AULA Orçamento

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ORÇAMENTO,

CUSTOS E
PLANO DE
EXECUÇÃO DE
OBRAS
• Profº Alexandre Mosimann Silveira
• alexandre@iguatemi.eng.br

• www.rtgespecializacao.com.br
Ementa
– Histórico.
– Conceitos.
– Composição de Custos.
– Apresentação do Manual de Custos do DNIT.
– Equipamentos.
– Materiais.
– Mão de obra.
– BDI – Benefícios e Despesas Indiretas.
– Serviços sem Transporte.
– Serviços com Transporte.
Ementa
– FIT – Fator de Interferência de Tráfego.
– FIC – Fator de Influência de Chuva.
– Pesquisa de Mercado.
– Aquisição de Produtos Asfálticos.
– Administração Local.
– Canteiro de Obras.
– Mobilização e Desmobilização.
– Curva ABC.
– Plano de Execução.
Referências Bibliográficas

• DNIT. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. Rio de


Janeiro, 2017. Volumes 1 a 12.
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-
pesquisa/custos-e-pagamentos/custos-e-pagamentos-dnit/sistemas-
de-custos/sicro

• SINAPI.
https://www.caixa.gov.br/poder-publico/modernizacao-
gestao/sinapi/referencias-precos-insumos/Paginas/default.aspx
Histórico
• 1946: Divulgadas primeiras tabelas de preços do DNER.
• 1963: Tabela Geral de Preços.
• 1972: Criação do Manual de Composições de Custos Rodoviários.
• 1980: Atualização do M.C.C.R.
• 1992: Criação da Gerência de Custos Rodoviários;
• 1992: Lançamento do SICRO 1.
• 1998: Revisão do M.C.C.R.
• 2000: Lançamento do SICRO 2.
• 2003: Publicação do Manual de Custos Rodoviários.
• 2007: Início dos estudos do Novo SICRO (SINCTRAN / SICRO 3)
• 2017: Implantação do novo SICRO.
Conceitos
• SICRO: Sistema de Custos Referenciais de Obra

• SINAPI: Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da


Construção Civil

• Preço de Referência: Estatística obtida por meio de pesquisa e


coleta de informações do mercado. Serve apenas de parâmetro
para tomada de decisões.

• Custo: todo dispêndio envolvido na produção (materiais + eqptos


+ mão de obra = insumos), além de toda a estrutura (canteiro,
mobilização, administração local).

• Preço de venda: custos + desp. indiretas + lucro.


Conceitos
• Despesa: custo + BDI.

• Custo dos Insumos:


– Mão de obra: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
do Ministério do Trabalho;
– Materiais e equipamentos: preços de mercado em todas as unidades da
federação.

• Custo da Obra: custo direto + custo indireto.

• Custo direto: Produto das quantidades de insumos pelos


respectivos custos.

• Custo Indireto: custo da infraestrutura necessária (canteiro,


alojamento, administração local, mobilização e desmobilização).
Conceitos
• Custo de Mobilização e Desmobilização: Custo do transporte de
equipamentos, desde a origem até o local da obra.

• Custo de Instalação e Manutenção de Canteiros e


Acampamentos: custos de instalação de todas as estruturas de
apoio (escritório, ambulatório, guarita, estacionamento, usinas,
oficina, laboratório, alojamento, refeitório, vestiário, etc.).

• Custo Unitário de Referência: custo do serviço + BDI (despesa) +


FIC (fator de influência da chuva) + FIT (fator de interveniência de
tráfego). É o valor máximo que a Administração se dispõe a pagar
pelo serviço (Lei 8.666/93).
Conceitos
• Custo Total de Referência do Serviço: multiplicação da
quantidade de serviço pelo seu custo unitário de referência.

• Fator de Influência de Chuva – FIC: serviços que sofrem influência


da chuva em sua produção. Tratamento de série histórica de
centenas de estações pluviométricas pelo país.

• Fator de Interferência de Tráfego – FIT: volume de tráfego


existente reduz a produtividade dos serviços, especialmente em
grandes centros.
Detalhamento do Manual
• Volume 1: Metodologia e Conceitos.
• Volume 2: Pesquisa de Preços.
• Volume 3: Equipamentos.
• Volume 4: Mão de obra.
• Volume 5: Materiais.
• Volume 6: Fator de Influência de Chuvas.
• Volume 7: Canteiro de Obras.
• Volume 8: Administração Local.
• Volume 9: Mobilização e Desmobilização.
• Volume 10: Manuais Técnicos.
• Volume 11: Composição de Custos.
• Volume 12: Produções de Equipes Mecânicas.
Serviços Iniciais
• Levantamento de todos os quantitativos da obra (terraplenagem,
pavimentação, drenagem e obras de arte correntes, sinalização,
obras de contenção, obras de arte especiais, obras
complementares, meio ambiente, serviços geotécnicos,
iluminação, remanejamento de serviços públicos).
• Qual o Estado/Município que será executada a obra?
• Definir qual o sistema referencial a ser empregado.
• Definir a data base do orçamento.
• Definir as distâncias de transporte dos materiais.
• Definir o BDI a ser adotado.
Planilha de Orçamento
ORÇAMENTO
Cliente: Data base:

