Manual de Comissionamento WEG
Manual de Comissionamento WEG
Manual de Comissionamento WEG
Autotransformador Regulador
Monofásico
Potência: 75 MVA
Tensões: 330/138 kV
Código do produto WEG: 13747458
Número de série: 1034317451
Documento nº: 10005054474 Ver.00
Ano de fabricação: 2017
N° DA ESPECIFICAÇÃO: PE.GCM.A.XXX.2016
N° DO CONTRATO: 8.000.009.245
1. INTRODUÇÃO__________________________________________________________________________ 3
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ___________________________________________________________ 4
2.1. DADOS DO TRANSFORMADOR __________________________________________________________ 4
3. REGISTRO DE RESULTADOS_____________________________________________________________ 5
3.1. REGISTRO DE PENDÊNCIAS ____________________________________________________________ 5
4. INSTRUÇÕES GERAIS___________________________________________________________________ 6
4.1. INSTRUÇÕES INICIAIS _________________________________________________________________ 6
4.2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS ______________________________________________________________ 6
5. INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS PARA TESTES __________________________________________ 7
6. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA ____________________________________________________________ 8
7. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS _____________________________________________________________ 9
7.1. INSPEÇÃO VISUAL ____________________________________________________________________ 9
7.2. ENSAIOS DE INSPEÇÃO NO TRANSFORMADOR ANTES DE INICIAR O FUNCIONAMENTO _________ 10
7.2.1. MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ÔHMICA DOS ENROLAMENTOS ___________________________ 12
7.2.2. MEDIÇÃO DA RESISTENCIA DO ISOLAMENTO DOS ENROLAMENTOS ___________________ 13
7.2.3. ENSAIO RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DOS TRANSFORMADORES ___________________ 15
7.2.4. ENSAIO DE CORRENTE DE EXCITAÇÃO EM TRANSFORMADORES______________________ 22
7.2.5. ENSAIO DE FATOR DE POTENCIA DO ISOLAMENTO EM TRANSFORMADORES ___________ 27
7.2.6. ENSAIO FATOR DE POTENCIA DAS BUCHAS ________________________________________ 31
7.2.7. ENSAIO DO INDICADOR DE NIVEL DO OLEO DE TRANSFORMADORES __________________ 33
7.2.8. ENSAIO RELE DE GAS ___________________________________________________________ 34
7.2.9. ENSAIO DE ESTANQUEIDADE _____________________________________________________ 35
7.2.10. ENSAIO EM TC DE BUCHA. ______________________________________________________ 36
8. PLANILHAS DE ENSAIOS ELÉTRICOS NO CAMPO __________________________________________ 40
9. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA _________________________________________________________ 50
10. ASSISTENCIA TÉCNICA WEG __________________________________________________________ 51
O registro das inspeções e dos testes realizados deverá ser feito e assinado pelo executor dos
mesmos nas colunas das tabelas apropriadas para tal finalidade, conforme itens: 5 e 7.
Imediatamente após o encerramento dos testes de comissionamento deverá ser elaborada uma lista
com todas as pendências, incluindo as responsabilidades do fabricante e/ou fornecedor que deverão
ser solucionadas dentro do prazo de garantia do equipamento.
Antes do início dos testes deverá ser verificado se todo o pessoal, bem como os representantes das
partes interessadas, está presente e se o equipamento necessário à sua realização está disponível.
Verificar se os documentos e desenhos a serem utilizados são da última emissão.
Todas as modificações ou atualizações dos desenhos executadas durante os testes deverão ser
anotadas em um jogo de cópias da Comissão de Testes, carimbadas “Como Testado” e
encaminhadas ao responsável para correção e emissão final dos desenhos revisados conforme
construído.
Todos os instrumentos a serem utilizados nos testes deverão estar aferidos antes do início dos
trabalhos.
O Coordenador da Comissão de Testes deverá, ao término dos trabalhos, promover reunião com
todos os participantes para avaliação dos resultados.
Dados dos equipamentos utilizados para testes em campo, (a serem preenchidos na ocasião da
realização do ensaios.).
