Brasil Collonia
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Brasil Colonial
Livro Eletrônico
História
Brasil Colonial
Daniel Vasconcellos
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Brasil Colonial....................................................................................................................................................................4
1. Brasil Colonial: administração, economia, cultura e sociedade........................................................4
a. As Capitanias Hereditárias e os Governos-Gerais. ...................................................................................5
b. As Atividades Econômicas e a Expansão Colonial: Agricultura, Extrativismo,
Pecuária, Comércio e Mineração..............................................................................................................................8
c. Os Povos Indígenas: Escravidão, Aldeamentos e a Ação Jesuítica...............................................15
d. Os Povos Africanos Escravizados no Brasil...............................................................................................18
e. A Conquista dos Sertões: Entradas e Bandeiras. ...................................................................................25
f. O Sistema Colonial....................................................................................................................................................27
g. Os Conflitos Coloniais e os Movimentos Rebeldes de Livres e de Escravos do Final
do Século XVIII e Início do Século XIX................................................................................................................30
h. O Período Joanino no Brasil: A Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil e
Seus Efeitos.......................................................................................................................................................................41
Resumo................................................................................................................................................................................48
Mapas Mentais. . ..............................................................................................................................................................50
Questões Comentadas em Aula.. ...........................................................................................................................53
Questões de Concurso................................................................................................................................................60
Gabarito............................................................................................................................................................................... 73
Gabarito Comentado.................................................................................................................................................... 74
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Apresentação
Olá, estimado(a) aluno(a). Seja muito bem-vindo(a).
Ao elaborar este curso, meu objetivo é que você alcance o maior aproveitamento na reso-
lução de questões da sua prova de História – quiçá, que a gabarite!
Durante as aulas, encontrará uma narrativa leve, objetiva e direta, destacando sempre as
informações mais significativas para a prova. Além disso, utilizaremos inúmeras questões
de concursos anteriores ao longo da aula e em uma lista ao final, de modo a exemplificar o
“jeito de cobrar” da prova e lhe proporcionar treinamento.
Entenda, não existe bola de cristal para “adivinhar” o que será cobrado. O que existe, não
tenha dúvidas, é o uso de uma metodologia de estudo que lhe prepare para a realização de
uma prova. Por isso, não tenha a pretensão de se tornar um especialista na História do Brasil!
Caso tenha alguma dúvida, ou mesmo queira comentar alguma questão, me chame no
fórum de dúvidas. Prometo que lhe responderei o mais rápido possível.
Veja os conteúdos que serão tratados nesta aula:
• 1. Brasil Colonial: administração, economia, cultura e sociedade:
− a. As Capitanias Hereditárias e os Governos-Gerais;
− b. As atividades econômicas e a expansão colonial: agricultura, extrativismo, pecuária,
comércio e mineração;
− c. Os povos indígenas: escravidão, aldeamentos e a ação jesuítica;
− d. Os povos africanos escravizados no Brasil;
− e. A conquista dos sertões: entradas e bandeiras;
− f. O sistema colonial;
− g. Os conflitos coloniais e os movimentos rebeldes de livres e de escravos do final do
século XVIII e início do século XIX;
− h. O Período Joanino no Brasil: a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil e
seus efeitos.
Antes de seguirmos, peço que, ao finalizar seu estudo, avalie esta aula. Sua opinião é o
que me move na elaboração deste material.
Bons estudos!
Professor Daniel
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BRASIL COLONIAL
Por que a Coroa Portuguesa decidiu não explorar a colônia brasileira entre os anos de
1500 e 1530?
Por que a Coroa Portuguesa decidiu passar a explorar a colônia brasileira a partir dos anos
de 1530?
Entre 1500 e 1530, o único produto explorado era o pau-brasil. Como ainda não havíamos
passado pela Revolução Industrial, não existiam corantes sintéticos. Assim, o pau-brasil foi
muito utilizado nas manufaturas têxteis. As concessões para sua exploração eram dadas pela
Coroa e chamadas de estanco.
Para cortar a madeira e levar aos navios era necessária uma grande quantidade de mão
de obra. A modalidade de exploração da mão de obra indígena recebeu o nome de escambo:
troca de presentes, de artefatos e animais que não existiam aqui pelo trabalho dos índios.
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Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino
de Portugal e a Coroa de Castela (Espanha) para dividir as terras do globo, “descobertas e por
descobrir”, por ambas as coroas fora da Europa.
Querido(a) aluno(a), a Coroa Portuguesa voltou seus olhos para a colônia brasileira e
decidiu povoá-la e explorá-la, a fim de resolver sua crise econômica e impedir que outras na-
ções tomassem o território da colônia. Assim, Martin Afonso de Souza comandou a primeira
expedição colonizadora do Brasil e fundou a Vila de São Vicente em 1532.
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O problema é que a Coroa Portuguesa não tinha recursos financeiros para promover essa
empreitada. Eis então a solução proposta: terceirizar a tarefa da colonização, entregando
lotes de terras a fidalgos (nobres portugueses). Nasceram, assim, as capitanias hereditárias.
Observe:
As capitanias hereditárias foram faixas de terra que partiam do litoral para o interior até
a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. De início, foram quinze capitanias, que eram
entregues para usufruto do donatário. Importante destacar que o donatário não era dono da
terra; ele possuía o direito de explorá-la, direito esse estendido a seus descendentes.
No campo jurídico, existiam dois documentos para regulamentar as relações entre a Coroa
Portuguesa e os donatários:
• Carta de Doação: documento que dava ao donatário o direito de exploração da terra e de
repassar esse direito a seus descendentes. Também autorizava o donatário a construir
vilas e engenhos com o objetivo de povoar; e
• Carta Foral: documento que regulamentava tributos e a divisão dos lucros da capitania
entre a Coroa e os donatários.
O sistema de capitanias era extremamente vantajoso para a Coroa Portuguesa, pois trans-
feria a responsabilidade da empresa de colonização para os fidalgos. Entretanto os donatários
passaram por grandes dificuldades: desenvolver a colônia com poucos recursos financeiros,
a distância em relação à metrópole (Portugal) e os constantes conflitos com os nativos.
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Diante dessas dificuldades, a maioria das capitanias não conseguiu vingar, desenvolver
sua economia e gerar tributos para a Coroa. As únicas exceções foram a Capitania de Per-
nambuco e a Capitania de São Vicente.
O PULO DO GATO
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Unidade produtora:
• Casa-Grande: Residência do senhor de engenho e seus familiares;
• Senzala: Onde viviam os escravos;
• Capela: demonstra a importância e a influência da Igreja Católica no processo de colonização;
• Canavial: latifúndio; e
• Engenho: Casa de moagem, casa de fervura e casa de purgar.
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O PULO DO GATO
Sistema de plantation da economia açucareira (MEEL):
• Monocultura: plantio de um único gênero agrícola;
• Escravidão: mão de obra utilizada;
• Exportação: toda a produção visava ao mercado externo; e
• Latifúndio: grande propriedade permitindo vastas lavouras de cana-de-açúcar.
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Algumas curiosidades ilustram bem como era o cotidiano do engenho de açúcar. Va-
mos a elas:
• Existiam muito mais escravos do que moradores da Casa Grande. Além do açúcar, a
cana também foi utilizada como matéria-prima para outros produtos. A cachaça era um
resíduo descartado da produção do açúcar e usada pelos escravos para preparar a carne
do cachaço (macho) e da cachaça (fêmea), uma espécie de porco selvagem. Foi o porco
quem deu nome à bebida;
• Os senhores de engenho logo utilizaram da bebida para “acostumar” o escravo ao trabalho
na lavoura. Logo nas primeiras horas do dia já serviam dozes aos negros;
• Não era raro que o senhor de engenho tivesse relações com suas escravas. Apesar de
ocorrerem muitos estupros das “mercadorias”, haviam casos em que as escravas sedu-
ziam o senhor de engenho visando a um trabalho no interior da Casa Grande para fugir
do sofrimento da lavoura.
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Além desses fatores de ordem natural, também devemos atribuir a crise da atividade mi-
neradora ao próprio conjunto de ações políticas estabelecidas pelas autoridades portuguesas.
Por conta de sua constante debilidade econômica, as autoridades lusitanas entendiam que
a diminuição do metal arrecadado era simples fruto do contrabando. Por isso, ampliavam
os impostos e não se preocupavam em aprimorar os métodos de prospecção e extração de
metais preciosos.
Mediante a falta de metais preciosos, vemos que o enrijecimento da fiscalização e a
cobrança de impostos foram responsáveis por vários incidentes entre os mineradores e as
autoridades portuguesas. Em 1789, esse sentimento de insatisfação e a criação da derrama
instigaram a organização da Inconfidência Mineira. Mais do que um levante anticolonialista,
tal episódio marcou o desenvolvimento da crise mineradora no território colonial.
Ao fim do século XVIII, o escasseamento das jazidas de ouro foi seguido pela recuperação
das atividades no setor agrícola. A valorização de produtos como o algodão, o açúcar e o
tabaco marcou o estabelecimento do chamado “renascimento agrícola”. Com o advento da
revolução industrial, o tabagismo e a indústria têxtil alargaram a busca por algodão e tabaco.
Paralelamente, as lutas de independência nas Antilhas permitiram a recuperação do mercado
do açúcar brasileiro.
O grande fluxo de pessoas na região das minas produzia uma estrutura social diferenciada.
Dela faziam parte os setores mais ricos da população, chamados “grandes” da sociedade –
mineradores, fazendeiros, comerciantes e altos funcionários, encarregados da administração
das Minas e indicados diretamente pela metrópole.
Compunham o contingente médio, em atividades profissionais diversas, os donos de
vendas, mascates, artesãos (como alfaiates, carpinteiros, sapateiros), tropeiros e, ainda,
pequenos roceiros que, em terrenos reduzidos, entregavam-se à agricultura de subsistência.
Plantavam roças de milho, feijão, mandioca, algumas hortaliças e árvores frutíferas. Também
faziam parte desse grupo os faiscadores – indivíduos nômades que mineravam por conta
própria e deslocavam-se conforme o esgotamento dos veios de ouro.
No final do século XVIII, essa camada social foi acrescida de elementos ligados aos nú-
cleos de criação de gado leiteiro, dando início à produção do queijo de Minas. Incluíam-se
também nessa camada intermediária os padres seculares. Na colônia, poucos membros do
clero ocupavam altos cargos como, por exemplo, o de bispo. Este morava na única cidade da
capitania: Mariana.