Rodovia: Referencial:

Trecho: Sem Desoneração

Extensão: LDI: LDI dif:

Preço Unitário Preço Total


CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO UN. QUANT.
Bonificado (R$) Bonificado (R$)

TOTAL DO ORÇAMENTO -

I TERRAPLENAGEM -
DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO, LIMPEZA DE ÁREA E ESTOCAGEM DO
5501700 DNIT 104/2009–ES M² 150 -
MATERIAL DE LIMPEZA COM ÁRVORES DE DIÂMETRO ATÉ 0,15 M
ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA -
5502109 DMT DE 50 A 200 M - CAMINHO DE SERVIÇO EM LEITO NATURAL - COM DNIT 106/2009–ES M³ 35 -
ESCAVADEIRA E CAMINHÃO BASCULANTE DE 14 M³
ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA -
- DMT DE 4000 M - CAMINHO DE SERVIÇO EM LEITO NATURAL - COM DNIT 106/2009–ES M³ 250 -
ESCAVADEIRA E CAMINHÃO BASCULANTE DE 14 M³
4413984 REGULARIZAÇÃO DE BOTA-FORA COM ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DNIT 108/2009–ES M³ 35 -

II PAVIMENTAÇÃO -

4011209 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO DNIT 137/2010–ES M² 12.000 -

4011276 BASE OU SUB-BASE DE BRITA GRADUADA COM BRITA COMERCIAL DNIT 141/2010–ES M³ 1.800 -

4011351 IMPRIMAÇÃO COM ASFALTO DILUÍDO DNIT 144/2012–ES M² 12.000 -

4011353 PINTURA DE LIGAÇÃO DNIT 145/2012–ES M² 12.000 -

4011471 CONCRETO ASFÁLTICO COM BORRACHA - FAIXA C - BRITA COMERCIAL DNIT 112/2009-ES T 1.500 -

PN 1 AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE ASFALTO DILUÍDO CM-30 DNER-EM 363/97 T 14,4 -

PN 2 AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE EMULSÃO ASFÁLTICA RR-2C DNIT 165/2013-EM T 6,0 -

PN 3 AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE ASFALTO COM BORRACHA AB-8 DNIT 111/2009-EM T 90,0 -

III ADMINISTRAÇÃO LOCAL UN. 1,00 -

IV CANTEIRO DE OBRAS UN. 1,00 -

V MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO UN. 1,00 -


Resumo do Orçamento
RESUMO DO ORÇAMENTO
Cliente: Data base:
Rodovia: Referencial:
Trecho: Sem desoneração
Extensão: LDI: LDI dif:
PREÇO TOTAL
SERVIÇO %
COM LDI (R$)

I TERRAPLENAGEM

II PAVIMENTAÇÃO

III DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

IV OBRAS DE CONTENÇÃO

V OBRAS COMPLEMENTARES

VI OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

VII SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA VIÁRIA

VIII SERVIÇOS GEOTÉCNICOS

IX MEIO AMBIENTE

X ILUMINAÇÃO

XI REMANEJAMENTO SERVIÇOS PÚBLICOS

XII ADMINISTRAÇÃO LOCAL

XIII CANTEIRO DO OBRAS

XIV MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

TOTAL DO ORÇAMENTO
Composição de Custos
A - Equipamentos: definir os equipamentos, respectivas
quantidades e utilização produtiva e improdutiva.

B – Mão de obra: definir quais e quantidades de cada trabalhador.

C – Materiais: definir os tipos, quantidades e unidades.

D – Atividade auxiliar: definir atividades extras que integram a


atividade principal, quantidades e unidades.

E – Tempo fixo: Custo de carga, manobra e descarga de cada


material.

F – Momento de Transporte: custo para transporte dos materiais.


Composição de Custos
Composição de Custos
Montagem das composições:
• Ciclo dos equipamentos:
– Operações repetitivas: ciclos.
– Quantificação e tempo de duração produção horária do eqpto.

• Tempo Produtivo:
– Eqpto. encontra-se dedicado ao serviço, motor em funcionamento.

• Tempo Improdutivo:
– Eqpto. encontra-se parado, motor desligado, em espera.
Composição de Custos
Produção de Equipe Mecânica:
• Definir equipamento líder.
• Eqpto. líder é quem condiciona outros equipamentos.
• Não deve haver ociosidade.
• Informação do fabricante.
• Informação de catálogo do equipamento.
• Aferição do serviço em campo.

• Custo Unitário de Execução = Custo Horário Eqpto. / produção.


