Nutrição Profissão e Etica 4
Nutrição Profissão e Etica 4
Nutrição Profissão e Etica 4
Objetivos da Unidade:
ʪ Material Teórico
ʪ Referências
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ʪ Material Teórico
Contextualizando o Cenário
Todas as ações realizadas em sociedade necessitam ser norteadas por questões éticas. Para além
de nossa capacidade de estabelecer relações, discernir sobre o que é certo ou errado, a
convivência de maneira harmoniosa carece de parâmetros. Nas práticas profissionais, esses
padrões estabelecidos de ação são ainda mais importantes, protegendo toda a sociedade e
pautando o profissionalismo. Para todas as profissões regulamentadas, o documento maior de
orientação é o Código de Ética, que fica a cargo dos Conselhos de Fiscalização Profissional para
sua elaboração. Aos profissionais, cabe conhecer e cumprir as ações propostas nesse código,
para que toda a sociedade possa colher os frutos de uma atuação laboral justa e segura.
Diante desse cenário, o Código de Ética da profissão desempenha qual função atuação dos
profissionais? Além disso, quais são as orientações do Código de Ética e de Conduta do
Nutricionista referentes à utilização de marcas, à formação profissional, à pesquisa e às relações
com as entidades da categoria?
Responsabilidades Profissionais
Podemos definir responsabilidade profissional por meio do reconhecimento que os atores
sociais atuantes têm em relação ao papel que desempenham na sociedade em que vivem. Os
conhecimentos adquiridos durante a formação profissional serão então aplicados na sociedade,
em pessoas reais, e esta aplicação precisa ser pautada em bases sólidas para que possa
proporcionar os maiores benefícios possíveis. Reconhecer suas habilidades e competências faz
parte da responsabilidade profissional, além da busca pelo aprimoramento destas capacidades e
relações interpessoais, tanto com aqueles que serão atendidos quanto com os demais colegas de
trabalho.
Figura 1
Fonte: Getty Images
Proatividade, dinamismo e ótima performance podem ser considerações modernas de
responsabilidade profissional por alguns, mas também pode ser interpretado por outros apenas
como um plus na atuação. Os objetivos dos comportamentos citados anteriormente deverão
promover, além do bom desempenho profissional, o crescimento da equipe e excelência no
atendimento prestado. Uma visão sistêmica é um fator importante para o bom desempenho e
responsabilidade profissional, pois ela proporciona o entendimento do todo e das partes, sendo,
assim, de interesse de todos os profissionais que buscam uma atuação comprometida.
Conhecer o Código de Ética e Conduta de sua profissão é um ato político, pois ele irá nortear toda
prática da vida profissional de um ser humano e garantir que sua atuação seja ética. Segundo o
Conselho Federal de Nutricionistas, o Código de Ética tem como objetivo garantir que os
princípios da Nutrição sejam respeitados e valorizados, e que a soberania e a segurança
alimentar e nutricional sejam premissas na atuação dos nutricionistas (CFN, 2018). O Código de
Ética e Conduta do Nutricionista atual está baseado na Resolução CFN n. 599, de 2018, após
várias discussões entre conselheiros e profissionais de todo Brasil. O processo de edificação do
documento foi através de uma política de construção coletiva, dialogando com a sociedade e os
profissionais, aproximando todos da participação social, indispensável para a apropriação.
Leitura
Código de Ética e de Conduta do Nutricionista
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ACESSE
Saiba Mais
O Código de Ética em vigor antes de 2018 era datado de 2004 e vigorou
por 14 anos. Não só os profissionais inscritos nos CRNs devem
conhecê-lo, mas também estudantes, para que em sua futura atuação
profissional possam exercer suas atividades de maneira ética e
regulamentada.
