ 1 é:
32. (FEI) – Os valores reais de x que satisfazem a inequação
a) 25 b) 13 c) 16 d) 18 e) 21
2x – 1
< 3 são tais que:
a) x < 2 b) x > – 1
35. (MACKENZIE) – O número de soluções reais da equação
c) —1< x < 2 4
2
d) x > 2
| 4 – x | = 4
4 é:
e) – 1 < x < 2
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
31
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 32
36. (UF. GOIÁS) –- Considere a função f : → , definida por 41. (UNICAMP) – Seja a um número real. Considere as parábolas de
f(x) = x +
x
e faça o que se pede: equações cartesianas y = x2 + 2x + 2 e y = 2x2 + ax + 3. Essas
parábolas não se interceptam se e somente se
a) mostre que f(x) = 0 se x < 0
2x se x ≥ 0
a)
a
= 2 b)
a
< 2
c)
a – 2
< 2 d)
a – 2
≥ 2
b) resolva a equação f(x + 2) – x = 3
2x – 1
37. (UFG) – Os zeros da função f(x) = ––––––– – 3 são
5 42. (FUVEST) – Das alternativas abaixo, a que melhor corresponde ao
gráfico da função f(x) = 1 – 2–
x
é:
a) – 7 e – 8 b) 7 e – 8 c) 7 e 8
d) – 7 e 8 e) – 7 e 7
x–1
38. (FEI) – O conjunto solução da inequação 1 – ––––– ≥ 4 é:
2
4 4
x
≤2
o sistema é
3 3
y
≤2
2 2
1 1
a)
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
c) d)
y y
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
e) b)
y
1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
32
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 18/09/2019 13:18 Página 33
c) c)
d)
d)
e)
e)
a)
45. (UNAMA) – O gráfico que melhor representa a função f(x) = | x2 – 4 | é:
a)
y
-2 0 2 x
b)
b) y
4
-2 0 2 x
33
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 34
-2 0 2 x
d)
y III) O gráfico de f, em que f(x) = 2x, é:
4
-2 0 2 x
e)
y
4
-2 0 2 x
f(x) = –––––––––––– .
x2 – x – 2
34
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 35
Então:
a) todas são corretas. b) apenas (III) é falsa.
c) apenas (IV) e (V) são falsas. d) apenas (II) é falsa.
e) apenas (IV) é falsa.
35
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 36
|f(x)| – f(x)
g(x) = ––––––––––––
2
a)
d)
b)
e)
9) V = {7}
x ∈
x < ––3 ou x > 4
4
15) V =
10) V = {– 8}
16) V = {x ∈
x 2}
11) V = 1
––; 5
2
x ∈
– 1 x
17
17) V = –––
3
12) V = 5
– –––; 7
3
18) C 19) D
13) V = [2; 3[
20) B 21) B
14) V = [– 2; 1]
22) {x
x ≥ – 3} 23) C
36
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 37
24) 46)
47)
31) B 32) E
33) C 34) E
35) D
36) a) x < 0 ⇒
x
= –x ⇒ f(x) = x – x ⇒ f(x) = 0
x ≥ 0 ⇒
x
= x ⇒ f(x) = x + x ⇒ f(x) = 2x
b) {– 3; – 1}
48) A 49) A
37) D 38) E
50) B
39) C 40) A
41) C 42) C
43) E 44) B
45) B
37
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 38
4
Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (MÓDULO)
2. (MACKENZIE) – Em y =
x2 – 1
+ x – 1, x , o menor valor 7. O gráfico que melhor representa a função f : → definida por
real de y é:
f (x) =
2x – 2
é:
a) – 3 b) – 2 c) – 1 d) 0 e) 1
3. Dados os conjuntos:
A = { x
– 3 < x < 2}
B = { x
x – 1
< 2}
C = { x
x +1
> 1 }
O resultado de (A C) – B é:
a) { x
1 < x < 3}
b) { x
2 <
x
< 3}
c) { x
– 3 < x < – 1 e 0 < x < 3}
d) { x
x
> 3}
e) { x
– 3 < x < – 2}
vale:
38
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 39
9. (MACKENZIE) – A melhor representação gráfica da função real Nas questões de 11 a 18 esboçar os gráficos das funções defini-
x4 – 1 das, de em , por:
definida por y = ––––––––– é:
x2 – 1 11. f (x) = 2x 12. f (x) = 2 x
13. f (x) =
2 x
14. f (x) = 2 x
23. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f (x) = sen x .
24. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f(x) = sen x.
25. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f (x) = sen x .
26. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f(x) = cos x .
27. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f(x) = cos x.
31. (FUVEST)
10. (CESGRANRIO) – A melhor representação gráfica de f : → ,
a) Represente, no sistema de coordenadas, os gráficos das fun-
definida por f(x) = x2 – 1 – (x2 – 1), é:
x+7
ções f(x) =
4 – x2
e g(x) = –––––– .
2
x+7
b) Resolva a inequação
4 – x2
≤ –––––– .
2
x – 1
– 1
e g(x) = 2 – –––
2
39
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a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
25 25 25
a) –––π – 2 b) –––π – 1 c) –––π
4 4 4
75 75
d) –––π – 1 e) –––π – 2
4 4
1) C 2) B 3) E 4) a) D(f) = {x
x > 2} 5) B
Im(g) = {y
y ≥ 1}
b) D(fog) = {x
x < 1 ou x > 2}
6) D 7) D 8) B 9) A 10) D
40
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 41
17) 22)
18) 23)
24)
19)
20) 25)
26)
y
21)
1
-2p -3p -p -p p p 3p 2p x
2 2 2 2
41
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 42
–– –
30) A B = {x
– 5 < x < – 1 ou 0 < x < 3}
31) a)
28)
y
x ∈
– –––2 ≤ x ≤ – 1 ou –––2 ≤ x ≤ 3
5 1
b) S =
-2p -3p -p -p p p 3p 2p 19
x 32) ––– 33) D 34) A
2 2 2 2 3
3
35) a) gráfico b) a =
2 eb=2
42
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 43
5
Álgebra
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Propriedades de M(a)
Máximo divisor comum (mdc)
a) M(a) = M(– a), a
a) Sejam a e b dois inteiros não simultaneamente
b) {0, a, – a} M(a), a
nulos. O máximo divisor comum de a e b é o número
c) M(0) = {0} e M(1) = M(– 1) = max [D(a) D(b)]. Representa-se mdc(a,b) .
d) O número de elementos de M(a) é infinito, Simbolicamente:
a *
mdc(a,b) = max[D(a) D(b)]
Número par e número ímpar
a) Um número inteiro a é par se, e somente se, a é b) mdc(a, 0) = a , a *
múltiplo de 2.
b) Um número inteiro a é ímpar se, e somente se, c) b D(a) ⇒ mdc(a, b) = b , b *
a não é múltiplo de 2.
c) Se k então, simbolicamente: Mínimo múltiplo comum (mmc)
a é par ⇔ a M(2) ⇔ a = 2k a) Sejam a e b dois inteiros não nulos. O mínimo múl-
a é ímpar ⇔ a M(2) ⇔ a = 2k + 1 tiplo comum de a e b é o número min[M+*(a) M+*(b)].
Representa-se mmc(a,b) .
Número primo e número composto
Simbolicamente:
a) Um número inteiro p, com p ≠ 0, p ≠ 1 e p ≠ –1,
é primo se os únicos divisores são 1, – 1, p e – p. mmc(a,b) = min[M+*(a) M+*(b)]
b) Um número inteiro a, com a ≠ 0, a ≠ 1 e a ≠ – 1
é composto se tem mais de 4 divisores.
c) Simbolicamente: b) mmc(a, 1) = a , a *
18 2
9 3
a e b primos entre si ⇔ mdc(a, b) = 1 , a, b *
3 3 ⇒ 18 = 2 . 32
b) Dois números inteiros consecutivos são primos
1
entre si, pois mdc(n, n + 1) = 1.
c) Dois números primos, distintos e não simétri-
Número de elementos de D(a) cos, são primos entre si.
Se a *, o número de elementos de D(a) é finito. d) Se {a, b} *, então:
Além disso, se a * e se a = pk1 . pk2 . pk3 ... p kn, em
1 2 3 n a e b primos entre si ⇔mdc(a, b) = 1⇔mmc(a, b) = ab
que os inteiros p1, p2, p3, ..., pn são os divisores primos
44
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 45
47 n 47 = n . 6 + 5 (I)
⇔ Resposta: b + 1 é o quociente e zero é o resto.
5 6 5 < n (II)
De (I), temos: 47 = n . 6 + 5 ⇔ 6n = 42 ⇔ n = 7
Sendo 5 < 7, concluímos que 7 satisfaz (I) e (II) e é a solução. 4. Provar: Se n * e a divisão de n por 3 não é exata, então o resto
Resposta: 7 da divisão de n2 por 3 é igual a 1.
Demonstração:
2. Dividindo a por b, a e b *, obtêm-se quociente 6 e resto
0<r<3 r ∈ {1, 2}
n 3 n=3.q+r n = 3q + r
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 6. ⇔ ⇔
r q
Resolução
1o. Caso: n = 3q + 1
a b a=b.6+4 a=b.6+4 a 6
⇔ ⇔ ⇔ n = 3q + 1 ⇔ n2 = (3q + 1)2 ⇔
4 6 4<b 4<b 4 b
⇔ n2 = 9q2 + 6q + 1 ⇔ n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 ⇔
Resposta: b é o quociente e 4 é o resto.
3
1<3
n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 n2
⇔ ⇔
1 3q2 + 2q
3. Dividindo a por b, a e b *, obtêm-se quociente 4 e resto
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4. Logo: Se r = 1, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (I)
45
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 46
b é ímpar ⇔ ∃ k
a é ímpar ⇔ ∃ k1
a = 2k1 + 1
⇒
2
b = 2k2 + 1
D(12) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 12}
D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6, ± 9, ± 18}
⇒
k k ,k
⇒ D(12) D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} ⇒
a + b = (2k1 + 1) + (2k2 + 1) a + b = 2k1 + 2k2 + 2
⇒ ⇒ ⇒
1 , k2 1 2 ⇒ máx. [D(12) D(18)] = 6 ⇒ mdc(12, 18) = 6
2o. Processo:
a + b = 2 . (k1 + k2 + 1)
⇒ ⇒ a + b é par Produto dos fatores primos comuns e com o menor expoente.
k1 + k2 + 1
12 = 22 . 3
7. Decompor 90 em fatores primos. ⇒ mdc (12, 18) = 2 . 3 = 6
18 = 2 . 32
Resolução
3o. Processo:
90 2
Método das divisões sucessivas.
45 3
⇒ 90 = 21 . 32 . 51 1 2
15 3
5 5 18 12 6 ⇒ mdc (18, 12) = 6
1
6 0
Resposta: 90 = 21 . 32 . 51
Resposta: mdc(12, 18) = 6
46
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 47
12. Escrever o conjunto dos múltiplos de 3. (1) (2) (1) (1) (2) (1) (1) (3) (2)
Resolução 351 253 98 57 41 16 9 7 2 1
Sejam a e M(a) o conjunto dos múltiplos de a. 98 57 41 16 9 7 2 1 0
Assim: M(3) = {x
x = 3k, k } = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ...}
Então, como mdc(351, 253) = 1, esta fração é irredutível.
Resposta: M(3) = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ± 12, ...}
⇒
M*+(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, ...} demais), na qual eram penduradas outras cordas, mais finas, de
M*+(18) = {18, 36, 54, 72, 90, ...} diferentes tamanhos e cores (cordas pendentes). De acordo com
a sua posição, os nós significavam unidades, dezenas, centenas
⇒ M*+(12) M*+(18)= {36, 72, ...} ⇒
e milhares. Na Figura 1, o quipus representa o número decimal
⇒ mín [M*+(12) M*+(18)] = 36 ⇒ mmc = (12,18) = 36
2453. Para representar o “zero” em qualquer posição, não se
2o. Processo: coloca nenhum nó.
Produto dos fatores primos comuns e não comuns e, quando
Quipus
comuns, com o maior expoente.
Corda principal
12 = 22 . 3
18 = 2 . 32 ⇒ mmc (12, 18) = 2 2 . 32 = 36 Corda
pendente
Milhares
3o. Processo:
Decomposição simultânea em fatores primos. Centenas
12, 18, 2
6, 9, 2
3, 9, 3 ⇒ mmc(12, 18) = 2 . 2 . 3 . 3 = 36
Dezenas
1, 3, 3
1, 1,
Resposta: mmc(12, 18) = 36
Unidades
14. O produto de dois números naturais, a e b, é 5040 e o máximo
divisor comum é 6. Determinar o mínimo múltiplo comum.
Resolução
Figura 1 Figura 2
[mmc(a, b)] . [mdc(a,b)] = a . b
Assim sendo: Disponível em: www.culturaperuana.com.br.
[mmc(a, b)] . 6 = 5040 ⇒ mmc(a, b) = 840 Acesso em: 13 dez. 2012.
Resposta: mmc(a, b) = 840
O número da representação do quipus da Figura 2, em base deci-
15. Determinar o conjunto dos divisores comuns dos números natu-
mal, é
rais a e b do exercício 14.
a) 364 b) 463 c) 3064 d) 3640 e) 4603
Resolução
Resolução
Os divisores comuns são os divisores do máximo divisor comum.
O quipus da figura 2 representa o número 3064, pois
Simbolicamente:
D(a) D(b) = D[mdc(a, b)]. Logo:
mdc(a, b) = 6 D(a) D(b) = D(6) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}
3 Milhares = 3000
Resposta: {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}
47
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 48
19. A figura abaixo apresenta uma reta real na qual estão assinalados 20. Na reta numérica indicada a seguir, todos os pontos marcados
os números reais 0, x, y e 1. estão igualmente espaçados.
21. Determinar o valor do divisor na divisão em que 37 é o dividendo, 27. (UNIP) – O resto da divisão de 223 por a é 2 e o quociente é b,
7 é o quociente, e 2 é o resto. com {a, b} *. O valor de a + b pode ser
a) 30 b) 28 c) 25 d) 20 e) 10
22. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 8 e resto 1. Determinar x.
28. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma empresa entrevistou k
23. O número a dividido pelo número b dá quociente 2 e resto 3. O candidatos a um determinado emprego e rejeitou um número de
número a + 2 dividido pelo número b dá quociente 3 e a divisão é candidatos igual a 5 vezes o número de candidatos aceitos. Um
exata. Determine a . b. possível valor para k é:
a) 156 b) 280 c) 490 d) 548 e) 650
24. Ao dividir x por y, obteve-se quociente 5 e resto 2; ao dividir x por
y + 1, obteve-se quociente e resto iguais a 4. Calcular x + y. 29. (FGV) – A diferença entre os quadrados de dois números naturais
é 24. Um possível valor do quadrado da soma desses dois
25. (FGV) – A soma de dois números é 224. Dividindo-se o maior por números é:
18, encontra-se o mesmo quociente que o da divisão do menor a) 576 b) 144 c) 64 d) 400 e) 529
por 14. Sabendo que as duas divisões são exatas, a soma do
maior com a metade do menor é: 30. (UEG) – Prove que todo número de quatro algarismos, alterna-
a) 165 b) 215 c) 180 d) 175 e) 180 damente iguais, isto é, números da forma abab (por exemplo, o
número 5353), são divisíveis por 101.
108 k
26. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na divisão ,ker
r 5 31. (ALBERT EINSTEIN) – Seja N um número natural da forma
são números naturais com 0 ≤ r < k. Os possíveis valores de k xyxyxyx, cujos algarismos x e y são escolhidos entre 1, 2, 3, 4, 5,
são em número de: 6 e 7. Sabendo que a soma dos algarismos de N é igual a 15, é
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 correto afirmar que:
a) N é um número par. b) N < 3.106
c) 3.106 <N< 5.106 d) N > 5.106
48
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 49
32. (FATEC) – Sejam a e b algarismos. Existem exatamente N vespertina e 320 ingressos para uma sessão noturna de um
números naturais de cinco algarismos, da forma 1a79b, que são mesmo filme. Várias escolas podem ser escolhidas para
divisíveis por 15. receberem ingressos. Há alguns critérios para a distribuição dos
Tendo isso em vista, o valor de N é ingressos:
Lembre-se de que um número natural é divisível por: 2) todas as escolas contempladas deverão receber o mesmo
• 3, quando a soma dos seus algarismos for divisível por 3; número de ingressos;
• 5, quando o algarismo das unidades for 0 ou 5. 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os ingressos
serão distribuídos).
33. (INSPER) – O grêmio de uma faculdade convidou os alunos do O número mínimo de escolas que podem ser escolhidas para
primeiro semestre para uma atividade de integração. obter ingressos, segundo os critérios estabelecidos, é
a) 2 b) 4 c) 9 d) 40 e) 80
Eles contaram os calouros presentes e tentaram agrupá-los de
forma que todos os grupos tivessem a mesma quantidade de
41. (MACKENZIE) – A soma de dois números inteiros positivos, a e
pessoas, mas não havia maneira de fazê-lo, pois não queriam
b, é 43. Sabendo-se que mdc(a,b).mmc(a,b)=190, o valor absoluto
apenas uma pessoa por grupo e nem um único grande grupo.
da diferença desses números é
Pode-se concluir que a quantidade de calouros era necessa-
a) 25 b) 33 c) 41 d) 49 e) 57
riamente um número
a) par. b) quadrado perfeito.
42. (FUVEST) – Sejam a e b o máximo divisor comum e o mínimo
c) primo. d) menor do que 300.
múltiplo comum de 360 e 300, respectivamente. Então o produto
e) maior do que 50.
ab vale:
a) 243453 b) 253252 c) 253353
34. (MACKENZIE) – Dos números abaixo, o único que pode ser es-
d) 263352 e) 263452
crito como o produto de quatro números naturais consecutivos é
a) 512 b) 748 c) 926 d) 1350 e) 1680
43. (PUC) – Se n é um número inteiro positivo, chama-se indicador de
n o número de elementos do conjunto Ø (n) = {x
1 ≤ x ≤ n e
35. Calcular o número de divisores de 1200.
mdc (x,n) = 1}. Com base nessa definição, é correto afirmar que o
indicador do número 24 é igual a:
36. Calcular o número de divisores de 31 . m . n . p, sendo m, n e p
a) 16 b) 12 c) 10 d) 8
números primos distintos e menores que 20.
49
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46. (FUVEST) – Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas dividido por 5, deixa resto 4. Conclua que o menor valor de n
quadradas, todas com lado de mesma medida inteira, em pertence ao intervalo:
centímetros. A sala é retangular, de lados 2 m e 5 m. Os lados das a) 30 < n < 50 b) 50 < n < 80
lajotas devem ser paralelos aos lados da sala, devendo ser c) 80 < n < 110 d) 110 < n < 140
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são os possíveis valores e) 130 < n < 180
do lado das lajotas?
51. (UECE – MODELO ENEM) – A senha do cartão de crédito de Luiz
47. Um arquiteto está reformando uma casa. De modo a é um número maior do que 2008, divisível por 5, formado por
contribuir com o meio ambiente, decide reaproveitar quatro algarismos, todos diferentes de zero. Se a soma dos alga-
tábuas de madeira retiradas da casa. Ele dispõe de rismos da senha é igual a nove, então seu terceiro algarismo é
40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm, todas de a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
mesma largura e espessura. Ele pediu a um carpinteiro que
cortasse as tábuas em pedaços de mesmo comprimento, sem 52. Considere-se o número de 9 algarismos, dos quais o algarismo
deixar sobras, e de modo que as novas peças ficassem com o das unidades é n e todos os demais são iguais a 2. (Isto é: o
maior tamanho possível, mas de comprimento menor que 2 m. número 22222222n .)
Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir O valor de n, a fim de que este número seja divisível por 6, é:
a) 105 peças. b) 120 peças. a) 2 ou 8 b) 2 ou 7 c) 0 ou 6
c) 210 peças. d) 243 peças. d) 3 ou 9 e) 4
e) 420 peças.
53. (MACKENZIE) – Os números
48. (PUC) – Dispõe-se de N tubos cilíndricos, todos iguais entre si, (2 + 100!); (3 + 100!); ...; (100 + 100!)
cada qual com diâmetro interno de 4 cm. Se esses tubos a) são todos divisíveis por 100
transportam a mesma quantidade de água que um único tubo b) são todos ímpares
cilíndrico, cujo diâmetro interno mede 12 cm e cujo comprimento c) são todos inteiros consecutivos não primos
é igual ao dobro do comprimento dos primeiros, então: d) formam uma progressão aritmética de razão 100!
a) N > 15 b) 10 < N < 15 e) formam uma progressão aritmética de razão 100
c) 6 < N < 10 d) N < 6
a c ad + bc
5. Números racionais b) a adição: –– + –– = –––––––
b d bd
e números irracionais
a c a.c
O conjunto c) a multiplicação: –– . –– = –––––
b d b.d
Diz-se que um número real x é racional se, e a c a c
somente se, existem números inteiros a e b, com b ≠ 0, d
b d
d) a relação de ordem: –– ≤ –– ⇔ –– – –– _
b
a
tais que x = –– .
b
O conjunto formado por todos estes números é cha- Propriedades do fechamento
mado conjunto dos números reais racionais e é represen- a) é fechado em relação à adição, à subtração, à
tado por . multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a diferença, o
produto e o quociente de dois números racionais é sem-
a pre racional.
Q = x x = ––, a , b * b) – não é fechado em relação à adição, à
b
subtração, à multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a
diferença, o produto e o quociente de dois números ir-
Notar que: racionais nem sempre é irracional.
51
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Conclusão
algarismo algarismo algarismo algarismo
Sendo r e s números racionais, e números
irracionais, podemos concluir que: ……… dos das das das
milhares centenas dezenas unidades
r+s r+α– α+β∈
O verdadeiro valor, ou o valor relativo, de cada al-
r–s r–α– α–β∈
garismo depende da posição ocupada. No exemplo apre-
sentado, temos:
r.s r . α – (r ≠ 0) α.β∈
a) O valor relativo do algarismo 6 é 6, pois
r r α
–– (s ≠ 0) –– – (α ≠ 0) –– (β ≠ 0) 6 unidades = 6 . 100 = 6 . 1 = 6
s α β 2 3 5 6
2000 Apesar de o sistema decimal ser, praticamente,
o numeral (2356)10 , ou simplesmente o único utilizado na linguagem escrita e falada, torna-
300 +
2356 , por exemplo, é a representação ram-se importantes atualmente, por causa da informática,
50 o sistema binário e o sistema hexadecimal.
simbólica do número natural dois mil, 6 Apresentaremos, a seguir, alguns desses sistemas,
––––– mostrando como representar os números nestas bases e
trezentos e cinquenta e seis, que signi- 2356
como passar de uma base qualquer para a base 10. Nesta
fica 2 . 1000 + 3 . 100 + 5 . 10 + 6 . 1 . apresentação, lembre-se de que:
52
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13
3
5
––––– ⇒
2
13 = 2 . 5 + 3 (II)
Resposta: (12382)10 = (71ba)12
53
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2 1 2 2 2 2 23 3
51966 16
2 7 3
14 3247 16 1 2 3
e 15 202 16 2 0
c a f e f 10 12 16
a 12 0 Resposta: (425)7 = (21222)3
c
7. Princípio da indução finita
Sejam n e P(n) uma proposição que depende do
número natural n.
Resposta: (51966)10 = (cafe)16
Demonstrar que a proposição P(n) é verdadeira para
TODO número natural n ≥ m significa:
d) Representar o número (425)7 no sistema de base 3.
a) Provar que P(n) é verdadeira para n = m.
Resolução:
b) Supor que P(n) é verdadeira para n = k
(425)7 = 4 . 72 + 2 . 71 + 5 . 70 = 196 + 14 + 5 = (215)10
e provar que P(n) é verdadeira para n = k + 1.
54
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Resolução
x+y=3
⇔3+2
2 = x + y + 2
xy ⇔ ⇔ (2134)5 = 2 . 53 + 1 . 52 + 3 . 51 + 4 . 50 = 250 + 25 + 15 + 4 = 294
xy = 2
Resposta: (2134)5 = (294)10
⇔ x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 2
n n–1 1 0
b) Se y = –––––– – –––––– , então: 1 1 0 1 3
n–1 n–2
n(n – 2) – (n – 1)2 n2 – 2n – n2 + 2n – 1
y = –––––––––––––––– ⇒ y = ––––––––––––––––––– ⇒
(n – 1) (n – 2) (n – 1) . (n – 2)
–1
⇒ y = –––––––––––––– ⇒ y < 0, pois sendo n > 2, resulta
(n – 1) (n – 2)
Resposta: (327)10 = (11013)4
(n – 1) (n – 2) > 0.
0 0 1 0 0 0
60. (MODELO ENEM) – Seja “cdu” um número de três algarismos,
escrito no sistema de base 10, sendo c o algarismo das centenas, 1 1 10 1 0 1
d o das dezenas e u o das unidades. O número “cdu-udc” é
sempre múltiplo de: Os resultados de (1100101)2 + (110101)2 e (101)2 . (111)2 são,
a) 2 b) 5 c) 7 d) 11 e) 17 respectivamente:
Resolução a) (111111110)2; (11101)2 b) (1000011)2; (100001)2
(cdu)10 – (udc)10 = (100c + 10d + u) – (100u + 10d + c) = c) (10101010)2; (101010)2 d) (10011010)2; (100011)2
= 100c + 10d + u – 100u – 10d – c = 99c – 99u e) (11100011)2; (111000)2
Assim sendo: Resolução
(cdu)10 – (udc)10 = 99(c – u) = 3 . 3 . 11 . (c – u), portanto, o número 1100101 101
(cdu)10 – (udc)10 é sempre múltiplo de 11. 110101 111
––––––––––––––– –––––––––––
Resposta: D 101
10011010
101
61. O número 2134 está escrito no sistema de base 5. Escreva-o no 101
sistema de base 10. ––––––––––
Resposta: D 100011
55
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65. Determinar a fração geratriz do número decimal periódico a) a diferença entre os dois números é, exatamente, 3/4 do pri-
N = 121,434343... meiro.
b) a diferença entre os algarismos é 5.
a c) a soma dos algarismos é 8.
66. Seja ––– a fração geratriz da dízima 0,1222..., com a e b primos
b d) não existe esse número.
entre si. Nestas condições, temos: e) a soma dos números é 90.
a) ab = 99 b) ab = 900 c) a – b = 80
72. (FGV) – Considere, no sistema de numeração decimal, o número
d) a + b = 110 e) b – a = 79
n formado por 3 algarismos distintos e diferentes de zero. Se
triplicarmos o algarismo das centenas e dobrarmos o das deze-
67. Assinale a afirmação verdadeira:
nas, obteremos outro número, p, tal que p = n + 240. O número
a) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é racional de possíveis valores de n é:
a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 8
b) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,99... é racional
73. (UNIFESP) – O conhecido quebra-cabeça “Leitor Virtual de
c) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,999... é irracional
Pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se x ≠ 0 é o algarismo
d) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é irracional das dezenas e y é o algarismo das unidades do número inteiro
positivo “xy”, então o número z = “xy” − (x + y) é sempre
e) 0,99 é racional e 0,999... é irracional
múltiplo de 9.
a) Verifique a veracidade da afirmação para os números 71 e 30.
68. Sendo a e b , a falsa é: b) Prove que a afirmativa é verdadeira para qualquer número
a) Se a + b
3 = 2 + 5
3, então a = 2 e b = 5 inteiro positivo de dois algarismos.
b) Se a + b
3 =
12 , então a = 0 e b = 2
74. Assinale a falsa:
c) Se a + b
3 =
9 , então a = 3 e b = 0 a) (311)4 = (110101)2 b) (10000)2 = 16
d) Se a + b
3 = 0, então a = 0 e b = 0 c) (1101)2 = (15)8 d) (1000)2 = 8
e) 3 =
Se a + b 4 +
4, então a = 2 e b = 3 e) (134)5 = (113)6
2 = a + b 2.
75. (MODELO ENEM) – No nosso sistema de numeração decimal
69. Determinar a e b , de modo que 22 + 12 (base 10), o número 4376 pode ser assim decomposto:
4376 = 4 . 103 + 3 . 102 + 7 . 101 + 6 . 100 = 4000 + 300 + 70 + 6
70. Um número natural de dois algarismos ab se escreve por 10a + b. Da mesma forma, um número no sistema binário (base 2), que
A soma desses algarismos é 10 e o número ba é 54 unidades utiliza somente os algarismos 0 e 1, pode ser assim decomposto:
maior que o número anterior. Que número é este? 1101 (escrito na base 2) = 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 =
a) 46 b) 28 c) 64 d) 82 e) 55 = 8 + 4 + 0 + 1 = 13
71. (PUCC – MODELO ENEM) – Um número de dois algarismos é tal Se a = 1011 e b = 11001 estão na base 2, então o número a + b
que o algarismo das unidades é o dobro do das dezenas. no sistema binário será
Invertendo-se a ordem dos algarismos, obtém-se outro número, a) 110110 b) 100100 c) 11101
que é 27 unidades maior do que o primeiro. Podemos afirmar que d) 111110 e) 100011
21) 5 22) não existe 23) 65 24) 38 46) D 47) E 48) A 49) B
56
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6
Álgebra
NÚMEROS COMPLEXOS
{m; n} ⇒ {m + n; m . n}
m – n pode não pertencer a . Ex.: 2 – 5
2. Ampliação de
b) O conjunto = {..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}
Pelo fato de não existir, em , a raiz de índice par de
tem, pelo menos, estas características:
números reais negativos, “ampliaremos o conjunto ”
definindo o conjunto dos números complexos, represen-
tado por .
{a; b} ⇒ {a + b; a . b; a – b} Este conjunto deverá ter, pelo menos, as seguintes
características:
a 3
––– pode não pertencer a . Ex.: –––
b 4
{z; w} ⇒ {z + w; z . w; z – w}
c) O conjunto = 0; ± 1; ± 2; ± ––
2 ; ± ... tem
1
z
as seguintes características: z ; w * ⇒ –––
w
n
z , n * ⇒
z
{p; q} ⇒ {p + q; p . q; p – q}
p 3. O conjunto
p ; q * ⇒ –––
q a) O conjunto dos números complexos, represen-
tado por , contém todos, e somente, os pares ordenados
n 3
a pode não pertencer a . Ex.:
2 de números reais. Simbolicamente:
= {(x; y)
x , y } = x
d) O conjunto tem as seguintes características:
b) O conjunto pode ser
representado geometricamente
{x; y} ⇒ {x + y; x . y; x – y} pelos pontos do plano cartesiano.
c) A estrutura algébrica de
x é estabelecida definindo, em
x ; y * ⇒ –––
y , a adição e a multiplicação.
n Assim, se (a; b) e (c; d) , define-se:
x +, n * ⇒
x
(a; b) + (c; d) = (a + c; b + d)
n
x *– , n par ⇒
x , pois an ≥ 0, a (a; b) . (c; d) = (ac – bd; ad + bc)
57
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(a; 0) . (b; 0) = (a . b – 0 . 0; a . 0 + 0 . b) ⇒
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0 + 0)
5. Operações na forma algébrica
Na forma algébrica a + bi, podemos efetuar todas as
operações como sempre fizemos em , substituindo i2
(a; 0) . (b; 0) = (a . b; 0)
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0)
⇒ por – 1, quando necessário.
Chega-se aos mesmos resultados obtidos na forma (a; b),
concluímos que adicionar e multiplicar números da for- porém de uma maneira bem mais simples e prática. Observe!
ma (a; 0) e (b; 0) de acordo com a definição é o mesmo
Adição
que abandonar ( ; 0) e calcular a soma a + b e o produto
a . b dos números reais correspondentes a e b. (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i
Por esta razão, os números (a; 0) e (b; 0) serão
substituídos, respectivamente, por a e b.
Subtração
Escreveremos, então:
(a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d) i
(x; 0) = x , x
58
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b) O cálculo de (x + yi)n e das raízes enésimas de
r = 1 ⇒ in = i1 = i x + yi, usando a forma algébrica, é muito trabalhoso.
⇒ in {1, i, – 1, – i}
r = 2 ⇒ in = i2 = – 1 Apresentaremos no próximo item uma maneira bem prá-
r = 3 ⇒ in = i3 = – i tica de efetuar estas operações, utilizando a forma trigo-
nométrica.
Conclusões: c) O conjunto é ordenado, e o conjunto não o é.
i0 = 1 i1 = i i2 = – 1 i3 = – i Assim sendo:
59
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– 1 + 18i –1 18 3 – xi 3 – 2x2
= –––––––––– = –––– + –––– i –––––––– é imaginário puro se ––––––––– =0
25 25 25 1 + 2xi 1 + 4x2
Resolvendo a equação, temos:
z3 – 1 + i (–1 + i) (2 – 3i) – 2 + 3i + 2i – 3i2
j) ––– = –––––– = –––––––––––––– = ––––––––––––––––– = 3 – 2x2
z1 2 + 3i (2 + 3i) (2 – 3i) 4 – 9i2 –––––––– = 0 ⇒ 3 – 2x2 = 0 ⇒
1 + 4x2
(–2 + 3) + (3 + 2)i 1 + 5i 1 5
= –––––––––––––––– = –––––––– = –––– + –––– i 3
6
4+9 13 13 13 ⇒ x2 = ––– ⇒ x = ± ––––
2 2
3 – xi
6
2. Calcular: Resposta: –––––––– é imaginário puro para x = ± ––––
1 + 2xi 2
a) i7 b) i19 c) i49
Resolução – + 2 = z – 2i
Sendo r o resto da divisão de n por 4, temos que in = ir. 6. Sendo z um número complexo, resolver a equação 3z
Assim: Resolução
3 – xi
6
2
6
2
5. Determinar o número real x para que ––––––– seja imaginário puro. a) x1 = –––– ⇒ y1 = –––– b) x2 = – –––– ⇒ y2 = – ––––
1 + 2xi 2 2 2 2
Resolução Assim sendo, a equação tem duas soluções, a saber:
3 – xi 3 – xi 1 – 2xi
6
2
6
2
––––––––– = ––––––––– . –––––––– = z1 = –––– + –––– i; z2 = – –––– – –––– i
1 + 2xi 1 + 2xi 1 – 2xi 2 2 2 2
3 – 6xi – xi + 2x2i2
= –––––––––––––––––– =
1 + 4x2
Resposta: V = ––––
2
6
+ –––– i; – –––– – –––– i
2
2
2
6
2
2
60
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8. (MODELO ENEM) – No sistema de coordenadas cartesianas, C. A área do triângulo ABC resulta, em unidades de área, igual a
dizemos que o módulo de um número complexo z, indicado por a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
z
, é a distância do afixo P de z até a origem. Resolução
Representando, no sistema de coordenadas cartesianas, os
Sendo a, b ∈ , i2 = – 1 e z = a + bi, então
z
=
a2 + b2
pontos A, B e C, obtemos:
Os módulos dos números complexos z1 = 3 – 4i e z2 = 2 + 2i são,
respectivamente, iguais a
a) 5 e 4 b)
2e5 c) 5 e
2
d) 5 e 2
2 e) 7 e 4
Resolução
a)
z1
=
32 + (– 4)2 =
9 + 16 =
25 = 5
b)
z2
=
22 + 22 =
2 . 22 = 2
2
Resposta: D
13. Dados os complexos z1 = a + 8ai e z2 = – 4 + bi, determine a, b 19. (VUNESP) – Os números complexos z1 = x + yi e z2 = 2 + i são
tais que z1 + z2 seja imaginário puro.
z1
tais que o quociente ––– é um número real. Nessas condições, os
z2
14. Para que o produto (a + i) . (3 + 2i) seja um número real, o valor
real de a deve ser: afixos do número z1 determinam, no plano complexo, uma reta de
1 3
a) – –– b) 0 c) 1 d) – –– e) 3 equação
2 2
a) x – 2y = 0 b) 2x – y = 0 c) 2x + y = 0
15. (FUVEST) – Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), pergunta-se: d) x – y = 0 e) x + 2y = 1
quantos números reais a existem para os quais (a + i)4 é um
número real?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) infinitos 20. (VUNESP – MODELO ENEM) – Sendo i a unidade imaginária, o
1––––
1 – i
4
+i
16. (MACKENZIE) – Se i é a unidade imaginária e valor de é
(1 + i)– 1 b a) – 1 b) – i c) 2i d) i e) 1
M=
i–2 – 2a
21. (MACKENZIE) – Se p = 4n e n ∈ *, o valor da expressão
tem determinante igual a 3i, os valores de a e b são, respectivamente,
(1 + i)p
a) 6 e 3 b) 3 e 1 c) 0 e 6 –––––––––– é igual a
(1 – i)p – 2
d) 2 e 4 e) 4 e 2
a) – 2i b) 2i c) i d) – i e) 1 – 2i
61
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 62
i i i a) 1 – i b) 1 + i c) 3 + 3i
a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64 d) 3 – 3i e) 2 + 2i
i i
d) – ––––– e) – ––––
1024 512 28. Se z é um número complexo e z– o seu conjugado, então, o
número de soluções da equação –z = z2 é:
i246 + i121 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
23. O valor de ––––––––– é:
i34
29. Se –z é o conjugado de z = x + iy, com {x; y} , então a equação
a) i b) 2i c) – i d) 1 – i e) 2 z . –z – 4 = 0 representa
a) uma reta paralela ao eixo real.
