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Revisão de Óptica Geométrica

O documento discute conceitos básicos de óptica geométrica, incluindo: 1) A óptica geométrica estuda fenômenos luminosos usando geometria em vez da natureza física da luz. 2) Raios de luz representam a direção da propagação da luz e feixes de luz são conjuntos de raios. 3) Fontes de luz podem ser primárias, que emitem sua própria luz, ou secundárias, que refletem luz.

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Revisão de Óptica Geométrica

O documento discute conceitos básicos de óptica geométrica, incluindo: 1) A óptica geométrica estuda fenômenos luminosos usando geometria em vez da natureza física da luz. 2) Raios de luz representam a direção da propagação da luz e feixes de luz são conjuntos de raios. 3) Fontes de luz podem ser primárias, que emitem sua própria luz, ou secundárias, que refletem luz.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PREF. CARIM MELÉM

Óptica Geométrica

Prof. Me. Rafael Fróis

Monte Alegre/2023
FÍSICA, 2
Conceitos básicos de Óptica Geométrica

Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Seu


desenvolvimento se deu com a publicação da Teoria Corpuscular da Luz, por Isaac
Newton, teoria que admitia que a luz era formada por um feixe de partículas (1).

Define-se luz como o agente físico que sensibiliza nossos órgãos visuais. A luz
é uma onda eletromagnética.

Imagem: Original Horst Frank, with some modifications by Jailbird. Tradución da versión
de Alebergen / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
Óptica Geométrica estuda os fenômenos luminosos baseados em leis empíricas
(experimentais). São explicados sem que haja necessidade de se conhecer a
natureza física da luz. A óptica geométrica usa como ferramenta de estudo a
geometria (2).

Raios de luz são linhas que representam a direção e o sentido de propagação da


luz. A ideia de raios de luz é puramente teórica e tem como objetivo facilitar o
estudo. Já feixe de luz é um conjunto de infinitos raios de luz.

Raio de luz Feixe de luz


Os Feixes Luminosos ou os Pincéis Luminosos podem ser classificados em:

Feixe convergente: raios que se dirigem para um mesmo ponto.

Feixe divergente: raios que emergem de um ponto e se dirigem para pontos
diferentes.

Feixe paralelo: raios que têm a mesma direção e sentido, propagando-se
juntos.

Convergente Divergente

Cilíndrico (Paralelo)
Fontes de luz - são corpos capazes de emitir luz, seja dela própria ou
refletida e podem ser classificadas em:

• Fontes de luz primária (luminosas) são fontes que emitem luz própria.
- Incandescentes: quando emitem luz a altas temperaturas.
Ex.: O Sol, a chama de uma vela e as lâmpadas de filamento.

- Luminescentes: quando emitem luz a baixas temperaturas. As fontes


de luz primária luminescentes podem ser fluorescentes ou
fosforescentes.
Fluorescentes: emitem luz apenas enquanto durar a ação do agente
excitador. Ex.: Lâmpadas fluorescentes.
Fosforescentes: emitem luz por um certo tempo, mesmo após ter
cessado a ação do excitador. Nessas fontes de luz, a energia radiante é
proveniente de uma energia potencial química.
Ex.: Interruptores de lâmpadas e ponteiros luminosos de relógios (3).
Fonte de luz Fonte de luz fosforescente Fonte de luz incandescente
fluorescente

Imagens: (a) Wilfredo R. Rodriguez H. / GNU Free Documentation License, (b) Naklig at el.wikipedia e (c) Dickbauch / GNU Free Documentation License.
• Fontes Secundárias são as fontes que emitem apenas a luz recebida de
outros corpos. Ex.: Lua, cadeiras, roupas etc.

- Corpos opacos são aqueles que


impedem a passagem da luz. Ex.:
madeira e o concreto.

- Corpos translúcidos são aqueles


que se deixam atravessar
parcialmente pela luz (4). Ex.: O
vidro fosco, o papel de seda e o
papel vegetal.