Composição de Custos
Fatores de conversão:
• Fator de eficiência.
• Fator de conversão.
• Fator de carga.
Composição de Custos
• Fator de eficiência: relação entre o tempo de produção efetiva e
o tempo de produção nominal.
– Construção e restauração (50 min / 60 min) = 0,83.
– Conservação (40 min / 60 min) = 0,75.

• Fator de conversão: relação entre volume medido e o


manipulado pelo equipamento.
– Materiais de 1ª categoria: 1,00 m³ / 1,25 m³ = 0,80.
– Materiais de 2ª categoria: 1,00 m³ / 1,39 m³ = 0,72.
– Materiais de 3ª categoria: 1,00 m³ / 1,75 m³ = 0,57.
Composição de Custos
• Fator de carga: relação entre a capacidade efetiva do
equipamento e sua capacidade geométrica.
Composição de Custos
Composição de Custos

Exercício: Calcular o Custo Unitário de Execução considerando-se o caminhão como


equipamento líder no serviço 5502143.
Equipamentos
Custos horário (produtivo e improdutivo) dependem de:

• Custo de propriedade: depreciação, remuneração, seguros.


• Custo de manutenção: pneus, desgaste, reparos.
• Custo de operação: combustível, filtros, lubrificantes.
Mão de obra
Definido em função de: salário, encargos sociais, complementares e
adicionais.

• Salário: obtido mensalmente pelo CAGED.


• Encargos sociais: previdência social, FGTS, férias, 13º salário, etc.
• Complementares: alimentação, transporte, EPI, exames médicos.
• Adicionais: seguro vida, auxílio funeral, cesta básica, assist.
médica e odontológica, deslocamentos visitas à família.
Mão de obra
Trabalho em condições especiais: Ver CLT.

• Trabalho extraordinário: hora extra = 1,5 x hora normal.


• Trabalho noturno: hora noturna = 1,3714 x hora normal.
• Trabalho insalubre: varia de 10% a 40%, dependendo do Estado.
• Trabalho perigoso: hora extra = 1,3 x hora normal.
Materiais
Preços levantados devem atender os seguintes requisitos:

• Condição de pagamento à vista.


• Já contenham toda a carga tributária.
• Pesquisados em produtores, atacadistas ou representantes
comerciais de fábricas.
Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
• Item adicionado ao custo direto da obra para caracterizar o preço
de venda (PV).

• PV = CD x BDI.

• Itens integrantes do BDI:


– Despesas Indiretas;
– Benefícios;
– Tributos.
Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
• Despesas Indiretas:
a) Administração central: manutenção da estrutura da empresa que
administra todo o complexo da obra, honorários da diretoria, despesas
comerciais, materiais de consumo e expediente, viagens, etc.
Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
• Despesas Indiretas:
b) Despesas financeiras: despesas para cobrir o capital de giro entre o
pagamento realizado e o efetivo recebimento dos serviços prestados.

𝐷𝐷𝐷𝐷 = 0,43% do PV

c) Riscos: cobrir acréscimos nas obras não previstos contratualmente = 0,50%


do PV. Apenas para licitações regidas pela Lei 8.666/93. Pelo sistema RDC já é
absorvido na Matriz de Risco.

d) Seguros e Garantias Contratuais: exigido pelos editais de licitação para


garantia do cumprimento dos objetos do contrato = 0,25% do PV.
Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
• Benefícios:
a) Lucro: sobre CD
Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
• Tributos:
a) PIS: Programa de Integração Social = 0,65% do PV.
b) COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social = 3,00%
do PV.
c) ISSQN: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: de 2,00% a 5,00%
do PV – depende de cada município.
d) CPRB: Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta = 4,5% do PV
(apenas orçamento com desoneração).

• BDI diferenciado:
– Para aquisição e transporte de materiais asfálticos.
– Para serviços não constantes no SICRO, com execução total do serviço.
– Orçamento Onerado: 15,00%.
– Orçamento com Desoneração: 21,24%.
Orçamento Onerado x Desonerado
• Diferença na composição da mão de obra.

• Lei 12.844/2013 - instituiu a desoneração da folha de pagamento:


empresas são desobrigadas da contribuição previdenciária de 20%
para o INSS.

• Com desoneração: Sai Contribuição Previdenciária sobre a Renda


Bruta (CPRB).
Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
Orçamento Onerado x Desonerado
Exercício: Calcular o BDI desonerado para um trecho de 30 km que
atravessa os seguintes municípios:

• Município A: 4,5 km – ISS = 3%.


• Município B: 15,0 KM – ISS = 4%.
• Município C: 10,5 km – ISS = 2%.

Obra de construção rodoviária de médio porte.