24. (MACKENZIE) – Se k = i1 + i2 + … + in, i2 = – 1, e se n é o número b) uma circunferência com centro na origem.
binomial 49 , então k é igual a c) a semirreta bissetriz do primeiro quadrante.
d) um segmento de reta de comprimento 4.
a) 1 b) –1 c) –1 + i d) i e) 0 e) uma elipse de eixo maior igual a 8.
25. (1 + i)5 é equivalente a: 30. (UNICAMP) – Dado um número complexo z = x + iy, o seu
a) 1 + i b) 4(i – 1) c) – 4(1 + i) conjugado é o número complexo –z = x – iy.
a) Resolva as equações: z . –z = 4 e (z–)2 = z2.
d) 5(1 + i) e) 16(1 + i)
b) Ache os pontos de intersecção dos lugares geométricos que
representam as soluções dessas equações.
26. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O número (1 + i)10 é igual a:
a) 32i b) – 32i c) 32 + 10i 31. Se z1 = 3 + 4i e z2 = 5 – 7i, então:
a) z1 = z2 b) z1 < z2 c) z1 > z2
d) 2 + 10i e) 2 – 10i d) Re(z1) > Re(z2) e) Im(z1) > Im(z2)
9. Módulo de um a)
z
≥ 0
número complexo b) Re(z) ≤
Re(z)
≤
z
Definição c) Im(z) ≤
Im(z)
≤
z
x2 + y2.
Simbolicamente:
f)
| |
–––– = ––––––, com z2 ≠ 0
z2
z2
g)
z1 + z2
≤
z1
+
z2
=
z
=
x2 + y2
Exemplos: cos θ = ––
ρ
a) z = 3 + 4i ⇒ = | z | =
32 + 42 =
25 = 5 y
arg z = θ ⇔ sen θ = ––
b) z = 3i ⇒ z = 0 + 3i ⇒ = | z | =
02 + 32 =
9=3 ρ
Propriedades 0 ≤ θ < 2π
Sendo z um complexo qualquer, valem as seguintes Observações:
propriedades: a) Não se define argumento para o número z = 0.
62
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 63
1
cos θ = –– números complexos
x=1
2 π
a) z = 1 + 3 i ⇒ y = 3 ⇒ ⇒ θ = –– Plano de Argand-Gauss
sen θ = –––3 3
ρ=2
2 Consideremos, num plano chamado Plano de
0 Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema de coor-
cos θ = –– = 0
x=0
3 π denadas cartesianas ortogonais xOy e, nele, um ponto P
b) z = 3i ⇒ y=3 ⇒ ⇒ θ = ––
3 2
ρ=3 sen θ = –– = 1 de coordenadas (x, y). Lembrando que z = (x, y) = x + yi,
3
concluímos que existe uma correspondência biunívoca
3
x = – 3 cos θ = – ––– entre os pontos do plano e os números complexos.
2 5π
c) z = – 3 +1⇒ y = 1 ⇒ ⇒ θ = ––– O conjunto pode, pois, ser representado pelos
1 6
ρ=2 sen θ = –– pontos do Plano Cartesiano, ou Plano Complexo, ou
2
Plano de Argand-Gauss.
O ponto P é a imagem geométrica de z ou o afixo de z.
11. Forma trigonométrica
O eixo das abscissas Ox é chamado eixo real, pois seus
Se z = x + yi ≠ 0, com {x; y} , então
pontos são os afixos dos números reais. O eixo das
ordenadas Oy é chamado eixo imaginário, pois seus
x
cos θ = ––
ρ x = ρ . cos θ
pontos são os afixos dos números imaginários puros.
z
= ρ =
x2 + y2 e ⇔
y y = ρ . sen θ
sen θ = ––
ρ
Sendo z = 2
2 + 2
2 i, temos:
a) módulo de z: =
(22 )2 + (22 )2 = 4 b) O argumento representa a medida do ângulo
→ →
formado por Ox e OP, medido no sentido anti-horário e
b) argumento de z: →
a partir do semieixo positivo Ox. De fato, da trigono-
2
2
2
cos = ––––– = ––––– metria, temos:
4 2 π
⇒ = –––
2
2
2 4 x y
sen = ––––– = ––––– cos = –– e sen = ––
4 2
63
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 64
b) Conclusão: o módulo do produto é o produto dos módulos e o argumento do produto é a primeira deter-
minação positiva ou nula da soma dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 . z2 = (1 . 2) . [cos (1 + 2) + i . sen(1 + 2)]
z1 . z2 . z3 . ... . zn = (1 2 3 ... n) . [cos (1 + 2 + 3 + ... + n) + i . sen(1 + 2 + 3 + ... + n)]
e) Exemplo:
Se z1 = 2(cos 15° + i . sen 15°) e z2 = 3 (cos 30° + i . sen 30°), o valor do produto z1 . z2 é:
z1 . z2 = (2 . 3) . [cos(15° + 30°) + i . sen(15° + 30°)] ⇒ z1 z2 = 6 . (cos 45° + i . sen 45°) ⇒
(2 2
)
⇒ z1 z2 = 6 –––– + i . –––– ⇒ z1 z2 = 3
2 2
2 + 3
2 . i
Divisão
a) Se z1 = 1 (cos 1 + i . sen 1) ≠ 0 e z2 = 2 (cos 2 + i . sen 2) ≠ 0, então:
z1 1
⇔ ––– = ––– . [cos (1 – 2) + i . sen (1 – 2)], pois
z2 2
cos 1 . cos 2 + sen 1 . sen 2 = cos (1 – 2)
sen 1 . cos 2 – sen 2 . cos 1 = sen (1 – 2)
d) Exemplo:
z1
Se z1 = 6(cos 45° + i . sen 45°) e z2 = 3 (cos 15° + i . sen 15°), o valor do quociente ––– é:
z2
z1 6 z1
––– = ––– . [cos (45° – 15°) + i . sen (45° – 15°)] ⇒ ––– = 2 . (cos 30° + i . sen 30°) ⇒
z2 3 z2
z1 1 z1
⇒ –––
z2 = 2 (
2
3
–––– + i . –––
2 ⇒ )
z2 =
––– 3+i
zn = ( . . ... . ) . [cos ( + + ... + ) + i . sen ( + + ... + )] ⇒ zn = n . [cos (n ) + i . sen (n )] (I)
14243 14243 1442443
n fatores n parcelas n parcelas
b) Expoente n = 1
z1 = z = . (cos + i . sen ) = 1 . [cos (1 . ) + i . sen (1 . )]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 1.
c) Expoente n = 0
z0 = 1 = 1 . (cos 0 + i . sen 0) = 0 . [cos (0 . ) + i . sen (0 . )]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 0.
d) Expoente n < 0 e n
Sendo n < 0, resulta que – n > 0 e para ele (– n) vale a fórmula (I); assim sendo:
1 1 . (cos 0 + i . sen 0) 1
zn = –––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– = –––– . {cos [0 – (– n )] + i . sen [0 – (– n )]} =
z–n –n . [cos (– n . ) + i . sen (– n . )] –n
65
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 66
f) Simbolicamente:
zn = n . [cos (n ) + i . sen (n )] Fórmula de Moivre
g) Exemplo:
Se z = 2 (cos 30° + i . sen 30°), então z6 = 26 . [cos (6 . 30°) + i . sen (6 . 30°)] ⇒
⇒ z6 = 64 (cos 180° + i . sen 180°) ⇒ z6 = 64 (– 1 + i . 0) ⇒ z6 = – 64
Radiciação
a) Definição
O número w é uma raiz enésima de z, se, e somente se, elevado ao expoente n, reproduz w. Simbolicamente:
w é raiz enésima de z ⇔ wn = z , n , n ≥ 2
b) Exemplos:
O número i é uma raiz quadrada de – 1, pois i2 = – 1. O número – 2i é uma raiz quarta de 16, pois (– 2i)4 = 16. O
número 2i é uma raiz cúbica de – 8i, pois (2i)3 = – 8i. O número 3 é uma raiz quadrada de 9, pois 32 = 9. O número
– 3 também é uma raiz quadrada de 9, pois (– 3)2 = 9.
c) Raiz aritmética
Pela definição dada acima, frisamos, no último exemplo, que os números 3 e – 3 são ambos raízes quadradas de 9,
pois (– 3)2 = 32 = 9. Sabemos, no entanto, que o número real positivo 3 é a raiz quadrada aritmética de 9 e é indicado
por
9. Em vista disso, o número real negativo – 3, por ser o simétrico de 3, é representado pelo símbolo –
9.
Assim sendo:
9 = 3; –
9 = – 3; ±
9 = ± 3; as raízes quadradas de 9 são 3 e – 3
n
De um modo geral, se a +, n e n ≥ 2, dizemos que o número positivo
a existe, é único e é chamado
raiz enésima aritmética de a.
d) Cálculo das raízes enésimas
Seja z = (cos + i . sen ) um número complexo diferente de zero e zk = k(cos k + i . sen k) uma de suas raízes
enésimas. De acordo com a definição, e utilizando a Fórmula de Moivre, temos:
ρnk = ρ pk = ρ
(I)
⇔ ⇔ θ 2π
nθk = θ + k . 2π θk = ––– + –––– . k (II)
n n
n
De (I), concluímos que o módulo de todas as raízes enésimas de z é
.
De (II), concluímos que:
Existem, portanto, somente n valores distintos de k que são: 0, 1, 2, ..., n – 1 .
66
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 67
e) Conclusão: todo número complexo z = (cos + i . sen ) ≠ 0 admite n raízes enésimas cujos módulos são
n
todos iguais a
e cujos argumentos são
2π 2π 2π
0 = –––, 1 = ––– + –––– . 1, 2 = ––– + –––– . 2, ..., n – 1 = ––– + –––– . (n – 1)
n n n n n n n
Estes argumentos são os n primeiros termos de uma progressão aritmética com primeiro termo igual
2π
a ––– e razão igual a –––– .
n n
f) Simbolicamente:
Sendo z = (cos + i . sen ) ≠ 0 e zk uma de suas raízes enésimas, temos:
n 2π 2π
zk = . cos ––– + –––– . k + i . sen ––– + –––– . k , k {0, 1, 2, ..., n – 1}
n n n n
g) Exemplo:
Se z = 8 (cos 60° + i . sen 60°) e zk uma raiz cúbica de z, temos:
67
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2
2
Resolução cos = ––––– = ––––
2 π
Por definição, se z = x + y i, então | z | =
x2 + y2 , x,y . ⇒ 2
2 ⇒ = ––
4
Assim sendo: 2 2
z = – 3 + 2i ⇒
z
=
(– 3)2 + 22 =
9 + 4 =
13 sen = ––––– = ––––
2
2
2
Resposta:
z
=
13
x ⇒ x2 ≥ 0
x ⇒ y2 ≥ 0 ⇒ x 2 + y2 ≥ 0 ⇒
x2 + y2 ≥ 0 ⇒ | z | ≥ 0
⇒ x ≤
x
,x ⇒ Re (z) ≤
Re (z)
, z
x≥0⇒x=
x
38. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números
x<0⇒x<
x
π π
complexos z tais que — ≤ arg z ≤ — .
6 3
b) 0 ≤ x2 ≤ x2 + y2 ⇒
x2 ≤
x2 + y2 ⇒
x
≤
z
, z Resolução
Sendo = arg z, devemos representar todos os pontos P do 1o.
c) De (a) e (b), resulta Re (z) ≤
Re (z)
≤
z
, z
quadrante tais que o ângulo entre o eixo Ox e OP esteja entre
π π
35. Provar que
z1 . z2
=
z1
.
z2
, z1 . z2 — e —.
6 3
Demonstração:
Sendo z1 = a + bi e z2 = c + d i, com a, b, c, d , temos:
z1 . z2
=
(a + bi) . (c + di)
=
(ac – bd) + (bc + ad) i
=
=
(ac – bd)2 +
(bc + ad)2 =
=
a2c2 – 2a bcd + b2 d2 + b2 c2 + 2abcd + a2d2 =
=
a2 c2 + b2 d2 + b2 c2 + a2 d2 =
c2 (a2 + b2) + d2 (a2 + b2) =
=
(a2 + b2) . (c2 + d2) =
a2 + b2 .
c2 + d2 =
z1
.
z2
z1
= |–––
z1 |
| |
⇒ –––
z2
| z2 |
x=2
z = 2 + 2i ⇒ y=2 ⇒
= 2
2
68
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1
cos = –––
complexos z tais que
z
≤ 2. 2
⇒ = 60°
Resolução 3
sen = ––––
Sendo z = x + yi, z ,com {x; y} e
z
=
x2 + y2 , temos: 2
z
≤2⇒
x2 + y2 ≤ 2 ⇒ x 2 + y2 ≤ 22 Logo: z = 1 + 3 i = 2 (cos 60° + i . sen 60°)
Devemos, pois, representar no plano complexo todos os pontos Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
P(x, y) cujas coordenadas obedeçam à condição x2 + y2 ≤ 2 2, que (1 + 3 i)7 = [2 . (cos 60° + i . sen 60°)]7 =
é a equação de um círculo de centro na origem e raio 2. = 27 . [cos (7 . 60°) + i . sen(7 . 60°)] =
= 128 . (cos 420° + i . sen 420°) =
1 3
= 128 (cos 60° + i . sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64
3i
2 2
Resolução
π 47. Calcular as raízes quartas de z = – 8 + 8
3i
Conforme o exercício 40, = 2
2 e = — . Assim sendo, a forma
4 Resolução
trigonométrica de z é: a) Escrever z na forma trigonométrica:
π π
z = 2
2 . cos — + i . sen —
4 4 =
(–8)2 + (8
3)2 = 16
–8 1
z = – 8 + 8
3i cos = –––– = – –––
Questões de 42 a 44. 16 2
⇒ = 120°
Dados os complexos z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°) e 8
3 3
sen = ––––– = ––––
z2 = 5 . (cos 10° + i . sen 10°), calcular: 16 2
44. z
7 k = 2 ⇒ z2 = 2 . (cos 210° + i . sen 210°)
1
Resolução k = 3 ⇒ z3 = 2 . (cos 300° + i . sen 300°)
7
z = 27 . [cos (7 . 30°) + i . sen (7 . 30°)] c) Voltar para forma algébrica, se possível:
1
3
⇒z
7 1
z = 128 . [cos 210° + i . sen 210°]
1 z0 = 2 –––– + i . –– 0 = 3 + i
2 2
3 + i . – ––
7
1
z = 128 . – ––––
2
1
2
= – 643 – 64 i 1
3
z1 = 2 – ––– + i . –––– ⇒z 1 =–1+ 3 i
2 2
Resposta: z = – 64
7
3– 64 i
1
3
45. Calcular (1 +
3 i)7.
2
1
z2 = 2 – –––– – i . –––
2 ⇒z 2 =– 3 – i
Resolução
3
Sendo z = 1 + 3 i, temos =
1 + 3 = 2:
1
2
z3 = 2 ––– – i . ––––
2 ⇒z 3 =1– 3 i
69
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Resposta:
3 + i, 2i, –
3 + i, –
3 – i, –2i,
3–i
3
cos = ––
com k {0, 1, 2, 3, 4, 5}, ou ainda: 5
⇒ não conseguimos obter sem uma tabela.
zk = 2 [cos (30° + 60°k) + i . sen (30° + 60°k)], com 4
sen = ––
5
k {0, 1, 2, 3, 4, 5}.
Assim sendo, as raízes sextas z0, z1, z2, z3, z4, z5 valem: Em casos como este, por ser difícil trabalhar na forma trigo-
k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 30° + i . sen 30°) nométrica, o cálculo das raízes pode ser feito na própria forma al-
k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 90° + i . sen 90°) gébrica usando a definição de raiz. Seja zk = x + y i, com {x;y} ,
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 150° + i . sen 150°) uma raiz quadrada de z = 3 + 4 i.
k = 3 ⇒ z3 = 2 (cos 210° + i . sen 210°) Por definição (x + y i)2 = 3 + 4i, portanto, x2 – y2 + 2xyi = 3 + 4i.
k = 4 ⇒ z4 = 2 (cos 270° + i . sen 270°) Da igualdade dos dois complexos acima, temos:
k = 5 ⇒ z5 = 2 (cos 330° + i . sen 330°)
2xy
x2 – y2 = 3
c) Voltar para a forma algébrica, se possível: =4
–—
+ i . — =
Resolvendo, em , o sistema acima, obtemos x = 2 e y = 1
3 1
z0 = 2 3+i
2 2 ou x = – 2 e y = – 1.
z1 = 2 (0 + i . 1) = 2 i As raízes quadradas de z = 3 + 4i são, pois: z0 = 2 + i, z1 = – 2 – i.
Resposta: 2 + i, – 2 – i
2
3 1
z2 = 2 – –— + i . —
2
= –3 + i
51. Achar o conjunto verdade, em , da equação
z3 = 2 – —–
2
1
3 +i. – —
2
= –
3–i 1 – 4i
x2 – 2x + ——– = 0
4
z4 = 2 [0 + i . (–1)] = – 2i
Resolução
z5 = 2 —–
2
12
= 3 – i
3 +i. – —
a) Cálculo do Δ:
d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3, P4, P5 são os 1 – 4i
Δ = (–2)2 – 4 . 1 . ——–– ⇒ Δ = 4 – 1 + 4i ⇒ Δ = 3 + 4i
4
afixos das raízes sextas de – 64. Estes pontos são vértices de
um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio 2 e b) Cálculo de ±
Δ:
70
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 71
c) Aplicando a Fórmula de Báskara: 53. (MODELO ENEM) – Os afixos das raízes n-ésimas (n ≥ 2) de um
número complexo z ≠ 0 são pontos de uma circunferência com
4+i
x1 = ——– n
–b ±
Δ 2 ± (2 + i) 2 centro na origem do plano complexo, raio igual a
z
e que
x = ——–—– ⇒ x = ——–—— –i
2a 2 x2 = —– dividem essa circunferência em n partes congruentes.
2 Então, a área do polígono cujos vértices são os afixos das raízes
sextas de 1 é
Resposta: V = ——–
4+i
2
; – —
i
2 a)
3 b) 2
3 c) 7
3 d) 4
3
3
3
e) –––––
2
Resolução
52. Achar o conjunto verdade, em , da equação x8 – 17x4 + 16 = 0
Resolução
Substituindo x4 = y, temosy2 – 17y + 16 = 0.
Resolvendo a equação em y, obtemos y = 1, y = 16.
Voltando para a variável x, temos: x4 = 1, x4 = 16.
Assim sendo:
a) se x4 = 1, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas de
1, a saber: 1, i, –1, –i.
b) se x4 = 16, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas O polígono regular cujos vértices são as raízes sextas de 1 é um
12
3 3
3
de 16, a saber: 2, 2i, –2, –2i. hexágono regular cujo lado mede 1. Sua área é 6 . ––––– = ––––– .
4 2
Resposta: V = {1, i, –1, –i, 2, 2i, –2, –2i}
Resposta: E
54. (MODELO ENEM) – Dado o complexo z = 4 – 3i, o módulo de z é: 61. (MODELO ENEM)
a) 1 b)
7 c) 5 d) 7 e) n. d. a.
1+i
58. (FEI) – O argumento θ do número complexo z = ––––– é: 62. (MACKENZIE) – A forma trigonométrica do número complexo
1–i
i –
3 é:
π π π
a) θ = ––– b) θ = ––– c) θ = ––– π π π π
6 4 3
a) 2 cos — + i . sen —
3 3
b) 2 cos — + i . sen —
6 6
π π
d) θ = ––– e) θ = –––
2π 2π 5π 5π
2 5 c) 2 cos —– + i . sen —– d) 2 cos —– + i . sen —–
3 3 3 3
59. (UNESP) – Considere os números complexos w = 2i e z = (1 + i). 5π 5π
e) 2 cos —– + i . sen —–
Determine: 6 6
– –
a) z2 e (w2 . z + w), em que z indica o conjugado de z;
b)
z
e
w
. Mostre que a sequência (1,
z
,
w
,
zw
,
w2
) é uma 63. Dados z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°), z2 = cos 10° + i . sen 10° e
progressão geométrica, determinando todos os seus termos e z3 = 4 (cos 60° + i . sen 60°), calcular
a sua razão.
6
a) z1 . z3 b) z2 c) z3 ÷ z1
60. (FEI) – Seja o número complexo z = 1 +
3 i. 3
d) z1 ÷ z3 e) z1 . z2 f) (z1 . z2)3
Escreva o complexo z na forma trigonométrica.
71
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 72
w
e) — = 2 + 2
3i
z
68. (ALBERT EINSTEIN) – Sejam os números complexos
2. (cos 315° + i.sen 315°) e w = u2.
u = 2
65. (PUC – MODELO ENEM) – Geometricamente, o módulo de um Se P e Q são as respectivas imagens de u e w, no plano
número complexo z é dado pela distância da origem O do plano —
complexo, então a equação da reta perpendicular a PQ, traçada
complexo ao ponto imagem de z. Assim, dado o complexo
pelo seu ponto médio, é
z = 3 + 2i, considere o triângulo ABO, cujos vértices A e B são os
respectivos pontos imagem de z e z.i. É verdade que esse a) 3x + y + 2 = 0 b) 3x – y + 2 = 0
triângulo é c) x + 3y + 14 = 0 d) x – 3y + 14 = 0
a) equilátero. b) escaleno.
c) retângulo e isósceles. d) retângulo e não 1
69. (MACKENZIE) – O número complexo z = a + bi tal que z, ––– e
isósceles. z
e) isósceles e não retângulo. 1 – z tenham o mesmo módulo é
2
3
c) z = 1 ± 3 i d) z = ––– ± –––– i
3 3
1
2
e) z = ––– ± –––– i
3 3
2
67. (PUC) – No plano complexo de origem O, representado na figura n
71. (CESGRANRIO) – O menor n > 0, de modo que 1
3 +—
abaixo, o ponto A é a imagem de um número complexo u cujo —– i
2
módulo é igual a 4. seja real positivo, é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 12
72
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 73
b) z =
2, w = 2. A sequência é (1;
2; 2;2
2;4), que é uma d)
2 +
2 i; –
2 +
2 i;
2 –
2 i; –
2 –
2i
progressão geométrica de razão
2. e) 2; 2 i; – 2; – 2 i
1 3 1 3 1 3 1 3
π π
60) z = 2 cos ––– + isen –––
3 3
61) B 62) E
f) 1; –– + ––– i; – –– + ––– i; –1; – –– – ––– i; –– – ––– i
2 2 2 2 2 2 2 2
g) 2; 1 +
3 i; – 1 +
3 i; – 2; – 1 –
3 i; 1 –
3i
73
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 74
7
Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (, , , , )
1. (PUC – MODELO ENEM) – Numa divisão, sabe-se que o divi- 8. (UFSCar) – No dia do aniversário dos seus dois filhos gêmeos,
dendo é 427, e o quociente, 12. Calculando o divisor e o resto, Jairo e Lúcia foram almoçar em um restaurante com as crianças
conclui-se que e o terceiro filho, caçula do casal, nascido há mais de 12 meses.
a) o problema admite três soluções. O restaurante cobrou R$ 49,50 pelo casal, e R$ 4,55 por cada ano
b) o problema admite somente duas soluções. completo de idade das três crianças. Se o total da conta foi de
c) o problema admite somente uma solução. R$ 95,00, a idade do filho caçula do casal, em anos, é igual a
d) o problema não tem solução. a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
e) o problema admite infinitas soluções.
9. (FUVEST)
2. (PUC) – Na divisão do número 206 por um inteiro positivo n, a) Fatorar a4 + a2 + 1
obtêm-se quociente q e resto 60. Quantos pares de valores (n; q) b) Para que valores inteiros positivos de a o número a4 + a2 + 1
satisfazem as condições dadas? é primo?
a) Um. b) Dois. c) Três.
d) Quatro. e) Mais do que 4. 10. (UFPE) – Se x, y e z são inteiros positivos e satisfazem
xyz + xy + xz + yz + x + y + z = 384, quanto vale xyz?
3. Seja a um número natural tal que: a = 3m . 4n, com m, n *. a) 200 b) 220 c) 230 d) 240 e) 250
Se 25a possui 60 divisores inteiros, calcular a.
11. Sabendo que n é inteiro positivo maior que 1, resolver a dupla
4. (PUC) – O número N = 2a . 3b é tal que o número de divisores de n(n + 1) < n + 3 e determinar para que
inequação n + 2 < ––––––––
N2 é o triplo do número de divisores de N. Portanto: n–1
a) há duas soluções. b) o problema é impossível. n(n + 1) é um inteiro positivo.
valores de n a expressão ––––––––
c) N = 144. d) há três soluções. n–1
e) o problema tem infinitas soluções.
12. (FGV) – Se calcularmos o valor de 295, iremos obter um número
5. (FUVEST) – Mostre que se m é um número ímpar, então natural N. O algarismo final (das unidades) desse número N vale:
m2 – 1 é divisível por 8. a) 4 b) 8 c) 2 d) 6 e) 5
6. (UFTM – MODELO ENEM) – Num determinado ano, o mês de 13. (ESPM – MODELO ENEM) – Uma conta de restaurante no valor
maio, que tem 31 dias, teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e de R$ 216,00 seria dividida igualmente entre um grupo de
5 domingos. Assim, nesse ano, o primeiro sábado do mês de amigos, dando para cada um deles, uma importância igual a um
abril, que tem 30 dias, ocorreu no dia número inteiro de reais, formado por 2 algarismos. No momento
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1 do pagamento, decidiu-se que essa conta seria dividida por um
número menor de pessoas, o que acabou resultando para cada
7. (PUC – MODELO ENEM) – Seja n um número qualquer, inteiro e um, uma importância formada pelos mesmos 2 algarismos
positivo. Se n é par, divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por anteriores, mas em ordem inversa. O número de pessoas que
3 e adicione 1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido deixou de pagar a conta foi:
até que se obtenha como resultado final o número 1. Assim, por a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
exemplo, se n = 12, tem-se:
12 → 6 → 3 → 10 → 5 → 16 → 8 → 4 → 2 → 1 14. (PUC) – São dados os conjuntos: A = {x
x < 20} e
Ou seja, foram necessárias 9 passagens até obter-se o resultado B = {x
10 < x < 30}. Sabe-se que mmc (x, 21) = 126 e que
1. Nessas condições, se n = 11, o número de passagens necessá- mmc (x, 45) = 90. Podemos afirmar que:
rias para obter-se o resultado final 1 será a) x A B b) x (A – B) c) x A
a) 7 b) 8 c) 11 d) 14 e) 17 d) x (B – A) e) x B
74
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 75
15. (PUC) – Sabe-se que n . p = 756 e que mdc (n,p) = 6. Portanto: 25. Se o número complexo z = 1 + i é uma das raízes da equação x8 = a,
a) n = 21 e p = 36 o valor de a é:
b) n = 84 e p = 9 a) 4 b) 16 c) 128 d) 16i e) 128i
c) n = 6 e p = 126 ou n = 18 e p = 42
26. A expressão (in+1 + in)4, com n e i2 = – 1, é igual a:
d) n = 28 e p = 27 ou n = 63 e p = 12
a) 1 b) 4in c) 4 d) – 4 e) – 4 . in
e) n = 12 e p = 63 ou n = 21 e p = 36
Observação: Supor p > n. (2 + i)101 . (2 – i)50
27. (MACKENZIE) – Simplificando —–—––—————– , obtém-se:
(–2 – i)100 . (i – 2)49
16. Ao multiplicar dois números positivos, um dos quais é maior que a) 1 b) 2 + i c) 2 – 1 d) 5 e) –5
o outro em 36 unidades, o aluno cometeu um erro, diminuindo de
28. (ITA) – Suponhamos que z1 = a + xi e z2 = a + yi, a ≠ 0, x ≠ 0,
8 unidades o algarismo das dezenas do produto. Em seguida,
são dois números complexos tais que z1 . z2 = 2. Então temos,
com objetivo de tirar a prova da operação realizada, dividiu o pro-
sendo a, b, x, y reais:
duto pelo menor dos fatores e encontrou quociente 53 e resto 4.
(Obs.: z– indica o conjugado de z)
Assinale, entre as escolhas abaixo, aquela que representa o
a) z = –z e a2 + x2 = a2 + y2 =
1 2 2
produto entre os dois números. –
b) –z1 = z2 e a2 + x2 = a2 + y2 =
2
a) 1197 b) 1045 c) 1357 d) 1120 e) 1276 –
c) z1= z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = 2
d) z1 + z2 = 2a e a2 + y2 = 4
17. Determinar o menor número natural x, de modo que 1260 . x = n3,
e) –z1 + –z2 = 2a e a2 + x2 = a2 + y2 = 4
com n *.
75
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 76
πi
(2, 0), é uma circunferência.
––
2
32. (ITA) – As raízes de ordem 4 do número z = e , em que i é a b) Ache a equação da reta que passa pelo ponto (– 2, 0) e é
unidade imaginária, são: tangente àquela circunferência.
1 + 4k
a) zk = cos k + i . sen k, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
8 35. (FUVEST) – Entre os números complexos z = a + bi, não nulos,
1 + 3k π
b) zk = eik, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3 que têm argumento igual a — , aquele cuja representação geo-
8 4
métrica está sobre a parábola y = x2 é:
c) zk = eik, em que k = 4kπ, com k = 0,1, 2, 3
a) 1 + i b) 1 – i c) –1 + i
1 + 4k d)
2 + 2i e) –
2 + 2i
d) zk = eik, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
2
1 + 4k 36. (UNICAMP) – Um triângulo equilátero, inscrito numa circunferên-
e) zk = eik, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
4 cia de centro na origem, tem como um de seus vértices o ponto
Observação: exi = cos x + i . sen x do plano associado ao número complexo
3 + i.
a) Que números complexos estão associados aos outros dois
33. Sabe-se que eix = cos x + i . sen x, x . Assinalar a falsa: vértices do mesmo triângulo? Faça a figura desse triângulo.
πi
—
2
π π b) Qual a medida do lado desse triângulo?
a) e = cos — + i . sen —
2 2
b) eπi = cos π + i . sen π
37. (ITA) – Considere as afirmações a seguir:
3πi
—–
2 3π 3π I. Se z e w são números complexos tais que z – iw = 1 – 2i e
c) e = cos ––– + i . sen —–
2 2
w – z = 2 + 3i, então z2 + w2 = –3 + 6i.
d) e2πi = –1 II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem
e) e3πi = –1 2 | z |2 + z2 = 4 + 2i é igual a zero.
III. Se z = 1 – i, então z59 = 229 (–1 + i).
34. (FUVEST) – Se z = x + iy é um número complexo, o número É (são) verdadeira(s)
real x é chamado parte real de z e é indicado por Re(z), ou seja, a) apenas I.
Re (x + iy) = x. b) apenas I e II.
a) Mostre que o conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem a c) apenas I e III.
z + 2i 1 d) apenas II e III.
equação Re ——–– = — , ao qual se acrescenta o ponto
z–2 2 e) I, II e III.
1) A 2) B 3) 48 4) A 63
20) a) ––– b) k = 15 21) B 22) A
10
5) Se m = 2k + 1, k , então
m2 – 1= (2k + 1)2 – 1 = 4k2 + 4k + 1 – 1 = 4 k (k + 1)
23) A 24) E 25) B 26) D
Como k (k + 1) é par (produto de dois inteiros consecutivos),
resulta que m2 – 1 = 4 . 2p, p , isto é, m2 – 1 é múltiplo de 8. 27) E 28) C 29) D 30) C
9) a) (a2 + a + 1) (a2 – a + 1) b) a = 1
34) a) Se z = x + yi, com z ≠ 2, então:
10) D 11) n > 3; n = 2 ou n = 3 12) B
z + 2i x + yi + 2i x + (y + 2)i
––––––– = ––––––––––– = –––––––––––– =
13) C 14) A 15) C 16) A z–2 x + yi – 2 (x – 2) + yi
76
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35) A
z + 2i 1
Se Re –––––––
z–2
= –– então:
2
36)
x2 + y2
– 2x +2y 1
––––––––––––––––– = –– ⇔
2 2
x + y – 4x + 4 2
⇔ 2x2 + 2y2 – 4x + 4y = x2 + y2 – 4x + 4 ⇔
⇔ x2 + y2 + 4y + 4 = 8 ⇔ x2 + (y + 2)2 = 8
A equação x2 + (y + 2)2 = 8 representa a circunferência de
centro (0; – 2) e raio 2
2, com excessão do ponto (2;0), pois
z ≠ 2.
a) –
3 + i; – 2i b) 2
3
37) B
b) y = x + 2
77
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8
Álgebra
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
1 2
a2 = 2 . a1 = 2 . –– = ––
3 3
2 4
a3 = 2 . a2 = 2 . –– = ––
3 3
4 8
a4 = 2 . a3 = 2 . –– = ––
3 3
Notação 1 2 4 8
A sequência f : * → tal que f(n) = an será
Portanto: (an) = ––; ––; ––; ––; ...
3 3 3 3
indicada por: f = (an) = (a1; a2; a3; ...; an ; ...)
