1) O documento descreve os principais atributos da personalidade e natureza de Deus segundo a doutrina cristã, incluindo seu intelecto, volição e sensibilidade, bem como atributos de grandeza como eternidade, onipotência e onisciência.
2) Também discute a existência de Deus por meio de argumentos como o da criação, propósito e natureza humana, e apresenta alguns dos nomes bíblicos de Deus como Jeová e Elohim.
3) Ao todo, fornece uma visão abrangente da
1) O documento descreve os principais atributos da personalidade e natureza de Deus segundo a doutrina cristã, incluindo seu intelecto, volição e sensibilidade, bem como atributos de grandeza como eternidade, onipotência e onisciência.
2) Também discute a existência de Deus por meio de argumentos como o da criação, propósito e natureza humana, e apresenta alguns dos nomes bíblicos de Deus como Jeová e Elohim.
3) Ao todo, fornece uma visão abrangente da
1) O documento descreve os principais atributos da personalidade e natureza de Deus segundo a doutrina cristã, incluindo seu intelecto, volição e sensibilidade, bem como atributos de grandeza como eternidade, onipotência e onisciência.
2) Também discute a existência de Deus por meio de argumentos como o da criação, propósito e natureza humana, e apresenta alguns dos nomes bíblicos de Deus como Jeová e Elohim.
3) Ao todo, fornece uma visão abrangente da
1) O documento descreve os principais atributos da personalidade e natureza de Deus segundo a doutrina cristã, incluindo seu intelecto, volição e sensibilidade, bem como atributos de grandeza como eternidade, onipotência e onisciência.
2) Também discute a existência de Deus por meio de argumentos como o da criação, propósito e natureza humana, e apresenta alguns dos nomes bíblicos de Deus como Jeová e Elohim.
3) Ao todo, fornece uma visão abrangente da
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A DOUTRINA DE DEUS
Atributos da Personalidade de Deus
1º Aspecto de sua personalidade INTELECTO Isaías 11: 2 Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de. INTELIGÊNCIA, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. - Escolhe Atos 20: 28 - Ensina João 14: 26
- Instrui Atos10: 19–20 - Fala Apoc. 2: 7
2º Aspecto de sua personalidade VOLIÇÃO
I Cor. 12: 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. 10 Faculdade e Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância - Testifica João 15: 26 - Envia Atos 13: 2, 4
- Impede Atos 16; 6-7 - Intercede Rom. 8: 26.
- Revela II Pe. 1: 21
3º Aspecto de sua personalidade SENSIBILIDADE
Rom. 15: 30 Rogam-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combateis comigo nas vossas orações por mim a Deus. - Ama II Tim. 1: 7 - Entristece Ef. 4: 30 Portanto qualquer ser que pensa que ama, que quer, é uma pessoa. Os Atributos Vida: Deus tem vida em si mesmo; Apocalipse 7:17 Porque o Cordeiro que estando meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima. Deus é vida (Jo. 5:26; 14:26 ) e o princípio de vida ( At.17:25,28 ). Sábio: Capacidade de agir, julgar corretamente e prudentemente. Tiago 3:17 Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. ( Jó 9:14 ; João 11:8-9 ) H.B. Smith define a sabedoria de Deus como o Seu atributo através do qual Ele produz os melhores resultados possíveis com os melhores meios possíveis. Inteligente: Capacidade de compreender facilmente. 11 Faculdade e Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância Outros Atributos - Tem Propósito Efésios 3:11
- Tem Emoções Salmos 103:13
- Livre Efésios 1:11
- É Ativo João 5:17
