TL Julia Beula2017
TL Julia Beula2017
TL Julia Beula2017
FACULDADE DE ENGENHARIA
LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA
Autora:
Supervisor:
Autora:
Supervisor:
_______________________________________
(Eng°. Ruben Moisés Manhiça)
FACULDADE DE ENGENHARIA
Declaro que a estudante Júlia Nelma Leonardo Beúla entregou no dia 20/07/2017 as 02
cópias do relatório do seu trabalho de licenciatura, com a referência: 2017EITLD6,
intitulado: Desenvolvimento de um Sistema para o Auxílio na Denúncia, Identificação e
Recuperação de Viaturas Roubadas.
_________________________________________
Dedico este trabalho aos meus pais, Leonardo
Nelson Estevão e Ester Lurdes Dai Beúla, vocês
são a razão da minha existência, obrigada por
ajudaram-me a chegar onde estou hoje. Dedico
igualmente aos meus queridos irmãos Henk Wesley
Leonardo Beúla e Maria Manuela Leonardo Beúla.
i
“Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo
depende de nossa vontade e perseverança ” (Albert Einstein)
ii
Agradecimentos
Quero agradecer a Deus em primeiro lugar pela força e suporte durante esta longa
caminhada. Aos meus pais Leonardo Nelson Estevão e Ester Lurdes Dai, endereço os
meus mais profundos agradecimentos, pois se não fosse por eles não estaria onde estou
hoje.
À minha família, em especial à minha Tia Maria Manuela, a quem endereço os meus mais
sinceros e profundos agradecimentos pelo apoio que me foi concedido durante a minha
formação.
Agradeço aos meus colegas pela convivência e ajuda proporcionada durante o tempo em
que estivemos na academia, especialmente ao Alberto Cremildo Moiane, à Deize Rosa
Maposse, ao Edson Alberto Michaque, à Eunice Muzime, à Vânia Coutinho, à Paula
Guambe, ao Assane Muarrucha, ao Paulo António Zinessa, ao Tedy Macie, ao Elton
Laíce, à Vânia Fátima Zacarias, ao Heitor Mutisse, ao Domingos Lourenço, ao Edson Luís
Magaure, ao Emilson Vontade e ao Valter Cheque.
Agradeço ao Eng.° Albino Bernardo Cuinhane pelo grande ensinamento de vida que me
proporcionou, por ter-me ensinado a confiar no meu potencial e nas minhas capacidades e
que para alcançar os objectivos é necessário muito esforço e dedicação.
Aos meus amigos Denisse Lucas Danane e Wilker de Assis Dias, agradeço bastante pela
força e apoio que me concederam nos momentos de tristeza, em momentos que pensei
em desistir, nos momentos de sofrimento e principalmente por manterem a sua amizade
fiel e inabalável.
iii
Agradeço imensamente ao Eng.° Assane Cipriano, por ter reconhecido o meu esforço e
me ajudado quando mais precisei. Ao dr°. Alfredo Covele, endereço os meus mais
sinceros agradecimentos por todas as oportunidades que me concedeu e pela confiança
em mim depositada. Ao Eng.° Chemane, ao Eng.° Felizardo Munguambe, ao Dr°. Mavie e
ao dr°. Vali, agradeço bastante por terem contribuído para a construção dos meus
conhecimentos.
iv
Resumo
O índice de roubo de viaturas cresceu mais de 80% na província de Maputo nos últimos 5
anos. A Província e Cidade de Maputo são os lugares que mais se destacam no que se
refere ao roubo de viaturas, com uma estimativa que ronda em quarenta (40) e vinte e
quatro (24) viaturas roubadas em média mensalmente respectivamente. Segundo o
Serviço Nacional de Investigação Criminal (2017), do total de viaturas roubadas na
província de Maputo, em média somente dez (10) são recuperadas, o que corresponde à
25% do total que é roubado.
O modelo de solução proposta foi elaborado com base nas causas do problema
identificado, pois são estas que permitem que o problema exista. Eliminando as causas
elimina-se o problema e consequentemente os seus efeitos. Contudo, maior parte das
causas identificadas estão relacionadas à partilha e difusão de informação, por este
motivo o modelo de solução proposta é baseado na colaboração social.
v
Os resultados obtidos revelam que maior parte das viaturas (66.7%), são roubadas na
cidade de Maputo e a restante na província de Maputo e que das vítimas que se dirigiram
à esquadra, 80% não conseguiu recuperar as suas viaturas. Pôde-se ainda obter como
resultado que maior parte dos cidadãos quando roubados os seus bens ou propriedades
recorrem à PRM, por esta razão, a melhor abordagem a ser utilizada de acordo com a
situação actual para a localização de viaturas roubadas é a baseada em denúncias
populares. Após realizado o levantamento da situação actual e identificadas as
necessidades a serem atendidas, foi possível construir um modelo de solução que auxilie
na identificação, localização e recuperação de viaturas roubadas, possibilitando desta
forma o alcance dos objectivos inicialmente estabelecidos. Foi igualmente possível
concluir que nenhuma das abordagens existentes actualmente contém a componente de
identificação de viaturas roubadas e que o sistema proposto irá contribuir maioritariamente
na recuperação de viaturas roubadas e não necessariamente na redução do índice de
roubo de viaturas.
vi
Abstract
The car theft index has risen more than 80% in Maputo province in the last 5 years.
Maputo and Maputo City are the provinces that stand out the most with regard to car theft,
with a total of forty (40) and twenty-four (24) vehicles stolen on average monthly. According
to SERNIC (2017), among the stolen vehicles only ten (10) are recovered.
The present work aims to make use of information and communication technologies to
solve the problem centered on the difficulty in identifying and locating stolen vehicles. The
first step was to identify the causes of the problem and its effects, to select the best
solution model. In order to know the current situation, surveys, interviews and
questionnaires that enabled data to be obtained that were later analyzed using descriptive
and inferential statistics were conducted.
During the development of the work, the theft of vehicles in Mozambique is discussed, as
well as the different ways in which it is possible to carry out the denunciation, identification,
location and recovery of stolen vehicles to identify their constraints and limitations in order
to take into account in the proposed solution model. It should be noted that none of the
approaches currently in use contains the identification component of stolen vehicles,
resulting in the acquisition by Mozambican citizens of stolen vehicles or used parts.
The proposed solution model was elaborated based on the causes of the identified
problem, since these are the ones that allow the problem to exist. Eliminating the causes
eliminates the problem and consequently its effects. However, most of the identified causes
are related to the sharing and diffusion of information, for this reason the proposed solution
model is based on social collaboration.
The results show that most of the vehicles (66.7%) are stolen in Maputo city and the rest in
Maputo province and that 80% of the victims who went to the police station were unable to
recover their vehicles. It was also possible to obtain as a result that most of the citizens
when stolen their property or properties resort to the PRM, for this reason, the best
approach to be used to locate vehicles according to the current situation is based on
popular denunciations. After surveying the current situation and identifying the needs to be
met, it was possible to construct a solution model to assist in the identification, location and
recovery of stolen vehicles, thus enabling the achievement of the objectives initially
established.
