Projeto de Tubulacoes Industriais
Projeto de Tubulacoes Industriais
Projeto de Tubulacoes Industriais
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS............................................................................................ 11
CAPÍTULO 1
COMPONENTES BÁSICOS DE TUBULAÇÕES.............................................................................. 12
CAPÍTULO 2
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO................................................................................................. 24
CAPÍTULO 3
INSTRUMENTOS PARA SISTEMAS DE TUBULAÇÃO........................................................................ 31
CAPÍTULO 4
CLASSIFICAÇÃO DOS TAMANHOS DOS TUBOS......................................................................... 39
UNIDADE II
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES................................................................ 43
CAPÍTULO 1
MATERIAIS PARA TUBOS............................................................................................................ 43
CAPÍTULO 2
EMPREGO DAS TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS................................................................................ 48
CAPÍTULO 3
TUBULAÇÕES DE PRESSÃO, DE INDÚSTRIAS QUÍMICAS E DE PROCESSOS................................... 53
CAPÍTULO 4
TUBULAÇÕES DE TRANSPORTE DE DIÓXIDO DE CARBONO/LODO E DISTRIBUIÇÃO DE
GASES. . ................................................................................................................ 66
UNIDADE III
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS............................................................. 76
CAPÍTULO 1
SUPORTES E SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÃO..................................................................... 76
CAPÍTULO 2
CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES: DIÂMETRO, ESPESSURA DA PAREDE, VÃO ENTRE SUPORTES.......... 83
CAPÍTULO 3
CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES: FLEXIBILIDADE............................................................................ 92
CAPÍTULO 4
PRINCIPAIS NORMAS E CÓDIGOS SOBRE TUBULAÇÕES............................................................ 98
UNIDADE IV
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS..................................................................... 108
CAPÍTULO 1
CRITÉRIOS DE PROJETO DE TUBULAÇÃO................................................................................ 108
CAPÍTULO 2
DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DA TUBULAÇÃO.................................................................. 112
CAPÍTULO 3
MÉTODO DE HARDY CROSS PARA DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES RAMIFICADAS.......... 120
CAPÍTULO 4
ESTUDOS DE CASOS SOBRE PROJETOS DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS...................................... 129
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 142
Apresentação
Caro aluno,
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Caro estudante, é uma gande satisfação tê-lo como aluno da disciplina de
Projeto de tubulações industriais. Apresento a você o material didático da
disciplina citada para a realização desta atividade tão relevante para a sua
formação acadêmica. Este material foi elaborado visando proporcionar o
desenvolvimento de habilidades e competências essenciais relacionadas com o
seu perfil profissional.
Diversos são os usos para as tubulações, assim como os materiais com as quais
podem ser fabricados. As técnicas de produção de tubos em geral dividem-se em
sem costura (laminação, extrusão e fundição) e com costura (método UOE linear
ou helicoidall com soldagem por arco submerso ou por resistência elétrica).
Neste material didático, ao ler e estudar, você terá informações sobre a disciplina,
sua organização e dicas de estudo. Este caderno de estudos é composto por
4 unidades de acordo com a ementa da disciplina, os quais centram-se na
proposta de relacionar a importância e os conceitos dos projetos de tubulações
industriais. Assim sendo, você terá condições suficientes de avaliar e responder
aos questionamentos propostos nesta disciplina.
8
e, consequentemente, sua autonomia. Contudo, é necessário que o trinômio
(disciplina x dedicação x perseverança) seja cumprido para ter sucesso em sua
trajetória acadêmica. Esperamos, com isso, contribuir para que você obtenha
informações importantes para um processo acadêmico de qualidade.
Objetivos
» Conhecer os componentes básicos de tubulações, seus processos
de fabricação, assim como seus instrumentos e classificação dos
tamanhos dos tubos.
9
10
INTRODUÇÃO A UNIDADE I
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
11
CAPÍTULO 1
Componentes básicos de tubulações
Como prática geral, as tubulações com diâmetros nominais de 2” (50 mm) e abaixo
são classificados como furo pequeno e maior que 2” (50 mm) como furo grande.
Tamanhos de tubulação
Os tamanhos dos tubos são designados por dois números: diâmetro e espessura.
Nos EUA, o tamanho do tubo é designado por dois números não dimensionais:
tubo de tamanho nominal e horário. Vamos verificar alguns dos principais:
12
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
13
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Cotovelo
14
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Tê
Cruz
Uma cruz tem uma entrada e três saídas, ou vice-versa e, assim como os tês,
encontra-se em formas iguais e redutoras. Uma cruz é mais cara que dois tês, mas
tem a vantagem de espaço reduzido e requer menos trabalho para instalar.
Redutor
Os redutores são usados para unir 2 tamanhos de tubos diferentes. Eles podem
ser concêntricos ou excêntricos, que se referem à posição relativa das linhas
centrais da tomada e entrada. Atenção especial deve ser dada ao usar redutores
em uma orientação horizontal, pois a inclinação impedirá a drenagem livre de
um sistema se este não estiver instalado corretamente.
Tampa ou plugue
15
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Cruz
Tampa ou plugue
Redutores
Fonte: adaptado de: https://local.ecollege.ie/Content/APPRENTICE/liu/pipefitting/pdf/M3_U2_Piping%20Components%20
and%20fittings.pdf. Acesso em: 12/12/2019.
Uniões aparafusadas
16
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Flanges
Rosqueado
Encaixe
Apagamento
Apoio
Fonte: adaptado de https://local.ecollege.ie/Content/APPRENTICE/liu/pipefitting/pdf/M3_U2_Piping%20Components%20and%20
fittings.pdf. Acesso em: 12/12/2019.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Flange: soquete
Um flange de soquete é rebaixado para aceitar o tubo, que é então soldado por filete.
O furo do tubo e do flange é o mesmo para garantir bons fluxos.
