Apostila Curso de NR 10
Apostila Curso de NR 10
Apostila Curso de NR 10
ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO
Equipe Técnica
Corpo Pedagógico
Ana Paula Belmonte - Pedagoga - Material Pedagógico
Marcos Belmonte - Professor - Consultor de Planejamento e Gestão
Pedagogo/Bacharel em Administração CRA/ES 26481
Talita Pauli - Administradora - Coordenação de contratos
Desse modo, fica claro que com essa capacitação ofertada beneficiará na
melhoria do ensino e atingirá significamente o proposto da missão na Força
aérea Brasileira em parceria com a empresa Lícita.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRECIDADE ..................................... 6
1.1.GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA .................................................................. 7
1.2. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ......................................................... 8
6 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 56
ANOTAÇÕES .......................................................................................................... 58
1. INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRECIDADE
O objetivo deste curso básico é permitir ao aluno o conhecimento básico dos riscos
a que se expõe uma pessoa que trabalha com instalações ou equipamentos
elétricos, incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que lhe permita medir
tais riscos e apresentar de forma abrangente sistemas de proteção coletiva e
individual, que deverão ser utilizados na execução de suas atividades.
6
praticamente impossível garantir a aplicação dos meios de controle colocados à
disposição dos trabalhadores.
Acredita-se que no trabalho os riscos são bem maiores, pois existe uma grande
concentração de máquinas, motores, painéis, quadros de distribuição, subestações
transformadoras e, em alguns casos, redes aéreas e subterrâneas expostas ao
tempo.
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1.2 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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Desmatamentos e desflorestamentos;
Escavações e fundações civis;
Montagem das estruturas metálicas;
Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
Lançamento de cabos (condutores elétricos);
Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
Tensionamento e fixação de cabos;
Ensaios e testes elétricos.
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A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme
descrição abaixo:
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Manutenção com a linha energizada “linha viva” - Esta atividade deve ser
realizada mediante a adoção de procedimentos e metodologias que garantam a
segurança dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho as atividades devem ser
realizadas mediante os métodos abaixo descritos:
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2 RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
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Choque Dinâmico: É o choque mais conhecido, obtido ao se tocar em um
elemento da rede de energia elétrica. Oferece alto grau de risco à saúde das
pessoas e dependendo das condições é fatal. Ocorre quando se faz contato
com um elemento energizado. Este choque se dá devido ao toque acidental
na parte viva do condutor e/ou toque em partes condutoras próximas aos
equipamentos e instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por
defeito, fissura ou rachadura na isolação.
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2.1.2 Efeitos do choque elétrico
Uma grande parcela dos acidentes por choque elétrico conduz a lesões
provenientes de batidas e quedas. Muitos órgãos aparentemente sadios só vão
apresentar sintomas devido aos efeitos da corrente de choque muitos dias ou meses
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depois, apresentando sequelas, que muitas vezes não são relacionadas ao choque
em virtude do espaço de tempo decorrido desde o acidente.
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à camada externa da pele, a qual é constituída de células mortas. Quando a pele
encontra-se úmida, condição mais facilmente encontrada na prática, a resistência
elétrica do corpo diminui. Cortes também oferecem uma baixa resistência. Pelo
mesmo motivo, ambientes que contenham muita umidade fazem com que a pele não
ofereça uma elevada resistência elétrica à passagem da corrente. A pele seca,
relativamente difícil de ser encontrado durante a execução do trabalho, oferece
maior resistência a passagem da corrente elétrica.
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Umidade: Alguns materiais isolantes que revestem condutores absolvem
umidade, como é o caso do nylon. Isto faz com que a resistência isolante do
material diminua.
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Altas Tensões: Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos
corona, os quais criam buracos na isolação ou degradação química,
reduzindo, assim, a resistência elétrica do isolamento.
2.2 QUEIMADURAS
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Morte: deve ser verificado no exame necrológico, para possibilitar a
reconstrução, mais exata possível, do caminho percorrido pela corrente.
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2.2.3 Queimaduras por contato
Normalmente campos elétricos são medidos em volts por metro (V/m). Experiências
demonstram que uma partícula carregada com carga Q, abandonada nas
proximidades de um corpo carregado com carga, pode ser atraída ou repelida pelo
mesmo sob a ação de uma força F, a qual denominamos força elétrica. Denomina-
se campo magnético toda região do espaço na qual uma agulha imantada fica sob
ação de uma força magnética, ou seja, é gerado quando da passagem da corrente
elétrica nos meios condutores.
Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas que possuem
em seu corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos auditivos,
dentre outros, pois seu funcionamento pode ser comprometido na presença de
campos magnéticos intenso.
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3 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
3.1 DESENERGIZAÇÃO
3.1.1 Seccionamento
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acidental do circuito ou equipamento durante a execução da atividade que originou o
seccionamento. Deve-se também fixar placas de sinalização alertando sobre a
proibição da ligação da chave e indicando que o circuito está em manutenção. O
risco de energizar inadvertidamente o circuito é grande em atividades que envolvam
equipes diferentes, onde mais de um empregado estiver trabalhando. Nesse caso a
eliminação do risco é obtida pelo emprego de tantos bloqueios quantos forem
necessários para execução da atividade.
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3.1.6 Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
3.2.1 Aterramento
à instalação.
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Na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada uma simbologia padrão,
onde a primeira letra indica a situação da alimentação em relação à terra:
Esquemas de aterramento
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eletrodo de aterramento, se pertencentes a uma mesma edificação, mas
podem, em princípio, estar ligadas a eletrodos de aterramento distintos, se
situadas em diferentes edificações, com cada grupo de massas associado ao
eletrodo de aterramento da edificação respectiva. Nas figuras são utilizados
os seguintes símbolos:
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Esquema TN
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as
massas ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. São consideradas
três variantes de esquema TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção, a saber:
ESQUEMA TN-C
NOTA:
As funções de neutro e de condutor de proteção são
combinadas num único condutor, na totalidade do esquema.
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NOTA:
As funções de neutro e de condutor de proteção
são combinadas num único condutor, em parte dos
esquemas.
Esquema TT
O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as
massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s)
do eletrodo de aterramento da alimentação, conforme figura abaixo.
ESQUEMA TT
Esquema IT
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da
alimentação é aterrado através de impedância, figura abaixo. As massas da
instalação são aterradas, verificando-se as seguintes possibilidades:
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aterramento das massas é independente do eletrodo de aterramento da
alimentação
A B
) )
B1)
B2)
B3)
ESQUEMA IT
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1. O neutro pode ser ou não distribuído;
.
B.2 = massas coletivamente aterradas em eletrodo independente do eletrodo
de aterramento da alimentação;
O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados
pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover
proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir ao
longo do circuito em intervenção. Esse procedimento deverá ser adotado a montante
(antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito e derivações se
houver, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao
final dos serviços. A energização acidental pode ser causada por:
Erros na manobra;
Fechamento de chave seccionadora;
Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do
circuito;
Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
Fontes de alimentação de terceiros (geradores);
Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e
colocação de transformador;
Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de
transmissão;
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Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou
manutenção de componentes da linha;
Descargas atmosféricas
Para cada classe de tensão existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado
em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto
ou ‗Kit‘ padrão composto pelos seguintes elementos:
3.3 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
6.4.3.1.5. da NBR 5410/2004, um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos,
desde que esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e sua seção
seja dimensionada para a mais severa corrente de falta presumida e o mais longo tempo de
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necessários para levar a corrente ao equipamento, inclusive o condutor terra,
passam pelo transformador de corrente. Este transformador de corrente é que
detecta o aparecimento da corrente de fuga. Numa instalação sem defeitos, a
somatória das correntes no primário do transformador de corrente é nula, conforme
mostra a figura abaixo.
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A tabela abaixo apresenta a sensibilidade de vários dispositivos de proteção para
diversas capacidades de interrupção de corrente. Valores das correntes de fuga
detectados pelos vários tipos de dispositivo de proteção.
Corrente Nominal (A) Corrente Nominal de fuga (m A)
40 30
63 30
40 500
100 500
160 500
Visando a segurança este método é excelente, pois neste caso o fator de segurança
é 3x maior devido a três fatores: a isolação funcional, a isolação do sistema
(transformadores) e a redução da tensão. Porém na prática este método de proteção
tem algumas desvantagens como: necessidade de uma instalação elétrica de baixa
tensão, grandes secções transversais para os condutores de fornecimento da baixa
tensão e, frequentemente, construção de equipamentos de dimensões relativamente
grandes quando comparados com equipamentos que se utilizam de tensões mais
altas para o seu funcionamento. As definições do sistemas são:
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As partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam necessariamente ser
inacessíveis, podendo dispensar isolação básica, barreira ou invólucro, no entanto
para atendimento a este item deve atender as exigências mínimas da norma NBR
5410/2004.
3.7 BARREIRAS E INVÓLUCROS
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas. São componentes que visam impedir que pessoas ou animais
toquem acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas
sejam advertidas de que as partes acessíveis através das aberturas estão
energizadas e não devem ser tocadas.