Os números a1; a2; a3; ...; an; ... são chamados 3. Classificação das sequências
termos da sequência. Sequências monotônicas
• (an) é estritamente crescente se, e somente se,
2. Lei de formação an < an+1, n *.
das sequências • (an) é crescente se, e somente se, an ≤ an+1, n *.
Termo em função da posição
• (an) é estritamente decrescente se, e somente se,
Expressa an em função de n. Por exemplo: na se- an > an+1, n *.
quência an = 2n + 1, n *, temos:
• (an) é decrescente se, e somente se, an ≥ an+1,
a1 = 2 . 1 + 1 = 3 n *.
a2 = 2 . 2 + 1 = 5 • (an) é constante se, e somente se, an = an+1, n *.
a3 = 2 . 3 + 1 = 7
Sequências alternantes
a4 = 2 . 4 + 1 = 9
Uma sequência (an) é alternante se, e somente se,
Portanto: (an) = (3, 5, 7, 9, ...).
(an) não é monotônica.
78
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1. Dada a sequência f : * → , tal que f(n) = n2 – 3n, determinar os 3. Achar uma fórmula que forneça o termo geral da sequência:
a1 = 1; a2 = 1 Resolução
, determinar o sexto termo.
an + 1 = an + an – 1 a1 = 1
a2 = 2 . 1 + 1 = 2 . a1 + 1
Resolução
a3 = 2 . 3 + 1 = 2 . a2 + 1
a3 = a2 + a1 = 1 + 1 = 2 a4 = 2 . 7 + 1 = 2 . a3 + 1
a4 = a3 + a2 = 2 + 1 = 3 a5 = 2 . 15 + 1 = 2 . a4 + 1
a5 = a4 + a3 = 3 + 2 = 5
a1 = 1
a6 = a5 + a4 = 5 + 3 = 8 Logo:
an + 1 = 2 . an + 1
5. Classificar quanto à monotonicidade as sequências dadas a seguir: 7. A sequência (a1, a2, a3, ... an, ...) é tal que a1 = 1, a2 = 3 e
an+2 = an + an+1; n *. A soma dos 5 primeiros termos desta
a) f(n) = 2n + 3; n * sequência é:
n a) 11 b) 22 c) 25 d) 26 e) 44
––2 ; n *
1
b) f(n) =
f) (7; 7; 6; 3; 3; 1; – 1; – 1; – 3; – 5; – 5;...)
9. (ESPM – MODELO ENEM) – O 15o. termo da sequência de
g) an = (–1)n . n; n * frações
79
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 80
an = a1 + (n – 1) . r
5. Classificação de uma P.A.
Se (an) é uma P.A., então:
–
am = a1 + (m – 1) . r
––––––––––––––––––––––––
a) (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0. an – am = n . r – r – mr + r ⇔ an – am = n . r – m . r
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0.
Portanto: an = am + (n – m) . r
c) (an) é constante ⇔ r = 0.
11. (PUC) – Considere a progressão aritmética (a1, a2, a3, ...) com 13. Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27.
a1 + a5 = 9 e a2 + a3 = 8. Quanto vale a10? Calcular a5.
Resolução Resolução
5 Utilizando a fórmula an = am + (n – m) . r, que relaciona dois
a1 + a5 = 9 2a1 + 4r = 9 a1 = –––
I) ⇔ ⇔ 2 termos quaisquer de uma P.A., temos:
a1 + a3 = 8 2a1 + 3r = 8 r=1 a4 = 12
5 23
II) a10 + 9r ⇔ a10 = ––– + 9 . 1 ⇔ a10 = –––
a9 = 27
a9 = a4 + (9 – 4) . r
⇒ 27 = 12 + 5 . r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3
2 2
Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos: a5 = 12 + 3 = 15
23
Resposta: a10 = ––– Resposta: a5 = 15
2
⇒ 44 = 4 + (n – 1) . 5 ⇔
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos: an = 44; a1 = 4; r = 5
a1 = 5 an = a1 + (n – 1) . r
r=4
a20 = a1 + 19 . r
⇒ a20 = 5 + 19 . 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81 ⇔ 40 = (n – 1) . 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9
Resposta: n = 9
Resposta: a20 = 81
80
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15. Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57 e escrever a P.A. 16. Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo
que estão em progressão aritmética.
correspondente com primeiro termo igual a 2.
Resolução
Resolução
Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57, nesta ordem, é
construir uma P.A. em que a1 = 2 e a12 = 57, pois:
14243
(2, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, 57)
↑ ↑
a1 10 termos a12
180°, temos:
a12 = 57 ⇒ 57 = 2 + 11 . r ⇔ r = 5
Se a1 = 2 e r = 5, a progressão aritmética é (2; 7; 12; ...) Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°
Resposta: (2; 7; 12; 17; ...)
Resposta: 30°, 60° e 90°
17. (UFRN – MODELO ENEM) – Um atleta iniciou seu treinamento a) 4 877 b) 4 640 c) 4 726
correndo 3 km e pretende aumentar essa distância diariamente, d) 5 195 e) 5 162
em progressão aritmética, de modo que, no 15o. dia, ele esteja
correndo 10 km. Para atingir seu objetivo, o atleta deverá correr a 23. (UFABC – MODELO ENEM) – Atualmente, um quarto da popu-
mais, por dia: lação mundial, que corresponde a 1,5 bilhão de pessoas, não tem
a) 500 m b) 600 m c) 200 m d) 400 m acesso à água potável. A previsão é de que em 2025, dois terços
da humanidade estarão nesta mesma situação. (JB Ecológico,
18. (SANTA FÉ DO SUL) – O trigésimo primeiro termo de uma P.A.
junho de 2007)
(progressão aritmética) de 1o. termo igual a 2 e razão 3 é:
Suponha que a população mundial cresça, até 2025, em progres-
a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 102
são aritmética, na qual p1 é a população mundial atual, p2, a popu-
19. (FMU) – O primeiro termo de uma progressão aritmética, com lação mundial em 2008, p3, a população mundial em 2009, e assim
a7 = 12 e razão igual a 5, é: sucessivamente. Se p2 = 6,095 bilhões de pessoas, pode-se
a) – 18 b) 18 c) 42 d) – 42 e) 2 afirmar, de acordo com a previsão, que o número de habitantes da
Terra, em 2025, que não terão acesso à água potável será igual a
20. (OSEC) – A razão r da sucessão aritmética (a1; a2; a3; …; an; …)
em que a2 = 14 e a62 = – 346 é igual a: a) 5,14 bilhões. b) 5,23 bilhões. c) 5,44 bilhões.
a) – 8 b) – 5 c) – 7 d) – 4 e) – 6 d) 5,81 bilhões. e) 6,04 bilhões.
21. (UNESP – MODELO ENEM) – Um viveiro clandestino com quase 24. (MODELO ENEM) – Um restaurante inaugurado em 1o. de março
trezentos pássaros foi encontrado por autoridades ambientais. serviu 20 refeições no primeiro dia de funcionamento. Seu proprie-
Pretende-se soltar esses pássaros seguindo um cronograma, de tário notou que a cada dia servia três refeições a mais que no dia
acordo com uma progressão aritmética, de modo que no primeiro anterior e pretende atingir a meta de 152 refeições diárias. Saben-
dia sejam soltos cinco pássaros, no segundo dia sete pássaros, do-se que 1o. de março foi segunda-feira e que o restaurante não
no terceiro nove, e assim por diante. Quantos pássaros serão abre ao domingos, o dia da semana no qual se atingiu a meta foi
soltos no décimo quinto dia? a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira
a) 55 b) 43 c) 33 d) 32 e) 30 d) quinta-feira e) sexta-feira
81
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27. (ALBERT EINSTEIN) – Suponha que, em certo país, observou-se 30. (MACKENZIE) – O enésimo termo da P.A.(1,87; 3,14; 4,41; ...) é:
que o número de exames por imagem, em milhões por ano, havia a) 1,27 n2 + 0,6 b) 1,27 n + 0,6
crescido segundo os termos de uma progressão aritmética de c) 1,27 + 0,6 n d) 1,27 – 0,6 n
razão 6, chegando a 94 milhões/ano, ao final de 10 anos. Nessas e) 1,27 + n
condições, o aumento percentual do número de tais exames, des-
de o ano da observação até ao final do período considerado, foi de 31. (MAUÁ) – Determine o número total de múltiplos de 15
a) 130%. b) 135%. c) 136%. d) 138%. compreendidos entre 1492 e 3427.
(p – 1) termos (n – k) termos
Numa P.A., (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão
Se ap e ak são termos equidistantes de a1 e an, então:
r, temos:
p–1=n–k ⇒ p+k=1+n
a a =a
ap = ap –1 + r ap = ap–1 + r
⇔
p +1 = ap + r p p+1–r Propriedade de dois termos
–––––––––––––––– equidistantes dos extremos de uma P.A.
2ap = ap –1 + ap+1
Numa P.A. de razão r, sendo ap e ak termos equi-
ap – 1 + ap + 1 distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n,
Portanto: ap = ––––––––––––– temos:
2
ap + ak = a1 + (p – 1) . r + a1 + (k – 1) . r =
Cada termo, a partir do segundo, é a média arit-
mética entre o termo anterior e o termo posterior. = a1 + a1 + (p + k – 2) . r =
= a1 + a1 + (1 + n – 2) . r =
8. Termos equidistantes
dos extremos = a1 + a1 + (n – 1) . r = a1 + an
Definição Logo ap + ak = a1 + an
Dois termos são chamados equidistantes dos extre-
mos se o número de termos que precede um deles é igual A soma de dois termos equidistantes dos extremos
ao número de termos que sucede o outro. é igual à soma dos extremos.
33. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números 34. Sabendo-se que a soma do terceiro e do décimo nono termo de
em P.A. nesta ordem. uma P.A. é igual a 100, determinar o décimo primeiro termo.
Resolução Resolução
Como os três números em P.A. são termos consecutivos, o termo Do enunciado, temos: a3 + a19 = 100.
do meio é média aritmética dos outros dois. Por outro lado, da propriedade dos termos equidistantes dos ex-
Assim: tremos de uma P.A., vem:
(2x – 3) + (3x + 1) a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
2x + 1 = ––––––––––––––––– ⇔ 4X + 2 = 5X – 2 ⇔ x = 4
2 Logo: a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
Resposta: x = 4
82
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35. (MACKENZIE) – O valor de r para que a sequência da medida do menor, então a diferença entre a medida do maior
(r – 1, 3r – 1, r – 3, ...) seja uma P.A. é: ângulo e a soma das medidas dos outros dois é:
1 1 π 2π 4π 2π π
a) – 1 b) – ––– c) 1 d) ––– e) 2 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 9 9 9 3 2
43. Obter a P.A. em que a soma dos n primeiros termos é 3n2, n *. 44. Determinar a soma dos n primeiros termos da progressão
Resolução
—–––, —––––, —––––, ... . .
1–n 2–n 3–n
aritmética
Se Sn = 3n2, n *, para n = 1 e n = 2, temos: n n n
n = 1 ⇒ S1 = a1 = 3 . 12 = 3 ⇒ a1 = 3 Resolução
n = 2 ⇒ S2 = a1 + a2 = 3 . 22 = 12 ⇒ a1 + a2 = 12 ⇒ 3 + a2 = 12 ⇒ a2 = 9 A razão da P.A. é:
Se a1 = 3 e a2 = 9, então r = 9 – 3 ⇒ r = 6 2–n 1–n 2–n–1+n 1
r = —–––— – —–—– ⇔ r = —————––— ⇔ r = –––
Resposta: (3, 9, 15, ...) n n n n
83
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1–n 1 an = a1 + (n – 1) . r an = 2 + (n – 1) . 3 (I)
Se a1 = —––––, r = —– e an = a1 + (n – 1) . r, então,
n n
(a1 + an) . n ⇒ (2 + an) . n
1–n 1 1–n+n–1
an = ——— + (n – 1) . —- ⇔ an = —–————— ⇔ an = 0 Sn = ————–––– 57 = –—————– (II)
n n n 2 2
1–n (a1 + an) . n
Se a1 = —––––, an = 0 e Sn = —————––, então,
n 2 Substituindo (I) em (II), temos:
114 = (2 + 3n – 1) . n ⇔ 3n2 + n – 114 = 0
1–n 1–n
–––––– + 0 . n —–—- . n
n n 1–n
Sn = ———————–– ⇔ Sn = ——————–- ⇔ Sn = —–––– Resolvendo-se a equação do 2o. grau, obtém-se:
2 2 2
1–n 19
Resposta: Sn = ——–– n = 6 ou n = – –––. A solução possível é, somente, n = 6,
2 3
pois n *. Substituindo em (I), temos:
45. Em uma P.A., são dados a1 = 2, r = 3 e Sn = 57. Calcular an e n.
Resolução a6 = 2 + (6 – 1) . 3 ⇔ a6 = 17
Com os dados, podemos montar o sistema Resposta: n = 6 e a6 = 17
84
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53. (INSPER) – Considere a seguinte sequência de figuras formadas a) 49 700 b) 65 450 c) 83 870
a partir de pontos. d) 54 650 e) 75 550
11 12 13 14 15 59. (FGV) – Seja a progressão aritmética (a1, a2, a3, …), cuja soma
dos p primeiros termos é p . (p – 2). O décimo primeiro termo
16 17 19 18 20 dessa sequência é:
a) 15 b) 17 c) 19 d) p – 1 e) 10 . p
21 22 23 24 25 60. (FUVEST)
página 1 a) Prove que numa P.A. (a1, a2, a3, …), a1 + a9 = a2 + a8.
b) Sabendo que a soma dos 9 primeiros termos da P.A. é 17 874,
Depois que o álbum for completado com todas as figurinhas, a
calcule seu 5o. termo.
última página que se iniciará com uma figurinha especial é a de
número
a) 27 b) 28 c) 32 d) 33 e) 34 61. (INSPER) – Admita que ⱡ x ⱡ represente a soma dos números
inteiros de 1 até x. Sendo assim, ⱡ 86 ⱡ – ⱡ 43 ⱡ será igual a
56. (MACKENZIE) – Considere os naturais n, 100 ≤ n ≤ 999, que, a) 2838. b) 2795. c) 2730.
divididos por 9, deixam resto 2. A soma deles é: d) 1764. e) 1365.
85
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9
Álgebra
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
a1 > 0 e q > 1 an = a1 . qn–1
⇔ ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
÷
am = a1 . qm–1
––––––––––––––
an a1 . qn – 1
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ –––– = –––––––––– ⇔ an = am . qn – 1 – (m – 1)
am a1 . q m – 1
a1 > 0 e 0 < q < 1
⇔ ou Portanto: an = am . qn – m
a1 < 0 e q > 1
86
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1. Determine a P.G. (an) em que a1 = 3 e an+1 = 2 . an. a14 = a11 . q14 – 11 ⇒ a14 = (– 2048) . (– 2)3 ⇔ a14 = 16384
Resolução Resposta: a14 = 16384
A partir da fórmula de recorrência, temos:
a1 = 3 a2 = 2 . a1 = 6 5. Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem.
a3 = 2 . a2 = 12 a4 = 2 . a3 = 24 Resolução
Ao inserir quatro meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem,
Resposta: (an) = (3, 6, 12, 24, 48, 96, ...)
pode-se construir uma P.G. em que a1 = 2 e a6 = 486.
(2, a2, a3, a4, a5, 486, ...)
2. Calcule o quinto e o oitavo termo da P.G. (2, 6, 18, ...).
↑ 1442443 ↑
Resolução
a1 4 termos a6
A razão da P.G. é
a2 6 Assim sendo, já que an = a1 . qn–1, temos:
q = —— = —— = 3 e an = a1 . qn–1
a1 2 a1 = 2
a6 = 486 ⇒ 486 = 2 . q5 ⇔ q5 = 243 ⇔ q5 = 35 ⇔ q = 3
a5 = a1 . q4 ⇒ a5 = 2 . 34 ⇔ a5 = 162
Logo: a8 = a1 . q7 ⇒ a8 = 2 . 37 ⇔ a8 = 4374
a6 = a1 . q5
Se a1 = 2 e q = 3, a P.G. é (2, 6, 18, 54, ...).
Resposta: a5 = 162 e a8 = 4374 Resposta: (2, 6, 18, 54, 162, 486, ...)
3. Calcule o quarto e o sétimo termo da P.G. (3, – 6, 12, ...). 6. Determine a P.G. em que a4 + a6 = 120 e a7 + a9 = 960.
Resolução Resolução
A razão da P.G. é Sendo a1 o primeiro, q a razão e lembrando que an = a1 . qn–1, pelo
a2 –6 enunciado, temos:
q = —–– = —— = – 2 e an = a1 . qn–1
a a
a1 3 a4 + a6 = 120 a1 . q3 + a1 . q5 = 120
⇒ ⇒
Logo: 6 8
7 + a9 = 960 1 . q + a1 . q = 960
a4 = a1 . q3 ⇒ a4 = 3 . (– 2)3 ⇔ a4 = – 24
a
a7 = a1 . q6 ⇒ a7 = 3 . (– 2)6 ⇔ a7 = 192 a1 . q3 . (1 + q2) = 120 (I)
⇒
6 2
Resposta: a4 = – 24 e a7 = 192 1 . q . (1 + q ) = 960 (II)
7. (UFRGS) – Considere o padrão de construção representado pelos 8. (PUC – MODELO ENEM) – Pode-se estimar o crescimento de
desenhos abaixo. uma população supondo que ela ocorra em progressão geo-
métrica. Nessas condições, a tabela deve ser completada com o
número:
ano no. de habitantes
1988 110 000
1989 121 000
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
1990 ..............
Na Etapa 1, há um único quadrado com lado 10. Na Etapa 2, esse
a) 128 600 b) 130 900 c) 132 000
quadrado foi dividido em quatro quadrados congruentes, sendo
d) 133 100 e) 231 000
um deles retirado, como indica a figura. Na Etapa 3 e nas seguin-
tes, o mesmo processo é repetido em cada um dos quadrados da
9. (FEI) – Se, num triângulo retângulo, os ângulos internos estão em
etapa anterior.
PG (progressão geométrica), então o menor ângulo é, em radianos:
Nessas condições, a área restante na Etapa 6 será de
π π π
5 6 5
a) ––– ( b) ––– ( c) ––– (3 –
1 1 1 5 – 1) 5 – 2) 5)
a) 100 –– b) 100 –– c) 100 –– 4 4 4
4 3 3
6 5
π π
e) 100
3 3
d) 100 –– –– d) ––– (2 –
3) e) ––– (2 +
3)
4 4 6 6
87
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–––9 é:
10. (FATEC – MODELO ENEM) – Uma certa espécie de bactéria 1 , 1
13. O número de termos da P.G. ––– , 1, ..., 729
divide-se em duas a cada 20 minutos, e uma outra, a cada 30 3
minutos. Depois de 3 horas, a relação entre o número de
a) 8 b) 9 c) 10 d) 81 e) 4
bactérias da 1a. e o da 2a. espécie, originadas por uma bactéria de
cada espécie, é:
a) 8 b) 4 c) 6 d) 2/3 e) 3/2 14. (CEFET-PR) – Em uma progressão geométrica, o quinto termo é
24 e o oitavo termo é 3. A razão entre o sexto termo e o décimo é:
11. (UNIP) – A sequência (1, a, …) é uma P.G. O nono termo desta 1 1
progressão é 256. O valor de a pode ser: a) 4 b) 8 c) ––– d) 16 e) –––
8 16
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1/2 e) 8
15. Inserindo 5 meios positivos entre 4 e 2916, nesta ordem,
obtém-se uma P.G. de razão:
12. (FUVEST – MODELO ENEM) – A cada ano que passa, o valor de 1 1 1
um carro diminui de 30% em relação ao seu valor no ano anterior. a) 3 b) ––– c) 2 d) ––– e) –––
3 2 4
Se v for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano
será: 16. (PUC) – Numa progressão geométrica, a diferença entre o 2o. e o
a) (0,7)7v b) (0,3)7v c) (0,7)8v 1o. termo é 9 e a diferença entre o 5o. e o 4o. termo é 576. O
1o. termo da progressão é:
d) (0,3)8v e) (0,3)9v
a) 3 b) 4 c) 6 d) 8 e) 9
ap ap – 1 . q
ap = ap – 1. q 6. Produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––––––– ⇔
ap + 1 = ap . q ap + 1 ap . q termos de uma P.G.
ap ap – 1 Sendo (an) uma P.G. e Pn o produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––– , portanto, termos, temos:
ap + 1 ap
Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an–2 . an–1 . an
a2p = ap – 1 . ap + 1
Pn = an . an–1 . an–2 . ... . a3 . a2 . a1
Cada termo, a partir do segundo, é a média geomé-
Multiplicando, membro a membro, as duas igual-
trica entre o termo anterior e o termo posterior.
dades, obtém-se:
Obs.: a propriedade é válida também se a1 = 0 ou
2
q = 0. Pn = (a1 . an) . (a2 . an – 1) . (a3 . an – 2) . ... . (an . a1)
= a1 . a1 . qn + 1 – 2 =
Observe que a fórmula nos permite calcular o mó-
= a1 . a1 . qn – 1 = dulo do produto. O sinal de Pn será obtido analisando-se
= a1 . an o primeiro termo, o número de termos e a razão da P.G.
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a1 + a6 = 1025
a + a = 1025 O produto dos nove primeiros termos da P.G. é negativo, pois
a3 . a4 = 1024 ⇒ a11 . a66= 1024 ⇒ cinco termos são negativos e quatro são positivos.
a3 . a4 = a1 . a6 Resposta: P9 = –236
89
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29. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão geo- 1 . (1 – 320) 320 – 1
métrica (1, 3, 9, ...). S20 = ––––––––––– = –––––––––
1–3 2
Resolução
a1 . (1 – q8)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S8 = ––––––––––– , temos: 320 – 1
Resposta: S20 = –––––––––
1–q 2
1 . (1 – 38) 38 – 1 6561 – 1 31. Calcule o valor de k para que a soma dos k primeiros termos da
S8 = ––––––––––– = ––––––– = ––––––––– = 3280
1–3 2 2 progressão geométrica (1, 3, 9, ...) seja igual a 797161.
Resolução
Resposta: S8 = 3280
a1 . (1 – qk)
Sendo a1 = 1, q = 3, Sk = –––––––––– e Sk = 797161, temos:
1–q
30. Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão geomé-
trica (1, 3, 9, ...). 1 . (1 – 3k) 3k – 1
–––––––––– = 797161 ⇔ ––––––– = 797161 ⇔
Resolução 1–3 2
a1 . (1 – q20)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S20 = ––––––––––– , temos: ⇔ 3k – 1 = 1594322 ⇔ 3k = 1594323 ⇔ 3k = 313 ⇔ k = 13
1–q Resposta: k = 13
32. (FGV) – Qual é a soma dos 20 primeiros termos da seguinte 35. Para percorrer 1 km, o jovem Zeno adota a estratégia de dividir
progressão: 1, 2, 4, 8, 16, …? seu movimento em várias etapas, percorrendo, em cada etapa,
a) 165 – 1 b) 220 c) 524288 d) 219 e) 410 + 1 metade da distância que ainda falta até o ponto de chegada. A
tabela mostra a distância percorrida por ele em cada etapa.
33. (U.E.PARAÍBA – MODELO ENEM) – Durante os sete dias des-
tinados às inscrições de um concurso, o número de candidatos Etapa Distância percorrida (km)
cresceu em progressão geométrica do primeiro ao sétimo dia. 1
1 –––
Sabendo que no 1o. dia se inscreveram 2 candidatos e no sétimo 2
1
dia 1458, concluímos que o total de candidatos inscritos para o 2 –––
4
referido concurso foi de:
1
a) 2916 b) 1460 c) 2186 d) 1458 e) 1944 3 –––
8
90
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3 3 3 3 1 1 1 2
39. Calcule a soma S = 3 + —- + —- + —- + ... + ——- + ... S = ——––—–— = —––——- = ——- = —
2n–1
2 4 8 1 1 3 3
1– –— 1+— ––
Resolução 2 2 2
Resposta: S = 6 ∞
Assim, Σ (cos x)n é a soma S dos “infinitos termos” da progressão
∞ n=1
n
1
40. Calcule Σ
–— geométrica (cos x, cos2x, cos3x, ...) em que a1 = cos x e q = cos x.
n=0 2
Admitindo-se –1 < q < 1, temos:
∞
Resolução cos x
S = ————–, portanto, Σ cos x
(cos x)n = 1 ⇔ ————— = 1 ⇔
∞ n 1 – cos x n=1 1 – cos x
Σ
1 1 1 1
– — = 1 – — + — – — + ... 1 π 5π
n=0 2 2 4 8 ⇔ cos x = 1 – cos x ⇔ cos x = –– ⇔ x = –– ou x = –––
2 3 3
∞ n
Σ
1
Assim, –— é a soma S dos infinitos termos da progressão 1
2 Observe que: q = cos x e cos x = –– , portanto –1 < q < 1, como
n=0 2
1 1 1 1 foi admitido anteriormente.
geométrica 1; – —; —; – —; ... em que a1 = 1 e q = – —.
2 4 8 2 π
–––3 ; –––3
5π
a1 Resposta: V =
Como –1 < q < 1, então S = —–––. Logo:
1–q
91
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42. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0, 444... Tomando-se as medidas em metros (m), temos:
Resolução 3
MN = NP = PM = –– e consequentemente
a) 0,444 ... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + ... 2
b) A sequência (an) = (0,4; 0,04; 0,004; ...) é uma P.G. de primeiro 3 3 3 9
MN + NP + PM = –– + –– + –– = –– .
termo a1 = 0,4 e razão q = 0,1. 2 2 2 2
a1
c) A soma da série gerada por (an) é S = –––––– . Logo:
1–q Analogamente, sendo R, S e T os pontos médios dos lados do
0,4 0,4 4 3
S = –––––– = ––––– = –– ∆ MNP equilátero de lado –– , conclui-se que o ∆ RST tem lado
1 – 0,1 0,9 9 2
3 3 3 3 9
–– e que RS + ST + TR = –– + –– + –– = –– .
4 4 4 4 4 4
Resposta: 0,444... = ––
9
Portanto, os sucessivos triângulos MNP; RST; ..., construídos de
acordo com o enunciado, têm seus correspondentes perímetros,
43. O lado de um triângulo equilátero mede 3 m. Unindo-se os pontos
9 1
médios de seus lados, obtém-se um novo triângulo equilátero. P1, P2, P3, em P.G. com P1 = –– e q = –– .
Unindo-se os pontos médios do novo triângulo, obtém-se outro 2 2
triângulo equilátero e, assim, sucessivamente. Determine a soma
Assim sendo,
dos perímetros de todos os triângulos construídos.
9
Resolução –––
∞ P1 2
P1 + P2 + P3 + ... =
Σ
Pn = ––––––– = –––––––––– = 9
1–q 1
n=1 1 – –––
2
Resposta: P1 + P2 + P3 + ... = 9 m
16 1 16 99 + 32 131
Como M, N e P são os pontos médios dos lados do ∆ ABC, d) 0,1323232 ... = 0,1 + –––– = ––– + –––– = –––––––– = ––––
495 10 495 990 990
podemos concluir que ∆ MNP ~ ∆ ABC e que a razão de seme-
1
lhança é –– . 131
2 Resposta: 0,1323232 ... = ––––
990
45. (UNIFESP – MODELO ENEM) – No interior de uma sala, na forma 46. (ACAFE) – Os raios de infinitos círculos formam a
92
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 93
48. (U. JUIZ DE FORA) – A soma dos infinitos termos de uma cias consistia em escolher um número x1 qualquer, somar 5 e
512 dividir o resultado por 2, obtendo um novo número x2. A seguir
progressão geométrica decrescente é igual a –––– . Se o primeiro
3 ele somava 5 a x2 e dividia o resultado por 2, obtendo um novo
termo dessa progressão é 128, o quinto é: número x3. Repetindo esse processo, ele obteve uma sequência
1 de números x1, x2, x3, x4, x5,…, xn .
a) 8 b) ––– c) 2
2 Após repetir o processo muitas vezes, não importando com qual
–––, 1 – –––, 1
1 1
50. (MODELO ENEM) – João pegou a calculadora de seu pai e a) b) c) {1, 4}
2 2
começou a brincar, repetindo uma mesma sequência de opera-
ções várias vezes para ver o que acontecia. Uma dessas experiên- d) {1, – 4} e) {1, 2}
93
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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (PROGRESSÕES
GEOMÉTRICAS E ARITMÉTICAS) 10
1. Determine a fórmula do termo geral das seguintes sequências: 9. (FAAP) – Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e
5000 são divisíveis por 3 e por 7?
1 1 1 1
a) —; —; —; —; … b) a1 = a e an+1 = an . a
2 3 4 5
10. (FUVEST) – Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números
2. (PUC) – São dadas duas P.As infinitas: inteiros estritamente positivos.
(an) de razão 2 e o primeiro termo a1 = 1; a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?
(bn) de razão 3 e o primeiro termo b1 = – 10 b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3
O menor valor de n, tal que bn ≥ an, é: nem de 5?
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
11. (UFF-RJ) – A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias para
3. (F.F. RECIFE – MODELO ENEM) – Se os ângulos internos de um dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calen-
triângulo estão em P.A. e o menor deles é a metade do maior, dário comum (por convenção) tem 365 dias solares. As horas
então o maior mede: excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma
a) 60° b) 80° c) 70° d) 50° e) 40° inteira de um dia (4 . 6h = 1 dia). Assim, surge a ideia de se criar,
para efeito de correção, o ano bissexto. No calendário Juliano, o
4. (AFA – MODELO ENEM) – Os ângulos internos de um pentágono ano bissexto ocorria de três em três anos, tendo passado a
são os cinco primeiros termos de uma progressão aritmética. O ocorrer de quatro em quatro anos no calendário Augustiano. Já a
3o. termo, em graus, dessa progressão vale: regra atual (no calendário Gregoriano) é dada da seguinte forma:
a) 54 b) 108 c) 162 d) 216 e) 184
94
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12. (PUC) – Três números positivos estão em progressão aritmética. 24. Determinar a soma dos “n” primeiros inteiros positivos con-
A soma deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é: secutivos, maiores que o número n.
a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3
25. Numa Olimpíada de Matemática, envolvendo alunos de 2o. grau,
13. (FATEC) – Seja a sequência M = (3x; 2x + 1; x + 3; ...), em que foi proposto o seguinte problema:
x ∈ . É verdade que: “Em certa progressão aritmética, a soma dos termos de ordem
a) M é uma progressão aritmética, qualquer que seja x. ímpar é 140 e a soma dos termos de ordem par é 161; a soma de
b) Não existe x que torne M uma progressão aritmética. dois termos equidistantes dos extremos é 43. Calcule o número
c) M é uma progressão aritmética para x = –1. de termos dessa progressão aritmética.”
d) M é uma progressão aritmética para x = 0.
e) M é uma progressão aritmética de razão 2. 26. (MACKENZIE) – Considere a sequência de números inteiros dada
por an = 3n + (– 1)n, com n ∈ *. A soma dos 20 primeiros termos
14. As medidas, em cm, dos lados de um triângulo são expressas por dessa sequência é:
4x + 2, 10x – 2, 6x + 4 e estão em p.a., nesta ordem. Calcule a a) 580 b) 630 c) 950 d) 840 e) 760
área do triângulo.
27. (FGV) – Seja SA a soma dos n primeiros termos da progressão
15. (UFSM – MODELO ENEM) – Um quadrado de área A1 está aritmética (8, 12, ...), e SB a soma dos n primeiros termos da
contido no interior de um outro maior de área A1 + A2. Se o lado progressão aritmética (17, 19, ...). Sabendo-se que n ≠ 0 e
do quadrado maior é 9cm e os números A1, A2, A1 + A2 formam, SA = SB, o único valor que n poderá assumir é
nessa ordem, uma progressão aritmética, então o lado do menor a) múltiplo de 3. b) múltiplo de 5. c) múltiplo de 7.
quadrado mede, em centímetros, d) divisor de 16. e) primo.
a)
3 b) 3 c) 2
3 d) 33 e) 4,5
28. (FUVEST – MODELO ENEM) – Os comprimentos dos lados de
16. (UVF) – Os números reais, a, b e c estão em progressão aritmé- um triângulo ABC formam uma PA. Sabendo-se também que o
^
tica de razão r e a < b < c. O valor de a – 2b + c é: perímetro de ABC vale 15 e que o ângulo A mede 120°, então o
a) r b) – r c) a d) 0 e) b produto dos comprimentos dos lados é igual a
a) 25 b) 45 c) 75 d) 105 e) 125
17. (GV) – Quantos termos devemos tomar na progressão aritmética
– 7, – 3, …a fim de que a soma valha 3150? 29. Dada uma P.A. em que ap = a, aq = b, com q > p, ap + q vale:
a) 40 b) 39 c) 43 d) 41 e) 42 bq – pa b–a
a) ––––––– b) a + b c) –––––––
q–p q–p
18. (UNIP) – A soma dos 11 primeiros termos da progressão
bq + pa q–p
aritmética (a1, a2, a3, ..., an, ...) é 176. Se a11 = a1 + 30, então, d) ––––––– e) –––––––
q–p b–a
para qualquer n *,temos:
a) an = 3n – 2 b) an = 2n – 3 c) an = n + 3 30. (MODELO ENEM) – João iniciou uma campanha para arrecadar
d) an = 2n + 3 e) an = 3n + 2 alimentos. Numa 1a. etapa, convidou dois amigos, que deveriam
doar 1 kg de alimentos cada um; numa 2a. etapa, cada um desses
19. (FAAP) – Seja a expressão 28 + 26 + 24 + … + x = 0. Quantos amigos convidou mais dois amigos, que deveriam doar 1 kg de
termos existem no primeiro membro? alimentos cada um, e assim por diante. Suponha que entre as
a) 28 b) 32 c) 29 d) 31 e) 15 pessoas chamadas nenhuma deixou de convidar mais duas e que
todas fizeram a doação.
20. (UF. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros termos de uma Com base nessas informações, podemos afirmar que:
3 n2 + n (01) O número de pessoas que entraram na campanha, em
progressão aritmética é dada por Sn = ––––––––– .
2 cada etapa é 21,22,23,24,25…;
(02) Até a 4a. etapa, João consegue arrecadar só 16 kg de ali-
Então, a soma do sexto termo com o sétimo dessa progressão é
mentos;
igual a:
(04) Considerando que cada pessoa entre nessa campanha
a) 37 b) 39 c) 40 d) 41 e) 43
apenas uma vez, o número de pessoas envolvidas apenas
na 24a. etapa é maior que a população de Goiânia (considere
21. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n2 + 4n. Então, o
Goiânia com 106 habitantes);
termo geral desta P.A. é:
(08) Jõao guarda estes alimentos em caixas. Se em cada caixa
a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4
cabem 128 kg de alimentos, ao atingir a 5a. etapa João
d) n + 6 e) 7 + 3n
encherá a 1a. caixa;
(16) Num galpão de 10 m de largura, 10 m de comprimento e
22. A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é
3 m de altura João poderá armazenar 2 400 caixas cúbicas
a) 5000 b) 3950 c) 4000 d) 4950 e) 4500
de aresta 0,5 m;
(32) O número de pessoas envolvidas em cada etapa cresce
23. (FAAP) – Calcular a soma dos números inteiros positivos inferio-
em progressão geométrica.
res a 501 e que não sejam divisíveis por 7.
