Release 3T23: Teleconferência de Resultados 07.11.2023 10:00h (BRT) / 8:00h (EST)

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 62

Complexo Eólico Alto Sertão II – BA

Release 3T23

Conexão:
TELECONFERÊNCIA DE Brasil: +55 11 4090-1621 | +55 11 3181-8565
RESULTADOS EUA: +1 412 717-9627 | +1 844 204-8942

07.11.2023 Slides da apresentação e áudio estarão


10:00h (BRT) / 8:00h (EST) disponíveis em: ri.aesbrasil.com.br
São Paulo, 06 de novembro de 2023 – AES Brasil Energia S.A. (AES Brasil Energia e Companhia) (B3: AESB3) anunciou hoje os resultados referentes ao 3º trimestre de 2023
(“3T23”) e acumulado do ano de 2023 (“9M23”) em comparação aos resultados do 3º trimestre de 2022 (“3T22”) e acumulado do ano de 2022 (“9M22”). As informações
operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas em números consolidados de acordo com a legislação societária.

DESTAQUES 3T23
Crescimento:
• Complexo Eólico Cajuína Fase 1 (314 MW): Conclusão da construção e início da operação comercial de
todos os 55 aerogeradores que compõe essa fase do Complexo. Cajuína 1 está totalmente contratado
com PPAs de longo prazo, com clientes de excelente perfil de crédito.
• Complexo Eólico Cajuína Fase 2 (370 MW): A evolução da construção superou os 84%, com destaque
para o avanço das obras civis e a conclusão das obras na subestação Caju. Até outubro de 2023, 4
aerogeradores, dos 65 que compõe o parque, entraram em operação comercial. A estimativa é que o
parque esteja 100% em operação no 1S24.
Operações:
• Eólica: Geração eólica bruta de 1.412,4 GWh no 3T23, crescimento de 94,6% quando comparada ao
3T22, em função nos novos complexos eólicos Ventos do Araripe, Caetés, Cassino e a entrada em
operação faseada dos Complexos de Tucano e Cajuína 1.
• Hídrica: Como reflexo da maior afluência e da recuperação dos reservatórios do sistema para níveis
acima da média, o volume total de energia bruta gerada atingiu 2.747,6 GWh no 3T23, 49,4% acima do
mesmo período de 2022.
ESG:
• MSCI: Pelo terceiro ano consecutivo, a Companhia obteve a pontuação máxima de desempenho ESG
pelo ranking MSCI, sendo a única empresa do setor elétrico na América Latina com classificação “AAA".
• Formação de Mulheres em Cajuína: A AES Brasil formou a primeira turma de 73 mulheres especialistas
em operação e manutenção de parques eólicos no Rio Grande do Norte. Assim como em Tucano, o
Complexo Cajuína Fase 1 e 2 será 100% operado por mulheres.

DESTAQUES FINANCEIROS CONSOLIDADOS


Indicadores Financeiros (R$ milhões) 3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
Receita Líquida 786,6 908,6 15,5% 2.084,3 2.457,9 17,9%
Cus to com Energi a 1 (359,1) (321,0) -10,6% (871,2) (795,0) -8,7%
Margem Líquida 427,4 587,7 37,5% 1.213,1 1.662,9 37,1%
EBITDA 283,8 429,7 51,4% 823,8 1.175,4 42,7%
Margem EBITDA (%) 36,1% 47,3% 11,2 p.p. 39,5% 47,8% 8,3 p.p.
Lucro Líquido 102,6 124,4 21,3% 182,8 220,7 20,7%
1 – Inclui encargos setoriais e de transmissão.

Com o intuito de auxiliar investidores e analistas no processo de modelagem, a Companhia disponibiliza um


arquivo Excel com o histórico dos Dados Financeiros e Operacionais, além de um Guia de Modelagem.

2
SUMÁRIO

DESTAQUES 3T23................................................................................................................................................ 2
DESTAQUES FINANCEIROS CONSOLIDADOS ............................................................................................................. 2

A AES BRASIL ........................................................................................................................................................ 4


PERFIL CORPORATIVO ......................................................................................................................................................... 4
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA .................................................................................................................................................. 4
PORTFÓLIO ............................................................................................................................................................................... 5

DESEMPENHO OPERACIONAL ......................................................................................................................... 7


GERAÇÃO CONSOLIDADA ................................................................................................................................................... 7
GERAÇÃO HÍDRICA ................................................................................................................................................................ 7
GERAÇÃO EÓLICA ................................................................................................................................................................. 10
GERAÇÃO SOLAR................................................................................................................................................................... 11

DESEMPENHO COMERCIAL ........................................................................................................................... 12


NÍVEL DE CONTRATAÇÃO DO PORTFÓLIO ............................................................................................................... 12
COMERCIALIZAÇÃO VAREJISTA..................................................................................................................................... 13
BALANÇO ENERGÉTICO – HÍDRICO ................................................................................................................................. 13

DESEMPENHO FINANCEIRO CONSOLIDADO ........................................................................................... 14


RECEITA E MARGEM LÍQUIDA ........................................................................................................................................ 14
CUSTOS OPERACIONAIS E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS............................................................ 16
EBITDA ...................................................................................................................................................................................... 17
RESULTADO FINANCEIRO ................................................................................................................................................ 18
LUCRO LÍQUIDO .................................................................................................................................................................... 19
ENDIVIDAMENTO ................................................................................................................................................................. 20
INVESTIMENTOS .................................................................................................................................................................. 22
FLUXO DE CAIXA GERENCIAL ......................................................................................................................................... 22

PERFORMANCE ESG ......................................................................................................................................... 23


DIRETRIZES E COMPROMISSOS ..................................................................................................................................... 23

CONTEXTO REGULATÓRIO ........................................................................................................................... 25


MECANISMO REGULATÓRIO EXCEPCIONAL (“DIA DO PERDÃO”) ....................................................................... 25

ANEXOS ................................................................................................................................................................ 26
INDICADORES OPERACIONAIS DO PERÍODO ........................................................................................................... 26
DESEMPENHO DA GERAÇÃO POR FONTE.................................................................................................................. 27
AES BRASIL ENERGIA – BALANÇO E DRE ................................................................................................................... 28
RESULTADOS POR FONTE ................................................................................................................................................ 29
ENDIVIDAMENTO ................................................................................................................................................................. 30
INDICADORES ESG ............................................................................................................................................................... 31

3
A AES BRASIL
PERFIL CORPORATIVO
A AES Brasil investe há quase 25 anos no Brasil e é uma geradora de energia elétrica 100% renovável. Possui
portfólio diversificado, com capacidade instalada de 4,5 GW em operação e mais de 0,7 GW em construção
(Tucano, Cajuína Fase 2 e AGV VII), totalizando 5,2 GW de capacidade instalada exclusivamente renovável.

Piauí
Ventos do Araripe – 210 MW
5,2 GW Ceará
Capacidade instalada
Mandacaru – 108 MW

Rio Grande do Norte

Cajuína 1 – 314 MW
Cajuína 2 (em construção) – 370 MW
Ventus – 187 MW
Salinas – 50 MW

São Paulo Pernambuco

Hydro – 2.658 MW Caetés – 182 MW

Guaimbê – 150 MW Bahia


Ouroeste – 145 MW Tucano (em construção) – 322 MW
AGV VII (em construção) – 33 MW Alto Sertão II – 386 MW

Rio Grande do Sul

Cassino – 64 MW

Com vasta experiência na operação de ativos renováveis, a Companhia possui um elevado potencial de
crescimento nos segmentos eólico e solar, com uma pipeline de projetos em diferentes fases de evolução que
poderão adicionar até 4,0 GW de capacidade instalada ao seu portfólio.

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
AES Corp¹ BNDESPar Luiz Barsi Filho Outros
47,32% 6,98% 5,02% 40,68%

B3: AESB3
601.927.311 ações ordinárias

AES Tucano e Cajuína Ventos do Araripe AES


Operações (Eólicos Greenfield) e Caetés (Eólicos) Comercializadora

1 – Participação indireta da The AES Corp via AES Holdings Brasil e AES Holdings Brasil II.

4
PORTFÓLIO
FONTE EÓLICA
Garantia Física
Contrato Fim do Contrato Entrada em Cap. Instalada MWm Preço PPA Fim da
Complexos Eólicos % AES Brasil MME (Bruta, Início do PPA Fim do PPA
O&M O&M operação (MW) Contratado (R$/MWh)1 Autoriz.
MWm)

OPERAÇÃO 1.501,0 699,6 682,3


Alto Sertão II - BA - - - - 386,1 181,3 177,1 - - - -
LER 2010 OSA GE 2024 a 2026 100% 2014 167,7 83,2 73,5 set/13 ago/33 260,72 2046
LEN 2011 OSA GE 2024 a 2026 100% 2015 218,4 98,1 103,6 jan/16 dez/35 195,76 2047
Ventus - RN - - - - 187,0 65,8 58,3 - - - -
LER 2009 FSA GE 2024 100% 2014 187,0 65,8 58,3 jul/12 jun/32 336,82 2045
Mandacaru e Salinas - CE/RN - - - - 158,5 64,3 68,4 - - - -
LER 2009 Interno - 100% 2014 94,5 39,1 37,0 jul/12 jun/32 335,26 2045
LEN 2011 Interno - 100% 2014 64,0 25,2 31,4 jan/16 dez/35 209,33 2047
Novos Ativos - PI/PE/RS - - - - 455,9 228,9 229,4 - - - -
Ventos do Araripe - LER 13 Interno - 100% 2015 210,0 110,0 108,3 set/15 ago/35 197,29 2049
Caetés - LER 13 OSA GE 2025 100% 2016 181,9 94,7 94,7 set/15 ago/35 198,90 2049
Cassino - LFA 10 FSA SGRE 2025 100% 2015 64,0 24,2 26,4 jan/15 dez/34 279,58 2046
Cajuína 1 - RN - - - - 313,5 159,3 149,1 - - - -
PPA Minasligas FSA Nordex - 100% 2023 45,6 22,9 21,0 jan/23 dez/42 - 2055
PPA Ferbasa FSA Nordex - 100% 2023 165,3 83,7 80,0 jan/24 dez/43 - 2055
PPA Copel FSA Nordex - 100% 2023 11,4 6,1 4,0 jan/23 dez/35 - 2055
PPA BRF (autoprodução) - Cajuína 1 FSA Nordex - 76% 2023 91,2 46,6 44,1 jan/24 dez/38 - 2055
EM CONSTRUÇÃO 692,9 338,1 282,9
Tucano - BA - - - - 322,4 147,1 130,0 - - - -
PPA Unipar I (autoprodução) FSA SGRE 2028 50% 2S23e 155,0 71,5 60,0 jan/23 dez/42 - 2055
PPA Anglo FSA SGRE 2028 100% 2S23e 167,4 75,6 70,0 jan/22 dez/36 - 2055
Cajuína 2 - RN - - - - 370,5 191,0 152,9 - - - -
PPA BRF (autoprodução) - Cajuína 2 FSA Nordex - 76% 2023e 74,1 37,9 35,9 jan/24 dez/38 - 2055
PPA Unipar III (autoprodução) FSA Nordex - 90% 2023e 91,2 44,2 40,0 jan/24 dez/43 - 2055
PPA Microsoft FSA Nordex - 100% 2024e 153,9 79,7 77,0 jul/24 jul/39 - 2055
Capacidade Adicional - - 100% - 51,3 29,2 - - - - -
1 – Data base: setembro/23. Preço bruto de impostos.

FONTE SOLAR
Garantia Física
Contrato Entrada em Cap. Instalada MWm Preço PPA Fim da
Complexos Solares % AES Brasil MME (Bruta, Início do PPA Fim do PPA 1
O&M operação (MW) Contratado (R$/MWh) Autoriz.
MWm)

OPERAÇÃO 295,1 65,3 65,2


Guaimbê – SP - - - 150,0 29,5 29,5 - - - -
LER 2014 Interno 100% 2018 150,0 29,5 29,5 out/17 set/37 347,86 2050
Ouroeste – SP - - - 145,1 35,8 35,7 - - - -
Boa Hora – LER 2015 Interno 100% 2019 69,1 15,9 15,9 nov/18 out/38 420,07 2051
Água Vermelha – LEN 2017 Interno 100% 2019 76,0 19,9 19,9 jan/21 dez/40 191,89 2053
EM CONSTRUÇÃO 33,2
AGV VII - SP Interno 100% 2024 33,2 - - - - - -
1 – Data base: setembro/23. Preço bruto de impostos.

5
FONTE HÍDRICA

Localização Cap. Instalada Garantia Física Vencimento


Usinas Hidrelétricas Bacia Hidrográfica
(Estado) (MW) (Bruta, MWm) da Concessão

Água Vermelha SP Rio Grande 1.396,2 694,5 ago/32


Bariri SP Tietê 143,1 59,6 jul/32
Barra Bonita SP Tietê 140,8 46,7 mai/32
Caconde SP Rio Grande 80,4 32,5 mai/32
Euclides da Cunha SP Rio Grande 108,8 47,1 jun/32
Ibitinga SP Tietê 131,5 66,8 ago/32
Limoeiro SP Rio Grande 32,0 14,3 jul/32
Nova Avanhandava SP Tietê 347,4 125,5 mai/32
Promissão SP Tietê 264,0 93,9 set/32
PCH Mogi SP Mogi Guaçu 7,2 4,0 jul/32
PCH S. Joaquim SP Mogi Guaçu 3,0 1,3 jun/36
PCH S. José SP Mogi Guaçu 4,0 1,6 jun/36
Total Portfólio Hídrico 2.658,4 1.187,8

PROJETOS EM CONSTRUÇÃO
A AES Brasil concluiu em outubro de 2023 a construção do Complexo Eólico Cajuína Fase 1, no Rio Grande do
Norte, e todos os 55 aerogeradores (Nordex), já estão em operação comercial. Com isso, esta fase adiciona 314
MW de capacidade instalada ao portfólio da Companhia, totalmente contratado com PPAs de longo prazo. O
investimento total do complexo foi de R$ 1,9 bilhão.
A Companhia, segue sua estratégia de crescimento, e está na fase final de construção de 322 MW de capacidade
instalada no Complexo Eólico Tucano, na Bahia, e de outros 370 MW de capacidade instalada no Complexo
Cajuína Fase 2, também localizado no Rio Grande do Norte.
No Complexo Eólico Tucano, a construção está 99% concluída, com todos os 52 aerogeradores montados e
comissionados. Até outubro de 2023, 49 aerogeradores foram comissionados e 37 iniciaram a operação comercial.
A estimativa é que o parque esteja 100% operacional no 4T23.
Já no Complexo Eólico Cajuína Fase 2, a evolução da construção superou os 84%, com destaque para 95% de
avanço das obras civis e o início da operação comercial dos primeiros 4 aerogeradores. Até outubro de 2023, dos
65 aerogeradores que compõem essa fase, 44 torres foram montadas e 27 estão prontos para comissionamento.
A estimativa é que o parque esteja 100% operacional no 1S24.

6
Complexo Eólico Complexo Eólico
Complexos em Construção
Tucano Cajuína – Fase 2
Características Gerais
Capacidade Instalada¹ (MW) 322,4 370,5
Localização BA RN
Quantidade de Aerogeradores 52 65
Fator de Capacidade Estimado (P50) 49% 54%
Energia Vendida (MWm) 130 153
Nº de PPAs Supridos 2 3
Duração Média dos PPAs 17,4 anos 16,4 anos
Fim da Autorização 2055 2055
Construção
Início da Construção fev/21 mai/22
Entrada em Operação (e) 2S23 1S24
Outorga ✓ ✓
Parecer de Acesso² ✓ ✓
Benefício TUST/TUSD ✓ ✓
Características Financeiras
≅80% do capex ≅70% do capex
Financiamento
(Debênture + BNB) (Debênture + Bridge)
3
Capex Total (R$ mi) 1.515,0 4.257,8
3
Capex (R$ mi/MW) 4,7 6,2
1 – Passível de alteração em caso de mudança no layout no projeto; 2 – Documento que formaliza a conexão do ativo à rede de
transmissão; 3 – Valores reais em jan/23, considera o CAPEX total dos projetos com constituição de JV.

Adicionalmente, a AES Brasil deu início à construção do Parque Solar AGV VII em um território adjacente aos
complexos solares Boa Hora e Água Vermelha, em operação desde 2019. O projeto possui capacidade instalada
de 33,2 MW, Capex projetado de R$ 179,5 milhões e entrada em operação no 2S24.
Para retornar ao Índice do documento, clique aqui.

DESEMPENHO OPERACIONAL
GERAÇÃO CONSOLIDADA
Geração (GWh) 3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var

TOTAL 2.705,6 4.302,4 59,0% 8.353,5 12.768,8 52,9%


Hídricas 1.839,2 2.747,6 49,4% 6.316,0 8.958,3 41,8%
Eólicas 725,9 1.412,4 94,6% 1.604,9 3.393,4 111,4%
Solares 140,5 142,4 1,3% 432,6 417,2 -3,6%

GERAÇÃO HÍDRICA
Estrutura do Sistema
A receita decorrente da geração hídrica está relacionada à estratégia de alocação de energia adotada pela
Companhia, e não diretamente ao seu volume de geração, uma vez que as hidrelétricas fazem parte do
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), mecanismo de compartilhamento do risco hidrológico. Para 2023, a

7
AES Brasil adotou a estratégia de seguir a alocação do MRE entre os meses do ano. As usinas da Companhia
representam, aproximadamente, 2% de toda a garantia física hídrica que compõe o MRE.
O despacho das usinas hidrelétricas pertencentes ao MRE é determinado pelo Operador Nacional do Sistema
(ONS) e foi maior no 3T23 e 9M23, em comparação aos mesmos períodos de 2022, em decorrência dos níveis de
reservatórios mais altos na comparação entre os períodos.
A afluência média do SIN foi de 95,1% da MLT1 no 3T23 e 97,8% nos 9M23 (vs 79,4% no 3T22 e 98,1% nos 9M22).
Como resultado de um longo período com chuvas próximas à MLT, os reservatórios do Brasil registraram altos
níveis de volume útil nos períodos (média de 78,5% no 3T23 e 81,7% ao longo dos 9M23), acima da média dos
mesmos períodos do ano anterior (62,7% no 3T22 e 65,8% nos 9M22) e da média histórica dos últimos 10 anos.
De acordo com ONS, a carga média de energia do SIN atingiu 69,2 GWm no 3T23, aumento de 2,2% em relação
ao 3T22 e 70,7 GWm no 9M23, aumentos de 1,1% vs 9M22, reflexo da retomada gradual da atividade econômica
combinado com o fenômeno El Niño que levou as temperaturas acima de 40oC em setembro.

Nível de Reservatórios
(% volume útil, SIN)
85,3 87,6 87,1 86,8
73,1 84,4
80,1 78,4
73,5 74,7 73,7 72,5
58,0 69,9 67,7 58,0
49,6 62,6 62,9
57,5 54,9
51,1
33,2 45,2 44,4 42,2 39,7
38,5 35,4
30,8 29,3 33,2
24,7 24,1 25,3 25,9

Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2021 2022 2023 Últimos 10 anos

Período Úmido Período Seco

Afluência
(% MLT, SIN)
124,6
113,9 116,6
95,1 117,1 97,8 94,2 103,3 99,1 101,1 95,2
101,4 93,3 86,5 90,1 89,4 88,9
95,2 95,1
85,0 69,1
82,2 86,7 85,1 84,3 81,5 79,6
70,0 71,8 59,5
63,0 63,6 62,7 63,4 57,6 53,0

Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2021 2022 2023 Últimos 10 anos

Como consequência do cenário hidrológico mencionado acima, o GSF foi de 79,7% no 3T23 e 91,7% nos 9M23
(vs 74,9% no 3T22 e 88,4% nos 9M22). No acumulado de 2023 até setembro, o Preço de Liquidação das Diferenças
(PLD) médio para o submercado SE/CO foi de R$ 70,29/MWh, 1,8% superior ao limite inferior estabelecido pela
ANEEL para o ano (R$ 69,04/MWh).
GSF (%) Histórico PLD SE/CO (R$/MWh)
101,2 77 80
95,7 95,8 94,0 91,7
85,2
79,7 76,5 69 69 69 69 69 69 69
74,9
69
63 66
56 56 56 56 56 56 56 56 56

1T 2T 3T 4T Acumulado do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2022 2023 2022 2023

1
Média de Longo Termo.
8
Vale destacar que, na última semana de setembro de 2023, foi observada a elevação do PLD horário em relação
ao seu valor mínimo, o que não ocorria desde agosto de 2022. Os principais fatores que levaram a esta elevação
foram:
I. Altas temperaturas: recorde histórico de demanda instantânea no dia 27 de setembro de 2023 (97,2
GW) acarretado pelas altas temperaturas registradas, em função do fenômeno El Niño. A carga do
sistema na última semana de setembro foi, em média, 10% superior à observada entre os dias 1 e 20 do
mesmo mês.
II. Necessidade de termelétricas para suprimento de potência: do total de potência instalada das usinas
hidrelétricas (109 GW), devido às baixas vazões nas usinas a fio d’água da região amazônica e às
manutenções, a capacidade disponível naquele dia para atendimento dos picos de demanda com usinas
hidrelétricas era de 70 GW.
III. Expectativa de queda da geração renovável, especialmente de fonte eólica.
IV. Parada para manutenção de usinas termelétricas relevantes: como é o caso de Angra II (1,35 GW).

Desempenho AES Brasil


Como reflexo da maior afluência e da recuperação dos reservatórios do sistema para níveis acima da média, o
volume total de energia bruta gerada pelas usinas hidrelétricas da AES Brasil atingiu 2.747,6 GWh no 3T23 e
8.958,3 MWh nos 9M23, 49,4% e 41,8% acima do registrado no 3T22 e 9M22, respectivamente.
No caso das usinas participantes do MRE, o principal balizador do desempenho operacional é o índice de
disponibilidade2. As usinas hidrelétricas da AES Brasil apresentaram disponibilidade média de 92,4% no 3T23 e
95,5% nos 9M23.
Para tabela com maiores detalhes da geração hidrelétrica por usina nos períodos referenciados, clique aqui.