Keywords: theft; Cars; collaboration; social; identification; location; recovery.
vii
ÍNDICE
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.5.2. Específicos........................................................................................................ 6
2.2. Mecanismos através dos quais se pode denunciar, identificar, localizar e recuperar
viaturas roubadas em Moçambique ................................................................................ 21
viii
2.2.4. Recuperação................................................................................................... 26
3.1.2. Identificação - Caso de uso associado: CU_04 Listar viaturas roubadas ....... 33
ix
6. CAPÍTULO VI: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................................. 55
7.1. Conclusões............................................................................................................ 57
7.2. Recomendações.................................................................................................... 57
Bibliografia .......................................................................................................................... 58
Anexos ............................................................................................................................... 61
x
Lista de símbolos, acrónimos e abreviaturas
xi
Glossário de Termos
A
Auto-de-denúncia - ficha no formato de papel que é preenchida pela vítima em uma
esquadra, posto policial ou comando distrital aquando da denúncia do roubo de sua
viatura.
C
Chave falsa - a chave falsa ou chave mestra, também designada por gazua é um
instrumento feito em serralharias, com recurso ao ferro 10 ou 15 geralmente, sem as
reentrâncias e saliências que uma chave comum apresenta e que serve para qualquer
viatura porém, uma vez usada danifica a entrada destinada à chave que liga o motor da
mesma.
D
Desmanche - local clandestino onde os carros são desmontados e suas partes
revendidas em separado.
F
Furto - o Código Penal de Moçambique na sua Secção II, artigo 270, Lei nº 35/2014 de 31
de Dezembro, afere que furto é a subtracção fraudulenta de alguma coisa, bem ou
propriedade alheia. Não se aplica no furto a violência ou a ameaça para se apropriar dos
bens ou propriedades alheias.
xii
M
Mercado Negro - local onde é realizado o comércio clandestino ou ilegal de produtos
raros, ilegais ou frutos de contrabando.
P
Patrulha - é um conjunto de agentes da PRM munidos de recursos tais como viaturas,
armas, rádios de comunicação entre outros, com o fim de estabelecer a "ronda ostensiva"
ou "patrulha (propriamente dita)", para "estabelecimento da segurança e guarda da
soberania nacional". Estas encontram-se em cada bairro da cidade e província de Maputo
prontos para intervir em situações de emergência.
Problemas sociais - são aqueles que afectam a sociedade sendo que estes representam
fenómenos ou situações que não funcionam como deveriam. Para que um fenómeno seja
considerado como um problema social é necessário que em detrimento deste tenham
ocorrido determinadas mudanças na sociedade que afectem a vida dos indivíduos que a
constituem e este deve se tornar digno de atenção, ou seja, ser considerado como algo
que precisa ser resolvido.
Parque automóvel - total de viaturas existentes em uma dada região, província ou país.
R
Roubo - segundo o artigo 280 do Código Penal de Moçambique, Secção II, Lei nº 35/2014
de 31 de Dezembro, é qualificada como roubo a subtracção da coisa alheia, que se
comete com a violência ou ameaça às pessoas.
S
Software - programa de computador adequado a uma plataforma computacional com a
respectiva documentação associada.
xiii
T
Tracking Box - é uma unidade desenvolvida pela Cartrack instalada em cada veículo. A
unidade é equipada com um módulo GPS, e um motor GSM que permite o envio e o
registo de dados, tais como: localização, velocidade, direcção, tempos e tipos de
condução, Kms percorridos e estado da ignição.
V
Viatura - Designação genérica de qualquer veículo de transporte de cargas ou
passageiros.
W
Workflow - o workflow ou fluxo de trabalho representa a forma como determinado
processo é conduzido, de acordo com um conjunto definido de regras, desde o momento
da sua criação até quando este termina ou é encerrado.
xiv
Lista de Figuras
xv
Figura 28. Formulário de login ............................................................................................ 53
Figura 29. Formulário que ilustra os registos efectuados pela vítima ................................. 53
Figura 30.Verificação por parte da vítima de localizações enviadas .................................. 54
Figura A1- 1. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente em 2012 ........................ A1.1
Figura A1- 2. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente no ano de 2013 ............. A1.1
Figura A1- 3. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente no ano de 2014 ............. A1.2
Figura A1- 4. Quantidade de viaturas recuperadas mensalmente em 2014 ................... A1.2
Figura A1- 5. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente no ano de 2015 ............. A1.3
Figura A1- 6. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente no ano de 2016 ............. A1.3
Figura A1- 7. Quantidade de viaturas recuperadas mensalmente no ano de 2016 ........ A1.4
Figura A1- 8. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente até Abril de 2017........... A1.4
Figura A1- 9. Quantidade de viaturas recuperadas até Março de 2017 ......................... A1.5
Figura A3- 1. Diagrama de classes ................................................................................ A3.1
Figura A7- 1 Página Inicial.............................................................................................. A7.1
Figura A7- 2. Mais detalhes sobre viaturas roubadas .................................................... A7.1
Figura A7- 3. Actualização de registos de roubo ............................................................ A7.2
Figura A7- 4. Actualizar registo de roubo ....................................................................... A7.2
Figura A7- 5. Actualizar registos de roubo ..................................................................... A7.3
Figura A7- 6. Verificar zonas perigosas .......................................................................... A7.3
Figura A7- 7. Verificar detalhes sobre uma zona perigosa específica ............................ A7.4
Figura A8- 1. Actualizar registos de roubo ..................................................................... A8.1
Figura A8- 2. Envio da localização da viatura roubada à vítima e à PRM ...................... A8.1
Figura A8- 3. Identificar viatura roubada ........................................................................ A8.2
Figura A8- 4. Registo de roubo....................................................................................... A8.2
Figura A9- 1. Envio de localização da viatura roubada à vítima ..................................... A9.1
Figura A9- 2. Identificar viaturas roubadas ..................................................................... A9.1
Figura A9- 3. Diagrama de actividades para o registo de roubo..................................... A9.2
xvi
Lista de Tabelas
Tabela 1. Constrangimentos e limitações das abordagens existentes para denunciar,
identificar, localizar e recuperar viaturas roubadas ............................................................ 27
Tabela 2. Lista das redes sociais mais utilizadas em Moçambique .................................... 30
Tabela 3. Prioridade dos requisitos funcionais ................................................................... 36
Tabela 4. Lista dos requisitos funcionais do sistema e a respectiva prioridade.................. 36
Tabela 5. Lista dos requisitos não funcionais do sistema ................................................... 38
Tabela 6. Descrição do actor .............................................................................................. 40
Tabela 7. Análise comparativa entre o desenvolvimento do sistema com base em uma
abordagem social e com base em uma abordagem envolvendo directamente a PRM ...... 43
Tabela 8. Ferramentas, padrões e tecnologias identificadas ............................................. 46
Tabela A2- 1. Especificação do caso de uso registar roubo ........................................... A2.1
Tabela A2- 2. Especificação do caso de uso criar conta ................................................ A2.5
Tabela A2- 3. Especificação do caso de uso enviar localização de viatura roubada...... A2.6
Tabela A2- 4. Especificação do caso de uso listar viaturas roubadas ............................ A2.8
xvii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 1
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
1
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 2
recuperadas nos últimos 5 anos. Contudo, o trabalho não se limita apenas em descrever
como os roubos de viaturas ocorrem, este também descreve as diferentes formas através
das quais é feita actualmente, a denúncia, a identificação, a localização e recuperação de
viaturas roubadas bem como as limitações e constrangimentos existentes em cada uma
das formas descritas.