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estar acompanhada de etiqueta de sinalização, com o nome do profissional
responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.
SITUAÇÃO DISTÂNCIA
1. Distância entre obstáculos, entre manípulos de dispositivos
elétricos (punhos, volantes, alavancas etc.), entre obstáculos e 700 mm
parede ou entre manípulos e parede
2. Altura da passagem sob tela ou painel 2.000 mm
NOTA: As distâncias indicadas são válidas considerando-se todas as partes dos
painéis devidamente montadas e fechadas
O isolamento é feito para impedir todo o contato com as partes vivas da instalação
elétrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que
só pode ser removida através de sua destruição. São elementos construídos com
materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar
condutores ou outras partes da estrutura que esta energizada, para que os serviços
possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador. O
isolamento deve ser compatível com os níveis de tensão do serviço.
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de aplicação mais pontual. Isso não impediu que ela despertasse, uma certa
confusão entre os profissionais de instalações.
A proteção contra choques (contra contatos indiretos) que ela proporciona repousa:
Numa separação, entre o circuito separado e outros circuitos, incluindo o
circuito primário que o alimenta, equivalente na prática à dupla isolação;
Na isolação entre o circuito separado e a terra; e, ainda,
Na ausência de contato entre a(s) massa(s) do circuito separado, de um lado,
e a terra, outras massas (de outros circuitos) e/ou elementos condutivos, de
outro.
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A norma NR-6 que trata da regulamentação do EPI, onde especifica no item 6.3 que:
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
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Conjunto de Aterramento: equipamento destinado à execução de
aterramento temporário, visando à equipotencialização e proteção pessoal
contra energização indevida do circuito em intervenção.
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Capacetes: destina-se a proteção do crânio contra impactos e perfurações
provenientes da queda de objetos e riscos associados a choques elétricos.
Em serviços com eletricidade usa-se o capacete classe B tipo II, devido a alta
resistência dielétrica.
Óculos de segurança: proteção dos olhos do usuário contra impactos de
partículas volantes multidirecionais.
Luvas Isolantes: as luvas isolantes apresentam identificação no punho,
próximo da borda, onde informa algumas especificações como a tensão de
uso, com as cores correspondentes a cada uma das seis classes existentes.
Luvas de cobertura: são de vaqueta e servem para proteção de mãos contra
agentes abrasivos e escoriantes, devendo ser aplicada sobre as luvas
isolantes em serviços com sistemas elétricos energizados.
Calçado de Segurança (Sapatos/Botas): utilizado para minimizar as
consequências de contatos com partes energizadas, as botinas são
selecionadas conforme o nível de tensão de isolação e aplicabilidade
(trabalhos em linhas energizadas ou não).
Cinturão de segurança: destinado à proteção contra queda, sendo
obrigatória sua utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura. Pode ser
basicamente de dois tipos: abdominal e de três pontos (paraquedista).
Máscaras/Respiradores e Protetores auriculares: as máscaras são
utilizadas em áreas confinadas e sujeitas a emissão de gases e poeiras.
Mangas de borracha: Protege os braços e antebraços contra instalações ou
partes energizadas. Classe 0–BTClasses 1/2/3 e 4 – AT
Roupa contra arco-elétrico: uniformes de trabalho feitos de algodão ou de
tecido mistos de poliéster e algodão, independentemente de peso, podem se
inflamar em determinado nível de exposição e continuarão a queimar,
aumentando a extensão das lesões provenientes do arco.
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3.14 PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE ACIDENTE COM
ELETRICIDADE
Seguem alguns pontos básicos ao prestar o socorro para a vítima:
01 - segurança da cena (sua e das vitimas): antes de encostar na vítima, procure
livrá-la da corrente elétrica, seja rápido e cauteloso, nunca utilize as mãos ou
qualquer objeto metálico ou molhado para afastar um fio ou interromper um circuito.
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a chegada do SAMU para tomar os procedimentos corretos, quanto menos mexer a
vítima melhor.
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4 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS NBR DA ABNT
F. a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas
NOTA:
A aplicação às linhas de sinal concentra-se na prevenção dos riscos decorrentes das
influências mútuas entre essas linhas e as demais linhas elétricas da instalação, sobretudo
sob os pontos de vista da segurança contra choques elétricos, da segurança contra incêndios
e efeitos térmicos prejudiciais e da compatibilidade eletromagnética.