95
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31. (FGV) – Três números formam uma progressão geométrica. A 37. (MODELO ENEM) – No primeiro dia útil de janeiro de 2002, Pedro
média aritmética dos dois primeiros é 6, e a do segundo com o aplicou R$ 100,00 em uma caderneta de poupança e resolveu
terceiro é 18. Sendo assim, a soma dos termos dessa progressão continuar aplicando R$ 100,00 a cada primeiro dia útil dos meses
é igual a seguintes. Se a rentabilidade da poupança foi de 2% ao mês
a) 18. b) 36. c) 39. d) 42. e) 48. durante todo o ano de 2002 e considerando (1,02)12 = 1,268, o
saldo da poupança de Pedro no primeiro dia útil de 2003, antes de
32. (USF – MODELO ENEM) – O censo realizado numa cidade efetuar seu costumeiro depósito, era de aproximadamente:
apontou uma população de 250 mil habitantes e um crescimento a) R$ 1 200,00 b) R$ 1 224,00 c) R$ 1 260,00
populacional de 2% ao ano. Chamando de y a população em d) R$ 1 300,00 e) R$ 1 367,00
milhares de habitantes e de x o tempo em anos a partir da data do
censo, a função que permite projetar a população futura dessa 38. (MODELO ENEM) – Em um triângulo, a medida da base, a
cidade em função do tempo é medida da altura e a medida da área formam, nessa ordem, uma
a) y = 250 + 1,02x b) y = 250 + 1,02x P.G. de razão 8. Então, a medida da base vale:
c) y = 250 . 1,02x d) y = 250 + 0,02x a) 4 b) 8 c) 16 d) 1 e) 2
e) y = 250 + 2x
39. (MODELO ENEM) – As medidas do lado, do perímetro e da área
33 (ITA) – Sejam a1, a2, ... , an números reais positivos e Pn = a1 . a2 . a3 . ... de um quadrado estão em progressão geométrica, nessa ordem.
2 A área do quadrado será:
pn + n
... . an. Se p > 0 é uma constante real tal que Pn = ––––––– , então
2n a) 256 b) 64 c) 16 d) 243 e) 729
podemos afirmar que os números a1, a2, a3, ... ,
an, nesta ordem, 40. (FGV) – Três números estão em progressão geométrica de razão
p2n 3
a) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = ––– ––– . Diminuindo 5 unidades do terceiro número da progressão,
2 2
ela se transforma em uma progressão aritmética.
pn Sendo k o primeiro dos três números inicialmente em progressão
b) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = –––
2 geométrica, então, log k é igual à soma de 1 com
a) log 2. b) log 3. c) log 4.
pn d) log 5. e) log 6.
c) formam uma progressão geométrica de razão q =p2 e an = –––
2
41. (INSPER) – Sejam An e Bn, com n ∈ *, valores definidos por:
p2n • An = 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + . . . + 2n−1
d) formam uma progressão geométrica de razão q = p2 e an = –––
2 • Bn = 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + . . . + (2n + 1)
e) não formam uma progressão geométrica O valor de A30 + B30 é igual a
a) 229 + 261. b) 229 + 260.
30
c) 2 − 960. d) 230 + 960.
34. (VUNESP) – Se (a1, a2, …, an) é uma progressão aritmética de 30
e) 2 + 959.
a a
razão r, então (2 1, 2 2, …)
a) é uma progressão geométrica de razão 2r. 42. (FGV) – Em uma progressão aritmética (P.A.) crescente, o
b) é uma progressão geométrica de razão diferente de 2r. segundo, o quarto e nono termo, nessa ordem, formam uma
c) é uma progressão aritmética de razão 2r. progressão geométrica (P.G.) de três termos.
d) é uma progressão aritmética de razão diferente de 2r. Se o quarto termo da P.A. é igual a 10, então a razão da P.G. é
e) não é progressão aritmética nem geométrica. a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3
35. (FUVEST) – Sabe-se sobre a progressão geométrica a1, a2, a3, … 43. A soma dos n primeiros termos da P.G. (2 . 32; 22 . 33; 23 . 34; ...)
que a1 > 0 e a6 = – 9
3. Além disso, a progressão geométrica a1, é:
a5, a9, … tem razão igual a 9. Nessas condições, o produto a2 . a7 18 . (6n – 1) 18
a) ––– b) 6n . –––
vale 5 5
a) – 273 b) – 3
3 c) –
3
18 108n
d) 3 3 e) 273 c) 6n–1 . ––– d) ––––– – 1
5 5
36. (FUVEST) – Uma sequência de números reais a1, a2, a3, ... 18
e) ––– . 6n + 1
satisfaz a lei de formação 5
an+1 = 6an, se n é ímpar
1 x x x
an+1 = ––– an, se n é par. 44. Encontre x de modo que 5x + ––– + ––– + ––– + ..... = 60
3 2 4 8
96
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45. (MODELO ENEM) – Uma bola de borracha é jogada de uma altura 53. (FGV) – Considere a série seguinte:
de 81 m. Cada vez que bate no chão, ela sobe até 2/3 da altura de 7 7
28 – 21 + 14 – 7 + 7 – ––– + ––– ...............
onde caiu da última vez. Determine a distância total que percorreu 3 2
até parar. a) Qual o valor do 20o. termo da série?
a) 243 m b) 486 m c) 297 m b) Determine o valor da soma dos infinitos termos dessa série.
d) 405 m e) 324 m
54. (FGV – MODELO ENEM) – A figura indica infinitos triângulos
46. (MACKENZIE) – Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + … (0 < x < 1), isósceles, cujas bases medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...
pode-se afirmar que:
1 x 2
a) S = –––––––– b) S = –––––––– c) S = ––––––––
(1 – x)2 (1 – x)2 (2 – x)2
1 x
d) S = –––––––– e) S = ––––––––
(2 – x)2 (2 – x)2
49. (CESUPA – MODELO ENEM) – As áreas dos círculos de uma 57. (ITA) – Se a soma dos termos da progressão geométrica dada
sequência de círculos concêntricos formam uma P.G. de razão 4. por 0,3 : 0,03 : 0,003 : … é igual ao termo médio de uma progres-
Os comprimentos das circunferências desses círculos formam são aritmética de três termos, então a soma dos termos da
uma progressão aritmética vale
a) P.A. de razão 2 b) P.G. de razão 4
1 2 1
c) P.A. de razão 1/2 d) P.G. de razão 2 a) ––– b) ––– c) 1 d) 2 e) –––
3 3 2
e) P.G de razão 1/2
58. (ITA) – A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão
50. (UNIP) – A sequência (a, a + b, 2a, …) é uma progressão aritmética de razão r é 50 e a soma dos termos de uma progres-
aritmética e a sequência (a, a + b, 2a + 4, …) é uma progressão são geométrica infinita de razão q é 12. Se ambas as progressões
geométrica. A soma dos dez primeiros termos da progressão tiverem o mesmo termo inicial menor do que 10 e sabendo-se
aritmética é: que q = r2, podemos afirmar que a soma dos quatro primeiros
a) 88 b) 260 c) 490 d) 520 e) 1040 termos da progressão geométrica será:
623 129 35 765
51. (VUNESP) – A sequência de números reais a, b, c, d forma, a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) 13
11 32 2 64
nessa ordem, uma progressão aritmética cuja soma dos termos é
110; a sequência de números reais a, b, e, f forma, nessa ordem, 59. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1,
uma progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é igual a sabe-se que a1 . an = 243, logq an = 6 e logq Pn = 20, em que an é
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132 e) 142 o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto dos
2 4 8 n primeiros termos.
52. (FGV) – Seja a sequência .......3,
3,
3,
3, …, cujos termos são Então a soma dos n primeiros termos é igual a:
radicais de radicando 3, e o índice de cada termo é o dobro do 39 – 1 310 – 1 38 – 1
índice do termo anterior. Calcule o produto a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
6 6 6
a) dos 10 primeiros termos dessa sequência;
39 – 1 38 – 1
b) dos infinitos termos dessa sequência. d) ––––––– e) –––––––
3 3
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60. (ITA) – Seja (a, b, c, d, e, ...) uma progressão geométrica de razão Suponha que PA seja a sequência que representa a quantidade de
a, com a > 0 e a ≠ 1. Se a soma dos 5 primeiros termos é igual a alimentos, em toneladas, produzidos no tempo t > 0, e que PG
13a + 12 e x é um número real positivo diferente de 1 tal que seja a sequência que representa o número de habitantes de uma
1 1 1 1 1 5 determinada região, nesse mesmo tempo t.
–––––– + –––––– + –––––– + –––––– + –––––– = –––
logax logbx logcx logdx logex 2 A partir dessas informações, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a razão entre a quantidade de alimentos, em kg, e
então x é igual a: o número de habitantes, para t = 10 anos.
3
2 –– 2
2 53 54 55 53 54
–––2
5 5 2
a) 33 b) 23 c) ––– d) ––– e) a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 26 26 26 25 25
61. (ITA) – Seja (a1, a2, a3, ... , an, ... ) uma progressão geométrica 67. (UEL) – João publicou na Internet um vídeo muito engraçado que
fez com sua filha caçula. Ele observou e registrou a quantidade de
com um número ímpar de termos e razão q > 0. O produto de
visualizações do vídeo em cada dia, de acordo com o seguinte
seus termos é igual 225 e o termo do meio é 25. Se a soma dos
quadro.
(n – 1) primeiros termos é igual a 2(1 + q)(1 + q2), então
a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 Quantidade de visualizações do
Dias
c) a1 + q = 10 d) a1 + q + n = 20 vídeo em cada dia
e) a1 + q + n = 11 1 7x
2 21x
62. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:
3 63x
(1) O produto do logaritmo natural do primeiro termo a1 pelo
logaritmo natural da razão é 24. ... ...
(2) A soma do logaritmo natural do segundo termo com o loga- Na tentativa de testar os conhecimentos matemáticos de seu
ritmo natural do terceiro termo é 26. filho mais velho, João o desafiou a descobrir qual era a quantidade
Se ln q é um número inteiro, então o termo geral an vale: x, expressa no quadro, para que a quantidade total de
a) e6n–2 b) e4+6n c) e24n visualizações ao final dos 5 primeiros dias fosse 12705.
n
d) e 4+6 e) e 6+4n a) Sabendo que o filho de João resolveu corretamente o desafio,
Notação: ln x denota o logaritmo natural ou neperiano de x. qual resposta ele deve fornecer ao pai para informar a
Assim: ln x = logex quantidade exata de visualizações representada pela incógnita
x? Apresente os cálculos realizados na resolução deste item.
b) Nos demais dias, a quantidade de visualizações continuou
63. (ITA) – Seja a1, a2,…, an, (ai > 0,i = 1,2 …, n), uma progressão
aumentando, seguindo o mesmo padrão dos primeiros dias.
geométrica de razão r e f : + → uma função definida por
Em um único dia houve exatamente 2066715 visualizações
f(x) = log (q xp), em que p e q são números reais positivos. Nestas registradas desse vídeo. Que dia foi este? Apresente os
condições, f(a1), f(a2), f(a3), … f(an) é: cálculos realizados na resolução deste item.
a) uma progressão geométrica de razão log (q rp)
b) uma progressão geométrica de razão p log r 68. (FUVEST) – Um “alfabeto minimalista” é constituído por apenas
c) uma progressão aritmética de razão log q + p log a1 dois símbolos, representados por * e #. Uma palavra de
d) uma progressão aritmética de razão log q + p log r comprimento n, n ≥ 1, é formada por n escolhas sucessivas de
e) uma progressão aritmética de razão p log r um desses dois símbolos. Por exemplo, # é uma palavra de
comprimento 1 e #**# é uma palavra de comprimento 4.
Usando esse alfabeto minimalista,
64. (VUNESP) – Sejam a, b e c três números reais estritamente po-
a) quantas palavras de comprimento menor do que 6 podem ser
sitivos e tais que a < b + c. Se a, b, c formam, nessa ordem, uma formadas?
progressão geométrica de razão q, prove que: b) qual é o menor valor de N para o qual é possível formar
1.000.000 de palavras de tamanho menor ou igual a N?
– 1 +
5
a) q2 + q – 1 > 0; b) q > –––––––––
2
69. (MACKENZIE) – Se os números 3, A e B, nessa ordem, estão
65. (FUVEST) – Os números 1, 5, 8 podem ser termos de uma em progressão aritmética e os números 3, A – 6 e B, nessa
ordem, estão em progressão geométrica, então o valor de A é
mesma P.G.? Justifique.
a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24
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2
71. (FUVEST) – Dadas as sequências an = n2 + 4n + 4, bn = 2n , quadrado do termo anterior (caso esse termo seja um número de
bn + 1 apenas um algarismo).
cn = a n + 1 – an e dn = –––––– , definidas para valores inteiros Assim, o segundo termo dessa sequência é 92 + 12 = 82.
bn
Nessas condições, o algarismo das unidades do número que
positivos de n, considere as seguintes afirmações:
ocupa a 10a. posição nessa sequência é
I. an é uma progressão geométrica;
a) 0 b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
II. bn é uma progressão geométrica;
III. cn é uma progressão aritmética;
75. (FAMERP) – Observe as três primeiras linhas de um padrão, que
IV. dn é uma progressão geométrica.
continua nas linhas subsequentes.
São verdadeiras apenas
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III. 1a. linha 1 + 2 = 12 + (12 + 1) = 3
d) II e IV. e) III e IV.
2a. linha 4 + 5 + 6 = 22 + (22 + 1) + (22 + 2) = 7 + 8
72. (FGV) – Mauro iniciou um programa de perda de peso quando 3a. linha 9 + 10 + 11 + 12 = 32 + (32 + 1) + (32 + 2) + (32 + 3) = 13 + 14 + 15
estava pesando 90 kg. A programação previa a perda de 1,6 kg na
primeira semana, 1,5 kg na segunda, 1,4 kg na terceira, 1,3 kg na Na 30a. linha desse padrão, o maior número da soma em
quarta, e assim sucessivamente até que a perda semanal de peso vermelho, indicada dentro do retângulo, será igual a
se estabilizasse em 0 kg, ocasião em que ele iniciaria o controle a) 929 b) 930 c) 959 d) 1 029 e) 960
de manutenção do peso atingido. Sabe-se que o programa
realizado por Mauro foi plenamente cumprido. 76. (FMABC) – Seja Sn a soma dos n primeiros termos da sequência
a) Considere o período que vai do início do regime até o final da (1, 2, 22, 23, ...). O menor número inteiro n, que satisfaz a
última semana em que Mauro perdeu algum peso e calcule a 26
sentença log8 (1 + Sn) > –––– , está compreendido entre
média mensal de perda de peso desse período. Para isso, 3
admita meses com 4 semanas. a) 0 e 10 b) 10 e 20 c) 20 e 30
b) Sendo P o peso de Mauro em quilogramas e n o número de d) 30 e 40 e) 40 e 50
semanas completas decorridas a partir do instante em que
Mauro iniciou o programa de perda de peso, determine P em 77. (UFRGS) – Na sequência 1, 3, 7, 15, ..., cada termo, a partir do
função de n, com n inteiro positivo. segundo, é obtido adicionando-se uma unidade ao dobro do
termo anterior. O 13° termo dessa sequência é
a) 211 – 1 b) 211 + 1 c) 212 – 1
73. (UNICAMP) – Seja (a, b, c) uma progressão geométrica de
d) 212 + 1 e) 213 – 1
números reais com a 0. Definindo s = a + b + c, o menor valor
possível para s/a é igual a 78. (UFRGS) – Sabendo-se que os números 1 + log a, 2 + log b,
3 + log c formam uma progressão aritmética de razão r, é correto
1 2 3 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– afirmar que os números a, b, c formam uma
2 3 4 5
a) progressão geométrica de razão 10r – 1
74. (FATEC) – Em uma sequência de números naturais, o primeiro b) progressão geométrica de razão 10r – 1
termo é 91 e, a partir do segundo termo, cada termo corresponde: c) progressão geométrica de razão log r
à soma dos quadrados dos algarismos do termo anterior (caso d) progressão aritmética de razão 1 + log r
esse termo seja um número com mais de um algarismo) ou ao e) progressão aritmética de razão 101 + log r
1 3n2 + n
1) a) a = –––––– , n * b) a = an, n * 21) B 22) D 23) 107 358 24) ––––––––
n n+1 n 2
99
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 100
72) a) 3,4 kg
47) C 48) E 49) D 50) D 51) D
0,1n2 3,3
512
7 49 ––––– – –––– n + 90, se 0 ≤ n ≤ 16
52) a)
31023 b) 9 53) a) – ––––– b) ––– b) P = 2 2
6561 2
76,4, se n > 16
– 1 +
5
q > 0, encontra-se q > –––––––––
2
a 5 = q 5
ap = am . qp–m 8 = qp–m 8n–m = q(p–m)(n–m)
⇒ ⇒ ⇒
n = am . qn–m n–m p–m = q(n–m)(p–m)
100
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 101
11
Álgebra
MATRIZES
1 3
1 2 3 ,B = 1 2
A= 2 4 3×2
2 1 ,C= 3 4
1 a11 a12 a13 ... a1n
4 1 a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... .
D1×2 = [1 3], E= 1 3 5 7 ,
. . . ... .
3 1 4 2
am1 am2 am3 ... amn
F2×3 = 1 3 2 etc.
Pode-se, também, escrever simplesmente A = (aij)m×n,
2 1 4
com i {1, 2, 3, ..., m} e j {1, 2, 3, ..., n}.
Observação:
2. Representação Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, esta-
m n p
Seja A = x y z uma matriz genérica de mos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente,
matriz é uma função que a cada par (i; j), de números
ordem 2×3. naturais, não nulos, associa o número real aij.
O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a um um.
a11
a12
3. Linha, coluna e fila
a) Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos
O elemento p, situado na 1a. linha e na 3a. coluna, com o mesmo primeiro índice.
pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a um três.
Exemplo: a segunda linha de uma matriz A = (aij)2×4 é
a13
A = (aij)3×4 é aij = 1 ⇔ i = j
, i, j {1, 2, 3, ..., n}
a13 aij = 0 ⇔ i ≠ j
a23
é chamada matriz identidade de ordem n, ou matriz
a33 unidade de ordem n, e é representada pelo símbolo In.
Assim sendo:
c) Fila de uma matriz significa linha ou coluna, in- 1 0
distintamente. I2 = 0 1
é a matriz identidade de ordem 2,
d) A matriz Am×n é chamada quadrada, quando o
número de linhas é igual ao número de colunas. Nos
1 0 0
demais casos, é chamada retangular. I3 = 0 1 0 é a matriz identidade de ordem 3,
Simbolicamente, a matriz Am×n pode ser: 0 0 1
Quadrada ⇔ m = n
1 0 0 0
ou I4 = 0 1 0 0 é a matriz identidade de ordem 4.
Retangular ⇔ m ≠ n 0 0 1 0
0 0 0 1
e) A matriz Am×n é chamada matriz linha, quando
tem uma única linha. A que tem uma única coluna é
chamada matriz coluna. 6. Matriz Oposta
Simbolicamente, a matriz Am×n é chamada: A matriz oposta de A = (aij)m×n é a matriz
– A = (– aij)m x n.
Matriz linha ⇔ m = 1
1 3 2 –1 –3 –2
f) Considerando, por exemplo, as matrizes A= ⇔–A=
1 2 3 3 3 –5 –3 –3 5
2 2
A= , B= ,
2 1 4 1 3
7. Matriz Transposta
1
C= 3 e D = (1 4),
A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz
2
At = (bji)n x m, tal que
pode-se dizer que: bji = aij
– A é uma matriz retangular.
– B é uma matriz quadrada. i {1, 2, 3, ..., m}, j {1, 2, 3, ..., n}.
– C é uma matriz coluna e é também retangular.
Exemplo:
– D é uma matriz linha e é também retangular.
1 3 7 1 2
4. Matriz Nula A= ⇔ At = 3 4
Matriz nula é aquela que tem todos os elementos 2 4 6 7 6
iguais a zero. Note que:
Representa-se por 0m×n. a) obter a transposta é trocar, ordenadamente,
Exemplos: linhas por colunas.
0 0
02×3 =
0
0
0
0
0
0
; 03×2 =
0
0
0
0
b) a transposta da transposta de A é a própria
matriz A.
102
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 103
Duas matrizes de mesma ordem, Am×n e Bm×n, são 1 2 0 4 1 3 5 3 3
+ =
iguais se, e somente se, todos os elementos corres- 2 4 –1 2 4 5 4 8 4
pondentes forem dois a dois iguais.
Se A = B, então cada elemento aij de A é igual ao 10. Subtração de Matrizes
correspondente elemento bij de B. Simbolicamente: Dadas duas matrizes, A e B, de mesma ordem,
define-se diferença entre A e B como a soma de A com
A = B ⇔ aij = bij a oposta de B. Simbolicamente:
A – B = A + (– B)
i {1, 2, 3, ..., m}, j {1, 2, 3, ..., n}.
Exemplos:
11. Multiplicação de
1 3 1 3 1 3 1 3
a) = e ≠ Número Real por Matriz
2 4 2 4 2 쏹
4 2 쏹
5 Dada a matriz A = (aij)m×n e o número real ,
1 2 쏹 define-se o produto de por A como a matriz
5 1 2 쏹
z
b) = ⇔ B = (bij)m×n tal que cada elemento bij de B é igual ao
3 쏹
x 쏹
y 4 쏹
3 쏹 7
produto do número pelo correspondente elemento da
⇔ x = 4, y = 7 e z = 5 matriz A. Simbolicamente:
4 12
1 3 7 3 9 21
C = A + B ⇔ cij = aij + bij 3 . =
0 –3 0 –9
i {1, 2, 3, ..., m} e j {1, 2, 3, ..., n}.
64 + 31 ⇔ X = 95
a21 a22 2 2 4
⇔X=
10 5 15
a11 = 3 . 1 – 1 a11 = 2
a12 = 3 . 1 – 2 a12 = 1 2 1
⇒ ⇒ A=
5
9 4
a21 = 3 . 2 – 1 a21 = 5 5 4 Resposta: X = 15
a22 = 3 . 2 – 2 a22 = 4
3. Resolva a equação X + A = Ct, sabendo-se que:
Resposta: A =
2
5
1
4 A=
1
2
3
1
1
4
eC=
1
2 –3
0
1 2
Resolução
2. Dada a matriz A =
3
2
1
5 , obter a matriz X = 2A + At . X + A = Ct ⇒ X +
1
2
3
1
1
4 =
1
0 –3
2
1
2 ⇔
0 – 12 ⇔ X = –2
1 2 1 3 1 0 –1 0
Resolução ⇔X=
–3 2 1 4 –4 –2
3 1 3 2
, então At =
–2
Se A = 0 –1 0
Resposta: X =
2 5 1 5 –4 –2
103
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 104
2 x 2
1 2 1 2 4 2
4. Calcular x + y + z, sabendo que 2 . +3. =4.
2 1 2 0 2 0 1 y z
Resolução
1 2 1 2 4 2 2 x 2 2 4 2 6 12 6 8 4x 8
2 +3. =4. ⇔ + = ⇔
2 1 2 0 2 0 1 y z 4 2 4 0 6 0 4 4y 4z
4x = 16 x=4
8 16 8 8 4x 8
⇔ = ⇔ 4y = 8 ⇔ y=2 ⇒x+y+z=7
4 8 4 4 4y 4z 4z = 4 z=1
Resposta: x + y + z = 7
5. (PUC) – A matriz A de ordem 2 x 3 definida por aij = i . j é dada para a conclusão do serviço. Os orçamentos (em milhares de
por: reais) das três empresas que apresentaram propostas estão
indicados na matriz A3x3 abaixo, onde cada aij corresponde ao
a) 12 4
2
6
3
b) 12 2
4
6
12
c) 12 2
4
3
6
orçamento da empresa i para a manutenção do avião j.
23 66 17
– 1
1 1 1 –2 –4 –6 A= 19 62 12
d) e)
1 2 3 –2 –3 28 57 08
Como cada uma dessas empresas só terá condições de efetuar,
aij = 2i – j, se i ≠ j no prazo estabelecido, a manutenção de um avião, a companhia
6. (UFBA) – A matriz 2 x 3, com aij = i + j, se i = j
, é:
terá que escolher, para cada avião, uma empresa distinta.
A escolha que a companhia de aviação deverá fazer para que sua
2 0 2 3 2 3
despesa seja a menor possível será:
a) –3 4 b) 0 4 c) 0 4
a) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 2.
–1 1 1 1 –1 1
b) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 3.
d) 32 0 –1
4 1
e) – 23 0
4
–1
1
c) empresa 1: avião 3; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 1.
d) empresa 1: avião 2; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 1.
7. (UNICAMP) – Em uma matriz, chamam-se elementos internos 11. (MODELO ENEM) – Os alunos de uma sala estão dispostos em
aqueles que não pertencem à primeira nem à última linha ou fileira da forma mostrada na matriz A seguinte:
coluna. O número de elementos internos em uma matriz com 5
Antonio Benedito Carlos
linhas e 6 colunas é igual a Daniela Elisa Fabiana
a) 12. b) 15. c) 16. d) 20. Gabriel Hilário Igor
A=
José Klauss Lino
8. (INSPER) – Sabendo que o traço de uma matriz quadrada é a Maria Nair Olívia
soma dos elementos de sua diagonal principal, o traço da matriz Pedro Quélves Roberto
(A + 3 . I3) é
O professor de Matemática resolve aplicar uma chamada oral para
a) 3. b) 4. c) 6. d) 12. e) 16.
todos os alunos A = (aij) acima, tais que 3 ≤ i + j ≤ 5, com
i ∈ {1; 2; 3; ...; 6} e j ∈ {1; 2; 3}.
9. (ITA) – Seja A = (aij)5x5 a matriz tal que aij = 2i – 1(2j – 1), 1 ≤ i . j ≤ 5.
O número de alunos escolhidos que possuem nomes masculinos
Considere as afirmações a seguir:
é igual a:
I. Os elementos de cada linha i formam uma progressão
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
aritmética de razão 2i.
II. Os elementos de cada coluna j formam uma progressão
geométrica de razão 2. 1 2 2 0
III. tr A é um número primo. 12. Se A = 3 2 eB= 1 4 , então A + B resultará:
4 3 2 2
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II.
3 2 3 2
c) apenas II e III.
e) I, II e III.
d) apenas I e III. a) 4
6
6
5
b) 4
6
0
1
c) 23 4
4
6
5
10. (UFRN – MODELO ENEM) – Uma companhia de aviação 3 3 3 2
d) 4 1 e) 4 2
pretende fazer manutenção em três de seus aviões e, para isso,
1 2 6 5
definiu o período de 4 dias, a contar da aprovação das propostas,
104
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 105
2 1 –1 2 4 –1
13. (PUC) – Se A = ,B= eC= então vez. As flechas da figura 1 indicam o sentido das pistas de
3 –1 1 0 2 1 rodagem.
B+X
X – A = ––––––
a matriz X, de ordem 2, tal que –––––– + C é igual a:
2 3
a) 28 1
24 3
b) 2823 31 c) 2825 31
d) 2830 31 e) 2822 31
1 1 1 Durante período de obras na malha viária descrita, a pista de
1 – –– 1 – –– 1 ––
2 2 2 rodagem entre os marcos A e D passou a ser de mão simples
a) b) c)
3 3 3 (sentido de A para D), e a pista do marco C para o marco D, ainda
–– 1 – –– 3 – –– 1
2 2 2 que tenha permanecido com mão simples, teve seu sentido
invertido, passando a ser de D para C. Comparando os 16
1 elementos da matriz da figura 2 com seus correspondentes na
–1 ––
d)
1
– ––
2
3
e) – 31 1
3 matriz da nova configuração de malha viária, a quantidade de
elementos que mudarão de valor é igual a
2
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
16. (FGV) – Os marcos A, B, C e D de uma cidade estão conectados 4+a a12 a13
por pistas de rodagem, conforme mostra a malha viária indicada M= a b+2 a23
no diagrama da figura 1. A figura 2 indica uma matriz que repre- b c 2c – 8
senta as quantidades de caminhos possíveis de deslocamento
Os termos a12, a13 e a23 de M valem, respectivamente:
entre os marcos (dois a dois). Considera-se um caminho entre
dois marcos qualquer percurso que não viole o sentido da pista, a) – 4, – 2 e 4 b) 4, 2 e – 4 c) 4, – 2 e – 4
que não passe novamente pelo marco de onde partiu e que d) 2, – 4 e 2 e) 2, 2 e 4
C = A . B ⇔ cij = ai1 . b1j + ai2 . b2j + ai3 . b3j + ... + aip . bpj
105
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 106
c) não existe a matriz produto D = B . A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas
de A (dois).
Exemplo 2:
Se A = (aik)2×3 e B = (bkj)3×2, então existe AB e BA.
De fato:
A2×3 . B3×2 = C2×2 B3×2 . A2×3 = D3×3
14. Exemplo
2
1 3 2 2 1 3
Dadas as matrizes A = e B= 1 0 2 , obter a matriz A.B.
1 1 1 1 0
2×3 3×3
Resolução:
• O elemento c11 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 7, pois:
( 1 3 2
)( 2
. 1
1
)(
=
1.2 + 3.1 + 2.1
)(=
7
)
• O elemento c12 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:
( )( ) ( ) ( )
1 3 2 1 7 1.1 + 3.0 + 2.1 7 3
. 0 = =
1
• O elemento c13 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 9, pois:
( )( ) ( ) ( )
1 3 2 3 7 3 1.3 + 3.2 + 2.0 7 3 9
. 2 = =
0
106
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 107
( 2 1 1
)( 2
. 1
1
) (
=
7
6
3 9
)
• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a segunda coluna de B e
22
é igual a 3, pois:
( 2 1 1
)( .
1
0
1
) (
=
7
6
3
6
3
3
9
)
• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a terceira coluna de B e
23
é igual a 8, pois:
( 2 1 1
)( .
3
2
0
) (
=
7
6
3
3
9
3
9
8
)
1 3 2 2 1 3 7 3 9
Assim sendo, A . B = . 1 0 2 =
2 1 1 1 1 0 6 3 8
1 0 2 1 2 0
Sendo A = ,B= eC= , por exemplo, temos:
2 1 0 1 0 2
1 0 2 1 2+0 1+0 2 1
AB = . = =
2 1 0 1 4+0 2+1 4 3
⇒ AB ≠ BA
2 1 1 0 2+2 0+1 4 1
BA = . = =
0 1 2 1 0+2 0+1 2 1
1 0 2 0 2+0 0+0 2 0
AC = . = =
2 1 0 2 4+0 0+2 4 2
⇒ AC = CA
2 0 1 0 2+0 0+0 2 0
CA = . = =
0 2 2 1 0+4 0+2 4 2
107
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 108
b) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja, o produto de duas matrizes
pode ser nulo, mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A ≠ 0, B ≠ 0 e AB = 0.
1 1 1 1
Sendo A = eB= , por exemplo, temos:
1 1 –1 –1
⇒ AB = 0
1 1 1 1 1–1 1–1 0 0
AB = . = =
1 1 –1 –1 1–1 1–1 0 0
⇒ BA ≠ 0
1 1 1 1 1+1 1+1 2 2
BA = . = =
–1 –1 1 1 –1 – 1 –1 – 1 –2 –2
c) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja, na igualdade AB = AC, não se pode
“cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B ≠ C.
1 2 0 1 2 3 1 2 3
Sendo A = 1 1 0 , B= 1 1 –1 e C= 1 1 –1 , por exemplo, temos:
–1 4 0 2 2 2 1 1 1
3 4 1
AB = AC = 2 3 2 apesar de B ≠ C
3 2 –7
m n . 4 = 0 , então, necessariamente,
x y 2 0
1 2 2 0 20. Se
19. Sendo A = eB= , calcular AB e BA.
3 1 1 2
a) x=y=0
Resolução b) x=y=m=n=0
c) x=y e m=n
1 2 2 0 2+2 0+4 4 4
d) y = – 2x e n = – 2m
AB = . = =
e) x = – 2y e m = – 2n
3 1 1 2 6+1 0+2 7 2
Resolução
m n . 4 = 0 ⇔ 2m + 4n = 0 ⇔
2 0 1 2 2+0 4+0 2 4 x y 2 0 2x + 4y 0
BA = . = =
1 2 3 1 1+6 2+2 7 4
2m + 4n = 0 ⇔ m = – 2n
2x + 4y = 0 x = –2y
⇔
4 4 2 4
Resposta: AB = ; BA =
7 2 7 4 Resposta: E
108
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 109
Número de botões Camisa A: 3 . 50
1 3
1 0 2 1
21. Se I = e A = , então a solução da
0 1 pequenos (p) Camisa B: 1 . 100
utilizados em junho Camisa C: 3 . 50
equação X + 5 . A = A2 + 2 . I é:
a) X = 3 . I b) X = 2 . I c) X = –2 . I Total de botões pequenos (p) utilizados em junho:
d) X = I e) X = –3 . I 3 . 50 + 1 . 100 + 3 . 50 = 400
Resolução
Número de botões Camisa A: 6 . 100
a) Se A2 = A . A, então
grandes (G) Camisa B: 5 . 50
3 3
2 1 2 1 utilizados em maio Camisa C: 5 . 50
A2 = . ⇔
1 1
Total de botões grandes (G) utilizados em maio:
6 . 100 + 5 . 50 + 5 . 50 = 1100
⇔A =
4+1 2+3 5 5
⇔ A2 = 2
2+3 1+9 5 10
Número de botões Camisa A: 6 . 50
grandes (G) Camisa B: 5 . 100
b) X + 5A = A2 + 2 . I ⇔ X = A2 + 2 . I – 5A
utilizados em junho Camisa C: 5 . 50
Assim,
Total de botões grandes (G) utilizados em junho:
5 5 1 0 2 1
X= +2 –5 ⇔ 6 . 50 + 5 . 100 + 5 . 50 = 1050
5 10 0 1 1 3
Resposta:
+ – ⇔
5 5 2 0 10 5
⇔X=
5 10 0 2 5 15 Maio Junho
Resposta: E
Observe que a tabela acima é o produto da matriz “número de
botões x número de camisas” pela matriz “número de
22. (MODELO ENEM) – Na confecção de três modelos de camisas camisas x mês”, ou seja
(A, B e C), são usados botões grandes (G) e pequenos (p). O
3 1 3 100 50 500 400
número de botões por modelo é dado pela tabela: . 50 100 =
6 5 5 50 50 1100 1050
Camisa A Camisa B Camisa C
Botões p 3 1 3
Botões G 6 5 5
1 1 1 0 0 1
1 1 0 1 1 0
a) A2 = b) A2 = c) A2 =
Maio Junho
Camisa A 100 50
–1 1
1 –1
d) A2 = e) A2 = A
Camisa B 50 100
Camisa C 50 50 Resolução
cotg
. cotg
⇔
0 0
Nestas condições, obter a tabela que dá o total de botões usados A2 = A . A =
tg 0 tg 0
em maio e junho.