Apagão - agosto de 2023


Em 15 de agosto, uma falha no Sistema Interligado Nacional (SIN) causou um apagão que afetou todos os estados,
exceto Roraima (que não está conectado ao sistema). Essa interrupção foi um dos eventos mais severos no SIN
nos últimos 25 anos, acarretando uma interrupção no fornecimento de energia em montante correspondente a
25% da demanda (a carga de pico no Brasil é de cerca de 70 GWm), que foi restabelecido ao final do mesmo dia.
De acordo com a versão final do relatório sobre o apagão publicado em outubro pelo ONS, o desempenho aquém
do esperado dos equipamentos de controle de tensão em diversas usinas eólicas e solares ao longo da Linha de
Transmissão Quixadá-Fortaleza II, no Ceará, causou a desconexão das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e
Sudeste. Esses dispositivos deveriam compensar automaticamente a queda de tensão decorrente da abertura da
linha de transmissão, mas seu desempenho durante o incidente ficou abaixo do esperado com base nos modelos
matemáticos fornecidos pelas operadoras e usados em simulações pelo operador do sistema.
Após o apagão, o ONS adotou, ainda em agosto, uma abordagem mais conservadora na operação do sistema,
reduzindo o limite de carga de 13 GWm para 8 GWm nas linhas de transmissão que levam energia das regiões
Norte e Nordeste para os centros de consumo do Sul e Sudeste. Após a conclusão das primeiras análises, o
operador do sistema decidiu, em 27 de setembro, elevar o limite de carga transportada por essas linhas para 10,8

2
Indicador que considera a disponibilidade das Unidades Geradoras (UGs), estando ela conectada ao sistema ou parada disponível. Verifica o tempo (em
horas) que a Unidade Geradora está disponível e a qualidade da disponibilidade.
9
GWm. O retorno ao limite anteriormente verificado depende da implantação das recomendações de correções e
ajustes feitas pelo ONS a determinados agentes de geração, transmissão e até mesmo de distribuição.
As restrições na rede tiveram um impacto nos ativos de energia renovável na região Nordeste do Brasil, com um
foco nos ativos eólicos. Os principais gargalos de transmissão foram observados nos estados do Rio Grande do
Norte (RN) e Ceará (CE). O portfólio da AES Brasil nestes estados totaliza uma capacidade instalada de energia
eólica de 921 MW no RN e 108 MW no CE.

GERAÇÃO EÓLICA
A geração eólica bruta foi de 1.412,4 GWh no 3T23 e 3.393,4 GWh nos 9M23, aumento de 94,6% e 111,4%
quando comparada aos mesmos períodos do ano anterior (725,9 GWh no 3T22 e 1.604,9 GWh nos 9M22).
O aumento em ambos os períodos é explicado, principalmente: (i) pela geração dos 3 novos complexos eólicos
(Ventos do Araripe, Caetés e Cassino) que passaram a ser consolidados no portfólio da Companhia a partir de
dezembro/2022, que, juntos, contribuíram com uma geração bruta de 492,0 GWh no 3T23 e 1.220,2 GWh nos
9M23; e (ii) pela entrada em operação faseada de Tucano e Cajuína, que, juntos, contribuíram com 272,0 GWh no
3T23 e 520,3 GWh nos 9M23.
Importante destacar que, no 3T23, houve elevada incidência de curtailment no portfólio eólico da Companhia
situado na região Nordeste, como consequência do apagão ocorrido em 15 de agosto e seus efeitos sobre as
restrições operativas do ONS. De forma consolidada, o curtailment atingiu 99,3 GWh no 3T23, dos quais
aproximadamente 67% foram registrados em setembro, após a ocorrência do apagão de agosto.
As principais variações na performance dos parques entre os períodos foram:
• Alto Sertão II (BA): geração bruta de 414,4 GWh no 3T23, redução de 10,1% vs o 3T22 (461,1 GWh),
reflexo da menor velocidade dos ventos no período (média de 9,0 m/s no 3T23 vs 9,5 m/s no 3T22),
aliado a maior incidência de curtailment (13,5 GWh no 3T23 vs 6,9 GWh no 3T22) e.
Nos 9M23, a geração bruta totalizou 1.132,9 GWh, aumento de 4,1% vs os 9M22 (1.088,6 GWh), em
decorrência da menor incidência de curtailment (22,5 GWh no 9M23 vs 36,9 GWh no 9M22) em um
cenário de disponibilidade e velocidade média dos ventos estável em ambos os períodos.
• Ventus (RN): a geração bruta totalizou 105,1 GWh no 3T23, redução de 8,3% vs o 3T22 (114,5 GWh),
reflexo da maior incidência de curtailment no trimestre (25,0 GWh no 3T23 vs 4,3 GWh no 3T22),
parcialmente compensado pelo aumento de 2,0 p.p. na disponibilidade dos ativos do parque, que atingiu
a média de 82,2% no 3T23.
Nos 9M23 a geração bruta atingiu 242,8 GWh, crescimento de 1,7% em relação aos 9M22 (238,7 GWh),
decorrente, principalmente, do aumento da disponibilidade (83,0% nos 9M23 vs 81,1% nos 9M22),
combinado a com performance dos ventos, que se manteve estável na comparação entre os períodos
(6,9 m/s nos 9M23 vs 6,8 m/s nos 9M22).
• Mandacaru e Salinas: geração bruta de 129,0 GWh no 3T23, redução de 6,9% em relação ao 3T22
(138,5 GWh), refletindo a alta incidência de curtailment no período (7,5 GWh no 3T23 vs 1,2 GWh no
3T22). Nos 9M23, a geração totalizou 277,3 GWh, aumento de 5,8% em relação aos 9M22 (262,0 GWh).
• Ventos do Araripe, Caetés e Cassino (adicionados ao portfólio em dezembro/22): geração bruta
consolidada de 492,0 GWh no 3T23 e 1.220,2 GWh nos 9M23.
10
• Tucano (BA): com o início da operação da maior parte dos aerogeradores que compõem o complexo, a
geração bruta foi de 161,1 GWh no 3T23 e 377,6 GWh nos 9M23. A velocidade média dos ventos atingiu
8,9 m/s no trimestre e 8,5 m/s no acumulado do ano.
• Cajuína (RN): com a operação dos primeiros aerogeradores, a geração bruta foi de 110,9 GWh no 3T23
e 142,7 GWh nos 9M23. A velocidade média dos ventos atingiu 10,6 m/s no trimestre e 9,2 m/s no
acumulado do ano, e a incidência de curtailment totalizou 26,9 GWh.
Disponibilidade Média Consolidada3 (%) Velocidade Média dos Ventos4 (m/s)
+2,0 p.p. -0,9 p.p. 8,9
88,4 89,0 88,1
86,4 8,7

7,7 7,8

3T22 3T23 9M22 9M23


3T22 3T23 9M22 9M23

Para tabela com maiores detalhes da geração eólica por complexo nos períodos referenciados, clique aqui.

GERAÇÃO SOLAR
Os complexos solares registraram geração bruta de 142,4 GWh no 3T23, aumento de 1,3% em relação ao 3T22
(140,5 GWh), e 417,2 GWh nos 9M23, redução de 3,6% em relação aos 9M22 (432,6 GWh). As principais variações
entre os períodos foram:

• Complexo Guaimbê (SP): a geração solar bruta totalizou 67,3 GWh no 3T23, aumento de 4,2% em
relação ao 3T22 (64,6 GWh), reflexo da maior irradiância (213,3 W/m² no 3T23 vs 190,1 W/m² no 3T22)
e disponibilidade entre os períodos (99,6% no 3T23 vs 98,2% no 3T22), parcialmente compensado pela
incidência de curtailment (1,9 GWh no trimestre) em função da limitação da capacidade de transmissão
para o escoamento da energia.
Nos 9M23, a geração bruta totalizou 198,4 GWh, redução de 2,7% vs o 9M22 (203,9 GWh). A incidência
de curtailment (4,2 GWh nos 9M23) compensou a maior irradiância (213,8 W/m² nos 9M23 vs
210,6 W/m² nos 9M22) e disponibilidade entre os períodos (99,5% nos 9M23 vs 98,8% nos 9M22).
• Complexo Ouroeste (Boa Hora e Água Vermelha): a geração solar bruta totalizou 75,0 GWh no 3T23 e
218,7 GWh nos 9M23, redução de 1,1% e 4,4% entre períodos, respectivamente (75,9 GWh no 3T22 e
228,7 GWh nos 9M22).
Boa Hora (SP): A geração bruta totalizou 36,7 GWh no trimestre, aumento de 5,9% em relação ao
3T22, reflexo da maior disponibilidade (98,8% no 3T23 vs 96,5% no 3T22) e irradiância entre os
períodos (213,6 W/m² no 3T23 vs 204,1 W/m² no 3T22).

3
Disponibilidade média ponderada pela capacidade instalada de cada ativo e a internalização do indicador das limitações de potência (parâmetro utilizado
para a proteção de um equipamento quando apresenta algum dano). Não considera Tucano e Cajuína, pois estão parcialmente em operação.
4
Velocidade média dos ventos ponderada pela capacidade instalada dos parques. Não considera Tucano e Cajuína, pois estão parcialmente em operação.

11
No acumulado do ano, a redução de 1,4% no volume de energia gerado (105,9 GWh nos 9M23 vs
107,4 GWh nos 9M22) decorre da menor irradiância (-1,1% vs 9M22) e da incidência de
curtailment (2,7 GWh nos 9M23), parcialmente compensados pelo aumento da disponibilidade
entre períodos (98,9% nos 9M23 vs 96,2% nos 9M22).
Água Vermelha (SP): A geração bruta foi de 38,4 GWh no 3T23 e 112,9 GWh nos 9M23, redução
de 7,1% e de 7,0% entre períodos (41,3 GWh no 3T22 e 121,3 GWh nos 9M22), reflexo da menor
disponibilidade do parque (98,2% no 3T23 vs 99,8% no 3T22 e 97,1% nos 9M23 vs 97,6% nos
9M22) e da incidência de curtailment (1,2 GWh no 3T23 e 3,2 GWh nos 9M23).
As definições das regras de ressarcimento aos geradores solares afetados ainda não foram regulamentadas pela
Aneel.

Disponibilidade Média Consolidada (%) Irradiância Média5 (W/m²)


+0,8 p.p. +0,9 p.p.

98,2 99,0 97,9 98,8

214,8 215,2
214,1

197,4

3T22 3T23 9M22 9M23 3T22 3T23 9M22 9M23

Para tabela com maiores detalhes da geração solar por complexo nos períodos referenciados, clique aqui.

DESEMPENHO COMERCIAL
NÍVEL DE CONTRATAÇÃO DO PORTFÓLIO
Dados em MWm 2023 2024 2025 2026 2027
Recursos Totais (A) 1.885 2.169 2.168 2.169 2.172
Garantia Física Hídrica 1.153 1.155 1.154 1.155 1.156
Garantia Física Eólica e Solar 732 1.014 1.014 1.014 1.016
Vendas no ACR (B) 596 596 596 596 596
Vendas no ACL (C) 1.137 1.366 1.423 1.188 995
Portfólio Hídrico 1.627 1.824 1.532 1.226 1.033
Compras para Revenda (633) (801) (490) (418) (418)
Portfólio Eólico (Tucano e Cajuína) 143 342 381 381 381
Vendas Totais (D = B + C) 1.734 1.962 2.019 1.784 1.591
Hedge GSF (E) 154 127 65 173 173
Energia Descontratada (A - D - E) 0 80 83 211 407
Convencional 0 0 0 128 324
Incentivada 0 80 83 83 83
Nível de Contratação Total do Portfólio 100% 96% 96% 89% 80%
Nível de Contratação Hídrico 100% 100% 96% 82% 63%

5
Irradiância média ponderada pela capacidade instalada dos parques.

12
Dados em R$/MWh 1, data base: set/23 2023 2024 2025 2026 2027
Preço Médio de Venda 191 185 192 190 195
ACR 244 244 244 244 244
ACL - Portfólio Hídrico 171 163 168 159 162
ACL - Portfólio Eólico (Tucano e Cajuína) 204 200 206 206 206
1 – Preços médios brutos de PIS/COFINS: 9,25% para o ACL Portfólio hídrico e 3,65% para o ACR e o ACL - Portfólio Eólico (Tucano
e Cajuína). Não incluem ICMS e encargos setoriais (P&D e CFURH), que são de responsabilidade do vendedor, vigentes e
regulamentados na data referenciada. Para mais informações, consulte nosso Guia de Modelagem.

É importante destacar que a AES Brasil tem por estratégia a contratação máxima de seu portfólio hídrico até sua
expectativa de GSF para o ano, deixando um volume para o mecanismo de hedge contra o GSF. Neste sentido, a
Companhia já possui esta estratégia equacionada para o curto e médio prazo, e trabalha continuamente para a
manutenção desta estratégia, especialmente a partir do seu braço de comercialização.

COMERCIALIZAÇÃO VAREJISTA
A Companhia destaca sua atuação no mercado varejista, figurando entre os três principais agentes do país. No
3T23, a Companhia fechou contratos com 107 novos clientes, representando um volume negociado de 7,3 MWm.
Com isso, o portfólio da AES Brasil acumula 379 clientes distribuídos em 834 unidades consumidoras, totalizando
74,2 MWm de energia vendida desde o início da atuação de seu braço varejista em 2019 – crescimento de 68,8%
se comparado ao final de 2022 (44,0 MWm).
Com o objetivo de manter uma posição competitiva neste mercado, a AES Brasil viabiliza colaborações
estratégicas com parceiros selecionados, proporcionando maior proximidade com o cliente final. Além disso,
busca simplificar e desburocratizar o acesso ao mercado livre, oferecendo facilidade de acesso à energia que
atendam ao perfil de consumo de seus clientes.
Evolução do Portfólio Varejista +30,2 MWm no 9M23
(MWm, acumulado entre períodos)
(+291 clientes)

74

30
44
32
26
15

2019 2020 2021 2022 9M23


2 clientes 15 clientes 32 clientes 87 clientes 379 clientes

BALANÇO ENERGÉTICO6 – Hídrico


Para os anos de 2022 e 2023, a Companhia adotou a estratégia de seguir à alocação do MRE. A seguir, destacamos
o balanço energético hídrico dos períodos:

6
Balanço gerencial, considerando operações intercompany.
13
3T22 3T23

GWh R$/MWh GWh R$/MWh

GF após
2.717 2.499
perdas e MRA

GSF 689 507

Alocação
2.028 1.992
de Energia

Compras 1.859 164


129 1.992 139
129

Vendas 4.008 166 3.924 173

Spot 121 66 60 73

9M22 9M23

GWh R$/MWh GWh R$/MWh

GF após
7.727 7.343
perdas e MRA

GSF 901 612

Alocação
6.826 6.732
de Energia

Compras 3.707 193


129 3.725 163
129

Vendas 10.752 175 10.388 187

Spot 218 60 68 70

Para retornar ao Índice do documento, clique aqui.

DESEMPENHO FINANCEIRO CONSOLIDADO


RECEITA E MARGEM LÍQUIDA
A receita operacional líquida totalizou R$ 908,6 milhões no 3T23, aumento de 15,5% em comparação ao 3T22
(R$ 786,6 milhões). A margem operacional líquida7 totalizou R$ 587,7 milhões no 3T23, incremento de 37,5% vs
o 3T22, refletindo:
• Hídrica: aumento de R$ 44,1 milhões decorrente da gestão ativa do portfólio em um ambiente de
hidrologia favorável, com aumento de 4,7% no preço médio de venda do 3T23, combinado com a
redução de 15,2% no do preço médio de compra de energia.
• Eólica: aumento de R$ 120,4 milhões, em função: (i) da aquisição dos Complexos Eólicos Ventos do
Araripe, Caetés e Cassino, que passaram a compor os resultados em dezembro de 2022 e contribuíram

7
Receita líquida menos compra de energia para revenda, taxas e encargos setoriais.
14
com uma margem líquida de R$ 85,6 milhões no trimestre; (ii) do início faseado da operação comercial
de Tucano, que gerou 161,1 GWh, contribuindo com margem líquida de R$ 34,5 milhões no 3T23; e
(iii) da geração 110,9 GWh de Cajuína, contribuindo com uma margem líquida de R$ 7,2 milhões no
trimestre; parcialmente compensado pela: (iv) maior incidência de curtailment (99,3GWh no 3T23 vs
12,4 GWh no 3T22), em função, principalmente, das restrições do ONS após o apagão de agosto.
• Solar: redução de R$ 2,1 milhões, reflexo do impacto do curtailment 4,1 GWh no 3T23, que
compensou a boa performance de disponibilidade e irradiância no trimestre.
Margem Operacional Líquida (R$ milhões)
120,4 587,7
-2,1 -2,1

44,1
427,4

3T22 Hídrica Eólica Solar Outros¹ 3T23


1 – Considera AES Comercializadora, varejista, holdings e subsidiárias integrais.

Nos 9M23, a receita operacional líquida totalizou R$ 2.457,9 milhões, aumento de 17,9% em comparação aos
9M22. A margem operacional líquida8 da AES Brasil totalizou R$ 1.662,9 milhões nos 9M23, crescimento de
37,1% vs os 9M22, em função:
• Hídrica: aumento de R$ 101,9 milhões decorrente da gestão ativa do portfólio em um ambiente de
hidrologia favorável, com aumento de 6,8% no preço médio de venda, aliado à redução de 15,7% no
do preço médio de compra de energia durante o ano.
• Eólica: aumento de R$ 339,5 milhões, reflexo: (i) da aquisição dos novos complexos eólicos (Ventos
do Araripe, Caetés e Cassino) que contribuíram com uma margem líquida de R$ 195,0 milhões no
período; (ii) do início faseado da operação comercial de Tucano, que gerou 377,6 GWh e margem
líquida de R$ 154,2 milhões no 9M23; e (iii) da geração 142,7 GWh de Cajuína; parcialmente
compensado pela: (iv) maior incidência de curtailment (119,2 GWh no 9M23) em todos os ativos, em
função das restrições do ONS após o apagão de agosto.
• Solar: redução de R$ 0,6 milhões, reflexo do impacto do curtailment de 10,0 GWh, parcialmente
compensado pela boa performance de disponibilidade e irradiância do período.
• Outros: aumento de R$ 9,0 milhões, decorrente principalmente da contribuição da AES
Comercializadora.

8
Receita líquida menos compra de energia para revenda, taxas e encargos setoriais.
15
Margem Operacional Líquida (R$ milhões)
339,5 9,0 1.662,9
-0,6
101,9
1.213,1

9M22 Hídrica Eólica Solar Outros¹ 9M23


1 – Considera AES Comercializadora, varejista, holdings e subsidiárias integrais.

CUSTOS OPERACIONAIS E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS


Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas somaram R$ 158,0 milhões no 3T23, 10,0% superior
ao mesmo período do ano anterior (R$ 143,6 milhões). A evolução entre períodos é explicada por:
• Inflação: correção pela inflação em todos dos custos e despesas do período (R$ 7,5 milhões). Importante
destacar que todos os PPAs da Companhia (ACR e ACL) são corrigidos anualmente pela inflação.
• Crescimento: despesas dos complexos eólicos de Tucano e Cajuína, além dos ativos incorporados ao
portfólio em dezembro de 2022 (Ventos do Araripe, Caetés e Cassino).
• Outros: redução, principalmente, nas despesas com serviços de terceiros pela queda de consultoria
financeira, honorários jurídicos e gastos com TI.
• Não Recorrentes: refere-se à reversão de provisões da folha de pagamentos (R$ 1,9 milhão) e ao
recebimento de massa falida do Banco Santos (R$ 5,8 milhões).
Custos e Despesas (R$ milhões)
18,8 7,7 165,6
158,0
7,4
143,6 -11,8

3T22 Inflação Crescimento Outros 3T23 Não Recorrentes 3T23


Ajustado

No acumulado do ano, os custos operacionais e despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 329,5 milhões.
Excluindo os efeitos não recorrentes, os custos e despesas atingiram R$ 484,1 milhões, 23,5% acima do registrado
nos 9M22 (R$ 391,9 milhões), refletindo:
• Não Recorrentes 9M22: decorre, principalmente, da manutenção bianual de eclusas das usinas hídricas
(R$ 13,0 milhões), compensado pela reversão de provisão para crédito de liquidação duvidosa (R$ 10,0
milhões), pelos créditos de PIS/COFINS de anos anteriores (R$ 3,9 milhões) e pelo ajuste do fechamento
do preço de compra do Complexo Solar Guaimbê Holding (R$ 1,7 milhão).
• Inflação: correção pela inflação em todos dos custos e despesas do período (R$ 20,2 milhões). Importante
destacar que todos os PPAs da Companhia (ACR e ACL) são corrigidos anualmente pela inflação.

16
• Crescimento: despesas dos complexos eólicos Tucano e Cajuína, além dos ativos incorporados ao portfólio
em dezembro de 2022 (Ventos do Araripe, Caetés e Cassino).
• Outros: reflete, principalmente, o aumento nas despesas com pessoal em função do incremento do
quadro de colaboradores, além de gastos com auditoria.
• Não Recorrentes 9M23: provisão decorrente da venda dos ativos de Geração Distribuída
(R$ 23,0 milhões), parcialmente compensada por reversões de contingências (R$ 15,0 milhões),
recebimento de massa falida do Banco Santos (R$ 5,8 milhões) e reversão de provisões da folha de
pagamentos (R$ 1,9 milhão).
Custos e Despesas (R$ milhões)
65,4 6,7 484,1 3,3 487,4
389,3 2,6 391,9 20,2

9M22 Não Recorrentes 9M22 Inflação Crescimento Outros 9M23 Não Recorrentes 9M23
9M22 Ajustado Ajustado 9M23

EBITDA
A AES Brasil registrou um EBITDA de R$ 429,7 milhões no 3T23 e margem EBITDA de 47,3%. A variação entre os
períodos é explicada, principalmente:
• Hídrica: aumento de R$ 37,1 milhões decorrente da gestão ativa do portfólio em um ambiente de hidrologia
favorável, com aumento no preço médio de venda, aliado à redução no preço médio de compra de energia.
• Eólicas: aumento de R$ 114,9 milhões, decorrente, principalmente, da contribuição dos novos complexos
eólicos Ventos do Araripe, Caetés, Cassino, Tucano e Cajuína, que juntos contribuíram com R$ 107,4 milhões
para o EBITDA do trimestre, parcialmente compensado pelo impacto do curtailment (99,3 GWh) em todos os
ativos eólicos do portfólio.
• Solares: redução de R$ 3,1 milhões em função, principalmente, da incidência de curtailment (4,1 GWh) no
período, o que compensou o aumento de 8,5% na irradiância do trimestre.
EBITDA (R$ milhões)
114,9 429,7
-3,1 -2,9

37,1
283,8

3T22 Hídrica Eólica Solar Outros¹ 3T23


1 – Considera AES Comercializadora, varejista, holdings e subsidiárias integrais.

17
Nos 9M23, o EBITDA atingiu R$ 1.175,4 milhões, 42,7% superior ao EBITDA dos 9M22 (R$ 823,8 milhões). A
evolução do EBITDA é apresentada a seguir:
• Hídrica: aumento de R$ 58,1 milhões decorrente da gestão ativa do portfólio em um ambiente de hidrologia
favorável, com aumento no preço médio de venda e redução do preço médio de compra de energia.
• Eólicas: o aumento de R$ 289,8 milhões reflete a contribuição dos novos complexos eólicos Ventos do
Araripe, Caetés, Cassino, Tucano e Cajuína, que juntos contribuíram com R$ 290,0 milhões para o EBITDA do
9M23, parcialmente compensado pelo impacto do curtailment em todos os ativos eólicos do portfólio.
• Solares: redução de R$ 2,4 milhões, reflete a incidência de curtailment no período.

• Outros: aumento de R$ 6,1 milhões, decorrente, principalmente da contribuição do EBITDA da AES


Comercializadora, parcialmente compensado pelas despesas da holding.