Serviços sem Transporte de Materiais
Operações de Transporte
Faixas de DMT :
Acima de 3 km:
• Utilizar a composição fixa
para 3.000 m.
• Utilizar composição de
momento para o excedente:
tonelada x km.
1ª categoria: 1,875 t/m³
2ª categoria: 2,085 t/m³
3ª categoria: 2,630 t/m³
Serviços com Transporte de Materiais
• Deve ser calculado sempre que houver pesquisa de mercado de
material e quando a composição unitária indicar.

• Pago em “tonelada x km”.

• Custos diferentes para o tipo de revestimento:


– Caminhão basculante LN = leito natural: código 5914359.
– Caminhão basculante RP = revestimento primário: código 5914374.
– Caminhão basculante P = pavimentada: código 5914389
– Caminhão carroceria LN = leito natural: código 5914449.
– Caminhão carroceria RP = revestimento primário: código 5914464.
– Caminhão carroceria P = pavimentada: código 5914479.

• Definir a DMT para cada tipo de revestimento.


Serviços com Transporte
Custos (Momento) de Transporte
• Cálculo da DMT.

– Chegando pelas extremidades do trecho:

𝑐𝑐
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 +
2
Custos (Momento) de Transporte
• Cálculo da DMT.

– Chegando dentro do trecho :

𝑏𝑏 2 + 𝑐𝑐 2
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝑎𝑎 +
2(𝑏𝑏 + 𝑐𝑐)
Custos (Momento) de Transporte
Exercício: Calcular as distâncias de transporte dos 3 materiais:
P
LN
RP
Custos (Momento) de Transporte
Exercício: Com base no exercício anterior calcular o custo de
transporte dos materiais. Considerar:
• Obra no Estado de Santa Catarina.
• Data base: jul/21.
• BDI: 25,51%.
• Consumo:
– Areia: 1,2 t
– Brita: 2,6 t
– Cimento: 0,2 t
Composições com Serviços Auxiliares
Composições com Serviços Auxiliares
Composições com Serviços Auxiliares
- Calcular o FIC e FIT da(s) Atividade(s) Auxiliar(es) e acrescentar
(sem bonificação) no custo do serviço na Atividade Principal.

- Calcular o transporte da(s) Atividade(s) Auxiliar(es) e acrescentar


(sem bonificação) no custo do serviço na Atividade Principal.
Fator de Interferência de Tráfego
Aplicado em obras com necessidade de interditar pistas ou medidas
de prevenção de acidentes:

• Obras de restauração.
• Construção de 3ª faixa.
• Melhoramentos e adequação da capacidade.
• Duplicação de rodovia.
• Conservação na pista.
Fator de Interferência de Tráfego
Cálculo do FIT: percentual sobre os custos unitários de execução de
equipamentos e de mão de obra e do custo do tempo fixo. Não
entram os custos dos materiais, nem transportes.

• Se VMD < 2.000: FIT = 5%.

• Se 2.000 ≤ VMD ≤ 11.000: FIT = [(VMD – 2.000)/600] + 5%.

• Se VMD > 11.000: FIT = 20%.


Fator de Interferência de Tráfego
Fator de Interferência de Tráfego
Exercício: Calcular o FIT. VMD = 9.000:
Fator de Influência de Chuvas
• Prever a influência de chuvas e condições climáticas
desfavoráveis.
• Aplicado sobre Custo Unitário de Execução, Custos de Serviços
Auxiliares e Custos de Transporte.

Cálculo do FIC:
FIC = fa x fp x fe x nd

• fa = natureza da atividade.
• fp = permeabildiade do solo.
• fe = escoamento superficial.
• nd = intensidade das chuvas.
Fator de Influência de Chuvas
• fa:
Fator de Influência de Chuvas
• fp:
• Na ausência ou incerteza das
informações adotar 0,75.

• fe:
• Adotar 0,95.
Fator de Influência de Chuvas
• nd:
Fator de Influência de Chuvas
• Exercício: Calcular o FIC para o seguinte serviço no estado de
Santa Catarina:
Pesquisa de Mercado
• Fazer cotação com, no mínimo, 3 fornecedores.
• Preço com pagamento à vista.
• Informar quantidade do produto.
• Calcular frete, se for o caso.
– FOB: free on board (livre a bordo): cliente retira a mercadoria e é
responsável pela mesma.
– CIF: cost, insurance and freight (custo, seguro e frete): todos os custos de
responsabilidade do vendedor.
• Devem-se desconsiderar promoções.
• Solicitar as cotações em papel timbrado das empresas.
• Obrigatório para superficiários (jazidas, areais e pedreiras).
• Definir pelo binômio “aquisição + transporte”.
Pesquisa de Mercado – Custos de Transporte
• Custo de transporte (CT):
– Caminhão basculante LN = leito natural: código 5914359.
– Caminhão basculante RP = revestimento primário: código 5914374.
– Caminhão basculante P = pavimentada: código 5914389
– Caminhão carroceria LN = leito natural: código 5914449.
– Caminhão carroceria RP = revestimento primário: código 5914464.
– Caminhão carroceria P = pavimentada: código 5914479.