Flange: encaixe
Flange: rosqueado
Flange: apoio
Flange: apagamento
Esfera
Borboleta Globo
Diafragma
Fonte: adaptado de: https://local.ecollege.ie/Content/APPRENTICE/liu/pipefitting/pdf/M3_U2_Piping%20Components%20
and%20fittings.pdf. Acesso em: 12/12/2019.
Válvula de esfera
Uma válvula de esfera é uma válvula com um centro esférico que controla o fluxo
através disto. A esfera possui um orifício, ou porta, no meio para que, quando
a porta estiver alinhada com as duas extremidades da válvula, ocorrerá fluxo.
Quando a válvula estiver fechada, o orifício é perpendicular às extremidades
da válvula e o fluxo é bloqueado. A alavanca também está alinhada com a porta
por meio da esfera que permite que o operador saiba se a válvula está aberta
ou fechada. As válvulas de esfera não oferecem o controle preciso que pode ser
necessário, no entanto, elas são duráveis e geralmente trabalham para alcançar
a perfeição, mesmo após anos de desuso, e são adequados para altas pressões e
temperaturas.
19
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Válvula borboleta
Válvula globo
Uma válvula globo é um tipo de válvula usada para regular o fluxo em uma
tubulação, consistindo em um elemento móvel do tipo disco (o plugue) e um
anel estacionário em um corpo geralmente esférico. Numa válvula globo, o
bujão é conectado a uma haste que é operada por parafusação em válvulas
manuais. Normalmente, as válvulas automatizadas usam hastes deslizantes. As
válvulas globo automatizadas têm uma haste lisa em vez de rosqueada e são
abertas e fechadas por um conjunto de atuador. Quando uma válvula globo é
manualmente operada, a haste é girada por um volante manual que requer de 3
a 4 rotações para abrir ou fechar a válvula.
Válvula de retenção
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INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Válvula de diafragma
21
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Válvula de segurança
22
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
23
CAPÍTULO 2
Processos de fabricação
› Laminação (rolling);
› Extrusão (extrusion);
› Fundição (casting)
A maioria dos tubos usados em instalações industriais, cerca de 70%, são feitos
pelos processos de laminação e de fabricação por solda (TELLES, 2001).
Laminação
» Laminador perfurador.
» Laminador alongador.
» Forno de reaquecimento.
» Laminador calibrador.
24
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Laminador calibrador
Fonte: Adaptado de: https://bit.ly/2kea5NV. Acesso em: 12/12/2019.
Extrusão
Na fabricação por extrusão, um tarugo maciço do material em estado pastoso
é colocado em um recipiente de aço debaixo de uma prensa. Em uma única
operação, realizada em poucos segundos, são realizadas as seguintes fases:
25
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Para tubos de aço, a operação ocorre em torno de 1.200 °C. As prensas são
sempre verticais, podendo seu esforço chegar a 1.500 t. Os tubos de aço saem
dessa primeira operação curtos e grossos. São levados, então, ainda quentes, para
redução do diâmetro em um laminador de rolos. Indo em seguida para outros
laminadores que desempenam e ajustam as medidas de diâmetro e espessura das
paredes (TELLES, 2001). A figura 5 apresenta uma linha de extrusão para tubos
de aço reforçado.
Fundição
Nesses processos, o material do tubo, em estado líquido, é despejado em moldes
especiais, nos quais se solidifica, adquirindo a forma final. São fabricados por
esse processo: tubos de ferro fundido, de alguns aços especiais não forjáveis, e
da maioria dos materiais não metálicos, tais como: barro vidrado, concreto,
borrachas, entre outros.
26
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
A B
27
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Outro processo de fabricação de tubos com costura é o SAW helicoidal (figura 8). A
primeira etapa do processo é a formação dos tubos pelo processo contínuo helicoidal
com a soldagem simultânea por arco submerso. Os testes hidrostáticos são então
realizados, seguidos por ensaios não destrutivos, dimensionais e de laboratório
(LERIS, 2010).
Entrada Soldagem
do apêndice
de Selamento
chapas Faceamento
Usinagem de
bordas Inspeção por
ultrassom
Prensa de
bordas
Prensa U
Prensa O
Solda externa
Corte de aparas
Solda interna
Inspeção por
ultrassom
Desbobinadeira
Corte individual de tubos
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INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Teste ultrassônico
Teste hidrostático
Isso é usado para testar os itens fabricados sob uma pressão equivalente ou
superior à pressão a ser encontrada em serviço. Envolve encher o tubo com
água, que não pode ser comprimida, e aumentar a pressão dentro do tubo para
a especificada.
29
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Isso geralmente é usado para determinar se uma solda é sólida. Envolve sujeitar
uma área de solda ou solda a uma fonte de raios-X com uma placa de filme
sensível a raios-X no lado inferior da solda. Os resultados são mostrados
no filme revelado (uma fotomicrografia) e interpretados de acordo com as
especificações.
Caro estudante, caso você queira ter uma abordagem mais aprofundada sobre
este assunto e que não foram abordadas aqui, consulte o seguinte link: https://
engeteles.com.br/ensaios-nao-destrutivos/.
30
CAPÍTULO 3
Instrumentos para sistemas de
tubulação
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Valor de referência
Transmissor
Comparador
Controlador
Sensor
Regulador
Fonte: Adaptado de: http://1.bp.blogspot.com/-BlkrfiJRdlk/VePGXPlMyeI/AAAAAAAAAAo/2ILofXI5Mf8/s1600/malha.jpg. Acesso
em: 13/12/2019.
Transdutor
32
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Transmissor
Controlador
O controlador usa o sinal de controle ou erro que recebe para acionar o elemento
ou regulador final de controle. É o cérebro ou tomador de decisão em um circuito
de controle. Um controlador incorpora um comparador, um dispositivo que
compara o valor de saída de um processo com o valor de referência e gera um sinal
de erro. O sinal de erro pode ser um sinal de tensão, corrente elétrica ou pressão
do ar. O sinal de erro pode ser amplificado antes de ser aplicado ao elemento de
controle final. Os controladores possuem algoritmos internos que determinam a
ação corretiva exigida pelo elemento de controle final.
