NTS160 - Diretrizes para Elaboração de Normas de Laboratório

Norma Técnica SABESP
NTS 160
Diretrizes para Elaboração de Normas de

Laboratório
Procedimento
São Paulo
Outubro - 2001
NTS 160 : 2001 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
2 FORMATAÇÃO........................................................................................................... 1
2.1 Capa da norma......................................................................................................... 1
2.2 Corpo da norma....................................................................................................... 1
2.3 Cabeçalho e rodapé................................................................................................. 2
2.4 Espaçamento............................................................................................................ 2
2.5 Níveis......................................................................................................................... 2
3 CONTEÚDO ................................................................................................................ 2
3.1 Título.......................................................................................................................... 2
3.2 Objetivo..................................................................................................................... 2
3.3 Referências normativas .......................................................................................... 2
3.4 Princípio do método................................................................................................ 3
3.5 Definições ................................................................................................................. 3
3.6 Materiais e equipamentos....................................................................................... 3
3.7 Reagentes ................................................................................................................. 3
3.8 Limpeza e preparo de materiais............................................................................. 3
3.9 Amostragem ............................................................................................................. 3
3.10 Interferentes.............................................................................................................. 3
3.11 Precisão e exatidão.................................................................................................. 4
3.12 Procedimento analítico ........................................................................................... 4
3.13 Cálculos e expressão dos resultados................................................................... 4
4 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................... 4
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Norma Técnica SABESP NTS 160 : 2001
Diretrizes para Elaboração de Normas de Laboratório
1 INTRODUÇÃO
Esta norma se aplica a todos os procedimentos de laboratório com a finalidade de facilitar
a elaboração de normas.
2 FORMATAÇÃO
Para formatar a norma técnica Sabesp (NTS) deve-se utilizar o arquivo modelo do “word”:
PNTS_padrão.dot (este arquivo pode ser solicitado por e-mail no endereço que consta na
4ª capa). Este modelo foi criado seguindo os padrões da “Diretiva Parte 3:07/1995” da
ABNT ISO/IEC e consta de:
2.1 Capa da norma

Na primeira capa escreve-se:
a) Nome: Norma Técnica SABESP
b) NTS <número>
Escritos na parte superior da folha, entre duas linhas com caracteres arial 22 e em
negrito.
c) Título com caracteres arial 14
d) Tipo de norma (especificação, procedimento, etc.) com caracteres arial 11, em negrito
itálico.
Na parte inferior vêm escrito: São Paulo, mês e ano da publicação da mesma; e no lado
esquerdo há uma tarja azul com o símbolo padrão da empresa. Quando houver revisão
da norma, deve constar antes do mês e ano, o número da revisão.
Na segunda capa coloca-se o sumário que conterá todos os itens e subitens do texto da
norma com caracteres arial 14. Quando houver anexos, estes serão designados por uma
letra maiúscula e também constarão do sumário.
Na terceira capa escreve-se:
a) Título da norma
b) Considerações finais
c) Área, unidade de trabalho e nomes das pessoas que participaram da elaboração da
norma.
Na quarta capa constam: nome da empresa, endereço, telefone, fax e e-mail da divisão
de normas técnicas, as palavras-chave do conteúdo da norma e o número de páginas da
mesma, excluindo as capas.
2.2 Corpo da norma

O corpo da norma inicia-se com o título. Normalmente o item 1 é o objetivo, mas este é
facultativo.
De modo geral constam itens como referências normativas, definições, condições gerais,
condições específicas, descrição dos materiais, inspeção, aceitação e/ou rejeição, etc.
As notas devem constar ao final do item em questão, em formato itálico.
O corpo da norma é digitado em forma de texto, com caracteres arial 11.
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2.3 Cabeçalho e rodapé

A primeira capa não tem cabeçalho nem rodapé. A página número 1 é a primeira página
do texto técnico. As capas não são numeradas. Na 2ª e 4ª capas, e nas páginas pares do
texto, no cabeçalho, constam a sigla NTS, o número da norma e o ano da publicação na
parte externa das folhas e na parte interna constam as palavras Norma Técnica Sabesp.
No cabeçalho das páginas ímpares do texto e da terceira capa, na parte interna, constam
os nomes Norma Técnica Sabesp e na parte externa constam a sigla NTS, número da
norma e ano da publicação.
No rodapé, a partir da 2ª capa consta a data da publicação na parte interna, e nas
páginas do texto técnico consta também o número da página na parte externa.
2.4 Espaçamento
É usado o espaçamento simples entre linhas, mas esse espaçamento pode ser alterado
no texto específico conforme necessário; considerando-se sempre a boa apresentação
do texto digitado.
2.5 Níveis
Os itens que possuem um número são escritos com letra maiúscula título 1, em negrito e
em arial 11. Os subitens possuem dois números, são escritos com apenas a primeira
letra maiúscula, em negrito e itálico.
A norma deve ter um número par de páginas; caso isso não ocorra introduz-se uma
página em branco, no final do texto técnico.
Com o intuito de uniformizar a apresentação das normas técnicas Sabesp foi
desenvolvido um modelo padrão de norma do “word”: PNTS_padrão.dot, que é usado na
companhia e no qual consta o estilo que deve ser usado na formatação da norma técnica.
A redação do texto da norma é feita por técnicos da Sabesp especializados no assunto
do qual a norma trata. Como uma norma é um documento dinâmico, deve ser revisada
quando necessário.
3 CONTEÚDO
3.1 Título
Deve ser objetivo e resumido. Tratando-se de metodologias analíticas deve ser
constituído do título principal da análise seguido da metodologia. Ex. “Análise de Turbidez
– Método nefelométrico”.
3.2 Objetivo
Basicamente deve conter a finalidade da análise e o tipo de amostras que se aplica.
3.3 Referências normativas