Resolução
0 + cotg . tg
⇔
0+0
⇔ A2 =
Número de botões Camisa A: 3 . 100
0+0 tg . cotg + 0
pequenos (p) Camisa B: 1 . 50
0 1
utilizados em maio Camisa C: 3 . 50 1 0
⇔ A2 =
Total de botões pequenos (p) utilizados em maio:
3 . 100 + 1 . 50 + 3 . 50 = 500 Resposta: C
109
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 110
24. Sobre as sentenças: No mês de setembro desse mesmo ano, a fábrica entrou em
I. O produto de matrizes A3x2 . B2x1 é uma matriz 3x1. liquidação e deu desconto de 5% sobre o preço de agosto de
II. O produto de matrizes A5x4 . B5x2 é uma matriz 4x2. todos os modelos de mesa. Admitindo-se que um lojista tenha
III. O produto de matrizes A2x3 . B3x2 é uma matriz quadrada 2x2. comprado uma mesa de cada modelo nos meses de julho e
agosto, e duas mesas de cada modelo no mês de setembro, uma
É verdade que
matriz que representa o total de gastos desse lojista nesses três
a) somente I é falsa; b) somente II é falsa;
meses, por modelo de mesa adquirida da fábrica, pode ser obtida
c) somente III é falsa; d) somente I e III são falsas;
por meio da operação matricial
e) I, II e III são falsas.
então
a) existe A + B se, e somente se, n = 4 e m = 3; 1 2,9
c) X + 2,9 . Y d) X + Y .
b) existe AB se, e somente se, n = 4 e m = 3; 1 1,9
c) existem AB e BA se, e somente se, n = 4 e m = 3;
d) existem, iguais, A + B e B + A se, e somente se, A = B; 1 0,95
e) Xt + . Yt
e) existem, iguais, AB e BA se, e somente se, A = B. 1 0,95
x
1 0 0 1 –1
. . y é a matriz nula, x + y é igual a: dada a seguir. Coloca-se 1 na posição X e Y da matriz 4x4 se as
–1 1 1 0 2
1 cidades X e Y possuem conexão aérea direta, caso contrário
a) 0 b) 1 c) – 1 d) 2 e) – 2 coloca-se 0. A diagonal principal, que corresponde à posição
X = Y, foi preenchida com 1.
A B C D
30. (FAMERP) – Uma fábrica de móveis vende mesas de madeira em
dois tamanhos (médio e grande), e de quatro tipos diferentes de A 1 0 0 1
madeira (mogno, pinus, cedro e grápia). As matrizes a seguir indi- B 0 1 1 1
cam preços unitários de venda (em reais) de cada modelo de mesa C 0 1 1 0
nessa fábrica nos meses de julho (matriz X) e agosto (matriz Y) de D 1 1 0 1
2014.
origem, assinale a alternativa correta.
Mogno → 654 654 654 920
a) Pode-se ir da cidade A até B passando por outras cidades.
Pinus → 580 580 609 840
=X =Y b) Pode-se ir da cidade D até B passando por outras cidades.
Cedro → 820 820 738 981
c) Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
Grápia → 900 900 990 1265 d) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e B.
e) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e C.
110
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 111
1 1 0 1 0 0
33. (MACKENZIE) – Se A = 0 1 0 ,B= 0 1 0 usando-se multiplicações por matrizes de permutação, que são
0 0 1 0 0 1 matrizes quadradas que satisfazem as seguintes condições:
• cada coluna possui um único elemento igual a 1 (um) e todos
0 0 0
e C = 0 0 0 e os inteiros x e y são tais que os demais elementos são iguais a zero;
0 0 0 • cada linha possui um único elemento igual a 1 (um) e todos os
demais elementos são iguais a zero.
A2 + x.A + y.B = C , então
0 1 0
a) x = 0 b) x = 1 c) x = – 2
Por exemplo, a matriz M= 0 0 1 permuta os elementos
d) x = – 1 e) x = 2
1 0 0
a b
e B = [5 8]. A matriz
1 –4
34. (INSPER) – Sejam as matrizes A = da matriz coluna Q = b , transformando-a na matriz P = c ,
2 0
c a
pois P = M . Q .
X que satisfaz a equação matricial XA = B tem elementos cuja
a
soma é
Pode-se afirmar que a matriz que permuta b , transfor-
a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5 c
c
35. (INSPER) – Seja A a matriz formada pelos elementos aij , em que mando-a em a ,é
i são as regiões e j os tipos de criadouros apresentados na tabela. b
Considerando que cada região tenha seus tipos de criadouros
1 0 1 1 0 0
aumentados em 10%, devido a um desequilíbrio ambiental, a) 0 0 0 b) 0 0 1
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a matriz B 0 1 0 0 1 0
resultante.
0 1 0 0 0 1
a) B3×5 = k · A3×5, em que k = 10, 0 c) 1 0 0 d) 0 1 0
b) B3×5 = (1 + k) · A3×5, em que k = 0, 1 0 0 1 1 0 0
1 0 0
d) B5×3 = (10 + k) · A5×3, em que k = 0, 1 e) 0 1 0
0 0 1
e) B5×3 = k · A5×3, em que k = 0, 1
y
,
de área cada um. Com o objetivo de saber quantas samambaias x
ortogonal, é representado pela matriz coluna assim
havia na reserva, o número delas foi contado por quadrante da
seguinte forma:
y
x
como a matriz coluna representa, no plano cartesiano
Número de samambaias Número de
por quadrante quadrantes ortogonal, o ponto P de coordenadas (x, y).
0 8
1 12 Sendo assim, o resultado da multiplicação matricial
1
2 7 0 –1 x
. é uma matriz coluna que, no plano cartesiano
A7x1 = 3 B7x1 = 16 0 y
4 14 ortogonal, necessariamente representa um ponto que é
5 6 a) uma rotação de P em 180° no sentido horário, e com centro
6 3 em (0, 0).
b) uma rotação de P em 90° no sentido anti-horário, e com centro
em (0, 0).
O elemento aij da matriz A corresponde ao elemento bij da matriz
c) simétrico de P em relação ao eixo horizontal x.
B, por exemplo, 8 quadrantes contêm 0 (zero) samambaia, 12 qua-
d) simétrico de P em relação ao eixo vertical y.
drantes contêm 1 samambaia.
e) uma rotação de P em 90° no sentido horário, e com centro em
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a operação
(0, 0).
efetuada entre as matrizes A e B, que resulta no número total de
samambaias existentes na reserva florestal.
39. (ITA) – Seja A a matriz de ordem 3 x 2, dada por
a) At × B b) Bt × At c) A × B
d) At + Bt e) A + B 1 0
A= 0 1
1 1
37. (UFFRJ) – A transmissão de mensagens codificadas em tempos de a) Determine todas as matrizes B tais que BA = I2.
conflitos militares é crucial. Um dos métodos de criptografia mais b) Existe uma matriz B com BA = I2 que satisfaça BBT = I2? Se
antigos consiste em permutar os símbolos das mensagens. Se os sim, dê um exemplo de uma dessas matrizes.
111
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 112
x x–1 1–x
39) a) B =
17) B 18) B 24) B y y+1 –y
1 0 0
b) Sim, um exemplo é
0 1 0
1 5 9 5 9 2 9 5
2 9 2 1 5 1 2 1
28) a) b) c) d)
112
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Trigonometria
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DE ARCO:
SOMA, DIFERENÇA, DUPLO E TRIPLO 1
A “Trigonometria” era então baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve a
respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar de a corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido o valor
do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda, dividido pelo
comprimento do raio do círculo, é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o
comprimento da corda
x
subtendida por um ângulo x é 2 . sen ––– , conforme figura:
2
^
Sendo: x = A OB
OA = OB = r = 1
— x
comp ( AB ) = 2 . sen –––
2
Hiparco de Niceia (180-125 a.C) acreditava que a melhor base de contagem
era a 60. Não se sabe, quando se tornou comum dividir a circunferência em 360 partes,
mas deve-se a ele a atribuição de 1 grau a cada parte do arco.
Hiparco construiu o que foi presumivelmente a primeira tabela trigonométrica com os
valores das cordas de ângulos de 0° a 180°.
Assim, representou um grande avanço no estudo de medidas de arcos, ângulos, cordas, e por isso recebeu o título de “Pai
da Trigonometria”.
114
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 115
Demonstração:
3π
Como tg (– b) = – tg b, temos: 2) cos ––– + x = + sen x
2
tg (a – b) = tg [a + (– b)] =
tg a + tg (– b) tg a – tg b
= –––––––––––––– = ––––––––––––
3π
Note que ––– + x
2 é um arco do 4. quadrante,
o
1 – tg a . tg (– b) 1 + tg a . tg b
no qual a função cosseno é positiva; como no arco
Observação: a, b e (a – b) devem ser diferentes de
3π
π aparece ––– , toma-se a cofunção da função cosseno
–– + n . π (n ). 2
2 (seno).
3) tg (180° – x) = – tg x
Complemento
Note que (180° – x) é um arco do 2o. quadrante,
A obtenção das funções trigonométricas de um arco
no qual a função tangente é negativa; como no arco apa-
situado em um quadrante qualquer, a partir de um arco
do 1.o quadrante, pode ser feita de dois modos: rece 180°, manteve-se a própria função (tangente).
1.o) utilizando as fórmulas da adição ou subtração
4) cotg (270° + x) = – tg x
de arcos;
o
2. ) a partir de uma regra prática, denominada de Note que (270° + x) é um arco do 4o. quadrante,
redução ao 1.o quadrante. no qual a função cotangente é negativa; como no arco
A redução ao 1.o quadrante consiste em: aparece 270°, toma-se a cofunção da função cotangente
a) determinar em que quadrante (2.o, 3o. ou 4o. ) está (tangente).
localizado o arco em estudo;
7π 3π
b) a partir do quadrante, tomar o sinal ou , da 5) sen ––– – a = sen ––– – a = – cos a
2 2
função a ser determinada;
c) se o arco apresentar as medidas π (180°) ou 2π 7π 3π
(360°), deve-se manter a própria função em estu- Note que ––– – a ou ––– – a é um arco do 3o.
2 2
do;
π quadrante, no qual a função seno é negativa; como
d) se o arco apresentar as medidas –– (90°) ou
2
3π 3π
––– (270°), deve-se tomar a cofunção da no arco aparece ––– , toma-se a cofunção da função seno
2 2
(cosseno).
função em estudo.
Exemplos: Observação:
1) sen (π + x) = –sen x Na determinação do quadrante do arco a ser estudado,
Note que (π + x) é um arco do 3.o quadrante, no deve-se considerar que a medida x (ou a) está representando
qual a função seno é negativa; como no arco aparece π, a primeira determinação positiva de um arco no 1.o qua-
manteve-se a própria função (seno). drante, daí o nome redução ao 1.o quadrante.
115
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 116
1
2
3
2
2 –
6 10 + 1,70 11,70
= ––– . –––– – –––– . –––– = ––––––––– tg 15° = –––––––––– ⇔ tg (60° – 45°) = –––––– ⇔
2 2 2 2 4 d d
2 –
6 tg 60°– tg 45° 11,70 3 – 1 11,70
Resposta: ––––––––– ⇔ –––––––––––––––––– = –––––– ⇔ –––––––– = –––––– ⇔
4 1 + tg 60° . tg 45° d 3 + 1 d
no centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio x x
próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15° em Sendo cos x . cos –– + sen x . sen –– =
2 2
relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m e sabendo
tg a – tg b
que tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da tg 15°, calule 2
x
2
x
2
x
= cos x – –– = cos –– , concluímos que f(x) = cos –– :
1 + tg a . tg b
x
aproximadamente a distância do foco ao centro da base da torre, O gráfico da função f(x) = cos –– é:
2
em metros.
x
Obs: use
3 = 1,7 antes de racionalizar. A função f(x) = cos –– tem:
2
a) 31 b) 33 c) 35 d) 37 e) 43
2π
Resolução D(f) = ; Im(f) = {y | –1 ≤ y ≤ 1} ; P = ––– = 4π
1/2
De acordo com o enunciado, temos a figura seguinte:
Respostas: D(f) = , Im(f) = [– 1; 1] e P = 4π
7. Simplificar a expressão:
116
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 117
⇒ cos2
2π
3
1
4
3
4
2
3
–– +x = –– . cos2x + –– . sen2x + ––– . sen x . cos x π
tg –– + x = – cotg x
2
cossec (3π – x) = cossec x
2π 2π 2π cotg (– x) = – cotg x
b) cos –– – x = cos ––– . cos x + sen ––– . sen x =
3 3 3
Então:
1
1
3 ––––––
= – –– . cos x + –––– . sen x ⇒ sec x . (– cotg x) cos x sen x
2 2 y = –––––––––––––––––– = –––––––– = –––––– = tg x
cossec x . (– cotg x) 1 cos x
–––––
2π 1 3 3 sen x
⇒ cos2 –– – x = –– . cos2x + –– . sen2x – ––– . sen x . cos x
3 4 4 2 Resposta: y = tg x
117
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 118
2 1 1
10. (MODELO ENEM) – Sendo cos x = –– , calcular cos (2 . x). ⇔ 1 + sen (2 . x) = –– ⇔ sen (2 . x) = –– – 1 ⇔
3 4 4
a) 1/9 b) 8/9 c) – 1/9 d) – 2/3 e) – 1/2 3
⇔ sen (2 . x) = – ––
Resolução 2 4
2 1
cos (2 . x) = 2 . cos2x – 1 = 2 . –– – 1 = – –– Resposta: B
3 9
Resposta: C
cos (33° + a)
14. Calcular: E = –––––––––––––
sen (123° + a)
11. Sendo tg x = 3, calcular tg (2x). Resolução
Resolução 1o.) cos (33° + a) = sen[90° – (33° + a)] = sen (57° – a)
2 . tg x 2.3 3 2o.) como os ângulos (123° + a) e (57° – a) são suplementares,
tg (2x) = –––––––– = –––––– = – ––
1 – tg2x 1 – 32 4 então: sen (123° + a) = sen (57° – a)
3 cos (33° + a) sen (57° – a)
Resposta: – –– 3o.) E = ––––––––––––– = –––––––––––– = 1
4 sen (123° + a) sen (57° – a)
Resposta: 1
x 1
12. Sendo sen –– = –– , calcular cos x.
2 3 15. Determinar o valor da expressão:
Resolução E = cos 15° + cos 30° + cos 45° + ........ + cos 150° + cos 165°.
2
x 1 7 Resolução
cos x = 1 – 2 . sen2 –– =1–2. –– = ––
2 3 9 Notando que os ângulos, a partir de 15°, aumentam de 15° em
7 15°, até 165° (num total de 11 ângulos), e que
Resposta: ––
9 cos 165° = – cos 15°
cos 150° = – cos 30°
ângulos suplementares têm
13. (MODELO ENEM) – Calcular sen (2x), sabendo que cos 135° = – cos 45°
cossenos opostos
1 cos 120° = – cos 60°
sen x + cos x = –– . cos 105° = – cos 75°
2
a) 3/4 b) – 3/4 c) 3/8 d) – 3/8 e) 7/8 cos 90° = 0
Resolução conclui-se que E = 0.
1
Sabendo que sen x + cos x = –– , elevam-se os dois membros Resposta: E = 0
2
ao quadrado, resultando:
2 π
2 16. Calcular sen (2a) e cos (2a): sen a = –– e 0 < a < –– .
1
(sen x + cos x)2 = –– ⇔ 3 2
2 Resolução
1 π
⇔ sen2x + 2 . sen x . cos x + cos2x = –– ⇔ Sendo 0 < a < –– , temos:
4 2
118
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 119
1o.) Cálculo do cos a: 20. (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC representa
2 uma torre metálica vertical com 10 metros de altura, sobre a qual
2 5
cos a = +
1 – sen2a = 1– –– = –––– está fixada uma antena transmissora de sinais de uma estação de
3 3 rádio FM, também vertical, com x metros de comprimento.
4 1
cos (2a) = 1 – 2 . sen2a = 1 – 2 . –– = ––
9 9
4 .
5 1
Resposta: sen (2a) = –––––– e cos (2a) = ––
9 9
Resolução
A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base B
Sabendo-se que sen (2x) = 2 . sen x . cos x, então
1 da torre. Sabe-se que o ângulo CÂD, no qual A é um ponto de r,
y = sen x . cos x ⇔ y = –– . sen (2x) distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o tamanho da
2
2π antena CD, se o ângulo CÂB também tiver a medida α?
Logo: P = –––– ⇒ P = π a) 20 m. b) 18 m. c) 17,5 m.
2
d) 14 m. e) 12,5 m.
Resposta: π Resolução
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura.
18. Construir o gráfico (um período completo) da função
y = 2 . sen x . cos x . (2 . cos2x – 1)
Resolução
Então, o gráfico de y é:
BC 10 1
1.o No Δ ABC, temos: tgα = –––– = ––– = –– .
AB 30 3
BD x + 10
2.o No Δ ABD, temos: tg (2α) = –––– = ––––––
AB 30
2 . tgα
Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
1 – tg2α
1
2. ––
19. Verificar que 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) = cos (2b) – cos (2a). x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔
30 30 4
Resolução 1 2
1– ––
I o. m = 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) = 3
⇔ x + 10 = 22,5 ⇔ x = 12,5 m
= 2 . (cos2b – cos2a) = 2 . cos2b – 2 . cos2a =
Resposta: E
= 2 . cos2b – 2 . cos2a – 1 + 1 = (2 . cos2b – 1) – (2 . cos2a – 1) =
119
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 120
––2 – 1, temos:
x
A partir de cos x = 2 . cos2
2π 2π 2π
sen a + ––– = sen a . cos ––– + cos a . sen ––– =
3 3 3
––2 = ±
x 1 + cos x
cos –––––––––– 1
3
2 = – –– . sen a + –––– . cos a
2 2
x
Se –– = 22° 30’ e x = 45°, então: Assim, tem-se:
2
π 2π
4 . sen a . sen a + –– . sen a + ––– =
2 3 3
1 + cos 45°
1 + ––––
2
2 +
2
cos 22° 30’ = + –––––––––– = ––––––––– = –––––––––––
––––
––––
2 1
3 . cos a + –– . sen a
3 . cos a – –– . sen a = 1
2 2 = 4 . sen a .
2 2 2 2
2 +
2
––4 . cos a – ––4 . sen a
= 3 . sen a . cos a – sen a =
Resposta: ––––––––––– 3 1
= 4 . sen a . 2 2 2 3
2
π 3 4 . cos3x – 2 . cos x
4 . cos x – 3 . cos x + cos x
2π
23. Calcular 4 . sen a . sen a + –– . sen a + –––
3 3
Resolução sen x sen x sen x
= ––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– = ––––––––––––– =
Temos que: 2 . cos3x – cos x cos x . (2 . cos2 x – 1) cos x . cos(2x)
π π π
sen a + –– = sen a . cos –– + cos a . sen –– = = sec (2x) . tg x = II o. m
3 3 3
π com x pertencente ao 1o. quadrante, é:
0 < x < ––
2 a) y = – cos x b) y = – sen x c) y = tg x
d) y = – sec x e) y = cossec x
120
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3 1
3
–––– . sen x + –– . cos x = ––––
2 2 2
π
37. (MACKENZIE) – Se x = –– , o valor de
5
3π
2 . cos π . sen (π – x) . sen ––– + x é igual a:
2
2π 2π 2π 2π a)
2
3
b) ––––
2
c) –––
––––
a) cos ––– b) – ––– c) sen ––– d) – sen ––– e) 1 7 7 7
5 5 5 5
π
42. (FEI) – Sendo sen (8π – a) . cos –– – a + sec 10π = cosn a, 49. (MAUÁ) – Os valores de x (0 < x < 2π) que verificam a condição
2
cos x +
3 . sen x >
2 estão no intervalo:
determinar n.
π 7π π 7π π π
a) –– < x < –– b) –– < x < –– c) –– < x < ––
12 12 6 6 4 2
43. (SANTA CASA) – Se , e são as medidas dos ângulos
internos de um triângulo, então: π
d)
e) –– < x < π
a) sen + sen + sen = sen 180° 2
b) sen = – sen ( + )
4
c) cos = – cos ( + ) 50. Se sen a = –– , calcular:
5
d) cos ( + + ) = 1
e) sen 2 = 2 . sen ( + ) a) sen 2a b) cos 2a
121
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^ ^
1 64. (FUVEST) – No quadrilátero plano ABCD, os ângulos ABC e ADC
54. (UEL – MODELO ENEM) – Se sen x = –– e x é um arco do 2o. —
são retos, AB = AD = 1, BC = CD = 2 e BD é uma diagonal.
2
^
quadrante, então cos (2x) é igual a O cosseno do ângulo BCD vale
3 1 1 3
3 2 3 2
3 4
a) 1 b) –– c) –– d) – –– e) – –– a) –––– b) –– c) –– d) ––––– e) ––
4 2 2 4 5 5 5 5 5
7π 2π π π
a) ––– b) π c) ––– d) –– e) ––
6 3 2 3
2 1 sen x
56. (PUC) – O determinante da matriz cos x sen x 1 é
1 0 cos x
igual a
a) cos 2x b) sen 2x c) 1 – sen x
d) 1 + cos x e) – sen2x
1
57. (FMABC) – Se sen a – cos a = –– , então sen 2a vale:
5
7 24 12 14 a) Para = 60°, determine a razão entre as áreas do círculo e do
a) ––– b) ––– c) – ––– d) – ––– e) 1 setor circular.
25 25 15 25
b) Determine o valor de cos no caso em que R = 4r.
59. (FUVEST) – Calcular o valor de y = (sen 22° 30’ + cos 22° 30’)2.
x = 1 – sen 2θ
, para x e reais, com 0 ≤ ≤ π é a
2x = 2 + cos θ x
P
π π π
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) –––
2 4 3
61. (FGV) – Sabendo que x pertence ao 2o. quadrante e que sen x = 0,8,
pode-se afirmar que o valor de sen 2x + cos 2x é igual a
a) – 1,24 b) – 0,43 c) 0,68
d) 0,95 e) 1,72
1 1 3 3 3
a) ––
2
b) – ––
2
c) ––
2
d) – ––
2
e) – ––
4 a) 1 –
2 b) 1 –
3
2
3
5
63. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação c) 1 – ––––– d) 1 – –––
3 2
cos 2x + cos 4x = 0, no intervalo [0, π], é
π 3π 2π
6
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) ––– e) 1 – –––
2 2 3 2
122
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67. (FUVEST) – As retas r e s são paralelas e A é um ponto entre elas 75. A figura representa parte dos gráficos das funções
que dista 1 de r e 2 de s. Considere um ângulo reto, de vértice f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = 1 + cos(x).
em A, cujos lados interceptam r e s nos pontos B e C, respectiva-
—
mente. O ângulo agudo entre o segmento AB e a reta r mede .
sen 2x sen x
a) loga ––––––– b) loga –––––– c) loga (sen x) 5π 7π
2 2 d) ––– e) –––
6 12
d) loga(sen2x) e) logasen x2
π
69. (MACKENZIE) – Se 6 cos x tg x = 0, 0 < x < ––– , sec2x vale 76. (FEI – MODELO ENEM) – Na figura seguinte, C é uma circun-
sen 2x cos x 2 ferência de raio R, as retas r e s são tangentes à circunferência e
OT = 3R, então o ângulo entre as duas retas é tal que:
a) 4 b) 2 c) 1 d) 3 e) 5
r
π
73. (MACKENZIE) – Se sec x = 4, com 0 ≤ x < ––– , então tg(2x) é
2
igual a:
10 3
a) sen = ––––– e cos = ––
4
15
15 2
15 5 5
a) – ––––– b) –––– c) – ––––––
5 4 7
4 3
b) sen = ––– e cos = –––
15
15 5 5
d) ––––– e) – –––––
16 7
3 4
c) sen = ––– e cos = –––
5 5
tg x
74. (MACKENZIE) – Se a sequência sen 2x, – cos(x), ––––– ,
6 1
3
d) sen = ––– e cos = ––––
2 2
3π
π < x < ––– , é uma progressão geométrica, então x é igual a
2
3 1
3π 7π 4π 2π 5π e) sen = –––– e cos = –––
a) ––– b) ––– c) ––– d) – ––– e) ––– 2 2
4 6 3 3 4
123
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 124
π
x ∈
0 < x < –––6 v –––6 < x < π
5π
d) S =
π
x ∈
0 ≤ x < –––6 v –––6 < x ≤ π
5π
e) S =
82. (FUVEST) –
a) Calcule cos 3 em função de sen e de cos .
b) Calcule sen 3 em função de sen e de cos .
Seguindo-se tais recomendações e admitindo-se cos 10° = k,
todos os comprimentos possíveis da linha de visada (v), em cm, π
c) Para 0 < < –– , resolva a equação:
estão no intervalo 2
1 sen 3 cos 3
60 65 60 65 sen2 + –– . cos + 1 = –––––– – ––––––
a) ––– ≤ v ≤ –––––––– b) ––– ≤ v ≤ –––––––– 2 sen cos
k 2k2 – 1 k 2 – k2
65 60 60 65
c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ –––– 83. (IME) – O número de soluções da equação
2k k k k2
cos (8x) = sen (2x) + tg2 (x) + cotg2 (x) no intervalo [0, 2π] é:
30 65 a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8
e) ––– ≤ v ≤ ––––
k 2k
–– ––
78. (FUVEST) – No cubo de aresta 1, considere as arestas AC e BD
––
e o ponto médio, M, de AC.
84. (ITA) – Se tg x =
7 ex 3π
π, –––
2
, então sen 3x é igual a
14 .
a) – –––––
14 .
b) –––––
14 .
c) –––––
8 8 4
14 .
d) – –––––
14 .
e) –––––
4 6
1 1
85. (FAAP) – Se tg a = –– e sen b = –––– , calcular tg (a + 2b), sendo
7
^
10
a) Determine o cosseno do ângulo BAD. b agudo.
^
b) Determine o cosseno do ângulo BMD.
^ ^
c) Qual dos ângulos, BAD ou BMD, é o maior? Justifique. sen (2x) 1
86. (IME) – Seja a equação ––––––– = –– . As soluções dessa equação
tg x 2
1
π
79. (PUCRJ) – Encontre todas as soluções da equação cos (2x) = –– ,
2
para x – –– ; π formam um polígono no círculo trigonométrico
2
intervalo [0,2π]. de área:
124
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 125
6
2 66) E
2
67) a) ––––––– b) 45° 68) A
25) E 26) –––– 27) –––– 28) tg x
2 2 sen(2)
2 3 69) A 70) 1 + sen(2x) 71) C 72) C
29) B 30) –––– 31) –––
10 5
73) E 74) C 75) C 76) C
32) – 2 . sen x 33) A 34) B
6 7
77) A 78) a) –––– b) –––
3 9
35) x = 30° + n . 360° ou x = 90° + n . 360° (n )
^ ^
^D > cos BMD ⇒ BA
c) cos BA ^ D < BMD, pois
36) I) π
0; ––– ;2π ;
2
a função cosseno é decrescente para
ângulos agudos.
π π π 5π 7π 11π
II) x = – ––– + n . 2π ou x = ––– + n . 2π (n ) 79) –– , ––– , ––– , ––––
6 2 6 6 6 6
2 2 –
2 +
3
59) 1 + –––– 60) B 61) A 62) E 87) a) 6 b) ––––––––––––––––
2 2
2 7
63) D 64) C 65) a) ––– b) –––
3 9
125
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Trigonometria
TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO – LEI DOS SENOS
E DOS COSSENOS – FUNÇÕES CIRCULARES INVERSAS 2
A palavra cosseno surgiu somente no século XVII, como x o
seno do complemento de um ângulo. Os conceitos de seno e cosseno foram
originados pelos problemas relativos à Astronomia, e o de tangente, ao que
parece, surgiu da necessidade de calcular alturas e distâncias.
A mais influente e significativa obra trigonométrica da Antiguidade
foi a Syntaxis mathematica, obra escrita por Ptolomeu de
Alexandria, que contém 13 livros. Este tratado é famoso por sua
compacidade e elegância, e para distingui-lo de outros foi associado a ele o
termo megiste ou “o muito grande”. Mais tarde na Arábia chamaram-no de
Almajesto (traduzido), e a partir de então a obra é conhecida por esse nome.
Mostrando a mesma influência babilônica apresentada por Hiparco, Ptolomeu dividiu a circunferência em
377
360 partes e o diâmetro em 120 partes. Usou ––––– como aproximação para o número π.
120
p+q
trigonométricas de um ou mais arcos, em expressões nas a = ––––––
a+b=p 2
quais aparecem apenas produtos de funções trigonomé- ⇒
a–b=q p–q
tricas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles
b = ––––––
relacionados (fatoração entre funções trigonométricas). 2
Foi visto que: nas fórmulas de Reversão, obtêm-se as fórmulas de trans-
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b (I) formação em produto ou fórmulas de prostaférese.
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b (II)
p+q p–q
sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b (III) cos p + cos q = 2 . cos –––––– . cos ––––––
2 2
sen (a – b) = sen a . cos b – cos a . sen b (IV)
p+q p–q
cos p – cos q = –2 . sen –––––– . sen ––––––
Somando ou subtraindo convenientemente estas ex- 2 2
pressões, temos:
p+q p–q
(I) + (II) cos (a + b) + cos (a – b) = 2 . cos a . cos b sen p + sen q = 2 . sen –––––– . cos ––––––
2 2
(I) – (II) cos (a + b) – cos (a – b) = –2 . sen a . sen b
(III) + (IV) sen (a + b) + sen (a – b) = 2 . sen a . cos b p+q p–q
sen p – sen q = 2 . cos –––––– . sen ––––––
(III) – (IV) sen (a + b) – sen (a – b) = 2 . cos a . sen b 2 2
126
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––4 + ––2
π x
1. Calcular: sen 75° + sen 15°. 1 + sen x = 2 . sen2
Resolução
––4 + ––2
Transformando em produto, temos: π x
Resposta: 2 . sen2
. cos =
75° + 15° 75° – 15°
sen 75° + sen 15° = 2 . sen ––––––––– –––––––––
2 2
5. Transformar em produto: sen 2x + 2 . cos x.
2
3
6 Resolução
= 2 . sen 45° . cos 30° = 2 . –––– . –––– = ––––
2 2 2 sen 2x + 2 . cos x = 2 . sen x . cos x + 2 . cos x =
––4 + ––2
6 π x
Resposta: –––– = 2 . cos x . (sen x + 1) = 2 . cos x . 2 . sen2
2
. sen =
75° + 15° 75° – 15°
= – 2 . sen ––––––––– –––––––––
2 2
7π 5π
2 1
2 6. Calcular o valor da expressão: y = 2 . sen ––– . cos ––– .
= – 2 . sen 45° . sen 30° = – 2 . –––– . ––– = – –––– 12 12
2 2 2
Resolução
2 Como: 2 . sen a . cos b = sen (a + b) + sen (a – b), vem:
Resposta: – ––––
2
––2 – x =
π
sen x + cos x = sen x + sen 1
Assim: y = ––
2
π π
1
x + –– – x x – –– – x Resposta: y = ––
2 2 2
= 2 . sen ––––––––––– . cos ––––––––––– =
2 2
7.
5–1
Calcular y = sen2 24° – sen2 6°, dado sen 18° = ––––––– .
π π
2 π 4
= 2 . sen –– . cos x – –– = 2 . –––– . cos x – ––
4 4 2 4 Resolução
y = sen2 24° – sen2 6° = (sen 24° + sen 6°) . (sen 24° – sen 6°) =
Assim:
= (2 . sen 15° . cos 9°) . (2 . cos 15° . sen 9°) =
π
sen x + cos x =
2 . cos x – –– = (2 . sen 15° . cos 15°) . (2 . sen 9° . cos 9°) =
4
1
5–1
5–1
π = sen 30° . sen 18° = –– . ––––––– = –––––––
Resposta:
2 . cos x – –– 2 4 8
4
5–1
Assim: y = –––––––
4. Transformar em produto: 1 + sen x. 8
Resolução
5–1
π π Resposta: –––––––
–– + x –– – x 8
π 2 2
1 + sen x = sen –– + sen x = 2 . sen –––––– . cos –––––– =
2 2 2 π cos . cos 13
8. Sendo = ––– , calcular y = ––––––––––––––––
17 cos 3 + cos 5
. cos
π x π x
= 2 . sen –– + –– –– – ––
4 2 4 2 Resolução
cos . cos 13 cos . cos 13
= sen , vem:
π x π x y = –––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– =
Como: cos cos 3 + cos 5
–– – –– –– + –– 3 + 5 3 – 5
4 2 4 2 2 cos –––––––– . cos –––––––
2 2
127
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1
Resposta: – ––
2
2. Relações em
um triângulo qualquer
A trigonometria permite determinar elementos (la-
dos ou ângulos) não dados de um triângulo.
O cálculo dessas resoluções, em um triângulo qual-
quer, fundamenta-se em relações existentes entre os
elementos do triângulo (lados e ângulos). As relações
mais importantes são conhecidas como lei dos senos e lei
dos cossenos.
Lei dos Senos
“Em todo triângulo, as medidas dos lados são pro-
porcionais aos senos dos ângulos opostos e a razão de
proporcionalidade é a medida do diâmetro da circun-
ferência circunscrita ao triângulo.”
Consideremos o triângulo ABC, inscrito na circunfe-
rência de raio R. Verifica-se que:
a b c
–––––– = –––––– = –––––– = 2 . R
sen A sen B sen C No triângulo ABC (das figuras), a altura relativa ao
lado AB é h.
Lei dos Cossenos ^ AD
Se A é agudo, temos: cos A = ––– ⇔ AD = b . cos A.
“Em todo triângulo, o quadrado da medida de um b
lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos ou- AD
^
tros lados, menos o dobro do produto dessas medidas Se A é obtuso, temos: cos (180° – A) = ––– ⇔
b
pelo cosseno do ângulo que eles formam.”
Seja o triângulo ABC, da figura. ⇔ AD = – b . cos A.
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
Resposta:
13
129
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11. (MODELO ENEM) – Leia com atenção o problema proposto a 12. Calcular as diagonais de um paralelogramo cujos lados medem 5
Calvin na tira seguinte. e 10 e formam entre si um ângulo agudo de 60°.
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos:
1o.)
⇔ x2 = 75 ⇔ x =
75 = 5 .
3
2o.)
⇒ y2 = 175 ⇒ y =
175 = 5 .
7
Resposta: 5
3 e 5
7
^
13. Num triângulo ABC, tem-se a2 = b2 + c2 – bc. Calcular o ângulo A.
Resolução
Conforme a lei dos cossenos, a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A;
comparada com a relação dada, decorre:
1
2 . cos A = 1 ⇒ cos A = –– ⇒ A = 60°
2
Jornal O Estado de S. Paulo, 28/04/2007 Resposta: 60°
Supondo que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo 14. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
cujo ângulo do vértice A mede 60°, então a resposta correta que sabendo que AC = 15
2 cm.