ESCALA DOS
DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTOS Nº DE SERIE
EQUIPAMENTOS
Megômetro analógico Megabrás MI 5500;
Termômetro digital;
Muitímetro digital Fluke 87 III;
Muitímetro digital Fluke 87 III;
Alicate Amperímetro Digital 2009;
Termo-Higrômetro;
Medidor de Relação de Espirras (TTR);
Ponte Kelvin Digital;
Multímetro Digital Fluke 89 IV;
Vacuômetro Digital;
Medidor de Fator de Potência;
Osciloscópio Fluke 123
Mala de Calibração de relês
O Coordenador do Comissionamento e/ou o Supervisor dos testes de campo deverá promover, antes
do início dos trabalhos, uma reunião da Equipe de Comissionamento, incluindo a equipe de operação,
objetivando analisar os requisitos básicos de segurança necessários à execução dos testes de campo
e providenciar que os mesmos sejam cumpridos, observando, principalmente os abaixo relacionados:
Transformador desligado e aterrado;
Cabos de AT e BT desconectados do transformador e aterrados;
Isolamento da área onde esta instalado o transformador.
Delimitação e sinalização de áreas de trabalho;
Colocação de etiquetas nos equipamentos envolvidos nos testes de acordo com as normas em
vigor;
Verificação e localização de extintores próximos às áreas de ensaios;
Elaboração de análise de risco, preenchendo o modelo próprio;
Antes do início dos testes deverá ser verificado se todo o pessoal, bem como os representantes das
partes interessadas, estão presentes e se o equipamento necessário à sua realização está
disponível;
Deverá ser verificado se o equipamento está em perfeito estado de conservação e se foi montado de
acordo com o projeto.
Geral: A finalidade deste item é verificar a integridade física do equipamento e de seus componentes,
detectando eventuais avarias ocorridas durante o transporte e montagem.
VERIFICAÇÃO
INSPEÇÃO VISUAL REALIZADO
DATA RESPONSÁVEL
SIM NÃO
Verificar as condições dos
A.1 aterramentos: conexões, fixação,
cabos, etc...
Verificar as conexões primárias:
apertos, trincas, oxidação, limpeza,
A.2
identificação dos terminais,
vazamentos, isoladores.
Verificar trincas ou quebras nos
A.3
isoladores.
A.4 Verificar vazamentos
Verificar as condições do óleo:
A.5 limpeza, vazamentos, fixação,
ressecamento
Verificar o indicador de nível de óleo:
A.6 vazamentos, nitidez, montagem,
visor, indicação correta, trincas, etc
Verificar a condição geral: limpeza,
A.7
pintura, oxidação
Inspeção nas Buchas, nível de óleo
A.8
das buchas.
OBSERVAÇÕES:
Geral: A finalidade deste item é verificar as condições elétricas dos diversos equipamentos e circuitos
para se certificar de que o mesmo está apto a entrar em funcionamento.
VERIFICAÇÃO
ITEM DESCRIÇÃO VALORES DE REFERÊNCIA REALIZADO
DATA RESPONSÁVEL
SIM NÃO
ENSAIOS PRÉ-
OPERACIONAIS –
A
CIRCUITOS
DESENERGIZADOS
Análise do óleo mineral
isolante – Físico-Químico.
o rigidez dielétrica; 50 KV
o teor de água; 15 ppm
o fator de potência; 0,5 %
A.1
o tensão interfacial; 40 mN/m
o ponto de fulgor; 140 ºC
o densidade; 0,861 – 0,90
o acidez 1 mg KOH/g
o teor de clorados (PCB) < 2 mg/kg
Antes (referência), 24 a 36
horas após energização, 10
A.2 Análise Cromatográfica
e 30 dias após energização.
(conforme NBR 7037)
Resistência ôhmica dos
Comparar com valores
A.3 enrolamentos dos
medidos em fabrica
transformadores;
Resistência do isolamento dos
AT-M – 2 G
enrolamentos dos
AT-BT – 2 G
A.4 transformadores;
Medição do Índice de BT-M – 1 G
Polarização; IP > 2
Relação de transformação dos 0,5 %
A.5 VAT
transformadores; VBT . 3
Resistência do isolamento do
A.6 0,5 G / 500 Vcc
núcleo dos transformadores;
Resistência do isolamento de
A.7 toda a fiação do painel de 0,5 G / 500 Vcc
controle;
Ensaio de corrente de
A.8 Conforme item 7.2.4
excitação dos transformadores;
Iaplicadaprimario
A.9 Relação de corrente dos TC’s; 10%
Iaplicada sec undario
Resistência dos enrolamentos Comparar com valores
A.10
dos TC’s medidos em fabrica
Polaridade dos TC’s
A.11 Subtrativa
(subtrativa);
Comparar com valores
A.12 Ensaio de Saturação dos TC’s
medidos em fabrica
Resistência do isolamento dos
A.13 0,5 G / 500 Vcc
TC’s;
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser obedecida nos ensaios para a
determinação da resistência elétrica dos enrolamentos a frio em transformadores de força.
Generalidades.
