Testes Imunocromatograficos
Testes Imunocromatograficos
Testes Imunocromatograficos
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Introdução
A Imunocromatografia é uma técnica que primeiramente foi utilizada para o estudo de
proteínas séricas e começou a ser desenvolvida nos anos 60. Com o avanço das
tecnologias, estes testes revelaram-se eficientes na investigação de doenças
infectocontagiosas.
Nos dias de hoje os testes rápidos qualitativos são usados para a identificação de várias
doenças infeciosas, como o dengue, malária, hepatite B, infeção por vírus como HIV,
Helicobacter pylori, Streptococcus pneumoniae, sífilis, sendo usado também para a
deteção de Ags ou de Acs.
Vantagens:
➢ Rapidez;
➢ Baixo custo/ económico;
➢ Fácil execução;
➢ Período de validade elevado;
➢ Não necessitam de estruturas laboratoriais ou de profissionais graduados para
sua execução;
➢ Fácil interpretação.
Desvantagens:
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Testes imunocromatográficos
Os testes imunocromatográficos são um tipo de testes rápidos e qualitativo que
identificam doenças infeciosas, hormônios e outros analitos, por associação específica
a anticorpos com partículas coloridas conjugadas. É um teste considerado qualitativo
porque apenas pesquisa a presença ou não de um determinado analito a pesquisar
presente numa amostra biológica.
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Cada teste possui a sua própria realização, devidamente especificado por bulas,
contudo, os métodos são bastante semelhantes de teste para teste, sendo estes
constituídos por tiras ou dispositivos, estes possuem uma matriz de membrana de
nitrocelulose ligada a uma tira de acetato transparente.
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TESTES POR IMUNOCROMATOGRAFIA DE FLUXO LATERAL
Estes testes utilizam uma membrana de nitrocelulose subdividida em quatro áreas.
Neste tipo de teste a amostra é colocada na zona A, e a solução tampão sobre esta. Os
anticorpos fluem sobre a membrana, ligando-se ao conjugado na área I, prosseguindo
para a área T, onde se ligam aos antigénios, formando uma linha colorida. O conjugado
não ligado ao anticorpo e o excesso do complexo imune continuam a migração, ao
longo da membrana de nitrocelulose, em direção à área C, onde são capturados por
anticorpos anti-imunoglobulina, formando outra linha (ou banda) colorida.
Positivos, quando há a formação de duas linhas, uma, na área de teste (T) e outra, na
área de controle (C).
Negativos, quando houver formação de uma linha, somente na área de controle (C).
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Inválidos, quando não houver linha colorida, na área de controle (C), ou houver
somente uma linha na área de teste (T)
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Em seguida, adiciona-se o tampão na área 2, que permite a migração do conjugado
composto por proteína A e partículas de ouro coloidal em direção à área 3. Essa
migração ocorre perpendicularmente ao fluxo da amostra.
Os resultados deste teste são identificados e visualizados de igual forma que o teste
imunocromatográfico de fluxo lateral.
Neste teste a amostra a amostra é colocada sobre a membrana, esta ao passar pela área
onde estão os antigénios do agente infecioso investigado, os anticorpos da amostra,
quando estão presentes, ligam-se, e formam um complexo. Seguidamente vai ser
adicionado um conjugado, a proteína A desse conjugado vai se ligar aos anticorpos do
complexo e a concentração de oiro coloidal vai permitir visualizar um ponto colorido.
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Os resultados podem ser:
Inválidos, quando não surgir cor na área de controle, o teste é considerado inválido.
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TESTE POR FASE SÓLIDA
Os testes por fase sólida utilizam a metodologia ELISA. Este teste é constituído por um
pente com 12 dentes que carregam anticorpos anti-imunoglobulina humana e o
antígeno da doença, cada dente desse pente é colocado em contato com a amostra
extraída do paciente, para que seja observada uma possível reação, fruto do contato
das imunoglobulinas com as anti-imunoglobulinas.
Neste tipo de teste, é o dente do pente que é colocado num recipiente que contenha a
amostra, em que os anticorpos da amostra vão se ligar as anti-imunoglobulinas da área
de controlo, formando um complexo. Caso estejam presentes, os anticorpos vão se
ligar à área com antígeno, formando um complexo.
Neste tipo de testes, existem três locais de visualização e interpretação dos resultados,
um na área de controle (C) e dois na área específica com diferentes antígenos.
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Figura 13- Interpretação do resultado positivo para HIV-1
Positivos para HIV-2, quando houver formação de um círculo colorido na área
indicada para HIV-2 e na área de controle (C).
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Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que existem diversos tipos de testes
imunocromatográficos para deteção rápida de diversos vírus. Os testes mais utilizados
são os testes imunocromatográficos de fluxo lateral, que podem ser usados na deteção
rápida do VIH e do Adenovírus/Rotavírus, apesar de poderem ser utilizados com
diversos outros vírus.
É relevante saber também que a escolha de uma casa comercial é muito importante,
pois a escolha não dependerá só das condições financeiras da unidade hospitalar, como
também da opinião dos técnicos de análises clínicas; e da constituição do kit…
Concluído o início da prática dos testes rápidos foi uma mais valia para a área da
saúde, uma vez que é possível um diagnóstico perspicaz num curto espaço de tempo.
Desta forma, o paciente em causa poderá iniciar o seu tratamento o quanto antes, caso
se depare com um resultado positivo.
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Referencias bibliográficas
(Telab, s.d.), disponível em:
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22168/mod_resource/content/2/HIV
%20-%20Manual%20Aula%206%20%281%29.pdf
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