EBITDA (R$ milhões)


289,8 6,1 1.175,4
-2,4

58,1
823,8

9M22 Hídrica Eólica Solar Outros¹ 9M23


1 – Considera AES Comercializadora, varejista, holdings e subsidiárias integrais.

RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 150,7 milhões no 3T23 e negativo em R$ 439,4 milhões no
acumulado do ano.

Resultado Financeiro (R$ milhões) 3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var

Receitas Financeiras 115,3 119,6 3,7% 273,7 402,0 46,9%


Rendimento de Aplicações Financeiras 111,2 100,0 -10,1% 232,4 357,8 54,0%
Rendimento de Cauções e Depósitos Judiciais 7,9 18,1 127,6% 20,5 55,6 171,6%
Outras (4,0) 1,9 -149,3% (3,5) (11,4) 227,5%
Variações Cambiais 0,1 (0,4) -570,0% 24,3 (0,1) -100,3%
Despesas Financeiras (151,1) (270,3) 78,9% (511,4) (841,3) 64,5%
Encargos de Dívida (213,5) (333,0) 55,9% (541,7) (999,3) 84,5%
Atualização Monetária Debênture / Empréstimos 27,2 (18,6) -168,4% (95,9) (130,8) 36,4%
Atualizações Monetárias¹ (5,6) (8,5) 50,3% (41,8) (36,7) -12,1%
Juros Capitalizados trans. p/o imobilizado/intangível em curso 52,9 100,0 88,9% 205,9 356,5 73,1%
Outras (11,5) (10,0) -13,4% (32,1) (28,3) -11,7%
Variações Cambiais (0,5) (0,3) -33,3% (5,9) (2,7) -54,3%
Resultado Financeiro (35,8) (150,7) 321,4% (237,6) (439,4) 84,9%
1 – Considera atualização monetária sobre obrigações de aquisições e processos judiciais.

18
Receitas Financeiras
As receitas financeiras somaram R$ 119,6 milhões no 3T23 aumento de 3,7% em relação ao mesmo período de
2022, em função do aumento no rendimento de cauções e depósitos judiciais.
No acumulado do ano as receitas financeiras atingiram R$ 402,0 milhões, um aumento de 46,9% em comparação
ao 9M22, decorrente: (i) da melhor estratégia de alocação dos recursos disponíveis para aplicação; (ii) maior saldo
médio de caixa na comparação entre os períodos; e (iii) maior taxa média de rentabilidade no período (CDI médio
9M23: 13,48% vs CDI médio 9M22: 12,15%).

Despesas Financeiras
As despesas financeiras somaram R$ 270,3 milhões no 3T23 e R$ 841,3 milhões nos 9M23, crescimento de 78,9%
no trimestre e 64,5% no acumulado do ano, explicado por:
• Encargos de Dívida: maior saldo de dívida entre os períodos (R$ 11,8 bilhões em set/2023 e R$ 7,9 bilhões
em set/2022). Importante destacar a redução do IPCA (5,19% no 3T23 vs 7,17% no 3T22) e do CDI (12,75%
ao final do 3T23 vs 13,65% ao final do 3T22) entre os períodos. Atualmente, 31% da dívida total da
Companhia está atrelada a IPCA e 56% a CDI.
• Atualização Monetária de Empréstimos e Debêntures: aumento em função do maior saldo de dívida,
parcialmente mitigado pela redução do IPCA na comparação entre os períodos.
• Juros Capitalizados: aumento nos juros transferidos para o imobilizado e intangível em curso, decorrente
dos financiamentos para a construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína.

LUCRO LÍQUIDO
Em função dos fatores mencionados acima, o lucro líquido foi de R$ 124,4 milhões no 3T23 e R$ 220,7 milhões
nos 9M23.
Estes valores refletem a performance operacional e financeira de todos os ativos do portfólio, aliado a redução
da alíquota efetiva de IR/CSLL em ambos os períodos, em virtude da otimização de caixa das subsidiárias da
Companhia.
21,3% 20,7%
124,4 220,7
102,6 182,8

3T22 3T23 9M22 9M23

19
ENDIVIDAMENTO
A AES Brasil encerrou o 3T23 com Dívida Bruta 9 consolidada de R$ 11,8 bilhões, 49,4% superior ao mesmo
período de 2022 (R$ 7,9 bilhões). O aumento do saldo é explicado por:
(i) Desembolso integral do BNB no Complexo Tucano, no montante de R$ 37,0 milhões no 1T23;
(ii) Captação via instrumento 4.131 de R$ 200,0 milhões no 4T22 e R$ 571,1 milhões no 1T23;
(iii) Captação da 1ª nota comercial de Potengi, JV em Cajuína com BRF de R$ 700,0 milhões no 4T22;
(iv) Assunção da dívida de R$ 1,2 bilhão referente à aquisição de Ventos do Araripe e Caetés no 4T22;
(v) Captação da 1ª debênture de Veleiros, JV de Cajuína com Unipar de R$ 400,0 milhões no 1T23; e
(vi) Juros, amortizações e atualizações monetárias incorridos e/ou pagos entre os períodos, além dos
movimentos na AES Brasil Operações descritos a seguir.
A AES Brasil Operações encerrou o trimestre com Dívida Bruta10 consolidada de R$ 5,9 bilhões, 14,1% inferior ao
3T22 (R$ 6,9 bilhões). A variação é explicada, principalmente, pelos juros e amortizações pagos entre os períodos,
parcialmente compensada pela captação da 10ª emissão de Debêntures de R$ 750,0 milhões no 4T22 e a assunção
da dívida de R$ 140,5 milhões, referente à aquisição de Cassino no 4T22.
Em 30 de setembro, o Caixa11 consolidado da AES Brasil somava R$ 3,1 bilhões, e da AES Brasil Operações somava
R$ 1,7 bilhão. Desta forma, a Dívida Líquida é apresentada abaixo:
AES Brasil AES Operações
Endividamento (R$ milhões)
3T22 3T23 Var 3T22 3T23 Var
Dívida Bruta 7.922,8 11.852,2 49,6% 6.867,4 5.897,2 -14,1%
Caixa 3.455,4 3.125,2 -9,6% 3.302,1 1.736,0 -47,4%
Dívida Líquida 4.467,4 8.727,0 95,3% 3.565,3 4.161,3 16,7%

Covenants - AES Brasil Operações


O Índice de Alavancagem da AES Brasil Operações (Dívida Líquida/EBITDA Ajustado12) encerrou o 3T23 em 3,14x.
Já o Índice de Cobertura de Juros (EBITDA Ajustado/Despesas Financeiras) fechou o 3T23 em 3,53x.
Para fins de cálculo dos covenants da AES Brasil Operações, de acordo as definições dos instrumentos financeiros,
deve ser considerada a razão entre dívida líquida (composta pelo somatório de empréstimos, financiamentos,
debêntures, e instrumentos de derivativos para eliminação do risco cambial das dívidas offshore), menos o saldo
de caixa e aplicações.

AES Brasil Operações (R$ milhões) 3T22 3T23 Var

Dívida Bruta 6.867,4 5.897,2 -14,1%


Disponibilidades 3.302,1 1.736,0 -47,4%
Dívida Líquida 3.565,3 4.161,3 16,7%
EBITDA Ajustado (Últimos 12 meses) 1.063,2 1.323,2 24,8%
Covenant - Dívida Líquida/EBITDA (x) 3,35 3,14 -0,21 p.p.

9
Considera Empréstimos, financiamentos e debêntures do passivo circulante e não circulante, liquidas das operações de derivativos a elas relacionadas,
operações de compra e venda de energia.
10
Considera Empréstimos, financiamentos e debêntures do passivo circulante e não circulante, liquidas das operações de derivativos a elas relacionadas.
11
Considera Caixa e Aplicações Financeiras.
12
O EBITDA Ajustado é o somatório dos últimos 12 meses do resultado operacional conforme apresentado nas DFs consolidadas, excluindo: (i) receitas e
despesas financeiras; (ii) depreciação e amortização; e (iii) despesas com entidade de previdência privada. Em caso de aquisição, considera o EBITDA ajustado
proforma do ativo adquirido.
20
Importante destacar que AES Brasil não possui covenants. No entanto, a administração da Companhia considera
o indicador de alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA Ajustado) para gestão do endividamento consolidado. O
Índice de Alavancagem da AES Brasil atingiu 5,61x no 3T23.
Cronograma de Amortização Consolidado AES Brasil Prazo Médio Consolidado AES Brasil
(R$ milhões)13 (anos)
3.125
2.836
2.514
2.113 2.107
1.770
1.013
1.183 5,4 4,9 4,4 4,4 4,1
647
1.100 1.066
206 Bridge Bridge

Caixa 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 a 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23
2045

Dívida Bruta por Indexador Consolidado14 Custo Consolidado AES Brasil (% a.a.)15
1%
11% 5,8 5,9 5,9 5,8 5,8

CDI 2,5 2,5 2,5


2,5 2,5
IPCA 2,1
2,4 2,1 2,1 2,1
31% 56% TJLP
1,5 1,6 1,6 1,6 1,6
Pré

3T22 4T22 1T23 2T23 3T23


IPCA+ CDI+ TJLP+ Pré

Ratings: escala nacional


Empresa Agência Classificação – Perspectiva Atualização

AES Brasil Operações Moody’s AA.br – perspectiva estável out/23


AES Brasil Operações Fitch AA-(bra) – perspectiva estável jun/23
Alto Sertão II Fitch AAA(bra) – perspectiva estável dez/22
Tucano Holding II Fitch AA-(bra) – perspectiva estável jun/23
AES Cajuína AB1 Fitch AA-(bra) – perspectiva estável jun/23
Ventos de São Tomé Fitch AAA(bra) – perspectiva estável jun/23
Ventos de São Tito Fitch AAA(bra) – perspectiva estável mar/23

Para tabela com a abertura das dívidas da Companhia, clique aqui.

11
Fluxo composto por amortização de principal, líquido de operações de derivativos relacionadas.
14
Valores relativos ao principal de empréstimos, financiamentos e debêntures, líquido de operações de derivativos relacionadas.
15
Custo médio da dívida calculado com CDI de fechamento e IPCA acumulado (últimos 12 meses) na data de fechamento do trimestre. Tanto custo quanto
prazo referem-se ao principal de empréstimos, financiamentos e debêntures, líquido de operações de derivativos relacionadas.
21
INVESTIMENTOS
Os investimentos da AES Brasil totalizaram R$ 780,0 milhões no 3T23, 6,1% menor na comparação com o 3T22,
reflexo, principalmente, da finalização da construção de Tucano e Cajuína 1. No acumulado dos nove meses de
2023, os investimentos somaram R$ 2.522,2 milhões, 41,9% superior aos 9M22.
O crescimento na linha de modernização e manutenção reflete, principalmente: (i) a antecipação do turnaround
dos Complexos Eólicos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino (R$ 21,0 milhões no 3T23 e R$ 44,7 milhões nos 9M23);
(ii) a manutenção de main components em Alto Sertão II (R$ 14,5 milhões no 3T23 e R$ 37,5 milhões nos 9M23);
e (iii) avanço no turnaround de Mandacaru e Salinas (R$ 14,6 milhões no 3T23 e R$ 39,3 milhões nos 9M23).
Adicionalmente, a Companhia deu continuidade aos investimentos na estrutura comum de Cajuína para
desenvolvimento de seu pipeline e na construção do parque solar AGV VII.
Investimentos (R$ milhões) 3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
Modernização e Manutenção 49,5 77,9 57,3% 113,9 200,3 75,9%
Desenvolvimento de Pipeline - Cajuína Fases 3 e 4 e AGV VII 41,8 128,0 206,5% 101,4 234,5 131,3%
Expansão 680,5 463,0 -32,0% 1.329,0 1.687,9 27,0%
Complexo Tucano 218,0 14,8 -93,2% 472,7 154,6 -67,3%
Complexo Cajuína 462,5 448,3 -3,1% 856,3 1.533,3 79,1%
Total Investimentos 771,8 668,9 -13,3% 1.544,3 2.122,7 37,5%
Juros e Mão de Obra Capitalizados 59,3 111,1 87,5% 233,4 399,5 71,2%
Total Investimentos + Juros de Capitalização 831,0 780,0 -6,1% 1.777,7 2.522,2 41,9%

Plano de Investimento 5 anos - CAPEX


Investimentos (R$ milhões)¹ 2023E 2024E 2025E 2026E 2027E Total
Modernização e Manutenção 159,0 118,8 127,3 86,8 92,3 584,2
Desenvolvimento de Pipeline - Cajuína Fases 3 e 4 e AGV VII 465,4 66,5 0,4 0,0 0,0 532,2
Expansão 2.193,0 43,5 0,0 0,0 0,0 2.236,5
Complexo Tucano 252,5 0,0 0,0 0,0 0,0 252,5
Complexo Cajuína 1.940,5 43,5 0,0 0,0 0,0 1.984,0
Total Investimentos 2.817,4 228,8 127,7 86,8 92,3 3.352,9
Juros e Mão de Obra Capitalizados² 493,3 43,6 7,0 4,1 2,6 550,6
1 – Valores reais em janeiro de 2023, proporcionais à participação da AES Brasil nos casos de constituição de joint ventures; 2 – Considera juros de capitalização de dívida dos
projetos em construção.

FLUXO DE CAIXA GERENCIAL


A AES Brasil encerrou o 3T23 com um caixa consolidado de R$ 3,1 bilhões, montante R$ 400 milhões inferior ao
mesmo período de 2022 (R$ 3,5 bilhões), reflexo da utilização dos recursos para fazer frente ao CAPEX de
construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, cujo funding para 2023 já está 100% equalizado.
A geração de caixa operacional totalizou R$ 382,5 milhões no período. A evolução na geração de caixa operacional
reflete, principalmente, a aquisição dos Complexos Eólicos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, o cenário
hidrológico favorável e a melhor performance operacional dos ativos da Companhia.

22
Fluxo de Caixa Gerencial (R$ milhões)
382,5
3.932,2 -37,9

-811,3 3.125,2
-232,2 -42,9 -41,9 -23,6

206 Amortizações 2023³


639
Investimentos 20234
626 Conta Reserva
Saldo Inicial Geração de Captações e Investimentos Receita/Despesa Fluxos com Impostos Outros Saldo Final
de Caixa¹ Caixa Amortizações Financeira Parceiros² de Caixa
(jun/23) Operacional (set/23)
1 – R$ 3,3 bilhões de disponibilidade + R$ 586 milhões de garantias de financiamento + R$ 44,3 milhões de cauções e depósitos judiciais;
2 – Parcela destinada ao sócio preferencialista da Guaimbê Holding ; 3 – Amortização de principal, líquido de operações de derivativos;
4 – Considera participação de 100% dos projetos de Tucano e Cajuína e Capex de modernização e manutenção.

Para retornar ao Índice do documento, clique aqui.

PERFORMANCE ESG
DIRETRIZES E COMPROMISSOS
A AES Brasil acredita que seu modelo de negócios contribui diretamente de forma positiva para os principais
desafios socioambientais da sociedade. Nesse sentido, a Companhia estabeleceu um conjunto de compromissos
e metas para a gestão ESG – sigla em inglês que significa o gerenciamento de aspectos, riscos e oportunidades
ambientais (Environmental), sociais (Social) e de governança corporativa (Governance), ou ASG em português. Os
compromissos e metas foram definidos com base em três temas principais: Mudanças Climáticas, dentro do pilar
de meio ambiente; Diversidade, Equidade e Inclusão, em social; e Ética e Transparência em governança.
Os Compromissos ESG 2030 tem como ponto de partida os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da
Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), tendo seis ODS como prioritários:

Desde 2007, a AES Brasil integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, que avalia o desempenho das
companhias listadas quanto às respectivas práticas de sustentabilidade. A Companhia é signatária do Pacto Global
da ONU desde 2006, apoiando a promoção dos direitos humanos e práticas de trabalho relativas ao meio
ambiente e ao combate à corrupção. A Companhia faz parte da cobertura dos principais ratings ESG, como
Sustainalytics e MSCI, sendo que neste último é a única companhia de energia na América Latina a obter uma nota
AAA16, demonstrando o compromisso com a transparência e as melhores práticas ESG do mercado.
Como destaque do trimestre, no pilar Ambiental, a AES Brasil realizou a neutralização das suas emissões de gases
de efeito estufa (GEE) de 2022, em linha com a meta de “Manter a neutralização e positivar as emissões de gases

16
Em 2021 e 2022, a AES Brasil recebeu a classificação ESG nível AAA pelo MSCI.
23
de efeito estufa, anualmente” dos Compromissos ESG 2030. O inventário de emissões de GEE de 2022 foi
publicado na ferramenta GHG Protocol e auditado por terceira parte.
Além disso, foi realizada auditoria de EHS (Environmental, Health and Safety, ou, em português Meio Ambiente,
Saúde e Segurança) da AES Corporation em todas as usinas hidrelétricas, o que reafirma o comprometimento com
Meio Ambiente, Segurança e Excelência.
No pilar Social, ocorreu a formatura da turma de mulheres na especialização em Operação e Manutenção de
Parque Eólicos, oferecido pela AES Brasil e SENAI-RN. A especialização reuniu 73 mulheres e teve como objetivo
ampliar a disponibilidade de profissionais qualificadas para atender a demanda da atividade, em curva de
expansão no país. As alunas que concluíram o curso também participarão do processo de seleção para compor a
equipe do Complexo Eólico Cajuína, que a AES Brasil está implantando na região do Sertão Central Cabugi, entre
os municípios potiguares de Lajes, Angicos, Fernando Pedroza e Pedro Avelino.
A Companhia também destaca as principais realizações do Programa AES Brasil Gera+, especialmente em dois
eixos de atuação: Segurança Hídrica e Inclusão Produtiva e Empreendedorismo. No eixo de Segurança Hídrica, foi
construído um reservatório de água e sistema de irrigação nas comunidades próximas ao Complexo Eólico Tucano
(BA), fomentando a produção agrícola e geração de renda local, além dos avanços do projeto de perfuração e
instalação de poços artesianos na região do Complexo Eólico Cajuína (RN).
No eixo de Inclusão Produtiva e Empreendedorismo, em comunidades próximas ao Complexo Eólico Cajuína,
houve a continuidade das atividades de assessoria técnica rural, contribuindo para a melhoria dos processos de
produção. No período, foi iniciado um projeto social em comunidade próxima ao Complexo Eólico Salinas (RN),
focado em capacitações e fomento da geração de renda para as mulheres locais. Na Bahia, na região do Complexo
Alto Sertão II, a AES Brasil promoveu a capacitação de jovens e adultos em oficinas de carpintaria e design, como
parte do projeto Lab de Carpintaria, que contemplou a montagem de uma sala com mobiliários e equipamentos
adequados em espaço cedido pelo próprio município. A Companhia continua promovendo o desenvolvimento
local em diferentes regiões e comunidades, impactando positivamente mais de 4 mil indivíduos por meio de seus
projetos sociais desde o início do ano.
A AES Brasil está, mais uma vez, entre os "Lugares Incríveis para Trabalhar 2023", na pesquisa FIA Employee
Experience - FEEx, realizada pela Fundação Instituto de Administração em parceria com o UOL. O principal
destaque é a manutenção de sua posição de liderança no setor de energia, conquistando o primeiro lugar pelo
segundo ano consecutivo. Além disso, a Companhia adota a FEEx como ferramenta oficial da Pesquisa de Clima
Organizacional e tem o prazer de anunciar um índice de satisfação de 96,6% entre os colaboradores, o mais alto
na história da AES Brasil.
No pilar de Governança, a AES Brasil informa que conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o score máximo de
desempenho “AAA” no MSCI ESG Rating, realizado pela empresa global de serviços financeiros Morgan Stanley,
uma das principais ferramentas de avaliação no segmento do mundo. A Companhia se mantém como a única
empresa de utilities da América Latina a conquistar tal pontuação.
Neste ano, a AES Brasil voltou a participar do levantamento Época NEGÓCIOS 360°, anuário que premia as
melhores empresas do Brasil a partir de uma longa coleta de dados. No 3T23, a Companhia foi reconhecida com
o 3º lugar no setor de energia nas dimensões de Pessoas e ESG/Socioambiental. O levantamento é feito em
parceria com a Fundação Dom Cabral e com a Boa Vista.
A tabela com a evolução dos principais indicadores do período pode ser acessada aqui.

24
No site da Companhia, estão disponíveis o Relatório de Performance ESG, atualizado trimestralmente, Relatório
Integrado de Sustentabilidade 2022 (anual), Inventários de Emissões de GEE e os questionários Carbon Disclosure
Project (CDP). Clique aqui para acessá-los.

CONTEXTO REGULATÓRIO
MECANISMO REGULATÓRIO EXCEPCIONAL (“Dia do Perdão”)
Em 13 de julho, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 1.065/2023, que dispõe sobre normativo excepcional
para:
Anistia - Revogação de outorgas de geração sem aplicação de penalidades ou multas e rescisão não onerosa dos
Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUSTs):
• Revogação das outorgas com devolução das Garantias de Fiel Cumprimento (quando aplicáveis) e isenção de
eventuais multas decorrentes de processos de fiscalização em andamento;
• Autorização ao ONS para rescisão dos CUSTs celebrados com centrais geradoras, sem aplicação de multas
rescisórias, desde que preenchidos os requisitos e condições regulatórias.
Regularização de cronograma para projetos com CUST em execução e com CUST para execução em Ciclo
Tarifário a partir de 2024-2025:
• Será permitida postergação de 36 meses, a partir da publicação da resolução, sem necessidade de
comprovação de Excludente de Responsabilidade;
• Solicitação do aporte de garantia (fiança bancária) correspondente a 40 EUSTs, via aditamento do CUST;
• Para CUSTs em execução (ciclos 2022-2023 e 2023-2024), serão devidos todos os EUSTs, sendo regularizada,
na prática, apenas a outorga. Para os casos de EUSTs com liminar, que já possuem montantes suspensos (até
julho/2023), admitiu-se a possibilidade de parcelamento em até 12 vezes, dentro de um único ciclo tarifário,
a partir da efetiva entrada em operação da usina ou nos 36 meses, o que ocorrer primeiro;
• Neste cenário, foi determinada a renúncia de quaisquer discussões judiciais relacionadas aos CUSTs.

Ao todo, 351 projetos solicitaram adesão ao mecanismo, somando uma capacidade instalada de 14,7 GW entre
empreendimentos eólicos, solares e térmicos. Destes, foram requeridos 268 pedidos para anistia (capacidade
aproximada de 11,0 GW), e os 83 restantes para regularização (capacidade aproximada de 3,7 GW).
Do pipeline de projetos da AES Brasil, cerca de 1,0 GW mostrou-se elegível para adesão ao mecanismo.
Considerando o status destes projetos, sua interface com a infraestrutura de escoamento existente e as
perspectivas de expansão, decidiu-se por:
• Manter e regularizar projetos que totalizam capacidade instalada de 282 MW (Tucano 2 e Cajuína 3), de
forma a permanecer com os descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST); e
• Manter o projeto e revogar as outorgas e CUSTs dos projetos que somam capacidade instalada de 738 MW,
que possuem conexão garantida, mas com desconto na TUST com baixa probabilidade de viabilização. Desta
maneira, para estes projetos, será iniciado um processo de nova outorga. Com esta decisão, a AES Brasil
mitigou o risco de custos com encargos e potenciais multas.