Atributos de Sua Grandeza Auto-Existência: Deus existe por Si mesmo. Ele nunca teve início, portanto Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser. Deus é a razão de sua própria existência (João 5: 26; Salmo 36: 9). Eterno: A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade. Deus É Eterno (Salmos 90: 2; Deuteronômio 33: 27). A eternidade de Deus significa que Deus transcende a todas as limitações de tempo (II Pedro 3: 8) Ele é o Eterno EU SOU. Deus é elevado acima de todos os limites temporais e de toda a sucessão de momentos, e tem a totalidade de sua existência num único presente indivisível (Is. 57:15). Imutabilidade: É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus. A base de Sua imutabilidade sua perfeição porque toda mudança tem que ser para melhor ou pior e sendo Deus absolutamente perfeito jamais poderá ser mais sábio, mais santo, mais justo, mais misericordioso, e nem menos. (Deuteronômio 32: 4; Tiago 1: 17). O próprio Deus jamais mudará de opinião, mas fará conforme seu plano predeterminado (Isaías 46:9, 10). Onipresença: Deus está em todos os lugares ao mesmo tempo ou tudo está em sua presença O Panteísmo ensina que tudo é Deus Os Materialistas ensina que Deus está distribuído em todo o espaço12 Faculdade e Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância Imensidão: A infinidade de Deus em relação ao espaço é denominada imensidade. Deus é imenso (Isaías 66: 1; Jeremias 23: 24). Onisciência: Atributo pelo qual Deus, única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais. Seu conhecimento não é progressivo ou fragmentado e Nem precisa observar ou de raciocinar para adquirir conhecimento (Jó 37: 16; Isaías. 40:28 ). Presciência: Significa conhecimento prévio do futuro. Não é dedução ou previsão (Mateus 6:8). Onividência: Significa que tudo está ao alcance de Sua visão, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro. Onipotência: É o atributo pelo qual encontramos em Deus o poder ilimitado para fazer qualquer coisa que Ele queira, não significa o exercício para fazer aquilo que é incoerente com a natureza (Romanos 7: 15). Entretanto há muitas coisas que Deus não pode realizar. Ele não pode mentir pecar, mudar ou negar-se a Si mesmo (Números 23: 19; Hebreus 6: 18; Tiago 1: 13;). Outros Atributos - Perfeito Salmo 18:30
- Infinito I Reis 8:27
- Soberano Neemias 9:6
- Incompreensível Jó 37:5
Demais atributos e estudo dos Nomes de Deus estaremos analisando na Matéria
Teologia Sistemática de Deus. I. A EXISTÊNCIA DE DEUS 1. Sua existência declarada. Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. "O que se chega a Deus, creia que há Deus", é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus. A Bíblia, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são "tolos", isto é, os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas. Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, isto é, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa em muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderir à crença intelectual que nega a existência de Deus. Note-se que a declaração “não há Deus" não implica dizer que Deus não exista, mas sim que Deus não se ocupa com negócios do mundo. Contando com a sua ausência, os homens corrompem-se e se comportam de maneira abominável. (Sal. 14.)
1) O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. (Argumento
cosmológico, da palavra grega "cosmos", que significa "mundo".). 2) O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema. (Argumento teleológico, de "Teleos", que significa "desígnio ou propósito".).
