Termos Da Análise Do Comportamento

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TERMOS DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA

Estímulo discriminativo- É como se fosse o antecedente. Ex:


Qual é seu nome? Neste caso, sem esse antecedente, não há
como saber o nome do sujeito, promover interação, etc.
Conhecido como SD, é o que irá discriminar (selecionar) a
resposta e assim acessar o reforçador.

Ou seja, há uma discriminação. Em cada caso é um caso. Ex: não


vou dizer Maria em todos os lugares, só se me perguntarem por
meio do estímulo discriminativo.

Generalização é diferente de discriminação

Generalização= é o sujeito por exemplo, saber escrever seu


nome em todos os ambientes e não só onde ele aprendeu.

Os estímulos discriminativos presentes no ambiente que o


sujeito está, poderão nos dizer se ele generalizou a
aprendizagem ou não.

REFORÇO= a probabilidade do comportamento aumentar

Reforço positivo= ex= acrescentei a música para estudar e a


probabilidade de ouvir música estudando passa a ocorrer mais
vezes
Reforço negativo= tirei a etiqueta da minha blusa e passo a
retirar todas as etiquetas que me incomodarem

PUNIÇÂO= a probabilidade do comportamento diminuir

Punição positiva= ex= minha mãe grita comigo, o grito dela foi
acrescentado no ambiente= logo, evito fazer o comportamento
novamente, por conta do grito

Punição negativa= retirar o celular do filho, devido à bagunça


que ele está fazendo

Extinção= o comportamento passa a não existir mais ou


diminuir de frequência porque não houve mais reforçamento

O pico da extinção pode ficar lá em cima até extinguir de ver

OPERAÇÃO MOTIVADORA= não é simplesmente estar motivado


ou não, é diante daquele estímulo, naquele ambiente, o
estímulo discriminativo ser abolidor ou estabelecedor

A criança por ter acesso ao reforçador a todo momento, este


reforçador pode passar de um momento para outro, do
reforçador para abolidor
Enquanto que quando ela está muito privada de algo, o
reforçador pode ser mega reforçador

Para os analistas do comportamento, a todo momento vivemos


nesse meio de OM e discriminação

Ex: o caixa eletrônico é uma discriminação do acesso ao


dinheiro= reforçador

A luz da sanduicheira é uma discriminação do acesso ao


sanduíche

Ou seja, para eles vivemos com a discriminação, a OM a todo


momento.

OPERANTES VERBAIS SECUNDÁRIOS


TATO

Ex; mostrou o bolo de chocolate e ele respondeu: bolo de


chocolate- bolo de festa (valeu) – tateou

MANDO:

Ex: Condição de privação: dizer água, privado de água.

Ex: fique quieto- querendo ficar em uma situação d silêncio

OBS: o mando Vale tanto p o aversivo ou privação

Alguns operantes podem se fundir, mas cada um com sua


função
OBS: O MANDO FAVORECE BASTANTE O FALANTE EM
DETRIMENTO DO OUVINTE

OBS: O TATO É o CONTRÁRIO FAVORECE BASTANTE O OUVINTE


EM DETRIMENTO DO FALANTE

INTRAVERBAL

Relação de controle de cadeias de respostas verbais, motoras


ou visuais- pensamento verbal, vocais ou visuais

EX: Intraverbal informal e formal

Ex: Ma? Intraverbal: Ria

Ex: Matemática é cheias de exemplos de cadeias intreverbais.


Ex: 123, 45....
EX: verde, amarelo,azul e ....
EX: Vai puxando é o intraverbal.....

Após aprendido, a consequência é apreendida e não precisa


mais reforçar

Ou seja, no início a criança vai aprendendo, aí reforçamos. Após


a aprendizagem, não precisamos reforçar mais

COMPORTAMENTO VERBAL AUTOCLÍTICO

A principal característica é

1- Uma parte do comportamento verbal que irá alterar outra


parte, ou seja, a parte seguinte deste comportamento. O
ouvinte sob controle do falante

2- O falar sob o falar

3- O falante inclina-se sobre seus operantes, produzindo


comportamentos mais precisos, direcionando,
organizando, os comportamentos sob o ouvinte

4- Não ocorrem sozinhos, são dependentes


5- São operantes verbais que modificam ou vem a seguir

6- Existem 6 tipos

7- DESCRITIVO: sempre descreve ao ouvinte. Ex: Tato,


Mando, Intraverbal ou Ecóico

Ex: Eu vejo, eu quero, eu concordo, eu desejo, eu fico feliz


em dizer, eu sinto informar, eu lamento informar, eu não
diria, eu não chamaria, eu nunca pensaria, Como diria
Jesus, em minha forma de pensar...

Como o próprio o nome já diz irá descrever o


comportamento

8- QUALIFICADOR- tem teor de negação ou afirmação. Ex:


não é desta forma, é assim que se faz....