Citar apenas as referências normativas que complementam a norma elaborada. É
importante colocar o nome completo da referência e do órgão emissor, data e versão do
documento. Deve ser arquivada cópia de todas as referências citadas.
Não devem ser citados documentos que auxiliaram na elaboração da norma, estes
devem ser relacionados no final do texto como Bibliografia.
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3.4 Princípio do método

Deve ser resumido, com conceitos técnicos básicos. Descrever, quando for o caso, os
princípios, reações básicas e a faixa de detecção do método.
3.5 Definições
Devem ser feitas definições apenas de termos pouco conhecidos ou que geram dúvidas
na sua definição.
Devem ser apresentadas com a seguinte introdução: “Para efeitos da presente Norma,
aplicam-se as seguintes definições”.
3.6 Materiais e equipamentos

Devem ser relacionados apenas materiais e vidrarias de uso específico para o ensaio ou
ainda aqueles significativos para levantamentos de recursos, tais como:
espectrofotômetro, bomba de vácuo, bureta automática, balança analítica, cromatógrafo,
etc. Alguns materiais, como regra devem ser omitidos, exemplos: bico de bunsen,
proveta, tubo de ensaio, pisseta, béquer e outros. Vidrarias relevantes podem ser
relacionadas de forma genérica, como: balões volumétricos de diversas capacidades,
pipetas graduadas de diversas capacidades, etc.
3.7 Reagentes
Deve ser relacionado primeiramente um subitem com os reagentes primários, ou seja,
sais, ácidos e bases com as respectivas fórmulas químicas separadas por hífen. Os
nomes dos produtos químicos devem ser escritos com iniciais maiúsculas.
Um segundo subitem, reagentes elaborados, deve descrever a preparação de todos os
reagentes para utilização no ensaio, inclusive condições de armazenamento e validade
dos mesmos.
A concentração das soluções deve ser expressa, preferencialmente, em mol/litro. Quando
necessária a expressão em porcentagem, após “%” acrescentar: “m/m, m/v ou v/v” para
porcentagens de massa por massa, massa por volume, volume por volume,
respectivamente. No caso de diluições proporcionais deve ser utilizado o sinal de “+” e
não “:”. Exemplo: Ácido Clorídrico 1+1 (solução com uma parte de Ácido Clorídrico e uma
parte de Água).
Não há necessidade de descrever a preparação de soluções onde a massa e volume
estiverem tecnicamente definidos.
3.8 Limpeza e preparo de materiais

Quando for pertinente, descrever os procedimentos para a limpeza adequada e
preparação dos materiais a serem empregados no ensaio.
3.9 Amostragem
Devem ser descritas: técnicas de preservação e acondicionamento da amostra e quando
for pertinente, técnicas de amostragem.
3.10 Interferentes
Devem ser descritos os interferentes no processo analítico, assim como suas influências
e técnicas de neutralização ou eliminação dos mesmos.
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3.11 Precisão e exatidão

Devem ser relatados itens contendo as definições de precisão, exatidão e limite de
detecção do método, inclusive referindo-se às datas e locais das respectivas definições.
3.12 Procedimento analítico

Deve ser descrito passo a passo, de forma objetiva e de fácil interpretação toda a técnica
para execução do ensaio. Devem ser evitadas descrições de procedimentos implícitos na
rotina das boas práticas de laboratório. Frases relacionadas com segurança devem ser
destacadas na cor vermelha.
3.13 Cálculos e expressão dos resultados

Devem ser demonstradas todas fórmulas utilizadas nos cálculos, assim como a forma de
expressar os resultados.
4 BIBLIOGRAFIA
Devem ser relacionadas as bibliografias consultadas para elaboração da norma,
conforme preconizado em norma específica da ABNT.
Cada referência deve ser numerada para facilitar as citações no texto.
• ABNT/ISO/IEC Diretiva Parte 3:1995.
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Diretrizes para Elaboração de Normas de Laboratório
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo

ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários
devem ser enviados à Divisão de Normas Técnicas – TDGN.
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:
ÁREA UNIDADE DE NOME

TRABALHO
A AELP Vera Lúcia de Andrade Aguiar
A AEON-2 Moacir F. Brito
A AEOB Francisco Novais
A AAHL Elvira A. Simi Venckunas
I IAOC Anna Cristina Kira Saeki
I IBOC Amélia Yoshie O. Kihara
I IGOC Orlando Antunes Cintra Fº
I IVOC José Aparecido Oliveira Lemes
L LBTC Marco Antônio Silva de Oliveira
M MCEC Maria Teresa Berardis
M MOEC Sueli Ap. V. Lobo Freire
M MSEC Márcia Cecília Glasser Santi da Costa
T TDGN Maria Célia Goulart
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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
Divisão de Normas Técnicas - TDGN
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

São Paulo - SP - Brasil
Telefone: (011) 3030-4839 / FAX: (011) 3814-6323
E-MAIL: mgoulart@sabesp.com.br
- Palavras-chave: laboratório, metodologia, análise
- __4__ páginas
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2.1 Capa da norma

2.2 Corpo da norma

2.3 Cabeçalho e rodapé

3.3 Referências normativas

3.4 Princípio do método

3.6 Materiais e equipamentos

3.8 Limpeza e preparo de materiais

3.11 Precisão e exatidão

3.12 Procedimento analítico

3.13 Cálculos e expressão dos resultados

Diretrizes para Elaboração de Normas de Laboratório

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo

ÁREA UNIDADE DE NOME

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

- Palavras-chave: laboratório, metodologia, análise

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