Calvin deveria encontrar para o problema é, em centímetros,
5
3 8
3 10
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––
3 3 3
d) 5
3 e) 10
3
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as dimensões indica-
das na figura a seguir: Resolução
Pela lei dos senos, temos:
AB AC AB 15
2
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
sen 30° sen 45° 1
2
–– ––––
2 2
Resposta: 15 cm
10
3
Portanto, AC = ––––––
3
Resposta: C
130
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 131
^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°. 17. (MODELO ENEM) – No mapa abaixo, as distâncias de Campinas
Pela lei dos senos, temos: a Campo Grande e da primeira até Belo Horizonte são de 4 cm e
3 cm, respectivamente:
AC AB AC 6
––––––– = ––––––– ⇔ ––––––– = ––––––– ⇔
sen 45° sen 60° sen 45° sen 60°
AC 6
⇔ ––––– = ––––– ⇔ AC = 2
6 3
–––– ––––
2 2
Resposta: A
BC
–––––– = 2 . R, portanto: Pela lei dos Cossenos, resulta:
sen A AB2 = 42 + 3 – 2 . 4 . 3 . cos 120o ⇔
1
7 7 ⇔ AB2 = 16 + 9 – 24 . – –– = 13 ⇔ AB =
13 = 3,6.
––––––– = 2 . R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7 2
sen 30° 1 Como o mapa está na escala 1 : 25 000 000, resulta que a distân-
––
2 cia real entre A e B é: 3,6 . 25 000 000 = 90 000 000 cm = 900km.
Resposta: 7 cm Resposta: A
Introdução
Dada uma função y = f(x), sabe-se que para definir a
sua função inversa, é necessário que a função f seja bije-
tora. Entretanto, nas funções trigonométricas, isto não
acontece, tornando-se necessário restringir os seus
domínios. Esta restrição é feita arbitrariamente, de modo
que a função f passe a ser bijetora.
Função
y = arccos x
131
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 132
Função Função
y = arcsen x y = arctg x
π π Consideremos a função y = tg x com domínio
Seja a função y = sen x com domínio – ––; –– e
2 2 π π
– ––; –– e contradomínio . Nestas condições,
contradomínio [–1; 1]. Nestas condições, pode-se definir 2 2
a função inversa y = arcsen x. pode-se definir a função inversa y = arctg x.
Graficamente, temos: Graficamente, temos:
D(f) = - p ; p
[ ] y = sen x
2 2
CD(f) = [-1;1]
1
-p -p/2
0 p/2 p x
-1
y = arc sen x
D(f -1) = [-1; 1]
p p
CD(f -1) = - ; ]
2 2 ] p/2
-1
0 1 x
1
3 1 sen a = – ––
π
a) a = arc sen –––– b) a = arc cos –– 1 2
2 2 d) a = arc sen – –– ⇒ ⇒ a = – ––
2 π π 6
– –– ≤ a ≤ ––
1
c) a = arc tg 1 d) a = arc sen – –– 2 2
2
a
cos –– = – 1
Resolução 2
e) a = 2 . arc cos (– 1) ⇒ ⇒ a = 2π
3 a
3 sen a = ––––
π 0 ≤ –– ≤ π
2 2
a) a = arc sen –––– ⇒ ⇒ a = ––
2 π π 3
– –– ≤ a ≤ ––
2 2
tg a = –
3 π
f) a = arc tg (–
3)⇒ π ⇒ a = – ––
1 π
1 cos a = –– π – –– < a < –– 3
b) a = arc cos –– ⇒ 2 ⇒ a = –– 2 2
2 3
0≤a≤π
tg a = 1
π π π π π π
c) a = arc tg 1 ⇒ π π ⇒ a = –– Respostas: a) –– b) –– c) –– d) – –– e) 2π f) – ––
– –– ≤ a ≤ –– 4 3 3 4 6 3
2 2
132
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19. Calcular y = tg 1
tg b = ––
=b⇒
1 3
arc tg ––
Resolução 3 π
Seja: 0 < b < ––
2
1
1 cos a = – ––
a = arc cos – –– ⇒ 5 ⇒ sen a =
1 – cos2a
5
0≤a≤π Calculemos tg (a + b):
Então:
2 2
6 1 1 5
1
sen a =
1 – cos2a = 1 – – ––– = –––––
tg a + tg b
–– + ––
2 3
––
6
5 5
tg (a + b) = –––––––––––– = ––––––––– = –––– = 1
Vem: 1 – tga . tgb 1 1 5
1 – –– . –– ––
2
6 2 3 6
–––––
sen a 5
y = tg a = –––––– = –––––– ⇒ y = –2 .
6
cos a 1
– –– π π
5 Como tg (a + b) = 1, 0 < a < –– e 0 < b < –– ,
2 2
Resposta: y = – 2 .
6
π
resulta: 0 < a + b < π, portanto, a + b = –– ou
+ arc tg
1 1
20. Calcular arc tg –– –– 4
2 3
1
tg a = ––
=a⇒ π
1 2
arc tg –– Resposta: ––
2 π 4
0 < a < ––
2
21. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Sabendo-se que 27. Transformar em produto y = 1 + cos a.
p+q p–q
sen p + sen q = 2 . sen ––––– . cos ––––– e 28. (ITA) – Transformar em produto y = sen 3x + sen x.
2 2
p+q p–q 29. Determinar o número de soluções da equação:
cos p – cos q = –2 . sen ––––– . sen ––––– ,
2 2 sen x + sen 3x = 2 . sen 2x, para 0 ≤ x ≤ π.
sen 6x + sen 2x a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) ≥ 4
simplificar a expressão E = –––––––––––––––
cos 6x – cos 2x sen 30° – sen 80°
30. Simplificar y = ––––––––––––––––
cos 6x + cos 4x sen 10° + sen 40°
22. Simplificar y = –––––––––––––––
sen 6x – sen 4x 31. Transformar em produto y = sen2x – sen2 3x.
sen (a + 3b) + sen (3a + b) 32. (MACKENZIE) – Resolver a equação sen x + cos x =
2.
23. Simplificar ––––––––––––––––––––––––
sen 2a + sen 2b
33. Resolver a equação cos 3x = sen 2x.
24. Simplificando-se y = cos 80° + cos 40° – cos 20°, obtém-se: 34. Transformar em produto a expressão:
1 y = 2 . sen x + sen 2x
a) 0 b) sen 20° c) 2 d) –– e) –1
2
35. Resolver a equação cos x – 2 . cos 2x + cos 3x = 0.
cos (a – 3b) – cos (3a – b)
25. Simplificar ––––––––––––––––––––––– 36. (U. MARÍLIA) – O lado c de um triângulo ABC no qual a = 20,
sen 2a + sen 2b
B = 45° e C = 30° é:
26. (FUVEST) – A medida x, em radianos, de um ângulo satisfaz 40
2
6 +
2 40
π a) c = ––––––––– b) c = ––––––––– c) c = –––––––––
––– < x < π e verifica a equação sen x + sen 2x + sen 3x = 0.
6 +
2 40
2
6 +
2
2
Assim, 202 20
3
a) determine x; d) c = ––––––– e) c = –––––––
b) calcule cos x + cos 2x + cos 3x.
8
2
133
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 134
37. (CEFET – MODELO ENEM) – A medida do ângulo na figura 43. Um triângulo tem dois lados, com medidas 4 e 2 .
3, formando
abaixo, na qual a = 2 cm e b =
2 cm, é: um ângulo de 60°. Calcular a área do triângulo.
a) 150° b) 135° c) 120° d) 105° e) 100°
44. (FUVEST) – Em um triângulo ABC, o lado AB mede 4 .
2eo
^
ângulo C, oposto ao lado AB, mede 45°. Determine o raio da
circunferência que circunscreve o triângulo.
a) 100
2m
b) 50
2m
2 5
3 10
3 15
3 20
3
a) –––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
c) 100 m 3 3 3 4 3
d) 110 m
46. (UNIRIO – MODELO ENEM)
e) 100
3m
134
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 135
—
48. (UNIRIO) – Deseja-se medir a distância entre duas cidades, B e No triângulo ABC, da figura acima, AM é mediana relativa ao lado
— — — —
C, sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que AB = 80 km e BC e é perpendicular ao lado AB. Se as medidas de BC e AM são,
—
AC = 120 km, sendo A uma cidade conhecida, como mostra a respectivamente, 4 cm e 1 cm, então a medida do lado AC,
figura a seguir. Logo, a distância entre B e C, em km, é: em cm, é
a) menor que 90. a)
2 b)
3 c)
5 d)
6 e)
7
b) maior que 90 e menor que 100.
c) maior que 100 e menor que 110. 53. (INSPER) – Partindo de um ponto A, um avião deslocava-se, em
d) maior que 110 e menor que 120. linha reta, com velocidade v km/h. Após duas horas, quando se
e) maior que 120. encontrava no ponto B, o avião desviou α graus de sua rota
original, conforme indica a figura, devido às condições climáticas.
Mantendo uma trajetória reta, o avião voou mais uma hora com a
mesma velocidade v km/h, até atingir o ponto C.
Dados:
___
7
sen a =
4
C __
3
cos a =
4
c) 2
2 cm2. d) 3 cm2.
A área desse triângulo, em cm2, é igual a
a) 8 b) 6
2 c) 4
6 d) 10 e) 6
6 55. (INSPER) – Na figura, o hexágono regular ABCDEF tem lado me-
dindo 2 cm e o arco de circunferência CE tem centro no vértice A.
52. (MACKENZIE) –
d) 2π +
3 e) 3π +
3
135
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 136
56. (MACKENZIE)
x–π
61. (UFMG) – A função f : → [–1; 1] tal que f(x) = sen –––––
C 2
admite função inversa no intervalo:
π π π
D a) – π ≤ x ≤ –– b) – –– ≤ x ≤ –– c) 0 ≤ x ≤ 2π
4 4 4
π π
d) – –– ≤ x ≤ –– e) – π ≤ x ≤ π
2 2
E
62. (MACKENZIE) – O conjunto imagem da função definida por
y = cos (arctg x) é:
a) ]–1; 0[ b) ]0; 1] c) [0; 1[
A B d) ]0; 1[ e) [0; 1]
Na figura acima, ABC e AED são triângulos retângulos.
— ^ ^ 63. (MACKENZIE) – A circunferência da figura tem centro O e raio 6;
Se m(AC) = , m(B AC) = α, m(A DE) = β e
^ ^ —
se PQ = 8, então:
m(ABC) = m (D AE) = 90º , então m(BD) é
1
c) = arc tg ––
2
57. (UNICAMP) – Considere o triângulo exibido na figura abaixo, com
lados de comprimentos a, b e c e ângulos α, β e γ. d) = arc tg
3
1
e) = arc tg ––
4
3
64. Calcular o valor de y = sen [2 . arccos –– ].
5
3 8
65. Calcular y = sen (arcsen –– + arcsen ––– ).
5 17
1
58. (OSEC) – Seja y = arcsen – –– . Então o valor de y é:
2
π π
a) – ––– b) π c) 2π d) 3π e) –––
6 2
1 3
59. Calcular y = sen arcsen –– + arcsen –––– .
2 2
1
60. A solução da equação arcsen x = 2 . arcsen –– é:
2
a) x = –2 b) x = 1 c) x = π
π
3 A medida do ângulo θ é igual a
d) x = ± –– + k . π e) x = ––––
4 2 a) 105°. b) 120°. c) 135°. d) 150°.
136
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 137
68. (FGV – MODELO ENEM) – Uma estrela regular de 4 bicos está 71. (ITA) – Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os
inscrita numa circunferência de raio 2m. Levando-se em conta a ––– ––– –––
pontos P, M e N pertencentes aos lados AB , BC e AC ,
medida do ângulo assinalado na figura e os dados a seguir,
pode-se afirmar que o perímetro da estrela é de respectivamente, tais que
–––
a) P é o ponto médio de AB ;
Medida
seno cosseno
–––
ângulo b) M é o ponto médio de BC ;
^
c) PN é a bissetriz do ângulo A PC.
1
––– 3 –––
30° 2 –––– Então, o comprimento do segmento MN é igual a
2
90° 1 0
72. (FUVEST) – No cubo ABCDEFGH, representado na figura, na
página de respostas, cada aresta tem medida 1. Seja M um ponto
26 46 86
a) –––––– b) –––––– c) –––––– na semirreta de origem A que passa por E. Denote por θ o ângulo
3 3 3 ^ —
BMH e por x a medida do segmento AM.
a) Exprima cos θ em função de x.
166 326 b) Para que valores de x o ângulo θ é obtuso?
d) –––––– e) ––––––
3 3 c) Mostre que, se x = 4, então θ mede menos do que 45°.
π π
cos (5x) – cos x + ––
2 = 0, resolva-a em para x 0, ––2
.
arcsen
3 4
cos –– + arccos ––
5 5
1 7 4
a) ––––– b) ––– c) –––
25 15
12
1 1
d) ––––– e) ––––––
15 2
5
137
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 138
––2
x
34) 4 . sen x . cos2
1
66) ––
6 67) B 68) D
π π
35) {x | x = n . 2π ou x = –– + n . –– , n } π π
4 2 69) ––8 ; ––4 70) B 71) D
36) C 37) D x2 – x
72) a) cos θ = –––––––––––––––––––––––
10
3
x2 + 1 .
x2 – 2x + 2
38) A 39) –––––– m
3 b) 0 < x < 1
c) demonstração
40) 14 m 41) 3 –
3
138
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 139
Geometria Analítica
COORDENADAS CARTESIANAS NO PLANO – DISTÂNCIA
ENTRE DOIS PONTOS – ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS 1
René Descartes
(31 de março de 1596 – 11 de fevereiro de 1650)
Observe que a abscissa de um ponto P de um eixo é Tomemos um ponto P qualquer do plano e por ele
— →
na realidade a medida algébrica do segmento OP. conduzamos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e
Observe também que a origem divide o eixo em dois →
Oy, respectivamente em P1 e P2.
conjuntos de pontos: um com pontos de abscissas posi-
tivas e outro com pontos de abscissas negativas.
Medida algébrica de
um segmento orientado Escolhida uma unidade (em geral a mesma sobre os
Dadas as abscissas dos pontos A e B de e, calcu- dois eixos), adotaremos a seguinte nomenclatura:
lemos a medida algébrica (AB) do segmento orientado a) Abscissa: é número real xP = OP1.
— b) Ordenada: é número real yP = OP2.
AB.
c) Coordenadas de P: são os números reais xP e yP
indicados na forma (xP; yP) de um par ordenado.
→
d) O eixo dos x ou Ox será chamado eixo das abs-
cissas.
→
e) O eixo dos y ou Oy será chamado eixo das or-
denadas.
→ →
Sendo A(xA) e B(xB), a Relação de Chasles permite f) O plano formado pelo par de eixos Ox e Oy
será chamado plano cartesiano.
concluir que:
g) O ponto O é a origem do sistema de coordenadas.
OA + AB + BO = 0 ⇔ OA + AB – OB = 0 ⇔
⇔ AB = OB – OA Observações importantes
a) Todo ponto do eixo das abscissas tem
Logo: ordenada nula
AB = xB – xA
2. Coordenadas cartesianas →
P Ox ⇔ yP = 0
ortogonais no plano
Sistema de coordenadas ortogonais
→ →
Consideremos dois eixos, Ox e Oy, perpendicula-
res em O e seja o plano determinado por eles. b) Todo ponto do eixo das ordenadas tem
abscissa nula
→
P Oy ⇔ xP = 0
140
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 141
쎻
P(x; y) 1o. quadrante ⇔ x > 0 e y > 0
AB =
xB – xA
CD =
yD – yC
141
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 142
쎻
c) Um ponto pertencerá ao 3o. quadrante se, e
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares
tem abscissa igual à ordenada.
somente se, apresentar a abscissa e a ordenada nega-
Simbolicamente:
tivas. Simbolicamente:
쎻
d) Um ponto pertencerá ao 4o. quadrante se, e
somente se, tiver a abscissa positiva e a ordenada
negativa. Simbolicamente:
쎻
P(x; y) 4o. quadrante ⇔ x > 0 e y < 0
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes pares tem
abscissa oposta à ordenada.
Simbolicamente:
쎻 쎻
P bissetriz do 2o. e do 4o. quadrantes
xP = – yP
142
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 143
⇔ xM – xA = xB – xM ⇔
⇔ dAB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
xA + xB
⇔ 2xM = xA + xB ⇔ xM = ––––– –––
2
4. Ponto médio de um segmento
Dados os pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) com A ⫽ B, ↔ ↔
b) Como MP // AC, temos:
—
as coordenadas do ponto M, médio de AB, são obtidas
aplicando-se o Teorema de Tales, na figura abaixo. AM = MB ⇔ CP = PB ⇔
⇔ yM – yA = yB – yM ⇔
yA + yB
⇔ 2yM = yA + yB ⇔ M
y = ––––– –––
2
Assim, temos:
xA + xB yA + yB
M ––––––––; ––––––––
2 2
Logo:
A (0; 3)
Ax(2; 0)
A(2; 3) ⇒
y
— → — →
Observando que AB // Ox e BC // Oy, conclui-se que o ∆ABC é
B (0; – 1)
Bx(3; 0)
B(3; – 1) ⇒
retângulo. y
C (0; 1)
Cx(– 5; 0)
C(– 5; 1) ⇒
2. Dar as coordenadas das projeções dos pontos A(2; 3); B(3; – 1); y
C(– 5; 1); D(– 3; – 2); E(– 5; – 1), sobre os eixos cartesianos.
D (0; – 2)
Dx(– 3; 0)
D(– 3; – 2) ⇒
Resolução
y
Dado P(x; y), chamaremos Px e Py as projeções do ponto P sobre
E (0; – 1)
Ex(– 5; 0)
E(– 5; – 1) ⇒
os eixos das abscissas e das ordenadas, respectivamente.
y
143
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 144
dPA = dPB
Então:
(x – 6)2 + (0 – 5)2 =
(x + 2)2 + (0 – 3)2
Portanto: se P(x; y), então P1(– x; y) é o simétrico de P em relação
ao eixo y. Elevando-se ao quadrado, tem-se:
Logo: x2 – 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9
A(– 1; 2) ⇒ A1(1; 2) B(3; – 1) ⇒ B1(– 3; – 1) Simplificando: x = 3
C(– 2; – 2) ⇒ C1(2; – 2) D(– 2; 5) ⇒ D1(2; 5) Portanto, o ponto procurado é P(3; 0).
E(3; – 5) ⇒ E1(– 3; – 5)
Resposta: E
P(x; y) 1 . quadrante ou
o
c) Se x – y = 0 ⇔ x = y ⇒
P(x; y) 3 . quadrante
o
P(x;
P(x; y) 2 . quadrante ou
o
d) Se x + y = 0 ⇔ x = – y ⇒
y) 4 . quadrante
o
dMP = 5 ⇔
(xM – xP)2 + (yM – yP)2 =5 ⇔ 6x – 12y + 18x – 20y = 81 + 100 – 9 – 36 ⇔
⇔ 24x – 32y = 136 ⇔ 3x – 4y = 17
Assim:
(x – 2)2 + [0 – (– 3)]2 = 5 ⇒ (x – 2)2 + 9 = 25 ⇔
II) dPA = dPC ⇔ d2PA = d2PC ⇔
x=6
⇔ (x – 2)2 = 16 ⇔ x – 2 = ± 4 ⇔ ⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = [x – (– 5)]2 + (y – 4)2 ⇔
x=–2
Portanto: M(6; 0) ou M(– 2; 0) ⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 + 10x + 25 + y2 – 8y + 16 ⇔
Resposta: A ⇔ 6x – 12y – 10x + 8y = 25 + 16 – 9 – 36 ⇔
⇔ – 4x – 4y = – 4 ⇔ x + y = 1
6. Determinar a natureza do triângulo de vértices A(2; – 3), B(– 5; 1) Resolvendo o sistema:
e C(4; 3).
Resolução 3xx +– 4yy == 117 ⇔ yx == –3 2
Determinação dos comprimentos dos lados do triângulo. obtemos o ponto P(3; – 2), que é o centro da circunferência.
AB =
(2 + 5)2 + (– 3 – 1)2 =
65 O raio da circunferência é R = dPA =
[3 – (– 3)]2 + (– 2 – 6)2 ⇔
⇔ R = 10
BC =
(4 + 5)2 + (3 – 1)2 =
85
Portanto, o centro é P(3; – 2) e o raio é R = 10.
144
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 145
11. Representar no sistema de eixos cartesianos ortogonais os pontos: 20. A área do quadrilátero abaixo vale:
A(3; 4), B(–1; 2), C(– 3; – 4), D(4; – 2), E(3; 0), F(0; – 3) e G(0; 0).
15. Dados os pontos A(a – 3; 5) e B(4; 2b), determinar a e b, sa- 21. Observe atentamente a figura:
bendo-se que os pontos A e B pertencem, respectivamente, às
bissetrizes dos quadrantes ímpares e pares.
18. Se os pontos (0; 0), (a; 0), (a; b) e (0; b), com a > b > 0, forem
ligados, na ordem dada, por linhas retas, qual é a figura formada?
Qual a área dela? Onde fica o centro?
a) 3 1
–––– ; –––
2 2 b) 1
3
––– ; ––––
2 2 c) 1 ; –––
–––
2
1
2
a) (3;
b) (
3)
3 ; 3)
c) (3 –
3 ; 3)
d)
3
3
–––– ; ––––
2 2 e)
3
3
–––– ; ––––
3 2 d) (3; 3 –
3)
e) (3 +
3 ; 3 –
3)
145
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 146
2 –1
a) –––––––
2
1
b)
2 + ––––
2
c)
2 +1
2
d) 1 – ––––
2
e)
2 –1
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, 27. (PUC) – Seja P(– 1; a) um ponto do 2o. quadrante. O valor de a, para
nesse percurso, entre as paradas já existentes P e Q, de modo
que a distância do ponto Q(a; – 2) ao ponto P seja 5, é:
que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T e
1 1 3
entre os pontos T e Q sejam iguais. a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
3 2 2
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de
parada são 28. Os pontos A(3; 8), B(– 11; 3) e C(– 8; – 2) são
a) (290; 20) b) (410;0) c) (410; 20) a) alinhados.
d) (440; 0) e) (440; 20) b) vértices de um triângulo isósceles.
c) vértices de um triângulo escaleno.
25. O acesso entre os dois andares de uma casa é feito d) vértices de um triângulo equilátero.
através de uma escada circular (escada caracol), e) vértices de um triângulo retângulo.
representada na figura. Os cinco pontos A, B, C, D, E
sobre o corrimão estão igualmente espaçados, e os pontos P, A 29. Os pontos A(7; 5), B(2; 3) e C(6; – 7) são
e E estão em uma mesma reta. Nessa escada, uma pessoa a) vértices de um triângulo retângulo.
b) vértices de um triângulo obtusângulo.
caminha deslizando a mão sobre o corrimão do ponto A até o
c) vértices de um triângulo acutângulo.
ponto D.
d) vértices de um triângulo equilátero.
e) alinhados.
146
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 147
30. Calcular o perímetro do triângulo de vértices: A(3; 4), B(– 2; 4) e 48. Os pontos médios dos lados de um triângulo são os pontos D(2; 1),
C(2; 2). E(– 6; 3) e F(– 4; – 5). Calcular as coordenadas dos vértices do
triângulo.
31. Determinar a natureza do triângulo A(5; 10), B(11; 2) e C(8; 11)
quanto aos ângulos e achar sua área. 49. (FUVEST) – Dados os pontos A(1; – 4), B(1; 6) e C(5; 4) e
sabendo-se que AB2 = BC2 + AC2, então a soma das coordenadas
32. Determinar a natureza do quadrilátero A(0; 1), B(3; 5), C(7; 2) e do centro da circunferência que passa pelos pontos A, B e C é:
D(4; – 2). a) 2 b) 1 c) 3 d) 4 e) 5
33. O triângulo A(2; – 2), B(– 3; – 1), C(1; 6) é 50. (UNISA) – Se num sistema cartesiano ortogonal no plano o ponto
a) retângulo. b) equilátero. c) isósceles. A(9; 4) é um dos vértices de um quadrado inscrito num círculo de
d) não existe. e) escaleno. centro C(6; 0), então um outro vértice do quadrado poderia ter
como coordenadas:
34. (MACKENZIE) – Determinar o ponto P, distante 10 unidades do a) (1; 0) b) (11; 0) c) (3; 5) d) (6; 5) e) (3; – 4)
ponto A(– 3; 6), com abscissa igual a 3.
51. São dadas as operações e ∆ sobre o conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5, 6},
35. (FUVEST) – Determinar o ponto P equidistante da origem e dos definidas pelas tábuas seguintes:
pontos A(1; 0) e B(0; 3).
39. Mostrar analiticamente que a soma dos quadrados dos lados de um Assim, por exemplo, temos
paralelogramo é igual à soma dos quadrados de suas diagonais. 4 [2 ∆ (5 ∆ 4)] = 4 [2 ∆ 6] = 4 5=1
40. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um pon- Seja a representação da função f : E → E, dada por f(x) = (x x) ∆ x,
to qualquer P(x; y) a dois vértices opostos de um retângulo é igual em um sistema cartesiano ortogonal, no qual a unidade de
à soma dos quadrados de suas distâncias aos outros dois vértices. medida nos eixos é o centímetro, e suponha que cada ponto do
Tomar por vértices os pontos A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e D(a; 0). gráfico de f represente a posição de certo barco num oceano, em
um dado momento.
41. (FEI) – Dado o triângulo de vértices A(0; 0), B(1; 1) e C(5; – 1),
determinar as coordenadas do baricentro do triângulo ABC.
Considere que, na origem daquele sistema de eixos, localiza-se
um porto para o qual se dirige tal barco e suponha que o sistema
42. Uma circunferência, com centro C(– 4; 1), tem a extremidade de
um diâmetro em P(2; 6). Determinar as coordenadas do ponto Q tenha sido construído na escala 1 : 1 500 000, ou seja, para cada
da outra extremidade. 1cm de medida no plano cartesiano correspondem 1 500 000 cm
de medida real. Nessas condições, usando a aproximação
43. Os vértices de um triângulo são os pontos A(3; 8), B(2; – 1) e
10 = 3,2, a distância real do porto ao barco, no instante em que
C(6; – 3). Determinar o comprimento da mediana AM. ele ocupa a posição (2, f(3)) é de
a) 2
17 b) 11 c) 10 d) 3
11 e)
101 a) 96 km b) 102 km c) 118 km
d) 192 km e) 204 km
44. Dados os vértices A(1; 1), B(3; – 4) e C(– 5; 2) de um triângulo, o
comprimento da mediana que tem extremidade no vértice B é: 52. (PUC) – Os pontos (0; 0), (1; 3) e (10; 0) são vértices de um
221 retângulo. O quarto vértice do retângulo é o ponto:
a) 12 b) 10 c) 15 d) –––––– e) 11
2 a) (9; – 3) b) (9; – 2) c) (9; – 1) d) (8; – 2) e) (8; – 1)
45. Calcular o comprimento da mediana AM do triângulo de vértices 53. (FCC) – O triângulo ABC é tal que A é a origem do sistema de
A(0; 0), B(3; 7), C(5; – 1). coordenadas, B e C estão no 1o. quadrante e AB = BC. A reta s, que
—
contém a altura do triângulo traçada por B, intercepta AC no ponto
46. Um lado de um paralelogramo tem extremidades nos pontos
A(– 3; 5) e B(1; 7). Sabendo-se que P(1; 1) é ponto médio das M. Sendo M(2; 1) e C(x; y), então x + y é igual a:
diagonais, determinar os outros vértices. a) 3 b) 5 c) 6 d) 7 e) 9
47. (MAUÁ) – Determinar as coordenadas dos vértices de um triân- 54. Determinar as coordenadas dos pontos que dividem o segmento
—
gulo, sabendo que os pontos médios de seus lados são (– 2; 1), AB em 3 partes iguais. São dados A(– 2; 3) e B(7; – 3).
(5; 2) e (2; – 3).
147
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 148
5. Área do triângulo 1
SΔAP = –– (xC – xA)(yA – yC)
3C 2
쩺
Consideremos o triângulo de vértices A(xA; yA),
B(xB; yB) e C(xC; yC). 1
SΔBP C = –– (xC – xB)(yC – yB)
2 2
쩻
A área do triângulo ABC vale:
1
SΔAP B = –– (xA – xB)(yA – yB)
1 2
쩼
xA yA 1
1
AΔABC = –– .
D
em que D = xB yB 1 Substituindo 쩹 쩺 쩻 e 쩼 em 쩸 e simplifican-
2 xC yC 1 do-a, teremos:
1
SΔABC = –– [xAyB + xCyA + xByC – xCyB – xAyC – xByA]
Demonstração: 2
que pode ser escrito na forma:
xA yA 1
1
SΔABC = –– xB yB 1
2
xC yC 1
(a menos do sinal).
Para que o sinal do determinante não interfira no
resultado, devemos tomá-lo em módulo; daí:
A partir da figura, temos: xA yA 1
1
SΔABC = –– xB yB 1
SΔABC = S쩧P
1BP2P3
– SΔAP
1B
– SΔAP
3C
– SΔBCP
2
쩸 2
xC yC 1
S쩧P
1BP2P3
= (xC – xB)(yA – yB) 쩹 c.q.d.
148
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xA yA 1
D= xB yB 1 =0
xC yC 1
(ABSCISSA)2 + (ORDENADA)2 = 1
xA yA 1
resultará uma sentença verdadeira.
D= xB yB 1
xC yC 1 2. “Um ponto pertence a uma curva”: significa que
as coordenadas do ponto satisfazem a equação da
curva e vice-versa.
149
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 150
eixo Ox, e B(0; yB) é o intercepto no eixo Oy. P 1
⇔ P é intersecção de 1 e 2 ⇔
P 2
2x + y – 4 = 0
58. Calcular a área do triângulo formado pelo ponto A(2; 5) e pontos y2 – 4x = 0 (I)
B e C, interceptos da reta x + y = 1 (II)
De (II), tem-se: y = 4 – 2x, cuja substituição em (I), resulta:
Resolução
(4 – 2x)2 – 4x = 0 ⇔ x2 – 5x + 4 = 0 ⇔ x = 1 ou x = 4
Os interceptos da reta x + y = 1 são:
→ Em (II), obtemos os valores correspondentes para “y”:
a) intercepto com Ox: y = 0 ⇒ x = 1 ⇒ B(1; 0);
→ x=1→y=4–2.1=2
b) intercepto com Oy: x = 0 ⇒ y = 1 ⇒ C(0; 1).
x=4→y=4–2.4=–4
Os vértices do triângulo são: As soluções do sistema são, analiticamente, os pontos de inter-
A(2; 5), B(1; 0) e C(0; 1) secção (1; 2) e (4; – 4).
Resposta: I1(1; 2) e I2(4; – 4)
150
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60. Determinar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1), A área do quadrilátero representa a soma das áreas dos triân-
C(3; – 4) e D(– 2; 3). gulos, portanto:
Resolução
41 38 79
A partir da representação do quadrilátero no sistema cartesiano e SABCD = ––– + ––– = ––– = 39,5
2 2 2
da divisão dele em 2 triângulos, temos:
61. Dados os pontos A(xA; 5), B(– 3; 8) e C 4; ––
2
9 , determinar x para
A
Resolução
Para que os pontos A, B e C sejam colineares, devemos impor
que: D = 0
Logo:
xA 5 1
D= –3 8 1 =0
2 5 1 9
4 ––– 1
7 1 1 2
3 –4 1 41
a) S∆ABC = ––––––––––––– = ––– 27 9
2 2 ⇔ 8xA + 20 – ––– – 32 + 15 – –– xA = 0 ⇔
2 2
2 5 1 ⇔ 16xA + 40 – 27 – 64 + 30 – 9xA = 0 ⇔
3 –4 1
–2 3 1 ⇔ 7xA = 21 ⇔ xA = 3
38
b) S∆ACD = ––––––––––––– = –––
2 2 Resposta: xA = 3
62. Os pontos A(4; – 1), B(8; 1) e C(– 2; – 4) são alinhados? 69. (MODELO ENEM) – Um jardim em forma triangular está
delimitado por uma rua AB e por um poste no ponto C, conforme
63. Determinar P(x0; y0) colinear, simultaneamente com A(– 1; – 2) e a figura a seguir. Pretendendo-se plantar grama neste jardim foi
B(2; 1), e com C(– 2; 1) e D(1; – 4). necessário calcular sua área.
A área obtida é igual a:
64. Determinar a área do quadrilátero ABCD, cujos vértices são os
pontos:
A(1; 1), B(2; 2), C(4; 1) e D(3; 2).
151
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 152
71. Dados os pontos P(0; 0), Q(2; 2) e R(a; b), temos 83. (FGV) – A área do trapézio determinado pelas retas de equações
dist(PQ) = dist(PR) + dist(RQ), quando, e somente quando: x = 3, y = 5; y = x + 1 e pelo eixo y é:
a) P, Q e R forem alinhados; a) 7,5 b) 7 c) 6,5 d) 6 e) 5,5
b) P R ou R Q;
84. (UNICAMP) – Considere, no plano xy, as retas y = 1, y = 2x – 5 e
c) 0 ≤ a ≤ 2 ou 0 ≤ b ≤ 2;
x – 2y + 5 = 0.
d) 0 ≤ a ≤ 2 e a = b;
a) Quais são as coordenadas dos vértices do triângulo ABC
e) a igualdade acima nunca se verifica.
formado por essas retas?
b) Qual é a área do triângulo ABC?
72. Determinar o valor inteiro de x, sabendo-se que os pontos A(7; 5),
B(3; – 4) e C(x; 6) formam um triângulo de 29 unidades de área.
85. (MACKENZIE) – Na figura, temos o esboço do gráfico de uma
73. (MODELO ENEM) – Em uma competição de pipas, verificou-se função f, de em . O melhor esboço gráfico da função
que o comprimento total y é uma função linear do comprimento g(x) = f(|x|) é:
da cauda x, ou seja, y = ax + b.
Duas pipas foram medidas e obtiveram-se os seguintes resulta-
dos: y1 = 1,80 m, x1 = 1,10 m, y2 = 2,13 m e x2 = 1,21 m.
Logo, podemos afirmar que:
a) 1 b) 6 c)
6 d) 6
6 e) 12
6 86. (UNESP) – O comprimento da corda que a reta y = x deter-
mina na circunferência de equação (x + 2)2 + (y – 2)2 = 16 é:
81. Determinar a, de modo que as retas 3x + y – a = 0, 3x – y + 1 = 0
a) 4 b) 4
2 c) 2 d) 2
2 e)
2
e 5x – y – 1 = 0 definam um triângulo.
152
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88. (FGV – MODELO ENEM) – No quadriculado seguinte, está repre- 93. Nesta figura, está representado um quadrado de vértices ABCD:
sentado o caminho percorrido por uma joaninha eletrônica, em
que o menor quadrado tem lado cujo comprimento representa
1 m. A distância real entre o ponto de partida C da joaninha e o de
chegada A é:
a) 2
10 m. b) 2
5 m. c) 2
2 m.