Diferente da organização social da sociedade açucareira, a sociedade mineradora se or-
ganizou com as seguintes características:
• Burocrática: o poder se concentrava nas mãos dos funcionários da administração da
Coroa Portuguesa, devido à necessidade de maior fiscalização da atividade aurífera.
Lembre-se de que, na sociedade açucareira, o poder era patriarcal;
• Urbana: em função da própria atividade mineradora, o núcleo urbano surgiu no entorno
da extração, com o surgimento de atividades econômicas subsidiárias da primeira;
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Por outro lado, crescia na capitania real o número de indivíduos sujeitos às ocupações
incertas. Vivendo na pobreza, na promiscuidade e, muitas vezes, no crime, não tinham po-
sição definida na sociedade mineradora. Essa camada causava constante inquietação nos
governantes. Ela era geralmente composta por homens livres: alguns brancos, mestiços ou
escravos que haviam conseguido alforria.
Afirmativa III: Errada. A Guerra dos Emboabas foi ação dos paulistas, que queriam o monopólio
da extração do ouro na região, contra os “estrangeiros”.
Afirmativa IV: Errada. A Coroa portuguesa, a princípio, proibiu a entrada de estrangeiros (no sentido
de terem outra nacionalidade, não no sentido pejorativo dos paulistas em relação aos emboabas.
Letra c.
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Como vimos, no início da colonização, a mão de obra indígena era utilizada na extração do
pau-brasil, sendo recompensada pelo escambo de alguns objetos, tais como facões e espelhos
ou até aguardente. Posteriormente, os índios passaram a ser capturados e empregados em
pequenas lavouras ou na coleta de “drogas do sertão”.
Como os escravos africanos eram caros demais para aqueles que possuíam terra e a de-
manda por mão de obra somente crescia, a escravidão indígena tornou-se uma alternativa. Os
senhores de engenho passaram a recorrer à escravização de índios por meio de expedições
conhecidas como “bandeiras de apresamento”.
Entretanto impedimentos legais foram surgindo a partir do século XVI. Conforme a lei, o
índio somente poderia ser escravizado em situações de “Guerra Justa”, ou seja, quando eram
hostis aos colonizadores. Apenas o rei poderia decretar uma “Guerra Justa” contra uma tribo,
apesar de que governadores de capitanias também o tenham feito.
Várias tribos foram dizimadas por conta do conflito com os portugueses ao recusarem o
trabalho escravo. Muitos índios fugiram para o interior do Brasil, evitando ser escravizados.
O fracasso da escravidão indígena fez com que os portugueses optassem pela escravidão
negra oriunda da África.
Além disso, outra forma de obter escravos indígenas era comprando os prisioneiros de
conflitos entre as tribos nas guerras intertribais, na chamada “compra à corda”.
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(John Manuel Monteiro, Negros da terra: índios e bandeirantes das origens de São Paulo)
A legislação portuguesa admitia o cativeiro do indígena que
a) não conhecesse a língua geral.
b) fosse capturado na chamada guerra justa.
c) aceitasse integrar uma missão religiosa.
d) mantivesse a organização baseada em tribos.
e) ocupasse regiões fronteiriças com a América espanhola.
A “Guerra Justa” foi instituída pela Coroa Portuguesa contra os indígenas que ofereciam
resistência à colonização.
Letra b.
Os jesuítas foram uma irmandade católica criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e
foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em 1540.
Criados no contexto da Contrarreforma Religiosa Católica contra o avanço das Reformas
Protestantes, com o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo, os padres jesuítas eram
subordinados a um regime de privações que os preparavam para viver em locais distantes e
se adaptarem às mais adversas condições. No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo
de cristianizar as populações indígenas do território colonial.
Já nos primeiros anos da colonização efetiva do Brasil, a partir de 1530, ocorreram con-
flitos entre a Igreja e os colonos portugueses. Os colonos queriam escravizar os índios para
trabalharem nas plantações de cana-de-açúcar, enquanto os religiosos aproximaram-se deles
para catequizá-los. Os índios eram vistos como seres inferiores, que necessitavam da con-
versão ao catolicismo para que suas almas não fossem condenadas. Por isso, as práticas
religiosas realizadas pelas tribos antes da chegada dos portugueses foram abolidas pelos
padres jesuítas.
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Querido(a), a escravidão não é uma invenção dos portugueses nem foram eles os res-
ponsáveis por introduzir essa prática no continente africano. Os africanos de tribos inimigas
capturavam negros para serem vendidos nas feitorias do litoral africano. Mas, antes de se-
guirmos, preciso atentá-lo(a) para uma característica fundamental das economias europeias
que influenciou consideravelmente o tráfico de escravos. Estamos falando do mercantilismo.
O mercantilismo, como vimos, é o conjunto de ideias e práticas econômicas adotadas
durante o Capitalismo Comercial (séculos XIV a XVIII). A base dessa atividade era a troca de
mercadorias e o lucro não era em dinheiro, mas sim em espécie, em mercadorias.
Os portugueses realizavam o chamado comércio triangular: trocavam o açúcar brasileiro
por escravos africanos, traziam os escravos nos navios negreiros e trocavam-nos por mais
açúcar brasileiro. Assim, trocavam manufaturados europeus por escravos e pelo açúcar etc.
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Essa migração, somada à existência de povos nativos e à chegada dos europeus, fez com
que a miscigenação se tornasse um traço evidente no nosso país. Recorde comigo a misci-
genação básica da nossa cultura:
O tráfico negreiro para o Brasil ocorreu do século XVI ao XIX. Tratava-se de uma migração
forçada de africanos para o país que chegou a cerca de 5 milhões de pessoas. Comerciantes
africanos, brasileiros, portugueses, holandeses e ingleses dominavam a atividade.
Dentro da lógica mercantilista, o escravo era uma mercadoria. Assim, embarcações vinham
das feitorias do litoral africano carregadas de pessoas escravizadas, como animais são hoje
transportados para o abate. Abaixo, uma ilustração da distribuição espacial dos escravos nos
porões dos navios negreiros. Veja:
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Até brasileiros chegaram a ser capturados e vendidos no mercado africano. Desde o início
do tráfico de escravos, gente que aqui chegava tentava fugir. Era raro aquele que não tentou a
fuga ao menos uma vez em sua vida. Quando chegavam no porto, tratados como mercadoria
animal, eram examinados. Os que estivessem doentes eram levados às “casas de engorda”.
O custo elevado dessa gente trazida à força exigia que os comerciantes tentassem salvar o
máximo de carga. Existiam encomendas de senhores e de comerciantes e a atividade acon-
tecia em feiras ao ar livre, nas proximidades do porto.
A tentativa de fuga das fazendas dos senhores era arriscada. Além do capitão-do-mato,
geralmente um ex-escravo ou mestiço, o castigo para quem fosse capturado era cruel. Eram
açoitados com violência no pátio das fazendas ou em praças das cidades. Existiam verdadeiras
práticas de tortura que só seriam extintas com o Código Criminal do Império, em 1842.
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a) Errada. Inexiste, na obra, uma exaltação da presença europeia no continente africano por
parte dos africanos.
b) Errada. Durante certo período, o comércio de escravos se dava em sua maioria na costa
atlântica, que tinham destino nas colônias de Portugal, principalmente o Brasil.
c) Errada. Na obra é demonstrado apenas que os escravos eram obtidos na África por meio dos
traficantes que compravam prisioneiros de guerra ou sequestravam africanos.
d) Certa. A grande escala de comércio de africanos escravizados e o crescente emprego de
violência alteraram profundamente a dinâmica de guerras e redes de relacionamentos internos
no continente africano.
e) Errada. Inexiste, na obra, explicação sobre ter havido um fim das hostilidades entre europeus
e africanos e a adoção do cristianismo por reinos.
Letra d.
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Quando obtinham sucesso na fuga, os escravos buscavam encontrar outros fugidos. Foi
assim que nasceram os quilombos.
Quilombo: a palavra possui etimologia banta referente a acampamentos de guerreiros
na mata. Em 1740, o Conselho Ultramarino de Portugal usou a definição em postagem ao
rei: “Toda habitação de negros fugidos, que passem de cinco, em parte despovoada, ainda
que não tenham ranchos levantados e nem se achem pilões nele”. Os quilombos foram uma
resistência de trincheira em defesa de um território.
O quilombo mais emblemático talvez seja o de Palmares, hoje localizado no atual estado
de Alagoas, em terras que pertenciam a Pernambuco.
De início, Palmares era um pequeno povoado com poucos quilombolas. Entretanto o con-
flito com os holandeses acabou enfraquecendo a fiscalização e centenas de escravos fugiram,
engrossando o contingente populacional. Principalmente entre 1630 e 1650 o crescimento
do número de habitantes foi vertiginoso.
Palmares, a terra das palmeiras, era formada por vários mocambos (núcleos de povoamen-
to), sendo os principais entre eles: Subupira, Macaco e Zumbi. Com terra fértil, era cercada por
alta cerca de pau-a-pique e lá produziam a cultura de milho, mandioca, feijão e bananeiras.
Também caçavam, pescavam e produziam artesanatos, como cestos, cerâmicas e artigos de
metalurgia. O excedente de produção era comercializado com vilarejos da redondeza.
Historiadores estimam que viviam cerca de 20 mil quilombolas em Palmares. Obviamente,
os senhores que perdiam suas “propriedades” não estavam dispostos a assumir esse prejuízo.
Para se protegerem, os quilombolas criaram três guarnições, com cerca de 200 guerreiros,
para cada uma das três entradas.
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O primeiro rei de Palmares foi Ganga Zumba, filho de uma princesa do Congo. Em 1678, o
governador de Pernambuco, Aires Souza e Castro, selou um acordo com Ganga Zumba de-
cretando a liberdade de todos os negros nascidos em Palmares. Esse foi o Acordo de Recife.
Alguns quilombolas não aceitaram os termos postos no acordo. É certo que havia uma
diferenciação de status entre os quilombolas. Aqueles que chegavam aos quilombos pelos
próprios meios eram mais prestigiados, enquanto que os libertados por ações de guerrilha
eram desprivilegiados e colocados em trabalhos mais pesados. Assim, Ganga Zumba foi
envenenado por opositores e Zumbi assumiu o controle de Palmares.