• Custo de pedágio: https://qualp.com.br

• Custo total:
𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝑪𝑪𝑪𝑪 + 𝑪𝑪𝑪𝑪 +CP
Índice de Reajuste
• Índice divulgado pela FGV, mês a mês, para cada classe de serviço.
Pesquisa de Mercado
• Exercício: Com base nas pesquisas de mercado apresentadas,
calcular o preço final do produto para cada fornecedor para a data
base do orçamento:
– Produto: amortecedor de impacto
– Local da obra: Goiânia/GO
– Consumo: 1,708 t/un
– Data base orçamento: jul/21
– Adotar índice de Conservação Rodoviária.
Aquisição de Produtos Asfálticos
• Definir os locais e custos de aquisição de cada ligante através do
“Binômio Aquisição + Transporte”.

• Comparar 3 Estados diferentes.

• Custo de aquisição (CA): divulgado mensalmente pela ANP


(Agência Nacional de Petróleo) para cada Estado. Acrescentar
ICMS do Estado de entrega + PIS (0,65%) + COFINS (3,00%).

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝑪𝑪𝑪𝑪 =
𝟏𝟏 − (𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰 + 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 + 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪)
Aquisição de Produtos Asfálticos
• Custo de transporte (CT):
CT = (R$26,939 + 0,253DMT(P) + 0,299DMT(RP) + 0,412DMT (LN))/(1-ICMS).
– Data base da fórmula: jul/14 (atualizar para data base do orçamento).
– Usar BDI diferenciado.

• Custo de pedágio: para veículo comercial de 6 eixos.

• Custo total:
𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝑪𝑪𝑪𝑪 + 𝑪𝑪𝑪𝑪 +CP
Aquisição de Produtos Asfálticos
• Tabela ICMS: ACRE 17,0%
ALAGOAS 18,0%
AMAPÁ 18,0%
AMAZONAS 18,0%
BAHIA 18,0%
CEARÁ 18,0%
DISTRITO FEDERAL 18,0%
ESPÍRITO SANTO 17,0%
GOIÁS 17,0%
MARANHÃO 18,0%
MATO GROSSO 17,0%
MATO GROSSO DO SUL 17,0%
MINAS GERAIS 18,0%
PARÁ 17,0%
PARAÍBA 18,0%
PARANÁ 18,0%
PERNAMBUCO 18,0%
PIAUÍ 18,0%
RIO DE JANEIRO 20,0%
RIO GRANDE DO NORTE 18,0%
RIO GRANDE DO SUL 18,0%
RONDÔNIA 17,5%
RORAIMA 17,0%
SANTA CATARINA 17,0%
SÃO PAULO 18,0%
SERGIPE 18,0%
TOCANTINS 18,0%
Aquisição de Produtos Asfálticos
• Exercício: Avaliar qual o custo mais econômico para aquisição e
transporte de CAP 50/70.

– Obra: município de Lins/SP.


– Data Base do orçamento: jul/21.
– Transporte por rodovia pavimentada.
Administração Local
• Formado pelo pessoal técnico, administrativo, equipes de
topografia e laboratório.
• Veículos.
• Equipamentos.
• Materiais de consumo e de expediente.
• Custos com água, luz, esgoto, comunicação.
• Aluguel.
• Segurança.
Administração Local
• 1) Parcela Fixa:
1.1) Gerência Técnica.
1.2) Gerência Administrativa.
• 2) Parcela Vinculada
2.1) Encarregados de produção.
2.2) Topografia.
2.3) Setor de medicina e segurança do trabalho.
• 3) Parcela Variável:
3.1) Frentes de serviço.
3.2) Controle tecnológico.
3.3) Manejo florestal.
• 4) Manutenção de canteiro de obras e acampamentos.
Administração Local
• 1) Parcela Fixa: mão de obra responsável pelo gerenciamento da
obra, canteiros e acampamentos, veículos e equipamentos.
– Dimensionada por mês.
1.1) Gerência Técnica: responsável pelo gerenciamento da obra (engenheiros
e auxiliares diretos)
• Engenheiro chefe ou supervisor.
• Encarregado geral.
• Técnico de meio ambiente. Mão de obra geral
• Secretária.
• Motorista.
• Engenheiro Auxiliar.
Mão de obra auxiliar
• Auxiliar Técnico
Administração Local
1.1) Gerência Técnica:
– Veículos Leves:
• exclusivos para atender engenheiro chefe ou supervisor, engenheiro auxiliar e
encarregado geral.
• Utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176 horas.
– Ônibus coletivo:
• Deslocamento da mão de obra ordinária do canteiro até as frentes de serviço.
• Utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176 horas.
– Micro ônibus coletivo:
• Para obras de conservação rodoviária.
• Deslocamento da mão de obra ordinária do canteiro até as frentes de serviço.
• Utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176 horas.
Administração Local
1.2) Gerência Administrativa: responsável pela gestão de recursos humanos,
suprimentos, serviços gerais e apoio ao canteiro de obras e acampamentos.
• Chefe do setor administrativo
• Encarregado administrativo
• Porteiro Mão de obra geral
• Vigia
• Motorista
• Auxiliar administrativo
Mão de obra auxiliar
• Faxineiro