A determinação da temperatura a frio do enrolamento pode ser feita antes ou após a medição de
resistência.
A temperatura média do óleo é tomada como a média da temperatura do óleo no topo e no fundo.
Em transformadores de potência nominal igual ou inferior a 5 MVA, a diferença entre as temperaturas
do óleo do topo e do fundo pode ser desprezível, sendo suficiente, neste caso, medir a temperatura
no topo do óleo.
Os valores de resistência, medidos na temperatura do meio circundante, são corrigidos para a
temperatura de referência - 75 C, através da fórmula:
2 + K
R2 = R1
1 + K
onde:
R1 = resistência medida na temperatura Θ1
R2 = resistência calculada na temperatura Θ2
Θ1 = temperatura do meio circundante, em C
Θ2 = temperatura de referência, em C
K = 234,5
Aparelhagem.
- Medidor de resistência ôhmica;
- Termômetro.
Execução do Ensaio.
Verificar se o transformador está em equilíbrio térmico com o ambiente.
Nota: A temperatura dos enrolamentos a frio pode ser considerada igual a temperatura
média do óleo, desde que o transformador esteja num ambiente de temperatura
estável, durante um tempo suficiente de 3 a 8 h, dependendo do tamanho do
transformador.
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser obedecida na determinação da
resistência de isolamento em transformadores.
Generalidades.
O critério, bem como o procedimento de medição da resistência de isolamento, a seguir citado, deve
ser considerado como orientativo, pois os valores de referência nele obtido não representam valores
limites absolutos, mas sim ordem de grandeza. Valores consideravelmente baixos, desde que
estáveis em relação às medidas anteriores em condições idênticas, não indicam necessariamente
irregularidade no isolamento. Por outro lado, valores mais altos dos que os obtidos pelo critério a
seguir, não representam uma garantia quanto ao comportamento do isolamento se os mesmos forem
inferiores aos valores obtidos em medições anteriores em condições idênticas.
A resistência do isolamento deve ser medida antes dos ensaios de dielétrico no transformador.
A resistência do isolamento deve ser medida com um mega-ohmímetro de 1000 V, no mínimo, para
enrolamentos de tensão máxima do equipamento igual a 72,5 kV e de 2000 V, no mínimo, para
enrolamentos de tensão máxima do equipamento, superior a 72,5 kV.
Como valor orientativo tem-se como valor mínimo para resistência de isolamento: para B.T. - 1000 M
e para A.T. - 2000 M.
Aparelhagem.
Megôhmetro eletrônico - 500 V/1000 V/2500 V/5000 V.
Esquema de ligação.
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser seguida em ensaios para a
determinação da polaridade (transformadores monofásicos e transformadores de corrente),
seqüência de fases e deslocamento angular (transformadores trifásicos), relação de transformação
(transformadores monofásicos e trifásicos), identificação de curto entre espiras e circuito aberto pelo
método do transformador de referência de relação variável.
Generalidades.
Ao aplicar a tensão nominal a um dos enrolamentos, as tensões obtidas nos demais enrolamentos
podem apresentar uma tolerância de ± 0,5 %.
O transformador a ser ensaiado não deve estar energizado, conectado à rede ou carga.
Para a realização do ensaio é necessário utilizar o medidor de relação de transformação descrito
abaixo:
Figura 1
Onde:
A - Cabos de conexão:
- Cabos duplos secundários (X1, X2) “B. T.”.
- Cabos simples primários (H1, H2) “A.T.”.
B - Indicador de tensão.
C - Indicador de corrente de excitação.
D - Indicador de equilíbrio.
E - Controle da tensão de excitação.
F - Botão de acionamento do circuito de proteção.
G - Chaves de ajuste para determinação da relação de espiras.
H - Chave de seleção da tensão de alimentação.
I - Bornes de alimentação de tensão.
Aparelhagem.
- MRT - Medidor de relação de espiras em transformadores – TTR (1);
- MRT - Auxiliar para relações de transformação maiores que 129,99.
AT
Auxiliar AT
Auxiliar BT
BT
X1 Auxiliar BT
X2
Auxiliar AT
AT H2 H1
Figura 2
Transformado
r de corrente
sob teste
P1 S2
(AT (BT)
S1
(AT
VERMELHO(BT)
MRT- Medidor de
Relação de
Transformação
Figura 3
R.T. = V1
V2
R.T. = 34,639
Ajustar as chaves de ajuste “G” do MRT mostradas na figura 1 conforme relação calculada do objeto
sob teste. Girar a chave de excitação para 6 ou 8 V (dependendo do modelo do MRT) e fazer a
medição exata através das chaves de ajuste fino para determinação da relação de transformação.
