Setting Suficientemente Bom
Setting Suficientemente Bom
Setting Suficientemente Bom
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Resumo O SETTING
SUFICIENTEMENTE BOM
A técnica do atendimento infantil
pode ser estudada a partir do
pensamento de Winnicott e de
sua forma peculiar de conduzir E O MANEJO CLÍNICO
determinados casos nos quais
percebeu que a interpretação NA PSICOTERAPIA
encontrava-se ineficaz. Para esses
casos, o autor propôs um novo INFANTIL: RELATO
tipo de manejo e condução das
sessões e ressaltou a importância
da estabilidade do setting para
DE CASO
o desenvolvimento emocional. O
principal objetivo deste artigo é
ilustrar e ampliar a discussão do
tema por meio da apresentação de
um caso clínico infantil, no qual
pudemos identificar a necessidade
Julia Archangelo Guimarães Höfig
dessa postura diferenciada do Sandra Aparecida Serra Zanetti
terapeuta para o resultado do
tratamento.
Descritores: psicanálise da
criança; caso clínico; desenvolvi-
mento emocional.
DOI: http//dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v21i1p45-62.
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A primeira autora que se destacou nesses estudos foi Melanie
Klein, que adotou o lúdico como a principal técnica na psicote
rapia infantil. A autora, percebendo o uso que as crianças faziam da
brincadeira, entendeu que nesse ato a criança estava expressando
seus conteúdos, conflitos e angústias relacionados com as fantasias
inconscientes. Esses conteúdos manifestados no brincar deveriam ser
traduzidos e interpretados para a criança, tornando-se conscientes a
ela (Ferreira & Campos, 2014).
Kupermann (2011) relata em um artigo de caráter histórico
como a clínica foi se modificando em seu modo de atuar de acordo
com o tipo de paciente que recebia. Na práxis freudiana clássica,
a criança era entendida como um símbolo do sexual recalcado, e
as interpretações serviam como fonte de tornar consciente o que
estava inconsciente. No entanto, foi-se percebendo os limites da
interpretação para determinados casos graves em pacientes com
traumas severos. Para estes, a associação livre e a interpretação do
recalcado não surtiam efeito terapêutico. A partir disso, com estudos
de autores como Ferenczi e Winnicott, estabeleceu-se uma clínica
na qual se compreendia que os traumas infantis, ocorridos devido a
falhas ambientais, interrompiam o percurso da organização psíquica
(Kupermann, 2011).
Além de interpretar e revelar os conflitos intrapsíquicos do
inconsciente infantil, Winnicott propôs um novo modo de atuação
para essa modalidade de atendimento. Este modelo se baseia na
compreensão do contexto ambiental e desenvolvimento emocional
primitivo da criança. Portanto, não são todos os casos que devem
ser conduzidos de maneira verbal, pois com alguns pacientes a inter
pretação e a compreensão está inabilitada e é inviável (Januário &
Tafuri, 2008).
São os apontamentos feitos por Winnicott e sua forma peculiar
de conduzir determinados casos que fundamentam este artigo. Dessa
forma, serão trazidos alguns conceitos cruciais para o entendimento
da teoria winnicottiana sobre a importância do ambiente na constitui-
ção psíquica do sujeito. Trataremos também da forma de condução
e manejo clínico para determinados casos a partir de uma revisão
bibliográfica de artigos atuais. O principal objetivo deste artigo será
ilustrar e ampliar a discussão do tema por meio da apresentação
de um caso clínico, no qual se pôde identificar a necessidade dessa
postura diferenciada do terapeuta para o resultado do tratamento,
salientando os benefícios dessa vivência para a criança.
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atacá-lo e, se isso não tiver efeitos sobre o bebê, como uma retaliação,
desenvolve-se a capacidade de usar os objetos, compreendendo-o
como uma entidade externa e diferenciada dele e de suas fantasias.