Regulador
Indicador
Alarme
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Gravador
Um gravador é um dispositivo que registra o valor atual de uma variável de
processo. O registro pode estar em papel, em telas de computador e dispositivos
de armazenamento eletrônico. Os gravadores normalmente recebem entrada de
transmissores ou sensores.
Instrumentos de medição
Os instrumentos de medição detectam e determinam o tamanho das variáveis
do processo, detectando mudanças nos níveis. Eles são calibrados para leitura
e gravação. Os instrumentos de medição ampliam enormemente os sentidos
humanos e podem ser classificados como medidores e sensores. Os sensores
geralmente se referem aos medidores de pressão e nível.
Medições de temperatura
Os medidores de temperatura podem ser calibrados para uma variedade de
escalas de temperatura. Os sensores de temperatura operam com base em que
certas propriedades do material respondem a mudanças de temperatura. Os
termômetros são calibrados com base na expansão e contração de gases, líquidos
ou sólidos devido a mudanças de temperatura. Portanto, existem termômetros
líquidos, termômetros a gás e termômetros sólidos (bimetálicos). As propriedades
elétricas e eletrônicas também respondem às mudanças de temperatura, levando
a sensores de temperatura, como termopares, detectores de temperatura de
resistência e termistores. Sensores de temperatura baseados em radiação térmica
são chamados pirômetros.
Sensores de pressão
Sensores de pressão são os instrumentos mais comuns em plantas de processo.
A medição precisa da pressão é muito importante em plantas industriais devido
a uma potencial explosão de alta pressão. Uma explosão pode causar ferimentos
às pessoas ou danificar equipamentos. Frequentemente, os dispositivos
pressurizados operam dentro de uma faixa de pressão e os alarmes podem ser
configurados para indicar um desvio da faixa. O desligamento do equipamento
pode ser iniciado por um desvio de uma configuração de faixa de pressão.
Outro motivo para uma medição precisa da pressão é que a qualidade de um
produto pode ser influenciada por pressão e temperatura às vezes. Maximizar
a eficiência e a produtividade dos processos geralmente requer informações
precisas de pressão.
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INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Medidores de vazão
Os medidores de vazão são usados para medir a vazão do fluido e/ou a velocidade.
Um medidor de vazão geralmente é uma combinação de transdutor, transmissor
e painel de exibição. O transdutor detecta o fluxo, o transmissor condiciona a
variável de fluxo para o valor de saída padrão e o painel de exibição mostra o
tamanho do fluxo. Na maioria das vezes, o painel registra a medição também.
Serviços diferentes requerem tipos diferentes de medidores de vazão, portanto,
muitos medidores de vazão são projetados para necessidades específicas.
Existem medidores que medem a velocidade do fluxo e incluem medidores
de turbina, magnéticos, ultrassônicos e de vórtice. Os medidores de vazão de
deslocamento positivo medem a vazão de fluido e existem vários deles como os
medidores de engrenagem. O Coriolis e o medidor térmico são medidores de
vazão mássica.
35
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Medidores de nível
Uma variedade de dispositivos pode ser usada para medir e registrar níveis de
fluido ou sólidos em um recipiente. O método usado para a medição pode ser
classificado em métodos diretos e inferidos (indiretos):
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INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
Análise e analisadores
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Controlador
Saída
de fluxo
Controlador de
Gás temperatura
Coluna
Detector
Gás
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CAPÍTULO 4
Classificação dos tamanhos dos tubos
Os tamanhos dos tubos podem ser confusos porque a terminologia pode estar
relacionada a dimensões históricas. Por exemplo, um tubo de ferro de meia
polegada não tem nenhuma dimensão de meia polegada. Inicialmente, um tubo
de meia polegada tinha uma dimensão interna de 0,5”, mas também tinha paredes
espessas. À medida que a tecnologia melhorava, a espessura da parede diminuía
(economizando custos de material), mas o diâmetro externo permanecia o mesmo
para que pudesse acoplar-se ao tubo antigo existente. A história do tubo de cobre
é semelhante. Na década de 1930, o tubo foi designado por seu diâmetro interno
e uma espessura de parede de 1/16”. Consequentemente, um tubo de cobre de 1”
teria um diâmetro externo de 1/8”. O diâmetro externo foi a dimensão importante
para acasalar com acessórios. A espessura da parede do cobre moderno geralmente
é mais fina que 1/16”, portanto o diâmetro interno é apenas “nominal” em vez
de uma dimensão de controle. Às vezes, as tecnologias mais recentes de tubos
adotam um sistema de dimensionamento próprio. O tubo de PVC usa o tamanho
nominal do tubo.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
» ASME SA106 Grau B (tubo de aço carbono sem costura para serviço de
alta temperatura).
Ambos os métodos fornecem um valor nominal para o diâmetro externo (DE) que
é arredondado e não é o mesmo que o DE real. Por exemplo, NPS 2” e DN 50 são
o mesmo tubo, mas o DE real é de 2,375 pol. ou 60,325 mm. A única maneira de
obter o DE real é procurá-lo em uma tabela de referência.
40
INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE I
41
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO A TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
» ASTM A270.
» DIN 11850.
» ISO 2037.
» BS 4825 Parte 1.
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MATERIAIS PARA TUBOS
E CLASSIFICAÇÃO DAS UNIDADE II
TUBULAÇÕES
CAPÍTULO 1
Materiais para tubos
Os tubos podem ser feitos de concreto ou materiais cerâmicos. Esses tubos são
geralmente usados para aplicações de baixa pressão, como fluxo de gravidade
ou drenagem subterrânea. Os tubos de concreto geralmente têm um sino de
recepção ou um encaixe escalonado, com vários métodos de vedação aplicados
na instalação. Tubos de cerâmica são usados para drenagem subterrânea que
pode ser exposta a produtos químicos corrosivos. Esses tipos de tubos são
relativamente baratos para os diâmetros em questão e permitem facilidade de
instalação em condições adversas do local.
