Atividade 6 7o Ano LP Editorial e Propagandas
Atividade 6 7o Ano LP Editorial e Propagandas
Atividade 6 7o Ano LP Editorial e Propagandas
LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 6
Tema: Gêneros: Editorial e propagandas
(EF69LP02-A) Analisar e comparar peças publicitárias variadas de outdoor, anúncios e propagandas, entre outros, em
diferentes mídias impressas e digitais. (EF69LP02-C) Perceber a construção composicional e o estilo dos gêneros em
questão, como forma de ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos. (EF67LP05) Identificar e
avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e argumentos em textos argumentativos, como editorial, manifestando
concordância ou discordância.(EF69LP17-A) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros
jornalísticos e publicitários. (EF69LP17-C) Perceber e analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos
diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes
de informação) e as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos utilizados (tempo
verbal, jogos de palavras, metáforas, linguagem verbal e não verbal).
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Iremos conhecer mais um gênero, também manifestado nesse mesmo meio – o editorial.
Ele, por sua vez, expressa a opinião do próprio jornal ou revista ou até mesmo de seus editores acerca de
um determinado assunto, quase sempre polêmico, isto é, discutido na atualidade. Assim, justamente pelo fato de
esse gênero pertencer àqueles cuja natureza é argumentativa, ou seja, constituir-se de um discurso em que o
emissor, utilizando-se do padrão formal da linguagem, tem por finalidade convencer o interlocutor a acreditar no
que ele está dizendo, dizemos que, em termos estruturais, ele se constitui das seguintes partes:
01. * Introdução – Geralmente nessa parte é retratada a ideia principal que será discutida adiante. Assim,
por meio de uma leitura bem atenciosa do primeiro, quando muito do segundo parágrafo, temos condições de
detectar acerca do assunto em questão;
02. * Desenvolvimento (corpo do editorial) - Nessa parte são expostos todos os argumentos, justificados
por comentários e opiniões por parte do próprio jornal acerca do assunto discutido;
03. * Conclusão – Como o próprio nome já nos indica, representa o fechamento das ideias antes abordadas,
ou seja, geralmente se apresentam as devidas soluções para o problema levantado durante todo o texto, como
também, em vez de se pautar por esse aspecto, pode apenas possibilitar que o leitor reflita sobre o assunto.
“Ainda que o imbróglio do envio de vacinas prontas e de insumos provenientes da China e da Índia já esteja
resolvido, ele escancarou uma deficiência na estrutura brasileira de saúde pública: a dependência crescente do
produto externo para o sucesso dos programas de imunização brasileiros. No caso da Covid-19, o Instituto
Butantan e a Fiocruz assinaram acordos com a Sinovac e a Universidade de Oxford/AstraZeneca,
respectivamente, para que sejam capazes de produzir localmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), mas
isso ainda deve levar vários meses; por enquanto, o insumo terá de ser importado, com todos os possíveis entraves
que o país acabou de presenciar.
A propaganda está ligada à prática de anunciar, propagar ideias e informações sobre um determinado
produto, serviço, instituição, campanha política ou crenças. É uma estratégia que pode aparecer em praticamente
qualquer área, sempre com o objetivo de influenciar e persuadir o público sobre determinado assunto ou para
apoiar uma causa em particular.
Você sabe o que é propaganda? Dizem que é a alma do negócio. A frase é clichê, claro, mas tem um bom
fundo de verdade.
Publicidade e Propaganda: Qual a diferença?
No Brasil, os termos publicidade e propaganda são utilizados como sinônimos. Realmente, guardam várias
semelhanças, mas também têm diferenças. Enquanto a publicidade procura tornar um produto ou serviço
conhecido através de anúncios e campanhas com foco na impulsão das vendas, a propaganda procura atuar no
campo ideológico, moldando a opinião do público e agregando valor à marca.
Já a propaganda pode até mesmo assumir formatos gratuitos, para os mais variados objetivos. Ou seja, o
que fica claro é que a publicidade faz parte da propaganda. Entre esses elementos estão: o anunciado, o
anunciante, o veículo do anúncio, o público-alvo e o contexto histórico. A análise desses elementos é fundamental
para a compreensão do processo de produção do texto publicitário e do modo como se constitui o discurso
publicitário.
Existem algumas características do anúncio publicitário que auxiliam na estrutura de criação da mensagem
da propaganda.