Por forma a solucionar o problema identificado o qual centra-se na dificuldade que se
enfrenta actualmente no que se refere à identificação, localização e recuperação de
viaturas roubadas, propõe-se o desenvolvimento de uma aplicação web baseada em
colaboração social, que permitirá com que vítimas de roubos de viaturas possam
denunciar o roubo das mesmas e partilhar essa informação nas redes sociais com
indivíduos a elas associados. Esta permitirá igualmente que cidadãos que realizam a
compra de viaturas usadas possam verificar se as mesmas são ou não roubadas e que a
população possa ajudar a localizar viaturas roubadas através do envio da localização das
mesmas às vítimas e a PRM, contribuindo desta forma para uma recuperação rápida e
eficiente das viaturas roubadas.
1.3. Motivação
Em Moçambique, com mais destaque nas províncias de Maputo e Maputo Cidade, regista-
se um crescimento contínuo nos casos referentes à roubos de viaturas e tal facto tem
preocupado a população pois, trata-se de um bem precioso, extremamente útil e que
auxilia vários moçambicanos nas diferentes actividades do seu dia-a-dia, a se locomover
2
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 3
com mais facilidade, é fonte de renda para várias famílias e gera oportunidades de
trabalho para vários cidadãos. Certamente que, uma parte considerável da população das
províncias de Maputo e Maputo Cidade possui viaturas e tal como foi referenciado
anteriormente, este bem de certa forma facilita ou influi em algo nas suas actividades
diárias. O que realmente é de indignar, é saber que a cada ano que passa o número de
viaturas roubadas tende a aumentar e o que se pode concluir é que muitas viaturas são
roubadas mas muitíssimo poucas são as que se consegue recuperar.
Segundo o SERNIC (2017), das quarenta (40) viaturas que são roubadas em média
mensalmente na província de Maputo, somente dez (10) destas em média ou menos são
recuperadas, ou seja, apenas 25%. Tendo em conta a abordagem envolvendo a PRM,
algumas viaturas são recuperadas um ano após terem sido roubadas e aparentemente
nada inovador se faz para mudar este cenário actual. Portanto, constitui obrigação e dever
de todos os cidadãos moçambicanos contribuir de alguma forma para garantir que este
bem não seja tomado de si ou de seus proprietários, e se for tomado destes, que o
processo de identificação, localização e recuperação das viaturas possa ser efectivado da
forma mais eficiente possível pois, somente deste modo estar-se-á a contribuir para a
garantia da segurança dos bens e propriedades dos cidadãos.
Hoje em dia com o auxílio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), mais
propriamente das redes sociais, a informação pode ser difundida e chegar à milhares de
pessoas em poucos minutos e até segundos. Por essa razão, há que aproveitar os
enormes benefícios que estas tecnologias de informação e comunicação oferecem a fim
de criar soluções eficientes por forma a contribuir e permitir a fácil identificação,
localização de viaturas roubadas e o aumento significativo do número de viaturas
recuperadas.
3
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 4
A figura 2 ilustra o ciclo de vida do roubo de viaturas, que inicia quando a viatura é
roubada e termina quando esta é recuperada e entregue à (ao) respectiva (o) proprietária
(o) porém, esta após recuperada e devolvida pode ser novamente roubada.
4
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 5
No que diz respeito à recuperação de viaturas roubadas, a PRM bem como algumas
outras entidades dedicadas a realizar este processo, utilizam os seus métodos para
proceder com a recuperação de viaturas roubadas, porém o que acontece é que se calhar
os métodos utilizados por algumas dessas entidades não estão a ser assim tão eficientes,
uma vez que para o caso da PRM, segundo o (SERNIC, 2017), do total de viaturas que
são roubadas mensalmente, a quantidade de viaturas recuperadas não chega nem a 50%
do total que é roubado nos meses em questão.
5
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 6
1.5. Objectivos
1.5.1. Geral
Modelar e desenvolver um sistema que auxilie na denúncia, identificação,
localização e recuperação de viaturas roubadas baseado em colaboração social.
1.5.2. Específicos
Descrever as técnicas e mecanismos utilizados pelos criminosos em Moçambique
para roubar viaturas e as diferentes formas através das quais pode-se realizar
actualmente, a denúncia, a identificação, a localização e a recuperação de viaturas
roubadas bem como as suas limitações e constrangimentos;
1
O workflow ou fluxo de trabalho representa a forma como determinado processo é conduzido, de acordo
com um conjunto definido de regras, desde o momento da sua criação até quando este termina ou é
encerrado.
6
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 7
Quanto a abordagem
Quanto à natureza
7
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 8
De acordo com Martins (2006), quanto aos objectivos as pesquisas podem ser
classificadas como: explanatória, descritiva e explicativa. O presente trabalho foi
conduzido com base na pesquisa explanatória e explicativa. Explanatória pois foi
necessário definir os objectivos do estudo, delimitar o tema do trabalho, a área de
pesquisa bem como se inteirar profundamente do tema a ser estudado. A explicativa foi
empregue pois para se poder seleccionar a solução mais adequada para a resolução do
problema é necessário conhecer o próprio problema, as razões que levam a sua
existência para a posterior, procurar de forma racional e consciente as possíveis soluções
e destas seleccionar a melhor.
De acordo com Martins (2006), quanto aos procedimentos as pesquisas podem ser:
pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. Comporta ainda as técnicas de recolha de
dados tais como: a observação, formulários, entrevistas, questionários, inquéritos entre
outras, sendo que destas técnicas as que foram utilizadas para a recolha de dados e
posterior desenvolvimento do trabalho já se encontram devidamente especificadas no
presente trabalho.
Quanto ao objecto
8
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 9
Entrevistas;
Inquérito;
Questionários;
Observação;
Pesquisa documental e;
Pesquisa Bibliográfica.
De acordo com os vários tipos de entrevista citados em Marconi e Lakatos (2003), os tipos
de entrevista que foram empregues para a recolha de dados são: a de painel e a
semiestruturada. Estes foram escolhidos pelo facto de conferirem algumas vantagens para
a realização da pesquisa visto que, dão a liberdade do (a) entrevistador (a) repetir ou
esclarecer perguntas, acrescentar algumas questões que não estejam no roteiro da
entrevista, formular de forma diferente para garantir que está sendo compreendido (a) e
dão ainda a oportunidade de conhecer dados que sejam relevantes e que não se
encontram documentados.
Foi ainda utilizada a observação individual por se tratar de uma técnica que é realizada por
apenas um (a) investigador (a) e por esta geralmente permitir intensificar a objectividade
do mesmo. Tanto a observação quanto a pesquisa documental mostraram ser técnicas
9
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 10
bastante vantajosas, por permitir a evidência de dados que não constam do roteiro de
entrevistas ou de questionários. A pesquisa bibliográfica foi também utilizada, pois esta
veio permitir analisar informações estatísticas publicadas pelo INE e recolhidas no
SERNIC, alguns artigos que tratam deste assunto, dos mecanismos e técnicas utilizadas
pelos criminosos para roubar viaturas, das redes sociais e das diferentes formas através
das quais se pode denunciar, identificar, localizar e recuperar viaturas roubadas.
Na maior parte dos trabalhos de investigação científica não é possível abranger toda a
população portanto, quando isto acontece recorre-se à utilização da amostra de modo
que, se possa fazer o uso desta em representação de toda a população. Para a
determinação da amostra foram seguidos os seguintes passos:
Pessoas que residam nestas províncias e que já tiveram as suas viaturas roubadas;
Pessoas que compram ou que já compraram viaturas usadas;
Pessoas que já adquiriram alguma viatura usada que tenha sido roubada.
10
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 11
11
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 12
Capítulo I: Introdução
Neste capítulo abordam-se aspectos introdutórios tais como: a contextualização, a
motivação, os objectivos gerais e específicos bem como a metodologia empregue para a
recolha de dados e desenvolvimento do trabalho.
Bibliografia
Nesta secção são listadas as fontes utilizadas para o desenvolvimento do trabalho.
Anexos:
São ilustrados nesta secção, os roteiros das entrevistas realizadas ao SERNIC e do
inquérito sobre o roubo de viaturas, os diagramas de sequência, de actividades, a
especificação dos casos de uso e uma parte do protótipo do sistema.
12
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 13
De acordo com o SERNIC (2017), as viaturas de marca Toyota Runx, Toyota Allex, Toyota
Corola, Toyota Vitz e Toyota Hiace são as que mais têm sido alvo dos roubos de viaturas
e são utilizadas para o efeito, armas brancas, armas de fogo e chaves falsas. O roubo com
recurso a chaves falsas é algumas vezes perpetrado por polidores informais de viaturas
que se encontram nas ruas da cidade e província de Maputo. Este ocorre geralmente
porque estes, no momento da execução das suas actividades, têm acesso total ou parcial
às viaturas o que os facilita bastante nesse sentido. Alguns proprietários de viaturas
chegam até a deixar-lhes com as chaves, por ter adquirido uma certa confiança ou mesmo
por confiar demasiado nas pessoas.
13
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 14
Outrora, na década de 90 até 2008, o roubo de viaturas, era realizado com recurso à
armas de fogo, armas brancas e chaves falsas, de igual modo como é realizado
actualmente porém, o seu índice era bastante reduzido, os meios de coacção
predominantes eram as armas de fogo e as armas brancas, poucos eram os criminosos
que roubavam viaturas com recurso à chaves falsas, não havia muita aderência às
tecnologias de informação e comunicação e nesta época os criminosos tinham preferência
por viaturas de marca Toyota Corola e Toyota Hiace (SERNIC, 2017).
No início de 2009, o cenário que caracterizou o roubo de viaturas entre os anos de 1990 e
2008 mostrara sinais de mudança, e a partir deste ano até então a questão de roubos de
viaturas em Moçambique revelou-se cada vez mais crítica (INE, 2015). Hoje em dia, os
mecanismos e técnicas utilizadas para roubar viaturas mostraram ter evoluído, facto que
denota as tecnologias de informação e comunicação como um dos principais meios
utilizados pelos criminosos para conduzir acções que tendem a culminar com o roubo de
viaturas.
14
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 15
Uma outra técnica utlizada actualmente para roubar viaturas é a chamada "burla na
Internet", feita à indivíduos que vendem as suas viaturas através das redes sociais e da
Internet. Neste sentido, os criminosos fazem o uso das tecnologias de informação e
comunicação para efectivar o roubo de viaturas passando-se por potenciais compradores
das viaturas expostas nas redes sociais e na Internet. No entanto, estes criminosos
entram em contacto com o (a) vendedor (a) e disponibilizam-se a ter um encontro
presencial com o (a) mesmo (a), alegando que este será com a finalidade de comprar a
viatura (SERNIC, 2017).
O (A) vendedor (a) sem sequer pensar que pode estar a cair em uma armadilha vai ao
encontro deste (a) e como consequência lhe é roubada a viatura. Outros até, pelo facto
dos vendedores por vezes serem descuidados pedem o número de uma conta móvel ou
bancária do (a) vendedor (a) e alegam depois de um certo tempo terem feito a
transferência do valor para a compra da viatura, entretanto estes encontram-se com o (a)
vendedor (a), levam a viatura e só mais tarde o vendedor observa que na verdade
nenhuma transferência foi alguma vez realizada, porém seja muito tarde para corrigir o
erro. Após roubadas as viaturas, estas são alojadas em locais com restrição de acesso
para que não possam ser descobertas.
É nestes locais onde são alteradas as suas características exteriores, tais como: a cor,
chapa de matrícula entre outras características externas que forem possíveis de ser
modificadas em pouco tempo e sem maiores dificuldades. Quando não levadas a estes
locais, estas são geralmente levadas para as outras províncias do país onde são
comercializadas por inteiro ou comercializadas as suas peças.
15
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 16
É inegável o facto de que maior parte dos cidadãos residentes em Moçambique, recorre
aos serviços que a PRM oferece, em caso de roubo de seus bens ou propriedades. Neste
sentido, é relevante descrever como ocorre o workfow desses processos, pois constitui
também um objectivo (a longo prazo), melhorar a forma como esses processos são
conduzidos. Existem dois tipos de processos relativos à roubos na PRM, que são:
processos associados ao roubo de viaturas e roubo de diversos bens materiais. O
workflow destes processos é semelhante, diferenciando-se apenas em aspectos
específicos tais como algumas informações que são pedidas pelo oficial de permanência à
vítima quando esta dirige-se à uma esquadra, posto policial ou comando distrital para
denunciar o roubo. Eis a seguir o workflow dos processos da PRM relativos à roubos:
O processo inicia quando uma denúncia é realizada, caso esta tenha sido feita em uma
esquadra ou posto policial é atribuído ao auto um número de processo e este é
encaminhado ao SERNIC e a posterior ao comando provincial onde adquiri um novo
número de processo e o comandante dá o seu despacho. De seguida o processo é
encaminhado ao ministério público onde é feita a triagem pelo (a) procurador (a) e depois
devolvido ao comando e ao SERNIC, onde o (a) chefe da brigada de roubo dá o seu
parecer com a relação à triagem realizada. Caso seja necessário, o processo pode voltar
ao ministério público e depois ao comando. Após o parecer, são ouvidas as testemunhas e
a (s) suspeita (s) indicada (s) pela vítima ou o arguido (pessoa responsável pelo roubo) e
depois disso ocorre o julgamento. No julgamento o (s) suspeito (s) ou arguido (s) pode (m)
ou não ser condenado (s). Feito isso o processo é encerrado.
16
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17
isso acontece, nada pode ser feito a não ser iniciar todo o processo novamente. São
várias as implicações negativas que existem na forma actual como são conduzidos os
processos, daí que é mesmo necessário e possível informatizá-los, mesmo que não sendo
possível eliminar totalmente o papel, pois ainda existe uma limitação no que concerne à
questão das assinaturas.
Conforme ilustra a figura 5, maior parte dos roubos de viaturas ocorrem no período de
noite entre as 20 horas e as 23 horas e pela madrugada mas, ainda assim, o roubo de
viaturas não deixa de ocorrer igualmente à luz do dia (SERNIC, 2017).
Segundo mostra a figura 6, 70% dos roubos de viaturas são realizados com recurso à
chaves falsas e os restantes 30% com recurso à armas brancas e armas de fogo.
