Odis12 Ficha Avaliacao 3
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º 3
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
grupo, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
GRUPO I
1. Explique por que motivo a lavagem frequente das mãos pode constituir uma das mais eficazes
medidas de minimização da disseminação de organismos patogénicos, como os vírus encap-
sulados.
2. Dos principais agentes patogénicos causadores de doenças, destacam-se, pela sua importân-
cia, , parasitas intracelulares obrigatórios, e , organismos procariontes com
reprodução autónoma.
(A) os vírus … as bactérias
(B) as bactérias … os protistas
(C) os protistas … os vírus
(D) os vírus … os protistas
3. Do sistema imunitário fazem parte órgãos linfoides primários, como , e células efeto-
ras, como os , responsáveis por mecanismos de imunidade celular.
(A) o timo … linfócitos B
(B) a medula óssea … plasmócitos
(C) a medula óssea … linfócitos T
(D) o timo … plasmócitos
4. De acordo com a morfologia observada ao MOC, os leucócitos classificam-se em granulócitos
quando o seu apresenta grânulos. Deste grupo fazem parte, por exemplo, os .
(A) núcleo … monócitos
(B) citoplasma … eosinófilos
(C) núcleo … eosinófilos
(D) citoplasma … monócitos
5. As contaminações por via alimentar podem ser evitadas através da primeira linha de defesa,
que inclui
(A) o suco gástrico, que apresenta lisozima na sua constituição, responsável pela destruição
de bactérias.
(B) a saliva, com um pH ácido, responsável pela destruição de microrganismos.
(C) a saliva, que aprisiona microrganismos estranhos, conduzindo-os em direção à faringe para
posterior eliminação.
(D) o suco gástrico, com um pH ácido, que retarda o crescimento de muitos microrganismos.
7. A infeção por rotavírus pode ser evitada por imunização , quando são introduzidos
vírus inativos. Neste processo, as células asseguram uma resposta mais intensa e
eficaz.
(A) ativa ... de memória
(B) passiva ... efetoras
(C) ativa ... efetoras
(D) passiva ... de memória
9. Em países onde as vacinas para o rotavírus são implementadas, o NoV ultrapassou o rotavírus
como causa mais comum de gastroenterite infantil que requer atenção médica.
Explique, atendendo ao modo de atuação dos processos de imunidade específica, por que
motivo algumas vacinas necessitam de sucessivos reforços ao longo da vida.
GRUPO II
Doenças alérgicas, por exemplo, asma alérgica, prurido, dermatite atópica e rinite alérgica,
resultam de uma interação complexa entre várias células inflamatórias, incluindo basófilos, mastó-
citos, linfócitos, células dendríticas, neutrófilos e eosinófilos, em resposta a vários fatores ambien-
tais/estímulos alérgicos.
Essas células produzem uma infinidade de mediadores inflamatórios. Entre estes, a histamina é
um dos principais agentes, estimulando o desenvolvimento de inflamações relacionadas com doen-
ças alérgicas, regulando a maturação e ativação de leucócitos e direcionando a sua migração para
locais-alvo onde causam inflamação crónica.
Os mastócitos são os principais produtores de histamina e expressam uma vasta gama de rece-
tores na sua superfície, como recetores para componentes do sistema de complemento (C3aR e
C5aR). A ativação através desses recetores pelos seus respetivos estimulantes, como alergénios e
peptídeos do complemento C3a e C5a, levam a que os mastócitos humanos libertem vários media-
dores, incluindo histamina.
A histamina também pode ser produzida por basófilos e outras células do sistema imunitário,
mas as maiores concentrações de histamina podem ser encontradas na mucosa intestinal, na pele
e nos tecidos brônquicos.
A histamina regula uma grande variedade de processos fisiopatológicos e fisiológicos, como
secreção de ácido gástrico, inflamação e regulação da vasodilatação e broncoconstrição. Além
disso, também pode funcionar como um neurotransmissor.
A histamina também exerce várias outras funções reguladoras imunológicas, modulando funções
de monócitos, linfócitos T, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, linfócitos B e células dendríticas.
Baseado em Thangam, E. B., Jemima, E. A., Singh, H., Baig, M. S., Khan, M., Mathias, C. B., ... & Saluja, R. (2018). The
role of histamine and histamine receptors in mast cell-mediated allergy and inflammation: the hunt for new therapeutic
targets. Frontiers in immunology, 9, 1873.
3. Os linfócitos T formam-se
(A) e sofrem maturação na medula óssea.
(B) e sofrem maturação no timo.
(C) na medula óssea e sofrem maturação no timo.
(D) no timo e sofrem maturação na medula óssea.
GRUPO III
Os anticorpos foram descritos, pela primeira vez, como uma substância neutralizante encon-
trada no sangue, por Behring e Shibasaburo, em 1890, no seu trabalho em modelos animais de
difteria. Ao longo do século seguinte, vários avanços científicos importantes abririam caminho para
o uso de anticorpos como terapia contra o cancro.
Os anticorpos foram identificados como proteínas que poderiam reconhecer antigénios especí-
ficos, por Heidelberger e Avery, e, em 1947, Astrid Fagraeus demonstrou que os anticorpos eram
produzidos por células B do plasma do sistema imunitário adaptativo. Gustav Nossal, então, provou
a teoria da seleção clonal de que um único clone de célula B produz um anticorpo específico.