Registrar os valores medidos e calcular se estão dentro da tolerância normalizada (± 0,5 %),
conforme item, cálculo da variação da relação de transformação.
Posição de
Repouso
TERMINAIS DO TRANSFORM.
TRANSFORMADOR SOB ENSAIO
GRUPO NOS TERMINAIS DO MRT VALOR
VETORIAL A.T. B.T. MEDIDO
H1(V) H2(P) X1(V) X2(P)
U.1 U.2
X2
H2
H1 H3 X1 X0
U1x1,732
X0 H2 H1 X2 X0
X1 U2
Dy 1 H3 H2 X3 X0
H1 H3 X3
H2 X2
U1
H1 H3 X1 X2+X3 0,866xU2
X1
Dy 1 H2 H1 X2 X1+X3
H1 H3
X3
H3 H2 X3 X2+X1
H2 X2
0,866xU1
X1 U2
Dy 1 H1 H3+H2 X1 X3
H1 H3
X3
H2 H1+H3 X2 X1
H3 H1+H2 X3 X2
TERMINAIS DO TRANSFORM.
TRANSFORMADOR SOB ENSAIO
GRUPO NOS TERMINAIS DO MRT VALOR
VETORIAL A.T. B.T. MEDIDO
H1(V) H2(P) X1(V) X2(P)
U.1 U.2
H2 X2
H1 H2 X1 X2 U1
Dd 0 H2 H3 X2 X3 U2
H3 H1 X3 X1
H1 H3 X1 X3
H2 X2
H1 H2 X1 X2
Yy 0 H2 H3 X2 X3 U1
H3 H1 X3 X1 U2
H1 H3 X1 X3
H2
X2
Dz 0 X3 H1 H2 X1 X2
H2 H3 X2 X3 U1
H1 H3 H3 H1 X3 X1 U2
X1
H2 X2 U1x1,732
H1 H2 X1 X0
Dy 11 H2 H3 X2 X0 U2
X3
X0 H3 H1 X3 X0
H1 H3
H2 X1
X2
U1
X3
H1 H2 X1 X2+X3 0,866xU2
Dy 11 H2 H3 X2 X3+X1
H1 H3
H3 H1 X3 X1+X2
H2 X1
X2
0,866xU1
X3 U2
H1 H3+H2 X1 X3
H1 H3
Dy 11 H2 H3+H1 X2 X1
X1 H3 H1+H2 X3 X2
X2
H2 H1 H0 X1 X3
X3 U1
Yd 11 H2 H0 X2 X1
U2x1,732
H3 H0 X3 X2
X1
H1 H0 H3 X2
H2
H1 H2+H3 X1 X3
X3
Yd 11 H2 H3+H1 X2 X1 U1x0,866
H3 H1+H2 X3 X2 U2
X1
H1 H3
H2 X2
X3 H1 H2 X1 X2+X3 U1
Yd 11 H2 H3 X2 X3+X1 U2x0,866
H1 H3
X1 H3 H1 X3 X1+X2
H2
X1 H1 H2 X0 X1
Yz 5 H2 H3 X0 X2 U1x1,732
H3 H1 X0 X3 U2
X3
H1 X2
H2 H3 X0
X1
U1
Yz 5 H1 H2 X2+X3 X1 U2x0,866
H2 H3 X3+X1 X2
H1 X3 H3 H1 X1+X2 X3
H2 X2
H3
X1
Yz 5 H1 H2+H3 X3 X1 U1 x 0,866
H2 H3+H1 X1 X2 U2
H1 X3 H3 H1+H2 X2 X3
X2
H3
H2
X3 X2
H1 H2 X1 X1
Dd 6 H2 H3 X2 X2 U1
H1 H3
H3 H1 X3 X3 U2
X1
H2 X3 X2
H1 H2 X1 X1
Yy 6 H2 H3 X2 X2 U1
H3 H1 X3 X3 U2
H3
H1 X1
H2
X3 X1 H1 H2 X1 X1
Dz 6 H2 H3 X2 X2 U1
H3 H1 X3 X3 U2
H1 H3
X2
Objetivo.
Este procedimento descreve o método de ensaio para medição da corrente de excitação em
transformadores, com o uso do aparelho de Fator de Potência do Isolamento
Generalidades.
O ensaio de corrente de excitação pode ser utilizado para localizar certos tipos de defeitos em
transformadores, tais como defeitos na estrutura magnética do núcleo ou na isolação que resulte em
circulação de corrente entre espiras. Esses tipos de defeitos aumentam a relutância do circuito
magnético e podem ser reconhecidos pela alta corrente de excitação requerida para forçar o fluxo
pelo núcleo.