Os pilares do Código são: direito à saúde e direito humano à alimentação adequada e segurança
alimentar e nutricional de indivíduos e da coletividade; respeito à vida, à singularidade e
pluralidade, dimensões religiosas, de gênero, de classe social, raça e etnia, à liberdade e
diversidade de práticas alimentares, sem discriminações; atenção nutricional deve ultrapassar o
significado biológico da alimentação, considerando dimensões ambientais, culturais,
econômicas, políticas, psicoafetivas, sociais e simbólicas; exercer a profissão de forma crítica e
proativa, com autonomia, liberdade, justiça, honestidade, imparcialidade e responsabilidade,
ciente de seus direitos e deveres, não contrariando os preceitos técnicos e éticos (CFN, 2018).
Direitos
Deveres
Vetos
Figura 4
Fonte: Getty Images
Leitura
Guia de Princípios de Ética e Conduta para Acadêmicos de Nutrição
Para orientar a conduta dos Acadêmicos em Nutrição, em 2021 foi
publicada a primeira versão do Guia de Princípios de Ética e Conduta
para Acadêmicos de Nutrição. O documento contém diretrizes
essenciais para a conduta ética no âmbito acadêmico e que facilita ao
estudante a transição e ingresso na vida profissional.
ACESSE
Infrações
Relações Interpessoais
Direitos
Direitos
Deveres
Infrações e Vetos
Infrações e Vetos
Citados estes artigos, cabe realizar reflexões acerca deles: eles são exatamente o contrário dos
direitos elencados no tópico anterior, prevendo que não é possível praticar atos (art. 29) que
ferem a dignidade de outras pessoas enquanto no exercício da profissão e, ainda, coibindo a
manifestação pública (art. 30) de profissionais da Nutrição deposições que possam difamar
outros atores sociais. Esses artigos defendem a liberdade de expressão, porém sempre com
parâmetros éticos, pois podemos imaginar que muitos profissionais têm posições sociais que
alcançam diversas esferas e um grande número de atores sociais, sendo assim, cabe refletir
acerca dos comentários feitos em todos os meios de comunicação, sejam verbais ou escritos, em
forma de imagens ou outros meios, que, quando feitos em contradição a esses artigos, podem
ferir a dignidade de outras pessoas.
Direitos
Deveres
Pudemos perceber que esse bloco de artigos, constantes das condutas e práticas profissionais,
abarcam uma série de situações que poderão ser encontradas no cotidiano do nutricionista e
esclarecem uma porção de dúvidas sobre como agir frente a estas situações. Certamente
teremos inúmeras outras demandas que não estão contidas neste capítulo, e que poderão ser
tratadas de duas maneiras: poderão estar descritas ou esclarecidas em outros capítulos ou
poderão ser levadas até as Comissões de Ética e Conduta de cada regional para discussão e
esclarecimento. Essa é a importância de conhecer e praticar o Código de Ética e Conduta.
Saiba Mais
Segundo o CRN8, fica normatizado que a solicitação de exames
laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico é
atividade do nutricionista, estabelecida na Lei Federal n. 8.234, art. 4º,
inciso VIII. Contudo, a solicitação de exames para diagnóstico
nosológico (doenças) é privativa do médico, de acordo com a Lei
n.12.842, de 10 de julho de 2013.
Vetos
Esses artigos normatizam tanto as relações com clientes ou pacientes quanto questões
relacionadas a empregabilidade, e ainda regulam sobre o campo dos alimentos, sendo este um
dos principais objetos de trabalho do nutricionista, gerando proibições relacionadas à indústria
alimentícia, por exemplo, ou ainda a cobrança por serviços prestados de maneira gratuita, na
rede pública de saúde ou no atendimento da rede particular de saúde. Importa salientar o artigo
52, no qual fica especificada a proibição de delegar as atividades privativas a outro, sendo este
não habilitado para tal fim.