25
ANEXOS
Com o intuito de auxiliar investidores e analistas no processo de modelagem, a Companhia disponibiliza um
arquivo Excel com o histórico dos Dados Financeiros e Operacionais, além de um Guia de Modelagem.

INDICADORES OPERACIONAIS DO PERÍODO


Var Var
Indicadores 3T22 3T23 9M22 9M23
(p.p. ou %) (p.p. ou %)
Fonte Hídrica
Afluência - SIN (% MLT) 79,4 95,1 15,7 98,1 97,8 -0,3
Afluência - SE/CO (% MLT) 74,0 88,9 15,0 84,3 100,8 16,6
Nível Reservatórios - SIN (%, média do período) 62,7 78,5 15,8 65,8 81,7 15,9
Nível Reservatórios - SE/CO (%, média do período) 56,3 78,5 22,2 59,0 80,5 21,5
GSF (%) 74,9 79,7 4,8 88,4 91,7 3,2
Afluência Bacia Rio Grande (% MLT) 64,7 96,5 31,8 76,1 118,1 42,0
Afluência Bacia Rio Tietê (% MLT) 70,0 96,5 26,5 70,7 109,1 38,4
Disponibilidade (%) 93,6 92,4 -1,2 94,0 95,5 1,5
Fonte Eólica
1
Ventos (m/s) 8,9 8,7 -2,5% 7,7 7,8 1,1%
Alto Sertão II 9,5 9,0 -5,0% 8,4 8,4 0,5%
Ventus 7,7 7,8 1,8% 6,8 6,9 1,1%
Mandacaru 8,9 9,6 7,9% 7,0 7,6 8,6%
Salinas 8,5 8,4 -1,2% 7,3 7,4 1,8%
Ventos do Araripe2 - 9,9 n.a. - 8,4 n.a.
Caetés2 - 7,2 n.a. - 7,2 n.a.
Cassino 2 - 7,4 n.a. - 6,7 n.a.
Tucano - 8,9 n.a. - 8,5 n.a.
Cajuína - 10,6 n.a. - 9,2 n.a.
Disponibilidade (%) 86,4 88,4 2,0 89,0 88,1 -0,9
Alto Sertão II 91,7 92,6 0,9 92,4 92,3 0,0
Ventus 80,2 82,2 2,0 81,1 83,0 1,9
Mandacaru 75,0 79,7 4,7 72,4 78,0 5,5
Salinas 93,6 86,0 -7,6 94,8 91,1 -3,7
2
Ventos do Araripe - 90,5 n.a. - 87,5 n.a.
Caetés2 - 89,2 n.a. - 88,4 n.a.
2
Cassino - 89,2 n.a. - 92,6 n.a.
Curtailment (GWh) 12,4 99,3 700,8% 43,1 119,2 176,7%
Alto Sertão II 6,9 13,5 95,8% 36,9 22,5 -39,0%
Ventus 4,3 25,0 480,9% 4,9 29,9 509,5%
Mandacaru 0,7 2,0 190,1% 0,8 2,5 222,4%
Salinas 0,5 5,5 n.a. 0,5 6,0 n.a.
Ventos do Araripe2 - 3,8 n.a. - 5,4 n.a.
Caetés2 - 6,4 n.a. - 8,1 n.a.
2
Cassino - 0,6 n.a. - 0,7 n.a.
Tucano - 15,6 n.a. - 17,3 n.a.
Cajuína - 26,9 n.a. - 26,9 n.a.
Fonte Solar
Irradiância (W/m²) 197,4 214,1 8,5% 214,8 215,2 0,2%
Guaimbê 190,1 213,3 12,2% 210,6 213,8 1,5%
Boa Hora 204,1 213,6 4,7% 218,4 216,1 -1,1%
Água Vermelha 205,9 216,3 5,1% 219,7 217,3 -1,1%
Disponibilidade (%) 98,2 99,0 0,8 97,9 98,8 0,9
Guaimbê 98,2 99,6 1,4 98,8 99,5 0,8
Boa Hora 96,5 98,8 2,3 96,2 98,9 2,7
Água Vermelha 99,8 98,2 -1,6 97,6 97,1 -0,5
Curtailment (GWh) - 4,1 n.a. - 10,0 n.a.
Guaimbê - 1,9 n.a. - 4,2 n.a.
Boa Hora - 1,0 n.a. - 2,7 n.a.
Água Vermelha - 1,2 n.a. - 3,2 n.a.
1 – Velocidade média dos ventos desconsidera as informações de Tucano e Cajuína, dado que ainda se
encontram em ramp up operacional; 2 – Dada a conclusão da aquisição em 30 de novembro de 2022, a
Companhia não contabilizou a geração do 3T22 e 9M22 em seus resultados.

Para retornar ao Índice do documento, clique aqui.


26
DESEMPENHO DA GERAÇÃO POR FONTE
FONTE HÍDRICA
Geração
3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
Usinas Hidráulicas (GWh)
Energia Gerada Bruta 1.839,2 2.747,6 49,4% 6.316,0 8.958,3 41,8%
Água Vermel ha 1.174,8 1.750,6 49,0% 3.550,6 4.987,9 40,5%
Ba ri ri 71,8 104,2 45,1% 315,6 438,5 38,9%
Ba rra Boni ta 66,2 90,6 36,8% 232,7 326,0 40,1%
Ca conde 57,5 88,4 53,8% 221,9 312,0 40,6%
Eucl i des da Cunha 65,7 100,1 52,4% 279,4 402,7 44,1%
Ibi tinga 88,7 116,2 31,0% 374,9 472,7 26,1%
Li moei ro 19,8 28,3 43,1% 82,4 108,9 32,2%
Nova Ava nha nda va 167,8 256,3 52,8% 709,0 1.051,5 48,3%
Promi s s ã o 123,9 205,6 66,0% 529,6 831,3 57,0%
Mogi / S. Joa qui m / S. Jos é 3,0 7,2 140,4% 19,9 26,8 34,9%
Energia Gerada Líquida 1.819,7 2.725,4 49,8% 6.253,1 8.864,8 41,8%

Para retornar à explicação sobre o desempenho da geração hídrica, clique aqui.

FONTE EÓLICA
Geração
3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
Parques Eólicos (GWh)
Energia Gerada Bruta 725,9 1.412,4 94,6% 1.604,9 3.393,4 111,4%
Alto Sertão II 461,1 414,4 -10,1% 1.088,6 1.132,9 4,1%
Alto Sertão II - LER 2010 199,2 183,3 -8,0% 473,1 495,5 4,7%
Alto Sertão II - LEN 2011 261,9 231,1 -11,8% 615,5 637,4 3,6%
Ventus 114,5 105,1 -8,3% 238,7 242,8 1,7%
Mandacaru 87,7 100,4 14,5% 158,8 189,6 19,4%
Salinas 50,8 28,6 -43,7% 103,2 87,7 -15,0%
1
Ventos do Araripe - 277,9 n.a. - 595,8 n.a.
1
Caetés - 164,4 n.a. - 495,3 n.a.
Cassino1 - 49,7 n.a. - 129,0 n.a.
Tucano 11,7 161,1 n.a. 15,6 377,6 n.a.
Cajuína - 110,9 n.a. - 142,7 n.a.
1 – Dada a conclusão da aquisição em 30 de novembro de 2022, não considera a geração bruta realizada nos 9M22.

Para retornar à explicação sobre o desempenho da geração eólica, clique aqui.

FONTE SOLAR
Geração
3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
Parques Solares (GWh)
Energia Gerada Bruta 140,5 142,4 1,3% 432,6 417,2 -3,6%
Guaimbê 64,6 67,3 4,2% 203,9 198,4 -2,7%
Ouroeste 75,9 75,0 -1,1% 228,7 218,7 -4,4%
Boa Hora 34,6 36,7 5,9% 107,4 105,9 -1,4%
Água Vermel ha 41,3 38,4 -7,1% 121,3 112,9 -7,0%

Para retornar à explicação sobre o desempenho da geração solar, clique aqui.


Para retornar ao Índice do documento, clique aqui.

27
AES BRASIL ENERGIA – BALANÇO E DRE
Balanço Patrimonial (R$ milhões) 30/09/2023 31/12/2022
Passivo Total e Patrimônio Líquido 19.825,6 18.932,4
Passivo Circulante 3.010,9 1.840,3
Fornecedores 319,0 267,9
Emprés timos e fi na nci a mentos e debêntures 2.063,1 877,1
Pa s s i vo de a rrenda mento 7,4 8,5
Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l a pa ga r 26,4 17,8
Outros tri butos a pa ga r 57,3 48,6
Di vi dendos e juros s obre ca pi tal própri o a pa ga r 1,1 0,3
Provi s ões pa ra proces s os judi ci a i s e outros 8,6 23,5
Ins trumentos fi na ncei ros deri va tivos 58,4 88,2
Enca rgos s etori a i s 17,5 14,3
Obri ga ções de a qui s i ções 128,8 138,0
Balanço Patrimonial (R$ milhões) 30/09/2023 31/12/2022 Conta de res s a rci mento 264,1 298,3
Ativo Total 19.825,6 18.932,4 Outra s obri ga ções 59,2 58,0
Ativo Circulante 3.337,5 4.778,5 Passivo Não Circulante 11.275,1 11.518,3
Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 23,9 195,9 Emprés timos e fi na nci a mentos e debêntures 9.633,9 10.017,9
Inves timentos de curto pra zo 2.447,0 3.587,7 Pa s s i vo de a rrenda mento 183,0 171,7
Contas a receber de cl i entes 346,3 335,8 Tri butos di feri dos 140,9 141,4
Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l a recupera r 199,0 94,3 Obri ga ções com benefíci os pós -emprego 119,4 110,7
Outros tri butos a recupera r 6,7 6,8 Provi s ões pa ra proces s os judi ci a i s e outros 64,0 72,0
Ins trumentos fi na ncei ros deri va tivos 49,2 69,3 Ins trumentos fi na ncei ros deri va tivos 292,2 218,7
Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 29,7 287,2 Obri ga ções de a qui s i ções 0,0 108,1
Conta de res s a rci mento 6,6 21,1 Conta de res s a rci mento 602,4 433,4
Outros a tivos 229,1 180,6 Outra s obri ga ções 239,3 244,4
Ativo Não Circulante 16.488,1 14.153,9 Patrimônio Líquido 5.539,7 5.573,8
Tri butos di feri dos 147,8 129,3 Ca pi tal s oci a l s ubs cri to e Integra l i za do 2.197,0 2.197,0
Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 624,6 327,8 Ações em tes oura ri a 0,0 0,0
Ins trumentos fi na ncei ros deri va tivos 29,6 0,6 Res erva de ca pi tal 1.258,9 1.259,1
Conta de res s a rci mento 1,1 4,2 Res erva de l ucros 1.090,8 1.090,8
Outros a tivos 44,4 49,9 Outros res ul tados a bra ngentes -191,3 -155,6
Inves timentos em control a da s e joi nt ventures 104,5 107,5 Lucros a cumul a dos 114,1 0,0
Imobi l i za do, l íqui do 13.260,6 11.173,8 Subtotal 4.469,5 4.391,2
Intangível , l íqui do 2.275,4 2.360,9 Pa rtici pa çã o de a ci oni s ta nã o control a dor 1.070,2 1.182,6

Demonstração dos Resultados (R$ milhões) 3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
Receita Operacional Líquida 786,6 908,6 15,5% 2.084,3 2.457,9 17,9%
Custo com Energia (359,1) (321,0) -10,6% (871,2) (795,0) -8,7%
Margem Líquida1 427,4 587,7 37,5% 1.213,1 1.662,9 37,1%
Custos e Despesas Operacionais (142,7) (160,1) 12,1% (397,7) (477,4) 20,0%
Outras Receitas (Despesas) Operacionais (0,9) 2,1 n.a. 8,4 (10,1) n.a.
EBITDA 283,8 429,7 51,4% 823,8 1.175,4 42,7%
Depreciação & Amortização (113,8) (167,6) 47,3% (365,5) (476,9) 30,5%
EBIT 170,0 262,1 54,1% 458,3 698,5 52,4%
Resultado Financeiro (35,8) (150,7) 321,4% (237,6) (439,4) 84,9%
Receitas Financeiras 115,2 120,0 4,1% 249,4 402,0 61,2%
Despesas Financeiras (150,6) (270,0) 79,3% (505,5) (838,6) 65,9%
Variações Cambiais (Líquidas) (0,4) (0,8) 84,2% 18,4 (2,8) -115,0%
Resultado de Equivalência Patrimonial 15,2 1,0 -93,2% 18,1 6,5 -64,0%
Resultado Antes dos Tributos 149,5 112,4 -24,8% 238,8 265,7 11,3%
Imposto de Renda e Contribuição Social (15,4) (12,6) -17,9% (57,1) (67,7) 18,5%
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (31,5) 24,6 n.a. 1,1 22,7 1.943,7%
Lucro Líquido 102,6 124,4 21,3% 182,8 220,7 20,7%
1 – Margem líquida é o resultado da receita líquida menos o custo com energia.

28
RESULTADOS POR FONTE
RESULTADOS TRIMESTRAIS
Indicadores Financeiros 3T23
(R$ milhões) Consolidado Hídricas Eólicas Solares Comercialização Outros¹ Eliminações
Receita Líquida 908,6 565,8 321,2 43,1 114,8 20,4 (156,6)
Custo com energia (321,0) (304,8) (37,2) (3,2) (115,5) (19,5) 159,2
Margem Líquida 587,7 261,0 284,0 40,0 (0,7) 0,8 2,6
Custos e Despesas Operacionais (160,1) (111,0) (42,6) (3,5) (0,1) (3,3) 0,4
Outras Despesas (Receitas) Operacionais 2,1 4,7 0,8 0,4 (0,0) (0,8) (2,9)
EBITDA 429,7 154,6 242,2 36,9 (0,8) (3,2) 0,1

Indicadores Financeiros 3T22


(R$ milhões) 1
Consolidado Hídricas Eólicas Solares Comercialização Outros Eliminações
Receita Líquida 786,6 569,0 212,8 45,6 65,7 14,7 (121,3)
Custo com energia (359,1) (352,1) (49,2) (3,6) (61,7) (13,8) 121,3
Margem Líquida 427,4 216,9 163,6 42,1 4,0 0,8 0,0
Custos e Despesas Operacionais (142,7) (98,0) (35,4) (2,1) (0,0) (5,5) (1,7)
Outras Despesas (Receitas) Operacionais (0,9) (1,3) (1,0) 0,0 0,0 (0,3) 1,7
EBITDA 283,8 117,6 127,2 40,0 4,0 (5,0) (0,0)
Nota: Resultados por fonte líquidos de operações intercompany.
1 – Considera Holdings e AES Integra (varejista).

RESULTADOS ACUMULADOS
Indicadores Financeiros 9M23
(R$ milhões) Consolidado Hídricas Eólicas Solares Comercialização Outros Eliminações
Receita Líquida 2.457,9 1.603,8 732,8 130,7 234,7 59,1 (303,3)
Custo com energia (795,0) (712,5) (97,0) (8,3) (223,1) (57,3) 303,3
Margem Líquida 1.662,9 891,4 635,8 122,4 11,6 1,7 0,0
Custos e Despesas Operacionais (477,4) (314,0) (134,5) (10,2) (0,3) (18,6) 0,2
Outras Despesas (Receitas) Operacionais (10,1) (5,1) (3,6) (0,1) (0,0) (1,2) 0,0
EBITDA 1.175,4 572,3 497,7 112,1 11,3 (18,1) 0,2

Indicadores Financeiros 9M22


(R$ milhões) 1
Consolidado Hídricas Eólicas Solares Comercialização Outros Eliminações
Receita Líquida 2.084,3 1.612,1 393,8 131,3 65,7 42,8 (161,5)
Custo com energia (871,2) (822,6) (97,5) (8,3) (61,7) (42,5) 161,5
Margem Líquida 1.213,1 789,4 296,3 123,0 4,0 0,3 0,0
Custos e Despesas Operacionais (397,7) (281,6) (86,1) (7,5) (0,0) (17,0) (5,4)
Outras Despesas (Receitas) Operacionais 8,4 6,3 (2,3) (1,0) 0,0 (1,0) 6,4
EBITDA 823,8 514,2 207,9 114,5 4,0 (17,7) 1,0
Nota: Resultados por fonte líquidos de operações intercompany. A margem líquida e EBITDA por segmento, do 9M22, considera a reclassificação entre segmentos.
1 – Considera Holdings e AES Integra (varejista).

Para retornar ao Índice do documento, clique aqui.

29
ENDIVIDAMENTO
Dívidas (R$ milhões) Montante¹ Vencimento Custo Nominal
AES Brasil Energia - Consolidado 11.835,6
AES Brasil Energia 1.850,6
1ª Emissão de Debêntures 1.070,8 mar/25 CDI + 2,30% a.a.
Empréstimo 4131 (captação em 2022) 3 203,3 nov/24 CDI + 1,60% a.a.
Empréstimo 4131 (captação em 2023) 3 387,1 jan/25 CDI + 1,60% a.a.
Empréstimo 4131 (captação em 2023) 3 189,4 jan/25 CDI + 1,65% a.a.
Complexo Tucano (Debênture) 366,7
1ª emissão de Debêntures – Holding II 366,7 set/41 IPCA + 6,06% a.a.
Complexo Tucano (BNB) 398,0
Tucano F1 103,3 jul/45 IPCA + 2,26% a.a.
Tucano F2 88,5 jul/45 IPCA + 2,26% a.a.
Tucano F3 103,3 jul/45 IPCA + 2,26% a.a.
Tucano F4 102,9 jul/45 IPCA + 2,26% a.a.
Complexo Cajuína 2.243,3
Cajuína AB1 - 1ª Emissão de Debêntures 1.023,6 jun/44 IPCA + 7,07%% a.a.
Potengi - 1ª Nota Comercial 780,8 jun/24 CDI + 1,70% a.a.
Veleiros - 1ª Emissão de Debêntures 438,8 jul/24 CDI + 1,50% a.a.2
Complexo Araripe 546,9
Ventos de São Tito - 1ª emissão de Debêntures 447,1 jun/28 IPCA + 8,86%% a.a.
Ventos de São Tito (BNDES) 99,8 abr/32 TJLP + 2,02% a.a.
Complexo Caetés 532,9
Ventos de São Tomé - 1ª emissão de Debêntures 433,0 jun/27 IPCA + 9,24%% a.a.
Ventos de São Tomé (BNDES) 99,9 abr/32 TJLP + 2,02% a.a.
AES Brasil Operações - Consolidado 5.897,2
AES Brasil Operações3 5.395,8
5ª Emissão de Debêntures 132,5 dez/23 IPCA + 6,54% a.a.
6ª Emissão de Debêntures - 2ª série 225,8 abr/24 IPCA + 6,78% a.a.
8ª Emissão de Debêntures 206,0 mai/30 IPCA + 6,02% a.a.
9ª Emissão de Debêntures - 1ª série 1.385,6 mar/27 CDI + 1,00% a.a.
9ª Emissão de Debêntures - 2ª série 811,1 mar/29 IPCA + 4,71% a.a.
9ª Emissão de Debêntures - 3ª série 231,8 mar/29 IPCA + 4,71% a.a.
10ª Emissão de Debêntures 837,6 dez/27 CDI + 1,50% a.a.
Empréstimo 4131 (captação em 2020) 4 601,2 dez/25 CDI + 1,50% a.a.
Empréstimo 4131 (captação em 2021) 4 800,1 mar/26 CDI + 1,48% a.a.
Brasventos Eolo (BNDES) 53,7 out/29 TJLP + 2,51% a.a.
Brasventos Miassaba (BNDES) 53,9 out/29 TJLP + 2,71% a.a.
Rio dos Ventos 3 (BNDES) 56,6 out/29 TJLP + 2,51% a.a.
AES Tietê Eólica 61,6
1ª Emissão de Debêntures - 1ª série 21,5 dez/25 IPCA + 7,61% a.a.
1ª Emissão de Debêntures - 2ª série 40,1 dez/25 IPCA + 7,87% a.a.
Complexo MS (BNDES) 39,1
Mar e Terra 8,9 nov/29 TJLP + 1,88% a.a.
Embuaca 9,8 mai/30 TJLP + 1,76% a.a.
Icaraí 9,6 out/29 TJLP + 1,66% a.a.
Bela Vista 10,8 nov/29 TJLP + 1,66% a.a.
Complexo MS (BNB)5 127,5
Mar e Terra 37,3 mai/33 2,5% a.a.
Embuaca 32,9 mai/30 2,5% a.a.
Icaraí 23,6 mai/31 2,5% a.a.
Bela Vista 33,6 mai/30 2,5% a.a.
Complexo Santos (BNDES) 99,1
São Jorge 36,9 dez/30 TJLP + 2,45% a.a.
São Cristóvão 41,0 dez/30 TJLP + 2,45% a.a.
Santo Antonio de Pádua 21,2 dez/30 TJLP + 2,45% a.a.
Complexo Cassino (BNDES) 121,8
Brisa 43,1 jul/31 TJLP + 2,18% a.a.
Vento 41,2 jul/31 TJLP + 2,18% a.a.
Wind 37,4 jul/31 TJLP + 2,18% a.a.
Outros 52,3
1 – Saldo contábil atualizado, considerando principal, juros e custos da transação; 2 – Custo após 12 meses da emissão da dívida passa a
ser de 1,65% a.a.; 3 - Não considera arrendamento financeiro; 4 – Custos das operações offshore estão representadas após operações de
derivativos, que protege 100% do fluxo de caixa; 5 – Taxa pré.
30
INDICADORES ESG
Pilar Indicadores 3T22 3T23 Var 9M22 9M23 Var
3 1
Captação de água (m ) 10.529,11 15.793,27 50,0% 26.964,93 43.506,16 61,3%

Consumo total de água (m3)1 2.105,82 3.158,65 50,0% 5.392,98 8.701,23 61,3%
Intensidade hídrica (m³/GWh) 3,91 3,67 -6,1% 3,23 3,43 6,2%

Resíduos destinados (toneladas) 2 10,53 74,05 603,2% 45,86 103,69 126,1%


Emissões GEE geradas (tCO 2e)3 755,32 196,38 -74,0% 1.405,52 817,86 -41,8%
Intensidade de emissões (tCO 2e/GWh)3 0,280 0,045 -83,9% 0,312 0,060 -80,7%
Ambiental Emissões GEE evitadas (tCO 2)4 114.771,20 171.695,04 49,6% 240.431,20 522.263,22 117,2%

Consumo total de energia elétrica (MWh) 5 2.245,17 1.714,32 -23,6% 5.347,93 6.251,55 16,9%
Sites certificados pelo Sistema Gestão Ambiental ISO 14001 (%) 6 85% 74% -12,9% 85% 74% -12,9%