– Veículos Leves:
• exclusivos para atender chefe do setor administrativo e encarregado administrativo.
• Utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176 horas.
Administração Local
• 2) Parcela Vinculada: equipes dedicadas exclusivamente a
atividades específicas na obra (encarregados de produção e
topografia), setor de medicina e segurança do trabalho.
– Dimensionada por mês.
2.1) Encarregados de produção
• Encarregado de pavimentação
• Encarregado de terraplenagem
• Encarregado de obra de arte especial
• Encarregado de superestrutura ferroviária
– Veículos Leves:
• Um para cada equipe.
• Utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176 horas.
Administração Local
• 2.2) Equipes de Topografia
• 1 topógrafo.
• 3 auxiliares.
– Van
• Um para cada equipe.
• Utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176 horas.

• 2.3) Medicina e Segurança do Trabalho


• Quantidade é função da NR4 – Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho – Grau de Risco 4.
• Para obras de conservação: Grau de Risco 3.
– Veículos: sem previsão. Utilizam da Gerência Administrativa.
Administração Local
• 2.3) Medicina e Segurança do Trabalho
Administração Local
• 3) Parcela Variável: coordenação das frentes de serviço e controle
tecnológico da obra.
3.1) Acompanhamento das frentes de serviço
• Dimensionamento da equipe é função do número de horas trabalhadas
no mês: 182,49 horas.
• Multiplicando-se a produção horária por 182,49 horas: quantidade de
serviço a ser executada no mês (produção mensal teórica).
• Dimensionamento das equipes: representa a quantidade de meses que
uma equipe necessitará para coordenar a execução total de um serviço.
𝑄𝑄𝑝𝑝
𝐸𝐸𝑓𝑓𝑓𝑓 =
𝑃𝑃ℎ 𝑥𝑥 182,49
– Efs: equipes de acompanhamento das frentes de serviço (equipes x mês).
– Qp: quantidade de serviço em projeto (unidade).
– Ph: produção horária do serviço (unidade/h).
Administração Local
3.1) Acompanhamento das frentes de serviço

3.1.1) Equipes de terraplenagem


– Função exclusiva dos volumes de compactação de corpo de aterro e camada final de
aterro.
– Serviços de escavação, carga e transporte não há necessidade pois a topografia faz
as medições antes e depois.

3.1.2) Equipes de pavimentação


– Aplicar a equação para todos os serviços, exceção para aquisição e transporte dos
ligantes asfálticos.

3.1.2) Equipes de sinalização, obras complementares e meio ambiente


– Aplicar a equação para todos os serviços, aplicando-se fator de 0,2.
Administração Local
3.1) Acompanhamento das frentes de serviço

3.1.3) Equipes de drenagem


– Equipes são dimensionadas em função dos dispositivos lineares ao longo da rodovia
(meios-fios, valetas e serjetas) paralelos ao eixo e das obras de arte correntes.
𝐸𝐸𝑓𝑓𝑓𝑓 = 𝐸𝐸𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 𝑥𝑥 𝑄𝑄𝑄𝑄
– Efsdu: equipes de acompanhamento por unidade de serviço (equipe x mês/unidade).
– Efs: equipes de acompanhamento das frentes de serviço (equipes x mês).
– Qp: quantidade de serviço em projeto (unidade).
Administração Local
3.1) Acompanhamento das frentes de serviço
Administração Local
3.1) Acompanhamento das frentes de serviço
Pré moldado:

Moldado in loco:
Administração Local
3.2) Controle tecnológico:
• Laboratório de solos para terraplenagem.
• Laboratório de solos para pavimentação.
• Laboratório de asfalto.
• Laboratório de concreto.

• Cada equipe é composta por 1 laboratorista, 2 auxiliares e um veículo tipo van.


• Van com 1 motorista e utilização mensal produtiva de 44 horas e improdutiva de 176
horas.
• Quantidade de materiais para uma equipe ensaiar num mês de trabalho (182,49 horas).
𝑄𝑄𝑝𝑝
𝐸𝐸𝐿𝐿 =
𝑄𝑄𝐸𝐸
– EL: quantidade total de equipes para ensaiar a quantidade de serviços de projeto (equipes x
mês).
– Qp: quantidade de serviços em projeto (unidade).
– QE: quantidade de serviços que uma equipe tem a capacidade de ensaiar em uma jornada de
trabalho (unidade).
Administração Local
3.2.1) Laboratório de solos para terraplenagem:
• Corpo de aterro: QE = 169.000 m³.
• Camada final: QE = 24.200 m³.

