Estudo Sobre Amatsu-Norito e Kototama
Estudo Sobre Amatsu-Norito e Kototama
Estudo Sobre Amatsu-Norito e Kototama
(4) O Príncipe Shotoku (573-621 d.C) atuou como regente para sua tia, a
Imperatriz Suiko, e redigiu o 17º artigo da Constituição (em 604), a fim de aplicar as
crenças budistas e confucionistas no Japão. O processo foi aprofundado pela reforma
Taika, que começou em 645. Com a reforma, o Imperador foi declarado Filho do Céu,
descendente da deusa do sol Amaterasu, portanto, o governante divino.
No Templo Horyu dedicado ao Príncipe Shotoku, chamado de “Pavilhão do
Sonho”, encontra-se uma imagem onde está escrito “Kannon da Salvação do Mundo”,
cuja leitura em japonês é “Gusse Kannon” ou “Kyussei Kannon”. Para divulgar o
Budismo ele utilizou a arte, construindo o Pavilhão das Sete Torres. “Por isso as belas-
artes budistas daquela época eram muito intensas.”
O povo Yamato tem origem no Monte Fuji e é considerado da linhagem do Sol,
chamado pelo mestre de “o povo do dia”.
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(*) Poder Divino, Poder Kannon (aquele que olha os lamentos do mundo)-
Oriente, ou o Poder do Messias (Cristo, em grego que significa “o escolhido” ou o
“ungido”) são a mesma coisa. O poder daquele que salva a humanidade.
“Ó, deuses da purificação, criados por ordem do Pai e da Mãe que habitam o
Céu, justamente quando o deus Izanagui-no-mikoto se banhou na foz estreita de um
rio coberto por árvores permanentemente frondosas, na região Sul! Com todo respeito
e do fundo do coração pedimos que nos ouçam, tal como o equino, que ouve atento,
com os ouvidos aguçados, e, juntamente com os demais deuses do Céu e da Terra,
purifiquem todas as maldades, desgraças e pecados.
(6) Mikoto tem duas formas. A primeira corresponde ao ser humano mais
elevado e normalmente coloca-se esse título após a morte. A Segunda forma de Mikoto
é colocado no ser humano, que em vida, tinha posição e é hierarquicamente superior à
primeira forma. Um exemplo dessa última forma é Susanoo-no-Mikoto. Quando um
deus nasce sob a forma humana também usa Mikoto.
Ookami trata-se do Deus Supremo (Miroku Oomikami, Izunome Ookami) e Kami
é um deus comum.
Era costume dizer “Taka maga hara”, mas Meishu-Sama aconselhou “Taka ama
hara”, pois o espírito da palavra “maga” não era muito bom. Ensinou o mestre, que a
expressão designava “o melhor local de qualquer lugar, ou seja, o mais puro, o mais
sagrado.” Seria talvez, o que nós chamamos de Céu. Numa casa típica japonesa, seria o
“tokonoma” (altura de uma degrau em determinado cômodo da casa). Se nesse
cômodo houvesse o altar da Luz Divina, e lá se orasse, o tokonoma passaria a ser o
Céu desta casa.
Portanto, “Taka ama hara” é o local mais elevado, nobre e sagrado do Mundo
Divino.
“Kamu” como “Kami” significam deus, a sílaba “ro” é apenas para facilitar a
entonação e “gui” (ki) e “mi” identificam, respectivamente os sexos masculino e
feminino. Segundo Meishu-Sama, “os deuses Kamurogui e Kamuromi simbolizam Pai e
Mãe, espírito e matéria, positivo e negativo, esquerda e direita, homem e mulher. Pode-
se dizer que formam um casal. Doravante eles serão identificados com os deuses
Izanagui e Izanami, que são os ancestrais do povo japonês.”
Antes de aparecer nos ensinamentos essa versão, havia referências aos deuses
Takami-Mussubi e Kamumi-Mussubi.
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“Sume mi oya Kamu Izanagui-no-Mikoto”
“Awagui hara”
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O PODER DO KOTOTAMA
A oração Zenguen-Sandji foi criada por Meishu Sama com base no Sutra do
Lótus Branco (antigo texto do budismo Mahayana, tem sido um dos mais influentes
textos religiosos do japão desde o Século VII).
O PODER DO “GUEN-REI”