Saiba Mais
As infrações cometidas no exercício da profissão de nutricionista têm
um artigo específico no Código de Ética e de Conduta. Este deixa claro
quais são as possibilidades de penalidades após o julgamento do ato
infracional. No art. 45, as penas disciplinares são as seguintes:
I. Advertência;
II. Repreensão;
O Código de Ética atual da profissão teve alterações importantes no ano de 2018 e uma dessas
alterações diz respeito aos meios de comunicação e informação. Na década de 80, por exemplo,
quando muitos profissionais de Nutrição começaram a se destacar e trazer a atividade de
nutricionista à tona, os meios de comunicação ficavam restritos a televisão, rádio e cartas, tendo
assim um círculo restrito de ação. Nos dias atuais, podemos nos conectar com pessoas, ou até
pacientes, do outro lado do mundo com muita facilidade. Empresas do ramo da alimentação e
Nutrição podem alcançar milhões de potenciais consumidores em uma rede social, por exemplo.
São tempos em que a ética, além de se adaptar, tem que ser discutida com maior força e
seriedade, pois as tecnologias da informação abriram brechas para muitos comportamentos que
não necessariamente têm comprometimento moral com a sociedade. E, por ser um campo de
incertezas e mudanças rápidas, torna-se um campo minado de possíveis infrações e desrespeito
às profissões, além de trazer à tona uma série de profissionais que, por desconhecimento ou má
fé, acabam por praticar atos ilícitos.
Reflita
Como cidadãos de uma sociedade conectada, temos responsabilidades
sobre as informações que veiculamos. Assim, como profissionais, qual
é a nossa responsabilidade pelo o que repassamos?
Capítulo, Artigos e Incisos
Com a modernização do CEC, temos artigos e incisos que tratam sobre os meios de comunicação
e informação atuais. Em seu prólogo, no capítulo IV, são citados os principais meios de
comunicação e os artigos que seguem, além de estabelecer os padrões de conduta que devem ser
aplicados neles. Vejamos o que dizem os artigos sobre comunicação e informação para
nutricionistas:
Vetos
Ter em mente esses comportamentos engrandece a profissão e garante que, numa ode de
informações não confiáveis, possamos ter informações de profissionais confiáveis.
Filme
O Mínimo para Viver (2017)
Questões de ética e bioética estão presentes de maneira bastante
contundente no filme a seguir, dirigido por Marti Noxon e exibido pela
Netflix. Abordando distúrbios alimentares, o filme retrata a vida de
uma jovem com anorexia nervosa e de um médico pouco ortodoxo,
levados a discutir a fundo as dietas e comportamentos alimentares da
juventude.
Vetos
Art. 58
§ 1º. A divulgação em eventos científicos ou em
publicações técnico-científicas é permitida, desde que
autorizada previamente pelos indivíduos ou
coletividades.
Numa rápida excursão às redes sociais, ou em buscas breves utilizando, por exemplo, as
palavras “antes e depois”, certamente encontraremos inúmeras fotografias de pessoas com
momentos diferentes de processos de dietas, principalmente com foco no emagrecimento e
ganho de massa muscular. O CEC deixa claro, através do artigo 58, que ainda que o nutricionista
tenha autorização de seus pacientes, não poderá se utilizar deste meio de informação para
promover sua atuação profissional; caso o faça, incursionará em ato infracional, sujeito a
punição. Fica claro no artigo que, até a foto do próprio profissional, em ações de antes e depois,
ou seja, comparativas, são proibidas. O artigo 16, que cita a responsabilidade do profissional na
divulgação de informações e seu compromisso com a promoção da saúde, torna a infração ainda
mais sedimentada, cabendo salientar que cada ser humano pode reagir de maneira diferente a
um tratamento ou dieta, sendo, assim, não ético utilizar-se de modelos de ação e reação para
fomentar técnicas de atendimento ou procedimentos.