Zumbi não apoiou o Acordo do Recife e continuou recebendo escravos fugidos. A reação da
Coroa Portuguesa foi enérgica. Várias excursões militares foram realizadas, até que, em 1694,
o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho liderou as forças oficiais e destruiu Palmares.
Apesar de Zumbi e mais um pequeno grupo terem conseguido fugir, em 20 de novembro de
1679 foi morto, degolado e sua cabeça enviada até o Recife como troféu. Sua luta marca as
comemorações do Dia da Consciência Negra.
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A partir do excerto, acerca dos quilombos no Brasil, segundo o artigo de João José Reis, é
correto afirmar que
a) o modelo de quilombo com maior presença na América portuguesa e no Brasil Império foi o
de Palmares, que reuniu essencialmente escravizados nascidos na África, com forte produção
extrativista voltada para o abastecimento de núcleos urbanos e que contava com uma maioria
de mulheres.
b) as práticas quilombolas, na maioria dos casos, resultaram em um profundo isolamento do
resto das atividades econômicas e sociais, gerando nas comunidades de escravizados fugidos
uma produção especialmente de subsistência de alimentos e artesanato, além da recorrente
necessidade de praticar roubos contra arraiais e vilas.
c) o formato quilombo, derivado de organizações de escravizados das colônias francesas da
América Central, representou, na maior parte das vezes, a possibilidade de reproduzir os mode-
los igualitários presentes nas diversas regiões africanas, em especial, aquelas que forneceram
pessoas a serem escravizadas.
d) há uma visão enganosa do quilombo como um espaço isolado no alto da serra e formado
por milhares de escravos fugidos, porém, na maior parte das vezes, os fugidos eram poucos, se
estabeleciam próximos a povoações, fazendas e, às vezes, nas imediações de centros urbanos,
mantendo relações ora conflituosas, ora amistosas.
e) a maior parte das experiências de escravizados fugidos dos seus senhores, e construindo
espaços isolados de proteção, ocorreu durante o século XVII em razão da invasão holandesa
e, por outro lado, até o fim do sistema escravista, foi rara a organização de quilombos, porque
surgiram legislações repressivas.
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Com a fundação de Belém do Pará, a vila serviu de ponto de apoio e partida para várias
entradas para exploração da Amazônia nas regiões dos atuais estados do Pará, Amazonas e
Amapá. Nesse sentido, Bento Maciel Parente foi um dos mais importantes exploradores. Vete-
rano de guerras na Paraíba e no Rio Grande do Norte, foi Capitão-mor da Capitania do Grão-Pará.
Ora, o principal objetivo das bandeiras era escravizar indígenas. As outras alternativas
devem ser excluídas por apresentarem a visão de que o objetivo primário era o expansionismo
territorial. Esse expansionismo foi consequência!
Letra a.
f. O Sistema Colonial
Querido(a), com os descobrimentos, os países europeus procuraram organizar a coloni-
zação do “novo mundo” dentro da lógica mercantilista.
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Nesse sentido, a organização colonial variou de país para país e de acordo com o interesse
da metrópole. No entanto, duas formas de colonização básicas podem ser descritas:
Governo Geral
Com o fracasso das capitanias hereditárias, em função da falta de recursos dos donatá-
rios para empreender a colonização, a Coroa Portuguesa optou por modificar a estrutura de
organização política da colônia. Nascia, assim, o Governo Geral. Importante destacar que as
capitanias hereditárias continuaram existindo, sendo extintas apenas em 1759 pelo Marquês
de Pombal, primeiro-ministro português.
O Governo Geral representou uma medida político-administrativa adotada pela Coroa Por-
tuguesa (Rei Dom João III), em 1548, a fim de centralizar, administrar e restabelecer o poder e
reforçar a colonização no período do Brasil Colônia, após o fracasso das capitanias hereditárias.
Tomé de Sousa foi o primeiro governador-geral do Brasil, chegando em Salvador em 1549.
O Governo Geral era comandado pelo governador-geral, que detinha grande autoridade,
possibilitando a criação de novos cargos políticos com o intuito de dividir as diversas tarefas:
ouvidor-mor (assuntos judiciais), provedor-mor (questões financeiras), alcaide-mor (funções
de organização, administração e defesa militar) e capitão-mor (questões jurídicas e de defesa).
O governador-geral, indicado pelo rei, seria responsável pelo desenvolvimento econômico
da colônia, desde a criação de engenhos, administração e proteção de terras à inserção dos
indígenas na população, entre outros.
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No excerto, Say
a) defende que a capacidade de entesouramento de uma nação é fundamental para que ela
garanta as condições para um desenvolvimento autônomo.
b) aponta para as qualidades da teoria mercantilista, que permitiu a acumulação de capitais e
a eclosão do industrialismo em toda Europa.
c) demonstra como o protecionismo comercial alavancou um desenvolvimento geral da eco-
nomia mundial sob a direção das metrópoles europeias.
d) critica a política tributária dos Estados da Idade Moderna que, ao retirarem recursos do setor
privados, atrasam o pleno desenvolvimento das forças econômicas.
e) analisa a incoerência das práticas mercantilistas, como a busca do entesouramento de metais
preciosos por meio do protecionismo da produção nacional.
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Questão interpretativa. A leitura do texto do enunciado permite que o candidato perceba a crítica
ao modelo econômico mercantilista, que defende o acúmulo de metais através do protecionis-
mo do mercado.
Letra e.
Rebeliões Nativistas: são rebeliões entre colonos ou em defesa do interesse das elites coloniais:
• Revolta de Beckman de 1684;
• A Guerra dos Emboabas de 1708 e 1709;
• A Revolta de Filipe dos Santos de 1720; e
• A Guerra dos Mascates de 1710 e 1711.
Rebeliões Separatistas: visam à independência em relação a Portugal:
• Conjuração Carioca (1794);
• Inconfidência Mineira (1789);
• Conjuração Baiana (1798);
• Insurreição Pernambucana de 1817 (A Insurreição Pernambucana 1645-1654 foi a que
expulsou os holandeses).
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A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado
do Maranhão) em 1684. Foi causada pela insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais
e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela Coroa
Portuguesa em 1682. Os comerciantes reclamavam do monopólio da Companhia, enquanto
os proprietários rurais contestavam os preços que a Companhia pagava por seus produtos.
O fato é que grande parte da população maranhense estava insatisfeita com a baixa
qualidade e os altos preços cobrados pelos produtos manufaturados comercializados pela
Companhia na região. Outros produtos, como trigo, bacalhau e vinho, chegavam à região em
quantidade insuficiente, demoravam para chegar e ainda vinham em péssimas condições
para consumo.
Contudo o principal problema foi a falta de mão de obra escrava na região. Os escravos
fornecidos pela Companhia eram insuficientes para as necessidades dos proprietários rurais.
Uma solução seria a escravização de indígenas, porém os jesuítas eram contrários.
Na noite de 24 de fevereiro de 1684, os irmãos Manuel e Tomás Beckman, dois proprie-
tários rurais da região, com o apoio de comerciantes, invadiram e saquearam um depósito
da Companhia de Comércio do Maranhão. Os revoltosos também expulsaram os jesuítas da
região e tiraram do poder o governador.
A Corte Portuguesa enviou ao Maranhão um novo governador para acabar com a revolta e
colocar ordem na região. Os revoltosos foram presos e julgados. Os irmãos Beckman e Jorge
Sampaio foram condenados à forca.
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A Revolta de Beckman foi mais um movimento nativista que mostra os conflitos de inte-
resses entre os colonos e a metrópole. Foi uma revolta que explicitou os problemas de mão
de obra e abastecimento na região do Maranhão. As ações da Coroa Portuguesa, que clara-
mente favoreciam Portugal e prejudicavam os interesses dos brasileiros, foram, muitas vezes,
motivos de reações violentas dos colonos. Estas geralmente eram reprimidas também com
violência, pois a Coroa não abria mão da ordem e da obediência em sua principal colônia.
A Guerra dos Emboabas foi um conflito armado ocorrido na região de Minas Gerais entre
os anos de 1708 e 1709, envolvendo os bandeirantes paulistas e os emboabas (portugueses e
imigrantes de outras regiões do Brasil). O confronto tinha como causa principal a disputa pela
exploração das minas de ouro recém-descobertas na região de Minas Gerais. Os paulistas que-
riam exclusividade na exploração da região, pois afirmavam que tinham descoberto as minas.
Os emboabas eram liderados pelo português Manuel Nunes Viana, enquanto os paulis-
tas eram comandados pelo bandeirante Borba Gato. O conflito mais importante e sangrento
ocorreu em novembro de 1708 no distrito de Ouro Preto. Os emboabas dominaram a região
das minas e os paulistas se refugiaram na área do Rio das Mortes.
Como consequência, os paulistas foram derrotados e a Coroa Portuguesa criou a Capitania
de São Paulo e Minas de Ouro. Além disso, a cobrança do quinto (20%) foi regulamentada e
a Coroa Portuguesa assumiu a exploração de ouro na região de Minas Gerais.
Por outro lado, os bandeirantes paulistas, expulsos da região de Minas Gerais, foram em
busca de ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso, onde encontraram novas minas para explorar.
Também conhecida como Revolta de Vila Rica, este movimento nativista ocorreu no ano
de 1720, na região de Minas Gerais, durante o período do Ciclo do Ouro.
A região de Minas Gerais produzia muito ouro no século XVIII. A Coroa Portuguesa aumen-
tou muito a cobrança de impostos na região. O quinto, por exemplo, era cobrado sobre todo
o ouro extraído (20% ficavam com Portugal). Essa cobrança ocorria nas casas de fundição.
Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem fosse pego desrespeitando as
leis portuguesas era preso e recebia uma grave punição (degredo para a África era a principal).
Os donos das minas estavam sendo prejudicados com as novas medidas da Coroa para
dificultar o contrabando do ouro em pó. A Coroa Portuguesa decidiu instalar quatro casas de
fundição, onde todo ouro deveria ser fundido e transformado em barras, com o selo do Reino
(nessa mesma ocasião era recolhido o imposto de, a cada cinco barras, uma ficava para a
Coroa Portuguesa).
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Assim, só poderia ser comercializado o ouro em barras com o selo real, acabando com o
contrabando paralelo do ouro em pó e, consequentemente, com o lucro maior dos donos das
minas. Então, estes últimos organizaram essa revolta para acabar com as casas de fundição,
com os impostos e com o forte controle em cima do contrabando.