Tubos de plástico
A tubulação de plástico é amplamente utilizada por seu peso leve, resistência
química, propriedades não corrosivas e facilidade de fazer conexões. Os
materiais plásticos incluem cloreto de polivinil (PVC), cloreto de polivinil
clorado (CPVC), plástico reforçado com fibra (FRP), argamassa de polímero
reforçado (RPMP), polipropileno (PP), polietileno (PE), polietileno de alta
densidade reticulado (PEX), polibutileno (PB) e acrilonitrila-butadieno-
estireno (ABS), por exemplo.
43
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
» Limpeza.
O aço inoxidável tipo 304 é a análise mais amplamente usada para aplicações
gerais de tubos e tubulações resistentes à corrosão, é usado em fábricas de
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MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
O 304L é o mesmo que 304, exceto que é mantido um teor máximo de 0,03% de
carbono, o que impede a precipitação de carbono e permite o uso dessa análise em
conjuntos soldados sob condições corrosivas mais severas. O tipo 318 é muito mais
resistente à corrosão do que outras ligas de cromo-níquel devido à adição de 2%
a 3% de molibdênio. É particularmente valioso onde quer que sejam encontrados
ácidos, salmoura, água de enxofre, água do mar ou sais de halogênio. O tipo 316
é amplamente utilizado na indústria de papel sulfite e na fabricação de aparelhos
para fábricas de produtos químicos, equipamentos fotográficos e plásticos. O tipo
316L, como 304L, é mantido com um teor máximo de carbono de 0,03%. Isso
permite seu uso em conjuntos soldados, sem a necessidade de tratamento térmico
final. É usado extensivamente para conjuntos de tubos com conexões soldadas.
Rastreabilidade do material
Os padrões de fabricação de tubos geralmente requerem um teste de composição
química e uma série de testes de resistência mecânica para cada aquecimento do
tubo. Um calor de tubo é forjado a partir do mesmo lingote fundido e, portanto,
tem a mesma composição química.
Os testes mecânicos podem estar associados a muitos tubos, que seriam todos
do mesmo calor e passaram pelos mesmos processos de tratamento térmico.
O fabricante realiza esses testes e relata as composições em um relatório de
rastreabilidade e os testes mecânicos em um relatório de teste de material, ambos
mencionados pela sigla MTR. O material com esses relatórios de teste associados
é chamado de rastreável.
Para aplicativos críticos, pode ser necessária a verificação por terceiros desses
testes; nesse caso, um laboratório independente produzirá um relatório de
teste de material certificado (CMTR) e o material será chamado de certificado,
gravando o número de aquecimento nos componentes feitos deste lote de
material, garantindo que haja rastreabilidade total do componente ao certificado
do material e, portanto, a composição química do componente é conhecida.
45
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Maleabilidade
A maleabilidade pode ser definida como a propriedade de um metal a ser
deformado por compressão sem rachaduras ou rupturas. Essa propriedade
é muito útil para sistemas de tubos de cobre, que permitem que o tubo seja
dobrado para seguir rapidamente a rota necessária, sem a necessidade de
acessórios caros e demorados.
Ductilidade
A ductilidade é uma propriedade mecânica usada para descrever até que ponto os
materiais podem ser deformados plasticamente sem fraturas. Os metais dúcteis se
prestam a formar as formas de seção transversal desejadas mais fáceis e, portanto,
são mais baratas de fabricar.
Fragilidade
É a tendência de um metal rachar ou quebrar com a deformação. Os metais que
exibem essa propriedade não são prontamente usados para tubos, pois isso é uma
desvantagem para um material.
Dureza
É a propriedade de ser rígido e resistente à pressão, não é facilmente arranhado. É
medido na escala de Mohs. Sua presença em metais pode ser uma vantagem para
46
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
sistemas de alta pressão, mas pode ser uma desvantagem, pois pode aumentar os
tempos de usinagem, corte e fabricação.
Elasticidade
Condutividade
47
CAPÍTULO 2
Emprego das tubulações industriais
Tubulações de
processo
Tubulações de
utilidades
Tubulações de
transmissão
Tubulações de
drenagem
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MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
Adução
Tubulações de
Transporte
transporte
Drenagem
Tubulações fora de
instalações industriais
Distribuição
Tubulações de
distribuição
Coleta
49
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
50
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
A distinção entre esses dois grupos gerais é importante porque em muitos casos,
para um mesmo serviço, são completamente diferentes, os critérios de traçado e
arranjo das tubulações, tipos de suportes, e o grau de segurança necessário.
51
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
» cinza-claro: vácuo;
» cinza-escuro: eletroduto;
52
CAPÍTULO 3
Tubulações de pressão, de indústrias
químicas e de processos
Nos parágrafos, seguinte é apresentada uma visão geral das seções que compõem a
norma ANSI B31.
53
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
» Sólidos fluidizados.
» Refrigerantes.
» Fluidos criogênicos.
54
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
55
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
» Tubulação de água.
» Tubulação projetada para uso não superior a 105 kPa (15 psig).
A seguir, são listados os elementos aos quais esta seção não se aplica:
» Vasos de pressão.
56
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
Basicamente, não se aplica aos elementos cobertos pela norma de caldeira e vasos
de pressão BPV Code.
57
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
58
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
Figura 13. Diagrama ilustrando a aplicação da norma B31.3 para tubulações em equipamentos.
Tubulação de
equipamentos embalados
Vasos de pressão,
Tubo, headers, trocadores de calor,
crossovers e coletores bombas, compressores, e
de aquecedores a fogo, outros equipamentos de
interno ao gabinete do processamento ou
aquecedor manuseio de fluidos,
incluindo tubulações
internas e conexões para
tubulações externas
Legenda
Legenda
59
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Projeto de pressão
Generalidades
A pressão de projeto de cada componente em uma tubulação do sistema não deve
ser menor que a pressão na condição mais severa de pressão e temperatura interna
ou externa coincidentes e temperatura (mínima ou máxima) esperada durante
o serviço, exceto para o previsto no item “Permissões de variações pressão e
temperatura”.