- Corpos transparentes são aqueles


que se deixam atravessar totalmente
pela luz. Ex.: o vidro comum,
a água em pequenas camadas e o ar.
ΔS
v=
c = 3 . 105 km/s = 3 . 108 m/s
Δt
5 ΔS
3 .10 =
31 .557 . 600
d Δ S=9,46 .1012 km

12
1 ano−luz=9,46 .10 km

Imagem: Marvel / Based upon a NASA


image / GNU Free Documentation License.

Ano-Luz - Unidade de distância utilizada na Astronomia. Um ano-luz é a distância percorrida pela


luz no vácuo, em um ano terrestre (365 dias).
­FENÔMENOS ESTUDADOS PELA REFLEXÃO DA
ÓPTICA GEOMÉTRICA LUZ
• Reflexão • Reflexão Regular
• Refração • Reflexão Difusa
• Absorção
Considere um feixe de raios paralelos propagando-se num meio 1 (por exemplo, ar) e
incidindo sobre a superfície plana S de separação com um meio 2 (por exemplo, água,
papel, chapa metálica polida etc.).

­Reflexão regular: o feixe de raios paralelos que


se propaga no meio 1 incide sobre a superfície
plana S e retorna ao meio 1, mantendo o
paralelismo. É o que acontece, por exemplo, sobre
a superfície plana e polida de um metal.

Reflexão difusa ou difusão: o feixe de


raios paralelos que se propaga no meio 1 incide
sobre a superfície S e retorna ao meio 1, perdendo
o paralelismo e espalhando-se em todas as
direções. A difusão é devida às irregularidades da
superfície. É por meio da reflexão difusa que
enxergamos os objetos que nos cercam. Por
exemplo, vemos uma parede porque ela reflete
difusamente, para nossos olhos, a luz que recebe.
Refração da luz: o feixe de raios
paralelos que se propaga no meio 1
incide sobre a superfície S e passa a
se propagar no meio 2. É o que
acontece, por exemplo, quando a luz
se propaga no ar e incide sobre a
superfície livre da água de uma
piscina. A refração neste caso é
regular (fig. A), possibilitando que
uma pessoa no fundo da piscina veja
o Sol. Se o meio 2 for translúcido,
como o vidro fosco, a refração é
difusa (fig. B).
Absorção da luz: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide
sobre a superfície S e não retorna ao meio 1 nem se propaga no meio 2,
ocorrendo absorção da luz pela superfície S. Como a luz é uma forma de
energia, sua absorção ocasiona o aquecimento de S.
A cor de um corpo por reflexão

A cor que um corpo apresenta por reflexão é determinada pelo tipo de luz que
ele reflete difusamente. Por exemplo, um corpo apresenta-se azul (fig. A)
porque, ao ser iluminado pela luz branca, reflete difusamente a luz azul e
absorve as demais. Um corpo iluminado pela luz branca apresenta-se branco
(fig. B) quando reflete difusamente as luzes de todas as cores. Um corpo negro
(fig. C) absorve-as totalmente.
Cor de um corpo por Reflexão

Imagem: (a) Sir Godfrey Kneller / National Portrait Gallery, London / Public Domain e (b) John
Newton foi além, repetindo a experiência com todas as raias
correspondentes às sete cores. Mas a decomposição não se

Roland Hans Penner / GNU Fre Documentation License.


repetia: as cores permaneciam simples. Inversamente, ele
concluiu que a luz branca é, na realidade, composta de todas
ISAAC NEWTON -
as cores do espectro. E provou isso reunindo as raias
Cambridge - 1670 coloridas de duas maneiras diferentes: primeiro, mediante
uma lente, obtendo, em seu foco, a luz branca; e, depois, por
meio de um dispositivo mais simples, que passou a ser
conhecido como disco de Newton. Trata-se de um disco
dividido em sete setores, cada um deles pintado com uma das
cores do espectro. Fazendo-o girar rapidamente, as cores se
superpõem sobre a retina do olho do observador e este recebe
a sensação do branco (5).
Imagem: (a) Public Domain, (b) Immanuel Giel, / GNU Free Documentation License e (c) Isaac Newton / Public Domain.
Cores do
especto A cor refletida é azul

Objeto azul
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

Princípio da propagação retilínea da luz: num meio homogêneo e


transparente, a luz se propaga em linha reta.