Assim, os anticorpos monoclonais são anticorpos produzidos por clones de uma única célula B,
todos os quais se ligam a porções específicas de um antigénio, também conhecido como epítopo.
Os métodos para produzir anticorpos monoclonais envolvendo células híbridas humano-camun-
dongo foram identificados, pela primeira vez, por Schwaber, em 1973, e foram usados por Köhler e
Milstein para gerar os hibridomas derivados de humanos que, desde então, têm sido um dos pilares
da produção em larga escala de anticorpos terapêuticos.
Logo após a descoberta dos hibridomas, começaram as pesquisas sobre o uso de anticorpos
monoclonais para tratar o cancro. Demonstrou-se que os anticorpos monoclonais antimelanoma
suprimem o crescimento de melanomas humanos em camundongos e, em 1980, o primeiro teste
humano de terapia com anticorpos monoclonais contra o cancro foi conduzido num paciente com
linfoma. Infelizmente, devido às origens dos primeiros anticorpos monoclonais terapêuticos, esses
anticorpos monoclonais eram fracos indutores de imunidade nos pacientes, limitando, assim, a sua
aplicabilidade clínica.
No final da década de 1980, surgiram técnicas para desenvolver os anticorpos mais compatíveis
com o ser humano, a fim de eliminar essas limitações. Outros avanços levaram à derivação de anti-
corpos “totalmente humanos”, usando camundongos transgénicos ou sistemas in vitro. Como resul-
tado dessas inovações na engenharia de anticorpos, os anticorpos monoclonais tornaram-se uma
modalidade importante no tratamento do cancro.
Os anticorpos são únicos na sua capacidade de matar diretamente as células tumorais e, ao
mesmo tempo, envolver o sistema imunológico do hospedeiro para desenvolver respostas dura-
douras contra o tumor. A combinação de um mecanismo de ação multifacetado com especificidade
de alvo distingue a terapia com anticorpos monoclonais de tratamentos como a quimioterapia e
fundamenta a capacidade dos anticorpos de induzirem fortes respostas antitumorais, minimizando
a toxicidade e os eventos adversos.
Baseado em Zahavi, D., & Weiner, L. (2020). Monoclonal antibodies in cancer therapy. Antibodies, 9(3), 34.
DOI: 10.3390/antib9030034
1. Uma função importante dos anticorpos é a intensificação das respostas imunes inatas, que
aumentam a destruição dos agentes estranhos.
Explique, atendendo à constituição de um anticorpo, como ocorre a aglutinação.
2. As técnicas auxiliares de diagnóstico são fundamentais para a rápida deteção de infeções cau-
sadas por microrganismos. Dentro destes destaca(m)-se
(A) o teste ELISA, onde são usados antigénios ou anticorpos específicos imobilizados.
(B) o teste rápido de antigénios do Sars-CoV-2, onde são usados antigénios ou anticorpos
específicos imobilizados.
(C) a imunofluorescência, que permite identificar a presença de anticorpos célula a célula.
(D) os ensaios de precipitação, nos quais a exposição a radiação com determinados compri-
mentos de onda permite a identificação e quantificação de complexos antigénio-anticorpo.
3. Um hibridoma é o resultado da fusão de um com um plasmócito .
(A) linfócito B ... normal
(B) linfócito T ... tumoral
(C) linfócito B ... normal
(D) linfócito B ... tumoral
4. Na imunização ativa, o antigénio é introduzido num organismo e provoca a síntese de anticor-
pos. Na imunização passiva, o anticorpo é produzido fora do organismo a ser imunizado e intro-
duzido posteriormente. Um exemplo de imunização ativa é a
(A) imunidade do feto com a passagem de anticorpos pela placenta.
(B) aplicação de uma vacina, como a do COVID-19.
(C) imunidade de um bebé por meio do aleitamento.
(D) aplicação de um soro imunológico.
5. Uma vacina é um produto farmacêutico que contém
(A) um agente patogénico vivo enfraquecido, ou partes deste, para estimular a resposta imuno-
lógica.
(B) anticorpos contra determinado agente patogénico produzidos por outro ser vivo.
(C) soro de indivíduos previamente imunizados contra aquele agente patogénico.
(D) anticorpos contra determinado agente patogénico, que estimula a resposta imunológica do
indivíduo.
6. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço. Transcreva para a folha de
respostas cada uma das letras, seguida do número que corresponde à opção selecionada. A
cada letra corresponde um só número.
O ser humano apresenta um tipo de resposta imunitária, designada por imunidade inata, que
engloba os mecanismos de defesa (a) , como, por exemplo, (b) . A produção
de células de memória pode ser realizada (c) para um determinado antigénio. A forma-
ção destas células permite uma resposta (d) , aquando do novo contacto com o mesmo
agente patogénico. Em alguns casos, podem ser desencadeadas alergias, nas quais se verifica
que os linfócitos T auxiliares libertam mediadores que levam os linfócitos B a produzirem anti-
corpos do tipo (e) .
(a) (b) (c) (d) (e)
1. específica 1. o interferão 1. somente por linfócitos B 1. mais rápida mas 1. IgG
2. não específica 2. a produção de 2. somente por linfócitos T pouco específica 2. IgA
3. adquirida anticorpos 3. por linfócitos B eT 2. mais rápida e robusta 3. IgE
3. a ação de linfócitos T 3. lenta mas mais
precisa
FIM