Temperatura do projeto
A temperatura projetada para cada componente em um sistema de tubulações
é a temperatura na qual, sob pressão coincidente, a maior espessura ou a mais
alta classificação de componente é requerida. Ao estabelecer temperaturas de
60
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
61
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
» Efeitos do ambiente:
» Efeitos dinâmicos:
62
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
» Efeitos de peso:
63
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Os efeitos de tais variações serão determinados por projetista, para assegurar que
serão seguros durante a vida útil do sistema de tubulação por métodos aceitáveis
pelo proprietário.
64
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
65
CAPÍTULO 4
Tubulações de transporte de dióxido de
carbono/lodo e distribuição de gases
A norma ASME B31.4, em seu capítulo 10, trata das tubulações de dióxido de
carbono, conforme a figura 15. Esta norma define o dióxido de carbono um fluido
constituído predominantemente por dióxido de carbono comprimido acima de
sua pressão crítica e, para os fins do código, deve ser considerado líquido.
66
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
Construção
» Avaliação:
Plano de emergência
67
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Tubulações de lodo
O capítulo 11 da seção B31.4 define lodo como sendo uma mistura bifásica de
partículas sólidas em uma fase aquosa. A seguir, são ilustrados diversos elementos
previstos na norma para tubulações trabalhando com este tipo de material,
conforme a figura 16.
Cargas
Efeitos da temperatura em cargas ocasionais devem ser levados em conta,
dando atenção às propriedades de baixa temperatura dos materiais
utilizados para instalações expostas a temperaturas incomuns no solo, ao
potencial congelamento de lodo aquoso, baixas temperaturas atmosféricas ou
condições operacionais transitórias. O projeto deve considerar possibilidade
de congelamento de fluido em um componente de tubulação.
68
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
» Efeitos de desligamento/reinício.
Construção
69
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
As lagoas de lodo devem estar localizadas de modo a garantir que a água do processo
seja retida para reutilização ou atenda aos padrões de qualidade da água da área
antes do descarte.
Avaliação
No teste hidrostático de pressão interna, partes dos sistemas de tubulação a serem
operados em uma tensão circunferencial superior a 20% da tensão de escoamento
mínima especificada do tubo devem ser submetidas, em qualquer ponto, a um
teste de prova hidrostática equivalente a pelo menos 1,1 vezes a pressão interna
de projeto nesse ponto, por não menos de 4 horas. Quando as linhas são testadas
sob pressões que desenvolvem uma tensão circunferencial com base na espessura
nominal da parede, acima de 90% da tensão de escoamento mínima especificada
do tubo, deve-se tomar cuidado especial para evitar o excesso de tensão do tubo.
O líquido de teste deve ser água ou outro líquido não perigoso.
Patrulhas para sistemas de tubulação que transportam lodo devem ser realizadas
em intervalos não superiores a 1 mês.
Plano de emergência
Geral
Registros
Distribuição de gás
Esta sessão da norma abrange o projeto, a fabricação, a instalação, a inspeção e o
teste das tubulações usadas para o transporte de gás. Abrange também aspectos de
segurança da operação e manutenção dessas instalações.
71
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
72
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
Capítulo Conteúdo
Materiais e equipamentos.
Qualificação de materiais e equipamentos.
Materiais para uso em aplicações a baixas temperaturas.
I – Materiais e equipamentos. Marcação.
Especificação de materiais.
Transporte de linha de tubo.
Condições de reuso do tubo.
Tubo de aço.
Outros materiais.
Estações de compressão.
Suportes Pipe-Type e Bottle-Type.
IV – Projeto, Instalação e teste. Controle e limite de pressão de gás.
Válvulas.
Vaults.
Medidores e reguladores do cliente.
Linhas de gás de serviço.
73
UNIDADE II │ MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Capítulo Conteúdo
Controle de corrosão externa para tubulações de aço.
Critérios de proteção catódica.
Operação e manutenção de sistemas de proteção catódica.
Controle de corrosão interna.
VI – Controle de corrosão.
Tubulações de aço em ambientes árticos.
Tubulações de aço em serviços de alta temperatura.
Corrosão sob tensão e outros fenômenos.
Ferro fundido, ferro forjado e outras tubulações metálicas.
VII Deixada em branco intencionalmente
Definições gerais seguidas por diversas subseções contendo da qualificação de materiais e
VIII – Transmissão de gás Offshore.
equipamentos até os procedimentos de controle de corrosão.
Definições gerais seguidas por diversas subseções contendo da qualificação de materiais e
IX – Serviço de gás ácido.
equipamentos até os procedimentos de controle de corrosão para tubulações contendo ácidos.
Apêndices. Diversas tabelas e formulários.
Fonte: norma ASME B31.8 (2016).
74
MATERIAIS PARA TUBOS E CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES │ UNIDADE II
Segurança
75
SISTEMAS ESPECIAIS
E CÁLCULOS EM UNIDADE III
TUBULAÇÕES
INDUSTRIAIS
CAPÍTULO 1
Suportes e sistemas especiais de
tubulação
76
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Existem vários suportes de tubo típicos que podem ser instalado para suportar
cargas de peso morto e restringir o tubo para cargas térmicas e dinâmicas.
» Cabides:
› Um suporte de tubo vertical que incorpora uma haste. Pode ser uma
mola rígida, variável ou suporte constante.
Fonte: https://s3.amazonaws.com/s3.anvilintl.com/images/categories/products/HangersSupportsBraces_Lvl2_PipeAttachments.
jpg. Acesso em: 24/12/2019.