Total de hectares de Mata Atlântica e Cerrado restaurados (ha) 7 14,09 2,07 -85,3% 109,23 58,36 -46,6%
Total de mudas de árvores produzidas 7 150.544 157.585 4,7% 836.473 435.150 -48,0%
Total de espécies ameaçadas de extinção conservadas 3 3 0,0% 3 3 0,0%
Investimento em programas ambientais (R$) 7 4.646.023,00 4.749.640,00 2,2% 11.743.944,00 14.280.395,00 21,6%
Número total de empregados 582 659 13,2% 582 659 13,2%
Mulheres 171 200 17,0% 171 200 17,0%
Homens 411 459 11,7% 411 459 11,7%
8
Alta liderança (gerências e acima) 51 56 9,8% 51 56 9,8%
Mulheres 14 15 7,1% 14 15 7,1%
Homens 37 41 10,8% 37 41 10,8%
Taxa de rotatividade total (%) 5,85 3,96 -32,3% 14,44 13,40 -7,2%
Taxa de rotatividade voluntária (%) 5,15 3,35 -35,0% 12,56 11,70 -6,8%
Nº acidentes fatais - colaboradores próprios 0 0 - 0 0 -
Social
Nº acidentes fatais - terceiros 0 0 - 0 0 -
LTI Rate - colaboradores próprios 0,00 0,00 - 0,00 0,19 -
LTI Rate - terceiros 9 0,00 0,10 - 0,07 0,19 171,4%
Recordable Rate - colaboradores próprios 0,00 0,55 - 0,00 0,19 -
Recordable Rate – terceiros 9 0,28 1,05 275,0% 0,76 1,31 72,4%
Acidentes em comunidades 0 0 - 0 0 -
Sites certificados ISO 45001 (%) 6 85% 74% -12,9% 85% 74% -12,9%
10
Colaboradores próprios treinados em saúde e segurança (%) 98,15% 97,33% -0,8% 98,15% 98,24% 0,1%
Colaboradores terceiros treinados em saúde e segurança (%) 10 99,66% 97,50% -2,2% 99,66% 98,65% -1,0%
Membros no Conselho de Administração 11 11 0,0% 11 11 0,0%
Mulheres 4 3 -25,0% 4 4 0,0%
Homens 7 8 14,3% 7 7 0,0%
Governança Independentes 4 5 25,0% 4 4 0,0%
Conselheiros Internos 7 6 -14,3% 7 7 0,0%
Total de parceiros avaliados em critérios de ética e compliance 45 36 -20,0% 134 122 -9,0%
Manifestações recebidas no AES Helpline 16 18 12,5% 48 42 -12,5%
1 – Considera todas as unidades de negócio em operação. O aumento no 3T23 se deve ao fato de que passamos a considerar também o consumo via caminhão pipa nos ativos eólicos a partir de 2023, além da
aquisição dos ativos eólicos Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE) e Cassino (RS) em dezembro/2022;
2 – Somatória de resíduos perigosos e não perigosos. Os valores podem variar entre períodos de acordo com as atividades de manutenção nas usinas. Os dados oficiais do 2T23 referentes à destinação de resíduos
perigosos que não foram disponibilizados no SINIR (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos) até a data de fechamento do relatório do período foram agrupados ao 3T23, o que
explica o aumento no período;
3 – As emissões de GEE geradas consideram o somatório dos escopos 1, 2 e 3. A Intensidade de emissões considera somente escopos 1 e 2. Os dados de 2022 foram reapresentados devido à atualização do fator
do grid nacional de 0,1264 (tCO2/MWh) em 2021 para 0,0426 (tCO2/MWh) em 2022. A diminuição entre os períodos se deve ao fato de em 2022 ter existido um aumento nas emissões, reflexo da incorporação
de um ativo eólico onde foi identificado vazamento de hexafluoreto de enxofre (SF6), para solucionar o problema foram substituídos os cubículos alimentadores de energia nessa unidade e as emissões tiveram
redução significativa;
4 – Os dados de 2022 foram reapresentados devido à atualização do fator do grid nacional de 0,1264 (tCO2/MWh) em 2021 para 0,0426 (tCO2/MWh) em 2022. O aumento entre os períodos se deu pela aquisição
dos ativos eólicos Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE), e Cassino (RS) em dezembro/2022, além do cenário hidrológico que aumentou o despacho das usinas hidrelétricas;
5 – Consumo total de energia elétrica proveniente do SIN – Sistema Interligado Nacional;
6 – A partir de 2022, a companhia definiu que os ativos em operação, incorporados em sua base por meio de M&A, passarão pelo processo de implementação do sistema de gestão no primeiro ano da aquisição,
no segundo ano pela maturidade e consolidação e no terceiro ano pelo processo de certificação externa devido a necessidade de diagnósticos de adequação e melhoria dos processos, alinhados ao padrão
adotado pela empresa para todos os negócios. A queda entre os períodos apresentados se deu pela aquisição dos ativos eólicos Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE), e Cassino (RS) em dezembro/2022;
7 – Pode haver alterações significativas de produtividade entre trimestres devido a eventos climáticos, no 3T23 trabalhamos no preparo do solo e o plantio está previsto para o 4T23, por conta das chuvas
essenciais para garantir o estabelecimento das mudas. A AES Brasil possui a meta de restaurar 6.408 hectares desde o início das concessões das usinas hidrelétricas, em 1999, até 2029. Até o 3T23 já foram
restaurados 4.996 hectares;
8 – Cargos de gerência, diretoria, vice-presidência e presidência;
9 – e O aumento foi influenciado pela intensificação e aumento das atividades na fase de Cajuína 2;
10 – A AES Brasil possui meta de 95% de participação mensal dos colaboradores nas reuniões de segurança do pessoal AES e terceiros.

31
Alto Sertão II Wind Complex – BA

3Q23 Results

Dial-in:
EARNINGS CONFERENCE CALL
Brazil: +55 11 4090-1621 | +55 11 3181-8565
07.11.2023 USA: +1 412 717-9627 | +1 844 204-8942
Presentation slides and audio will be
10 a.m. (BRT) / 8 a.m. (EST) available at ri.aesbrasil.com.br
São Paulo, November 6th, 2023 – AES Brasil Energia S.A. (AES Brasil Energia and Company) (B3: AESB3) announces today its results for the third quarter of 2023 (“3Q23”) and
the first nine months of 2023 (“9M23”) compared to the results of the third quarter of 2022 (“3Q22”) and the first nine months of 2022 ("9M22"). Except where stated otherwise,
the operational and financial information of the Company is presented on a consolidated basis in accordance with Brazilian Corporation Law.

3Q23 HIGHLIGHTS
Growth:
• Cajuína 1 Wind Complex (314 MW): Conclusion of the construction and commercial startup of all 55
wind turbines that make up this phase of the complex. Cajuína 1 is fully contracted with long-term PPAs,
having clients with excellent credit profile.
• Cajuína 2 Wind Complex (370 MW): Construction works are in an advanced phase (over 84% already
completed), and works at the Caju substation have been completed. By October 2023, 4 out of the 65
wind turbines in the complex had started commercial operations and the complex is expected to be
100% operational in 1H24.
Operations:
• Wind: Gross wind generation of 1,412.4 GWh in 3Q23, up 94.6% from 3Q22, due to the new wind
complexes Ventos do Araripe, Caetés, Cassino and the start of operations at Tucano and Cajuína 1
Complexes in a phased manner.
• Hydropower: Total gross energy volume generated in 3Q23 was 2,747.6 GWh, up 49.4% from 3Q22,
reflecting higher inflows and the recovery of reservoirs in the system to above-average levels.
ESG:
• MSCI: For the third straight year, the Company obtained the maximum score in ESG performance in the
MSCI ranking, being the only company in the electricity sector across Latin America to be assigned the
“AAA” rating.
• Training of Women at Cajuína: AES Brasil trained the first batch of 73 women specialized in operation
and maintenance of wind complexes in the state of Rio Grande do Norte. As in Tucano, the Cajuína
Complex Phases 1 and 2 will be operated 100% by women.

CONSOLIDATED FINANCIAL HIGHLIGHTS


Financial Indicators (BRL million) 3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
Net Revenue 786.6 908.6 15.5% 2,084.3 2,457.9 17.9%
Energy Costs¹ (359.1) (321.0) -10.6% (871.2) (795.0) -8.7%
Net Margin 427.4 587.7 37.5% 1,213.1 1,662.9 37.1%
EBITDA 283.8 429.7 51.4% 823.8 1,175.4 42.7%
EBITDA Margin (%) 36.1% 47.3% 11.2 p.p. 39.5% 47.8% 8.3 p.p.
Net Income 102.6 124.4 21.3% 182.8 220.7 20.7%
1 – Includes industry and transmission charges;

To help investors and analysts with their modeling, the Company provides an Excel file with its historical Financial
and Operational Data and a Modeling Guide.

2
CONTENTS
3Q23 HIGHLIGHTS .............................................................................................................................................. 2
CONSOLIDATED FINANCIAL HIGHLIGHTS .................................................................................................................. 2

AES BRASIL ............................................................................................................................................................ 4


COMPANY PROFILE ............................................................................................................................................................... 4
OWNERSHIP STRUCTURE................................................................................................................................................... 4
PORTFOLIO ............................................................................................................................................................................... 5

OPERATING PERFORMANCE ........................................................................................................................... 7


CONSOLIDATED GENERATION ........................................................................................................................................ 7
HYDROPOWER GENERATION ........................................................................................................................................... 7
WIND POWER GENERATION ........................................................................................................................................... 10
SOLAR POWER GENERATION ......................................................................................................................................... 11

COMMERCIAL PERFORMANCE ..................................................................................................................... 12


PORTFOLIO CONTRACTING LEVEL .............................................................................................................................. 12
RETAIL SALES ........................................................................................................................................................................ 13
ENERGY BALANCE – HYDROPOWER ........................................................................................................................... 13

CONSOLIDATED FINANCIAL PERFORMANCE .......................................................................................... 14


NET REVENUE AND MARGIN........................................................................................................................................... 14
OPERATING COSTS AND GENERAL AND ADMINISTRATIVE EXPENSES ...................................................... 16
EBITDA ...................................................................................................................................................................................... 17
FINANCIAL INCOME (EXPENSE) .................................................................................................................................... 18
NET INCOME ........................................................................................................................................................................... 19
DEBT ........................................................................................................................................................................................... 19
INVESTMENTS ....................................................................................................................................................................... 21
MANAGERIAL CASH FLOW ............................................................................................................................................... 22

ESG PERFORMANCE ......................................................................................................................................... 22


GUIDELINES AND COMMITMENTS ............................................................................................................................... 22

REGULATORY SCENARIO ............................................................................................................................... 24


EXCEPTIONAL REGULATORY MECHANISM (“AMNESTY DAY”) ........................................................................... 24

ANNEXES ............................................................................................................................................................. 26
OPERATIONAL INDICATORS IN THE PERIOD .......................................................................................................... 26
GENERATION PERFORMANCE BY SOURCE............................................................................................................... 27
AES BRASIL ENERGIA – BALANCE SHEET AND INCOME STATEMENT ......................................................... 28
RESULTS BY SOURCE .......................................................................................................................................................... 29
DEBT ........................................................................................................................................................................................... 30
ESG INDICATORS .................................................................................................................................................................. 31

3
AES BRASIL
COMPANY PROFILE
AES Brasil has been investing in Brazil for nearly 25 years and is a 100% renewable electricity generator. Its
diversified portfolio includes an installed capacity of 4.5 GW in operation and over 0.7 GW under construction
(Tucano, Cajuína Phase 2 and AGV VII) for total installed capacity – exclusively renewable – of 5.2 GW.

Piauí
Ventos do Araripe – 210 MW
5.2 GW Ceará
Installed capacity
Mandacaru – 108 MW

Rio Grande do Norte

Cajuína 1 – 314 MW
Cajuína 2 (under construction) – 370 MW
Ventus – 187 MW
Salinas – 50 MW

São Paulo Pernambuco

Hydro – 2,658 MW Caetés – 182 MW

Guaimbê – 150 MW Bahia


Ouroeste – 145 MW Tucano (under construction) – 322 MW
AGV VII (under construction) – 33 MW Alto Sertão II – 386 MW

Rio Grande do Sul

Cassino – 64 MW

Backed by vast experience in operating renewable assets, the Company sees excellent potential for growth in the
wind and solar segments, with a pipeline of projects in different phases of development, which could add
installed capacity of up to 4.0 GW to its portfolio.

OWNERSHIP STRUCTURE
AES Corp¹ BNDESPar Luiz Barsi Filho Others
47.32% 6.98% 5.02% 40.68%

B3: AESB3
601,927,311 common shares

AES Tucano & Cajuína Ventos do Araripe AES


Operações (Greenfield Wind) & Caetés (Wind) Comercializadora

1 - Indirect interest held by The AES Corp through AES Holdings Brasil and AES Holdings Brasil II.

4
PORTFOLIO
WIND POWER
Installed Physical Guar.
O&M End of O&M Operation Contracted PPA Price1 End of
Wind Complexes % AES Brasil Capacity MME (Gross Start of PPA End of PPA
Contract Contract Startup MWavg (BRL/MWh) Author.
(MW) MWavg)

OPERATIONAL 1,501.0 699.6 682.3


Alto Sertão II - BA 386.1 181.3 177.1 - - - -
LER 2010 OSA GE 2024 to 2026 100% 2014 167.7 83.2 73.5 Sep/13 Aug/33 260.72 2046
LEN 2011 OSA GE 2025 to 2026 100% 2015 218.4 98.1 103.6 Jan/16 Dec/35 195.76 2047
Ventus - RN - - 187.0 65.8 58.3 - - - -
LER 2009 FSA GE 2024 100% 2014 187.0 65.8 58.3 Jul/12 Jun/32 336.82 2045
Mandacaru and Salinas - CE/RN - - 158.5 64.3 68.4 - - - -
LER 2009 Internal - 100% 2014 94.5 39.1 37.0 Jul/12 Jun/32 335.26 2045
LEN 2011 Internal - 100% 2014 64.0 25.2 31.4 Jan/16 Dec/35 209.33 2047
New Assets - PI/PE/RS - - 455.9 228.9 229.4 - - - -
Ventos do Araripe - LER 13 Internal - 100% 2015 210.0 110.0 108.3 Sep/15 Aug/35 197.29 2049
Caetés - LER 13 OSA GE 2025 100% 2016 181.9 94.7 94.7 Sep/15 Aug/35 198.90 2049
Cassino - LFA 10 FSA SGRE 2025 100% 2015 64.0 24.2 26.4 Jan/15 Dec/34 279.58 2046
Cajuína 1 - RN - - - - 313.5 159.3 149.1 - - - -
PPA Minasligas FSA Nordex - 100% 2023 45.6 22.9 21.0 Jan/23 Dec/42 - 2055
PPA Ferbasa FSA Nordex - 100% 2023 165.3 83.7 80.0 Jan/24 Dec/43 - 2055
PPA Copel FSA Nordex - 100% 2023 11.4 6.1 4.0 Jan/23 Dec/35 - 2055
PPA BRF (self-production) - Cajuína 1 FSA Nordex - 76% 2023 91.2 46.6 44.1 Jan/24 Dec/38 - 2055
UNDER CONSTRUCTION 692.9 338.1 282.9
Tucano - BA - - - - 322.4 147.1 130.0 - - - -
PPA Unipar I (self-production) FSA SGRE 2028 50% 2S23e 155.0 71.5 60.0 Jan/13 Dec/42 - 2055
PPA Anglo FSA SGRE 2028 100% 2S23e 167.4 75.6 70.0 Jan/22 Dec/36 - 2055
Cajuína 2 - RN - - - - 370.5 191.0 152.9 - - - -
PPA BRF (self-production) - Cajuína 2 FSA Nordex - 76% 2023e 74.1 37.9 35.9 Jan/24 Dec/38 - 2055
PPA Unipar III (self-production) FSA Nordex - 90% 2023e 91.2 44.2 40.0 Jan/24 Dec/43 - 2055
PPA Microsoft FSA Nordex - 100% 2024e 153.9 79.7 77.0 Jul/24 Jul/39 - 2055
Additional Capacity - - 100% - 51.3 29.2 - - - - -
1 - Base date: September 2023. Price, including taxes.

SOLAR POWER
Installed Physical Guar.
Operation Contracted PPA Price4 End of
Solar Complexes O&M % AES Brasil Capacity MME (Gross, Start of PPA End of PPA
Startup MWavg (BRL/MWh) Author.
(MW) MWavg)

OPERATIONAL 295.1 65.3 65.2


Guaimbê – SP - - - 150.0 29.5 29.5 - - - -
LER 2014 Internal 100% 2018 150.0 29.5 29.5 Oct/17 Sep/37 347.86 2050
Ouroeste – SP - - - 145.1 35.8 35.7 - - - -
Boa Hora – LER 2015 Internal 100% 2019 69.1 15.9 15.9 Nov/18 Oct/38 420.07 2051
Água Vermelha – LEN 2017 Internal 100% 2019 76.0 19.9 19.9 Jan/21 Dec/40 191.89 2053
UNDER CONSTRUCTION 33.2
AGV VII - SP - - - 33.2 - - - - - -
1 – Base date: September 2023. Price, including taxes.

5
HYDROPOWER
Installed Revised Ph.
Location Hydrologic Concession
Hydropower Plants Capacity Guarantee
(State) Basin Expiration
(MW) (MWavg)

Água Vermelha SP Rio Grande 1,396.2 694.5 Aug/32


Bariri SP Tietê 143.1 59.6 Jul/32
Barra Bonita SP Tietê 140.8 46.7 May/32
Caconde SP Rio Grande 80.4 32.5 May/32
Euclides da Cunha SP Rio Grande 108.8 47.1 Jun/32
Ibitinga SP Tietê 131.5 66.8 Aug/32
Limoeiro SP Rio Grande 32.0 14.3 Jul/32
Nova Avanhandava SP Tietê 347.4 125.5 May/32
Promissão SP Tietê 264.0 93.9 Sep/32
SHPP Mogi SP Mogi Guaçu 7.2 4.0 Jul/32
SHPP S. Joaquim SP Mogi Guaçu 3.0 1.3 Jun/36
SHPP S. José SP Mogi Guaçu 4.0 1.6 Jun/36
Total Hydro Portfolio 2,658.4 1,187.8

PROJECTS UNDER CONSTRUCTION


In October 2023, AES Brasil concluded the construction of the Cajuína 1 Wind Complex in Rio Grande do Norte,
and all 55 wind turbines (Nordex) are already in commercial operation. As such, this project adds 314 MW of
installed capacity to the Company’s portfolio, fully contracted through long-term PPAs. Total investment in the
complex was BRL 1.9 billion.
The Company continues its growth strategy and is in the final phase of construction of 322 MW of installed
capacity at the Tucano Wind Complex in Bahia and another 370 MW of installed capacity at the Cajuína 2 Wind
Complex in Rio Grande do Norte.
At the Tucano Wind Complex, 99% of the construction has been concluded and all 52 wind turbines have been
assembled and commissioned. Until October 2023, 49 wind turbines had been commissioned and 37 started
commercial operation. The complex is expected to be 100% operational in 4Q23.
Progress of works at the Cajuína 2 Wind Complex exceeded 84%, with 95% of construction completed and the
first 4 wind turbines started operation. Until October 2023, of the 65 wind turbines comprising this project, 44
towers have been assembled, and 27 are ready for commissioning. The complex is expected to be 100%
operational in 1H24.

6
Tucano Wind Cajuína Wind
Complexes under Construction
Complex Complex (Phase 2)
General Information
Installed Capacity¹ (MW) 322.4 370.5
Location BA RN
Number of Wind Turbines (WTG) 52 65
Estimated Capacity Factor (P50) 49% 54%
Contracted Energy (MWavg) 130 153
Number of PPAs Supplied 2 3
Average PPAs Maturity 17.4 years 16.4 years
End of Authorization 2055 2055
Construction
Beginning of Construction Feb/21 May/22
Start of Operations 2H23 1H24
Granted ✓ ✓
Parecer de Acesso² ✓ ✓
TUST/TUSD Benefit ✓ ✓
Financial Characteristics
≅80% of total capex ≅70% of total capex
Funding
(Debenture + BNB) (Debenture + Bridge)
3
Total Capex (BRL million) 1,515.0 4,257.8
3
Capex (BRL million/MW) 4.7 6.2
1 - Subject to change if the project’s layout is modified. 2 – Document that formalizes the asset’s connection to the
transmission network; 3 – Amounts in Brazilian Real in January 2023 consider total Capex of projects with incorporation of JV.

In addition, AES Brasil started construction of the AGV VII Solar Plant on an area adjacent to the Boa Hora and
Água Vermelha solar complexes, in operation since 2019. The project has installed capacity of 33.2 MW, projected
Capex of BRL 179.5 million and is expected to start operating in 2H24.
To return to the Table of Contents, click here.

OPERATING PERFORMANCE
CONSOLIDATED GENERATION
Total Portfolio Generation
3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
(GWh)
TOTAL 2,705.6 4,302.4 59.0% 8,353.5 12,768.8 52.9%
Hydro 1,839.2 2,747.6 49.4% 6,316.0 8,958.3 41.8%
Wind 725.9 1,412.4 94.6% 1,604.9 3,393.4 111.4%
Solar 140.5 142.4 1.3% 432.6 417.2 -3.6%

HYDROPOWER GENERATION
System Structure
Revenue from hydropower generation is related to the energy allocation strategy adopted by the Company and
not directly to its generation volume, since hydroelectric plants are part of the Energy Reallocation Mechanism
(ERM), a mechanism for sharing hydrological risk. For 2023, AES Brasil adopted the strategy of continuing with the
7
allocation of the ERM during the year. The Company’s power plants represent approximately 2% of total
hydropower physical guarantee making up the ERM.
Dispatch by hydroelectric plants pertaining to the ERM is determined by the National Electrical System Operator
(ONS) and was higher in 3Q23 and 9M23 than in the same periods in 2022, due to the increase in reservoir levels
between the periods.
Average inflow of the SIN was 95.1% of LTA1 in 3Q23 and 97.8% in 9M23 (vs 79.4% in 3Q22 and 98.1% in 9M22).
Due to a prolonged period of rainfall close to MLT, reservoirs across Brazil registered high levels of useful volume
in the periods (average of 78.5% in 3Q23 and 81.7% in 9M23), which is above the average in the same periods last
year (62.7% in 3Q22 and 65.8% in 9M22) and the historical average of the last 10 years.
According to ONS, average energy load of SIN reached 69.2 GWavg in 3Q23 and 70.7 GWavg in 9M23, increasing
2.2% and 1.1%, respectively, from 3Q23 and 9M22, reflecting the gradual resumption of economic activity
combined with the El Niño phenomenon, which raised temperatures to above 40oC in September.