Ou seja, à medida que o bebê vive sua espontaneidade e motilidade
sem o sentimento de culpa de que com isso é capaz de destruir
quem ama, não alimenta uma fantasia de que é um ser destrutivo
e segue para a posição depressiva, vendo-se a si mesmo e ao outro
como inteiros. A posição depressiva em Winnicott tem o caráter de
possibilitar a entrada da criança no mundo real e compartilhado, ao
começar a conseguir diferenciar fantasia de realidade e ir integrando
‑se como uma unidade. Assim irá perceber também os outros como
seres inteiros e passará a desenvolver a capacidade de preocupação
pelo objeto. Todo esse processo psicológico somente será possível
diante de um ambiente facilitador (Winnicott, 1971/1990a).
Kahtuni (2014) explica que esse processo é estruturante da
organização psíquica, e é papel da mãe sobreviver aos ataques de
seu filho para que forneça um ambiente propício ao processo de
integração. Se a mãe sobrevive aos ataques, a criança se acalma ao
perceber que não é onipotente a ponto de destruir a mãe que ama, e
isso permite a integração das partes do ego identificadas como boas
ou más. A capacidade de sobrevivência da mãe pode ser traduzida
em capacidade de compreensão, acolhimento e não retaliação, pois
isso mostra para a criança que sua agressividade não é destrutiva.
No entanto, em casos em que houve falha ambiental nesse
sentido, as pulsões destrutivas não puderam ser integradas e aco-
lhidas. Será papel do analista fazer com que o paciente internalize
experiências boas para que haja progresso no desenvolvimento que
ficou estagnado (Kahtuni, 2014).
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pois houve falhas no processo de integração da personalidade. Esses
pacientes não se encaixam na classificação de neurose, pois os neuró-
ticos são pacientes que sofrem com fantasias e conflitos inconscientes
infantis. Já os pacientes regredidos sofreram perturbações reais do
mundo, que foram sentidas como um choque e que distorceram o
rumo do desenvolvimento psíquico. A marca psíquica deixada por
esses traumas é a cisão do ego, e essa cisão resulta em uma dificul-
dade de lidar com os afetos ambivalentes direcionados ao objeto de
amor. A pessoa permanece em uma condição de vulnerabilidade e
fragilidade egoica, o que não permitirá que se estabeleça um ego
integrado e verdadeiro, dando margem para a construção de um
falso-self (Winnicott, 1986/1999), ou seja, um falso-eu que oculta o
verdadeiro eu, deixando-o empobrecido pela falta de experiências.
Para Galván (2012), a regressão à dependência na terapia inaugura
um momento de manifestação dos elementos saudáveis da perso-
nalidade, “em busca de se desfazer de uma existência baseada no
falso si-mesmo e retomar o amadurecimento a partir do si-mesmo
verdadeiro” (p. 47). Assim, para a autora, esse tipo de experiência só
se torna possível se houver um ambiente suficientemente confiável,
passível de se adaptar à necessidade do paciente e adequado para o
atendimento aos pacientes que necessitam regredir à dependência.
Ou seja, um ambiente “cujo parâmetro é a maternagem nos estágios
iniciais da primeira infância” (p. 48).
Winnicott (1955/2000a) descreve uma série de eventos que
devem ocorrer para que a regressão aconteça, cujos benefícios são
a retomada do desenvolvimento e da saúde:
Relato clínico
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vezes sequer olhar para o prato ou
sentar-se à mesa. Na escola, Carolina
alimentava-se apenas quando lhe era
oferecido alimentos que gostava e,
quando isso não ocorria, ela passava o
dia inteiro sem comer, já que estudava
em período integral.
Lydia explicou que a filha também
tinha alguns rituais nas refeições. As
comidas da menina não podiam ser
misturadas e deviam ser cortadas em
tiras. Carolina não conseguia tomar
água no mesmo copo em que alguém
tivesse bebido, ou usar o mesmo talher
que outra pessoa tivesse usado, pois
alegava sentir o gosto do alimento
que a pessoa comeu. Isso nos deu a
sensação de que a criança sentia que
o alimento a “contaminava” quando
se misturava com elementos de outras
pessoas, principalmente da mãe.
Um dos alimentos que Carolina
mais solicitava era o leite, porém que-
ria que este fosse servido na mama
deira. No entanto, Lydia não queria
mais oferecer a mamadeira para a
filha devido a sua idade, justificando
que poderia acarretar problemas den-
tários. Carolina ainda roia as unhas,
tanto das mãos quanto dos pés, e
apresentava forte ansiedade e muita
dificuldade para dormir.