17
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 18
Apesar de, hoje em dia o roubo de viaturas ocorrer em quase todo o lugar, ainda
prevalecem os locais específicos, mais favoráveis a estes actos, onde a probabilidade de
se ocorrer o roubo de viaturas é mais elevada, tais são: locais pouco iluminados, parques
de estacionamento públicos tais como os de hospitais, supermercados e cemitérios, vias
públicas, locais próximos à desmanches e de fácil rota de fuga com avenidas e ruas
próximas à auto-estradas, entradas e saídas de garagens e quintais das residências.
18
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 19
O roubo de viaturas, pela exposição que o criminoso poderá ter na sua realização, deve
geralmente ser um acto rápido e muito discreto. Por essa razão, maior parte dos roubos
de viaturas são realizados com no máximo um (1) ou dois (2) assaltantes. Roubos de
viaturas com três (3) ou mais assaltantes ocorrem com menor frequência e são utilizadas
para tal, armas de fogo e armas brancas.
19
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 20
no mês de Dezembro como mostra a figura A1-5 (Anexo 1, p.A1.3) e no entanto, inferior
ao do ano anterior, todavia a quantidade total de viaturas roubadas no ano em questão
revelou-se a mesma que a do ano anterior. No ano de 2016, o mês de Janeiro foi bastante
crítico tendo registado 68 viaturas roubadas como mostra a figura A1-6 (Anexo 1, p.A1.3).
Este ano foi igualmente o mais crítico de todos, pois a quantidade de viaturas roubadas
mensalmente chegou a níveis bastante elevados. A quantidade de viaturas recuperadas
em 2016 ainda continuava sendo insatisfatória, uma vez que o índice de viaturas
recuperadas continuava ainda bastante baixo, como ilustra a figura A1-7 (Anexo 1,
p.A1.4). Para 2017, somente foi possível obter a quantidade de viaturas roubadas até o
mês de Abril.
Contudo, é um facto que o número de viaturas roubadas tem vindo a aumentar conforme
mostra a figura A1-8 (Anexo 1, p.A1.4). Neste ano, o maior registo de viaturas roubadas
até então foi de 71 viaturas contra as anteriores 68 de 2016. A figura A1-9 (Anexo 1,
p.A1.5) ilustra a quantidade de viaturas recuperadas até Março de 2017. Segundo esta,
foram recuperadas até então 14 viaturas das registadas como roubadas neste ano e nos
anos anteriores. A figura 9 mostra a evolução dos registos de roubos de viaturas de 2012
à 2016. Como pode-se observar, o índice de roubo de viaturas registou um crescimento de
mais de 80% até 2016, sendo que das 286 viaturas registadas como roubadas em 2012
passaram para 519 em 2016. É possível também observar o número de viaturas
recuperadas em 2024 e 2016.
20
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 21
2.2.1. Denúncia
Segundo a abordagem da PRM, a denúncia de roubo de viaturas é ou deve ser feita logo
após o roubo ter ocorrido, em uma esquadra, posto policial ou comando distrital mais
próximo ao local do roubo. Esta é realizada, mediante o preenchimento de uma ficha no
formato de papel designada auto-de-denúncia. Para o preenchimento do auto-de-
denúncia é necessário o nome do proprietário da viatura, o nome do (a) motorista, o (s)
contacto (s), o endereço, a matrícula, o local do roubo, o número de motor da viatura, o
número de chassis, o modelo da viatura, a cor, a marca e dados adicionais tais como:
características especiais da viatura, a descrição detalhada de como ocorreu o roubo e a
indicação de possíveis suspeitos.
21
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 22
Estes dispositivos, contêm um botão designado botão de pânico que serve para enviar
um alerta à sala de controlo em caso de roubo de viaturas. Uma vez estes instalados na
viatura, esta será monitorada 24 horas por dia, sendo que pagamentos mensais deverão
ser realizados, pelos serviços fornecidos. Em caso de roubo de viatura, a vítima deve
transmitir imediatamente a informação à sala de controlo, através do número de
emergência/directo ou do botão de pânico contido nos dispositivos GPS que são
22
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 23
instalados nas viaturas. Após premir o botão de pânico e receber-se o alerta na sala de
controlo é efectuada de imediato uma ligação ao (à) cliente por forma a confirmar se a
viatura foi mesmo roubada e para obter dados sobre o roubo e sobre a vítima, caso a
denúncia tenha sido realizada por via de chamada, que permitam estabelecer uma ligação
entre esta e a viatura. Caso haja confirmação, procede-se com o processo de localização
exacta da viatura e consequente monitorização da mesma.
Figura 11. Denúncia de roubo de viaturas segundo a abordagem que envolve a utilização
de serviços de localização oferecidos pela Cartrack e a Netstar
23
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 24
2.2.2. Identificação
24
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 25
2.2.3. Localização
25
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 26
Figura 13. Localização de viaturas roubadas segundo a abordagem das empresas que
oferecem serviços de localização de viaturas
2.2.4. Recuperação
26
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 27
clientes dessas empresas privadas a recuperação das suas viaturas é realizada com
recurso às viaturas da PRM ou a pé. (SERNIC, 2017)
Critérios/Constrangimentos
Abordagem Denúncia
Cada esquadra, posto policial e comando distrital têm o seu próprio número
PRM (código para denúncias), e estes não são disponibilizados para que possam ser
facilmente consultados.
27
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 28
Critérios/Constrangimentos
Abordagem Denúncia
Cartrack Todo o cidadão que não for cliente destas empresas não poderá beneficiar-se dos
/Netstar seus serviços e denunciar o roubo da sua viatura.
Facebook É necessário para o efeito, ter uma conta nesta rede social.
Facebook Os dados que as vítimas publicam, referentes às viaturas não são suficientes para
identificar se uma viatura é ou não roubada, pelo facto destes corresponderem aos
que geralmente são alterados após o roubo.
Facebook Existem sempre indivíduos mal-intencionados que poderão enviar alertas falsos
com falsas localizações.
28
O impacto das redes sociais na difusão de informação 29
Critérios/Constrangimentos
Abordagem Recuperação
Não existe algum mecanismo que a polícia possa utilizar para intervir rapidamente
no caso de roubo de viaturas a não ser que estes tenham presenciado o acto.
PRM
A escassez de recursos materiais para a realização deste acto é um dos factores
que permite com que o índice de viaturas recuperadas não seja ainda satisfatório.
Cartrack
/Netsar Nenhum constrangimento identificado.
Facebook/ O processo de recuperação fica a cargo da vítima, sendo que esta pode optar por
Detective recuperar por conta própria o que é arriscado e nem tão pouco recomendado.
particular
Abordagem Critérios adicionais
Custos
Para que determinado indivíduo possa usufruir dos serviços que a cartrack oferece
Cartrack este deverá pagar o equivalente à 23.810 meticais para a instalação da tracking
box e 14.460 meticais anuais, o que corresponde a 1.205 meticais mensais para o
monitoramento da viatura.
Compartilhamento de informação
PRM Os autos-de-denúncia ficam limitados a uma única esquadra por muito tempo e
estes são partilhados somente 30 dias ou mais após a sua criação.
