ERGONOMIA
ERGONOMIA
ERGONOMIA
Por isso, práticas como a ginástica laboral, podem ser consideradas ergonômicas.
HISTÓRIA DA ERGONOMIA
Apesar de ser um tema atual, sua história mostra como a preocupação com a
adaptação do trabalho vem de muito tempo atrás. Isso porque ela nasceu
oficialmente no século XX, mas desde a pré-história o ser humano busca soluções
para adaptar o trabalho e tarefas às suas próprias condições.
Mesmo com uma tradição tão antiga, o conceito de ergonomia foi utilizado pela
primeira vez apenas em 1857, pelo polonês Wojciech Jarstembowsky. A partir daí,
ele passou a ser explorado não apenas no ambiente de trabalho, mas também nas
atividades rotineiras, no esporte e até mesmo no lazer.
ERGONOMIA FÍSICA
Estuda a relação entre a anatomia do ser humano, sua fisiologia, biomecânica e
antropometria com as atividades físicas que ele realiza. Envolve aspectos como:
● posturas;
● manuseio de materiais;
● movimentos repetitivos;
● distúrbios musculoesqueléticos.
Analisa, por exemplo, se a cadeira utilizada favorece uma postura correta ou se a
movimentação para manipular e levantar determinado objeto é adequada ou
prejudicial.
Exemplos práticos
A ergonomia física avalia se a cadeira utilizada por um trabalhador favorece que ele
se mantenha em uma postura correta. Além de analisar se a movimentação
realizada para manipular e levantar determinado objeto é adequada ou prejudicial.
É importante destacar que, mais do que avaliar, a ergonomia física tem o papel de
conscientizar e orientar. A fim de buscar a preservação da saúde física do
trabalhador
ERGONOMIA ORGANIZACIONAL
Envolve clima organizacional, cultura, processos e políticas da empresa. Considera
as pessoas como partes inerentes do sistema. Alguns aspectos são:
● trabalho em grupo;
● tempo de trabalho;
● gestão de qualidade;
● processos comunicativos;
● projetos participativos.
Feedbacks de equipe ou programas para promover maior interação entre setores
são alguns exemplos de aplicação.
Exemplos práticos
Esse tipo de ergonomia pode orientar mudanças no modo de liderança executado,
apontando melhorias na forma de gestão. Visto que considera as pessoas como
parte do sistema, um exemplo de aplicação é a consideração do feedback da equipe
para propor novas formas de trabalho, políticas ou outras mudanças.
ERGONOMIA COGNITIVA
Trata de processos mentais, como raciocínio e memória — utilizados pelo
trabalhador na realização de funções —, e sua influência na interação com outros
fatores. São aspectos como:
● tomadas de decisão;
● confiabilidade humana;
● estresse profissional;
● carga mental;
● interação homem-máquina.
Intervenções desse tipo envolvem ações de treinamento e desenvolvimento dos
funcionários. Um exemplo é a promoção da alimentação saudável dos
colaboradores, por ser um tipo de ação em prol do bem-estar e da saúde física e
mental.
Exemplos práticos
As intervenções desse tipo de ergonomia envolvem as ações de treinamento e
desenvolvimento dos funcionários. O intuito é oferecer a eles o conhecimento
necessário para desempenhar as suas tarefas de forma mais prática, minimizando o
esforço e a carga mental.
Também envolve programas e ações que visam a melhoria nas relações entre
colegas e líderes. Aqui estão inclusas as iniciativas de boa convivência que tiram o
foco do trabalho, além de políticas que visam o bem-estar e a saúde mental do
trabalhador.
De maneira resumida, podemos dizer que a diferença entre os três tipos citados de
ergonomia está no seu objeto de estudo e na forma de intervenção.
IMPORTANCIA DA ERGONOMIA
A ergonomia se preocupa em oferecer melhores condições de trabalho aos
funcionários de uma empresa, adequando os espaços físicos e processos
organizacionais.
São objetos de estudo da área fatores que causam problemas à saúde física e
mental dos trabalhadores, uma vez que a principal causa da baixa produtividade é o
desconforto decorrente da má adequação dos postos e instrumentos de trabalho.
Esse desconforto pode ser causado por ruídos, temperatura e até iluminação.
Desse modo, a ergonomia minimiza esses problemas, atuando diretamente nos
fatores que contribuem para o baixo desempenho, redução na capacidade de
entregas, de produção com qualidade, entre outros aspectos.
Valorização profissional
A preocupação com a ergonomia no trabalho gera um impacto positivo e imediato
aos trabalhadores. Proporcionar boas condições de trabalho possibilita mais
disposição para exercer suas funções no espaço determinado, além de sentirem-se
mais valorizados e confiantes com a postura de preocupação da empresa.
Embora cada área tenha ganhos específicos, podemos afirmar que os benefícios da
ergonomia, tanto para o trabalhador quanto para a empresa, abrangem todos os
setores.
Aumento da produtividade
Ao garantir ao trabalhador as condições necessárias para desempenhar suas
atividades, no que se refere ao espaço físico e aos fatores mentais,
automaticamente obtém-se um ganho na produtividade.
Dessa forma, o clima organizacional se torna mais saudável, o que se dá, também,
pela fluidez da produção. A pressão por resultados é minimizada e,
consequentemente, as interações são favorecidas e tornam o ambiente mais leve
Trabalhadores satisfeitos
Pelos dois últimos benefícios, você pôde perceber que a ergonomia proporciona
satisfação para o trabalhador. Ela ocorre, em primeiro lugar, devido às condições
favoráveis para que o colaborador exerça sua função de forma confortável e segura.
Em segundo, ele fica satisfeito porque percebe a preocupação da empresa com sua
saúde e seu bem-estar físico, emocional e mental. A organização se torna um lugar
agradável para trabalhar e o profissional se sente bem por estar ali.
Por não precisar se adaptar ao espaço, mas sim encontrar recursos adaptados a
ele, reduz os riscos ergonômicos, que poderiam provocar acidentes e o
desenvolvimento de doenças ocupacionais. Mais uma vez, a saúde do profissional é
garantida
O QUE A NR 17 ESTABELECE
As Normas Regulamentadoras foram criadas para regulamentar e fornecer
informações acerca dos procedimentos obrigatórios relacionados à Segurança e
Medicina do Trabalho.
Aprovadas pela Portaria MTPS (Ministério do Trabalho e Previdência Social), n.°
3.214, 8 de junho de 1978, são obrigatórias a todas as empresas regidas em
formato de trabalho CLT.
A NR 17 é a Norma Regulamentadora que aborda a ergonomia no trabalho, como o
conforto para os trabalhadores, redução de dores e lesões e aumento da
produtividade.
No parágrafo 1, a NR 17 cita:
visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Além disso, a norma aborda questões diretamente ligadas às estações de trabalho,
máquinas e equipamentos usados, condições da função desempenhada e
prevenção de possíveis problemas de saúde com prescrições ergonômicas.
O não cumprimento da NR 17 pode acarretar em várias consequências, como
notificação para a empresa (na 1ª vez), recebendo o prazo de até 60 dias para
corrigir as irregularidades.
Em caso de não cumprimento da determinação, a empresa recebe uma multa. Se o
problema persistir, terá de responder judicialmente.
Já para o trabalhador pode acarretar em demissão por justa causa.
● auxílio-doença acidentário;
● aposentadoria por invalidez;
● auxílio-acidente;
● habilitação e reabilitação profissional e pessoal;
● pensão por morte.
Quais as categorias beneficiadas pelo seguro?
As categorias que são amparadas pelos benefícios de acidente de trabalho e,
consequentemente, pelo SAT são: