Conceito de Sociedade Empresária
Conceito de Sociedade Empresária
Conceito de Sociedade Empresária
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Faustino Agostinho Muquera Júnior
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Conceito de Sociedade empresária....................................................................................5
Tipos de sociedade Comerciais......................................................................................5
Características e elementos distintivos dos vários tipos:...............................................5
Responsabilidade dos sócios perante a própria sociedade:............................................6
As sociedades por quotas e as sociedades unipessoais por quotas admitem:................7
Transformação das Sociedades..........................................................................................8
Tipos de transformação de sociedade............................................................................9
Dissolução das sociedades...............................................................................................11
Tipos de dissolução.........................................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................14
Bibliografia......................................................................................................................15
Introdução
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Conceito de Sociedade empresária
O mesmo autor refere que por esta ideia, inclusive, introduz-se a subdivisão existente
no grupo das pessoas jurídicas de direito privado. De um lado, as chamadas estatais,
cujo capital social é formado, majoritária ou totalmente, por recursos provenientes do
poder público, que compreende a sociedade de economia mista, da qual particulares
também participam, embora minoritariamente, e a já lembrada empresa pública. De
outro lado, as pessoas jurídicas de direito privado não estatais, que compreendem a
fundação, a associação e as sociedades. As sociedades, por sua vez, se distinguem da
associação e da fundação em virtude de seu escopo negocial, e se subdividem em
sociedades simples e empresárias.
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Pelo que, em caso de incumprimento de dívidas por parte da sociedade, os credores
desta não poderão, em princípio, intentar acções de cobrança coerciva contra os sócios
ou accionistas.
Sociedades unipessoais por quotas – é certo que ambas as prestações são mais raras nas
sociedades unipessoais por quotas porque estas, por natureza, têm, em princípio, apenas
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um sócio; contudo, nada obsta a que também neste caso sejam estipuladas, sobretudo no
caso de a sociedade unipessoal por quotas ter passado, posteriormente, a ter mais do que
um sócio, nomeadamente na sequência da divisão e cessão de quotas ou de um aumento
do respectivo capital social.
Com efeito, uma sociedade unipessoal por quotas que, por qualquer razão, passe a ter
dois sócios não se transforma automaticamente em sociedade por quotas. Sobre esta
questão ver o nosso artigo: transformação de uma sociedade unipessoal por quotas
(SUQ) em sociedade por quotas (SQ).
Sociedade anónima
O nome da sociedade deve ser formado pelo nome de um ou alguns sócios ou por
denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, acrescentando-se a expressão
"Sociedade Anónima" ou "SA".
É exigido que a sociedade seja constituída por um mínimo de cinco sócios, podendo a
Lei estabelecer excepções a este princípio;
(Gomes, 2010) defende que as transformações das sociedades comerciais também estão
relacionadas a factores económicos, como o surgimento da Revolução Industrial, que
impulsionou a formação de grandes empresas industriais. A globalização e a tecnologia
também têm desempenhado um papel importante nas mudanças nas sociedades
comerciais, permitindo a expansão de negócios além das fronteiras nacionais e o
surgimento de novos modelos de negócios, como as startups.
A transformação pode ser: formal (uma sociedade já constituída opta por um outro tipo
societário) e extintiva (o processo envolve a extinção da sociedade transformada, com a
criação de uma nova sociedade, de outro tipo societário, sucedendo, automática e
globalmente, à sociedade anterior (art.130º nº5 pte. final).
1. Qualquer sociedade, após o seu registo, pode adoptar outro tipo societário, salvo se a
lei o proibir.
3. A transformação de uma sociedade, nos termos dos números anteriores, não acarreta
a sua dissolução.
Porém nos termos do artigo 225 do c.com diz que: Uma sociedade não pode
transformar-se:
b) se a ela se opuser sócio ou accionista titular de direito especial que não possa ser
mantido depois da transformação; e
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2. A oposição prevista na alínea c) do número anterior deve ser deduzida por escrito, no
prazo fixado no artigo 203, pelo sócio ou accionista titular de direito especial.
Contudo, para acautelar os interesses dos credores e dos sócios, uma sociedade não se
pode transformar-se se existir algum dos impedimentos previstos no artigo 185º do CC
aprovado pela Lei nº 10/2005, de 23 de Dezembro, a saber:
c) Se a ela se opuserem sócios titulares de direitos especiais que não possam ser
mantidos depois da transformação;
d) Se, tratando-se de uma sociedade anónima, esta tiver emitido obrigações convertíveis
em acções ainda não totalmente reembolsadas ou convertidas.
Fusão de sociedade
É permitida, ainda, a fusão heterogénea, que pode ser uma, por exemplo, uma fusão por
incorporação ou por concentração. As fusões heterogéneas envolvem sempre
modificações a nível do tipo social, alterações do objecto social ou da sede social.
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Cisão de sociedades
A cisão de sociedade pode ser motivada por diversos factores, como divergências entre
os sócios, necessidade de especialização em diferentes áreas de negócio, busca por
maior eficiência operacional ou estratégias de crescimento.
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Dissolução das sociedades
A dissolução de sociedade pode ser feita de forma voluntária, quando os sócios decidem
encerrar a empresa por vontade própria, ou de forma judicial, quando há uma decisão do
tribunal para dissolver a sociedade devido a problemas legais ou financeiros.
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Tipos de dissolução
Dissolução imediata;
Dissolução oficiosa ; e
Dissolução administrativa.
Dissolução imediata
d) pela ilicitude superveniente do seu objecto se, no prazo de quarenta e cinco dias, não
for deliberada a respectiva alteração; e
e) pela insolvência.
2. Se, nos casos das alíneas c) e d), do número anterior, o sócio ou accionista não
promover a dissolução da sociedade, qualquer interessado pode requerer ao tribunal que
a declare.
Dissolução oficiosa
O artigo 234 do C.Com, refere que: A entidade competente para o registo deve instaurar
oficiosamente o procedimento administrativo de dissolução, caso não tenha sido ainda
iniciado pelo interessado, quando:
a) durante dois anos consecutivos, a sociedade não tenha procedido ao depósito dos
documentos de prestação de contas;
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Dissolução administrativa
b) pelo não exercício de qualquer actividade por período superior a doze meses
consecutivos, não estando a sua actividade suspensa nos termos da alínea a); e
c) quando a sociedade exerça de facto uma actividade sem estar devidamente licenciada.
3. Nos casos previstos no n.º 1 podem os sócios ou accionistas, por maioria absoluta dos
votos expressos na assembleia, dissolver a sociedade, com fundamento no facto
ocorrido.
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Conclusão
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Bibliografia
sousa, c., Maria , j. m., & Maria, F. M. (2017). Causas do direito de exoneração dos
sócios - em especial nas sociedades por quotas. revista juridica portucalense law
journal.
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