9- MANIPULATIVO: Instrui ao ouvinte. EX: Mas, se, embora,


entretanto

10- QUANTIFICADOR: Propriedades no geral relativas À


QUANTIDADE. Ex: TODOS, SEMPRE, NUNCA, UM POUCO,
ETC

11- RELACIONAL- Modo particular. Ex: Entre, com, sob,


de

12- Composicional- Ex: por outro lado, ambos, por


exemplo,
Aponta para a complexidade do comportamento verbal

Sempre um lugar de comportamento e não linguagem,


comunicação

COMPORTAMENTO VERBAL- VARIÁVEIS- TUDO É


CONTROLE

 Acima de tudo é um comportamento operante

 Está sob controle de variáveis antecedentes- podem ser


verbais ou não- verbais

 Irá acontecer dentro de uma interação, estímulos verbais


e não verbais

 Controle formal e temático

 Dentro do formal, temos: Ex: repetição de palavras com


similaridade- ouvinte e falante juntos- a resposta é similar
ao antecedente. Ex: quando eu falo caneta e a criança
repete caneta
CONTROLE TEMÁTICO

EX: O estímulo das figuras e a resposta as figuras é controle


temático

Ex: A criança nomear a cadeira é temático, a partir do que ela


vê- houve um treino e muitos outros

Então relembrando, para ser comportamento verbal não


precisa ser só vocal. Tem as 2 características principais:
Treinado por uma comunidade verbal e ter o reforço social. EX:
apontar do Bernardo

OBSERVAÇÂO

Ex: Estímulo verbal na figura, ou seja, pegar uma figura escrita


dedo- NÂO É VOCAL- cada partícula vai controlar a emissão da
resposta- controle formal com correspondência

Outro exemplo: SE FALA DEDO- É SIMILARIDADE_ ESTÍMULO


VOCAL
Vimos, logo que os antecedentes são diferentes. Ou seja,
podemos relacionar com os programas de pareamento e
identificação: Pois no pareamento se fala coloca no igual, na
identificação Você diz: Cadê o elefante?

Se no pareamento, vc diz elefante, vc não sabe se a criança está


identificando porque você falou ou porquê tem a imagem
AUTISMO- Dr. Gustavo Teixeira

Crianças precisam ser estimuladas de todas as formas-


pesquisam a pontam diferenças entre crianças que foram
estimuladas e que não foram estimuladas. (A diferença)

Para ter um desenvolvimento neuropsicomotor


saudável, precisamos estimular nossas crianças,
precisa. Não tem como não estimular!!!!

Estimulação estão: memória, atenção, raciocínio, funções


executivas, entre outras.

A poda neuronal faz o cérebro se organizar aos poucos.

A poda neural (ou neuronal) é um processo fisiológico


geneticamente programado, em que o cérebro,
resumidamente, faz uma “limpeza”, “descartando”
neurônios e conexões que não estão sendo utilizados, ao
mesmo tempo em que fortalece conexões mais utilizadas
por ele.

Por isso a importância da estimulação cognitiva.


A criança negligenciada é predisposta à doenças mentais e
metabólicas- pesquisas apontam

Genética no autismo- tipo de célula que irá influenciar no


TEA, por exemplo

AMBIENTE ENRIQUECIDO- estimulação sensório


motora

Traz inúmeros benefícios

A estimulação sensório-motora é uma forma de organizar e


potencializar a interação do recém-nascido com o
ambiente por meio de estímulos adequados para cada fase
do desenvolvimento, fazendo com que estes prematuros
tenham um desenvolvimento próximo ao padrão típico.

PRÁTICA

De fato os pais/família tendem a resistir ao diagnóstico


e tratamento
Muitas vezes a forma de falar, explicar, ressaltar a
importância para os pais e família influencia fortemente
a adesão ao tratamento da criança.

Não precisa colocar a medicação em primeiro


lugar- tudo precisa ser avaliado, se há
necessidade ou não

As crianças autistas tendem a ter dificuldade de pegar


no sono, a melatonina pode auxiliar, mas precisa ser
prescrita por um médico

Pais de crianças atípicas muitas vezes estão exaustos


e precisam ser cuidados mentalmente

É fundamental capacitar os pais para cuidar- estimular


os filhos ((nós terapeutas na medida do possível e eles
mesmos se capacitarem)

Fazer refeição junto com o filho é primordial- o simples


fato de fazer refeição com o filho
JANELAS DE OPORTUNIDADE- NEUROPLASTICIDADE

Antes dos 3 anos de idade é muito melhor. É o auge da


neuroplasticidade. Após também é importante, mas
antes é fundamental.

Pois a janela de oportunidade pode fechar.

Se o ABA não funcionar, podemos e devemos procurar


outros modelos de intervenção

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