Outras questões que ferem o CEC são relacionadas ao atendimento gratuito para promoção de
locais de comercialização de alimentos ou suplementos, como, por exemplo, avaliação
nutricional gratuita em farmácias e lojas de suplementos alimentares para atletas, bem como o
sorteio de atendimento, principalmente com divulgação em redes sociais, para promoção de
blogs, marcas ou locais de venda de produtos relacionados a alimentação e nutrição. Segundo o
artigo 60, que segue na sequência do CEC, somente poderão ser realizadas estas ações nos
seguintes parâmetros: caso o nutricionista seja contratado pela empresa ou indústria para
desempenhar a função de divulgação de serviços ou produtos de uma única marca, empresa ou
indústria, esta deve ser voltada apenas a profissionais que prescrevam ou comercializem os
produtos e vedada aos demais públicos; quando da prescrição dietética, orientação para
consumo ou compra institucional, havendo necessidade de mencionar aos indivíduos e
coletividades as marcas de produtos, empresas ou indústrias, o nutricionista deverá apresentar
mais de uma opção, quando disponível. Não havendo outra opção que tenha a mesma
composição ou que atenda a mesma finalidade, é permitido indicar o único existente (CFN,
2018).
Saiba Mais
Além do Código de Ética e de Conduta do Nutricionista, outras
legislações são utilizadas como norteadoras ou auxiliares nas ações
infracionais. Código de Defesa do Consumidor, Código Civil Brasileiro
e Código Penal poderão ser utilizados na busca por processos éticos e
que cumpram plenamente as legislações brasileiras.
Reflita
Como manifestar a preferência por uma marca específica de
suplemento alimentar em uma rede social pode caracterizar uma
infração ao Código de Ética e de Conduta do Nutricionista?
Caso
Denúncia ex o cio e anônima, diz que R. S., nutricionista, possui consultório de nutrição
instalado nas dependências de uma loja de comercialização de suplementos alimentares e de
produtos naturais. Trata-se de colaboração mútua, ou seja, a loja indica o nutricionista e o
nutricionista indica uma marca de produto específica comercializada na loja. Além disso, ele
expõe, em sua mesa de consultório, embalagens dessa marca de suplemento alimentar para
aumento de massa muscular.
Indício de Infração
De acordo com a Resolução CFN n. 599/2018, artigo 60:
Na fase de instrução, o representado apresentou sua defesa por escrito, na qual descreveu que
realizava, eventualmente, alguns atendimentos nutricionais em uma sala cedida pela loja de
suplementos alimentares e que as embalagens utilizadas eram organizadas pela loja de
suplementos.
Na tomada de depoimentos, o representado relatou que tinha um “acordo de boca” com a loja de
suplementos: a sala era utilizada três vezes por semana para atendimento nutricional, sem
nenhum custo. Em contrapartida, ele divulgava marcas específicas de produtos alimentícios aos
pacientes atendidos e sugeria que fossem adquiridos naquele mesmo estabelecimento. Relatou
ainda que todo mês era uma marca diferente, sempre o produto considerado o lançamento do
momento. Ele ainda relatou não ter conhecimento do Código de Ética e de Conduta do
Nutricionista. Por isso, não sabia que realizar atendimento nutricional em loja de suplementos
alimentares e divulgar marcas específicas de suplemento alimentar era vedado. O representado
não quis arrolar testemunhas no processo disciplinar.
A partir desse exemplo, é possível perceber que é vedado ao nutricionista a divulgação demarcas
de suplementos alimentares. Nessa prática, o profissional deve realizar a prescrição dietética da
composição/fórmula do suplemento alimentar. Quanto à realização de atendimento nutricional
dentro de lojas de suplementos alimentares, esta ação é igualmente vedada, porque sugere ao
cliente/paciente que a aquisição dos produtos seja realizada naquele estabelecimento, o que
impede a autonomia da decisão do local de compra.
Pesquisa
A pesquisa é uma subárea da área de Nutrição no ensino, na pesquisa e na extensão. No entanto,
o nutricionista que atua em qualquer uma das áreas tem o direito de realizar pesquisas
científicas relacionadas a sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico.
A Nutrição é uma ciência que estuda a relação do homem com os alimentos e está em constante
avanço. Assim, o nutricionista deve acompanhar e fazer parte desse avanço com a realização de
pesquisas. Além de agregar valor ao local de trabalho ou acadêmico, a pesquisa científica
desenvolve a curiosidade do pesquisador, a valorização profissional e muitos benefícios à
sociedade.