Registo, armazenamento e mecanismos de resiliência
29
O impacto das redes sociais na difusão de informação 30
A solução proposta consiste em parte na utilização das redes sociais para a difusão de
informação, assim sendo, nada mais lógico que associar a mesma às redes sociais mais
utilizadas e com maior número de utilizadores, dado que uma das principais vantagens
destas é a difusão rápida e eficiente de informação, alcançando assim diferentes pessoas
em diferentes locais e deste modo, quanto mais rápida a informação de viaturas roubadas
chegar à população, mais rápida ou mais elevadas serão as chances de recuperação das
mesmas.
30
O impacto das redes sociais na difusão de informação 31
Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores, ou seja, nós
(pessoas, instituições ou grupos) e suas conexões (interacções ou laços sociais),
(Barcelos et al., 2010). Para Matheus (2005), redes sociais são redes de relacionamentos
entre pessoas, que têm as pessoas como nós e as formas de relacionamento entre elas
como ligações. Elas permitem a criação de um perfil com limitações em sua acessibilidade
que pode ser compartilhado ou não com quem as solicite (Anon., 2017).
31
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 32
Este irá permitir ainda que indivíduos que realizam a compra de viaturas usadas possam
verificar se a viatura em questão é ou não roubada, pois irá disponibilizar essa informação
24 horas por dia, 7 dias por semana, e permitirá igualmente que a população a qual irá
receber esta informação através das redes sociais ou pelo acesso à própria aplicação
possa emitir alertas com indicação da localização da viatura, ao (à) proprietário (a) e à
PRM em caso de localização da viatura roubada, para que se possa proceder com a
recuperação da mesma. O sistema irá permitir que a população possa visualizar zonas
perigosas e os horários em que geralmente ocorrem os roubos de viaturas nessas zonas.
O sistema proposto não tem como objetivo focal reduzir de forma drástica o índice de
viaturas roubadas, pois a redução deste índice depende de vários outros factores de
âmbito social. O principal objectivo deste sistema é de aumentar o índice de viaturas
recuperadas e permitir a identificação de viaturas ou peças de viaturas roubadas.
Propõe-se igualmente, que seja realizada uma integração com a PRM no sentido desta
poder receber notificações da população e das vítimas no caso da visualização de alguma
viatura roubada, ou seja, sempre que a população enviar a localização da viatura roubada
à vítima esta deverá ser enviada igualmente à PRM, para que esta possa proceder com a
sua recuperação, pois não é aconselhável que seja a própria vítima por si só a recuperar a
viatura após receber a informação da sua localização.
Para auxiliar a denúncia de viaturas roubadas o sistema proposto permite que a vítima
possa registar o roubo através de um formulário, introduzindo no mesmo os seus dados,
os dados da viatura e os dados do roubo. O diferencial deste registo é o facto de se trazer
à vítima somente informação relevante para o registo e que possa facilitar na identificação
e localização por parte da população. A figura 14 ilustra este modelo.
32
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 33
33
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 34
34
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 35
Uma vez que será realizada uma pareceria com a PRM, sempre que algum cidadão enviar
a localização da viatura à vítima, está também será enviada à PRM, sendo que a PRM
será a responsável por proceder com a recuperação da viatura em colaboração com a
vítima.
É pouco frequente que o mesmo indivíduo que foi vítima de roubo de sua viatura uma vez,
seja vítima novamente ou várias vezes consecutivas. Pelo facto de tal não ocorrer com
frequência, não faria sentido o desenvolvimento de uma aplicação móvel, pois hoje em
dia, cada vez menos as pessoas usam aplicações instaladas, muitos instalam e usam
apenas uma vez e os esquecem ou desinstalam. “Uma aplicação web não tem esse
problema, visto que não ocupa espaço no armazenamento do celular e está sempre
acessível através de um browser, facilitando a vida do utilizador” (Cross, 2016).
A aplicação que se propõe seguirá o padrão responsive web design, o que significa que os
elementos que a compõem irão adaptar-se automaticamente às dimensões da tela do
dispositivo no qual será visualizada. A intenção que leva a adopção deste modelo de
solução é a de não excluir pessoa alguma, ou seja, utilizadores de alguns tipos de
sistemas operativos ainda que em número reduzido. Contudo, com uma aplicação web
este objectivo é facilmente atingido.
De acordo com Booch, Rumbaugh e Jacobson (1999), como citado em Nunes e O’Neil
(2003), o requisito num sistema é uma funcionalidade ou característica considerada
relevante na óptica do utilizador. Para Rezende (2005), como citado em IEEE (1990), os
requisitos do sistema são condições ou capacitações que devem ser contempladas pelo
software ou sistema, solicitada pelo cliente ou utilizador para resolver um problema ou
alcançar um objectivo. Sommerville (2008), acrescenta que os requisitos do sistema
definem detalhadamente as funções, os serviços e as restrições operacionais do sistema.
35
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 36
A prioridade dos requisitos foi definida com base nas palavras essencial, importante e
desejável. O significado de cada uma destas palavras encontra-se descrito na tabela a
seguir:
Prioridade Descrição
Todos os requisitos essenciais são fundamentais para o sistema, sem estes
Essencial o sistema não pode ser dado como completo ou apto para ser utilizado,
estes deverão ser os primeiros a serem implementados.
Os requisitos importantes devem ser implementados porém, a não
Importante implementação destes não impede o sistema de entrar em funcionamento,
ou ser implementado.
Estes requisitos não são indispensáveis para o sistema estar completo. Não
Desejável são requisitos que deverão ser feitos obrigatoriamente. Sem um requisito
desejável o sistema deve funcionar de forma satisfatória.
Para Nunes & O'Neil (2003), os requisitos funcionais descrevem o que um sistema faz ou
é esperado que faça. De acordo com Sommerville (2008), os requisitos funcionais são as
declarações de serviços que o sistema deve fornecer, como o sistema deve reagir à
entradas específicas e como o sistema deve se comportar em determinadas situações.
36
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 37
37
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 38
38
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 39
39
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 40
2
Requisito – Funcionalidade ou característica de um sistema, considerada relevante na óptica do utilizador
(Nunes & O'Neil, 2003).
40
CAPÍTULO III: MODELO DE SOLUÇÃO PROPOSTA 41
41
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 42
De acordo com o estudo realizado, obteve-se como resultado o facto de que para tratar a
questão de roubo de viaturas em Moçambique e no entanto abranger maior parte da
população, existem actualmente duas abordagens que podem ser levadas em
consideração: a abordagem envolvendo directamente a polícia da república de
Moçambique e a abordagem social (que é na verdade um auxílio a primeira abordagem).
O desenvolvimento do sistema com base em uma abordagem social tem o seu ponto focal
no compartilhamento de denúncias realizadas no sistema nas redes sociais, como forma
de fazer chegar a informação às pessoas que compõem a sociedade, ou seja, permitir a
difusão rápida de informação, o que poderá possibilitar a rápida localização e recuperação
de viaturas roubadas. Esta abordagem não envolve directamente a PRM no processo de
denúncia, identificação e localização de viaturas roubadas e de maneira resumida, pode-
se dizer que esta consiste no uso da colaboração entre os utilizadores do sistema e das
redes sociais para difundir informações sobre viaturas roubadas, identificá-las e localizá-
las para posterior recuperação.