Todas as cargas devem ser desconectadas e o transformador desenergizado.
As medições devem ser feitas nos enrolamentos de Alta Tensão. Desta maneira, as falhas no lado de
Baixa Tensão também devem ser detectadas e a corrente necessária deve ser reduzida.
Deve-se tomar cuidado com os terminais do transformador, devido a tensão induzida em todos os
enrolamentos durante o ensaio.
A tensão de ensaio não deve ser superior à tensão nominal do enrolamento sob ensaio.
Para comparar os resultados dos ensaios, é necessário que as tensões aplicadas a cada
enrolamento sejam exatamente as mesmas para cada fase.
Após a aplicação de tensão de ensaio, as leituras de mA ( no caso do ensaio ser efetuado com o
aparelho MEU ), devem ser estabilizadas e o ponteiro do medidor sempre ajustado cada vez em 100,
antes que a corrente de excitação seja registrada. O valor de mA e mVA deve ser multiplicado pela
constante do seletor de medição.
Os ensaios devem ser realizados energizando os enrolamentos do transformador com a tensão de
2,5 kV ou 10 kV e registrar as correntes de excitação.
Toda vez que não for possível realizar o ensaio com tensão nominal do instrumento, reduzir a tensão
aplicada até que se consiga realizar o ensaio.
Sempre que houver dúvidas sobre os valores de corrente encontrados, inverter as ligações nas
extremidades dos enrolamentos dos transformadores e realizar o ensaio novamente.
A probabilidade de o magnetismo residual afetar o ensaio é pequena. Essa possibilidade, entretanto
deve ser considerada, se correntes altas forem medidas em um transformador, recomenda-se neste
caso, aplicar no instrumento a tensão de ensaio, reduzindo gradualmente e lentamente até zero.
Em transformadores com comutador de derivações em carga deve ser executado o ensaio na
derivação de maior tensão.
Aparelhagem.
Medidor de fator de potência.
Execução do Ensaio.
A medida da corrente deve ser realizada pelo método UST (amostra não aterrada) e é efetuada para
cada enrolamento individualmente conforme mostrado nas Figuras 5 e 6.
O neutro do enrolamento de Baixa Tensão deve permanecer aterrado.
Nota: O terciário ou terciários podem permanecer como estão ligados, mas não devem
ser aterrados.
a) Ligação Y/Y
Determinação da corrente de cada fase passando entre os pontos H1-H2 ( fig. 6 c):
1. Na primeira medição, curto-circuitar ( H2-H3) e medir i(H1-H2) + i(H1-H3) ligando o cabo HV no
ponto H1 e o cabo LV no ponto H2 ou H3;
2. Na Segunda medição, curto-circuitar (H1-H3) e medir i(H2-H3) + i(H2-H1) ligando o cabo HV no
ponto H2 e o cabo LV no ponto H1 ou H3;
3. Na terceira medição, curto-circuitar (H1-H2) e medir i(H3-H2) + i(H3-H1) ligando o cabo HV no
ponto H3 e o cabo LV no ponto H1 ou H2;
Onde: i = Corrente
Valores de Referência.
Os valores de corrente de excitação medidos devem ser comparados com os valores de fábrica ou
valores obtidos em ensaios anteriores.
Também podem ser comparados com valores obtidos em unidades similares.
Para transformadores ligados em estrela as duas fases externas apresentam correntes de excitação
similares , porém muito maiores do que a fase central.
Para transformadores ligados em delta o enrolamento não energizado, ou enrolamento estático (H2-
H3) está em paralelo com o medidor do instrumento durante o ensaio.Na maioria dos casos esse
paralelismo tem um efeito muito pequeno nas medições. O padrão para as três fases é de duas
correntes similares e uma corrente menor.
Objetivo.
Este procedimento descreve o método de ensaio a ser obedecido para determinação do fator de
potência de isolamento em transformadores.
Generalidades.
A área na qual será realizado o ensaio deve estar bem demarcada e sinalizada, isolando-a com
cordão de segurança e de advertência.
O terminal de aterramento do equipamento deve estar ligado a malha de terra.
Aparelhagem.
- Medidor de fator de potência de isolamento.
- Termô-hidrômetro.
Preparação Preliminar.
Transformador
- Curto circuitar os enrolamentos primários e secundários do transformador com cordoalhas de
cobre nu ou estanhado;
- Aterrar o transformador a malha de terra;
- Proceder a leitura dos enrolamentos conforme Tabelas 1 e 2.