Filipe dos Santos Freire era um rico fazendeiro e tropeiro (dono de tropas de mulas para
transporte de mercadorias). Com seus discursos e ideias atraiu a atenção das camadas mais
populares e da classe média urbana de Vila Rica. Defendia o fim das casas de fundição e a
diminuição da fiscalização metropolitana.
A revolta durou quase um mês. Os revoltosos pegaram em armas e chegaram a ocupar
Vila Rica. Diante da situação tensa, o governador da região, Conde de Assumar, chamou os
revoltosos para negociar, solicitando que abandonassem as armas.
Após acalmar e fazer promessas aos revoltosos, o conde ordenou às tropas que invadis-
sem a vila. Os líderes foram presos e suas casas incendiadas. Filipe dos Santos, considerado
líder, foi julgado e condenado à morte por enforcamento.
Como consequências, a Coroa procurou limitar as vias de acesso às Minas e o escoamen-
to da produção, visando inibir o contrabando e a evasão fiscal. Para facilitar essa tarefa, foi
criada a Capitania de Minas Gerais, separada da Capitania de São Paulo.
Os revoltosos realizaram uma marcha até a sede do governo da capitania em Mariana e,
como o governador Conde de Assumar não tinha como barrar a força dos donos das minas,
ele prometeu que as casas de fundição não seriam instaladas e que o comércio local seria livre
de impostos. Os rebeldes voltaram então para Vila Rica, de onde haviam saído. Aproveitando
a trégua, o conde mandou prender os líderes do movimento, cujas casas foram incendiadas.
Muitos deles foram deportados para Lisboa, mas Filipe do Santos foi condenado e execu-
tado. Assim, essa revolta não conseguiu cumprir seus objetivos e foi facilmente sufocada
pelo governo.
Filipe dos Santos foi morto porque ele e sua tropa demoliram as casas de fundição. Por
seu caráter nativista e de protesto contra a política metropolitana, muitos historiadores con-
sideram este movimento como um embrião da Inconfidência Mineira (1789).
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010. (ESPCEX/2017) No início do século XVIII, a concorrência das Antilhas fez com que o
preço do açúcar brasileiro caísse no mercado europeu. Os proprietários de engenho, em Per-
nambuco, para minimizar os efeitos desta crise, recorreram a empréstimos junto aos comer-
ciantes da Vila de Recife. Esta situação gerou um forte antagonismo entre estas partes, que
se acirrou quando D. João V emancipou politicamente Recife, deixando esta de ser vinculada
a Olinda. Tal fato desobrigou os comerciantes de Recife do recolhimento de impostos a favor
de Olinda. O conflito que eclodiu em função do acima relatado foi a
a) Revolta de Beckman.
b) Guerra dos Mascates.
c) Guerra dos Emboabas.
d) Insurreição Pernambucana.
e) Conjuração dos Alfaiates.
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A Guerra dos Mascates (1710-11) foi uma revolta nativista ocorrida em Pernambuco, motivada
por dívidas contraídas pelos latifundiários de Olinda em um processo de empobrecimento devido
à crise açucareira. Recife era o local de residência dos comerciantes portugueses, pejorativa-
mente denominados como mascates, que souberam explorar o delicado momento financeiro
da elite fundiária de Pernambuco. A autonomia política concedida aos mascates pela Coroa
Portuguesa foi o estopim para a invasão dos olindenses ao Pelourinho de Recife. Os mascates
foram apoiados pelo governo português, que concretizou a repressão violenta. Após a vitória dos
comerciantes, Recife foi elevada a capital da província, despertando um profundo sentimento
antilusitano em Olinda.
Letra b.
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Os inconfidentes tinham uma série de propostas para a Capitania de Minas Gerais, veja:
• Romper com Portugal e adotar um regime republicano (a capital seria São João del Rei);
• Criar indústrias;
• Fundar uma universidade em Vila Rica;
• Acabar com o monopólio comercial português;
• Adotar o serviço militar obrigatório;
• A bandeira do novo país seria um pavilhão que conteria a frase latina Libertas quae sera
tamen (Liberdade ainda que tardia). Mais tarde, um desenho semelhante e o lema seriam
a base para a criação da bandeira do estado de Minas Gerais.
A revolta deveria ter início no dia da derrama, que o governo programara para 1788 e aca-
bou suspendendo quando soube da conjuração. Entretanto os planos dos inconfidentes foram
frustrados porque três participantes da conspiração procuraram o governador, Visconde de
Barbacena, para delatar o movimento.
Foram eles: o coronel Joaquim Silvério dos Reis, o tenente-coronel Basílio de Brito Malheiro
do Lago e o mestre de campo (militar) Inácio Correia Pamplona.
Tiradentes, que viajava para o Rio de Janeiro com o objetivo de adquirir armas, foi preso
naquela cidade, no dia 10 de maio de 1789.
Após três anos sendo processados, todos os participantes foram perdoados ou condena-
dos ao degredo. Somente Tiradentes foi condenado à morte e executado no dia 21 de abril
de 1792, no campo de São Domingos, no Rio de Janeiro. Após o cumprimento da sentença,
o corpo foi esquartejado e ficou exposto à execração pública.
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O contexto histórico em que ocorreu a Inconfidência Mineira foi marcado, sobretudo, pela di-
minuição da produção aurífera (de ouro) e a crescente cobrança de impostos (o quinto, com a
declaração da “derrama”).
Letra d.
A Conjuração Baiana foi uma rebelião popular que ocorreu na Bahia, no dia 25 de agosto
de 1798, que pretendia libertar o Brasil de Portugal e atender às reivindicações das camadas
pobres da população. Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, a agitação popular era
composta, em sua maioria, por escravos, negros livres, mulatos, brancos pobres e mestiços
que exerciam as mais diferentes profissões, como alfaiates, sapateiros, pedreiros, entre outras.
Repercutia na Bahia o movimento chefiado pelo bravo negro Toussaint Louverture, no Haiti,
contra os colonizadores franceses – o primeiro grande levante de escravos bem-sucedido na
história. Aquelas mesmas ideias de república, liberdade e igualdade pregadas na Revolução
Francesa e na Conjuração Mineira agitavam agora a Bahia.
A população da cidade de Salvador, antiga capital do Brasil, vivendo em situação de penú-
ria, depois que a capital do Brasil Colônia foi transferida para o Rio de Janeiro (1763), pregava
a necessidade de se fundar no Brasil uma “República Democrática” e uma sociedade onde
não houvesse diferenças sociais, onde todos fossem iguais e onde houvesse “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”.
A Conjuração Baiana teve como principais líderes os alfaiates João de Deus e Faustino
dos Santos Lira, os soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas, homens pobres, de
cor e sem prestígio social que estavam ligados aos movimentos da maçonaria.
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( ) Foi organizada pela elite socioeconômica e acabou sendo descoberta pela Coroa Por-
tuguesa antes de ser iniciada.
( ) A guerra teve início em 1710, com a vitória dos olindenses que conseguiram invadir e
controlar a nova cidade pernambucana. Logo em seguida, os recifenses conseguiram
retomar o controle de sua cidade em uma reação militar apoiada por autoridades políti-
cas de outras capitanias.
( ) Um grupo de intelectuais fundou a Sociedade Literária, na qual poetas e escritores de-
batiam sobre assuntos culturais e científicos. Seus membros mostravam simpatia pe-
las ideias republicanas.
a) 1 – 3 – 6
b) 4 – 1 – 6
c) 4 – 2 – 5
d) 3 – 2 – 5
e) 4 – 2 – 6
A Revolta de Beckman foi uma reação nativista ocorrida no século XVII, no Maranhão, contra a
criação da Companhia de Comércio no Maranhão.
A Guerra dos Emboabas foi um conflito entre os paulistas e os emboabas (forasteiros e colo-
nos) para que os paulistas pudessem ter privilégios na exploração aurífera, mas sem sucesso
porque foram derrotados pelas forças da Coroa.
A Conjuração Carioca foi um movimento de caráter intelectual que ocorreu no Rio de Janeiro
no final do século 18. Também conhecida como Conjuração do Rio de Janeiro e Conjuração
Fluminense, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido em 1794.
Letra e.
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O chamado Período Joanino ocorreu entre os anos de 1808, com a chegada da Família
Real Portuguesa, e 1821, quando Dom João VI retornou a Portugal, deixando Dom Pedro
como príncipe regente. Vale notar que essa foi a primeira vez na história que um rei europeu
transferiu seu reino para um país do continente americano.
Meu(minha) caro(a), em 1808, a Família Real portuguesa, acompanhada de uma Corte
de aproximadamente 1.500 pessoas, desembarcou no país fugindo das tropas napoleônicas,
escoltada pela marinha britânica. Lembra-se da aula em que tratamos do bloqueio continental?
Vamos recordar aqui rapidinho.
Acontece que, na Europa, a França de Napoleão Bonaparte havia imposto um Bloqueio Con-
tinental à Inglaterra, de modo que nenhum país da Europa Continental poderia comercializar
com a Inglaterra sob a pena de ser invadido pelo temido exército francês. Como D. João, prín-
cipe regente de Portugal, desobedeceu a essa exigência, Napoleão invadiu Lisboa. Isso teve
impactos profundos na colônia.
Como consequência, tivemos a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil, o fim do
Pacto Colonial (exclusividade do comércio da colônia por parte de Portugal) e o aumento de
tributos para sustentar a corte no Rio de Janeiro. Podemos afirmar, sem exagero, que o fim
do Pacto Colonial marca o início da independência brasileira, já que a abertura do comércio
com outras nações tornou a colônia economicamente independente da metrópole portuguesa.
Mesmo antes da vinda da Corte Portuguesa, já havia a pressão inglesa para o estabele-
cimento de novos acordos políticos e econômicos com o governo português. Os ingleses,
bastante prejudicados pelo Bloqueio Continental, tinham urgência na abertura de novos mer-
cados, sem os quais sua economia poderia sucumbir.
Os ingleses viam a América como uma espécie de compensação para as perdas euro-
peias e, assim, sentiam-se no direito de participar como “sócios preferenciais” dos negócios
portugueses.
D. João era pressionado pela Inglaterra, por intermédio de Lord Strangford, ex-embaixa-
dor em Portugal e enviado ao Brasil para tratar da complementação dos negócios decididos
ainda na Europa. As negociações foram demoradas e difíceis, pois D. João sabia que as pre-
tensões inglesas prejudicariam os interesses dos antigos colonizadores e dos comerciantes
portugueses, então tentou minimizá-las. Mas, diante da inflexibilidade dos ingleses, aqueles
grupos viram cair por terra seus antigos privilégios e monopólios.