Reservoirs Level
(% useful volume, SIN)
85.3 87.6 87.1 86.8
73.1 84.4
80.1 78.4
58.0 73.5 74.7 73.7 72.5
69.9 67.7
62.6 62.9
49.6 57.5 58.0
54.9 51.1
33.2 45.2 44.4 42.2
38.5 39.7 35.4
30.8 29.3 33.2
24.7 24.1 25.3 25.9

Dec
Dez Jan Feb
Fev Mar Apr
Abr May
Mai Jun Jul Aug
Ago Sep
Set Oct
Out Nov Dec
Dez

2021 2022 2023 Last 1010


Últimos Years
anos

Wet Period Dry Period

Inflow
(% LTA, SIN)
124.6
113.9 116.6
95.2 117.1 97.8 94.2 103.3 99.1 101.1
86.5 89.4 95.2
95.1 101.4 93.3 90.1 81.5 88.9
95.1
86.7 85.1 85.0 69.1
82.2 84.3 79.6
63.0 70.0 71.8
63.6 62.7 63.4 57.6 59.5
53.0

Dec
Dez Jan Feb
Fev Mar Apr
Abr May
Mai Jun Jul Aug
Ago Sep
Set Oct
Out Nov Dec
Dez

2021 2022 2023 Last 10 10


Últimos Years
anos

Due to the above scenario, GSF was 79.7% in 3Q23 and 91.7% in 9M23 (vs 74.9% in 3Q22 and 88.4% in 9M22). In
9M23, the average Differences Settlement Price (PLD) for the SE/MW submarket was BRL 70.29/MWh, up 1.8%
from the lower limit established by ANEEL for the year (BRL 69.04/MWh).

1
Long-term average.
8
GSF (%) PLD History SE/MW (BRL/MWh)
101.2
95.7 95.8 94.0 77 80
91.7
85.2
79.7 76.5
74.9 69 69 69 69 69 69 69
69
63 66
56 56 56 56 56 56 56 56 56

1Q 2Q 3Q 4Q Year-to-Date Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec
2022 2023 2022 2023

Note that in the last week of September 2023, there was an increase in hourly PLD in relation to its minimum
value, which did not occur since August 2022. The main factors behind this increase were:
I. High temperatures: record instant demand on September 27, 2023 (97.2 GW) resulting from high
temperatures caused by El Niño. The system load in the last week of September was 10% higher on
average than that between September 1 and 20.
II. Need for thermal power plants to supply power: of the total installed capacity of hydroelectric plants
(109 GW), the available hydropower service capacity during peak demand was 70 GW, due to low water
flows in the run-of-river plants across the Amazon region and maintenances.
III. Expectations of decrease in renewable generation, especially wind source.
IV. Maintenance shutdown of important thermal power plants such as Angra II (1.35 GW).

AES Brasil Performance


Total gross energy volume generated by AES Brasil's hydroelectric plants reached 2,747.6 GWh in 3Q23 and
8,958.3 MWh in 9M23, up 49.4% and 41.8%, respectively, from 3Q22 and 9M22, reflecting higher inflows and the
recovery of reservoir levels in the system to above average.
In case of plants participating in the ERM, the main indicator of operational performance is the availability index2.
The hydroelectric plants of AES Brasil registered average availability of 92.4% in 3Q23 and 95.5% in 9M23.
For a table with more details on hydropower generation by plant in said periods, click here.

Blackout – August 2023


On August 15, a failure in the National Interconnected System (SIN) caused a blackout that affected all Brazilian
states, except Roraima (which is not connected to the system). This interruption was one of the most severe
events in SIN in the past 25 years, resulting in power supply interruption corresponding to 25% of the demand
(the peak load in Brazil is approximately 70 GWavg), which was reestablished at the end of the same day.
According to the final version of the report on the blackout published in October by the National Electrical System
Operator (ONS), the performance below expectations of the voltage control equipment at diverse wind and solar
power plants over the Quixadá-Fortaleza II Transmission Line in Ceará caused the disconnection of the North and
Northeast regions from the South and Southeast regions. These devices should automatically compensate the
voltage drop resulting from the opening of the transmission line, but their performance during the incident belied
expectations, based on the mathematical models provided by the operators and used in simulations by the system
operator.

2
Indicator that considers the availability of Generating Units (GUs), which is connected to the system or stoppage available. Verifies how long (in hours) the
Generating Unit is available and the quality of availability.
9
After the blackout, still in August, ONS adopted a more conservative approach in the system operation, reducing
the load limit from 13 GWavg to 8 GWavg in the transmission lines that carry electricity from the North and
Northeast regions to the consumption centers in the South and Southeast regions. After the conclusion of
preliminary analyses, on September 27, the system operator decided to increase the limit of the load carried by
these lines to 10.8 GWavg. The return to the previous limit depends on the implementation of the
recommendations for corrections and adjustments made by the ONS to certain generation, transmission and even
distribution agents.
Network restrictions impacted the renewable energy assets in the Northeast region of Brazil, especially wind
assets. The main transmission bottlenecks were noticed in the states of Rio Grande do Norte (RN) and Ceará (CE).
AES Brasil’s portfolio in these states has total wind power installed capacity of 921 MW in RN and 108 MW in CE.

WIND POWER GENERATION


Gross wind power generation was 1,412.4 GWh in 3Q23 and 3,393.4 GWh in 9M23, up 94.6% and 111.4%,
respectively, from the same periods last year (725.9 GWh in 3Q22 and 1,604.9 GWh in 9M22).
In both periods the increase is mainly explained: (i) by the generation of the 3 new wind complexes (Ventos do
Araripe, Caetés and Cassino) which were consolidated in the Company’s portfolio since December 2022 and which,
jointly, contributed to gross generation of 492.0 GWh in 3Q23 and 1,220.2 GWh in 9M23; and (ii) phased startup
of Tucano and Cajuína, which jointly contributed 272.0 GWh in 3Q23 and 520.3 GWh in 9M23.
Note that in 3Q23 there was an increased curtailment in the Company’s wind portfolio located in the Northeast
region due to the blackout on August 15 and its effects on the operational restrictions set by the ONS.
Consolidated curtailment reached 99.3 GWh in 3Q23, of which approximately 67% was recorded in September,
after the blackout in August.
The main variations in the performance of complexes between the periods were:
• Alto Sertão II (BA): gross generation of 414.4 GWh in 3Q23, decrease of 10.1% vs 3Q22 (461.1 GWh),
reflecting the lower wind speed in the period (average of 9.0 m/s in 3Q23 vs 9.5 m/s in 3Q22), combined
with higher incidence of curtailment (13.5 GWh in 3Q23 vs 6.9 GWh in 3Q22).
In 9M23, gross generation totaled 1,132.9 GWh, up 4.1% vs. 9M22 (1,088.6 GWh), as a result of lower
curtailment (22.5 GWh in 9M23 vs 36.9 GWh in 9M22) in a scenario of stable availability and average
wind speed in both periods.
• Ventus (RN): gross generation totaled 105.1 GWh in 3Q23, down 8.3% vs 3Q22 (114.5 GWh), reflecting
higher curtailment in the quarter (25.0 GWh in 3Q23 vs 4.3 GWh in 3Q22), partially offset by the increase
in 2.0 p.p. in the availability of the complex assets, which reached an average of 82.2% in 3Q23.
In 9M23, gross generation reached 242.8 GWh, up 1.7% from 9M22 (238.7 GWh), mainly arising from
the increase in availability (83.0% in 9M23 vs. 81.1% in 9M22), combined with wind performance, which
remained stable between the periods (6.9 m/s in 9M23 vs 6.8 m/s in 9M22).
• Mandacaru and Salinas: gross generation of 129.0 GWh in 3Q23, down 6.9% from 3Q22 (138.5 GWh),
reflecting high curtailment in the period (7.5 GWh in 3Q23 vs 1.2 GWh in 3Q22). In 9M23, generation
totaled 277.3 GWh, an increase of 5.8% from 9M22 (262.0 GWh).

10
• Ventos do Araripe, Caetés and Cassino (added to the portfolio in December 2022): consolidated gross
generation of 492.0 GWh in 3Q23 and 1,220.2 GWh in 9M23.
• Tucano (BA): with the operational startup of most wind turbines in the complex, gross generation was
161.1 GWh in 3Q23 and 377.6 GWh in 9M23. Average wind speed reached 8.9 m/s in the quarter and
8.5 m/s in 9M23.
• Cajuína (RN): with operational startup of the first wind turbines, gross generation was 110.9 GWh in
3Q23 and 142.7 GWh in 9M23. Average wind speed reached 10.6 m/s in the quarter and 9.2 m/s in
9M23, and curtailment totaled 26.9 GWh.
Consolidated Average Availability3 (%) Average Wind Speed4 (m/s)
+2.0 p.p. -0.9 p.p.
88.4 89.0 88.1
86.4
8.9
8.7
7.8
7.7

3Q22 3Q23 9M22 9M23 3Q22 3Q23 9M22 9M23

For a table with more details on wind power generation by complex in the periods, click here.

SOLAR POWER GENERATION


Solar power complexes recorded gross generation of 142.4 GWh in 3Q23, up 1.3% from 3Q22 (140.5 GWh), and
417.2 GWh in 9M23, down 3.6% from 9M22 (432.6 GWh). The main variations between the periods were:

• Guaimbê Complex (SP): gross solar power generation totaled 67.3 GWh in 3Q23, up 4.2% from 3Q22
(64.6 GWh), reflecting higher irradiance (213.3 W/m² in 3Q23 vs 190.1 W/m² in 3Q22) and availability
between the periods (99.6% in 3Q23 vs 98.2% in 3Q22), partially offset by curtailment (1.9 GWh in the
quarter) due to limited transmission capacity for the power generated.
In 9M23, gross generation totaled 198.4 GWh, down 2.7% from 9M22 (203.9 GWh). Curtailment
(4.2 GWh in 9M23) offset higher irradiance (213.8 W/m² in 9M23 vs 210.6 W/m² in 9M22) and
availability between the periods (99.5% in 9M23 vs 98.8% in 9M22).
• Ouroeste Complex (Boa Hora and Água Vermelha): gross solar power generation totaled 75.0 GWh in
3Q23 and 218.7 GWh in 9M23, down 1.1% and 4.4%, respectively, between the periods (75.9 GWh in
3Q22 and 228.7 GWh in 9M22).
Boa Hora (SP): Gross generation totaled 36.7 GWh in the quarter, up 5.9% from 3Q22, reflecting
the higher availability (98.8% in 3Q23 vs 96.5% in 3Q22) and irradiance between the periods
(213.6 W/m² in 3Q23 vs 204.1 W/m² in 3Q22).

3
Weighted average availability by installed capacity of each asset and the internalization of the indicator of power limits (parameter used to protect an
equipment when it presents a damage). Does not consider Tucano and Cajuína because they are operating partially.
4
Average speed of the winds weighted by the installed capacity of the complexes. Does not consider Tucano and Cajuína because they are operating partially.

11
In 9M23, the decrease of 1.4% in the volume of energy generated (105.9 GWh in 9M23 vs
107.4 GWh in 9M22) arises from lower irradiance (-1.1% vs 9M22) and curtailment (2.7 GWh in
9M23), partially offset by the increase in availability between the periods (98.9% in 9M23 vs 96.2%
in 9M22).
Água Vermelha (SP): Gross generation was 38.4 GWh in 3Q23 and 112.9 GWh in 9M23, down
7.1% and 7.0% between the periods (41.3 GWh in 3Q22 and 121.3 GWh in 9M22), reflecting lower
availability of the complex (98.2% in 3Q23 vs 99.8% in 3Q22 and 97.1% in 9M23 vs 97.6% in 9M22)
and curtailment (1.2 GWh in 3Q23 and 3.2 GWh in 9M23).
Definitions of the rules for reimbursement to solar power generators affected have not been regulated by ANEEL.

Consolidated Average Availability (%) Average Irradiance5 (W/m²)


+0.8 p.p. +0.9 p.p.

98.2 99.0 97.9 98.8


214.1 215.2
214.8

197.4

3Q22 3Q23 9M22 9M23 3Q22 3Q23 9M22 9M23

For a table with more details on solar power generation per complex in these periods, click here.

COMMERCIAL PERFORMANCE
PORTFOLIO CONTRACTING LEVEL
Data in MWavg 2023 2024 2025 2026 2027
Total Resources (A) 1,885 2,169 2,168 2,169 2,172
Hydro Phisical Guarantee 1,153 1,155 1,154 1,155 1,156
Wind and Solar Phisical Guarantee 732 1,014 1,014 1,014 1,016
Regulated Market Sales (B) 596 596 596 596 596
Free Market Sales (C) 1,137 1,366 1,423 1,188 995
Hydro Portfolio 1,627 1,824 1,532 1,226 1,033
Purchases for Resale (633) (801) (490) (418) (418)
Wind Portfolio (Tucano and Cajuína) 143 342 381 381 381
Total Sales (D = B + C) 1,734 1,962 2,019 1,784 1,591
GSF Hedge (E) 154 127 65 173 173
Uncontracted Energy (A - D - E) 0 80 83 211 407
Conventional 0 0 0 128 324
Incentivized 0 80 83 83 83
Total Portfolio Contracting Level 100% 96% 96% 89% 80%
Hydro Contracting Level 100% 100% 96% 82% 63%

5
Average irradiance weighted by the installed capacity of complexes.

12
Data in BRL/MWh, as of September/23 2023 2024 2025 2026 2027
Average Sales Price 191 185 192 190 195
Regulated Market Environment 244 244 244 244 244
Free Market Environment - Hydro Source 171 163 168 159 162
Free Market Environment - Wind Portfolio (Tucano and Cajuína) 204 200 206 206 206
1 – Average gross PIS/COFINS (9.25% for Free Market Environment - Hydro Source and 3.65% for Regulated Market Environment
and Free Market Environment – Wind Portfolio (Tucano and Cajuína). Do not include ICMS and sector charges (R&D and CFURH),
which are the seller’s responsibility, in force and regulated on said date. For more information, consult our Modeling Guide.

Note that AES Brasil’s strategy is to contract the maximum of its hydropower portfolio up to its expected GFS for
the year, leaving some volume for hedging against the GSF. In this regard, the Company already has this strategy
in place for the short and medium terms, and is working continuously, especially through its trading arm, to
maintain this strategy.

RETAIL SALES
The Company is one of the three biggest players in the retail segment in Brazil. In 3Q23, it signed agreements with
107 new clients, totaling 7.3 MWavg in sales. With this, AES Brasil’s portfolio has 379 clients distributed among
834 consumer units, totaling 74.2 MWavg of energy sold since its retail arm was launched in 2019 – growing 68.8%
from the end of 2022 (44.0 MWavg).
To consolidate its market leadership, AES Brasil strikes strategic alliances with select partners to ensure greater
proximity with consumers, besides simplifying and reducing bureaucracy in accessing the free market, and
facilitating access to energy that meets the consumption profile of its clients.
Retail Portfolio Evolution +30.2 MWavg in 9M23
(MWavg, accumulated)
(+291 clients)

74

30
44
32
26
15

2019 2020 2021 2022 9M23


2 clients 15 clients 32 clients 87 clients 379 clients

ENERGY BALANCE6 – HYDROPOWER


In 2022 and 2023, the Company adopted the strategy of following the ERM allocation. Below is the hydropower
energy balance during the periods:

6
Managerial balance sheet, considering intercompany transactions.
13
3Q22 3Q23

GWh BRL/MWh GWh BRL/MWh

PG after
2,717 2,499
Losses and MRA

GSF 689 507

Energy Allocation 2,028 1,992

Purchases 1,859 164


129 1,992 139
129

Sales 4,008 166 3,924 173

Spot 121 66 -60 73

9M22 9M23

GWh BRL/MWh GWh BRL/MWh

PG after
7,727 7,343
Losses and MRA

GSF 901 612

Energy Allocation 6,826 6,732

Purchases 3,707 193


129 3,725 163
129

Sales 10,752 175 10,388 187

Spot 218 60 68 70

To return to the Table of Contents, click here.

CONSOLIDATED FINANCIAL PERFORMANCE


NET REVENUE AND MARGIN
In 3Q23, net operating revenue totaled BRL 908.6 million, increasing 15.5% from 3Q22
(BRL 786.6 million). Net operating margin7 totaled BRL 587.7 million in 3Q23, up 37.5% vs 3Q22, reflecting:
• Hydro: increase of BRL 44.1 million, thanks to active portfolio management in a favorable hydrological
scenario, with an increase of 4.7% in the average selling price in 3Q23, combined with the reduction
of 15.2% in the average energy purchase price.
• Wind: increase of BRL 120.4 million due to: (i) the acquisition of Ventos do Araripe, Caetés and Cassino
Wind Complexes, which were included in the Company’s results starting from December 2022 and
contributed with net margin of BRL 85.6 million in the quarter; (ii) the phased- commercial start-up
of Tucano, which generated 161.1 GWh, contributing with net margin of BRL 34.5 million in 3Q23; and
(iii) the generation of 110.9 GWh by Cajuína, contributing with net margin of BRL 7.2 million in the

7
Net revenue less energy purchased for resale and industry fees and charges.
14
quarter, partially offset by: (iv) higher curtailment (99.3 GWh in 3Q23 vs 12.4 GWh in 3Q22), mainly
due to restrictions by ONS after the blackout in August.
• Solar: decrease of BRL 2.1 million, reflecting the curtailment of 4.1 GWh in 3Q23, which offset the
healthy performance of availability and irradiance in the quarter.
Net Operating Margin (BRL million)

120.4 587.7
-2.1 -2.1

44.1
427.4

3Q22 Hydro Wind Solar Others¹ 3Q23


1 – Considers AES Comercializadora, retailer, holding companies and wholly-owned subsidiaries.

Net operating revenue of AES Brasil totaled BRL 2,457.9 million in 9M23, increasing 17.9% from 9M22. Net
operating margin8 of AES Brasil totaled BRL 1,662.9 million in 9M23, up 37.1% from 9M22, as a result of:
• Hydro: increase of BRL 101.9 million, thanks to active portfolio management in a favorable
hydrological scenario, with an increase of 6.8% in the average selling price, combined with the
reduction of 15.7% in the average energy purchase price during the year.
• Wind: increase of BRL 339.5 million, reflecting: (i) the acquisition of new wind complexes (Ventos do
Araripe, Caetés and Cassino), which contributed with net margin of BRL 195.0 million in the period;
(ii) the phased-commercial startup of Tucano, which generated 377.6 GWh and net margin of
BRL 154.2 million in 9M23; and (iii) generation of 142.7 GWh of Cajuína, partially offset by: (iv) higher
curtailment (119.2 GWh in 9M23) in all assets due to restrictions by ONS after the blackout in August.
• Solar: decrease of BRL 0.6 million, reflecting the curtailment of 10.0 GWh, partially offset by the
healthy performance of availability and irradiance in the period.
• Others: increase of BRL 9.0 million, mainly arising from the contribution from AES Comercializadora.
Net Operating Margin (BRL million)

339.5 9.0 1,662.9


-0.6
101.9
1,213.1

9M22 Hydro Wind Solar Others¹ 9M23


1 – Considers AES Comercializadora, retailer, holding companies and wholly-owned subsidiaries.

8
Net revenue less energy purchased for resale and industry fees and charges.
15
OPERATING COSTS AND GENERAL AND ADMINISTRATIVE EXPENSES
Operating costs and general and administrative expenses totaled BRL 158.0 million in 3Q23, up 10.0% from
BRL 143.6 million in 3Q22. The evolution between the periods is explained by the following:
• Inflation: inflation adjustment in all costs and expenses during the period (BRL 7.5 million). Note that all
of the Company’s PPAs (regulated and free market environment) are annually adjusted for inflation.
• Growth: expenses of Tucano and Cajuína Wind Complexes and assets added to the portfolio in December
2022 (Ventos do Araripe, Caetés and Cassino).
• Others: decrease, mainly, in expenses with third-party services due to the decrease in financial consulting,
legal fees and IT expenses.
• Non-Recurring: refers to reversal of payroll provisions (BRL 1.9 million) and receipt from the bankrupt
estate of Banco Santos (BRL 5.8 million).
Costs and Expenses (BRL million)
18.8 7.7 165.6
158.0
7.4
143.6 -11.8

3Q22 Inflation Growth Others 3Q23 Non-Recurring Adjusted


3Q23

In 9M23, operating costs and general and administrative expenses totaled BRL 329.5 million. Excluding the non-
recurring effects, costs and expenses reached BRL 484.1 million, up 23.5% from BRL 391.9 million in 9M22,
reflecting:
• Non-Recurring 9M22: biannual maintenance of locks at hydroelectric plants
(BRL 13.0 million), offset by the reversal of the provision for allowance for doubtful accounts
(BRL 10.0 million), by PIS/COFINS tax credits from prior years (BRL 3.9 million) and adjustment of the
closing purchase price of Guaimbê Holding Solar Complex (BRL 1.7 million).
• Inflation: inflation adjustment in all costs and expenses during the period (BRL 20.2 million). Note that all
of the Company’s PPAs (regulated and free market environment) are annually adjusted for inflation.
• Growth: expenses of the Tucano and Cajuína Wind Complexes and assets added to the portfolio in
December 2022 (Ventos do Araripe, Caetés and Cassino).
• Others: mainly reflects personnel expenses on account of the increase in headcount and audit services.
• Non-Recurring 9M23: provision resulting from the sale of Distributed Generation assets (BRL 23.0 million),
partially offset by reversals of contingencies (BRL 15.0 million), receipt from the bankrupt estate of Banco
Santos (BRL 5.8 million) and reversal of payroll provisions (BRL 1.9 million).

16
Costs and Expenses (BRL million)
65.4 6.7 484.1 3.3 487.4
389.3 2.6 391.9 20.2

9M22 Non-Recurring Adjusted Inflation Growth Others Adjusted Non-Recurring 9M23


9M22 9M22 9M23 9M23

EBITDA
AES Brasil reported EBITDA of BRL 429.7 million in 3Q23 and EBITDA margin of 47.3%. The variation between
the periods is mainly explained by:
• Hydro: increase of BRL 37.1 million, thanks to active portfolio management in a favorable hydrological
scenario, with an increase in the average selling price, combined with the reduction in the average price of
energy.
• Wind: increase of BRL 114.9 million, mainly due to the contribution from the new wind complexes (Ventos
do Araripe, Caetés, Cassino, Tucano and Cajuína), which, together, contributed BRL 107.4 million to EBITDA
in the quarter, partially offset by the impact of curtailment (99.3 GWh) on all wind assets in the portfolio.
• Solar: decrease of BRL 3.1 million, mainly due to curtailment (4.1 GWh) in the period, which offset the
increase of 8.5% in irradiance during the quarter.
EBITDA (BRL million)
114.9 429.7
-3.1 -2.9

37.1
283.8

3Q22 Hydro Wind Solar Others¹ 3Q23


1 – Considers AES Comercializadora, retailer, holding companies and wholly-owned subsidiaries.

EBITDA in 9M23 was BRL 1,175.4 million, an increase of 42.7% from 9M22 (BRL 823.8 million). Evolution of EBITDA
is presented below:
• Hydro: increase of BRL 58.1 million thanks to active portfolio management in a favorable hydrological
scenario, with an increase in the average selling price in 9M23, combined with the reduction in the average
energy purchase price.
• Wind: increase of BRL 289.8 million reflects the contribution from the new wind complexes (Ventos do
Araripe, Caetés, Cassino, Tucano and Cajuína), which, together, contributed BRL 290.0 million to EBITDA in
9M23, partially offset by the impact of curtailment on all wind assets of the portfolio.
• Solar: decrease of BRL 2.4 million reflects curtailment in the period.