Lydia contou que quando Carolina
nasceu engasgava e regurgitava em
todas as mamadas. Em uma dessas
engasgadas, aos 20 dias de vida, a
situação se agravou e ela teve que ir
para o hospital por falta de oxigênio.
Realizados alguns exames identifi-
cou-se a existência de um desvio na
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ânsia de vômito. Lydia ficava brava e fazia
ameaças, mas a menina não cedia. A mãe
falou que era muito difícil para ela manter
uma postura calma, e que muitas vezes aca-
bava perdendo o controle e gritando muito
com Carolina por conta da alimentação.
Tanto o pai como a mãe faziam chantagem
emocional com Carolina, dizendo que ela
os deixava muito tristes por não comer.
Havia momentos, inclusive, que a mãe dizia
que a abandonaria num hospital caso ela
ficasse doente por não comer.
O processo psicoterapêutico
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Com o tempo, Carolina passou a utilizar todos os
potes de tinta levados em cada sessão, misturando-os,
espalhando pela mesa e pelo chão da sala. Junto a isso
também utilizava muita água e cola, adicionando-os à
mistura de tinta e esparramando-os pela sala também.
As sessões passaram a se constituir dessas vivências com
esses materiais, já que Carolina não realizava nenhum
outro tipo de atividade. Portanto, as sessões eram cheias
de experimentações, que representavam, supomos, ala-
gamentos na sala e afogamentos dos pedaços de papel,
já que ela os afundava nas misturas de tinta, água e cola.
Em seguida, utilizava todo lenço de papel disponível para
absorver a água esparramada. Como manejo, a terapeuta
permitia todos esses tipos de brincadeiras e permanecia
disponível para a menina utilizar-se dela como quisesse.
Em alguns momentos, a criança mandava bastante na
terapeuta ou tentava “destruí-la”, sujando-a com essas
misturas de tinta e água propositalmente, as quais jogava
e espirrava para acertar a terapeuta. Entendemos que na
transferência essa vivência representava a necessidade de
usar o objeto impiedosamente, sem retaliações. Após dois
meses em que as sessões eram utilizadas somente com
essas vivências com as tintas, alguns outros movimentos
foram aparecendo. Um deles foi com a utilização de cai-
xas (caixa da massa de modelar, da tinta, do lenço) para
fazer construções. Outra atividade foi a de contornos,
como contornar os pés e as mãos. Compreende-se que
quando ela fazia isso, representava as falhas constitutivas
em termos de delimitações de seu self, reforçando bordas
ou limites da construção corporal. Outra atividade que
se seguia a essas era recortar os pedaços de corpos ou as
caixas e colá-los juntos, com muita cola, formando “bo-
necas” ou pessoas, o que corroborava a nossa hipótese.
Posteriormente, ela resolveu montar circuitos na sala
de atendimento, planejando alguns caminhos, delimi
tando percursos e colocando obstáculos, divertindo-se
com a simbolização de sua construção corporal. Aos
poucos ela foi tornando os circuitos mais complexos,
deixando-os mais difíceis para atravessar, e também
experimentando algumas experiências com barulhos com
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os movimentos espontâneos dela, tal como Winnicott (1958/2000b)
preconiza. Sem essa função materna suficientemente boa, a criança
não conseguiu desenvolver seu verdadeiro self e integrar-se. A falta de
pessoas com quem estabelecer vínculos seguros e confiáveis, assim
como ambiente previsível e constante, pode levar a criança a ter uma
grave cisão da personalidade (Winnicott, 1942/1982).
Além disso, Carolina possuía a peculiaridade do desvio na tra-
queia, o qual, provavelmente, não foi seguido de uma continência
das sensações de desconforto e dor que a criança tinha, o que faz
pensar que ela identificou-se com a fantasia de que era retaliada ao
alimentar-se por ser destrutiva ao usufruir do leite. Dessa maneira,
Carolina encontra como mecanismo de defesa a projeção de sua
destrutividade na comida, passando a necessitar de total controle
sobre o que estava sendo ingerido.