42
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 43
viatura por parte da população, na forma como a informação é levada à população e como
ela é partilhada entre os elementos que a compõem.
De seguida é realizada uma análise comparativa entre as duas abordagens de acordo
com os seguintes critérios: fiabilidade, segurança da vítima, anonimato, facilidade de
implementação, informatização de processos, difusão de informação, eficiência na
localização de viaturas e identificação de viaturas roubadas.
Abordagem
43
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 44
Abordagem
44
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 45
Abordagem
- Submeter a proposta e o
respectivo orçamento a nível
central;
45
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 46
Abordagem
46
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 47
47
Capítulo IV: RESULTADOS OBTIDOS 48
48
Capitulo V: Protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e
49
recuperação de viaturas roubadas
49
Capitulo V: Protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e
50
recuperação de viaturas roubadas
Criar conta
Para poder concluir o registo de roubo e guardar os dados na base de dados é necessário
que a vítima crie uma conta, pois mais tarde poderá precisar actualizar alguns dados dos
seus registos e essa função não é permitida ao utilizador comum.
50
Capitulo V: Protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e
51
recuperação de viaturas roubadas
A lista a seguir apresentada irá permitir identificar viaturas ou peças roubadas através dos
seus dados, registados pela vítima e pela pesquisa através dos números de motor e
chassis, matrícula, marca ou modelo.
Os registos de viaturas roubadas ilustradas na lista podem ser partilhadas nas redes
sociais seleccionando a opção partilhar, como ilustra a figura 25. A partilha de qualquer
registo pode ser efectuado tanto pela vítima quanto pela população em geral.
Figura 25. Partilha dos registos de roubos nas redes sociais e no whatsApp
51
Capitulo V: Protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e
52
recuperação de viaturas roubadas
O presente formulário permite que após visualizada uma ou mais viaturas registadas como
roubadas ou após suspeitar que alguém próximo ou não tenha em sua posse viaturas
roubadas, a população no geral possa enviar a localização da mesma à vítima do roubo e
à PRM.
52
Capitulo V: Protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e
53
recuperação de viaturas roubadas
Login
Os meus registos
A vítima, após efectuar o login poderá visualizar os registos de roubo por ela efectuados. A
figura 29 ilustra a página em questão.
53
Capitulo V: Protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e
54
recuperação de viaturas roubadas
54
CAPÍTULO VI: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 55
Segundo o inquérito realizado, 80% dos inqueridos recorreu aos serviços da PRM para
denunciar o roubo de sua viatura e 20% às empresas que oferecem serviços de
localização de viaturas, pelo facto de a estes estarem associados custos elevados.
Contudo, de acordo com as condições económicas do país e dos cidadãos que nele
residem actualmente a única abordagem viável e que certamente irá abranger maior parte
da população e resolver o problema de várias pessoas que não têm como pagar ou não
vêem a necessidade de instalação de um dispositivo GPS e pelos serviços de manutenção
55
CAPÍTULO VI: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 56
Pôde-se ainda observar que maior parte das viaturas (66.7%), foi roubada na cidade de
Maputo e a restante que corresponde à (33.3%) na província de Maputo, quanto as outras
províncias nada foi registado. Das vítimas que se dirigiram à esquadra 80% não conseguiu
recuperar as suas viaturas, o que mais uma vez deixa claro a dificuldade que existe na
recuperação de viaturas roubadas.
Notou-se igualmente que o tempo que as vítimas levam para denunciar o roubo, influencia
ainda que não de forma efectiva, negativa ou positivamente na recuperação das suas
viaturas, visto que, das pessoas que foram logo a esquadra e das que foram depois, maior
percentagem de recuperação, embora não tenha sido um valor satisfatório, foi o das
pessoas que foram logo à esquadra.
No entanto, com base no que foi constatado no (Cap. II- Revisão da literatura), foi possível
modelar o sistema proposto (Cap. III- Modelo de solução proposta), com vista a atender as
necessidades actuais das vítimas de roubo de viaturas e de cidadãos que realizam a
compra de viaturas ou peças de viaturas em segunda mão. Foi com base nesse modelo,
especificamente com o modelo de arquitectura tecnológica proposta, que foi desenvolvido
o protótipo do sistema para o auxílio na denúncia, identificação e recuperação de viaturas
roubadas.
56
CAPÍTULO VII: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 57
7.1. Conclusões
7.2. Recomendações
57
Bibliografia 58
Bibliografia
Referências bibliográficas
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Abril de 2017].
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https://www.dicio.com.br [Acessado aos 01 de Abril de 2017].
[4]. Barcelos , G.T., Passerino, L.M. & Behar, A., 2010. Redes Sociais e Comunidades:
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[6]. Cross, T., 2016. Conheça as diferenças entre aplicativos nativos, mobile e híbridos.
Disponível online em: http://www.totalcross.com/blog/conheca-as-diferencas-entre-
aplicativos-nativos-mobile-e-hibridos/ [Acessado aos 19 de Maio de 2017].
[7]. De Souza, G.S., Dos Santos, A.R. & Dias, V.B., 2013. Metodologia de Pesquisa
Cientica: a construção do conhecimento e do pensamento científico. Porto Alegre:
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São Paulo: Atlas S.A.
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Editora de Informática.
[17]. Ramos, R.A., 2006. Treinamento Prático em UML. São Paulo: Universo dos
Livros Editora ltda.
[21]. Sommerville, I., 2008. Engenharia de Software. 8th ed. Addison Wesley.
[2]. Anon., 2017. Dicio - Dicionário Online de Português. Disponível online em:
https://www.dicio.com.br [Acessado aos 01 de Abril de 2017].
[3]. Anon., 2017. Internet World Stats: Usage and Population Statistics. Disponível
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de 2017].
[4]. Barcelos , G.T., Passerino, L.M. & Behar, A., 2010. Redes Sociais e Comunidades:
DEFINIÇÕES, CLASSIFICAÇÕES E RELAÇÕES. UFRGS.
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60
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UFRGS.
[6]. Guimarães , D. & Cabral , P., 2017. Significados. Disponível online em:
www.significados.com.br [Acessado aos 20 de Abril de 2017].
[9]. Ramos, S.T. & Naranjo, E.S., 2013. Metodologia de Investigação científica. Luanda:
Escolar Editora.
[10]. República, A.d., 2014. Bolentim da República. Lei nº 35/2014: Lei de revisão
do Código Penal, 31 Dezembro. p.145.
[13]. Sanchez, O.A., 2003. O governo Eletronico no estado de Sao paulo. 7th ed.
São Paulo.
60
Anexos
Anexo 1: Viaturas roubadas e recuperadas mensalmente de 2012 à 2017 na província de
Maputo
A1.1
Figura A1- 3. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente no ano de 2014
Fonte: SERNIC, 2017
A1.2
Figura A1- 5. Quantidade de viaturas roubadas mensalmente no ano de 2015
Fonte: SERNIC, 2017
A1.3
Figura A1- 7. Quantidade de viaturas recuperadas mensalmente no ano de 2016
Fonte: SERNIC, 2017
A1.4
Figura A1- 9. Quantidade de viaturas recuperadas até Março de 2017
Fonte: SERNIC, 2017
A1.5
Anexo 2: Especificação de casos de uso
A2.1
Nome do Caso de Uso: CU_03 Registar Roubo
6. Cor;
7. Modelo da viatura;
8. Imagem da viatura (opcional);
9. Característica adicional da viatura
(opcional);
10. Local do roubo;
11. Hora do roubo;
12. Contacto;
13. Contacto alternativo;
6 Utilizador Selecciona a opção Registar FS1
CU_02 criar
conta
7 Sistema Armazena os dados na base de dados e exibe
uma mensagem informando que o registo do
roubo foi realizado com sucesso.
