Fundamentos Da Pesquisa em Historiografia Linguística
Fundamentos Da Pesquisa em Historiografia Linguística
Fundamentos Da Pesquisa em Historiografia Linguística
da pesquisa em
Historiografia da
Linguística
EDITORA MACKENZIE
Coordenador: John Sydenstricker-Neto
Conselho Editorial
Carlos Guilherme Santos Seroa da Mota
Elizeu Coutinho de Macedo
Helena Bonito Couto Pereira
João Baptista
Jônatas Abdias de Macedo
José Francisco Siqueira Neto
José Paulo Fernandes Júnior
Karl Heinz Kienitz
Luciano Silva
Marcel Mendes
Vladimir Fernandes Maciel
Fundamentos
da pesquisa em
Historiografia da
Linguística
CDD 410.9
EDITORA MACKENZIE
Rua da Consolação, 930
Edifício João Calvino, 6º andar
São Paulo – SP – CEP 01302-907
Tel.: (5511) 2114-8774 (editorial)
editora@mackenzie.br
www.mackenzie.br/editora
Editora afiliada:
Julho de 2020
Sobre o autor 11
Apresentação 13
O conhecimento histórico 31
A polissemia da palavra história 31
História e historiografia
32
O historiador
35
Objetividade e subjetividade na análise do historiador 37
As fontes históricas
38
A periodização histórica
40
Modelos de reconstrução historiográfica 42
Conclusão 99
Referências 101
Glossário 111
Índice 115
Apresentação 15
1 Neste livro, usaremos homem e homens para referência geral à espécie humana, sem espe-
cificação de gêneros. Também com referência geral no masculino serão empregadas pala-
vras de natureza gramatical. Esse é o uso consagrado em língua portuguesa. No entanto,
não somos alheios à relação entre linguagem e gênero e às formas de preconceito e segre-
gação que a omissão do gênero feminino pode gerar.
2 A seleção no quadro tem seu lado negativo, pois é restritiva e desconsidera outros eventos
históricos. No entanto, há também um lado positivo, que possibilita ampla visão introdu-
tória de episódios marcantes. Para conhecer a história da linguística com mais detalhes:
- História concisa da linguística, de Barbara Weedwood (2002);
- Uma história das ideias linguísticas, de Bernard Colombat, Jean-Marie Fournier e Chris-
tian Puech (2017).
Reflexão sobre a
arbitrariedade dos nomes
Filósofos gregos
Divisão das partes da sentença em
sujeito e predicado
Antiguidade clássica
Classificação das partes do discurso
Gramáticos
gregos e latinos Formatação da gramática e
suas partes
Especulações sobre o significado
linguístico
Gramáticas do latim, do grego e
do hebraico
O conhecimento histórico 33
O HISTORIADOR
O conhecimento histórico 35
O conhecimento histórico 37
AS FONTES HISTÓRICAS
O conhecimento histórico 39
De tão enraizado e presente em nossas vidas, o tempo nos parece algo na-
tural e passível de ser apreendido sem nenhuma forma de contestação. No
entanto, as pesquisas em história nos mostram que o tempo, e sua percep-
ção, é algo tão relativo como muitos aspectos da vida e cultura humanas.
Diferentes sociedades estabeleceram formas de contar, controlar e
transmitir a noção de tempo. O tempo também é medido e representado
de diferentes modos: pelos relógios, pela observação da natureza, por rit-
mos, por imagens figurativas e outras possibilidades.
Uma das matérias-primas da observação historiográfica, o tempo é
um dos temas mais intrigantes e problemáticos da pesquisa em história. Os
questionamentos buscam saber critérios das seleções de marcos temporais,
das cronologias, das noções de mudança histórica e de revoluções.
Dois tipos de tempo nos são mais familiares: o tempo linear e o tempo
circular. Esses dois tipos são formas de representar o tempo e seu transcorrer.