Sabe-se que as coordenadas cartesianas dos pontos A e B são
2
2 A = (0, 0) e B= (3, 4).
d) 2 m. e) –––––– m. Então, é correto afirmar que o resultado da soma das
3
coordenadas do vértice D é
1
a) – 2 b) – 1 c) – ––––
89. (FGV – MODELO ENEM) – Observe as figuras seguintes. A figura 2
1 foi ampliada para a figura 2 e esta também foi ampliada para a
1
figura 3. d) –––– e) 1
2
4 4
d) k – ––– e) k = – –––
3 3 Considere o ponto Q (
a2 + b2, ab).
153
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 154
c) d =
x4 – 2x2 – x + 2 d) d =
x4 – x2
99. (PUC – MODELO ENEM) – Os pontos A(3; 5), B(1; – 1) e
C(x; – 16) pertencem a uma mesma reta, se x for igual a e) d =
x4 – x2 + 4
a) – 5 b) – 1 c) – 3
d) – 4 e) – 2 104. (UNIFESP) – No triângulo QPP’ do plano cartesiano, temos
Q(a; 0), com a < 0, P(4;2) e P’ o simétrico de P em relação ao eixo
x. Sabendo que a área desse triângulo é 16, o valor de a é
100. (UEL – MODELO ENEM) – Considere os pontos A(1; – 2), B(2; 0)
a) – 5 b) – 4 c) – 3
e C(0; – 1). O comprimento da mediana do triângulo ABC, relativa d) – 2 e) – 1
—
ao lado AC, é:
105. (FUVEST) – Uma reta passa pelo ponto P(3;1) e é tangente à
a) 8
2 b) 6
2 c) 4
2 circunferência de centro C(1;1) e raio 1 num ponto T. Então a
medida do segmento PT é:
3
2
d) 3
2 e) ––––––
2 a) 3 b) 2 c)
5
d)
6 e)
7
154
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 155
108. (UNIFESP)
11) a b
18) retângulo; (a . b) u.a.; ( ––– ; –––
2 2 )
19) B 20) C 21) A 22)E
26) AB =
10 ; AC =
17 ; AD = 2
10 ; BE =
85 ;
BF = 5; CD =
53; CG = 10; DE =
61; EF = 2
5
15u.a.
31) triângulo retângulo 32) quadrado 33) C
1 3
35) P ––– ; –––
2 2 36)P(4; 3)
12) a = – 2 e b = 3
37) B 14 7
38) ––– ; –––
11 11 ou –––
14
9
; – –––
7
9
13) a) b = 0; b) a = 0; c) a > 0 e b < 0; d) a = – b 39)
14) D 15) a = 8 e b = – 2
17)
41) G(2; 0)
155
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47) (1; 6), (9; – 2) e (– 5; – 4) 48) (0; 9), (4; – 7) e (– 12; – 3) 82) C 83) A 84) a) (3; 1), (– 3; 1) e (5; 5)
b) 12u.a.
49) A 50) E 51) A 52) A
85) E 86)B 87) D 88) A
53) C 54) (1; 1) e (4; – 1) 55) E
89) C 90) 12 u. a. 91) C 92) D
56) C 62) Sim 1 3
63) P – –– ;– ––
2 2 93) B 94) B 95) E 96) A
2 5
66) perímetro = 5 + 2
área = 7
2 +
29 101) C (
102) P –– ; ––
3 6 ) 103) A
156
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Geometria Plana
PONTOS E SEGMENTOS
NOTÁVEIS DOS TRIÂNGULOS 1
1. Lugares geométricos 3) Retas concorrentes
Distância entre duas figuras
Dadas duas figuras planas, F1 e F2, a distância d
entre elas é a medida do menor segmento de reta que se
pode obter, tomando um ponto em cada figura.
4) Ponto e circunferência
5) Reta e circunferência
2) Retas paralelas
157
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Circuncentro
Circuncentro é o ponto de intersecção das media-
trizes dos lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e
é o centro da circunferência circunscrita (que contém os
vértices) ao triângulo.
Mediatriz
A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um
plano que equidistam dos extremos de um segmento
deste plano.
Assim, qualquer ponto da mediatriz mAB do
––
segmento de reta AB da figura equidista de A e B, e
qualquer ponto do plano que equidista de A e B pertence
a mAB.
Baricentro
Baricentro é o ponto de intersecção das medianas
do triângulo.
158
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Ortocentro
Ortocentro é o ponto de intersecção das retas supor-
tes das alturas do triângulo.
O é o incentro do triângulo HA HB HC.
É importante saber que: Ex-incentros
a) o ortocentro do triângulo acutângulo é sempre um As bissetrizes externas interceptam-se duas a duas
ponto da região interior do triângulo; em três pontos, denominados ex-incentros, e estes são
b) o ortocentro do triângulo obtusângulo é sempre centros de circunferências que tangenciam as retas
suportes dos lados do triângulo.
um ponto da região exterior do triângulo;
c) o ortocentro do triângulo retângulo é o vértice do
ângulo reto.
Particularidades
No triângulo isósceles, os quatro pontos notáveis
são alinhados; no triângulo equilátero, os quatro pon-
tos notáveis são coincidentes.
Triângulo órtico
Num triângulo acutângulo ABC, os pontos HA, HB e
—
HC, que são, respectivamente, os pés das alturas AHA,
— —
BHB e CHC, determinam um triângulo denominado
órtico.
159
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—
1. No triângulo ABC da figura seguinte, AM é a mediana relativa ao
— 1
lado BC e G é o seu baricentro. Prove que AG = 2 . GM Logo: NP = ––– . AN
3
1 1
Mas AN = ––– . BC = ––– . 6 = 3
2 2
1
Portanto NP = ––– . 3 = 1
3
Resposta: NP = 1
— —
Sejam N e P os pontos médios dos lados AC e AB, respectiva-
↔
mente, e D um ponto da reta AM tal que AG = GD(I).
— —
Assim, GN é base média no triângulo ADC e PG é base média no
—
triângulo ABD. Seja o triângulo ABC, em que CM é a mediana relativa ao lado
—
Logo: AB, BC = a, AC = b e CM = m.
— — — —
GN // CD ⇒ BG // CD a+b
⇒ BGCD é paralelogramo ⇒ Devemos provar que m < ––––– .
— — — — 2
PG // BD ⇒ GC // BD ___ ___
Se prolongarmos a mediana CM de um segmento MD, tal que
GD
⇒ GM = MD ⇒ GM = –––– ⇒ GD = 2 . GM (II) CM = MD = m, então os triângulos CMB e DMA serão congruen-
2
tes pelo critério LAL e assim BC = AD = a; no triângulo ACD,
De (I) e (II), tem-se finalmente: AG = 2 . GM temos:
a+b
De modo análogo, pode-se provar que: CD < AD + AC ⇒ 2m < a + b ⇒ m < ––––– .
2
BG = 2 . GN e CG = 2 . GP
4. Num triângulo qualquer ABC, em que BC = a, AC = b e h é a altura
___ a+b
2. No triângulo retângulo ABC
___ da figura seguinte,___
M é o ponto médio relativa ao lado AB , prove que h < ––––– .
___
de AB e o segmento NM é paralelo ao lado AC . Sendo BC = 6, 2
— Resolução
calcule a medida do segmento NP.
160
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5. Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor da medida do 7. Com os dados da figura, determine o valor de x.
^C.
ângulo BA
Resolução
Resolução
h x + 10
O triângulo é equilátero e assim: r = ––– ⇔ 6 = –––––– ⇔ x = 8.
3 3
Resposta: x = 8
→ ^ → ^
1o.) BI é bissetriz de ABC e CI é bissetriz de AC B
8. O raio da circunferência circunscrita a um triângulo equilátero de
2o.) + + 100° = 180° ⇔ + = 80° lado mede:
3o.) x + 2 + 2 = 180° ⇔ x + 2 ( + ) = 180°
3
3
a) ––– b) ––––– c) –––––
Assim: x + 2 . 80° = 180° ⇔ x = 20° 2 2 3
Resposta: 20°
3
3
d) ––––– e) –––––
4 6
6. Calcular a medida do raio da circunferência inscrita num triângulo
equilátero cuja altura mede 3 cm. Resolução
Resolução
161
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9. O lugar geométrico dos pontos de um plano, equidistantes de b) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 1 cm.
duas retas concorrentes desse plano, é c) as circunferências de raio 10 cm e centros A, B e C.
^ ^
a) uma circunferência; d) as bissetrizes de C AB e CBA e a circunferência de centro C e
b) uma mediatriz; raio 10 cm.
^ ^
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares; e) as bissetrizes de CAB e CBA e a circunferência de centro C e
d) duas retas concorrentes e perpendiculares; raio 1 cm.
e) uma semirreta (bissetriz).
17. (FGV) – Dados dois pontos distintos, A e B, de um plano, os
10. Considere duas retas, r e s, paralelas distintas e uma reta t trans- pontos X desse plano que satisfazem a condição AX = 2 . BX
versal às duas. O número de pontos do plano das paralelas equi- pertencem todos a uma mesma circunferência. A expressão do
distantes das retas r, s e t é: raio da circunferência em função do comprimento d do segmento
___
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 AB é:
d 2 2d
a) ––– b) ––– c) 2d d) d e) –––
11. O número de pontos que constituem o lugar geométrico dos pon- 2 d 3
tos de um plano, que equidistam das retas suportes dos lados de
um triângulo desse plano, é:
a) 1 ponto b) 2 pontos c) 4 pontos 18. Um ponto P equidista dos vértices de um triângulo ABC. O ponto
d) infinitos pontos e) nenhum ponto. Pé
a) o baricentro do triângulo ABC.
12. (UEPA) – O lugar geométrico dos pontos de um plano equidis- b) o incentro do triângulo ABC.
tantes de dois pontos, A e B, do mesmo plano é c) o circuncentro do triângulo ABC.
—
a) a mediana do segmento AB. d) o ortocentro do triângulo ABC.
b) uma circunferência que passa pelos pontos A e B. e) um ex-incentro do triângulo ABC.
—
c) o circuncentro de um triângulo que tenha AB como um de
seus lados. 19. Um ponto Q, pertencente à região interna de um triângulo DEF,
—
d) a mediatriz do segmento AB. equidista dos lados desse triângulo. O ponto Q é
—
e) o ponto médio do segmento AB. a) o baricentro do triângulo DEF.
b) o incentro do triângulo DEF.
13. Num plano, são dados um ponto O e uma circunferência de c) o circuncentro do triângulo DEF.
centro O. O lugar geométrico dos pontos do plano, equidistantes d) o ortocentro do triângulo DEF.
de O e de , é e) um ex-incentro do triângulo DEF.
a) uma reta. b) uma circunferência.
c) uma semirreta. d) uma parábola. 20. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser um de seus
e) um segmento de reta. vértices?
a) baricentro b) incentro
14. Num plano, são dados um ponto P e uma circunferência tal que c) circuncentro d) ortocentro
P . O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de e) ex-incentro
P e de é
a) uma reta. b) uma circunferência. 21. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser o ponto médio
c) uma semirreta. d) um par de retas paralelas. de um de seus lados?
e) um par de retas perpendiculares. a) baricentro b) incentro
c) circuncentro d) ortocentro
→ →
15. Num plano, são dadas duas semirretas OA e OB com A ≠ B. O lu- e) ex-incentro
→ →
gar geométrico dos pontos do plano equidistantes de OA e OB é
a) um ponto. b) uma semirreta. 22. Como se posicionam o baricentro, o incentro, o circuncentro e o
c) uma reta. d) uma circunferência. ortocentro de um mesmo triângulo isósceles?
e) um par de retas.
23. Quais pontos notáveis de um triângulo nunca se posicionam
16. (FGV – MODELO ENEM) – A cidade D localiza-se à mesma dis- externamente em relação à sua região triangular?
tância das cidades A e B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa a) baricentro e ortocentro
rodoviário de escala 1:100 000, a localização das cidades A, B, C b) incentro e circuncentro
e D mostra que A, B e C não estão alinhadas. Nesse mapa, a c) baricentro e circuncentro
cidade D está localizada na intersecção entre d) incentro e ortocentro
a) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 10 cm. e) baricentro e incentro
162
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 163
24. O baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro de um 31. O e C são respectivamente o ortocentro e o circuncentro de um
mesmo triângulo são coincidentes. Pode-se afirmar que esse triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
—
triângulo é centímetros, do segmento OC é igual a:
a) isósceles e retângulo. b) isósceles e obtusângulo. 5 10
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
c) escaleno e retângulo. d) escaleno e acutângulo. 3 3
e) equilátero.
32. O e I são respectivamente o ortocentro e o incentro de um
25. (UNITAU) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
—
de um triângulo à reta suporte do lado oposto é denominado centímetros, do segmento OI é igual a:
a) mediana. b) mediatriz. c) bissetriz. a) 2 b) 2
2 c) 3 d) 3
2 e) 2
3
d) altura. e) base.
33. (CESESP) – Dentre os quatro centros principais de um triângulo
26. (MODELO ENEM) – Chama-se triângulo órtico ao triângulo qualquer, há dois deles que podem situar-se no seu exterior,
cujos vértices são os “pés” das alturas nos lados, conforme ilus- conforme o tipo de triângulo. Assinale a alternativa em que eles
tra a figura a seguir. são citados.
Demonstra-se que “as alturas de um triângulo acutângulo são a) O baricentro e o ortocentro.
bissetrizes do triângulo órtico correspondente”. Portanto, o orto- b) O baricentro e o incentro.
centro de um triângulo acutângulo ABC, para seu triângulo órtico c) O circuncentro e o incentro.
HaHbHc, é d) O circuncentro e o ortocentro.
e) O incentro e o ortocentro.
27. (ESAM) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice de 36. (MACKENZIE) – O lado de um triângulo equilátero inscrito em
um triângulo à reta do lado oposto é denominada altura. O ponto uma circunferência mede 2
3 . O raio da circunferência é igual a:
de intersecção das três retas suportes das alturas do triângulo é a)
3 b) 2 c) 2
3 d) 4 e) 33
chamado
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. 37. (MACKENZIE) – Se, na figura, T é o incentro do triângulo MNP, a
d) ortocentro. e) mediano. medida do ângulo é:
a) 45° b) 50° c) 60° d) 70° e) 80°
24
2 14
2
d) –––––––– cm e) –––––––– cm
7 5
2
3
3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) –––––
3 2 3 3 6
30. O e B são respectivamente o ortocentro e o baricentro de um 38. (UNESP) – Sejam A, B, C pontos distintos no interior de um
triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em círculo, sendo C o centro dele. Se construirmos um triângulo
— inscrito no círculo com um lado passando por A, outro por B e
centímetros, do segmento OB é igual a:
outro por C, podemos afirmar que este triângulo
5 10 a) é acutângulo. b) é retângulo. c) é obtusângulo.
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
3 3 d) não é isósceles. e) pode ser equilátero.
163
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2
21) C 22) são pontos alinhados 23) E 40) ––– 41) C 42) A 43) D
9
24) E 25) D 26) B 27) D 44) D
164
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Geometria Plana
ÂNGULOS E ARCOS NA CIRCUNFERÊNCIA –
POTÊNCIA DE PONTO 2
1. Elementos da circunferência 2. Posições relativas de
Numa circunferência de centro O e raio r, define-se: reta e circunferência
a) Corda Tangente
Corda de uma circunferência é qualquer segmen- Toda reta com um único ponto em comum com uma
to de reta cujas extremidades são pontos distintos da circunferência é chamada reta tangente, ou simples-
circunferência. mente tangente, à circunferência.
Se a reta t é tangente à circunferência de centro O e
––
b) Diâmetro raio r no ponto T, então t é perpendicular a OT, e a
Diâmetro de uma circunferência é qualquer corda distância do ponto O à reta t é igual a r.
que passa pelo centro da circunferência. ––
A medida do diâmetro da circunferência é o dobro t
OT e dist (T; O) = r
do raio.
Secante
Toda reta que possui dois pontos em comum com
uma circunferência é chamada reta secante, ou simples-
mente secante, à circunferência.
c) Arco A distância do centro da circunferência a uma reta
Arco de circunferência é cada uma das partes em secante é menor que o raio.
que fica dividida uma circunferência quando tomamos Externa
dois pontos distintos dela.
Toda reta que não possui ponto em comum com uma
d) Semicircunferência circunferência é chamada reta externa, ou simplesmente
Semicircunferência é todo arco cujas extremi- externa, à circunferência.
dades são também extremidades de um diâmetro da A distância do centro da circunferência a uma reta
circunferência. externa é maior que o raio.
Ângulo inscrito
Ângulo inscrito numa circunferência é todo ângulo que
tem o vértice na circunferência e os lados secantes a ela.
A medida do ângulo inscrito é a metade da medida
do arco que ele determina na circunferência.
짰
AB
= ––––
2
166
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Resumo
1.
)
Na figura abaixo, o ponto O é o centro da circunferência. De-
AB
Assim:
^
x = OPA = OAP
^
)
2
짰 AB
Resolução Como AB = , temos = ––––
Os triângulos OPA e OPB são isósceles, pois OP = OA = OB 2
167
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 168
២ ២
AB + CD )
Assim:
2. Com os dados da figura, provar que = –––––––––
2
AB
x = –––– ) ) ) )
)2
CD
AB CD AB – CD
⇒ –––– = + –––– ⇒ = –––––––––
y = –––– 2 2 2
2
x=+y
4.
Resolução
) )
Os ângulos inscritos x e y determinam na circunferência os arcos
CD e AB, respectivamente, e é ângulo externo em relação ao
triângulo PAD.
Resolução
x é ângulo inscrito
112°
Assim: x = –––– ⇔ x = 56°
2
Assim: Resposta: B
២
CD
) )
5.
x = ––––
2
២
AB
AB + CD
⇒ = –––––––––
2
y = ––––
2
=x+y
) )
AB – CD
3. Com os dados da figura, provar que = –––––––––
2
Resolução
x é ângulo excêntrico interior
80° + 50°
Assim: x = ––––––––– ⇔ x = 65°
2
Resposta: C
6.
Resolução
) )
x e y são ângulos inscritos, que determinam na circunferência os
arcos AB e CD, respectivamente, e x é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo CPA.
Resolução
x é ângulo excêntrico exterior
Assim:
110° – 40° 70°
x = –––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 35°
2 2
Resposta: A
168
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BCD
= –––––
2 ២ ២
BCD + DAB
⇒ + = ––––––––––––
២
DAB 2
= –––––
2
360°
⇒ + = –––– ⇒ + = 180° ⇒ e são suplementares.
2
8.
13.
9.
––
)
14. (PUC – MODELO ENEM) – Na figura, AB é diâmetro da circun-
ferência. O menor dos arcos AC mede:
a) 100°
10. b) 120°
c) 140°
d) 150°
e) 160°
)
15. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Em um círculo de centro O,
está inscrito o ângulo (ver figura). Se o arco AMB mede 130°,
então o ângulo mede:
11.
a) 25°
b) 30°
c) 40°
d) 45°
e) 50°
169
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 170
16. (UNIFENAS) – O quadrilátero ABCD está inscrito em uma circun- 20. (FUVEST) – Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência
^ ^ –– –––
ferência e o ângulo ABC mede 108°. A medida do ângulo CDA é de centro O. Sabe-se que OA é perpendicular a OB e forma com
—
igual a: BC um ângulo de 70°. Então, a tangente à circunferência no ponto
↔
C forma com a reta OA um ângulo de:
a) 22° a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50°
b) 36°
c) 72°
21. (FUVEST) – A, B, C e D são vértices consecutivos de um hexágo-
d) 92°
no regular. A medida, em graus, de um dos ângulos formados
e) 108° ––– –––
pelas diagonais AC e BD é:
a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150
^ ^ ^
Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR e SPR, assina-
lados na figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A medida
^
do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38 b) 63 c) 79 d) 87
^
23. (FGV) – A medida do ângulo A DC inscrito na circunferência de
centro O é:
^ a) 125° b) 110° c) 120° d) 100° e) 135°
A medida do ângulo BPD, indicado na figura por α, é igual a
a) 120°. b) 124°. c) 128°. d) 130°. e) 132°.
––
24. (FUVEST) – Na figura abaixo, o lado BC do triângulo é congruente
^
ao raio da circunferência. Qual a medida do ângulo BAC?
a) 30° b) 40° c) 35° d) 45° e) 50°
a) 5
b) 6
c) 7
d) 10 25. (ITA) – Numa circunferência, increve-se um quadrilátero convexo
^
e) 12 ABCD tal que A BC = 70°.
^ ^
Se x = ACB + BDC, então x é igual a:
a) 120° b) 110° c) 100° d) 90° e) 80°
170
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 171
) ) )
28. (UNICAMP) – Calcule a medida angular y em função de x. )
31. (CESGRANRIO) – Se, na figura, AB = 20°, BC = 124°, CD = 36° e
4. Potência de ponto
Potência de um ponto em relação a uma circunferência
Dados um ponto P e uma circunferência , consideremos uma reta r que passa por P e intercepta nos pontos A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P, em relação a , o produto das medidas dos segmentos PA e PB.
Potência de P em relação a = PA . PB
171
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172
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 173
Dessa forma, o comprimento da circunferência pode ser 33. O método descrito no texto também permite obter uma apro-
aproximado por 8d. Outra possibilidade é circunscrever um ximação para a área do círculo. Utilizando-se o octógono inscrito,
polígono regular, em vez de inscrever, como mostra a figura a a razão entre a área exata e a aproximada do círculo é
seguir.
2
a)
2. b) 2
2. c) –––– .
4
π
2
d) 2π
2. e) ––––– .
4
Resolução
R
D
R
p
4
B
Nesse caso, o comprimento é aproximado por 8D. 0
a)
π
––––––––––– π . tg ––
b) –– π
π
c) –––––––––
8 8
π
8 . tg ––
8
π
tg ––
8 A área do octógono inscrito é 8 vezes a área do triângulo OAB, ou
π
d) π . tg ––
8
e) π
π . tg ––
4
seja: π
R . R . sen ––
2
4
Soctógono = 8 . SΔOAB = 8 . –––––––––––––– = 4R . –––– = 2R2
2
2
Resolução 2 2
A área do círculo é π R2.
πR2 π π
2
––––––––– = –––––– = –––––– .
D 4
2 2R2
2 2
2
q
R Resposta: E
D
–––
1 2π π 2
Na figura, θ = ––– . ––– = ––– e ––––– = tg θ ⇒
2 8 8 R
π
⇒ D = 2R tg θ = 2R tg
––8
π
O perímetro do octógono circunscrito é 8D = 16R tg
––8 Resolução
π
π
16R tg –– 8 tg ––
8 8
Resposta: A
173
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 174
) ^ ^ AT
)
^ ^ BC Como: P TA = P BT = –––– , temos:
Como: C AP = BDP = –––– , temos: 2
2
PT PA
PA PC ∆ PTA ~ ∆ PBT ⇒ ––– = ––– ⇒ (PT)2 = PA . PB
∆PAC ~ ∆PDB ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD PB PT
PD PB
37.
Resolução
Resolução
x . 9 = 12 . 3 ⇔ 9x = 36 ⇔ x = 4
Resposta: A
38.
^ ^ AC
)
Como: C BP = A DP = –––– , temos:
2
PB PC
∆ PBC ~ ∆ PDA ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD
PD PA
39.
Resolução
Resolução
x2 = 9 . (9 + 16) ⇔ x2 = 9 . 25 ⇔ x = 15
Resposta: D
174
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 175
AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE
Assim: AF + FB + CH + HD = EA + BG + GC + DE ⇒
⇒ (AF + FB) + (CH + HD) = (BG + GC) + (DE + EA) ⇒
⇒ AB + CD = BC + DA
Nos exercícios de 41 a 43, calcular o valor de x e associar o resul- 44. (FUVEST) – O valor de x na figura abaixo é:
tado com as seguintes alternativas: a) 20/3 b) 3/5 c) 1 d) 4 e) 15
4
a) ––– b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
5
41.
––
45. (FEI) – Na figura seguinte, AB é tangente à circunferência no
–– ––
ponto B e mede 8 cm. Se AC e CD têm a mesma medida x, o
valor de x, em cm, é:
42. a) 4 b) 4
3 c) 8 d) 3
2 e) 4
2
43. O é o centro da circunferência e T é ponto de tangência. 46. (CESGRANRIO) – Na figura a seguir, AB = 8 cm, BC = 10 cm,
AD = 4 cm e o ponto O é o centro da circunferência. O perímetro
do triângulo AOC mede, em centímetros:
a) 36 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54
175
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—
57. (FGV) – Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro, B pertence
— ^ 짰
a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e m(ABO) = CD = 60°.
3 + 2
3 3 +
3 2 +
3
a) –––––––– . b) –––––––– . c) –––––––– .
2 2 2
3 +
3 2 +
3
d) –––––––– . e) –––––––– .
3 3
Nas condições dadas, BC é igual a
176
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 177
29) E 30) D 31) C 41) C 42) C 43) E 44) B 45) E 46) E 47) A
55)
b – r + c – r = a ⇒ b + c = a + 2r
⇒ a + a + 2r = 2p ⇒ 2r = 2p – 2a ⇒ r=p–a
a + b + c = 2p
56) B 57) D
177
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Geometria Plana
ÁREAS DAS FIGURAS
PLANAS – POLÍGONOS REGULARES 3
I. ÁREA DOS QUADRILÁTEROS
1. Definição
Área de uma figura é um número, associado à sua
superfície, que exprime a relação existente entre esta su-
perfície e a superfície de um quadrado de lado unitário.
Dizemos que duas superfícies são equivalentes se
Assim,
possuírem a mesma área.
S=b.h
2. Área do retângulo
A área S de um retângulo é o produto das medidas a 5. Área do losango
e b de dois de seus lados consecutivos. O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos
retângulos congruentes. O losango PQRS, cujas diago-
nais medem D e d, é composto por quatro desses
triângulos. A área S do losango é, portanto, a metade da
área do retângulo.
Assim,
S=a.b
3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado é S = . .
Assim,
D.d
S = –––––
2
Assim,
S = 2 6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
4. Área do paralelogramo altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo A união dos dois trapézios é o paralelogramo
critério LAAo e, portanto, são equivalentes. PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT, ambos A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área S. área do paralelogramo.
178
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 179
3. Em função do raio da
circunferência inscrita
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da
circunferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
Assim, triângulos BOC, COA e AOB.
(B + b) . h
S = ––––––––––
2
a+b+c a+b+c
= ( –––––––
2 ) . r = p . r, em que p = ––––––– é o
2
semiperímetro.
Assim,
Assim, S=p.r
b.h
S = –––––
2
4. Em função de dois lados
e do ângulo entre eles
2. Triângulo equilátero
Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede , ABC e a medida do ângulo entre eles.
a altura h e a área S.
3 .h
Lembrando que h = –––– e S = –––– , temos: A altura h relativa ao lado a é dada por h = b . sen .
2 2
Assim, a área S do triângulo ABC é:
2 .
3 a . b . sen
S = –––––––– S = ––––––––––––
4 2
179
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 180
(Fórmula de Hierão)
a+b+c
em que p = –––––––– é o semiperímetro.
2
a.b.c
S = ––––––––
4R
Sendo a medida do lado do 4. (MODELO ENEM) – Na figura seguinte, o quadrado ABCD tem
quadrado, tem-se: lado de medida 10 cm. Sabe-se que AE = AF e que as medidas
–– ––
de AE e EB estão na razão de 1 para 4. A área da região
2 + 2 = d2 ⇔ S + S = d2 ⇔ sombreada é, em centímetros quadrados:
d2
⇔ 2 . S = d2 ⇔ S = –––
2 a) 63
b) 59
2. A diagonal de um quadrado mede 2 7 cm. A área desse
c) 64
quadrado, em centímetros quadrados, é igual a:
a) 7 b) 14 c) 21 d) 28 e) 35 d) 70
Resolução e) 58
2
d2 (2 7 )
S = ––– ⇔ S = –––––––– ⇔ S = 14
2 2
Resposta: B Resolução
2.2 10 . 8
S = Squadrado – S1 – S2 ⇔ S = 102 – ––––– – ––––– ⇒ S = 58
2 2
Resposta: E
180
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 181
b.h b
Para cuidar do canteiro, um jardineiro cobrou R$ 50,00, sendo 2o.) A área S do triângulo ABC é dada por: S = ––––– ⇔ S = ––– . h
2 2
R$ 30,00 para aparar toda a grama e R$ 20,00 para cuidar das
floreiras. b ac abc
Assim: S = ––– . –––– ⇔ S = –––––
Dona Berenice, que mora nas proximidades e que também possui 2 2R 4R
no quintal da sua casa um canteiro semelhante, mas com
20 metros de lado, durante uma visita à casa de dona Ana aprovou 7. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c e o
o resultado do trabalho do jardineiro e resolveu contratá-lo para o seu semiperímetro é p. Prove que a área S desse triângulo é dada
por:
mesmo serviço no seu canteiro.
S=
p(p – a)(p – b)(p – c)
Assim, se o jardineiro mantiver os valores cobrados por metro
quadrado de grama e por metro linear de floreira, então o valor, Resolução
em reais, a ser cobrado de dona Berenice para a manutenção do
canteiro do quintal de sua casa será igual a:
a) 100 b) 120 c) 140 d) 160 e) 200
Resolução
1) O canteiro do quintal de dona Ana tem 10 m x 10 m = 100 m2 de
área de grama e 4 x 10 m = 40 m de perímetro de floreiras.
30,00 c2 = h2 + x2
quadrado de grama, é igual a –––––– = 0,30. 1o.) ⇒ c2 – a2 = x2 – (b – x)2 ⇒
100 a2 = h2 + (b – x)2
2p – 2a = b + c – a
4o.) 2p = a + b + c ⇒ 2p – 2b = a + c – b
6. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c. Se o 2p – 2c = a + b – c
raio da circunferência circunscrita a esse triângulo é R, então a
Assim, na igualdade (I), tem-se:
área S desse triângulo é dada por:
(4S)2 = 2p(2p – 2a)(2p – 2c)(2p – 2b) ⇒
abc
S = ––––– ⇒ 16S2 = 2p . 2(p - a) . 2(p – c) . 2(p – b) ⇒
4R
⇒ S2 = p(p – a) (p – c) (p – b) ⇒ S =
p(p – a)(p – b)(p – c)
181
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 182
8. Calcular a área de um triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm e 10. O raio da circunferência circunscrita ao triângulo descrito na
7 cm. questão 8 mede, em centímetros:
Resolução
5
6 256
a) 4 b) ––––– c) ––––––
5+6+7 4 18
1o.) p = ––––––––– ⇒ p = 9 cm
2 356
d) –––––– e) 6
2o.) S =
p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ S =
9 . 4 . 3 . 2 ⇒ S = 6
6 cm2 24
Resolução
Resposta: 6
6 cm2
a.b.c a.b.c
S = ––––––––– ⇔ R = ––––––––– ⇔
9. A medida, em centímetros, do raio da circunferência inscrita no 4R 4S
triângulo da questão anterior é igual a:
6.5.7 356
6
6 2
6 ⇔ R = –––––––––– ⇒ R = ––––––
a) –––– b) –––– c) ––––– d)
6 e) 2
3 24
3 2 3 4 . 6
6
Resolução Resposta: D
6
6 2
6
S = p . r ⇔ 6
6 = 9 . r ⇔ r = ––––– ⇔ r = –––––
9 3
Resposta: C
11. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma escola de educação artística 13. (UNESP) – A figura representa um triângulo retângulo de vértices
tem seus canteiros de forma geométrica. Um deles é o trapézio A, B e C, onde o segmento de reta DE é paralelo ao lado AB do
retângulo com as medidas indicadas na figura. A área do canteiro triângulo.
representado pela figura é:
182
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 183
15. (UNIFESP) – Na figura, o ângulo C é reto, D é ponto médio de AB, 20. (FGV) – Sejam a, b e c retas paralelas e distintas, com b entre a
DE é perpendicular a AB, AB = 20 cm e AC = 12 cm. e c, tais que a distância entre a e b seja 5, e a distância entre
b e c seja 7. A área de um quadrado ABCD em que A ∈ a, B ∈ b
e C ∈ c é igual a:
a) 35 b) 50 c) 144 d) 42 e) 74
17. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Os lados do retângulo da 22. (FATEC) – A altura de um triângulo equilátero e a diagonal de um
figura, de área 48, foram divididos em partes iguais pelos pontos quadrado têm medidas iguais. Se a área do triângulo equilátero é
assinalados. A área do quadrilátero destacado é: 16
3 m2, então a área do quadrado, em metros quadrados, é:
a) 6 b) 24 c) 54 d) 96 e) 150
a) 32
b) 24 23. (UEPA) – Se os lados de um triângulo medem, respectivamente,
c) 20 10 cm, 12 cm e 18 cm, então a área desse triângulo é:
d) 16 a) 40
462 cm2 b) 40
3 cm2 c) 20
2 cm2
e) 22
d) 40
2 cm2 e) 40
10 cm2
a 8 3
3
a) –––––– 3
3
b) –––––– c) 3
3
2 4
9 2a
d)
3
3
e) ––––
O valor de a é:
2
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
19. (FUVEST) – Considere o triângulo representado na malha pon- 25. (UNIFENAS) – Considere um quadrado de lado 2. Unindo os
tilhada com quadrados de lados iguais a 1 cm. A área do triângulo, pontos médios dos lados desse quadrado, obtém-se um novo
em centímetros quadrados, é: quadrado. Unindo os pontos médios desse novo quadrado,
obtém-se outro quadrado. Repetindo-se esse processo indefi-
a) 2 nidamente, a soma das áreas de todos esses quadrados é:
b) 3 a) 8 b) 32 b) 128
c) 4 d) 1024 e) infinito
d) 5
e) 6
183
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 184
a) 1 + 2
3 b) 2 + 2
3 c) 2 +
3
d) 1 +
3 e) 4 +
3
O perímetro, em centímetros, e a área, em centímetros qua-
drados, desse polígono, são dados, respectivamente, pelas 30. (FGV) – Dois triângulos são semelhantes. O perímetro do primei-
expressões: ro é 24 m e o do segundo é 72 m.
Se a área do primeiro for 24 m2, a área do segundo será
11x 7x2 a) 108 m2 b) 144 m2 c) 180 m2
a) –––– ; 3x2 b) 6x +
2 ; ––––
2 2 d) 216 m2 e) 252 m2
184
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a) 96 b) 64 c) 48 d) 32 e) 24
Esquema I: área restritiva antes de 2010
l 1 5
1 3 3 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 5 8 10 4
185
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38. (MACKENZIE) – Na figura, r e s são as bissetrizes dos ângulos c) Se as cores forem invertidas (sendo a área cinza pintada de
^ ^ preto e a área preta pintada de cinza), qual será a variação
B e C. A área do triângulo ABC é:
percentual do custo total de pintura do quadro, com relação ao
custo total obtido no item B?
a) 4 b) 5 c) 10 d) 20 e) 25
43. A Figura 1 representa uma gravura retangular com
39. (FATEC) – Na figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos 8 m de comprimento e 6 m de altura.
lados do quadrado MNPQ de lado de medida .
—
Os pontos E e F pertencem ao segmento BD de modo que
BE = FD = ––– .
4
A área do quadrado MNPQ é igual a k vezes a área da superfície
destacada em amarelo.