Execução do ensaio.
Medição do MVA.
- Colocar a chave “LV SWITCH” (baixa tensão) na posição “Ground”;
- Mudar a posição da chave “Selector” para MVA;
- Colocar a chave “Range” na posição que permita o desvio máximo do ponteiro.
- Anotar o valor de leitura, multiplicando-a pelo fator de multiplicação usado;
- Mudar a chave “Reversing” de posição e fazer a nova leitura;
- Calcular a média aritmética e anotar o resultado na ficha de registro de ensaios.
Nota: A chave seletora dos constantes de medição deve permanecer na mesma posição
durante as leituras.
Medição de PW.
- Colocar a chave “Selector” para MW; a chave “LV SWITCH” permanece na posição “Groud”;
- Ajustar MW, girando o botão MW, até que o ponteiro indique o menor valor, que deve ser anotado;
- Deixar a chave “Range” na mesma posição em que foi feita a leitura de MVA;
- Colocar a chave dos fatores de multiplicação na posição correspondente à valores menores,
obtendo o menor valor indicado;
Nota: Sempre que chave dos fatores de multiplicação for alterada de posição, girar o
botão de ajuste de MW para obter a deflexão mínima. A leitura deve abranger meia
divisão da escala.
- Repetir as medições de MVA e MW, com a chave “LV WITCH”em “Ground”e “Ust”;
- Desapertar os botões dos interruptores de segurança;
- Colocar as chaves MVA, MW e “Range” na posição correspondente ao valor máximo;
- Desligar o interruptor geral, a lâmpada vermelha deve estar apagada;
- Curto circuitar os enrolamentos de AT e BT, entre si, unindo os enrolamentos já curto circuitados
do transformador sob ensaio;
- Conectar o ganho do cabo HV nos enrolamentos curto circuitados;
- Conectar o terminal LV no terminal terra do transformador sob ensaio;
- Apertar os botões dos interruptores de segurança e ligar o interruptor geral;
- Colocar a chave “LV SWITCH” na posição “Ground”e repetir as medições de MVA e MW.
Finalização do Ensaio.
- Colocar a chave “Selector” na posição “Check”;
- Reduzir a tensão a zero, girando o botão “Voltage”, totalmente no sentido anti-horário;
- Desapertar os botões dos interruptores de segurança;
- Colocar as chaves MVA, MW e “Range” na posição correspondente ao valor máximo (2000)
(“HIGH”);
- Colocar o interruptor geral na posição “OFF” e retirar o plugue do receptáculo de 100 V;
- Recolher os cabos de conexão.
Resultados.
Determinação do Fator de Potência para Tensão de Ensaio Igual a 2,5 kV
MW
Fator de potência (%) .100
MVA
Determinação do Fator de Potência para Tensão de Ensaio (2,5 kV)
- Corrigir as leituras de MVA e MW conforme segue:
MVA Real = 0,16 x MVA lido x (kV)2
MW Real - 0,16 x MW lido x (kV)2
- Calcular o fator de potência aplicando a expressão abaixo:
MW
Fator de potência (%) .100
MVA
Corrigir o valor de Fator de Potência para a temperatura de referência (20ºC), conforme valores
constantes na Tabela Fator de Correção.
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser seguida no ensaio do fator de potência
de isolamento em buchas capacitivas.
Generalidades.
- A tensão de ensaio deve ser 2500V.
- A bucha deve estar limpa e seca.
- A bucha deve estar na posição vertical.
Aparelhagem.
- Medidor de Fator de Potência de Isolamento Doble Meu 2500V.
- Dispositivo de Acoplamento para Tap Capacitivo.
Execução do ensaio.
- Ligar o aparelho e os cabos conforme Anexo.
- Conectar o cabo HV na ponta da bucha e o cabo LV no Tap Capacitivo.
- Aplicar 2500V.
- Colocar a chave “LV Switch” na posição UST.
- Calibrar a medição analógica com a digital em 100 através do potenciômetro “Meter Adjust”.
- Colocar a chave Range em LOW.
- Registrar a Umidade Relativa do Ar e Temperatura Ambiente.
- Colocar a chave “Check/Selector” em mVA.
- Fazer a medição normal e na chave de reversão.
- Passar a chave Check/Selector para mW e procurar o menor valor possível de medição no
modo normal e na chave de reversão.
- Verificar a polaridade na chave “Polarity”.
- Medir a capacitância.
Resultado do ensaio.
- Fazer a média das leituras mW e mVA, medição normal e na chave de reversão.