CONSEQUÊNCIAS
E APLICAÇÕES

Sombra

F (fonte pontual)
Penumbra

P
F (fonte extensa)

Penumbra
Eclipse Lunar

Imagem: Antonio Cerezo, Pablo Alexandre e Jesús Merchán y David Marsán /


Agrupación Astronómica Deneb / GNU Free Documentation License.

So
-

Umbra
Penumbra
Eclipse solar

Orbita da Lua
Orbita da Terra

Imagem: Sagredo / Public Domain.


Sol
Imagem: Eclipse Predictions by Fred Espenak, NASA's
GSFC / Public Domain,
Imagem:Francisco Javier Blanco González / tipos de eclipse solar, dependiendo de la distancia
Sol-Luna / GNU Free Documentation License.
Imagem: Hans Bernhard / Dual license; Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported e GNU Free Documentation License.
Corpo
Celestial

Período da órbita 27.32


dias
Perigeu =356.410
km Anomalia
Inclinação coma a verdadeir
eclíptica a
4º59’ Direção
5º19’ Longitude do nó ascendente de
Lua Nodes referênc
Plano ia
d
Sol referê e
ncia Inclina
Terr i Nó ção
a Orb ascendent
ta
e
Nodes

License, (b) Mungany / Public Domain(tradução nossa).


O plano da órbita da Lua está

Imagens: (a) Lasunncty / GNU Free Documentation


Apogeu =406.740 inclinado 5,2° em relação ao plano
km
da órbita da Terra. Portanto, só
Circunferência média da orbita=
2. 413.402 ocorrem eclipses quando a Lua
está na fase de Lua Cheia ou Nova
e quando o Sol está sobre a linha
dos nodos, que é a linha de
intersecção do plano da órbita
da Terra em torno do Sol com o
plano da órbita da Lua em torno
da Terra (6).
objeto

p
b
p’
Câmara Escura de Orifício

h
imagem


o p
i p'

Imagens: (a) Domínio Público e (b) 18th Century Dictionary Illustration / Public Domain.
Ângulo Visual – Sensação de
Tamanho

Imagem: Melchoir / GNU Free Documentation License.


pela luz independe do sentido de propagação.
Princípio da reversibilidade dos raios de luz: o caminho seguido