B N
M
A C
1m
1m
186
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44. (FUVEST) – Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 2 e Chegando à casa, perceberam que, embora as telas dos dois
a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é: monitores tivessem a mesma medida para as suas diagonais
a) 2
2 b) 6 c) 4
2 d) 3 e)
6 (17 polegadas), a área da tela do monitor de Beatriz era maior do
que a área da tela do monitor de André e a superava em
45. (FUVEST) – Na figura abaixo, a reta r é paralela ao segmento aproximadamente:
— a) 16% b) 12% c) 9% d) 6% e) 4%
AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determinada
por D e C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e 10, res-
pectivamente, e a área do quadrilátero ABED é 21, então a área 49. (MACKENZIE) – Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de
do triângulo BCE é: lado 1 cm. A área do triângulo BCE, em cm2, é:
2
a) ––––
2
3
b) ––––
2
c) 3
2
d) 2
3
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10
e)
3
46. (FUVEST) – A soma das distâncias de um ponto interior de um
triângulo equilátero aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado
do triângulo é
50. (UNIFESP) – O hexágono cujo interior aparece destacado na
a) 5
3 b) 6
3 c) 7
3 d) 8
3 e) 9
3 figura é regular e origina-se da sobreposição de dois triângulos
equiláteros.
47. (MODELO ENEM) – Na figura seguinte, encontra-se a represen- Se k é a área do hexágono, a
tação (fora de escala) do terreno plano ABCD na forma de um soma das áreas desses dois
quadrilátero convexo com 2100 m2 de área. Por motivos am- triângulos é igual a:
bientais, será desmembrado do terreno original o triângulo CDE, a) k. b) 2k.
cuja área será destinada à construção de um jardim. c) 3k. d) 4k.
e) 5k.
51. (PUC) – Para formar uma estrela regular de seis pontas, foram
superpostos dois triângulos equiláteros, cada qual com 12 cm2 de
área, como mostra a figura a seguir.
1. Área do círculo
Sendo S a área do círculo de raio R, temos:
S = π . R2
d
2
R = –– ⇒ R = –––––
2 2
d) Área: S = 2
5. Hexágono regular
3
a) Altura: h = ––––– Sendo a medida do lado do hexágono regular da
2
figura, temos:
1
3
b) Apótema: a = –– h ⇒ a = –––––
3 6
2
3
R = –– h ⇒ R = –––––
3 3
2
3
d) Área: S = –––––
3
4 a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
2
e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da equilátero AOB).
inscrita:
b) Raio da circunferência circunscrita: R=
R = 2r
(lado do triângulo equilátero AOB).
4. Quadrado 3
3
c) Área: S = 6 . SΔAOB ⇒ S = ––––––
2
2
Sendo a medida do lado do quadrado da figura,
temos:
6. Segmento Áureo
—
Sendo AB um segmento qualquer de medida a e P
—
um ponto de sua reta suporte, diz-se que AP é o
—
segmento áureo de AB se, e somente se, ele satisfizer a
relação:
AP2 = AB . PB
189
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 190
—
Assim, se x é a medida de AP, temos:
x2 = a(a – x) ⇔ x2 + ax – a2 = 0, cujas raízes são:
⇔ 12 = R(2R –
4R2 – R2 ) ⇔
a(
5 – 1) a(
5 + 1)
x = –––––––––
2
e x = – –––––––––
2
⇔ 12 = R(2R – R
3) ⇔
⇔ 12 =
R2(2 –
3) ⇔
Observação:
a) A raiz negativa indica que o ponto P é externo ao
—
segmento AB (normalmente não considerado).
⇔ 12 = R
2 –
3
5–1
b) a razão ––––––– é chamada de número áureo.
2
9. Áreas de figuras semelhantes
7. Decágono regular A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é
igual ao quadrado da razão de semelhança.
Demonstra-se que o lado de um decágono regular é
Exemplo:
o segmento áureo do raio R da circunferência circuns-
Os seguintes polígonos ABCDE e PQRST são seme-
crita.
lhantes e a razão de semelhança é k.
2n = (
R 2R –
4R2 – 2n )
Exemplo:
A medida do lado (12) de um dodecágono regular
inscrito numa circunferência de raio R é dada por:
12 =
R(2R –
4R – ) ⇔
2 2
6
190
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 191
53. Calcular a área do setor circular da figura seguinte. 56. (MODELO ENEM) – ___ O arco DB de centro A da figura seguinte
intercepta a diagonal AC do quadrado ABCD de 4 cm de lado no
ponto E. A área do segmento circular assinalado vale, em cm2:
a) 2 (π – 2
2) b) 2 (π –
2) c) (2π –
3)
2π 3π
d) –––– e) ––––
3 2
Resolução
72° 1 πr2
S = ––––– . πr2 ⇔ S = ––– πr2 ⇔ S = ––––
360° 5 5
πr2
Resposta: ––––
5
Resolução
Resolução
A área S do segmento circular da figura é dada pela diferença
entre a área de um setor circular de raio com ângulo central de
60° e a área de um triângulo equilátero de lado .
Assim:
60° 2
3 π2 2
3 4 . 4 . sen 45°
S = –––– . π2 – –––––– ⇔ S = –––– – –––––– ⇔ 1o.) S1 = SΔAEB = –––––––––––– ⇒ S1 = 4
2 cm2
360° 4 6 4 2
2π2 – 3
3 2 (2π – 3
3 ) 2 Scirc π42
⇔ S = ––––––––––––– ⇔ S = ––––––––––––– 2o.) S2 = Ssetor circ = ––––– ⇒ S2 = ––––– ⇒ S2 =2π cm2
12 12 8 8
(2π – 3
3 ) 2 3o.) S = S2 – S1 = 2π – 4
2 ⇒ S = 2(π – 2
2 ) cm2
Resposta: –––––––––––––
12
Resposta: A
55. Calcular a área da superfície plana assinalada:
___
57. Sendo de 16π cm2 a área da coroa circular, e AB, uma corda da
circunferência externa, tangente à circunferência interna, calcular
o lado do quadrado ABCD.
Resolução
A área S, em centímetros quadrados, da região plana assinalada é
dada pela diferença entre a área de um quadrado de lado 4 cm e
a área de um setor de 90° com 4 cm de raio.
Assim:
90°
S = 42 – ––––– . π . 42 ⇔ S = 16 – 4π ⇔ S = 4 (4 – π)
360°
Resposta: 4(4 – π) cm2
191
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 192
Resolução 59. (MODELO ENEM) – Com centro no ponto médio de cada lado e
com raio igual à metade de cada um, descrevem-se quatro
semicircunferências que passam pelo centro do quadrado,
conforme a figura. A área da rosácea de quatro folhas assim
formada, em m2, é igual a:
π
a) –––
2
π
b) –––
4
π–2
c) –––––
2
2
2
π–2
1o.) R2 = r2 + ––– ⇔ ––– = R2 – r2
2 4 d) –––––
3
2o.) π (R2 – r2) = 16π ⇒ R2 – r2 = 16 π–1
e) –––––
2 2
Assim: ––– = 16 ⇔ 2 = 64 ⇔ = 8 Resolução
4
Resposta: 8 cm
Scirc π (1/2)2 1 . 1/2
S=4. ––––– – S∆ =4. ––––––– – ––––––– =
2 2 2
π 1 π π–2
=2 ––– – ––– = ––– – 1 ⇒ S = ––––– m2
4 2 2 2
Resolução
Resposta: C
Sendo S a área, em centímetros quadrados, da região assinalada
e S1 a área, em cen ___tímetros quadrados, do segmento circular
limitado pela corda AC e pelo arco AC, temos: 60. Calcular o apótema de um triângulo equilátero de lado .
Resolução
π62 62
3
1o.) S1 = Ssetor – S∆ ⇔ S1 = –––– – –––––– ⇔ S1 = 6π – 9
3
6 4
Scirc π . 32
3
2o.) S = ––––– – S1 ⇔ S = ––––– – 6π + 9
3 ⇔ –––––
2 2 h 2
3
a = ––– ⇔ a = ––––––– ⇔ a = ––––
3π 3 3 3 6
⇔ S = 9
3 – ––– ⇔ S = ––– (6
3 – π)
2 2
3
3 Resposta: ––––
3 – π) cm2
Resposta: ––– (6 6
2
192
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61. O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência 4 o. ) Pelo teorema da bissetriz interna aplicado ao triângulo OBA,
de raio 8 cm vale, em centímetros: tem-se:
a) 4 b) 4
3 c) 8 d) 8
2 e) 12 OB BA R
Resolução –––– = –––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ 2 = R2 – R ⇔
OC AC R–
– R +
R2 – 4(– R2)
⇔ 2 + R – R2 = 0 ⇔ = ––––––––––––––––––––– ⇔
2
– R +
2
5R R
5–R R(
5 – 1)
⇔ = –––––––––––––– ⇔ = ––––––––– ⇔ = –––––––––
2 2 2
64. Dois triângulos são semelhantes numa razão k (k > 0). Provar que
a razão entre suas áreas, nessa ordem, é igual a k2.
Resolução
3 R
3 r
3
1o.) r = ––––– ⇔ r = ––––– ⇔ ––– = ––––
2 2 R 2
2
Si r
2o.) ––– = –––
Sc R
2
→ ^ Si
3 3
3 o. ) Traçando-se a bissetriz BC do ângulo OBA, obtêm-se os Assim: ––– = ––– = –––
triângulos isósceles BCA e COB, e assim BC = BA = , Sc 2 4
OC = BC = e CA = OA – OC = R – . Resposta: C
193
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 194
—
66. (UNICRUZ) – Se o arco de 10° de um círculo tem 2π cm de 71. (MACKENZIE) – Na figura, o raio OA da circunferência mede
comprimento, então a área do círculo é: 6 cm. Adotando-se π = 3, a área da região sombreada, em
a) 416π cm2 b) 798π cm2 c) 1296π cm2 cm2, é igual a
d) 1148π cm2 e) 1148 cm2
67. (FUVEST) – Considere um arco AB de 110° numa circunferência
de raio 10 cm. Considere a seguir um arco A’B’de 60° numa
circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se o comprimento do arco
AB pelo arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se:
11 11 22
a) ––– b) 2 c) ––– d) ––– e) 11
6 3 3
(Veja; 28.05.2008)
194
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 195
π
π – –––2 –––4 – 3
3
2 3
a) ––– . b) ––– .
4 2
π π
–––2 –––4 – 2
9 9
c) ––– . –
2 d) ––– .
4 2
π
–––2 – 1
9
e) ––– .
2
O maior lado do galpão mede, em metros,
a) 200 b) 25 c) 50 d) 80 e) 100 79. (UNAERP) – Uma pista de atletismo tem a forma de coroa
circular, e a maior distância que pode ser percorrida em linha reta
76. (MACKENZIE) – Na figura, O é o centro da circunferência de raio nessa pista é 40 m. A área da pista, em metros quadrados, é:
— — a) 200π b) 300π c) 400π d) 1600π e) 2000π
20 cm e OM = 10 cm, sendo M o ponto médio de AB. Uma
empresa quer produzir 3000 adesivos plásticos, para propaganda,
com o formato sombreado na figura. Adotando π = 3, a área de 80. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se o quadrado ABCD, cujo lado
—
material plástico a ser utilizado é: mede 30 cm. As retas verticais dividem os lados AB e
—
CD em 6 partes iguais; as retas horizontais dividem os lados AD e
BC em 4 partes iguais.
a) 12000 cm2 b) 120 m2 c) 300 m2 construídos com centros nos pontos assinalados, raios medindo
7π 7π
a) ––– b) ––– 81. (UNIFENAS) – Considere três círculos concêntricos de modo que
9 18
as áreas do círculo interno e da coroa circular externa sejam
5π 5π iguais. Se o raio do menor círculo é 5 cm e o do maior é 13 cm,
c) ––– d) –––
18 9 então a largura da coroa circular intermediária é:
a) 7 cm b) 8 cm c) 9 cm
8π
e) ––– d) 12 cm e)
157 cm
9
82. (FUVEST) – Numa circunferência de raio 1, está inscrito um qua-
drado. A área da região interna à circunferência e externa ao
78. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se uma circunferência C de
quadrado é:
centro O e raio de medida 3 cm. Os pontos A e B pertencem a C,
^
a) maior que 2 b) igual à área do quadrado
e a medida do ângulo AO B é 45°. c) igual a π2 – 2 d) igual a π – 2
A área da região sombreada, em centímetros quadrados, é igual a: e) igual a π/4
195
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 196
y P
B
Esse quadrado tem 40 cm de lado e o ponto P foi posicionado
8 cm para a direita e 8 cm para baixo do ponto A. Traçando a
diagonal do quadrado e tomando o ponto P como vértice, ela
x construiu o triângulo em preto e, usando a simetria em relação à
diagonal, ela construiu o triângulo em branco, com vértice no
ponto Q.
Em seguida, reproduzindo esse quadrado-base 16 vezes, ela
construiu o quadro em relevo mostrado abaixo, elevando 2 tetra-
edros sobre cada quadrado-base, cada um com altura de 6 cm em
relação ao plano do quadrado-base, conforme ilustra a figura a
seguir.
α R2
Área do setor circular: Asc = ––––– , α em radianos.
2
A área do triângulo PBC do quadrado-base é igual a
A área da região S, em unidades de área, é igual a: a) 320 cm2. b) 480 cm2. c) 640 cm2.
2πR2
3 R2 (2π – 3
3)R2 d) 800 cm2. e) 960 cm2.
a) –––––– – –––––– b) ––––––––––––––
3 2 12
86. (FUVEST) – Na figura seguinte, estão representados um qua-
πR2 R2 πR2
c) ––––– – ––– d) ––––– drado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircunferência
12 8 2
de raio 2. Então a área da região hachurada é:
πR2 π
e) ––––– a) b) π + 2
3 ––– + 2
2
c) π + 3 d) π + 4
85. (INSPER) – Uma artista plástica está criando uma nova obra, que
será um quadro com alto relevo de formas geométricas. Para
e) 2π + 1
iniciar o projeto, ela desenhou o quadrado base da obra, mostrada
a seguir.
196
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 197
87. (MACKENZIE) – A área da parte sombreada vale: 90. (UNESP – MODELO ENEM) – Um cavalo se encontra preso num
cercado de pastagem, cuja forma é um quadrado com lado me-
dindo 50 m. Ele está amarrado a uma corda de 40 m que está
fixada num dos cantos do quadrado. Considerando π = 3,14, cal-
cule a área, em metros quadrados, da região do cercado que o
cavalo não conseguirá alcançar, por que está amarrado.
a) 1244 b) 1256 c) 1422 d) 1424 e) 1444
π 2π 4π 5π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– 9 3π 3π 9π
3 3 3 3 3 a) 9 b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 4 2 2
197
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— —
93. (UnB) – Na figura ao lado, aparecem 2 semicircunferências de Sendo CB perpendicular a AD, e sabendo-se que AB = 4 cm e
diâmetro igual ao lado do quadrado. Calcular a área da figura des- DB = 3 cm, a medida da área da região sombreada na figura, em
tacada. cm2, é igual a
a) 1,21 π. b) 1,25 π. c) 1,36 π. d) 1,44 π. e) 1,69 π.
π sombreada é
95. (UFSCar) – Na figura indicada, 0 < α < –– , C é o centro do
2
—
círculo, AB tangencia o círculo no ponto A, os pontos B, C e D a) 2 . (6
3 – 5)
c) 4 . (3
3 – 2)
d) 6 . (2
3 – 1)
e) 12 . (
3 – 1)
a) 1 b) 2 c) 3 d)
2 e)
3
198
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103. (MACKENZIE) – Se o hexágono regular da figura tem área 2, a 108. (UNIFESP-MODELO ENEM) – Você tem dois pedaços de arame
área do pentágono assinalado é: de mesmo comprimento e pequena espessura. Um deles você
usa para formar o círculo da figura I, e o outro você corta em 3
partes iguais para formar os três círculos da figura II.
P Q
D C
T
figura fora
de escala
A B
c) na
r
2 – a2 d) 2na
r
2 – a2
e) 4na
r
2 – a2
199
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112. (FAMERP) – Uma reta r divide um retângulo ABCD em dois 115. (FUVEST) – Na figura, BC é paralelo a DE, AB = 4 e BD = 5.
trapézios, de tal forma que a área do trapézio ADPQ é a quarta Determine a razão entre as áreas do triângulo ABC e do trapézio
parte da área desse retângulo. BCDE.
a) 4
2 b) 4 c) 3
3
a) 1400 b) 1600 c) 1800 d) 2000 e) 2200
8
3 7
3
d) ––––– e) –––––
3 2
114. (MACKENZIE) – O triângulo ABC da figura foi dividido em duas
___ ___
partes de mesma área pelo segmento DE , que é paralelo a BC. A 118. (FUVEST) – Na figura, ABC é um triângulo retângulo de catetos
___ ___
AB = 4 e AC = 5. O segmento DE é paralelo a AB, F é um ponto
BC ___ ___ ___
razão –––– vale: de AB e o segmento CF intercepta DE no ponto G, com CG = 4
DE
e GF = 2. Assim, a área do triângulo CDE é:
3 5 3
2 16 35 39 40 70
a) 2 b) ––– c) ––– d)
2 e) ––––– a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 3 6 8 9 9
200
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3
3
3
3
3
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
18 4 3 2 6
–––––
2 ––––––
a+b 2a + b
c) ab d) ab
2
121. (FAMERP) – Atualmente existem estudos que utilizam geometria
fractal na investigação da forma de células cancerígenas. Um
–––––
2
a+b 2
desses estudos parte de uma célula hexagonal regular de lado 1 e) a b
e sugere o seguinte modelo:
Apreto 5
40) a) 2,5 m2 e –––––– = ––– b) R$ 550,00
Acinza 3
c) aproximadamente 18,18%
201
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4
Geometria Plana
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
a) 4 b) 8 c) 12 d) 14 e) 16
202
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6. (ITA) – A base AB, de uma folha de papel triangular que está so-
bre uma mesa, mede 12 cm. O papel é dobrado levantando-se sua
base, de modo que a dobra fique paralela à mesma. A base da
parte do triângulo que fica visível, após o papel ter sido dobrado,
vale 60% da base do triângulo ABC. O comprimento da dobra vale:
a) 9,6 cm b) 9,4 cm c) 10 cm d) 8 cm e) 7 cm
6
3
a)
3m b) 3
3m c) ––––––– m
7. (ITA) – O comprimento da diagonal de um pentágono regular de 5
lado medindo 1 unidade é igual à raiz positiva de:
5
3
d) ––––––– m e) 2
2m
6
a) x2 + x – 2 = 0 b) x2 – x – 2 = 0
c) x2 – 2x + 1 = 0 d) x2 + x – 1 = 0
e) x2 –x–1=0
203
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___
11. (UnB) – Duas placas metálicas, com os comprimentos indicados, Na posição I o círculo também tangencia AB e na posição
___
são soldadas formando um ângulo reto, como mostra a figura F ele é tangente a BC. Os lados do triângulo medem AB = 6 cm,
adiante. AC = 8 cm e BC = 10 cm.
A distância percorrida pelo centro do círculo, em centímetros, é
igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
a) 12
5 b) 10
5 c) 8
5
d) 21 e) 25 15. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Uma folha quadrada de
papel ABCD é dobrada de modo que o vértice C coincide com o
___
13. (UFRJ) – Na figura a seguir, o círculo de raio 1 cm rola da posição ponto M médio de AB . Se o lado de ABCD é 1, o comprimento
___
I para a posição F, sempre tangenciando o cateto AC do triângulo BP é:
retângulo ABC.
204
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16. (FAAP) – A figura a seguir mostra uma antena retransmissora de Sabe-se que o arco mostrado na figura acima é o arco de uma
rádio de 72 m de altura. Ela é sustentada por 3 cabos de aço que circunferência de centro e raio desconhecidos. Sobre a
___
ligam o topo da antena ao solo, em pontos que estão a 30 m do circunferência marca-se uma corda AB de 4 cm de comprimento.
pé da antena. Sendo D o ponto médio do arco AB e C o pé da perpendicular
___ ___
baixada de D sobre AB, verifica-se que o segmento de reta CD
mede 1,2 cm.
Considerando esses dados, calcule a medida do raio da
circunferência.
19. (UNESP) Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira
cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:
a) 144 b) 180 c) 210 d) 225 e) 240
205
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23. O proprietário de um parque aquático deseja cons- 25. (FGV) – A figura indica um semicírculo de centro C e diâmetro
truir uma piscina em suas dependências. A figura DE = 24 cm, e um triângulo retângulo ABC. A área sombreada no
representa a vista superior dessa piscina, que é semicírculo é igual a 69π cm2.
formada por três setores circulares idênticos, com ângulo central
igual a 60°. O raio R deve ser um número natural.
^
Nas condições descritas, a medida do ângulo C AB, denotado por
O parque aquático já conta com uma piscina em formato α, é igual a
retangular com dimensões 50 m x 24 m. a) 75° b) 75,5° c) 82° d) 82,5° e) 85°
O proprietário quer que a área ocupada pela nova piscina seja
menor que a ocupada pela piscina já existente. 26. Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secre-
Considere 3,0 como aproximação para π. tário de saúde de um município comprou 16 galões
O maior valor possível para R, em metros, deverá ser de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para
a) 16 b) 28 c) 29 d) 31 e) 49 distribuir igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do
município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de
recipientes, com suas respectivas capacidades listadas:
24. Uma empresa de telefonia celular possui duas • Recipiente I: 0,125 litro
antenas que serão substituídas por uma nova, mais • Recipiente II: 0,250 litro
potente. • Recipiente III: 0,320 litro
As áreas de cobertura das antenas que serão substituídas são • Recipiente IV: 0,500 litro
círculos de raio 2 km, cujas circunferências se tangenciam no • Recipiente V: 0,800 litro
ponto O, como mostra a figura. O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo tipo,
de modo a instalar 20 deles em cada escola, abastecidos com
álcool em gel na sua capacidade máxima, de forma a utilizar todo
o gel dos galões de uma só vez.
Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar?
a) I b) II c) III d) IV e) V
27 (MACKENZIE)
206
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28. (MACKENZIE) – O retângulo assinalado na figura possui área 31. (FGV) – Na figura, ABCD é um quadrado, e M, N e P são pontos
máxima. médios de AD, BC e CD, respectivamente:
30. (FGV)
a) 8
2 b) 6
2+2 c) 6
3
d) 8
3–4 e) 4
3+4
— —
A área do quadrado ABCD é 4 cm2. Sobre os lados AB e AD do
quadrado são tomados dois pontos: M e N, tais que AM + AN = AB.
Desse modo, o maior valor que pode assumir a área do triângulo
AMN é:
1 1
a) ––– cm2 b) 2 cm2 c) ––– cm2
4 2
3k2 k2 4k2
a) 2k2 b) –––– c) k2 d) ––– e) ––––
1 4 4 5
d) 4 cm2 e) ––– cm2
8
207
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34. (PUC – MODELO ENEM) – Toda energia necessária para o 37. (FGV) – Os pontos médios dos lados de um hexágono regular
consumo na Terra provém de fonte natural ou sintética. ABCDEF são os vértices do hexágono menor MNPQRS, confor-
Ultimamente, tem havido muito interesse em aproveitar a energia me indica a figura.
solar, sob a forma de radiação eletromagnética, para suprir ou
substituir outras fontes de potência. Sabe-se que células solares
podem converter a energia solar em energia elétrica e que para
cada centímetro quadrado de célula solar, que recebe diretamente
a luz do sol, é gerado 0,01 watt de potência elétrica.
Considere que a malha quadriculada abaixo representa um painel
que tem parte de sua superfície revestida por 9 células solares
octogonais, todas feitas de um mesmo material.
a) Calcule o perímetro do hexágono menor, sabendo-se que o
lado do hexágono maior mede 6 cm.
b) Calcule a porcentagem que a área do hexágono menor ocupa
da área do hexágono maior.
Se, quando a luz do sol incide diretamente sobre tais células, elas
são capazes de, em conjunto, gerar 50 400 watts de potência
elétrica, então a área, em metros quadrados, da superfície do
painel não ocupada pelas células solares, é
a) 144 b) 189 c) 192 d) 432 e) 648
1 1 3 5 5
a) 25 b) 27 c) 30 d) 35 e) 40 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 3 5 7 8
208
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40. (VUNESP) – A área do quadrado ABCD da figura adiante é 1. Nos 43. (UERJ) – Observe o desenho a seguir.
— —
lados BC E DC tomam-se, respectivamente, os pontos M e N de
— —
modo que MN seja paralelo à diagonal DB.
a) 12 b) 15 c) 18 d) 20 e) 24
209
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— —
47. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, AC e BD 50. (MACKENZIE) – Unindo-se os pontos médios dos lados de um
medem, respectivamente, 8
3 e 5. Então a área do quadrilátero hexágono regular H1, obtém-se um hexágono regular H2. A razão
ABCD é: entre as áreas de H1 e H2 é:
3 5 4 6
a) –– b) –– c) –– d) 2 e) ––
2 4 3 5
a) 30 b) 35 c) 40 d) 60 e) 80
a) 25 b) 36 c) 49 d) 64 e) 81
52. (MACKENZIE)
16
3
a) –––––– b) 8
3 c) 16
3
3
8
3
d) ––––– e) 12
3
3 Na figura, se r // s, AB = 4, BC = 3, CD = 2 e CF = 5, a área de
CDEF é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
49. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, o perí-
53. (UELON) – Dois quadrados, com os lados respectivamente para-
metro do triângulo equilátero ABC é 12 e o ponto P é médio do
— lelos, interceptam-se como mostra a figura a seguir.
lado BC. Então a área do triângulo AED é:
210
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54. (CESGRANRIO) – Um triângulo tem lados 20, 21 e 29. O raio da 59. (UERJ)
circunferência a ele circunscrita vale:
a) 8 b) 8,5 c) 10 d) 12,5 e) 14,5
a) 3 cm2 b) 3
3 cm2 c) 6 cm2 60. (UNIP) – Os pontos A, B, C, D, E e F são os vértices de um
d) 6
3 cm2 e) 9 cm2 hexágono regular de área S. A área do pentágono ABCDE é:
a) 12 b) 18 c) 36 d) 16 e) 24
58. (UELON) – Se um círculo de 5 cm de raio está inscrito em um 62. (VUNESP) – A distância entre dois lados paralelos de um hexágo-
hexágono regular, o perímetro do hexágono, em centímetros, é no regular é igual a 2
3 cm. A medida do lado desse hexágono,
igual a em centímetros, é:
a) 20
3 b) 18
3 c) 15
2 d) 12
3 e) 9
2 a)
3 b) 2 c) 2,5 d) 3 e) 4
211
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2
3 3
2
6
a) –––––– b) –––––– c) –––––
2
3 2
2
3 4
3
d) –––––– e) ––––––
5 3
As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada,
67. (MACKENZIE) – Na figura, a reta t é tangente à circunferência de que transmite o movimento de uma roldana para outra. O
centro O e raio
2. A área do triângulo ABC é igual a: comprimento dessa correia, em centímetros, é
54π 52π 52π
a) –––– + 10
3 b) –––– + 16
3 c) –––– + 20
3
3 3 3
58π 59π
d) –––– + 20
3 e) –––– + 24
3
3 3
O comprimento da correia é
a) 60 m b) (60 + 5π) m c) 65 m
d) (60 + 10π) m e) 65π m
212
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71. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, A, B e C são centros de 75. (UNIRIO) – Uma placa de cerâmica com uma decoração simé-
circunferências iguais. Se a área do trapézio assinalado é 3, então trica, cujo desenho está na figura a seguir, é usada para revestir a
a área do retângulo vale: parede de um banheiro. Sabendo-se que cada placa é um qua-
drado de 30 cm de lado, a área da região hachurada é:
a) 900 – 125π b) 900 (4 – π) c) 500π – 900
d) 500π – 225 e) 225 (4 – π)
a) 4 + 4
3 b) 8 + 4
3 c) 8 + 8
3
d) 4 + 8
3 e) 8 +
3
78. (INSPER) – 80. (UFMG) – Observe a figura a seguir. Nessa figura, a região
hachurada está delimitada pelos arcos BC, AC e AB das
40 pontos
80 pontos
160 pontos
320
pontos
(3
3)
a) π – –––––––
8
(
3)
b) π – –––––––
4
c) π –
3
(
3)
d) π + –––––––
4
e) π +
3
a) 36
3 b) 36
2 medida do raio do círculo, em centímetros, é
3
c) 18 d) 18
2 a) 9 b) 12 c) 16 d) 18 e) 24
214
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83. (UFRJ) – No círculo a seguir, a figura é formada a partir de semi- A medida da área protegida pelo animal, em metros quadrados, é
circunferências e AC = CD = DE = EB. mais próxima de:
a) 21 b) 27 c) 32 d) 37 e) 43
citadas acima, é maior que a traçados semicírculos de diâmetros OP e OQ. Determine o valor
1 1 π π
a) –––– b) ––– c) ––– d) 1 e) –––
2 4 3
2
a) 27π b) 32π c) 36π d) 42π e) 48π 89. (FATEC – MODELO ENEM) – Comprei um terreno de forma
retangular que tem 15 m de frente por 40 m de profundidade.
86. (PUC – MODELO ENEM) – Um cão de guarda está preso à Nesse terreno, construí uma casa que tem a forma de um
extremidade de uma corrente de 2,5 m de comprimento. A outra losango, com diagonais medindo, respectivamente, 12 m e 24 m,
extremidade desliza ao longo de uma barra de 7 m, afixada em um uma piscina de forma circular com 4 m de raio e um vestiário, com
215
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4 . (
2 + 1) 8
2
c) ––––––––––––– d) –––––
5 7
2 + 11
e) ––––––––––
8
9–π 6
3 – 2π 9 – 2π
a) –––––– . b) –––––––––– . c) –––––– .
3 3 3
3
3–π 2
6–π
d) ––––––––– . e) ––––––––– .
3 3
216
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96. (MACKENZIE) – Se, na figura, o lado do triângulo equilátero ABC matada na forma de um círculo. Outra foto da mesma região,
mede 6 cm, então a área da região sombreada, em cm2, é igual a tirada após algum tempo (foto 2), mostrou que a área desmatada
havia aumentado.
99. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma foto de satélite de uma πm2 πm2
d) ––––– . e) ––––– .
região da floresta amazônica (foto 1) mostrava uma área des- 4 8
217
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103. (FGV) – Na figura estão representados dois quadrados de lado 107. (FUVEST) – A figura representa duas circunferências de raios R
d e dois setores circulares de 90° e raio d: e r com centros nos pontos A e B, respectivamente, tangen-
ciando-se externamente no ponto D. Suponha que:
a) As retas t1 e t2 são tangentes a ambas as circunferências e
interceptam-se no ponto C.
b) A reta t2 é tangente às circunferências no ponto D. Calcule a
área do triângulo ABC, em função dos raios R e r.
(2
3 + π) (3 + π) (4
3 + π)
a) ––––––––– d b) ––––––– d c) ––––––––– d
6 6 12
(12 + π) (2
3 + π)
d) ––––––– d d) ––––––––– d
24 12 —
108. (FUVEST) – A figura representa um trapézio ABCD de bases AB
—
104. (UNICAMP) – Sejam A, B, C e D os vértices de um quadrado e CD, inscrito em uma circunferência cujo centro O está no inte-
cujos lados medem 10 cm cada. Suponha que a circunferência C rior do trapézio. Sabe-se que AB = 4, CD = 2 e AC = 3
2.
passe pelos pontos C e D, que formam o lado CD do quadrado, e
que seja tangente, no ponto M, ao lado oposto AB.
a) Calcule a área do triângulo cujos vértices são C, D e M.
b) Calcule o raio da circunferência C.
110. (MODELO ENEM) – Um carpinteiro tem 32 metros de tábua e O alcance dos aspersores é a distância que a água atinge, medida
quer construir o contorno de um canteiro para o jardim. Ele está a partir do aspersor.
pensando em utilizar um dos seguintes diagramas.
219
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115. (MODELO ENEM) – Um pedreiro quer calcular a quantidade 118. (MODELO ENEM) – Suponha que o mesmo processo descrito no
necessária de ladrilhos, todos iguais, para cobrir o piso de um texto seja utilizado para estimar a área do Estado de Minas Gerais da
salão. Procurando no catálogo, ele se interessou por dois modelos seguinte forma: em um mapa traçado com escala de 1 : 5 000 000,
quadrados como os representados a seguir: a figura desse Estado, recortada da mesma cartolina, apresentou
massa de 3,38 gramas. Assim sendo, a área do Estado de Minas
Gerais, em quilômetros quadrados, é aproximadamente:
a) 425 000 b) 564 000 c) 587 000
d) 597 000 e) 620 000
Texto para as questões 121 e 122. 124. (MODELO ENEM) – Encarregado de obter a área de um terreno,
o funcionário de uma empresa utilizou apenas uma trena e, após
medir algumas dimensões (em metros), elaborou, sem escala, o
desenho a seguir.
221
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126. (MODELO ENEM) – Um fazendeiro doa, como incentivo, uma De acordo com a figura anterior, o novo terreno do filho cumpre a
área retangular de sua fazenda para seu filho, que está indicada na lei, após acrescentar uma faixa de largura x metros contornando
figura como 100% cultivada. De acordo com as leis, deve-se ter o terreno cultivado, que se destinará à reserva legal (filho). O
uma reserva legal de 20% de sua área total. Assim, o pai resolve dobro da largura x da faixa é:
doar mais uma parte para compor a reserva para o filho, conforme
a figura. a) 10%(a + b)2 b) 10%(a . b)2
c)
a + b – (a + b) d)
(a + b)2 + ab – (a + b)
e)
(a + b)2 + ab + (a + b)
3
25 – x2 76) 4 – 2 (2 –
2 )π 77) C 78) D 79) B
1) B 2) B 3) A 4) h = ——–—––
5 S1
80) C 81) 49 cm2 82) D 83) —– = 1
5) D 6) A 7) E 8) E 9) D S2
x2
3 1 π . (AB)2
10) a) –––––– b) ––– 11) 65 cm
2 5 84) Não, pois A1 = A2 = π(R2 – r2) = —–––––––
4
12) B 13) B 14) B 15) C
85) A 86) B 87) D 88) D 89) C
4
16) A 17) B 18) a) ––– b) 192 in2
3 90) = 45° 91) a) (8 + π) cm2
34 b) (8 – π) cm2
19) —–– cm 20) B 21) D 22) B
15
4π – 3
3
92) —––––––– unidades de área
23) B 24) A 25) D 26) C 27) C 6
3
40) MC = –––– 41) MN = 10 cm 42) B (R + r)
Rr
3 106) a) 3 b) 27
3 r2 107) –––––––––––
2
43) D 44) D 45) D 46) B 47) A
108) a) 3 b)
5 c) 5π – 9
48) A 49) A 50) C 51) B 52) C
3 5π 19π 3
3 + 6 + 5π
53) A 154) E 55) B 56) C 57) E 109) a) ––––– b) –––– e –––– c) ––––––––––––––
2 6 6 6
a2
67) D 68) —– 69) D 70) B 71) B 120) D 121) E 122) A 123) A 124) D
5
222