3.2.2) Laboratório de solos para pavimentação:


• Base e sub-base sem adição de cimento: QE = 21.900 m³.
• Base e sub-base com adição de cimento: QE = 11.800 m³.
Administração Local
3.2.3) Laboratório de asfalto:
• CBUQ: QE = 9.000 t.
• Areia asfalto: QE = 10.400 t.
• PMQ: QE = 9.000 t.
• Tratamento superficial: QE = 1230.000 m².
• Micro revestimento: QE = 161.000 m².
• Lama asfáltica: QE = 308.000 m².
• PMF: QE = 4.400 m³.
• Imprimação: QE = 1.610.000 m².
• Pintura de ligação: QE = 3.610.000 m².
• Macadame betuminoso: QE = 7.300 m³.
Administração Local
3.2.4) Laboratório de concreto: Qp referente ao volume de concreto.

3.2.4.1) Pavimento rígido


• Pavimento de concreto: QE = 12.900 m³.
• Pavimento e sub-base de concreto rolado: QE = 8.900 m³.
• Sub-base de concreto adensado por vibração: QE = 11.500 m³.

3.2.4.2) OAE
• Concreto confeccionado na obra (0AE): QE = 1.100 m³.
• Concreto comercial (0AE): QE = 1.700 m³.
Administração Local
3.2.4) Laboratório de concreto:

3.2.4.3) Obras de arte correntes


𝐸𝐸𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑥𝑥 𝑄𝑄𝑄𝑄
– ELC: equipes de laboratório de concreto para as OACs (equipe x mês).
– ELu: equipe de laboratório por unidade de serviço (equipes x mês/unidade).
– Qp: quantidade de serviço em projeto (unidade).
Administração Local
Administração Local
3.2.4) Laboratório de concreto:

3.2.4.4) Demais obras


• Concreto confeccionado em betoneira: QE = 1.500 m³.
• Concreto confeccionado em central misturadora: QE = 1.700 m³.
• Concreto confeccionado em central dosadora: QE = 1.100 m³.
• Concreto comercial: QE = 1.700 m³.

3.2.5) Manejo florestal


𝑄𝑄𝑝𝑝
𝑇𝑇𝑓𝑓 =
𝑃𝑃ℎ 𝑥𝑥 182,49
– Tf: quantidade de técnicos florestais para os serviços de desmatamento e
destocamento de árvores (técnicos x mês).
– Qp: quantidade de serviço em projeto (unidade).
– Ph: produção horária do serviço (unidade/h).
Administração Local
4) Manutenção de Canteiro de Obras e Acampamento: Para um canteiro
padrão de 1.919,27 m². Proporcionalizar para áreas diferentes.
• Pedreiro, Servente e Eletricista: 0,2 mês.
• Motoniveladora e Caminhão guindauto de 6 toneladas: 11 horas produtivas mensais.
• Caminhão pipa: 22 horas mensais.
• Para os equipamentos considerar apenas hora produtiva.
• Para conservação rodoviária: considerar 50% da mão de obra e equipamentos.

5) Despesas diversas: energia elétrica, água, telefonia, banda larga, telefonia


móvel, correios, material de escritório e informática e material de limpeza.
• 5% sobre o valor total da administração local.

6) Critério de Medição: proporcional ao cronograma financeiro da obra.


Administração Local
• Classificação em função da extensão da obra, da natureza dos
serviços e duração das obras.

a) Obras Rodoviárias
Administração Local
b) Obra de Arte Especial
Administração Local
1) Dimensionamento da Parcela Fixa
Administração Local
1) Dimensionamento da Parcela Fixa
Administração Local
2) Dimensionamento da Parcela Vinculada
Administração Local
2) Dimensionamento da Parcela Vinculada
Administração Local
2) Dimensionamento da Parcela Vinculada
Administração Local
3) Dimensionamento da Parcela Variável
– Não depende da natureza e do porte da obra.
– Vinculada à quantidade de cada serviço.
– Unidade: equipe x mês.
Administração Local
3) Dimensionamento da Parcela Variável
– Manejo Florestal: Técnico Florestal, utilização mensal.
– Manutenção do Canteiro.
Administração Local
EXEMPLO - ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Instalação de Canteiro de Obras
• Observar os dispostos em:
– Norma regulamentadora nº 24: condições sanitárias mínimas e de
conforto.
– NBR 12.284/1991: critérios mínimos para a permanência de trabalhadores
nos canteiros de obra.