8 Sistema Exibe uma mensagem a pedir que o utilizador
seleccione a opção minha viatura para poder
partilhar o roubo nas redes sociais e no
whatsApp.
9 Utilizador Selecciona a opção minha viatura
10 Sistema Exibe a lista de viaturas por ele registadas
11 Utilizador Selecciona a opção partilhar
12 Sistema Exibe uma pequena lista de redes sociais para
as quais sera possível partilhar o registo do
roubo e a aplicação whatsApp.
13 Utilizador Selecciona as redes sociais com as quais
deseja partilhar, caso seja a aplicação
whatsapp, este selecciona os contactos com os
quais deseja partilhar e realiza a partilha.
14 Fim do caso de uso
A2.2
Nome do Caso de Uso: CU_03 Registar Roubo
Fluxo Secundário 1 [FS1]: A vítima, após preencher os dados ou não do registo de roubo
[Passo n° 6 do fluxo principal] selecciona a opção cancelar.
Passo Actor Descrição Caminho
alternativo
1 Utilizador Após preencher os dados selecciona a opção
cancelar.
2 Sistema Exibe uma mensagem de confirmação.
3 Utilizador Confirma que quer cancelar
A2.3
Nome do Caso de Uso: CU_03 Registar Roubo
viatura roubada”.
3 Sistema Volta ao passo 5 do fluxo principal
A2.4
Tabela A2- 2. Especificação do caso de uso criar conta
A2.5
Nome do Caso de Uso: CU_02 Criar Conta
A2.6
Nome do Caso de Uso: CU_07 Enviar localização de viatura roubada
aplicação
2 Sistema Apresenta a tela correspondente à
página inicial
3 Utilizador Selecciona a opção identificar viatura
roubada
4 Sistema Exibe a lista de viaturas roubadas
5 Utilizador Realiza uma pesquisa através de
qualquer expressão de pesquisa que
o ajude a encontrar a viatura que
este suspeita ser a identificada.
6 Utilizador Selecciona a opção enviar
localização
7 Sistema Exibe um popup com os seguintes
campos:
1. Imagem da viatura (opcional);
2. Localização da viatura (localização
do mapa);
3. Detalhes adicionais da localização
(caso não o mapa não seja a melhor
opção);
4. Contacto da vítima (preenchido
por padrão);
5. Contacto alternativo (preenchido
por padrão)
8 Utilizador Selecciona a opção enviar
A2.7
Nome do Caso de Uso: CU_07 Enviar localização de viatura roubada
realizada com sucesso.
Fluxo Secundário 1 [FS1]: O utilizador selecciona a opção cancelar [Passo n°6 do fluxo
principal]
Passo Actor Descrição Caminho alternativo
Fluxo Principal
Passo Actor Descrição Caminhos alternativos
A2.8
Nome do Caso de Uso: UC_04 Listar viaturas roubadas
Acede ao sistema mediante
1 Utilizador a introdução do URL que dá
acesso à página
2 Sistema Apresenta á página inicial
3 Utilizador Selecciona a opção viaturas
roubadas
4 Sistema Exibe uma lista de viaturas
roubadas
A2.9
Nome do Caso de Uso: UC_04 Listar viaturas roubadas
1 Sistema Exibe uma lista de viaturas
roubadas
2 Utilizador Dirige-se ao campo de
pesquisa e introduz a
expressão de pesquisa que
pode corresponder:
6. Número de motor;
7. Número de chassis;
8. Matrícula;
9. Marca ou;
10. Modelo.
3 Sistema Exibe mensagem de viatura
não encontrada
Fluxo Secundário 3 [FS3]: o utilizador deseja partilhar a informação com utilizadores das
redes sociais e selecciona a opção partilhar
1 Utilizador Mediante a lista de viaturas
roubadas, selecciona a
opção partilhar
2 Sistema Exibe uma lista de redes
sociais para as quais será
possível partilhar a
informação e o whatsApp.
3 Utilizador selecciona as redes sociais
com as quais deseja
partilhar, caso seja a
aplicação whatsApp, este
selecciona os contactos
com os quais deseja
partilhar e realiza a partilha.
A2.10
Anexo 3: Diagrama de classes
A3.1
Anexo 4: Guião de entrevista
FACULDADE DE ENGENHARIA
A4.1
9. Instrumentos utilizados pelos criminosos?
10. Quantidade de viaturas roubadas e recuperadas nos últimos 5 anos em todo o país
ou só na Província e Cidade de Maputo.
11. Como é feita a divulgação de informação sobre viaturas roubadas?
12. Em média quantas viaturas são roubadas por semana na Cidade de Maputo e
Província?
13. Dados estatísticos que mostram a evolução do índice de roubo de viaturas em
todas as províncias do país nos últimos 5 anos.
14. Quais são os componentes que fazem parte da categoria de crime contra a
propriedade?
15. A PRM trabalha em colaboração com a cartrack?
16. Como era realizado o roubo de viaturas antigamente? Quais eram os recursos que
coacção utilizados e as marcas de viaturas mais roubadas? O que mudou?
A4.2
Anexo 5: Resultado do inquérito sobre o roubo de viaturas em Moçambique
A5.1
4. Qual foi a maior dificuldade que enfrentou após ter sido roubado (a)?
A5.2
7. Conseguiu recuperar a viatura?
8. Caso a resposta anterior tenha sido sim, em quanto tempo conseguiu recuperar?
A5.3
10. Se sim, qual?
11. Caso já tenha utilizado algum sistema de localização de veículos, em quanto tempo
conseguiu recuperar a sua viatura?
12. Quais são os constrangimentos que enfrentou no âmbito da utilização desse (s)
sistema (s) de localização de veículos?
A5.4
13. Já utilizou a página do facebook para publicar informações sobre viaturas roubadas?
15. Já contratou os serviços de algum detective particular para recuperar a sua viatura?
A5.5
16. Se sim, conseguiu recuperar a sua viatura?
17. Em que aspecto o acha que falhou para que a sua viatura tivesse sido roubada?
A5.6
19. Comentários adicionais
A5.7
Anexo 6: Veículos registados e parque automóvel em 2016
A6.1
Anexo 7: Protótipos do sistema
A opção mais detalhes, igualmente ilustrada na lista de viaturas roubadas permite obter
mais informações relativas aos registos contidos na lista.
A7.1
Actualização dos registos de roubo
A7.2
Figura A7- 5. Actualizar registos de roubo
A7.3
Figura A7- 7. Verificar detalhes sobre uma zona perigosa específica
A7.4
Anexo 8: Diagramas de sequência
A8.1
Caso de uso associado: CU_04 Listar viaturas roubadas
A8.2
Anexo 9: Diagrama de actividades
A9.1
Caso de usos associado: CU_03 Registar roubo
A9.2