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Já no país, em 1808, uma das primeiras medidas tomadas por D. João foi a abertura dos
portos às Nações Amigas. Acontece que a Corte Portuguesa veio para o Brasil e pretendia
manter o mesmo estilo de vida que levava na Europa. Entretanto vigorava o Alvará de 1885, uma
das causas da Inconfidência Mineira, que proibia a existência de manufaturas na colônia para
obrigá-la a consumir os manufaturados portugueses. Entendeu a conexão? É dessa falta de
manufaturas que vem a necessidade de importação de tudo o que era consumido pela Corte.
Mesmo abolindo o Alvará de 1885, levaria tempo para que manufaturas se estabeleces-
sem, e a abertura dos portos acabou tornando a concorrência injusta na medida em que os
produtos ingleses, fabricados nas indústrias britânicas, tinham melhor qualidade e preço.
Como vimos, os principais beneficiados pela abertura dos portos foram os ingleses, visando
também uma compensação pelo apoio aos portugueses na fuga de Lisboa.
A abertura dos portos representou o fim do Pacto Colonial, que obrigava a colônia a comerciali-
zar apenas com Portugal. Representou, assim, o início do processo de independência brasileiro,
pois Portugal não teria mais o controle econômico da colônia.
Todavia, D. João precisou também tomar ações para organizar a colônia, desde a cobran-
ça de impostos até o desenvolvimento da educação e da cultura. Veja as principais medidas
tomadas por D. João:
• Instalação de sistemas administrativos e jurídicos no Rio de Janeiro, com a criação de
tribunais e ministérios;
• Estruturação econômica, com a fundação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda;
• Investimentos nas áreas de educação e cultura. Nessas duas áreas, podemos destacar
a criação de escolas de Medicina, do Jardim Botânico, da Biblioteca Real, da Academia
Real de Belas Artes e da Imprensa Real;
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Meu(minha) querido(a), o Período Joanino também esteve marcado por intensos comba-
tes que conferiram a essa época um tom bastante violento. Chegando em terras brasileiras,
Dom João organizou suas forças no desenvolvimento de conflitos ao Sul e ao Norte de nosso
território. E quem era o inimigo de Portugal? A França de Napoleão Bonaparte.
Na política externa, o objetivo principal de D. João era tomar a colônia francesa na América,
a Guiana Francesa. Além da Guiana, as forças brasileiras também se voltaram para a colônia
de Sacramento (atual Uruguai), que também estava sob domínio francês, já que Napoleão
invadiu a Espanha e passou a controlar todas as colônias espanholas.
Na região da Guiana Francesa, D. João estabeleceu o envio de um destacamento vindo
do Pará sob o comando do tenente-coronel Manuel Marques com o apoio de uma esquadra
inglesa vinda pelo mar. O objetivo era invadir a região de colonização francesa como retalia-
ção ao processo de invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Após sucessivos ataques,
os portugueses conquistaram a rendição do governo da Guiana em 12 de janeiro de 1809.
Tendo um possível ataque francês à região do Prata como pretexto, o governo de D. João
VI também executou uma intervenção no território hoje equivalente ao Uruguai. Vale destacar a
importância estratégica da região, já que a bacia do rio Prata era importante para o transporte
fluvial comercial e militar. As duas tentativas de domínio aconteceram em 1811 e 1816, pro-
movendo uma série de conflitos violentos e dispendiosos. Não por acaso, o governo imperial
resolveu elevar uma série de impostos com o objetivo de custear a empreitada. Em julho de 1821,
o Brasil conseguiu a anexação desse território, que ganhou o nome de Província da Cisplatina.
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Do ponto de vista militar, essas ações pretendiam impedir que os exércitos franceses
dominassem regiões do continente americano e que fortalecessem as tropas de Napoleão
Bonaparte. Com isso, percebemos que o governo português tomou essas medidas como
parte integrante de um projeto voltado contra a França Napoleônica. Contudo, o envolvimento
nesses conflitos não teve adesão popular e chegou a causar a insatisfação dos colonos que
bancavam os custos desses conflitos com os impostos.
Na política interna, Dom João enfrentou a Insurreição Pernambucana de 1817.
D. João assistiu o surgimento de alguns partidos políticos. Vamos a eles:
• Partido Português: Composto por militares e comerciantes, seus membros eram favo-
ráveis à recolonização do Brasil, já que, no geral, beneficiavam-se com a condição de co-
lônia do país. Apesar de ser chamado de “Partido” e estar incluso na categoria “Partidos
políticos do Brasil”, o Partido Português não era efetivamente um partido político, e sim
uma corrente de opinião.
• Partido Brasileiro: Defendiam a Monarquia e a manutenção das conquistas de 1809 e 1815.
O Partido Brasileiro foi formado por comerciantes e pela aristocracia rural do centro-sul
e, apesar de não defender a separação de Portugal, este grupo defendia as conquistas
econômicas e não acatava as ordens vindas das Cortes. Foi o Partido Brasileiro que con-
seguiu convencer o Príncipe regente a permanecer no Brasil quando as Cortes exigiram
seu retorno a Portugal no episódio do Dia do Fico (9 de janeiro de 1822).
• Liberais Radicais: Republicanos formados pelas camadas urbanas, professores, clero e
advogados defendiam a liberdade de comércio e a transação nas estruturas coloniais.
Foi um grupo político formado durante o período de regência de D. Pedro I, com D. João
VI de volta a Portugal. Acontece que a Corte em Portugal pedia a recolonização do Brasil
para evitar a intervenção dos ingleses na economia e finalizar a autonomia administrativa
adquirida pelo Brasil. Os liberais radicais eram formados por jornalistas, médicos, advo-
gados, pequenos comerciantes, padres, população urbana e aristocratas nordestinos não
beneficiados pela política joanina. Este grupo desejava a independência, reformas sociais
e a estruturação de uma república, resultado de uma aliança entre as elites periféricas,
alijadas do poder central, com setores médios da sociedade. Defendiam um projeto liberal
avançado, incluindo a descentralização política expressa no federalismo e, na sua versão
mais radical, era favorável à república e ao fim da escravidão.
No ano de 1815, com o fim do Império Napoleônico e a prisão de Napoleão na Ilha de Santa
Helena, os países do continente europeu inimigos de Napoleão reuniram-se no Congresso
de Viena para que fosse discutido o processo de reconstrução das bases do Antigo Regime,
abaladas pela Revolução Francesa. Foi nesse contexto que D. João optou pela permanência
em solo brasileiro, mas elevou o Brasil ao status de Reino Unido, junto a Portugal e Algarves.
O Rio de Janeiro passou a ser, então, capital desse Reino Unido. Dessa maneira, o Brasil dei-
xava oficialmente de ser colônia para se tornar sede do Império Português.
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É necessário tratar, ainda, da Insurreição Pernambucana de março de 1817, uma das rebe-
liões separatistas que destaquei anteriormente. Foi uma rebelião que pretendia construir um
regime republicano na região Nordeste, separado do restante do território nacional. A revolta
tem sua origem na grande seca de 1816, que gerou miséria, além da cobrança de impostos
por parte do governo, a despeito da situação dos agricultores da região. Em maio, as tropas
portuguesas entraram no centro da Revolução, a cidade de Recife, e prenderam os principais
líderes. A Insurreição Pernambucana de 1817 é um marco importante por ser um movimento
separatista que aconteceu já com a Corte Portuguesa no Brasil.
Solucionada a Revolução Pernambucana, D. João VI se viu pressionado a voltar a Portugal
graças à Revolução Liberal do Porto, um movimento militar iniciado em agosto de 1820 na
cidade do Porto, no norte de Portugal, que se espalhou rapidamente para outras regiões do
país até chegar à capital, Lisboa. Nesse caminho, conquistou o apoio da burguesia, do clero,
da nobreza e do Exército, os mais importantes estratos sociais portugueses. Embora tenha
se passado na Europa, a Revolução de 1820 está intimamente ligada aos rumos da história
brasileira no século XIX.
Em 1820, Portugal se encontrava numa situação de crise econômica, política e social.
Em primeiro lugar porque, desde 1808, a Família Real não estava mais na metrópole, e sim
no Brasil, para onde tinha fugido das tropas francesas lideradas por Napoleão Bonaparte.
A abertura dos portos brasileiros, por exemplo, pôs fim ao monopólio comercial português
sobre o Brasil, que havia perdurado durante praticamente três séculos. Essa medida afetou
a economia lusitana e, em especial, a burguesia comercial do país, favorável ao restabeleci-
mento da ordem anterior.
A nobreza, por sua vez, havia perdido uma série de privilégios que possuía até então como
integrante da Corte Portuguesa que, agora, não mais em Lisboa, estava no Rio de Janeiro.
Quanto ao Exército, desde a transferência da Família Real para o Brasil, ficou sob o comando
do marechal inglês Beresford, a quem Dom João VI confiou o governo português durante sua
ausência. Enfim, o cenário em Portugal naquele momento parecia contrastar com a suposta
prosperidade e importância do Brasil. Não é difícil, portanto, entender por que cada um desses
setores acabou apoiando o movimento de 1820.
Naquele mesmo ano, outras regiões da Europa (como Espanha, Grécia e a cidade de
Nápoles) passaram por revoluções liberais. Sob influência desses movimentos, as Cortes
Portuguesas também procuraram formar um governo liberal no país, subordinando a Coroa ao
Legislativo (isso é, criando uma monarquia constitucional), garantindo direitos aos cidadãos
portugueses e enfrentando a crise em que o país se encontrava.
Para atender ao último objetivo, as cortes defendiam a volta imediata do rei para Portugal
e o restabelecimento do monopólio comercial sobre o Brasil. Havia, portanto, uma visível con-
tradição no movimento de 1820: se ele era liberal para os portugueses, em relação ao Brasil
a revolução buscava nada mais do que a retomada do colonialismo. Atender às propostas
liberais, portanto, significaria o retorno do Brasil à condição de colônia.
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a) 1 – 4 – 5
b) 4 – 3 – 5
c) 5 – 1 – 2
d) 5 – 2 – 3
e) 5 – 4 – 2
Querido(a) aluno(a), chegamos ao final da parte teórica da nossa aula. Na sequência, estude
o resumo e os mapas mentais. Faça os exercícios com atenção e cuidado, lembrando sempre
de que o momento de errar é agora. Qualquer dúvida, me chame no fórum de dúvidas, ok!?