» Âncoras:
» Guias:
77
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
» Parafusos em U:
78
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
» Rolos:
Fonte: https://content.spiraxsarco.com/-/media/spiraxsarco/global/learn-about-steam/10---steam-distribution/fig10_4_5-
fig10_4_6.ashx?h=387&w=900&la=en-gb&rev=ec7e3831f2674412958ac2906980b8af&hash=75014D491D9274D14400384B
862091F0. Acesso em: 16/12/2019.
› Eles são usados para prender o tubo com uma viga ou viga.
79
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
› Tubulações de sucção:
› Tubulações de recalque:
81
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
› Para torres, vasos, reatores etc. de grande porte, deve ser deixado uma
folga mínima de 30 cm entre a parede do vaso e a tubulação.
82
CAPÍTULO 2
Cálculos em tubulações: diâmetro,
espessura da parede, vão entre
suportes
» Da natureza do fluido.
» Da velocidade.
Exceções:
83
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Q
Q= VA → ↓ V=
A↑
π D2 ↑
onde : ↑ A =
4
Toma-se:
fLV 2
Para Rn > 2000 ( escoamentoturbulento ) → J = ( fórmula de Darcy )
2dg
84
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Onde:
V = Velocidade do fluido.
g = aceleração da gravidade.
Existem outras fórmulas para o cálculo das perdas de cargas, como é ocaso da de
Williams-Hazem deduzida especialmente para a água.
Existem gráficos, derivados das fórmulas vistas, que fornecem a perda de carga
sob forma de perda relativa (perda para um determinado comprimento).
Calcula-se:
P1 P
( I ) H1 + − H + 2 → Para linhas de reclaque debombas ou onde o escoamento se dê por diferenças de alturas ou de pressões
γ 2 γ
Pa P
( II ) − ( H1 − H 2 ) + v + NPSH → Para linhas de reclaque de sucção debombas
γ γ
Compara-se o valor da perda de carga total (J) com os Valores obtidos nas equações
(I) ou (II):
Escoamento de gases
Para que ocorra o escoamento, tem que haver uma diferença de pressão entre
os pontos extremos da tubulação para o escoamento de gases. Na prática,
pode-se desprezar do teorema de bernoulli as parcelas correspondentes à
velocidade e ao peso do gás.
P1 − P2 V12 − V22
De : + + ( H1 − H 2 ) =
J
γ 2g
P1 − P2 P1 − P2
Resulta
= :J J=
TOTAL ×L
γ γ
∆P ρ d 2 2
3, 6 Q L
Q 5220 ou 0, 0000000367 1 +
3, 6 d ρd 5
1 + L
d
Onde:
86
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
T
Q = 18, 062 0
(P 1
2
− P22 ) d 5,33
P0 γ TL
Onde:
» Cargas predominantes:
» Outras cargas:
87
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
› Limitar as sobrecargas.
88
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Onde:
P= pressão interna.
t= espessura da parede.
Onde:
D = diâmetro externo.
89
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
d = diâmetro interno.
E=1Para tubos sem costura e tubos com costura por solda de topo, totalmente
radiografa.
E=0,9 Para tubos com costura por solda de topo, radiografia parcial.
Y=0,4 Para tubos de aço carbono e outros aços ferríticos, em temperaturas de até
485 °C;
L
Sv
= qL + 2 ( Q + W )
10 Z
qL2 10 ZSv
=Sv = que resulta em : L
10 Z q
90
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Onde:
q = Soma das cargas distribuídas (N/m): peso próprio do tubo, peso do fluido ou
peso da água de teste, peso do isolamento térmico, peso do sistema de aquecimento.
Podemos considerar:
LR 350 Kgf
Sv ≤ → Para o aço carbono até a temperatura de 350 °C ;=
Sv 35 MPa ≅
10 cm 2
2400 L3 Q + W qL
=δ +
EI 3 4
600 qL3 δ EI
=δ = que resulta em : L 4
EI 600q
Onde:
91
CAPÍTULO 3
Cálculos em tubulações: flexibilidade
Considerações gerais
» Especificações do material.
92
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Nos tubos, assim como em outras estruturas, a análise de tensão pode ser realizada
com diferentes graus de precisão. Em um extremo, está a simples comparação com
acordos semelhantes, que atenderam satisfatoriamente aos requisitos de serviço,
na outra extremidade, que são os métodos de cálculo, que envolvem demorados
e complicados procedimentos e são relativamente caros para um grupo de
engenharia.
Por esse motivo, você deve garantir que, pelo menos, os seguintes requisitos sejam
atendidos:
Nesse sentido, o código ASME B31.3 identifica certas condições, para as quais não é
necessária uma análise formal para confirmar a aceitabilidade do tubo, do ponto de
vista de sua flexibilidade. Essas condições são:
93
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
D. y
≤ kl
( L −U )
2
onde:
Tubo curvo
94
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Fator de flexibilidade, k
0,90
i ( no plano
= ) ≥1
h 2/3
0, 75
i ( fora do plano
= ) ≥1
h 2/3
onde:
t.R
h= características de flexibilidade ( h = ).
r2
t = espessura da parede do tubo.
95
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Para fins de projeto mecânico, 20 anos de vida útil da planta devem ser usados no
número estimado de ciclos. Isso significa que aproximadamente 1 ciclo por dia é
necessário para exceder 7.000 ciclos.
96
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Por fim, deve-se comparar os resultados obtidos com a faixa de tensão admissível,
com os critérios de carga limite selecionados para o sistema ou o equipamento
conectado a ele.
97
CAPÍTULO 4
Principais normas e códigos sobre
tubulações
98
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
De acordo com Ellenberger (2005), de 1898 a 1905, nos Estados Unidos, o número
registrado de explosões de caldeiras foi de 3.612. Em média, mais de uma explosão
por dia. O número de vidas perdidas nessas explosões foi de 7.600. Várias dessas
explosões ocorreram em Massachusetts. Em 20 de março de 1905, uma explosão
em Brockton, Massachusetts, matou 58 pessoas e feriu 117 outras. O legislador
viu a necessidade de ação. Então, em 1907, o estado agiu. Ele formou o Conselho
de Regras da Caldeira. Esta foi a primeira legislação sobre o projeto de caldeiras
que foi eficaz. Em pouco tempo, outros estados começaram a seguir suas regras
de caldeira:
» 1915 Indiana.