O tempo linear é o que mais se aproxima das noções de tempo no
mundo ocidental. Sua representação tradicional em uma flecha que ca-
minha da esquerda para direita parece sempre nos indicar a ideia de que
O conhecimento histórico 41
O conhecimento histórico 43
O ponto de vista do
historiógrafo
Historiografia(s)
LÍNGUA HISTÓRIA DA
LINGUÍSTICA
GRAMÁTICA HISTORIOGRAFIA
DESSA LÍNGUA DA LINGUÍSTICA
O argumento da influência
A questão da metalinguagem
[...]
Tarallo constata, mas não compreende porque talvez lhe falte uma
fundamentação epistemológica, a postura não-camaleão do gera-
tivista. [...]
Enganado novamente por uma falsa imagem da ciência, Tarallo vai
buscar nas atitudes individuais dos cientistas as razões para esse
aparente desprezo dos gerativistas pelos “fatos” dos empiristas. [...]
(BORGES NETO; MÜLLER, 1987, p. 91-92)
[...] não uma tréplica a Borges Neto & Müller pois, conforme relatarei,
nada de substancial existe na réplica que mereça uma tréplica. Assim
sendo, valho-me tão e unicamente de uma simples carta endereçada
Referências 103
Referências 105
Referências 107
O livro é uma introdução com enfoque teórico para aqueles que preten-
dem, pela primeira vez, entrar em contato com a Historiografia da Lin-
guística. Em linguagem direta e didática, o livro pode ser fonte de estudo
autodidata. São apresentados os conceitos teóricos da área e uma breve
história do campo da Historiografia da Linguística.
Glossário 113
A D
agente, 46, 63, 69, 78 descontinuidade, 42, 61, 84, 86
análise, 21, 25-27, 32, 33, 35-39, discurso, 23, 26, 27, 65, 70, 71, 82,
42, 45, 47-49, 51, 52, 55, 87, 88, 94
58, 63-65, 67, 68, 72-74, 78, documento, 33, 39, 40, 55, 58
83-86, 91-95
arqueologia, 54 E
elaboração, 37, 48, 52, 57, 66, 72,
C 77, 78, 81, 83, 84, 87, 95, 96
ciência, 18-24, 27-30, 35, 42, 51, ensino, 17, 19, 21, 57, 59, 63, 65,
66, 69, 70, 73-75, 77-78, 82- 76, 80, 88
83, 85, 87-89, 95, 98 enviesados, 37, 81
circulação, 19, 48, 53, 55-57, 62- epistemologia, 46, 49, 73, 95
63, 66, 69, 70, 77, 87 escolha, 18, 40, 42, 50, 51
conhecimento, 17-19, 21, 29, 34, etapas, 77, 93, 95, 96
40, 42, 45-46, 48-49, 52-54,
56, 59-64, 68-70, 73, 76-78, F-G
83-89, 94-96, 99, 100 fases, 36, 66, 98
content-oriented, 55 filosofia, 26, 43, 53, 54, 95
context-oriented, 55 fonte, 38, 39, 58-61
contexto, 18, 31, 53, 55, 56, 58, 61, gramática, 26, 27, 47, 57, 64, 65,
63, 66-69, 76, 78, 91 67, 68, 73, 79, 80, 88
continuidade, 42, 57, 61, 62, 86 grupos, 28, 29, 30, 57, 61, 76,
83, 85, 86-88
R-S
recepção, 25, 26, 48, 55-57, 62, 69,
70, 76-78, 87, 91, 93
recorte, 18, 22, 42, 45, 46, 56, 61,
82, 85, 92
retórica, 65, 69-76, 78, 82, 83,
85, 86, 88
revolução, 82-88
ruptura, 22, 57, 71, 72, 82-88
seleção, 18, 35-37, 58-61, 75, 78,
79, 82, 92, 93, 96
subjetividade, 37, 40, 70, 88
Índice 117