Ah, não se esqueça de avaliar a aula!
Mantenha o foco. Um grande abraço!!!
Professor Daniel
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RESUMO
Escravidão: a maior parte dos negros trazidos da África eram bantos ou sudaneses e
foram utilizados principalmente na atividade açucareira, mineradora e nas lavouras de café.
Lavoura açucareira: Grande contingente de mão de obra escrava sustentava a atividade
em péssimas condições de vida. As bases da economia açucareira eram a exportação e o
latifúndio rural.
Instituições eclesiásticas: Visando aumentar a quantidade de fiéis, a Igreja, por meio da
Coroa Portuguesa, promoveu a catequização dos nativos, exercida pela irmandade jesuíta.
As relações de colaboração entre o Estado português e a Igreja podem ser exemplificadas
pelos regimes de beneplácito e do padroado.
Atividade mineradora: a descoberta de ouro na região de Minas Gerais e, posteriormente,
em Goiás e Mato Grosso fez surgir sociedades urbanas e aumentou o controle da metrópole
na colônia, inclusive transferindo a capital de Salvador para o Rio de janeiro, devido à proxi-
midade da região mineradora.
Invasões estrangeiras: Invasões holandesas na região Nordeste (Salvador em 1624 e
Recife em 1630). Invasões francesas: Tomada do Rio de Janeiro em 1555 com fundação da
França Antártica e a fundação da cidade de São Luís do Maranhão com a França Equinocial.
Expansão territorial: As bandeiras e entradas foram importantes movimentos de desbrava-
mento e ocupação do território da colônia. Além disso, foram celebrados importantes tratados
de fronteiras com nações europeias. Sobre esses tratados, consulte os mapas mentais.
Rebeliões nativistas: foram rebeliões entre colonos ou em defesa do interesse das elites
coloniais:
• Revolta de Beckman de 1684;
• A Guerra dos Emboabas de 1708 e 1709;
• A Revolta de Filipe dos Santos de 1720;
• A Guerra dos Mascates. 1710 e 1711.
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Período Joanino:
A Corte Portuguesa se transferiu para o Brasil fugindo das tropas napoleônicas por ter
desobedecido o Bloqueio Continental imposto pela França. Dom João realizou concessões
econômicas à Inglaterra, exemplificadas pelos Tratados Comerciais de 1810.
• Instalação de sistemas administrativos e jurídicos no Rio de Janeiro, com a criação de
tribunais e ministérios;
• Estruturação econômica, com a fundação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda;
• Investimentos nas áreas de educação e cultura. Nessas duas áreas, podemos destacar
a criação de escolas de Medicina, do Jardim Botânico, da Biblioteca Real, da Academia
Real de Belas Artes e da Imprensa Real;
• Investimentos voltados para o desenvolvimento industrial do Brasil. Neste sentido, pode-
mos destacar a instalação de indústria de ferro em Minas Gerais e São Paulo;
• Elevação do Brasil, em 1815, a Reino Unido a Portugal e Algarves. Desta forma, o Brasil
deixou de ser (oficialmente) uma colônia. E, mais do que isso, se tornou sede do Império
Português. Grosso modo, é como se Portugal deixasse de ser metrópole e se tornasse
colônia do Brasil;
• Guerras contra a Guiana e a província Cisplatina (Uruguai);
• D. João VI voltou a Portugal devido à Revolução Liberal do Porto, ameaçado de perder o
trono português.
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MAPAS MENTAIS
Ciclos Econômicos
Pau-brasil (1500-1530)
Açúcar (1530-1700)
Ouro (1700-1800)
Café (1870-1930)
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No excerto, Say
a) defende que a capacidade de entesouramento de uma nação é fundamental para que ela
garanta as condições para um desenvolvimento autônomo.
b) aponta para as qualidades da teoria mercantilista, que permitiu a acumulação de capitais e
a eclosão do industrialismo em toda Europa.
c) demonstra como o protecionismo comercial alavancou um desenvolvimento geral da eco-
nomia mundial sob a direção das metrópoles europeias.
d) critica a política tributária dos Estados da Idade Moderna que, ao retirarem recursos do setor
privados, atrasam o pleno desenvolvimento das forças econômicas.
e) analisa a incoerência das práticas mercantilistas, como a busca do entesouramento de metais
preciosos por meio do protecionismo da produção nacional.
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010. (ESPCEX 2017) No início do século XVIII, a concorrência das Antilhas fez com que o
preço do açúcar brasileiro caísse no mercado europeu. Os proprietários de engenho, em Per-
nambuco, para minimizar os efeitos desta crise, recorreram a empréstimos junto aos comer-
ciantes da Vila de Recife. Esta situação gerou um forte antagonismo entre estas partes, que
se acirrou quando D. João V emancipou politicamente Recife, deixando esta de ser vinculada
a Olinda. Tal fato desobrigou os comerciantes de Recife do recolhimento de impostos a favor
de Olinda. O conflito que eclodiu em função do acima relatado foi a
a) Revolta de Beckman.
b) Guerra dos Mascates.
c) Guerra dos Emboabas.
d) Insurreição Pernambucana.
e) Conjuração dos Alfaiates.
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( ) Foi organizada pela elite socioeconômica e acabou sendo descoberta pela Coroa Por-
tuguesa antes de ser iniciada.
( ) A guerra teve início em 1710, com a vitória dos olindenses que conseguiram invadir e
controlar a nova cidade pernambucana. Logo em seguida, os recifenses conseguiram
retomar o controle de sua cidade em uma reação militar apoiada por autoridades políti-
cas de outras capitanias.
( ) Um grupo de intelectuais fundou a Sociedade Literária, na qual poetas e escritores de-
batiam sobre assuntos culturais e científicos. Seus membros mostravam simpatia pe-
las ideias republicanas.
a) 1 – 3 – 6
b) 4 – 1 – 6
c) 4 – 2 – 5
d) 3 – 2 – 5
e) 4 – 2 – 6
a) 1 – 4 – 5
b) 4 – 3 – 5
c) 5 – 1 – 2
d) 5 – 2 – 3
e) 5 – 4 – 2
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QUESTÕES DE CONCURSO
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a) V - V - F.
b) V - F - V.
c) F - V - V.
d) F - F - V.
e) F - F - F.
Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta sobre a economia colonial bra-
sileira no período denominado como “ciclo do açúcar.”
I – A dinâmica do funcionamento da economia açucareira esteve sempre relacionada ao comércio
internacional desse produto e às mudanças políticas e econômicas vigentes no mundo atlântico.
II – A dimensão comercial da indústria açucareira garantiu que o açúcar brasileiro chegasse
aos mercados europeus desde o início do século XVI e contribuiu consideravelmente para a
formação de uma importante comunidade mercantil no Brasil.
III – Apesar da magnitude desse comércio, ele não exigia grandes investimentos em mão de
obra e, portanto, pouco alterou a estrutura demográfica e social da colônia.
a) Somente II e III estão corretas.
b) Todas estão corretas.
c) Somente I e II estão corretas.
d) Somente I e III estão corretas.
e) Somente III está correta.
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Marque a alternativa correta, a partir da afirmação acima de Caio Prado, sobre a agricultura de
subsistência no Brasil Colônia.
a) Tanto os produtos da grande lavoura quanto os da agricultura de subsistência se consumia
no país e, também, exportava. A diferença estava na natureza econômica intrínseca de cada
categoria de atividade produtiva e no seu objetivo primário.
b) A cachaça era um subproduto e a sua produção volumosa independia da produção do açúcar,
porque seu objetivo primário era atender a grande demanda interna.
c) O algodão que servia para confecção de tecidos grosseiros para a vestimenta de escravos
não entrou na lista de produtos exportados.
d) No caso do arroz, produzido, principalmente, no Maranhão em grande volume, o estímulo
era para o comércio interno.
e) A grande lavoura e a agricultura de subsistência se distinguem, pois a segunda era encontrada
fora dos engenhos e dos domínios das grandes propriedades.
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025. (ESA/1992) O movimento ocorrido no Brasil, no ano de 1789, e que recebeu influência
das ideias iluministas da Revolução Francesa foi a:
a) Guerra dos Mascates
b) Guerra do Paraguai
c) Revolta de Filipe dos Santos
d) Inconfidência Mineira
e) Revolta de Beckmam
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029. (ESPCEX 2006) O sistema de Capitanias Hereditárias era regulamentado por dois docu-
mentos jurídicos, que definiram os direitos e os deveres dos donatários. Um desses documen-
tos cedia ao donatário uma ou mais capitanias, a administração sobre ela, as suas rendas e
o poder legal para interpretar e ministrar a lei. O outro estabelecia os direitos e deveres dos
donatários, como promover a prosperidade da capitania, conceder sesmarias, receber a re-
dízima das rendas da metrópole e a vintena da comercialização do pau-brasil e do pescado.
Esses documentos eram, respectivamente:
a) Carta de Doação e Foral
b) Foral e Regimento de Tomé de Sousa
c) Carta de Doação e Regimento de Tomé de Sousa
d) Foral e Carta de Doação
e) Regimento de Tomé de Sousa e Foral
030. (ESPECEX/2010) Sobre o Governo Geral, instalado no Brasil pelo regimento de 1548,
pode-se afirmar que
a) acabou, de imediato, com o sistema de capitanias hereditárias.
b) teve total sucesso ao impor a centralização política em toda a colônia, como forma de faci-
litar a defesa do território.
c) teve curta duração, pois foi dissolvido durante a ocupação francesa do Rio de Janeiro, em 1555.
d) durou até 1808, apesar de, a partir de 1720, os governadores passarem a ser chamados de
vice-reis.
e) adotou, desde o início, o Rio de Janeiro como única capital, em virtude do grande sucesso
da cultura canavieira nas províncias do Rio de Janeiro e São Paulo.
031. (ESPCEX/2016) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo chamado
pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do estabelecimento
de um sistema de exploração mercantil implementado pelas nações europeias com relação
à América. Com relação ao Brasil, do que constava este pacto?
a) As colônias só poderiam produzir artigos manufaturados.
b) A produção agrícola seria destinada, exclusivamente, à subsistência da colônia.
c) A produção da colônia seria restrita ao que a metrópole não tivesse condições de produzir.
d) A colônia poderia comercializar a produção que excedesse as necessidades da metrópole.
e) Portugal permitiria a produção de artigos manufaturados pela colônia, desde de que a ma-
téria-prima fosse adquirida da metrópole.
