Wundt e Freud
Wundt e Freud
Wundt e Freud
Objecto de Estudo
Com Wundt, a Psicologia deixa uma srie de
consideraes filosficas passando a ocupar-se dos Processos Mentais e da Conscincia. Partilha com os associacionistas a convico de que a conscincia era constituda por vrias partes distintas (sensaes). A forma como essas sensaes se organizam no esttica: o sujeito tem um papel activo.
Objecto de Estudo
Estruturalismo Descoberta da estrutura da mente
ou da conscincia. Decomposio da mente em fenmenos progressivamente mais simples at s sensaes puras. Concluiu que as sensaes se combinam de forma tal que o resultado final no a mera soma das partes.
Introspeco Controlada
Introspeco Controlada
Tem
como objectivo analisar a experincia consciente, reduzida a um conjunto de sensaes. Na anlise que o sujeito fazia de si prprio reside o essencial da introspeco. Preconiza a observao sistemtica e a descrio dos contedos da conscincia.
Introspeco Controlada
Auto-observa-se Anota SUJEITO PSICLOGO
Descreve
Interpreta
Introspeco Controlada
Crticas/Limitaes:
A. Falta de rigor :
Dificuldade do observador em observar-se; Distores provocadas pela memria: introspeco ou retrospeco? Alterao do fenmeno psquico pela tomada de conscincia; Impossibilidade de uma pessoa observar a conscincia de outra; Dificuldades inerentes prpria linguagem para definir determinadas sensaes.
Crticas/Limitaes:
B. Limites da aplicao:
No aplicvel a crianas, animais e doentes mentais; No permite observao dos fenmenos inconscientes;
mtodo autnomo.
mentais. So eles que esto na base dos comportamentos e atitudes. O ser humano um conjunto de processos mentais activamente organizados por si. um ser que racional e objectivamente acede aos seus contedos mentais.
Freud e o Inconsciente
Objecto de estudo. Mtodo de estudo.
Concepo de ser humano.
Objecto de estudo
Objecto de Estudo
O Inconsciente Zona do psiquismo constituda por desejos, pulses, tendncias e recordaes recalcadas, fundamentalmente de carcter sexual. Freud nega a ideia de que o ser humano totalmente
Concepo do Psiquismo
1 tpica: Inconsciente Pr-consciente Consciente 2 tpica: Id Ego Superego
PRIMEIRA TPICA
Pr -Consciente
Inconsciente
Zona do psiquismo humano composta por imagens, ideias e lembranas que podem ser conhecidas. Regese pelo Princpio de Realidade.
Zona do psiquismo humano composta pela memria e lembranas. Faz a ligao entre o consciente e o inconsciente, ou seja, entre a parte visvel e invisvel.
Zona do psiquismo humano composta pelos desejos, recalcamentos, medos, etc. amoral e governase pelo Princpio de Prazer. O comportamento amoral. Visa a satisfao de todos os impulsos
EGO
SUPEREGO
constitudo pelo conjunto de pulses primrias, inatas, governando-se pelo princpio de prazer Parte mais profunda do psiquismo Humano No obedece lgica amoral
o resultado da diferenciao do Id em contacto com a realidade Tem por funo resolver os conflitos Parte consciente Instncia onde surgem os juzos morais
Representa um complexo de motivaes ligado interiorizao de proibies morais. Faz a crtica ao Ego, produz angstia e ansiedade quando o Ego manifesta tendncia a aceitar impulsos instintivos primitivos vindos do Id.
O Desenvolvimento Psicossexual
Na anlise que desenvolve com os seus doentes, Freud
conclui que muitos dos sintomas eram manifestaes de conflitos psquicos relacionados com a sexualidade. Muitos desses conflitos remetiam para experincias traumticas vividas na infncia e recalcadas no inconsciente. Freud reconhece ento a importncia da sexualidade na vida psquica, logo desde a infncia.
Estdios de Psicossexual
Estdio
Oral Anal
Desenvolvimento
Idade
Do nascimento aos 12/18 meses Dos 12/18 meses aos 3 anos
Flico
Latncia Genital
Mtodo Psicanaltico
Mtodo Psicanaltico
O primeiro mtodo utilizado foi a Hipnose.