Figura 7 – Nutricionista pesquisadora
Fonte: Getty Images
Saiba Mais
As pesquisas desenvolvidas pelos nutricionistas são muito
importantes para a área da saúde. Por exemplo, algumas delas voltadas
para a nutrição hospitalar constataram melhoria na qualidade de vida e
no tratamento de pacientes oncológicos.
Capítulo, Artigos e Incisos
O capítulo VII do CEC aborda a pesquisa, trazendo um direito, três deveres e dois vetos que
orientam o nutricionista à prática. A Tabela 3 apresenta os artigos desse capítulo de forma
comentada.
Caso
De acordo com uma denúncia particular, uma nutricionista, em um congresso científico de
Nutrição, declarou autoria em uma pesquisa sobre o café brasileiro, na qual não realizou
nenhuma participação com o grupo envolvido.
Indício de Infração
Segundo o Art. 83 da Resolução CFN n. 599, “é vedado ao nutricionista declarar autoria à
produção científica, método de trabalho ou produto do qual não tenha participado efetivamente
da produção ou construção” (CFN, 2018, p. 25-26).
Processo Disciplinar (PD)
Seguindo o processo disciplinar de forma legal, a denúncia foi recebida pelo Conselho Regional
de Nutricionistas e devidamente analisada pela presidente. Por constatar indícios de infração ao
CEC, o processo foi instaurado.
Na fase de instrução, a representada apresentou sua defesa por escrito, alegando que realmente
não participou das etapas da pesquisa científica realizada pelo grupo de trabalho, mas que
emprestou ao grupo alguns livros sobre o assunto. Por isso, sentiu-se parte do trabalho e se
sente autora.
Por sua vez, em sua tomada de depoimentos, a representada alegou inocência, declarando que se
achava parte do grupo uma vez que, além de emprestar os livros, também explicou ao grupo
algumas curiosidades sobre o café.
O nutricionista deve conhecer as entidades que representam sua profissão. Dessa forma, terá
consciência de suas atribuições, seus direitos e deveres e proibições, assim como entenderá que
todas as entidades trabalham com o intuito de valorizar o nutricionista e de proteger a
sociedade.
Indício de Infração
De acordo com o Art. 87 da Resolução CFN n. 599, “é dever do nutricionista, ao exercer a
profissão, estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas da sua jurisdição
e em outra jurisdição, caso tenha inscrição secundária” (CFN, 2018, p. 26).
Na fase de instrução, por escrito, a representada apresentou sua defesa, na qual alegou que
realmente não tinha inscrição do Conselho Regional de Nutricionista por descuido e
esquecimento.
Na tomada de depoimentos, alegou que, com a correria do dia a dia, não conseguiu realizar a sua
inscrição, que atua na área hospitalar há dois anos, atendendo crianças com deficiências
múltiplas e com várias restrições alimentares, e que tem intenção de proceder com a
regularização da inscrição.
Em Síntese
Conhecemos um pouco mais sobre o Código de Ética e de Conduta do
Nutricionista. Através da apresentação comentada dos artigos, ficou
evidente que manifestar a preferência por uma marca específica de
suplemento alimentar é uma infração ao Código de Ética e de Conduta
do Nutricionista e o profissional pode responder por um processo
disciplinar. Isso porque essa ação por parte do profissional caracteriza
interferência na autonomia do paciente/cliente.
ʪ Referências
BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre
direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 fev. 1998.
Acesso em: 22/06/2019.
CHIAVENATO, J. J. Ética globalizada & sociedade de consumo. 2. ed. reform. São Paulo: Moderna,
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COMPARATO, F. K. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006.
________. CFN e Asbran juntos pela restrição da gordura trans no Brasil. Brasília, DF, 2019.
Disponível em: <http://www.cfn.org.br/index.php/cfn-e-asbran-juntos-pela-restricao-da-
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22/06/2019.
MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos grupos. 3. ed. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1976.
NALINI, L. R. Ética Geral E Profissional. 11. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
O MÍNIMO para viver. Dirigido por Martin Noxon. Califórnia: Netflix, 2017. (107 min.), son.,
color.