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033. (ESPCEX/2018) Quase duas décadas depois da Conjuração Baiana, durante a estada
da Família Real portuguesa no Brasil e o governo de D. João VI, ocorreu um levante emanci-
pacionista em Pernambuco que ficaria conhecido como Revolução Pernambucana. Um dos
motivos desta revolta foi
a) o fim do monopólio comercial de Portugal sobre a colônia.
b) a grande seca de 1816.
c) a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves.
d) a liberação da atividade industrial no Brasil.
e) a cobrança forçada de impostos atrasados.
034. (EsPCEx/2009) “A primeira medida tomada pelo regente D. João, ao chegar ao Brasil, foi
decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.” (SILVA, 1992)
Tal fato
a) significava, na prática, o fim do pacto colonial.
b) prejudicava a Inglaterra, que passaria a sofrer concorrência de outros países no comércio
com o Brasil.
c) contrariava, num primeiro momento, os interesses dos comerciantes brasileiros.
d) beneficiava a França, favorecida pela redução das tarifas alfandegárias nas relações bilaterais.
e) criava condições igualitárias, quanto à tributação alfandegária, no comércio com Portugal e
com todas as demais nações.
035. (ESPCEX/2007) A Família Real Portuguesa, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte,
trouxe para o Brasil uma corte parasitária, composta por 15.000 pessoas. Para custeá-la, as
despesas com o serviço público aumentaram e o governo, para compensar, criou novos im-
postos, o que gerou protestos organizados e um movimento armado de grandes proporções.
Tal movimento foi a
a) Revolução Constitucionalista do Porto.
b) Revolução Pernambucana.
c) Conjuração Baiana.
d) Cabanagem.
e) Conjuração dos Alfaiates.
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039. (ESSA/2015) Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Al-
garves. Na prática:
a) foi a causa da Inconfidência Mineira.
b) nada significou para o Brasil.
c) provocou enorme satisfação em Portugal.
d) o Brasil volta à condição de colônia.
e) o Brasil adquiria autonomia administrativa.
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041. (ESSA/2013) A política externa de D. João VI, quando imperador do Brasil, determinou
que se realizassem ações militares em territórios vizinhos ao Brasil. Esses territórios foram a
a) Guiana Francesa e a França Antártica.
b) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina.
c) Guiana Francesa e a Província Cisplatina.
d) Guiana Inglesa e a França Antártica.
e) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa.
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045. (ESA/2013) As expedições portuguesas ao Brasil nas duas primeiras décadas do século
XVI objetivaram
a) iniciar o cultivo da cana-de-açúcar e o imediato povoamento.
b) travar contato com os nossos índios e iniciar atividades comerciais com os mesmos.
c) transferir para o Brasil os acusados de heresias protestantes na corte portuguesa.
d) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a sua posse.
e) estimular a catequese dos índios a pedido da Companhia de Jesus.
046. (ESA/2014) As lutas do período colonial são divididas em Revoltas Nativistas e Revoltas
Emancipacionistas. Entre essas últimas podemos incluir a
a) Revolta de Vila Rica.
b) Revolta de Palmares.
c) Revolta dos Alfaiates.
d) Revolta dos Mascates.
e) Revolta de Amador Bueno.
048. (ESA/2006) No Brasil Colônia, a atividade econômica que atendia, basicamente, o mer-
cado interno era o(a):
a) pecuária.
b) cacau.
c) tráfico negreiro.
d) produção de tabaco.
e) manufatura têxtil.
049. (ESA/2006) Dentre as quinze Capitanias Hereditárias fundadas no Brasil a partir de 1530,
somente duas progrediram até 1550:
a) Pernambuco e São Vicente.
b) Maranhão e Ceará.
c) Itamaracá e Porto Seguro.
d) Ilhéus e Porto Seguro.
e) São Tomé e Santana.
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GABARITO
1. a 36. d
2. d 37. e
3. c 38. e
4. b 39. e
5. d 40. a
6. d 41. c
7. d 42. e
8. a 43. b
9. e 44. e
10. b 45. d
11. d 46. c
12. e 47. d
13. d 48. a
14. a 49. a
15. a 50. b
16. e
17. c
18. a
19. c
20. a
21. e
22. c
23. a
24. c
25. d
26. a
27. b
28. d
29. a
30. d
31. c
32. a
33. b
34. a
35. b
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GABARITO COMENTADO
Lembre-se do comércio triangular. Portugal trazia produtos da Europa e trocava por escravos
na África... Trocava esses escravos pelo açúcar, especiarias e outros na América e, novamente,
os distribuía na Europa e África. Assim, o litoral da colônia portuguesa explorava a mão de obra
escrava para a produção de açúcar, enquanto o litoral africano fornecia essa mão de obra.
Letra a.
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do Iguaçu e Sarapuí — em seus assaltos e, “para evitarem os insultos dos salteadores – [qui-
lombolas], alguns mestres daquelas lanchas têm pactuado com eles, pagando-lhes tributo de
carne, farinha, etc.”. As dificuldades alegadas pelas autoridades para destruir os mocambos
eram, entre outras, sua localização em regiões pantanosas de difícil acesso e a “conivência”
com os quilombolas de comerciantes, taberneiros, cativos das plantações vizinhas, escravos
remadores e lavradores.
(Flávio dos Santos Gomes, Quilombos do Rio de Janeiro no século XIX. In: Flávio dos Santos Gomes e João
José Reis (orgs.), Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil)
Questão interpretativa! Obviamente não havia aliança entre os proprietários de terras e os escra-
vos. Os donos de terra sempre se sentiam ameaçados pelos quilombolas. O texto narra roubos
e mesmo cobrança de tributos como uma espécie de pedágio.
Letra a.
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A maçonaria foi ativa no processo. Além disso, a afirmativa II destaca as influências da Conju-
ração. Já a afirmativa III aponta os motivos lógicos para que alguns grupos se retirassem do
movimento.
Letra e.
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c) a passagem para o uso do africano foi mais rápida na economia açucareira, porque havia
condições de absorver o preço da compra do escravo negro, mas demorou a ocorrer nas regiões
periféricas, como São Paulo.
d) as regiões com frágil ligação com o mercado externo preferiam o trabalho escravo africano
porque as ordens religiosas, com o apoio das autoridades metropolitanas, atuavam com rigidez
para impedir a escravidão indígena.
e) durante o século XVI coexistiram índios e africanos escravizados nas variadas produções
coloniais, mas no século seguinte, a proibição em tornar cativos os indígenas foi efetivada em
toda a Colônia.
a) V - V - F.
b) V - F - V.
c) F - V - V.
d) F - F - V.
e) F - F - F.
Afirmativa III: Errada. Lembre-se que as bandeiras tinham como objetivos: apresamento (escra-
vização de indígenas), prospecção (busca por ouro e metais preciosos) e contrato (por escravos
fugidos e destruição de quilombos).
Letra a.
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Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta sobre a economia colonial bra-
sileira no período denominado como “ciclo do açúcar.”
I – A dinâmica do funcionamento da economia açucareira esteve sempre relacionada ao comércio
internacional desse produto e às mudanças políticas e econômicas vigentes no mundo atlântico.
II – A dimensão comercial da indústria açucareira garantiu que o açúcar brasileiro chegasse
aos mercados europeus desde o início do século XVI e contribuiu consideravelmente para a
formação de uma importante comunidade mercantil no Brasil.
III – Apesar da magnitude desse comércio, ele não exigia grandes investimentos em mão de
obra e, portanto, pouco alterou a estrutura demográfica e social da colônia.
a) Somente II e III estão corretas.
b) Todas estão corretas.
c) Somente I e II estão corretas.
d) Somente I e III estão corretas.
e) Somente III está correta.
Afirmativa III: Errada. Até mesmo a mão de obra escrava exigia investimentos, inclusive crian-
do um comércio lucrativo pelos portugueses. Ademais, esse comércio de gente fez com que
milhares de pessoas migrassem para a colônia.
Letra c.
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Marque a alternativa correta, a partir da afirmação acima de Caio Prado, sobre a agricultura de
subsistência no Brasil Colônia.
a) Tanto os produtos da grande lavoura quanto os da agricultura de subsistência se consumia
no país e, também, exportava. A diferença estava na natureza econômica intrínseca de cada
categoria de atividade produtiva e no seu objetivo primário.
b) A cachaça era um subproduto e a sua produção volumosa independia da produção do açúcar,
porque seu objetivo primário era atender a grande demanda interna.
c) O algodão que servia para confecção de tecidos grosseiros para a vestimenta de escravos
não entrou na lista de produtos exportados.
d) No caso do arroz, produzido, principalmente, no Maranhão em grande volume, o estímulo
era para o comércio interno.
e) A grande lavoura e a agricultura de subsistência se distinguem, pois a segunda era encontrada
fora dos engenhos e dos domínios das grandes propriedades.
O texto utilizado no enunciado permite interpretação sem margem para dúvida. Os produtos
da agricultura de “subsistência” subsidiaram a economia açucareira. Mas nem por isso tiveram
menos importância no processo de colonização, haja vista que a pecuária e a agricultura de
subsistência contribuíram para a interiorização da colonização.
Letra a.
a) V - F - V
b) F - V - V
c) F- F - V
d) F - F - F
e) V - V - V
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Questão fácil, concorda? Guarde o “buzú” do MEEL da economia açucareira (Monocultura, Ex-
portação, Escravidão, Latifúndio).
Letra e.
Como vimos, foi a atividade açucareira que permitiu o sucesso das capitanias de São Vicente
e Pernambuco.
Letra c.
O povoamento se deu através das capitanias hereditárias, entregues aos capitães donatários
(fidalgos ou militares), muitos sem recursos para empreender a colonização.
Letra a.
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Afirmativa III: Errada. Essa afirmativa generaliza a diversidade de grupos indígenas encontrados
no litoral brasileiro.
Afirmativa IV: Errada. A antropofagia praticada por alguns grupos nativos chocou o português
colonizador.
Letra c.
025. (ESA/1992) O movimento ocorrido no Brasil, no ano de 1789, e que recebeu influência
das ideias iluministas da Revolução Francesa foi a:
a) Guerra dos Mascates
b) Guerra do Paraguai
c) Revolta de Filipe dos Santos
d) Inconfidência Mineira
e) Revolta de Beckmam
Dos movimentos listados, a Inconfidência Mineira foi a única influenciada pelo Iluminismo, além
de ser a única ocorrida em 1789.