- Calcular o resultado conforme fórmula abaixo:
Fórmula:
Objetivo.
Este procedimento descreve o método para ensaio de Indicador Magnético de Nível de Óleo
utilizado como dispositivo de proteção em transformadores.
Aparelhagem.
- Multiteste.
Generalidades.
O indicador de nível possui contatos normalmente abertos (N/A) ajustados para fechamento quando
a bóia atingir o nível máximo ou mínimo. Se solicitado, o contato pode ser normalmente fechado
(N/F).
Nota: O diagrama elétrico deve acompanhar o aparelho e deve ser gravado de modo a
não sofrer ação do ambiente.
- O indicador magnético de óleo possui indicações de nível mínimo, nível a 25ºC e nível máximo.
Execução do ensaio.
- Retirar os parafusos de fixação do visor (caso o instrumento não tenha simulador externo).
- Retirar o vidro.
- Colocar a ponteira do multiteste nos bornes de ligação correspondentes ao contato de alarme
(normalmente aberto) baseando-se no indicado no diagrama de fiação.
- Movimentar manualmente o ponteiro do indicador até a marcação de máximo, (simulador, caso
aplicável).
- Observar a atuação do contato de alarme (devendo indicar circuito fechado).
- Retornar o ponteiro do indicador para a posição normal.
- Colocar a ponteira do ohmímetro nos bornes de ligação correspondentes ao contato de
desligamento (normalmente aberto) baseando-se no diagrama de ligação.
- Movimentar o ponteiro da posição normal para a posição de mínimo.
- Observar a atuação do contato de desligamento, com o ohmímetro devendo indicar circuito fechado.
- Retornar manualmente o ponteiro indicador para a posição normal.
- Recolocar o vidro e os parafusos de fixação.
Resultado.
Considerar aprovado se o funcionamento do indicador magnético coincidir com o indicado no
diagrama de fiação.
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a serem seguidas no Ensaio de Relés de
Gás, utilizados como dispositivos de proteção em transformadores com conservador de óleo.
Generalidades.
Os Relés de Gás Bucholz são instalados em transformadores para assinalar defeitos que geraram
gases, e deste modo, evitar maiores danos ao equipamento.
Perdas de óleo, descargas internas, isolação defeituosa do enrolamento e do núcleo ou falhas contra
terra são exemplos de defeitos detectados pelo Relé Bucholz.
O relé deve ser instalado com uma inclinação de aproximadamente 1,5° em direção ascendente em
relação ao conservador de óleo. Tal posição visa garantir que o fluxo de gás proveniente de um
defeito passe pelo relé e permita sua atuação.
Aparelhagem
- Multímetro.
Execução de ensaio.
Verificação da Atuação dos Contatos
- Acionar o simulador externo;
- Medir a atuação dos contatos com multímetro;
Resultado.
Considerar o componente aprovado se a atuação dos contatos coincidir com o estabelecido no
diagrama de fiação, plaqueta de ligação do acessório.
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a serem obedecidas no ensaio de
estanqueidade e resistência à pressão a frio. Aplica-se ao ensaio de rotina e tipo de transformadores
imersos em líquido isolante.
Generalidades.
O transformador a ser ensaiado deve estar completamente montado, com todos os acessórios
necessários ao seu funcionamento normal e líquido isolante até o nível marcado.
Os valores de pressão manométrica e tempo de aplicação devem ser conforme Tabela abaixo:
PRESSÃO TEMPO DE
TIPO DE TRANSFORMADOR MANOMÉTRICA APLICAÇÃO
Mpa kgf/cm2 h
Aparelhagem.
- Dispositivo com Manômetro;
- Cilindro com ar sintético.
Fazer a inspeção, verificando os pontos de solda, conexões roscadas, gaxetas, etc., observando se
ocorreu vazamento do líquido isolante. Caso ocorra vazamento, repará-lo e repetir o ensaio.
Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser obedecida para ensaios de rotina em
transformadores de corrente bucha.
Execução do ensaio.
Polaridade
- Adequar um polarímetro que tenha dois cabos de saída (um vermelho e outro preto) e dois cabos
polares (também vermelho e preto).
- Ligar o cabo de saída vermelho no terminal S1 do TC e o cabo de saída preto no terminal S2 ou
terminal de maior número.
- Passar o cabo polar vermelho pela janela do TC, no sentido polarizado, curto-circuitando-o com o
cabo polar preto.
Nota: Todo TC é identificado com um ponto na base do terminal de saída que indica o
sentido do enrolamento.
