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    Pop 1 32 Aerossolterapia

    Enviado por

    Elisângela Costa
    Este documento fornece instruções sobre o procedimento de aerossolterapia, incluindo objetivos, indicações, materiais necessários, etapas do procedimento, pontos importantes e resultados esperados.

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    PROCEDIMENTO CÓDIGO: POP ENF 1.

    32
    OPERACIONAL PADRÃO Data da Emissão: 29/06/2017
    VERSÃO:01
    GERAL (TODOS OS SERVIÇOS
    Data de Revisão: 13/07/2017
    E/OU ENFERMARIAS)
    Próxima revisão: 13/07/2019

    AEROSSOLTERAPIA

    Responsável pela elaboração do POP: Aprovado por:


    Enf. Cláudia Cruz da Silva Enf. Sandra Souza de Lima Rocha (DIEN)
    Enf. Maria Helena de Souza Praça Amaral
    Responsável pela REVISÃO do POP: (Educação Continuada de Enfermagem)
    Enf. Katerine Gonçalves Moraes
    Enf. Maria Helena de Souza Praça Amaral
    Enf. Stella Maris Gomes Renault

    1. DEFINIÇÃO
    É administração de pequenas partículas de água em oxigênio ou ar comprimido, com adição ou
    não de medicamentos, através das vias aéreas superiores.

    2. OBJETIVOS
    Fluidificar secreções densas ou viscosas por ação de medicamentos; obter uma ação anti-
    inflamatória.

    3. INDICAÇÃO
    1. Aliviar processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos
    2. Umidificar para evitar ou tratar desidratação excessiva da mucosa das vias aéreas
    3. Fluidificar para facilitar a remoção das secreções viscosas e densas
    4. Administrar mucolíticos para obter atenuação ou resolução de espasmos brônquicos
    5. Administrar corticoides com o propósito de se obter uma ação anti-inflamatória e anti-
    exsudativa.

    4. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O PROCEDIMENTO


     Equipe de Enfermagem.

    5. MATERIAL A SER UTILIZADO


     Kit de micronebulização completo (máscara, copo, extensor);
     Rede de gases (Oxigênio e/ou ar comprimido) ou compressor de ar portátil;
     Fluxômetro (oxigênio e/ou ar comprimido);
     Água destilada ou Solução Fisiológica 0,9% (frasco/ampola), na quantidade prescrita (5,0ml
    a 10,0ml);
     Estetoscópio;
     Relógio;
     Caneta.

    6. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


    1. Higienizar as mãos;
    2. Realizar ausculta pulmonar e aferição da frequência cardíaca, em caso de uso de
    broncodilatadores e, registrar em prontuário (antes e após o procedimento);
    3. Posicionar o paciente de forma confortável e adequada ao procedimento, sentado ou em
    semi-fowler;
    4. Checar o material necessário e, preparar a solução a ser administrada;
    5. Montar e acoplar o kit de micronebulização ao fluxômetro, regulando o fluxo entre 4l/min. e
    8l/min;
    6. Orientar o paciente quanto ao procedimento e enfatizar, que o mesmo deve respirar lenta e
    profundamente pela boca até o término da medicação;
    7. Observar expansão do tórax para verificar se o paciente está respirando profundamente;
    8. Ao término incentivar o paciente a tossir após várias respirações profundas;
    9. Realizar e registrar ausculta pulmonar e avaliação da frequência cardíaca após o
    procedimento;
    10. Observar e registrar características das secreções eliminadas;
    11. Desacoplar e proceder a limpeza do material após cada uso, a troca do equipamento ocorre
    a cada vinte e quatro horas.

    7. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


     Auxiliar na remoção das secreções, através de aspiração das vias aéreas, caso o paciente
    não consiga eliminá-las eficazmente pela tosse;
     Em caso de uso de broncodilatadores, observar possíveis reações como por exemplo:
    taquicardia, palpitações, náuseas, tonteira ou nervosismo;
     Realizar avaliação da eficácia do procedimento e em caso negativo solicitar avaliação do
    médico.

    8. RESULTADOS ESPERADOS
    Fluidificar secreções para que possam ser expelidas, liberando, assim as vias aéreas inferiores.

    9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

    SMELTZER, S.C; BARE; B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10
    Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010.

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