Letra d.
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Afirmativa I: Errada. São Paulo (São Vicente) e Pernambuco foram as duas capitanias que con-
seguiram se desenvolver.
Afirmativa III: Errada. Foi justamente o açúcar que possibilitou o desenvolvimento da capitania
em seus primórdios. Bandeiras, ouro, açúcar, café, industrialização. São Paulo sempre foi dinâ-
mica economicamente.
Letra b.
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a) V-F-V-F
b) V-V-F-F
c) F-V-F-V
d) F-F-V-V
e) F-F-V-F
I – Errada. O índio foi muito utilizado em guerras contra os holandeses e os franceses. Também
foi catequizado e utilizado em missões, na extração do pau-brasil e das drogas do sertão.
II – Errada. Os colonos queriam fazer os índios de escravos, mas os jesuítas foram contra, pois
estes buscavam os índios com o objetivo primário de catequizá-los.
Letra d.
029. (ESPCEX 2006) O sistema de Capitanias Hereditárias era regulamentado por dois docu-
mentos jurídicos, que definiram os direitos e os deveres dos donatários. Um desses documen-
tos cedia ao donatário uma ou mais capitanias, a administração sobre ela, as suas rendas e
o poder legal para interpretar e ministrar a lei. O outro estabelecia os direitos e deveres dos
donatários, como promover a prosperidade da capitania, conceder sesmarias, receber a re-
dízima das rendas da metrópole e a vintena da comercialização do pau-brasil e do pescado.
Esses documentos eram, respectivamente:
a) Carta de Doação e Foral
b) Foral e Regimento de Tomé de Sousa
c) Carta de Doação e Regimento de Tomé de Sousa
d) Foral e Carta de Doação
e) Regimento de Tomé de Sousa e Foral
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Esses documentos foram leis que regularizavam a posse e os direitos dos donatários sobre
as capitanias hereditárias no início da colonização portuguesa no Brasil. A Carta de Doação
era o documento que comprovava a doação de uma capitania hereditária a um donatário pela
Coroa Portuguesa. A Carta Foral era o documento que regulamentava os direitos e deveres dos
donatários sobre a capitania que recebiam, dentre eles a proibição de revendê-la e de explorar
nela o pau-brasil. Caso fosse encontrado metal precioso, a maior parte dele ficaria com a Coroa.
Entre os direitos, o donatário poderia administrar, cuidar da justiça e doar sesmarias. Povoar e
fundar vilas eram obrigações dos donatários sobre as capitanias hereditárias.
Letra a.
030. (ESPECEX/2010) Sobre o Governo Geral, instalado no Brasil pelo regimento de 1548,
pode-se afirmar que
a) acabou, de imediato, com o sistema de capitanias hereditárias.
b) teve total sucesso ao impor a centralização política em toda a colônia, como forma de faci-
litar a defesa do território.
c) teve curta duração, pois foi dissolvido durante a ocupação francesa do Rio de Janeiro, em 1555.
d) durou até 1808, apesar de, a partir de 1720, os governadores passarem a ser chamados de
vice-reis.
e) adotou, desde o início, o Rio de Janeiro como única capital, em virtude do grande sucesso
da cultura canavieira nas províncias do Rio de Janeiro e São Paulo.
031. (ESPCEX/2016) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo chamado
pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do estabelecimento
de um sistema de exploração mercantil implementado pelas nações europeias com relação
à América. Com relação ao Brasil, do que constava este pacto?
a) As colônias só poderiam produzir artigos manufaturados.
b) A produção agrícola seria destinada, exclusivamente, à subsistência da colônia.
c) A produção da colônia seria restrita ao que a metrópole não tivesse condições de produzir.
d) A colônia poderia comercializar a produção que excedesse as necessidades da metrópole.
e) Portugal permitiria a produção de artigos manufaturados pela colônia, desde de que a ma-
téria-prima fosse adquirida da metrópole.
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Na lógica do Pacto Colonial (ou exclusivo colonial), encontramos a colônia ficando limitada pelo
fornecimento de matéria-prima para a Metrópole. Esta tem a responsabilidade de elaborar a
matéria-prima, transformando-a num produto manufaturado. A venda da manufatura, que possui
maior valor agregado, garantia o lucro para a Metrópole.
Letra c.
033. (ESPCEX/2018) Quase duas décadas depois da Conjuração Baiana, durante a estada
da Família Real portuguesa no Brasil e o governo de D. João VI, ocorreu um levante emanci-
pacionista em Pernambuco que ficaria conhecido como Revolução Pernambucana. Um dos
motivos desta revolta foi
a) o fim do monopólio comercial de Portugal sobre a colônia.
b) a grande seca de 1816.
c) a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves.
d) a liberação da atividade industrial no Brasil.
e) a cobrança forçada de impostos atrasados.
A grande seca de 1816 colocou os agricultores em difícil situação. Apesar disso, o governo
continuou exigindo o pagamento de impostos.
Letra b.
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034. (EsPCEx/2009) “A primeira medida tomada pelo regente D. João, ao chegar ao Brasil, foi
decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.” (SILVA, 1992)
Tal fato
a) significava, na prática, o fim do pacto colonial.
b) prejudicava a Inglaterra, que passaria a sofrer concorrência de outros países no comércio
com o Brasil.
c) contrariava, num primeiro momento, os interesses dos comerciantes brasileiros.
d) beneficiava a França, favorecida pela redução das tarifas alfandegárias nas relações bilaterais.
e) criava condições igualitárias, quanto à tributação alfandegária, no comércio com Portugal e
com todas as demais nações.
Com a abertura dos portos de 1808, o Brasil deixou a obrigação de comercializar exclusivamente
com Portugal. Nesse sentido, significou o fim do Pacto Colonial.
Letra a.
035. (ESPCEX/2007) A Família Real Portuguesa, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte,
trouxe para o Brasil uma corte parasitária, composta por 15.000 pessoas. Para custeá-la, as
despesas com o serviço público aumentaram e o governo, para compensar, criou novos im-
postos, o que gerou protestos organizados e um movimento armado de grandes proporções.
Tal movimento foi a
a) Revolução Constitucionalista do Porto.
b) Revolução Pernambucana.
c) Conjuração Baiana.
d) Cabanagem.
e) Conjuração dos Alfaiates.
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O Congresso de Viena não estava disposto a reconhecer uma dinastia que morava numa colônia,
por isso o regente D. João, para não precisar voltar para Portugal (a metrópole) elevou o Brasil
à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
Letra d.
A Revolução Pernambucana (1817) serviu para dar início a uma revolta contra o governo de D.
João VI, que ficou conhecida como Revolução Pernambucana.
Letra e.
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039. (ESSA/2015) Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Al-
garves. Na prática:
a) foi a causa da Inconfidência Mineira.
b) nada significou para o Brasil.
c) provocou enorme satisfação em Portugal.
d) o Brasil volta à condição de colônia.
e) o Brasil adquiria autonomia administrativa.
Com a elevação à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, o Brasil passou a ser sede
do Império Português e adquiriu autonomia político-administrativa.
Letra e.
O escravismo, por ser uma prática com mão de obra não remunerada e não especializada, e a
concorrência inglesa, por permitir a entrada de produtos mais baratos no Brasil, tornaram-se
obstáculos ao desenvolvimento da indústria brasileira.
Letra a.
041. (ESSA/2013) A política externa de D. João VI, quando imperador do Brasil, determinou
que se realizassem ações militares em territórios vizinhos ao Brasil. Esses territórios foram a
a) Guiana Francesa e a França Antártica.
b) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina.
c) Guiana Francesa e a Província Cisplatina.
d) Guiana Inglesa e a França Antártica.
e) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa.
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Como a França de Napoleão era inimiga do Brasil, D. João buscou tomar as terras americanas
que estavam sob controle francês.
Letra c.
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Letra e certa. Estas eram as principais causas da revolta, que contava com muitos escravos
em suas fileiras.
Letra e.
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XVI objetivaram
a) iniciar o cultivo da cana-de-açúcar e o imediato povoamento.
b) travar contato com os nossos índios e iniciar atividades comerciais com os mesmos.
c) transferir para o Brasil os acusados de heresias protestantes na corte portuguesa.
d) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a sua posse.
e) estimular a catequese dos índios a pedido da Companhia de Jesus.
Portugal não tinha interesse em colonizar o Brasil inicialmente porque não encontrara ouro.
As expedições buscavam reconhecer as terras e preservá-las do ataque de estrangeiros que
desrespeitavam o Tratado de Tordesilhas.
Letra d.
046. (ESA/2014) As lutas do período colonial são divididas em Revoltas Nativistas e Revoltas
Emancipacionistas. Entre essas últimas podemos incluir a
a) Revolta de Vila Rica.
b) Revolta de Palmares.
c) Revolta dos Alfaiates.
d) Revolta dos Mascates.
e) Revolta de Amador Bueno.
A Revolta dos Alfaiates, também conhecida como Conjuração Baiana, foi a única revolta lista-
da na questão que, ao lado da Inconfidência Mineira e da Insurreição Pernambucana de 1817,
defendeu a emancipação do Brasil.
Letra c.
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048. (ESA/2006) No Brasil Colônia, a atividade econômica que atendia, basicamente, o mer-
cado interno era o(a):
a) pecuária.
b) cacau.
c) tráfico negreiro.
d) produção de tabaco.
e) manufatura têxtil.
049. (ESA/2006) Dentre as quinze Capitanias Hereditárias fundadas no Brasil a partir de 1530,
somente duas progrediram até 1550:
a) Pernambuco e São Vicente.
b) Maranhão e Ceará.
c) Itamaracá e Porto Seguro.
d) Ilhéus e Porto Seguro.
e) São Tomé e Santana.
Como vimos, estas foram as únicas capitanias que vingaram, principalmente em função do
plantio de cana-de-açúcar.
Letra a.
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Querido(a), esta questão está muito mais para português do que para história. A banca quer
saber se você sabe a definição de latifúndio.
Letra b.
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Daniel Vasconcellos é pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Darwin (2013).
Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2003). Possui mais de 15
anos de experiência em docência nas áreas de História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia
Científica, no Ensino Médio, Superior e em preparatório para vestibulares e concursos. Atua como professor
concursado da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.
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