• Classificação:
– Montado in loco – Provisório ou Permanente (fixo).
– Pré-fabricado (móvel – contêiner).
– Adaptado (fixo).
Instalação de Canteiro de Obras
• Cálculo dos custos:
Instalação de Canteiro de Obras
• Cálculo dos custos: Instalações Industriais
Instalação de Canteiro de Obras
• Cálculo dos custos: Somente contêiner
Instalação de Canteiro de Obras
• Fator k1:

• Fator k3:
Instalação de Canteiro de Obras
• Fator k2:
Instalação de Canteiro de Obras
• Fator FEAC: • Fator FEAD:
5,00% do custo médio da
construção civil.

• Fator FEAT:
3,00% do custo médio da
construção civil.
Instalação de Canteiro de Obras
• Dimensionamento em função do número de funcionários:

• NPF = número de funcionários da parcela fixa da administração local


• NPF-V = número de funcionários das parcelas fixa e vinculada
• NMO = número de funcionários da mão de obra ordinária no mês de pico
• NPV = número de func. da parcela variável da mão de obra no mês de pico: 1,33 x MDOVAR
• Nmáx = número máximo de funcionários: NPF-V + NMO
• NFA = número de funcionários alojados no canteiro: 0,5 x (NPV + NMO)
Instalação de Canteiro de Obras
• Exercício: Calcular o custo do canteiro de obras, de acordo com os
dados abaixo. Estado de Santa Catarina:
– custo médio da construção civil: ver no link.
– Edificações: conforme número de funcionários definidos na Adm. Local.
– Instalações provisórias.
– Obra de restauração de pequeno porte.
– Fornecedores até canteiro de obras: 10 km por vias pavimentadas.
– Instalações industriais: fornecimento comercial.
– Áreas descobertas: 2.900 m².
– BDI: 25,51%.
Mobilização e Desmobilização
• Transportar recursos (pessoal e eqptos.) até a obra e retornar
após o fim da obra.

• Premissas:
– As capitais fornecem mão de obra e equipamentos.
– Equipamentos que não puderem se deslocar pelos próprios meios são
mobilizados por transportadores especializados.
– Ferramentas e equipamentos leves ou de pequeno porte são transportados
por veículos autônomos.
– Não se considera improdutividade.
– Desmobilização = mobilização.
Mobilização e Desmobilização
• Distâncias de mobilização – Equipamentos e pessoal
– Mobilização internacional: distância do país de origem até local da obra. Na
impossibilidade considerar 10.000 km.
– Mobilização nacional: desde o centro da capital mais próxima até a obra.

• Deslocamento dos equipamentos: velocidades médias adotadas


Mobilização e Desmobilização
• Cálculo para Equipamentos de Pequeno e Médio Porte
– Deslocamento através de caminhão carroceria, pago em “tkm”
(5914449/5914464/5914479).
– Somar as quantidades e peso de todos os equipamentos.

• Cálculo para Equipamentos de Grande Porte


– Deslocamento através de cavalo mecânico (E9665), pago pela hora
produtiva.
– Somar a quantidade de cada equipamento e o tempo de viagem.

• Cálculo para Veículos de Produção (autopropelido)


– Deslocamento por condução própria, pago pela hora produtiva.
– Somar a quantidade de cada equipamento e o tempo de viagem.
Mobilização e Desmobilização
• Custo

• K = 1 quando não retorna e 2 quando retorna


• FU = inverso do nº de eqptos a serem transportados
Curva ABC
• Classificação dos serviços do orçamento de forma ordenada
quanto ao grau de importância.
• Curva é dividida em 3 regiões: A, B e C.
– Região A: representa 80% do valor da obra e aproximadamente 20% dos
serviços.
– Região B : representa 15% do valor da obra e aproximadamente 30% dos
serviços.
– Região C: representa 5% do valor da obra e aproximadamente 50% dos
serviços.
• Efetuar pesquisa de mercado para os insumos integrantes da
Região A.
Plano de Execução da Obra
• Elaborado na Fase de Projeto Executivo.

• Etapas:
1) Plano de Ataque dos Serviços.
2) Cronogramas.
3) Dimensionamento e lay-out das instalações necessárias à execução dos
serviços.
Plano de Execução da Obra
1) Plano de Ataque dos Serviços.
– Localização do trecho.
– Pluviometria.
– Apoio Logístico.
– Indicar a sequência das atividades de campo.
– Problemas de natureza técnica (trechos urbanizados, tráfego existente,
segurança, serviços públicos existentes).
– Fontes de materiais.
– Localização canteiro de obras.
– Relação de equipamentos mínimos.
– Plano de ataque: descrever as particularidades de cada projeto: serviços
preliminares, obras de arte correntes, terraplenagem, pavimentação,
drenagem, obras de arte especiais, contenções, etc.
Plano de Execução da Obra
2) Cronogramas.
– Físico-Financeiro.
– Utilização dos equipamentos.

3) Dimensionamento e lay-out das instalações necessárias à


execução dos serviços.
– Apresentação do projeto de canteiro de obras.
– Apresentação das instalações industriais.

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