17
• Others: increase of BRL 6.1 million, mainly arising from the EBITDA of AES Comercializadora, partially offset
by the expenses of the holding company.

EBITDA (BRL million)


289.8 6.1 1,175.4
-2.4
58.1
823.8

9M22 Hydro Wind Solar Others¹ 9M23


1 – Considers AES Comercializadora, retailer, holding companies and wholly-owned subsidiaries.

FINANCIAL INCOME (EXPENSES)


Net financial result was an expense of BRL 150.7 million in 3Q23 and BRL 439.4 million in 9M23.
Financial Result (BRL million) 3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var

Financial Income 115.3 119.6 3.7% 273.7 402.0 46.9%


Income From Financial Investments 111.2 100.0 -10.1% 232.4 357.8 54.0%
Income From Bonds and Judicial Deposits 7.9 18.1 127.6% 20.5 55.6 171.6%
Others (4.0) 1.9 -149.3% (3.5) (11.4) 227.5%
Exchange Variations 0.1 (0.4) -570.0% 24.3 (0.1) -100.3%
Financial Expenses (151.1) (270.3) 78.9% (511.4) (841.3) 64.5%
Debt Charges (213.5) (333.0) 55.9% (541.7) (999.3) 84.5%
Monetary Update Debenture/Loans 27.2 (18.6) -168.4% (95.9) (130.8) 36.4%
Monetary Update¹ (5.6) (8.5) 50.3% (41.8) (36.7) -12.1%
Cap. Interest Transferred to Property, Plant and Equipment/Intangible Assets in Force 52.9 100.0 88.9% 205.9 356.5 73.1%
Others (11.5) (10.0) -13.4% (32.1) (28.3) -11.7%
Exchange Variations (0.5) (0.3) -33.1% (5.9) (2.7) -54.3%
Financial Results (35.8) (150.7) 321.4% (237.6) (439.4) 84.9%
1 - Considers inflation adjustment on acquisition obligations and lawsuits.

Financial Income
Financial income amounted to BRL 119.6 million in 3Q23, up 3.7% from 3Q22, due to the increase in earnings from
collaterals and deposits in court.
In 9M23, financial income reached BRL 402.0 million, up 46.9% from 9M22, due to: (i) a better fund allocation
strategy for investments; (ii) the higher average cash balance in the comparison period; and (iii) the higher average
yield in the period (average CDI 9M23: 13.48% vs 9M22: 12.15%).

Financial Expenses
Financial expenses amounted to BRL 270.3 million in 3Q23 and BRL 841.3 million in 9M23, up 78.9% in the quarter
and 64.5% in 9M23, explained by:
• Debt Charges: increased due to higher debt balance between the periods (BRL 11.8 billion in September
2023 vs BRL 7.9 billion in September 2022). It should be pointed out the decline in IPCA (5.19% in 3Q23 vs

18
7.17% in 3Q22) and CDI (12.75% at the end of 3Q23 vs 13.65% at the end of 3Q22) between the periods.
Currently, 31% of the Company’s total debt is pegged to IPCA and 56% to the CDI.
• Inflation Adjustment on Loans and Debentures: increased due to higher debt balance in comparison
between the periods, partially mitigated by the decline in the IPCA.
• Capitalized Interest: the increase in interest transferred to property, plant and equipment and intangible
assets under development, resulting from the loans borrowed for construction of the Tucano and Cajuína
Wind Complexes.

NET INCOME
In view of the above factors, net income was BRL 124.4 million in 3Q23 and BRL 220.7 million in 9M23.
These amounts reflect the operational and financial performance of all portfolio assets, combined with the
decrease in the effective rate of Income Tax and Social Contribution on Net income (IR/CSLL) in both periods, due
to the optimization of cash of the Company’s subsidiaries.
21.3% 20.7%
124.4 220.7
102.6 182.8

3Q22 3Q23 9M22 9M23

DEBT
AES Brasil ended 3Q23 with consolidated Gross Debt9 of BRL 11.8 billion, up 49.4% from 3Q22 (BRL 7.9 billion),
due to the following:
(i) Full disbursement of BRL 37.0 million by BNB for the Tucano Complex in 1Q23;
(ii) Funds raised through instrument 4131 (BRL 200.0 million in 4Q22 and BRL 571.1 million in 1Q23);
(iii) 1st issue of commercial paper by Potengi, JV of Cajuína with BRF, for BRL 700.0 million in 4Q22;
(iv) The assumption of debt of BRL 1.2 billion related to the acquisition of Ventos do Araripe and
Caetés in 4Q22;
(v) 1st issue of debentures by Veleiros, JV of Cajuína with Unipar, for BRL 400.0 million in 1Q23; and
(vi) Interest, amortization, and monetary adjustments incurred and/or paid between the periods, in
addition to the movements in AES Brasil Operações described below.
AES Brasil Operações ended the quarter with consolidated Gross Debt10 of BRL 5.9 billion, down 14.1% from 3Q22
(BRL 6.9 billion), chiefly due to the interest and amortization paid between the periods, partially offset by the 10th
issue of debentures of BRL 750.0 million in 4Q22 and assumption of debt of BRL 140.5 million for the acquisition
of Cassino in 4Q22.

9
Considers borrowings, financing and debentures under current and non-current liabilities, net of derivative transactions related thereto, purchase and sale
of energy.
10
Considers Borrowings, financing and debentures under current and non-current liabilities, net of derivative operations related thereto.
19
On September 30, consolidated Cash11 of AES Brasil totaled BRL 3.1 billion, while AES Brasil Operações totaled
BRL 1.7 billion. Net Debt is shown below:
AES Brasil AES Operações
Debt (BRL million)
3Q22 3Q23 Var 3Q22 3Q23 Var
Gross Debt 7,922.8 11,852.2 49.6% 6,867.4 5,897.2 -14.1%
Cash 3,455.4 3,125.2 -9.6% 3,302.1 1,736.0 -47.4%
Net Debt 4,467.4 8,727.0 95.3% 3,565.3 4,161.3 16.7%

Covenants - AES Brasil Operações


Leverage ratio (Net Debt / Adjusted EBITDA12) ended 3Q23 at 3.14x. Interest Coverage Ratio (Adjusted EBITDA /
Financial Expenses) ended 3Q23 at 3.53x.
The calculation of AES Brasil Operações’ covenants, according to the definitions in the financial instruments, must
consider the ratio of net debt - the sum of loans, financing, debentures, and derivative instruments to eliminate
the foreign exchange risk of offshore debt) less the balance of cash and investments.

AES Brasil Operações (BRL million) 3Q22 3Q23 Var

Gross Debt 6,867.4 5,897.2 -14.1%


Cash 3,302.1 1,736.0 -47.4%
Net Debt 3,565.3 4,161.3 16.7%
Adjusted EBITDA (Last 12 Months) 1,063.2 1,323.2 24.8%
Covenant - Net Debt/EBITDA (x) 3.35 3.14 -0.21 p.p.

Note that AES Brasil does not have covenants. However, the Company’s management considers the leverage
ratio (Net Debt/Adjusted EBITDA) for the management of consolidated debt. The Leverage Ratio of AES Brasil
ended 3Q23 at 5.61x.
Consolidated Amortization Schedule AES BRASIL Consolidated Average Term AES BRASIL
(BRL million)13 (years)
3,125
2,836
2,514
2,113 2,107
1,770
1,013
1,183 5.4 4.9 4.4 4.4 4.1
647
1,100 1,066
206 Bridge Bridge

Cash 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 - 2Q22 3Q22 4Q22 1Q23 2Q23
2045

11
Considers cash and Financial Investments.
12
Adjusted EBITDA is the sum of the last 12 months of operating result, as presented in the consolidated financial statements, excluding: (i) revenues and
financial expenses; (ii) depreciation and amortization; and (iii) private pension fund expenses. In case of acquisition, considers pro forma adjusted EBITDA of
the asset acquired.
13
Flow composed of amortization of the principal, net of related derivative operations.
20
Gross Debt by consolidated index14 Consolidated cost AES BRASIL (% p.a.)15
1% 5.9 5.9
11% 5.8 5.8 5.8

CDI 2.5
2.5 2.5 2.5 2.5
IPCA 2.4 2.1 2.1 2.1 2.1
31% 56% TJLP 1.5 1.6 1.6 1.6 1.6
Pre
3Q22 4Q22 1Q23 2Q23 2Q23
IPCA+ CDI+ TJLP+ Pre

Ratings: national scale


Company Agency Rating - outlook Updates
AES Brasil Operações Moody’s AA.br – stable outlook Oct/23
AES Brasil Operações Fitch AA-(bra) – stable outlook Jun/23
Alto Sertão II Fitch AAA(bra) – stable outlook Dec/22
Tucano Holding II Fitch AA-(bra) – stable outlook Jun/23
AES Cajuína AB1 Fitch AA-(bra) – stable outlook Jun/23
Ventos de São Tomé Fitch AAA(bra) – stable outlook Jun/23
Ventos de São Tito Fitch AAA(bra) – stable outlook Mar/23

For a table showing the breakdown of the Company’s debt, click here.
To return to the Table of Contents, click here.

INVESTMENTS
AES Brasil’s investments totaled BRL 780.0 million in 3Q23, down 6.1% in the comparison with 3Q22, reflecting
mainly the end of construction at Tucano and Cajuína 1. In 9M23, investments totaled BRL 2,522.2 million, up
41.9% from 9M22.
The growth in the Modernization and Maintenance line mainly reflects: (i) the anticipation of the turnaround of
the Ventos do Araripe, Caetés and Cassino wind complexes (BRL 21.0 million in 3Q23 and BRL 44.7 million in
9M23); (ii) maintenance of main components in Alto Sertão II (BRL 14.5 million in 3Q23 and BRL 37.5 million in
9M23); and (iii) progress in the turnaround of Mandacaru and Salinas (BRL 14.6 million in 3Q23 and
BRL 39.3 million in 9M23). Moreover, the Company continued to make investments in the common structure of
Cajuína for developing its pipeline and for constructing the AGV VII solar plant.
Investments (BRL million) 3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
Modernization and Maintenance 49.5 77.9 57.3% 113.9 200.3 75.9%
Pipeline Development - Cajuína (Phases 3 and 4) and AGV VII 41.8 128.0 206.5% 101.4 234.5 131.3%
Expansion 680.5 463.0 -32.0% 1,329.0 1,687.9 27.0%
Tucano Wind Complex 218.0 14.8 -93.2% 472.7 154.6 -67.3%
Cajuína Wind Complex 462.5 448.3 -3.1% 856.3 1,533.3 79.1%
Total Investments 771.8 668.9 -13.3% 1,544.3 2,122.7 37.5%
Capitalized Interest and Labor 59.3 111.1 87.5% 233.4 399.5 71.2%
Total Investments + Capitalized Interests 831.0 780.0 -6.1% 1,777.7 2,522.2 41.9%

14
Amounts related to the principal of borrowings, financing and debentures, net of related derivative transactions.
15
Average cost of debt calculated based on the closing CDI rate and accrued IPCA (last 12 months) on the last date of the quarter. Both cost and term refer
to amounts related to the principal of borrowings, financing and debentures, net of related derivative transactions.
21
5-year Capex Plan
Investments (BRL million)¹ 2023E 2024E 2025E 2026E 2027E Total
Modernization and Maintenance 159.0 118.8 127.3 86.8 92.3 584.2
Pipeline Development - Cajuína (Phases 3 and 4) and AGV VII 465.4 66.5 0.4 0.0 0.0 532.2
Expansion 2,193.0 43.5 0.0 0.0 0.0 2,236.5
Tucano Wind Complex 252.5 0.0 0.0 0.0 0.0 252.5
Cajuína Wind Complex 1,940.5 43.5 0.0 0.0 0.0 1,984.0
Total Investments 2,817.4 228.8 127.7 86.8 92.3 3,352.9
Capitalized Interest and Labor² 493.3 43.6 7.0 4.1 2.6 550.6
1 – Actual amounts in January 2023, proportionate to AES Brasil’s interest in case of joint ventures; 2 – Considers interest capitalization on debt of projects under construction.

MANAGERIAL CASH FLOW


AES Brasil ended 3Q23 with consolidated cash balance of BRL 3.1 billion, a decrease of BRL 400 million from the
same period in 2022 (BRL 3.5 billion), reflecting the use of funds to finance the Capex related to the construction
of the Tucano and Cajuína Wind Complexes, whose funding for 2023 is already fully equalized.
Operating cash generation totaled BRL 382.5 million in the period. The evolution of operating cash generation is
chiefly due to the acquisition of the Ventos do Araripe, Caetés and Cassino Wind Complexes, the favorable
hydrological scenario and better operational performance by the Company’s assets.
Managerial Cash Flow (BRL million)
382.5
3,932.2 -37.9

-811.3 3,125.2
-232.2 -42.9 -41.9 -23.6

206 2023 Amortization³


639
2023 Capex4
626 Reserve Account
Initial Cash Operational Funding and Investments Financial Flow with Taxes Others Final Cash
Balance¹ Cash Flow Amortization Revenue/Expenses Partners² Balance
(Jun/23) (Sep/23)
1 – Cash of BRL 3.3 billion + financing guarantees of BRL 586 million + BRL 44.3 million of collaterals and deposits in court; 2 – Portion earmarked
for the preferred partner of Guaimbê Holding; 3 – Amortization of principal, net of derivative operations; 4 – Considers 100% interest in Tucano
and Cajuína projects and modernization and maintenance capex.

To return to the Table of Contents, click here.

ESG PERFORMANCE
GUIDELINES AND COMMITMENTS
AES Brasil believes that its business model directly contributes positively to the main social and environmental
challenges of society. Therefore, the Company established a series of commitments and targets for the
management of Environmental, Social and Governance (ESG) aspects, risks and opportunities. These
commitments and targets were based on three key topics: Climate change, in the environment pillar; Diversity,
Equity and Inclusion, in the social pillar; and Ethics and Transparency, in the governance pillar.

22
The 2030 ESG Commitments are based on the UN Sustainable Development Goals (SDG) of the 2030 Agenda, with
six priority SDGs:

Since 2007, AES Brasil has been included in B3’s Corporate Sustainability Index, which evaluates the sustainability
practices of listed companies and their performance. The Company has been a signatory to the UN Global
Compact since 2006, supporting the promotion of human rights and labor practices related to the environment
and to combat corruption. The Company is covered by leading ESG rating agencies, such as Sustainalytics and
MSCI, and is the only energy company in Latin America to obtain an AAA 16 rating from MSCI, demonstrating its
commitment to transparency and best ESG practices in the market.
The quarterly highlight in the Environmental pillar was AES Brasil neutralizing its greenhouse gas (GHG) emissions
of 2022, in line with the target of “keeping neutralization and making greenhouse gas emissions positive every
year” of 2030 ESG Commitments. The inventory of GHG emissions was published in the GHG Protocol tool and
audited by a third party.
Also, AES Corporation underwent an Environmental, Health and Safety (EHS) audit at all of its hydroelectric plants,
reaffirming the Company’s commitment to the Environment, Safety and Excellence.
In the Social pillar, the specialization course in Operation and Maintenance of Wind Complexes offered by
AES Brasil and SENAI-RN exclusively for women concluded. The program, which was attended by 73 women, is
designed to increase the availability of qualified professional women to meet the demand for the function, which
is in an expansion curve in Brazil. Students who completed the course will also participate in the selection process
for the Cajuína Wind Complex, being built by AES Brasil in the Sertão Central Cabugi region, between the
municipalities of Lajes, Angicos, Fernando Pedroza and Pedro Avelino in the state of Rio Grande do Norte.
The Company also highlights the main achievements by the AES Brasil Gera+ Program, especially on two action
fronts: Water Security and Productive Inclusion and Entrepreneurship. On the Water Security front, a water
reservoir and an irrigation system were built in the communities adjacent to the Tucano Wind Complex, promoting
agricultural production and local income generation. Moreover, work is in progress on the project for drilling and
installation of artesian wells in the region around the Cajuína Wind Complex (RN).
As for Productive Inclusion and Entrepreneurship, rural technical advisory services continued in communities
around the Cajuína Wind Complex, which helped improve the production processes. During the period, a social
project was launched in a community adjacent to the Salinas Wind Complex (RN) to provide local women with
training and support for income generation. In Bahia, in the Alto Sertão II Complex region, AES Brasil organized
workshops on carpentry and design for youth and adults as part of the Carpentry Lab project, which involved the
setting up of a room with adequate furniture and equipment in a space granted by the municipality. The Company
continues to drive grassroots development in different regions and communities, having positively impacted more
than 4,000 people through its social projects since the start of the year.

16
In 2021 and 2022, AES Brasil received an ESG rating of “AAA” from MSCI.
23
AES Brasil is once again among the “Lugares Incríveis para Trabalhar 2023” (Amazing Places to Work) list prepared
by the FIA Employee Experience (FEEx) survey conducted by Fundação Instituto de Administração in partnership
with UOL. The highlight is that it retained its leadership position in the energy sector, coming first for the second
straight year. The Company also adopts FEEx as its official organizational climate survey tool and is glad to
announce that employee satisfaction index stood at 96.6%, the highest in its history.
In the Governance pillar, AES Brasil has, for the third straight year, achieved “AAA” rating, the highest score in
MSCI ESG Rating, one of the world’s leading evaluation tools in this segment, compiled by Morgan Stanley. The
Company remains the only utility company in Latin America to be assigned such rating.
This year, AES Brasil once again participated in the Época NEGÓCIOS 360° survey, a yearbook that honors the best
companies in Brazil based on extensive data collection. In 3Q23, the Company was ranked 3rd in the energy sector
in the People and ESG/Social and Environmental dimensions. The survey is conducted in partnership with
Fundação Dom Cabral and Boa Vista.
A table with the evolution of key indicators during the period is available here.

The Company’s website contains the ESG Performance Report, updated quarterly, the Integrated Sustainability
Report 2022 (annual), the Inventories of GHG Emissions and the Carbon Disclosure Project (CDP) questionnaires.
Click here to access them.

REGULATORY SCENARIO
EXCEPTIONAL REGULATORY MECHANISM (“Amnesty Day”)
On July 13, ANEEL published Normative Resolution 1065/2023, which provides for the extraordinary regulation
for:
Amnesty - Revocation of generation concessions without penalties or fines and non-burdensome rescission of
Agreements for Use of Transmission System (CUST):
• Revocation of concessions with return of performance bonds (when applicable) and exemption from any
fines resulting from ongoing investigations;
• Authorization to ONS for rescission of CUSTs entered into with generation companies, without any rescissory
fines, provided the requirements and regulatory conditions are met.
Regularization of schedule for CUST projects in progress and CUST for execution in Tariff Cycle as from
2024-2025:
• Postponement of 36 months will be permitted from the publication of the resolution, without the need to
prove exemption.
• Request for bank letter of guarantee corresponding to 40 Charges for Use of the Transmission System (EUSTs)
through an amendment to the CUST.
• For CUSTs in execution (2022-2023 and 2023-2024 cycles), all EUSTs are payable and only the concession is
regularized in practice. For cases of EUST with preliminary injunctions with amounts already suspended (until
July 2023), the possibility of payment in up to 12 months was allowed, within a single tariff cycle, from the
effective startup of the power plant or within 36 months, whichever occurs first;
• In this scenario, it was determined that all lawsuits related to CUSTs be withdrawn.

24
In all, 351 projects applied to join the mechanism, totaling installed capacity of 14.7 GW in wind, solar and thermal
projects, of which 268 requested amnesty (capacity of approximately 11.0 GW), and the other 83, regularization
(capacity of approximately 3.7 GW).
Around 1.0 GW of projects in AES Brasil's pipeline were eligible to join the mechanism. Considering the status of
these projects, their interface with the infrastructure of existing generation and the expansion prospects, the
following decisions were taken:
• To maintain and regulate projects with total installed capacity of 282 MW (Tucano 2 and Cajuína 3) in order
to retain the discounts in TUST; and
• To keep the project and revoke the concessions and CUSTs of a total installed capacity of 738 MW, which
have guaranteed connection, but with low feasibility of discount in TUST. Therefore, for these projects, a new
concession process will be started. With this decision, AES Brasil mitigated the risk of costs with charges and
potential fines.

25
ANNEXES
To help investors and analysts with their modeling, the Company provides an Excel file with its historical
Financial and Operational Data and a Modeling Guide.

OPERATIONAL INDICATORS IN THE PERIOD


Var Var
Indicators 3Q22 3Q23 9M22 9M23
(p.p. or %) (p.p. or %)
Hydro Source
Inflow SIN (% LTA) 79.4 95.1 15.7 98.1 97.8 -0.3
Inflow SE/MW (% LTA) 74.0 88.9 15.0 84.3 100.8 16.6
Reservoir Levels - SIN (%, Average of the Period) 62.7 78.5 15.8 65.8 81.7 15.9
Reservoir Levels - SE/MW (%, Average of the Period) 56.3 78.5 22.2 59.0 80.5 21.5
GSF (%) 74.9 79.7 4.8 88.4 91.7 3.2
Inflow Rio Grande River Basin (% LTA) 64.7 96.5 31.8 76.1 118.1 42.0
Inflow Tietê River Basin (% LTA) 70.0 96.5 26.5 70.7 109.1 38.4
Availability (%) 93.6 92.4 -1.2 94.0 95.5 1.5
Wind Source
Wind Speed (m/s) 1 8.9 8.7 -2.5% 7.7 7.8 1.1%
Alto Sertão II 9.5 9.0 -5.0% 8.4 8.4 0.5%
Ventus 7.7 7.8 1.8% 6.8 6.9 1.1%
Mandacaru 8.9 9.6 7.9% 7.0 7.6 8.6%
Salinas 8.5 8.4 -1.2% 7.3 7.4 1.8%
Ventos do Araripe2 - 9.9 n.a. - 8.4 n.a.
Caetés2 - 7.2 n.a. - 7.2 n.a.
Cassino 2 - 7.4 n.a. - 6.7 n.a.
Tucano - 8.9 n.a. - 8.5 n.a.
Cajuína - 10.6 n.a. - 9.2 n.a.
Availability (%) 86.4 88.4 2.0 89.0 88.1 -0.9
Alto Sertão II 91.7 92.6 0.9 92.4 92.3 0.0
Ventus 80.2 82.2 2.0 81.1 83.0 1.9
Mandacaru 75.0 79.7 4.7 72.4 78.0 5.5
Salinas 93.6 86.0 -7.6 94.8 91.1 -3.7
Ventos do Araripe2 - 90.5 n.a. - 87.5 n.a.
Caetés2 - 89.2 n.a. - 88.4 n.a.
2
Cassino - 89.2 n.a. - 92.6 n.a.
Curtailment (GWh) 12.4 99.3 700.8% 43.1 119.2 176.7%
Alto Sertão II 6.9 13.5 95.8% 36.9 22.5 -39.0%
Ventus 4.3 25.0 480.9% 4.9 29.9 509.5%
Mandacaru 0.7 2.0 190.1% 0.8 2.5 222.4%
Salinas 0.5 5.5 n.a. 0.5 6.0 n.a.
Ventos do Araripe2 - 3.8 n.a. - 5.4 n.a.
Caetés2 - 6.4 n.a. - 8.1 n.a.
Cassino 2 - 0.6 n.a. - 0.7 n.a.
Tucano - 15.6 n.a. - 17.3 n.a.
Cajuína - 26.9 n.a. - 26.9 n.a.
Solar Source
Irradiance (W/m 2) 197.4 214.1 8.5% 214.8 215.2 0.2%
Guaimbê 190.1 213.3 12.2% 210.6 213.8 1.5%
Boa Hora 204.1 213.6 4.7% 218.4 216.1 -1.1%
Água Vermelha 205.9 216.3 5.1% 219.7 217.3 -1.1%
Availability (%) 98.2 99.0 0.8 97.9 98.8 0.9
Guaimbê 98.2 99.6 1.4 98.8 99.5 0.8
Boa Hora 96.5 98.8 2.3 96.2 98.9 2.7
Água Vermelha 99.8 98.2 -1.6 97.6 97.1 -0.5
Curtailment (GWh) - 4.1 n.a. - 10.0 n.a.
Guaimbê - 1.9 n.a. - 4.2 n.a.
Boa Hora - 1.0 n.a. - 2.7 n.a.
Água Vermelha - 1.2 n.a. - 3.2 n.a.
1 – Average speed of winds does not consider Tucano and Cajuína as they are still in operational ramp-up; 2 – Since the acquisition
was concluded on November 30, 2022, the Company did not record in its results the generation of 3Q22 and 9M22.