3) A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala a
existência de um Governador pessoal. (Argumento antropológico, da palavra grega "anthropos", que significa "homem".). 4) A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo. (Argumento histórico.) 5) A crença é universal. (Argumento do consenso comum.). (a) O argumento da criação. A razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. . (c) O argumento da natureza do homem. O homem dispõe de natureza moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse conhecimento chama-se "consciência". Ao fazer ele o bem, a consciência o aprova; ao fazer ele o mal, ela o condena. A consciência, seja obedecida ou não, fala com autoridade. Assim disse Butier acerca da consciência: "Se ela tivesse poder na mesma proporção de sua autoridade manifesta, governaria o mundo, isto é, se a consciência tivesse a força de pôr em ação o que ordena, ela II. A NATUREZA DE DEUS. 1- Conceito bíblico (os nomes de Deus) Quem é, e que é Deus? A melhor definição é a que se encontra no Catecismo de Westminster: "Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade." A definição bíblica pode formular-se pelo estudo dos nomes de Deus. O "nome" de Deus, nas Escrituras, significa mais do que uma combinação de sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a si mesmo fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome. Os seguintes nomes de Deus são os mais comuns que encontramos nas Escrituras: (a) Elohim (traduzido "Deus".) Esta palavra emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Elohim é o Deus-Criador. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a trindade. (b)Jeová (traduzido "Senhor" na versão de Almeida.) Elohim, o Deus-Criador, não permanece alheio às suas criaturas. Observando Deus a necessidade entre os homens, desceu para ajudá-los e salvá-los; ao assumir esta relação, ele revela-se a si mesmo como Jeová, o Deus da Aliança. O nome JEOVÁ tem sua origem no verbo SER e inclui os três tempos desse verbo — passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era que é e que há de ser; em outras palavras, o Eterno. Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem, o nome significa: Eu me manifestei me manifesto, e ainda me manifestarei. O que Deus opera a favor de seu povo acha expressão nos seus nomes, e ao experimentar o povo a sua graça, desse povo então pode dizer-se: "conhecem o seu nome." A relação entre Jeová e Israel resume-se no uso dos nomes encontrados nos concertos entre Jeová e seu povo. Aos que jazem em leitos de doença manifesta-se-lhes como JEOVÁ-RAFA, "o Senhor que cura" (Êxo. 15:26). Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁ-NISSI, "o Senhor nossa bandeira" Êxo. 17:8(-15). Os carregados de cuidados aprendem que ele é JEOVÁ-SHALOM, "o Senhor nossa paz" (Juiz. 6:24). Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁ-RA'AH, "o Senhor meu pastor" (Sal. 23:1). Aqueles que se sentem sob condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam a JEOVÁ-TSIDKENU, "o Senhor nossa justiça" (Jer. 23:6). Aqueles que se sentem desamparados aprendem que ele é JEOVÁ- JIREH, "o Senhor que provê" (Gên. 22:14). E quando o reino de Deus se houver concretizado na terra, será ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH, "o Senhor está ali" (Ezeq. 48:35). (c) El (Deus) é usado em certas combinações: EL-ELYON (Gên. 14:18-20), o "Deus altíssimo", o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou deuses. EL-SHADDAI, "o Deus que é suficiente para as necessidades do seu povo" (Êxo. 6:3). EL-OLAM, "o eterno Deus" (Gên. 21:33). (*) * N. do T. — Poderia também ter sido acrescentado o termo Emanu-El — Deus Conosco. (d) Adonai significa literalmente "Senhor" ou "Mestre" e dá a idéia de governo e domínio. (Êxo. 23:17; Isa. 10:16, 33.) Por causa do que Deus é e do que tem feito, ele exige o serviço e a lealdade do seu povo.Este nome no Novo Testamento aplica-se ao Cristo glorificado. (e) Pai, emprega-se tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em significado mais amplo o nome descreve a Deus como sendo a Fonte de todas as coisas e Criador do homem; de maneira que, no sentido criativo, todos podem considerar-se geração de Deus. (Atos 17:28.) Todavia, esta relação não garante a salvação. Somente aqueles que foram vivificados e receberam nova vida pelo seu Espírito são seus filhos no sentido intimo da salvação. (João 1:12, 13.) III. OS ATRIBUTOS DE DEUS Sendo Deus um ser infinito, é impossível que qualquer criatura o conheça exatamente como ele é. No entanto, ele bondosamente revelou-se mediante linguagem compreensível a nós. São as Escrituras essa revelação. Por exemplo, Deus diz acerca de si mesmo: "Eu sou Santo"; portanto, podemos afirmar: Deus é Santo. A santidade, então, é um atributo de Deus, porque a. Santidade é uma qualidade que podemos atribuir ou aplicar a ele. Dessa forma, com a ajuda da revelação que Deus deu de si mesmo, podemos regular os nossos pensamentos acerca de Deus. Qual a diferença entre os nomes de Deus e os seus atributos? Os nomes de Deus expressam as qualidades do seu ser inteiro, enquanto os seus atributos indicam vários aspectos do seu caráter. Muito se pode dizer de um ser tão grande como Deus, mas facilitaremos a nossa tarefa se classificarmos os seus atributos. Compreender a Deus em sua plenitude seria tão difícil como encerrar o Oceano Atlântico numa xícara; mas ele se tem revelado a si mesmo o suficiente para esgotar a nossa capacidade. A classificação seguinte talvez nos facilite a compreensão: 1. Atributos sem relação entre si, ou seja, o que Deus é em si próprio, à parte da criação. Estes respondem à pergunta: quais são as qualidades que caracterizavam a Deus antes que alguma coisa existisse? 2. Atributos ativos, ou seja, o que Deus é em relação ao universo. 3. Atributos morais, ou seja, o que Deus é em relação aos seres morais por ele criados. 1. Atributos não relacionados (a natureza íntima de Deus). (a) Espiritualidade. Deus é Espírito. (João 4:24). Deus é Espírito com personalidade; ele pensa, sente e fala; portanto, pode ter comunhão direta com suas criaturas feitas à sua imagem. Sendo Espírito, Deus não está sujeito as limitações às quais estão sujeitos os seres humanos dotados de corpo físico. Ele não possui partes corporais nem está sujeito às paixões; sua pessoa não se compõe de nenhum elemento material, e não está sujeito às condições de existência natural. Portanto, não pode ser visto com os olhos naturais nem apreendido pelos sentidos naturais. Isto não implica que Deus leve uma existência sombria e irreal, pois Jesus se referiu à "forma" de Deus. (João 5:37; vide Fil. 2:6.) Deus é uma Pessoa real, mas de natureza tão infinita que não se pode apreendê-lo plenamente pelo conhecimento humano, nem tampouco satisfatoriamente descrevê-lo em linguagem humana. "Ninguém jamais viu a Deus", declara o apóstolo João (João 1:18; vide Êxo. 33:20); no entanto, em Êxo. 24:9, 10 lemos que Moisés, e certos anciãos, "viram a Deus". Nisto não há contradição; João quer dizer que nenhum homem jamais viu a. (b) Infinitude. Deus é Infinito, isto é, não está sujeito às limitações naturais e humanas. A sua infinitude é vista de duas maneiras: (1) em relação ao espaço. Deus caracteriza-se pela imensidade (1 Reis 8:27); isto é, a natureza da Divindade está presente de modo igual em todo o espaço infinito e em todas as suas partes. Nenhuma parte existente está separada da sua presença ou de sua energia, e nenhum ponto do espaço escapa à sua influência. "Seu centro está em toda parte e sua circunferência em parte nenhuma." Mas, ao mesmo tempo, não devemos esquecer que existe um lugar especial onde sua presença e glória são reveladas duma maneira extraordinária; esse lugar é o céu. (2) Em relação ao tempo, Deus é eterno. (Êxo. 15:18; Deut. 33:27; Nee. 5:5; Sal. 90:2; Jer. 10:10; Apoc. 4:8-10.) Ele existe desde a eternidade e existirá por toda a eternidade. O passado, o presente e o futuro são todos como o presente à sua compreensão. Sendo eterno, ele é imutável — "o mesmo ontem, hoje, e eternamente". Esta é para o crente uma verdade confortadora, podendo assim descansar na confiança de que "O Deus da antiguidade é uma morada, e por baixo estão os braços eternos" (Deut. 33:27). (c) Unidade. Deus é o único Deus. (Êxo. 20:3; Deut. 4:35,39; 6:4; 1 Sam. 2:2; 2 Sam. 7:22; 1 Reis 8:60; 2 Reis 19:15; Nee. 9:6; Isa. 44:6-8; 1 Tim. 1:17.) "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor." Era esse um dos fundamentos da religião do Antigo Testamento, sendo também essa a mensagem especial a um mundo que adorava a muitos deuses falsos. Haverá contradição entre este ensino da unidade de Deus e o ensino da Trindade do Novo Testamento? É necessário distinguir entre duas qualidades de unidade — unidade absoluta e unidade composta. A expressão "um homem" traz a idéia de unidade absoluta, porque se refere a uma só pessoa. Mas quando lemos que homem e mulher serão "uma só carne" (Gên. 2:24), essa é uma unidade composta, visto que se refere à união de duas pessoas. Vide também Esd. 3:1; Ezeq. 37:17; estas referências bíblicas empregam a mesma palavra para significar "um só" ("echad" na língua hebraica) como se usa em Deut. 6:4. Existe outra palavra ("yachidh" no hebraico) que se usa para exprimir a idéia de unidade absoluta. (Gên. 22:2, 12; Amós 8:10; Jer. 6:26; Zac. 12:10; Prov. 4:3; Jui. 11:34.) A qual classe de unidade se refere Deut. 6:4? Pelo fato de a palavra "nosso Deus" estar no plural (ELOHIM no hebraico), concluímos que se refere à unidade composta. A doutrina da Trindade ensina a unidade de Deus como unidade composta, inclusive de três Pessoas Divinas unidas na essencial unidade eterna. Luc. 16:15; Atos 15:8, 18; 3. Atributos morais (Deus e as criaturas morais). Passando em revista o registro das obras de Deus para com os homens, aprendemos que: (a) Santidade. Deus é santo. (Êxo. 15:11; Lev. 11:44, 45; 20:26; Jos. 24:19; l Sam. 2:2; Sal. 5:4; 111:9; 145:17; Isa. 6:3; 43:14,15; Jer. 23:9; Luc. 1:49; Tia. 1:13; 1 Ped. 1:15, 16; Apoc. 4:8; 15:3, 4.) A santidade de Deus significa a sua absoluta pureza moral; ele não pode pecar nem tolerar o pecado. O sentido original da palavra "santo" é "separado". Em que sentido está Deus separado? Ele está separado do homem no espaço — ele está no céu, o homem na terra. Ele está separado do homem quanto à natureza e caráter — ele é perfeito, o homem é imperfeito; ele é divino, o homem é humano; ele é moralmente perfeito, o homem é pecaminoso. Vemos, então, que a santidade é o atributo que mantém a distinção entre Deus e a criatura. não denota apenas um atributo de Deus, mas a própria natureza divina. Portanto, quando Deus se revela a si mesmo de modo a impressionar o homem com a sua Divindade, diz- se que ele se santificou (Ezeq. 36:23; 38:23) (b) Justiça. Deus é justo. Qual a diferença entre a santidade e a justiça? "A justiça é santidade em ação", esta é uma das respostas. A justiça é a santidade de Deus manifesta no tratar retamente com suas criaturas. "não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gên. 18:25). A justiça é obediência a uma norma reta; é conduta reta em relação a outrem. Quando é que Deus manifesta este atributo? (d) Misericórdia. Deus é misericordioso. "A misericórdia de Deus é a divina bondade em ação com respeito às misérias de suas criaturas, bondade que se comove a favor deles, provendo o seu alivio, e, no caso de pecadores impenitentes, demonstrando paciência longânima" (Hodges). (Tito 3:5; Lam. 3:22; Dan. 9:9; Jer. 3:12; Sal. 32:5; Isa. 49:13; 54:7.) (e) Amor. Deus é amor. O amor é o atributo de Deus em razão do qual ele deseja relação pessoal com aqueles que possuem a sua imagem e, mui especialmente, com aqueles que foram santificados em caráter, feitos semelhantes a ele. (f) Bondade. Deus é bom. A bondade de Deus é o atributo em razão do qual ele concede vida e outras bênçãos às suas criaturas. (Sal. 25:8; Naúm 1:7; Sal. 145:9; Rom. 2:4; Mat. 5:45; Sal. 31:19; Atos 14:17; Sal. 68:10; 85:5.)