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Esta norma aplica-se: Na construção e manutenção das instalações elétricas de
média tensão de 1,0 a 36,2 kV a partir do ponto de entrega definido pela legislação
vigente incluindo as instalações de geração, distribuição de energia elétrica. Devem
considerar a relação com as instalações vizinhas a fim de evitar danos às pessoas,
animais e meio ambiente.
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5 ROTINAS DE TRABALHO
PES – Pedido para Execução de Serviço - Documento emitido para solicitar a área
funcional responsável pelo sistema ou instalação, o impedimento de equipamento,
sistema ou instalação, visando a realização de serviços.
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Desligamento Programado - Toda interrupção programada do fornecimento de
energia elétrica, deve ser comunicada aos clientes afetados formalmente com
antecedência contendo data, horário e duração pré-determinados do desligamento.
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Entregar os projetos que envolverem alteração de configuração do sistema e
instalações elétricas à área funcional responsável.
Execução dos Serviços - A equipe responsável pela execução dos serviços deverá
providenciar:
Os levantamentos de campo necessários à execução do serviço;
Os estudos de viabilidade de execução dos projetos;
Todos os materiais, recursos humanos e equipamentos necessários para
execução dos serviços nos prazos estabelecidos;
Documentação para Solicitação de Impedimento de Equipamento;
Todo impedimento de equipamento deve ser oficializado junto à área
funcional responsável, através do documento PES, ou similar.
O PES deverá ser emitido para cada serviço, quando de impedimentos distintos.
Quando houver dois ou mais serviços que envolvam o mesmo impedimento, sob a
coordenação do mesmo responsável, será emitido apenas um PES. Quando na
programação de impedimento existir alteração de configuração do sistema ou
instalação, deverá ser encaminhado à área funcional responsável pela atividade, o
projeto atualizado.
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Descrição sucinta da atividade; Nome do responsável pelo serviço; Dados dos
clientes interrompidos, área ou linha de produção; Trecho elétrico a ser desligado,
identificado por pontos significativos; Sequência das manobras necessárias para
garantir a ausência de tensão no trecho do serviço e a segurança nas operações;
Sequência de manobras para retorno à situação inicial; Divulgação do desligamento
programado, aos envolvidos; As áreas/clientes afetados pelo desligamento
programado devem ser informadas com antecedência da data do desligamento.
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5.2 INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E
EQUIPAMENTO
Essas inspeções devem ser realizadas, para que as providências possam ser
tomadas com vistas às correções. Os focos das inspeções devem estar
centralizados nos postos de trabalho, nas condições ambientais, nas proteções
contra incêndios, nos métodos de trabalho desenvolvidos, nas ações dos
trabalhadores, nas ferramentas e nos equipamentos.
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Os diagramas unifilares, os sistemas de aterramento e as especificações dos
dispositivos de proteção das instalações elétricas;
O relatório de auditoria de conformidade à NR-10, com recomendações e
cronogramas de adequação, visando ao controle de riscos elétricos;
O conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de
segurança e saúde, implantadas e relacionadas à NR-10 e descrição das
medidas de controle existentes;
A documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas;
Os equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental aplicáveis,
conforme determina a NR-10;
A documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos profissionais e dos treinamentos realizados;
As certificações de materiais e equipamentos utilizados em área classificada.
É exigido ainda, conforme consta nos itens 10.2.3 e 10.2.4 da NR 10, a seguinte
documentação:
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eletricidade, há diversas normas, abrangendo quase todos os tipos de instalações e
produtos, entre elas destacamos:
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da faixa de tensão especificada. Se aplica em construção e manutenção das
instalações elétricas de média tensão de 1,0 a 36,2 kV a partir do ponto de entrega
definido pela legislação vigente incluindo as instalações de geração, distribuição de
energia elétrica.
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NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia: Esta Norma define termos de
matemática, aplicados ao estudo dos campos e de circuitos, termos de física geral e
de química, relacionados com o estudo de fenômenos eletromagnéticos, termos
fundamentais de eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo, termos fundamentais
sobre ondas, termos gerais de tecnologia elétrica.
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6 CONCLUSÃO
Porém utilizá-la sem segurança, foi possível perceber que é de muito risco, motivo
pelo qual a necessidade da constante atualização, capacitação e esclarecimento
sobre o assunto, principalmente dos profissionais da área.
Portanto, conclui-se que com esse curso, possibilitará ao aluno ter acesso ao
conteúdo na área de segurança do trabalho com ênfase em instalações elétricas,
contribuindo para a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.abnt.org.br
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ANOTAÇÕES
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