Imagens: (a) Zátonyi Sándor (ifj.) / GNU Free Documentation License; (b) e (c) Amund Olsen
Sveen e Ingvald Straume / Public Domain.
Princípio da
independência dos
raios de luz: um raio
de luz, ao cruzar com
outro, não interfere na
sua propagação.
Imagem: Toronto Fire Department / Creative
Commons Attribution 2.0 Generic.
Referências
[1] BISCUOLA, G. J.; BÔAS, N. V.; DOCA, R. H. Física, 2: termologia, ondulatória e óptica. 3 ed.
São Paulo: Saraiva, 2016.
[2] YAMAMOTO, K.; FUKE, L. F. Física para o ensino médio, 2: termologia, óptica e ondulatória. 4
ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
[3] RAMALHO JÚNIOR, Francisco., et al. Os fundamentos da física, 2: termologia, óptica e ondas. 10
ed. São Paulo: Moderna, 2009.
[4]Só Física. Óptica - Fudamentos. Disponível
em:<https://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz.php >. Acesso em: 10 de setembro
de 2021.
[5] HEWITT, P. G. Física conceitual. 12 ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do
Acesso
Original Horst Frank, with some modifications http://upload.wikimedia.org/wikipedia/
2 by Jailbird. Tradución da versión de commons/thumb/8/8d/
Alebergen / Creative Commons. Espectro_eletromagnetico-pt.svg/800px-
Espectro_eletromagnetico-pt.svg.pnghttp://
upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/ 22/03/2012
thumb/8/8d/Espectro_eletromagnetico-pt.svg/
800px-Espectro_eletromagnetico-pt.svg.png
6a (a) Wilfredo R. Rodriguez H. / GNU Free http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
Documentation License. File:Fluorescent_light_bulbs_09.JPG?
uselang=pt-br
6b (b) Naklig at el.wikipedia. http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
File:Oris_meistertaucher_2.jpg
6c (c) Dickbauch / GNU Free Documentation http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
License. File:Incandescent_light_bulb_on_db.jpg
8 Marvel / Based upon a NASA image / GNU http://en.wikipedia.org/wiki/ 22/03/2012
Free Documentation License. File:Rotating_earth_(large).gif
10a (a) Sir Godfrey Kneller / National Portrait http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
Gallery, London / Public Domain File:Sir_Isaac_Newton_by_Sir_Godfrey_Knell
er,_Bt.jpg
10b (b) John Roland Hans Penner / GNU Fre http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
Documentation License. File:Prisma-lightSpectrum-goethe.gif
11a (a) Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
File:Opticks.jpg
11b (b) Immanuel Giel, / GNU Free http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
Documentation License File:Erfurt_EGA_Prisma.jpg
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do
Acesso
11c (c) Isaac Newton / Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/ 22/03/2012
File:Isaac_Newton_signature.png
15 Antonio Cerezo, Pablo Alexandre e Jesús 23/03/2012
Merchán y David Marsán / Agrupación
Astronómica Deneb / GNU Free http://commons.wikimedia.org/wiki/
Documentation License. File:281004_moon_eclipse.jpg
16 Sagredo / Public Domain. 23/03/2012
http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Geometry_of_a_Total_Solar_Eclipse.svg
17 Eclipse Predictions by Fred Espenak, NASA's http://commons.wikimedia.org/wiki/ 23/03/2012
GSFC / Public Domain, File:Saros_136_animation.gif
18 Francisco Javier Blanco González / tipos de 23/03/2012
eclipse solar, dependiendo de la distancia Sol-
Luna / GNU Free Documentation License. http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Eclipses_solares.png
19 Hans Bernhard / Dual license; Creative 23/03/2012
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
e GNU Free Documentation License. http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Annular_solar_eclipse_1976.JPG
20a (a) Lasunncty / GNU Free Documentation 23/03/2012
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20b (b) Mungany / Public Domain(tradução nossa). http://commons.wikimedia.org/wiki/ 23/03/2012
File:Orbit_of_Moon.jpg
21a (a) Domínio Público 23/03/2012
http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Camera_obscura_1.jpg?uselang=pt-br
21b (b) 18th Century Dictionary Illustration / http://commons.wikimedia.org/wiki/ 23/03/2012
Public Domain File:Camera_Obscura_box18thCentury.jpg
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22 Imagem: Melchoir / GNU Free http://commons.wikimedia.org/wiki/ 23/03/2012
Documentation License. File:VisualAngleAboveHorizonDefs.svg
23 (a) Zátonyi Sándor (ifj.) / GNU Free http://commons.wikimedia.org/wiki/File:P 23/03/2012
Documentation License %C3%A1rhuzamos_f
%C3%A9nysugarak_visszaver%C5%91d
%C3%A9se.jpg
23b Amund Olsen Sveen e Ingvald Straume / http://commons.wikimedia.org/wiki/ 23/03/2012
Public Domain. File:Animasjon_lysrefleksjon.gif
23c Amund Olsen Sveen e Ingvald Straume / http://commons.wikimedia.org/wiki/ 23/03/2012
Public Domain. File:Animasjon_lysrefleksjon.gif
24 Imagem: Toronto Fire Department / Creative 23/03/2012
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File:Toronto%27s_New_City_Hall_1965.jpg

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