ATIVIDADES
Leia o editorial e responda as atividades 1 até 7
Ainda que o imbróglio do envio de vacinas prontas e de insumos provenientes da China e da Índia já esteja
resolvido, ele escancarou uma deficiência na estrutura brasileira de saúde pública: a dependência crescente do
produto externo para o sucesso dos programas de imunização brasileiros. No caso da Covid-19, o Instituto
Butantan e a Fiocruz assinaram acordos com a Sinovac e a Universidade de Oxford/AstraZeneca,
respectivamente, para que sejam capazes de produzir localmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), mas
isso ainda deve levar vários meses; por enquanto, o insumo terá de ser importado, com todos os possíveis entraves
que o país acabou de presenciar.
A transferência de tecnologia para que também o IFA seja feito aqui significa que, mais cedo ou mais tarde,
Butantan e Fiocruz terão a chance de realizar localmente todo o processo de produção das vacinas – decisão
extremamente acertada em um cenário no qual existe uma corrida global por um produto cuja oferta ainda é muito
menor que a demanda. Mas a eventual autossuficiência futura na vacina contra a Covid-19 não atenua o fato de
que o país entrou nesta corrida em posição desfavorável e, pior ainda, vem assistindo, já há algumas décadas, a
um processo de sucateamento na produção de vacinas que ameaça um programa reconhecido como referência
mundial.
Reportagem da Gazeta do Povo mostrou que os laboratórios públicos – além de Butantan e Fiocruz, a
Fundação Ezequiel Dias (Funed), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Instituto Vital Brazil – são
responsáveis, hoje, por 75% das vacinas aplicadas no Programa Nacional de Imunização (PNI). No entanto, eles
não realizam o ciclo completo de produção para boa parte desses imunizantes, dependendo da importação de
vários insumos, não apenas o IFA. Em alguns casos, a participação dos laboratórios nacionais se limita às últimas
etapas, de formulação, envase, rotulação e empacotamento.
O sucateamento começou a partir dos anos 2000, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) editou normas que colocariam os laboratórios brasileiros em pé de igualdade com os europeus e norte-
americanos em termos de boas práticas. No entanto, não houve recursos suficientes para realizar esse
melhoramento, minando a autossuficiência brasileira na produção de vacinas. A situação se deteriorou ainda mais
a partir de 2012, segundo o professor da USP Marco Antonio Stephano, ouvido pela reportagem.
Os incentivos para que laboratórios particulares se estabeleçam no Brasil e produzam vacinas são nulos.
Legislação, custos e a política de compras do governo inviabilizam vacinas privadas feitas localmente, pois elas
não têm a menor condição de competir com o produto dos laboratórios públicos, beneficiados com uma série de
isenções tributárias.
Não se trata apenas, portanto, da situação emergencial causada pela Covid-19, mas do futuro do combate a
várias outras doenças que o Brasil conseguiu erradicar com sucesso. Reativar o investimento público é
importante, mas ainda mais urgente é eliminar as travas que tornam o Brasil inacessível aos laboratórios privados
para a produção de vacinas. Uma legislação e uma política industrial inteligentes poderiam ter feito a diferença
na imunização contra o coronavírus, com disponibilidade muito maior de vacinas neste momento inicial, e
certamente fariam a diferença no futuro, seja diante de novas doenças, seja para manter o país livre de antigos
males.
Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/as-vacinas-e-a-dependencia-brasileira/. Acesso em 15 de março de 2021.
01. Os editoriais são gêneros textuais que fazem parte de que grupo de textos?
05. Em qual parágrafo apresenta uma possível solução para o problema apresentado? O que seria essa solução?
06. Pesquise e responda o significado da palavra destacada no trecho: “Ainda que o imbróglio do envio de
vacinas prontas e de insumos provenientes da China e da Índia já esteja resolvido (...)”
Reescreva o trecho com uma palavra que seja sinônima.
“Legislação, custos e a política de compras do governo inviabilizam vacinas privadas feitas localmente, pois
elas não têm a menor condição de competir com o produto dos laboratórios públicos, beneficiados com uma
série de isenções tributárias.”
08. Qual é a finalidade da campanha? Tem o foco nas vendas, ou procura promover um campo ideológico, com
a mudança do comportamento do brasileiro? Explique.
10. Existe coerência de ideias entre os dois textos (editorial e campanha/propaganda)? Explique.
13. Vamos produzir um editorial. Retome a estrutura do gênero (atividade). Coloque um título bem atrativo.
Pesquise algumas informações e cite no seu texto (diferente de copiar). Coloque informações e a sua opinião.
O tema é: VACINAÇÃO SEMPRE É A MELHOR PROTEÇÃO.