Ao longo das sessões fica claro que Carolina passou a poder
vivenciar seu verdadeiro self, experimentando sua motilidade e expres-
sando sua agressividade. Para isso, concebemos que primeiramente
a criança teve que regredir ao estágio do desenvolvimento em que
ocorreu a falha no ambiente para poder revivenciá-lo. Essa regressão
só foi possível porque foi tomado o devido cuidado de providenciar
um setting que se adaptasse completamente às necessidades da criança,
tal como uma mãe suficientemente boa (Winnicott, 1942/1982). Por
meio desse processo de regressão, buscando o descongelamento de
elementos saudáveis da personalidade, como aponta Galván (2012),
foi possível retomar aspectos muito primitivos da constituição da
subjetividade, no qual a condução da terapia deve ser da ordem do
acolhimento de um verdadeiro self em detrimento da interpretação.
Vivencia-se o indizível, o caos e a angústia, e o manejo principal
está na sobrevivência do terapeuta em possibilitar essas vivências
e ter condições de suportá-las igualmente, disponibilizando esse
espaço em sua mente, o que sustenta o setting e o faz sobreviver a
essa experiência.
Segundo Winnicott (1942/1982), as crianças só depositarão seu
ódio e agressão no meio que conhecem e confiam, pois sabem que
o retorno desse ódio e violência do meio não retornará para elas.
Um bom ambiente será o capaz de tolerar essa agressividade, e o
adulto deve oferecer sua presença com a intenção de acolher essas
demandas emocionais.
Percebe-se que no começo não houve relação alguma com um
objeto, estando a terapeuta ali apenas como uma extensão do corpo
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a criança encontrava-se com vontade queria descartar, dizendo que não te-
de experimentar novos alimentos, ria problema guardá-las já que todos
vivenciando com prazer o cheiro dos possuímos e fazemos tanto coisas
alimentos e se apresentando muito feias como bonitas, inaugurou e abriu
menos ansiosa. Vale acrescentar que, espaço para dizer que se aceitava tudo
como se percebeu que a mãe apresen- o que vinha dela, uma aceitação incon-
tava dificuldades com a maternidade, dicional, liberando a possibilidade dela
ela foi encaminhada para terapia explorar o setting e experimentar a si
individual, e mantiveram-se sessões mesma, pois no início da vida o “eu
regulares de escuta e orientação. sou” não significa nada, a não ser que
Entendemos que certamente isso se seja com um outro que testemunha
contribuiu para o bom andamento do sua existência e confere valor a ela.
processo terapêutico com a criança, Com a postura e manejo da tera-
principalmente na manutenção de peuta apresentados foi possível que
suas conquistas no setting. o setting se mantivesse estável, dando
sustentação emocional e segurança,
possibilitando a regressão à depen-
Considerações finais dência e a expressão de vivências
inconscientes e a sustentação de um
verdadeiro self.
Percebeu-se que nesse caso foi de Finalmente, ressaltamos a impor-
suma importância a sensibilidade da tância das supervisões clínicas para
terapeuta em compreender a neces que a terapeuta tivesse um espaço
sidade da criança, que era poder ter para expressar seus sentimentos,
um espaço no qual tivesse a opor- raivas e angústias vividas no setting,
tunidade de vivenciar experiências para que retornasse às sessões com
primitivas e constituintes que não pu- o psiquismo capaz de suportar as
deram ser expressas e experimentadas manifestações da paciente e não a
anteriormente de forma saudável. retaliasse, sabendo da importância
Essa compreensão acerca do mane- dessa sobrevivência para o processo
jo adequado pelo caso se deu pela maturacional da criança.
observação dos tipos de brincadeiras
escolhidos pela criança, e também GOOD ENOUGH SET TING AND
pela percepção de que, quando inda- CLINICAL HANDLING IN CHILD
PSYCHOTHERAPY: A CASE STUDY
gada sobre algo, a menina sentia-se
paralisada e não respondia mais para Abstract
a terapeuta. The technique of child clinical care can be studied from
the theory developed by Winnicott and his peculiar way
A intervenção que a terapeuta
of conducting some cases in which he realized that the
fez de acolher as produções que a interpretation was ineffective. In these cases, the author
criança descrevia como “feias” e que proposed a new form of handling and conduction
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Recebido em fevereiro/2015.
Aceito em dezembro/2015.