» 1916 Pensilvânia.
99
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
» 1920 Oregon.
O comitê ASME B31 foi originalmente formado em 1926. A norma tem uma longa
história começando em 1935. Algumas de suas seções foram desdobradas em
outras, enquanto outras foram substituídas por outras normas. A seguir a lista
das seções atualmente ativas e suas datas de publicação inicial:
100
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
400 4000
300 3000
200 2000
100 1000
0 0
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990
Anos
Explosões de caldeiras ----- Pressões de vapor (PSIG)
Fonte: Adaptado de Ellenberger (2005).
101
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Códigos de Design
» Materiais.
» Deflexão máxima.
» Cargas sísmicas.
» Expansão térmica.
Padrões de Design
102
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
Os códigos ASME B31 têm força de lei no Canadá e nos EUA. Mesmo se não
houver requisitos legais, o cliente e os subscritores de seguros podem exigir
conformidade com os códigos ASME. E, no mínimo, devem ser seguidas as boas
práticas de engenharia descritas nos Códigos. Se uma instalação estiver fora dos
Estados Unidos, pode haver um conjunto de códigos internacionais prescritos.
› Todas as pressões.
› Todas as pressões.
› Todas as temperaturas.
104
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
› Todas as pressões.
› Todas as pressões.
105
UNIDADE III │ SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
› Coleta de tubulações.
› Todas as pressões.
Aplicabilidade do código
Existem várias semelhanças em cada código, como no cálculo da espessura
mínima da parede, inspeção e teste. Mas as regras exatas são diferentes,
dependendo do tipo de instalação. As tensões permitidas são diferentes em
cada código, refletindo um fator de segurança diferente, com base no uso e na
operação esperados da instalação.
106
SISTEMAS ESPECIAIS E CÁLCULOS EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE III
107
PROJETO DE
INSTALAÇÕES DE UNIDADE IV
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
CAPÍTULO 1
Critérios de projeto de tubulação
Projetos Critérios
Seleção do processamento químico.
108
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
109
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Códigos de projeto
Os principais códigos de projeto usados para o projeto de tubulação são o
ANSI/ASME B31.1 (Código para Tubulação de Energia) e ANSI/ASME B31.3
(Código para Tubulação de Processo). Complementa esses códigos o ASME
VIII (Código para vasos de pressão) e o British Standard BS5500, para vasos
de pressão soldados por fusão não queimados.
Tubos
Acessórios
110
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
Para flanges de 26” ou mais, aplica-se a ANSI B16.47. Os flanges são geralmente
classificados nas séries A e B. O material usado para esses flanges é A181 grau I e
A105 grau I.
Rotas de tubulação
Fotografias aéreas e plano de contorno da área são informações suficientes
para identificar uma rota preliminar para as tubulações e os locais adequados
dos componentes da planta. A rota preliminar é então inspecionada no local
para verificar o proprietário do terreno, casas, pântanos, condição do solo para
fundações, âncoras e alças de expansão, pontos quentes, risco de escorregamento,
travessia de estradas, cursos de água, mudança de elevação e acesso.
Análise estrutural
A tensão circunferencial ou tensão de arco devido à pressão e ao vácuo é considerada
para dimensionar e selecionar o tubo com espessura de parede adequada.
Onde:
y = 0,4, para a maioria das aplicações geotérmicas, com base na faixa de temperatura e
no tipo de aço.
111
CAPÍTULO 2
Dimensionamento estrutural da
tubulação
» Vibrações.
112
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
Procedimento de projeto de um
gasoduto/oleoduto
A lista a seguir mostra as etapas que devem ser concluídas no projeto mecânico de
qualquer sistema de tubulação:
› Realocação de mídia.
Padrões de design
Os padrões mais usados na análise de sistemas de tubos são os padrões conjuntos
do American Standard Institute e da Sociedade Americana de Engenheiros
Mecânicos ANSI/ASME B31.1, B31.3 etc. Cada um desses códigos reúne a
experiência de várias empresas especializadas, pesquisadores, engenheiros de
projeto e engenheiros de campo em áreas de aplicação específicas, a saber:
No que diz respeito ao projeto, todos os padrões são muito semelhantes, com
algumas discrepâncias em relação às condições do projeto, cálculo das tensões e
fatores admissíveis.
114
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
Cargas de peso
» Cargas dinâmicas.
Esse tipo de carga não será considerado, pois faz parte de análises dinâmicas e,
neste projeto, apenas análises estáticas serão realizadas.
115
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Pressão de projeto
A pressão de projeto não deve ser menor que a pressão nas condições mais
severas de pressão e temperatura coincidindo, externa ou internamente, o que
é esperado em operação normal.
Temperatura de projeto
A temperatura do projeto é a temperatura do metal que representa a condição
mais grave de correspondência de pressão e temperatura. Os requisitos para
determinar a temperatura do metal de projeto dos tubos são os seguintes:
116
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
Espessura da parede
A espessura mínima da parede para qualquer tubo sob pressão interna ou
externa está em função:
» Da pressão de projeto.
Facilidade de operação
O sistema de tubulação deve ser projetado de forma que cada parte do sistema
possa ser reparada ou substituída com o mínimo de dificuldade. Devem ser
fornecidas folgas, por exemplo, nas cabeças ou extremidades dos trocadores de
calor, invólucro e tubos, para permitir a remoção da viga tubular.