- Dar pulsos de tensão no TC, através de um botão vermelho localizado no polarímetro, que fará
defletir o galvanômetro.
Relação de Transformação
- Aplicar uma corrente no primário (P1) do TC tão próxima quanto possível da nominal e medir a
corrente secundário S1, S2.
IP
Cálculo da Relação : = Relação de transformação
IS
Onde:
IP = Corrente primária.
IS = Corrente secundária.
WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores
Manual de Comissionamento - 10005054474
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- Anotar no Mod. 198 os terminais entre os quais foi feito a medição, a corrente primária aplicada e a
corrente secundária medida.
Resistência Ôhmica
- Medir a resistência ôhmica, nos terminais do TC (S1 e S2) e verificar a temperatura ambiente, no
termômetro, tipo bulbo, imerso em óleo.
- Anotar a resistência e a temperatura do óleo/ambiente.
Curva de Saturação
-Calcular a tensão nominal do TC, utilizando a fórmula abaixo e as tabelas 3 e 4.
IO
E %= x 100
IS . F
Onde:
E% = Exatidão ou erro.
IO = Corrente de exatidão medida na tensão nominal calculada conforme item anterior.
IS = Corrente secundária nominal.
F = Fator de sobrecorrente.
NOTA:
BRASIL
Estado Cidade Nome E-mail Fone/Fax
BAHIA Lauro de Freitas Engenharia e Manutenção Geral Ltda AT engemag@cpunet.com.br (71) 3378-2804/0339
Camaçari Tecnotrafo Transformadores Elétricos Ltda tecnotrafo@terra.com.br (71) 6210-4462
GOIÁS Anápolis Centro Eletrico - Delmar Gomes da Silva AT centroeletrico@uol.com.br (62) 3314-1499/1267
MINAS GERAIS Sete Lagoas Clarina Instal. Técnicas Ltda AT Clarina @clarina.com.br (31) 3773-4916/2271
Belo Horizonte C.O . M. W. Teknotrafo transformad. Ltda AT tectrafo@veloxmail.com.br (31) 3381-5052/ 3621-4089
Belo Horizonte M & W ENERGY LTDA AT mwenergy@uol.com.br (31) 3422-1896 / 3423-4961
MATRO GROSSO DO SUL Campo Grande Servitc-serviços e comercio.ltda-epp-at servitecms@terra.com.br (67) 3398-410/4517
MATO GROSSO Rondonópolis Breda Eletrotécnica Ltda bredaelet@terra.com.br (66) 3422-3832
PARÁ Santarem Eletromotores Ltda AT eletromot@vsp.com.br (93) 3524-1660/3764
PARAÍBA João Pessoa Rildo Carmo Andrade ME montexpb@terra.com.br (83) 3233-1871/3234-0204
PERNAMBUCO Jaboatão dos Grararapes ENERGY SERVICE Ltda energy@energyservice.com.br (81) 3476-1633-1616
PERNAMBUCO Recife J.M Comércio e Serviços Ltda AT jmservice@jmservice.com.br (81) 3428.1288/ 1669
PIAUÍ Teresina Itamar Fernandes ilfconsertos@ig.com.br (86) 3222-2550/3221-2392
PARANÁ Curitiba Elétro Fidalgo Ltda. AT eletrofidalgo@mps.com.br (41) 3333-8644/4885
Ponta Grossa SS Motores Elétricos Ltda AT eletrocometa@uol.com.br (42) 3222-2166/222-2374
RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro Elétrica Tempermar Ltda AT tempermar@tempermar.com.br (21) 3890-4949/1500
Campos dos Goitaquases Eletro Sossai Ltda Eletrosossai1@terra.com.br (22) 2732-4080/2723-2577
RIO GRANDE DO NORTE Parnamirin Eletromatec Ltda AT eletromatecltda@uol.com.br (84) 3272-5033
RIO GRANDE DO SUL Pelotas Cem Construções Elétr. e Mec. Ltda cemweg@bol.com.br (53) 3225-8699
Santa Maria Corfap Engenharia Elétrica Ltda AT corfap@terra.com.br (55) 3222-3133
Rio Grande Crizel Eletromecanica Ltda AT crizel@mikrus.com.br (53) 3231-4044/4033
Porto Alegre Jarzynski ELETRICA Ltda AT jarzynsk@jarzynski.com.br (51) 3026-7000/3071-2133
Uruguaiana Marjel Engenharia Elétrica Ltda AT marjelee@uol.com.br (55) 3413-1016/1016
Caxias do Sul Rombaldi e Cia Ltda rombaldi.cia@uol.com.br (54) 3222-2309/3228-5385
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