To return to the Table of Contents, click here.


26
GENERATION PERFORMANCE BY SOURCE
HYDROPOWER
Generation
3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
Hydropower Plants (GWh)
Gross Generation 1,839.2 2,747.6 49.4% 6,316.0 8,958.3 41.8%
Água Vermelha 1,174.8 1,750.6 49.0% 3,550.6 4,987.9 40.5%
Bariri 71.8 104.2 45.1% 315.6 438.5 38.9%
Barra Bonita 66.2 90.6 36.8% 232.7 326.0 40.1%
Caconde 57.5 88.4 53.8% 221.9 312.0 40.6%
Euclides da Cunha 65.7 100.1 52.4% 279.4 402.7 44.1%
Ibitinga 88.7 116.2 31.0% 374.9 472.7 26.1%
Limoeiro 19.8 28.3 43.1% 82.4 108.9 32.2%
Nova Avanhandava 167.8 256.3 52.8% 709.0 1,051.5 48.3%
Promissão 123.9 205.6 66.0% 529.6 831.3 57.0%
Mogi / S. Joaquim / S. José SHPP 3.0 7.2 140.4% 19.9 26.8 34.9%
Net Generation 1,819.7 2,725.4 49.8% 6,253.1 8,864.8 41.8%

To return to the explanation on the performance of hydropower generation, click here.

WIND POWER
Generation
3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
Wind Power (GWh)
Gross Generation 725.9 1,412.4 94.6% 1,604.9 3,393.4 111.4%
Alto Sertão II 461.1 414.4 -10.1% 1088.6 1132.9 4.1%
Alto Sertão II - LER 2010 199.2 183.3 -8.0% 473.1 495.5 4.7%
Alto Sertão II - LEN 2011 261.9 231.1 -11.8% 615.5 637.4 3.6%
Ventus 114.5 105.1 -8.3% 238.7 242.8 1.7%
Mandacaru 87.7 100.4 14.5% 158.8 189.6 19.4%
Salinas 50.8 28.6 -43.7% 103.2 87.7 -15.0%
1
Ventos do Araripe - 277.9 n.a. - 595.8 n.a.
Caetés1 - 164.4 n.a. - 495.3 n.a.
Cassino1 - 49.7 n.a. - 129.0 n.a.
Tucano 11.7 161.1 n.a. 15.6 377.6 n.a.
Cajuína - 110.9 n.a. - 142.7 n.a.
1- Since the acquisition was concluded on November 30, 2022, does not include gross generation in 9M22.

To return to the explanation on the performance of wind power generation, click here.

SOLAR POWER
Generation
3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
Solar Power (GWh)
Gross Generation 140.5 142.4 1.3% 432.6 417.2 -3.6%
Guaimbê 64.6 67.3 4.2% 203.9 198.4 -2.7%
Ouroeste 75.9 75.0 -1.1% 228.7 218.7 -4.4%
Boa Hora 34.6 36.7 5.9% 107.4 105.9 -1.4%
Água Vermelha 41.3 38.4 -7.1% 121.3 112.9 -7.0%

To return to the explanation on the performance of solar power generation, click here.
To return to the Table of Contents, click here.

27
AES BRASIL ENERGIA – BALANCE SHEET AND INCOME STATEMENT
Balance Sheet (BRL million) 9/30/23 12/31/22
Total Liabilities and Net Equity 19,825.6 18,932.4
Current Liabilities 3,010.9 1,840.3
Suppliers 319.0 267.9
Loans and funding 2,063.1 877.1
Leasing liability 7.4 8.5
Payable taxes 26.4 17.8
Other payable taxes 57.3 48.6
Payable dividends and Interest on capital 1.1 0.3
Judicial proceeding and other provisions 8.6 23.5
Derivative financial instruments 58.4 88.2
Sectorial charges 17.5 14.3
Purchase obligations 128.8 138.0
Balance Sheet (BRL million) 9/30/23 12/31/22 Reimbursement account 264.1 298.3
Total Assets 19,825.6 18,932.4 Other obligations 59.2 58.0
Current Assets 3,337.5 4,778.5 Non Current Liabilities 11,275.1 11,518.3
Cash and cash equivalents 23.9 195.9 Loans, financing and debentures 9,633.9 10,017.9
Short term investments 2,447.0 3,587.7 Leasing liability 183.0 171.7
Trade accounts receivable 346.3 335.8 Deffered taxes 140.9 141.4
Recoverable taxes 199.0 94.3 Post-employment benefit obligations 119.4 110.7
Other recoverable taxes 6.7 6.8 Judicial proceeding and other provisions 64.0 72.0
Derivative financial instruments 49.2 69.3 Derivative financial instruments 292.2 218.7
Bonds and restricted deposits 29.7 287.2 Acquisition and other obligations 0.0 108.1
Reimbursement account 6.6 21.1 Reimbursement account 602.4 433.4
Other assets 229.1 180.6 Other obligations 239.3 244.4
Non Current Assets 16,488.1 14,153.9 Net Equity 5,539.7 5,573.8
Other deffered taxes 147.8 129.3 Subscribed and paid-in capital 2,197.0 2,197.0
Bonds and restricted deposits 624.6 327.8 Treasury shares 0.0 0.0
Derivative financial instruments 29.6 0.6 Capital Reserve 1,258.9 1,259.1
Reimbursement account 1.1 4.2 Profit Reserve 1,090.8 1,090.8
Other assets 44.4 49.9 Other comprehensive results -191.3 -155.6
Investments in subsidiaries and joint ventures 104.5 107.5 Retained earnings 114.1 0.0
Property, Plant and Equipment 13,257.8 11,173.8 Subtotal 4,469.5 4,391.2
Intanglible assets 2,278.2 2,360.9 Non-controlling shareholder stake 1,070.2 1,182.6

Income Statement (BRL million) 3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
Net Operational Revenue 786.6 908.6 15.5% 2,084.3 2,457.9 17.9%
Energy Costs (359.1) (321.0) -10.6% (871.2) (795.0) -8.7%
Net margin1 427.4 587.7 37.5% 1,213.1 1,662.9 37.1%
Operation Costs and Expenses (142.7) (160.1) 12.1% (397.7) (477.4) 20.0%
Other Operating Revenues (Expenses) (0.9) 2.1 n.a. 8.4 (10.1) n.a.
EBITDA 283.8 429.7 51.4% 823.8 1,175.4 42.7%
Depreciation and Amortization (113.8) (167.6) 47.3% (365.5) (476.9) 30.5%
EBIT 170.0 262.1 54.1% 458.3 698.5 52.4%
Financial Results (35.8) (150.7) 321.4% (237.6) (439.4) 84.9%
Financial Revenues 115.2 120.0 4.1% 249.4 402.0 61.2%
Financial Expenses (150.6) (270.0) 79.3% (505.5) (838.6) 65.9%
Net Exchange Variations (0.4) (0.8) 84.2% 18.4 (2.8) -115.0%
Equity Income 15.2 1.0 -93.2% 18.1 6.5 -64.0%
EBT 149.5 112.4 -24.8% 238.8 265.7 11.3%
Income Tax and Social Contribution (15.4) (12.6) -17.9% (57.1) (67.7) 18.5%
Deffered Income Tax and Social Contribution (31.5) 24.6 n.a. 1.1 22.7 1,943.7%
Net Income 102.6 124.4 21.3% 182.8 220.7 20.7%
1 – Net Margin is Net Operational Revenue less Energy Costs.

28
RESULTS BY SOURCE
QUARTERLY RESULTS
Financial Indicators 3Q23
(BRL million) Consolidated Hydro Wind Solar Trading Others1 Eliminations
Net Revenue 908.6 565.8 321.2 43.1 114.8 20.4 (156.6)
Energy Costs (321.0) (304.8) (37.2) (3.2) (115.5) (19.5) 159.2
Net Margin 587.7 261.0 284.0 40.0 (0.7) 0.8 2.6
Operational Costs and Expenses (160.1) (111.0) (42.6) (3.5) (0.1) (3.3) 0.4
Other Operational Expenses (Revenues) 2.1 4.7 0.8 0.4 (0.0) (0.8) (2.9)
EBITDA 429.7 154.6 242.2 36.9 (0.8) (3.2) 0.1

Financial Indicators 3Q22


(BRL million) Consolidated Hydro Wind Solar Trading Others1 Eliminations
Net Revenue 786.6 569.0 212.8 45.6 65.7 14.7 (121.3)
Energy Costs (359.1) (352.1) (49.2) (3.6) (61.7) (13.8) 121.3
Net Margin 427.4 216.9 163.6 42.1 4.0 0.8 0.0
Operational Costs and Expenses (142.7) (98.0) (35.4) (2.1) (0.0) (5.5) (1.7)
Other Operational Expenses (Revenues) (0.9) (1.3) (1.0) 0.0 0.0 (0.3) 1.7
EBITDA 283.8 117.6 127.2 40.0 4.0 (5.0) (0.0)
Note: Results by source, net of intercompany transactions.
1 – Considers holding companies and AES Integra (retailer).

ACCUMULATED RESULTS
Financial Indicators 9M23
(BRL million) Consolidated Hydro Wind Solar Trading Others1 Eliminations
Net Revenue 2,457.9 1,603.8 732.8 130.7 234.7 59.1 (303.3)
Energy Costs (795.0) (712.5) (97.0) (8.3) (223.1) (57.3) 303.3
Net Margin 1,662.9 891.4 635.8 122.4 11.6 1.7 0.0
Operational Costs and Expenses (477.4) (314.0) (134.5) (10.2) (0.3) (18.6) 0.2
Other Operational Expenses (Revenues) (10.1) (5.1) (3.6) (0.1) (0.0) (1.2) 0.0
EBITDA 1,175.4 572.3 497.7 112.1 11.3 (18.1) 0.2

Financial Indicators 9M22


(BRL million) Consolidated Hydro Wind Solar Trading Others1 Eliminations
Net Revenue 2,084.3 1,612.1 393.8 131.3 65.7 42.8 (161.5)
Energy Costs (871.2) (822.6) (97.5) (8.3) (61.7) (42.5) 161.5
Net Margin 1,213.1 789.4 296.3 123.0 4.0 0.3 0.0
Operational Costs and Expenses (397.7) (281.6) (86.1) (7.5) (0.0) (17.0) (5.4)
Other Operational Expenses (Revenues) 8.4 6.3 (2.3) (1.0) 0.0 (1.0) 6.4
EBITDA 823.8 514.2 207.9 114.5 4.0 (17.7) 1.0
Note: Results by source, net of intercompany transactions. Net margin and EBITDA by segment, in 9M22, considers reclassification between segments.
1 – Considers holding companies and AES Integra (retailer).

To return to the Table of Contents, click here.

29
DEBT
1
Debts (BRL million) Amount Maturity Nominal Cost
AES Brasil Energia - Consolidated 11,835.6
AES Brasil Energia 1,850.6
1st Debenture Issuance 1,070.8 Mar-25 CDI + 2.30% p.a.
4131 Loan (2022)3 203.3 Nov-24 CDI + 1.60% p.a.
4131 Loan (2023)3 387.1 Jan-25 CDI + 1.60% p.a.
3
4131 Loan (2023) 189.4 Jan-25 CDI + 1.65% p.a.
Tucano Complex (Debenture) 366.7
1st Debenture Issuance – Holding II 366.7 Sep-41 IPCA + 6.06% p.a.
Tucano Complex (BNB) 398.0
Tucano F1 103.3 Jul-45 IPCA + 2.26% p.a.
Tucano F2 88.5 Jul-45 IPCA + 2.26% p.a.
Tucano F3 103.3 Jul-45 IPCA + 2.26% p.a.
Tucano F4 102.9 Jul-45 IPCA + 2.26% p.a.
Cajuína Complex 2,243.3
Cajuína AB1 - 1st Debentures Issuance 1,023.6 Jun-44 IPCA + 7.07%% p.a.
Potengi - 1st Commercial Paper 780.8 Jun-24 CDI + 1.70% p.a.
Veleiros - 1st Debentures Issuance 438.8 Jul-24 CDI + 1.50% p.a.2
Araripe Complex 546.9
Ventos de São Tito - 1st Debenture Issuance 447.1 Jun-28 IPCA + 8.86%% p.a.
Ventos de São Tito (BNDES) 99.8 Apr-32 TJLP + 2.02% p.a.
Caetés Complex 532.9
Ventos de São Tomé (BNDES) 433.0 Jun-27 IPCA + 9.24%% p.a.
Ventos de São Tomé - 1st Debenture Issuance 99.9 Apr-32 TJLP + 2.02% p.a.
AES Brasil Operações - Consolidated 5,897.2
AES Brasil Operações3 5,395.8
5th Debenture Issuance 132.5 Dec-23 IPCA + 6.54% p.a.
6th Debenture Issuance - 2nd Series 225.8 Apr-24 IPCA + 6.78% p.a.
8th Debenture Issuance 206.0 May-30 IPCA + 6.02% p.a.
9th Debenture Issuance - 1st Series 1,385.6 Mar-27 CDI + 1.00% p.a.
9th Debenture Issuance - 2nd Series 811.1 Mar-29 IPCA + 4.71% p.a.
9th Debenture Issuance - 3rd Series 231.8 Mar-29 IPCA + 4.71% p.a.
10th Debentures Issuance 837.6 Dec-27 CDI + 1.50% p.a.
4131 Loan (2020)4 601.2 Dec-25 CDI + 1.50% p.a.
4
4131 Loan (2021) 800.1 Mar-26 CDI + 1.48% p.a.
Brasventos Eolo (BNDES) 53.7 Oct-29 TJLP + 2.51% p.a.
Brasventos Miassaba (BNDES) 53.9 Oct-29 TJLP + 2.71% p.a.
Rio dos Ventos 3 (BNDES) 56.6 Oct-29 TJLP + 2.51% p.a.
AES Tietê Eólica 61.6
1st Debenture Issuance - 1st Series 21.5 Dec-25 IPCA + 7.61% p.a.
1st Debenture Issuance - 2nd Series 40.1 Dec-25 IPCA + 7.87% p.a.
MS Complex (BNDES) 39.1
Mar e Terra 8.9 Nov-29 TJLP + 1.88% p.a.
Embuaca 9.8 May-30 TJLP + 1.76% p.a.
Icaraí 9.6 Oct-29 TJLP + 1.66% p.a.
Bela Vista 10.8 Nov-29 TJLP + 1.66% p.a.
MS Complex (BNB)5 127.5
Mar e Terra 37.3 May-33 2.5% p.a.
Embuaca 32.9 May-30 2.5% p.a.
Icaraí 23.6 May-31 2.5% p.a.
Bela Vista 33.6 May-30 2.5% p.a.
Santos Complex (BNDES) 99.1
São Jorge 36.9 Dec-30 TJLP + 2.45% p.a.
São Cristóvão 41.0 Dec-30 TJLP + 2.45% p.a.
Santo Antonio de Pádua 21.2 Dec-30 TJLP + 2.45% p.a.
Cassino Complex (BNDES) 121.8
Brisa 43.1 Jul-31 TJLP + 2.18% p.a.
Vento 41.2 Jul-31 TJLP + 2.18% p.a.
Wind 37.4 Jul-31 TJLP + 2.18% p.a.
Others 52.3
1 - Updated accounting balance, considering principal, interest, and transaction costs; 2 - Cost after 12
months of issue of the debt changes to 1.65% p.a.; 3 - Not including financial lease; 4 - Costs of offshore
operations are presented after derivative transactions, which hedge 100% of the cash flow; 5 - Fixed rate.
30
ESG INDICATORS
Pillar Indicators 3Q22 3Q23 Var 9M22 9M23 Var
3 1
Water catchment (m ) 10,529.11 15,793.27 50.0% 26,964.93 43,506.16 61.3%
Total water consumption (m3 )1 2,105.82 3,158.65 50.0% 5,392.98 8,701.23 61.3%
Water intensity (m³/GWh) 3.91 3.67 -6.1% 3.23 3.43 6.2%
Destined waste (tons)2 10.53 74.05 603.2% 45.86 103.69 126.1%
GHG emissions generated (tCO 2e)3 755.32 196.38 -74.0% 1,405.52 817.86 -41.8%
GHG emissions intensity (tCO 2e/GWh)3 0.280 0.045 -83.9% 0.312 0.060 -80.7%
Environment GHG emissions avoided (tCO 2)4 114,771.20 171,695.04 49.6% 240,431.20 522,263.22 117.2%

Total electricity consumption (MW) 5 2,245.17 1,714.32 -23.6% 5,347.93 6,251.55 16.9%
Sites certified by the Environmental Management System ISO 14001 (%) 6 85% 74% -12.9% 85% 74% -12.9%
Total hectares of Atlantic Forest and Cerrado restored (ha) 7 14.09 2.07 -85.3% 109.23 58.36 -46.6%
Total tree seedlings produced7 150,544 157,585 4.7% 836,473 435,150 -48.0%
Total endangered species conserved 3 3 0.0% 3 3 0.0%
Investment in environmental programs (BRL) 7 4,646,023.00 4,749,640.00 2.2% 11,743,944.00 14,280,395.00 21.6%
Total employees 582 659 13.2% 582 659 13.2%
Women 171 200 17.0% 171 200 17.0%
Men 411 459 11.7% 411 459 11.7%
Senior leadership (managers and above) 8 51 56 9.8% 51 56 9.8%
Women 14 15 7.1% 14 15 7.1%
Men 37 41 10.8% 37 41 10.8%
Total turnover rate (%) 5.85 3.96 -32.3% 14.44 13.40 -7.2%
Voluntary turnover rate (%) 5.15 3.35 -35.0% 12.56 11.70 -6.8%
No. of fatal accidents – employees 0 0 - 0 0 -
Social
No. of fatal accidents – contractors 0 0 - 0 0 -
LTI Rate - employees 0.00 0.00 - 0.00 0.19 -
LTI Rate - contractors 9 0.00 0.10 - 0.07 0.19 171.4%
Recordable Rate - employees 0.00 0.55 - 0.00 0.19 -
Recordable Rate - contractors 9 0.28 1.05 275.0% 0.76 1.31 72.4%
Accidents in communities 0 0 - 0 0 -
Sites certified by ISO 45001 (%) 6 85% 74% -12.9% 85% 74% -12.9%
10
Own employees trained in health and safety meetings (%) 98.15% 97.33% -0.8% 98.15% 98.24% 0.1%
Contractors trained in health and safety meetings (%) 10 99.66% 97.50% -2.2% 99.66% 98.65% -1.0%
Members of the Board of Directors 11 11 0.0% 11 11 0.0%
Women 4 3 -25.0% 4 4 0.0%
Men 7 8 14.3% 7 7 0.0%
Governance Independent 4 5 25.0% 4 4 0.0%
Internal directors 7 6 -14.3% 7 7 0.0%
Total partners evaluated on ethics and compliance criteria 45 36 -20.0% 134 122 -9.0%
Manifestations received on the AES Helpline 16 18 12.5% 48 42 -12.5%
1 – Considers all business units in operation. The increase in 3Q23 is due to the fact that we also started considering consumption through water trucks at wind assets as of 2023, as well as the acquisition of wind
assets Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE) and Cassino (RS) in December 2022;
2 – Sum of hazardous and non-hazardous waste. Values may vary between the periods, in accordance with the maintenance activities at the plants; Official data of 2Q23 related to the allocation of hazardous
residues that was not available in the National Solid Waste Management Information System (SINIR) until the closing date of this report was grouped to 3Q23, which explains the increase in the period;
3 – The GHG emissions generated consider the sum of Scopes 1, 2 and 3. Intensity of emissions considers only Scopes 1 and 2. 2022 data was resubmitted due to the national grid factor being updated from
0.1264 (tCO2/MWh) in 2021 to 0.0426 (tCO2/MWh) in 2022. The decline between the periods is due to the fact that emissions increased in 2022 after the incorporation of a wind asset, where a sulfur hexafluoride
(SF6) leak was identified, and to fix the issue, the energy supply cubicles of this unit were replaced and emission reduced significantly;
4 – 2022 data was resubmitted due to the national grid factor being updated from 0.1264 (tCO2/MWh) in 2021 to 0.0426 (tCO2/MWh) in 2022. The increase between the periods is due to the acquisition of the
Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE) and Cassino (RS) wind assets in December 2022, in addition to the hydrological scenario that increased the dispatch by hydroelectric plants;
5 – Total consumption of electricity derived from the National Interconnected System (SIN);
6 – Starting from 2022, the Company established that the operational assets included in its base via M&A will undergo the implementation of the management system in the first year after acquisition, in the
second year for maturity and consolidation and in the third year for the external certification process, due to the need to diagnose the adequacy and streamline the processes, in line with the standard adopted
by the Company for all its businesses. The decline between the periods is due to the acquisition of the Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE) and Cassino (RS) wind assets in December 2022;
7 – There may be significant changes in productivity between quarters due to climatic events, in 3Q23 we focused on preparing the soil, while planting is expected in 4Q23, because of the essential rainfalls to
ensure that the seedlings are firmly planted. AES Brasil’s goal is to restore 6,408 hectares from the start of its hydroelectric plant concessions in 1999 to 2029. Until 3Q23, 4,996 hectares had been restored;
8 – Managerial, executive board, vice president and CEO positions;
9 – The increase was influenced by intensification and increase in activities in phase 2 of Cajuína Complex;
10 – AES Brasil has a target of 95% monthly participation by employees in the safety meetings of AES personnel and contractors.

31

Você também pode gostar