Economia
117
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Extensões futuras
Aparência
Minimize os extremos
Os becos sem saída e os bolsos nas partes inferiores dos sistemas de tubulação
devem ser evitados o máximo possível. Essas peças causam dificuldades na
drenagem dos sistemas de tubos. Todos os becos sem saída e bolsos nas partes
inferiores do sistema, bem como os pontos altos, devem ser fornecidos com drenos
adequados.
Sempre que possível, deve ser instalado suportes existentes, a fim de reduzir os
custos com rolamentos. A capacidade de carga dos suportes existentes deve ser
avaliada, para garantir que ele possa suportar a carga adicional dos novos tubos.
118
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
119
CAPÍTULO 3
Método de Hardy Cross para
dimensionamento de tubulações
ramificadas
Métodos de dimensionamento
A maior parte dos sistemas de abastecimento de água no mundo foi construída
muito antes da disponibilidade das ferramentas de modelagem desenvolvidas
nas últimas décadas. Muito foi realizado só com gráficos, réguas de cálculo e
bom senso. Dentre esses vários colaboradores, pode-se citar alguns trabalhos
precursores que contribuíram com o desenvolvimento de equações, gráficos
e metodologias hidráulicas, que criaram condições para o desenvolvimento
do dimensionamento hidráulico de sistema de abastecimento de água. A
partir desses trabalhos precursores e do avanço tecnológico, foi possível
o aprimoramento dos dimensionamentos hidráulicos de sistema de
abastecimento de água, através de novas metodologias e ferramentas de
modelagem. A seguir são discutidos alguns.
P1 V12 P V2
+ + z1 = 2 + 2 + z2
γ 2g γ 2g
Onde γ = ρg
P1 V12 P V2
+ + z1 = 2 + 2 + z2 + ∑ hperdas
γ 2g γ 2g
P1 V12 W P2 V22
+ + z1 + ∑ bomba
ÿ
= + + z2 + ∑ hperdas
γ 2g mg γ 2 g
121
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
4 fi Li ui2 u2
hL = ∑ + ∑ K i i + ∑ hcomp
Di 2 g 2g
Deve-se tomar cuidado para que a velocidade média apropriada do fluxo seja
usada em cada termo para cada comprimento individual do tubo e cada perda
menor. O terceiro grupo representa grandes perdas devido a componentes
dentro de um sistema pelo qual o fluido deve fluir.
Pequenas perdas
hf ∆P
=K =
V / 2 g 1 ρV 2
2
V2
hf = K
2g
122
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
Principais perdas
τ
fF =
1
ρV 2
2
dp
− D
fD = dx
1
ρV 2
2
V .D
Re =
v
123
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
124
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
Redes ramificadas
Em redes ramificadas, são conhecidos os sentidos de escoamento e o valor das
vazões em cada trecho. Com essas informações, são determinados os diâmetros
de cada trecho a partir das velocidades e vazões máximas admitidas para
cada diâmetro. A partir das vazões, diâmetros, comprimentos, coeficientes de
rugosidade em função do tipo de material de cada trecho, são calculadas as
perdas de carga nos vários trechos e as pressões nos nós a partir de um ponto de
pressão conhecido. Esse ponto geralmente é um reservatório com nível d’água
conhecido ou uma adutora com a pressão estática e dinâmica conhecida.
Redes malhadas
O dimensionamento de redes malhadas é um problema complexo, pois a princípio
não são conhecidos o sentido de escoamento da água nas tubulações. Atualmente,
a tendência é a utilização cada vez maior de métodos de otimização econômica para
dimensionamento dos sistemas de distribuição de água. Por meio desse método,
o dimensionamento ótimo será aquele cujo custo de implantação e operação do
sistema seja mínimo.
125
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Caros alunos, estamos quase finalizando mais uma unidade. Segue aqui
um link com um estudo de caso abordando o uso do método HardyCross:
http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/view/147/52.
(JUSTINO E NOGUEIRA, 2013).
128
CAPÍTULO 4
Estudos de casos sobre projetos de
tubulações industriais
O autor utilizou como base para cálculos e limites admissíveis a norma ASME B31.3
(Process Piping Guide), além das recomendações da DNV RP D101 (Structural
Analysis of Piping Systems) e práticas de engenharia de tubulação utilizadas na
indústria brasileira.
129
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
A plataforma em que essa análise foi investigada foi a P-66, a primeira das
“replicantes” do projeto de desenvolvimento e exploração do pré-sal (figura
26). Esta plataforma está sendo projetada para ser capaz de tratar e exportar
24 mil m³ por dia de óleo cru e de comprimir e tratar 6 milhões metros cúbicos
de gás natural (20ºC e 101,3kPA) diários, além de injetar 28,6 mil m³ diários de
água nos poços e estocar cerca de 1,6 milhões de barris. Ela irá operar no pré-
sal da Bacia de Santos, cerca de 300 km da costa do sudeste de São Paulo. Ela
possui cerca de 320 metros de comprimento e 53 metros de largura.
130
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
131
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Foi utilizado o software Sap2000 v10.1 para modelar a tubulação como viga sob
carregamentos primários e secundários.
132
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
» A especificação.
» Seu descomissionamento.
133
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
134
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
» Ensaios de tração.
» Ensaios de adesão.
» Ensaio de impacto.
» Teste hidrostático.
135
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Figura 28. Ensaio hidrostático no duto ø 20” esp. 14,3 mm, simulando o defeito um defeito de 500 mm x 95 mm x
136
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS │ UNIDADE IV
137
UNIDADE IV │ PROJETO DE INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
138
Para (não) Finalizar
139
PARA (NÃO) FINALIZAR
140
PARA (NÃO) FINALIZAR
141
Referências
ASME. Boiler and Pressure Vessel Code 2019, c2019. Findcodes. Disponível em:
https://www.asme.org/codes-standards/find-codes-standards/bpvc-complete-code-
boiler-pressure-vessel-code-complete-set. Acesso em: 6 de ago.de 2019.
142
REFERÊNCIAS
143
REFERÊNCIAS
144
REFERÊNCIAS
145