Freud abandonou este mtodo ao reconhecer-lhe 3
graves limitaes:
Nem todas as pessoas eram susceptveis de serem
hipnotizadas; Os resultados no eram durveis, porque as resistncias pessoais eram evitadas e no analisadas; O doente no tinha um papel activo no processo de cura.
Mtodo Psicanaltico
Passou a utilizar o mtodo psicanaltico.
Podemos dizer que a psicanlise, enquanto terapia, se
Interpretao
de
sonhos,
recordaes,
emoes,
inerente
relao
Mtodo Psicanaltico
Associaes livres O paciente deveria dizer livremente o que lhe vinha mente e expressar os afectos e as emoes sentidos, sem se preocupar com uma descrio lgica ou com o sentido das suas afirmaes, num processo de associaes livres; Deve reviver terapeuticamente o seu passado, numa viagem infncia, onde esto, segundo Freud, as razes dos problemas. O objectivo seria recordar e/ou reviver os acontecimentos traumticos recalcados, interpret-los e compreend-los, de forma a dar ao ego a possibilidade de um controlo sobre as pulses.
Mtodo Psicanaltico
Interpretao de sonhos
Freud considerava que a interpretao dos sonhos era o
superego exercem sobre os desejos, geralmente de natureza afectivo-sexual, atenua-se. Ao atenuar-se, o inconsciente tem a possibilidade de se manifestar, embora de uma forma simblica, distorcida.
Mtodo Psicanaltico
Interpretao de sonhos
Freud distingue o contedo manifesto do contedo
latente dos sonhos. O contedo manifesto consiste na descrio que o paciente faz do que sonhou. , por assim dizer, a histria do que se recorda. Contudo, o contedo manifesto do sonho apenas uma fachada e, por isso, requer uma interpretao: o analista que vai procurar o sentido oculto, escondido, do sonho, isto , o contedo latente, implcito. Este contedo latente consiste no significado profundo do sonho que frequentemente incompreensvel para o paciente.
Mtodo Psicanaltico
Anlise de Actos Falhados
O psicanalista procura interpretar os esquecimentos,
Mtodo Psicanaltico
Anlise de Transferncia
O psicanalista analisa o processo atravs do qual o
vida humana.
So as foras do inconsciente que o homem
humano.
dominado desde o nascimento por pulses,
sobretudo de carcter sexual, vivendo conflitos intra-psquicos que se manifestam no comportamento do dia-a-dia.
o representante da moralidade: diz-nos no o que podemos ou no fazer mas sim o que devemos ou no devemos fazer. o representante das pulses
o representante da realidade.
O principio que rege a sua actividade, s um: o do prazer. O princpio segundo o qual actua o princpio da realidade adia a satisfao dos impulsos do Id at que o objecto apropriado a essa satisfao surja na realidade em parte inconsciente mas funciona segundo princpios lgicos e racionais.
a dimenso psquica que constitui o fundo ou matriz a partir da qual se formam, por diferenciao o Ego e o Superego. o representante interno dos valores, normas e ideias morais de uma sociedade, que uma vez interpretados pelos pais e educadores, so transmitidos criana que os interioriza (processo de introjeco) de tal modo que se tornam inconscientes (pelo menos o modo como foram interiorizados) Tem uma forte ligao ao corpo, nossa dimenso biolgica. Ao ser fruto de uma educao severa torna-se demasiado repressivo, sendo uma ameaa
come excessivamente, fala incessantemente, traz sempre consigo pastilhas elsticas e durante os testes ro as unhas. muito provvel que, devido a um conflito mal resolvido, se tenha fixado no estdio: A. Oral B. Anal C. Genital D. Flico.
por mais que estude nunca estuda o suficiente. Toda e qualquer diverso com os amigos, em perodo de aulas, f-lo sentir-se ansioso e mal consigo prprio. Freud afirmaria que Tiago
A. Tem um Ego forte
complexo de dipo. D. Est na fase flica e o seu comportamento traduz o poder do Superego