TT 301 MP
TT 301 MP
TT 301 MP
INTRODUÇÃO
O TT301 é um transmissor projetado para medir a temperatura usando termopares ou RTDs, porém,
outros sensores com saídas de resistência ou mV, tais como, pirômetros, células de carga,
indicadores resistivos de posição, etc, podem ser usados com ele. A tecnologia digital usada no
TT301 permite a escolha de várias funções de saída, um interfaceamento fácil entre o campo e a
sala de controle e outras características interessantes, que reduzem consideravelmente os custos de
instalação, operação e manutenção.
O TT301, além das funções normais oferecidas por outros transmissores inteligentes, oferece ainda
as seguintes funções:
CARACTERIZAÇÃO DA SAÍDA DO PID: o sinal de saída do PID (MV) segue uma curva
determinada por 16 pontos livremente configuráveis.
SENSOR BACKUP: a medida da variável do processo é realizada por dois sensores, mas
somente um fornece a temperatura. Se ele falhar o outro assume a medição.
AJUSTE LOCAL: permite calibrar o valor inferior e superior, tipo de sensor, modo de
operação, indicação, setpoint e parâmetros PID sem o uso do programador SMAR.
3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
NOTA
Este Manual é compatível com as Versões 6.XX, onde 6 indica a Versão do software e XX indica
o "RELEASE". Portanto, o Manual é compatível com todos os "RELEASES" da versão 6.
4
Índice
ÍNDICE
SEÇÃO 1 - INSTALAÇÃO ......................................................................................................................... 1.1
GERAL ........................................................................................................................................................................................... 1.1
MONTAGEM .................................................................................................................................................................................. 1.1
LIGAÇÃO ELÉTRICA ..................................................................................................................................................................... 1.1
INSTALAÇÕES EM ÁREAS PERIGOSAS..................................................................................................................................... 1.6
6
Fluxograma de Instalação
Fluxograma de Instalação
7
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
8
Seção 1
INSTALAÇÃO
Geral
A precisão global de uma medida de temperatura depende de muitas variáveis. Embora o transmissor
tenha um desempenho de alto nível, uma instalação adequada é necessária para aproveitar ao
máximo os benefícios oferecidos.
De todos os fatores que podem afetar a precisão do transmissor, as condições ambientais são as
mais difíceis de controlar. Entretanto, há maneiras de se reduzir os efeitos da temperatura, umidade
e vibração.
Em ambientes quentes, o transmissor deve ser instalado de forma a evitar ao máximo a exposição
aos raios solares. Deve ser evitada a instalação próxima a linhas ou vasos sujeitos a alta temperatura.
Para medidas de temperaturas, os sensores com dissipadores podem ser usados ou o sensor pode
ser montado separado da carcaça do transmissor. Quando necessário, o uso de isolação térmica
para proteger o transmissor de fontes de calor deve ser considerado.
A umidade é inimiga dos circuitos eletrônicos. Em áreas com altos índices de umidade deve-se
certificar da correta colocação dos anéis de vedação das tampas da carcaça. Procure evitar a retirada
das tampas da carcaça no campo, pois cada retirada introduz mais umidade nos circuitos. O circuito
eletrônico é revestido com um verniz à prova de umidade, mas exposições constantes podem
comprometer esta proteção. Também é importante manter estas tampas fechadas, pois cada vez
que elas são removidas, o meio corrosivo pode atacar as roscas da carcaça já que nesta parte não
existe a proteção da pintura. Use vedante não-endurecível nas conexões elétricas para evitar a
penetração de umidade.
Erros na medição podem ser amenizados conectando o sensor tão próximo ao transmissor quanto
possível e usando fios apropriados (veja Seção 2, Operação).
Montagem
O transmissor pode ser montado basicamente de dois modos:
● Acoplado ao sensor.
Usando a braçadeira, a montagem pode ser feita em várias posições, como mostra a Figura 1.1.
Uma das entradas do eletroduto para conexão elétrica é usada para montar o sensor integral ao
transmissor de temperatura (veja Figura 1.1).
Para uma visibilidade melhor, o indicador digital pode ser rotacionado em passos de 90° (veja Seção
5, Manutenção).
Para acessar o display e a placa principal, remova a tampa com visor. Esta tampa pode ser travada
pelo parafuso de trava da tampa. Para soltar a tampa, rotacione o parafuso de trava no sentido
horário. Veja a Figura1.2.
Ligação Elétrica
Para acessar o bloco de ligação, remova a tampa sem visor ao lado da carcaça onde está escrito
“Field Terminals”. O processo para liberar a tampa é idêntico ao anterior. Veja a Figura 1.3.
1.1
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
O acesso dos cabos de sinal aos terminais de ligação pode ser feito por uma das passagens na
carcaça, que podem ser conectadas a um eletroduto ou prensa-cabo. As roscas dos eletrodutos
devem ser vedadas conforme método de vedação requerido pela área.
1.2
Instalação
A Figura 1.4, mostra a correta instalação do eletroduto para evitar a penetração de água ou outras
substâncias no interior da carcaça que possa causar problemas de funcionamento.
Por conveniência há três terminais de terra: um do lado interno e dois externos, localizados próximo
às entradas dos eletrodutos. Veja Figura 1.5.
Para alimentação é recomendável o uso de cabos tipo "par trançado" de 22 AWG de bitola ou maior.
AVISO
Não conecte a fonte de alimentação aos terminais do sensor (Terminais 1, 2, 3 e 4).
Evite o encaminhamento da fiação de sinal por rotas onde houver cabos de potência ou comutadores
elétricos.
O TT301 é protegido contra alimentação reversa. Sua conexão, operando como transmissor, deve
ser realizada como na Figura 1.6. E como controlador deve ser feita como indicado na Figura 1.7.
ATENÇÃO
Para uma operação adequada, o configurador exige uma carga mínima de 250 Ω entre ele e a
fonte de alimentação.
1.3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
A conexão do TT301 na configuração multidrop deve ser feita como na Figura 1.8. Observe que
podem ser conectados no máximo 15 transmissores em paralelo na mesma linha, caso a versão do
protocolo HART seja a 5. Se for HART 7 é possível ligar até 63 transmissores.
Quando muitos transmissores são conectados à mesma linha, calcule a queda de tensão sobre o
resistor de 250 Ω e verifique se a tensão da fonte de alimentação é adequada, conforme a reta de
carga (Figura 1.9).
Figura 1.8 - Diagrama de Ligação do TT301 em Configuração Multidrop com protocolo HART versão 5
1.4
Instalação
NOTA
Certifique se o transmissor está operando dentro da área de operação como mostrado no
diagrama de carga (Figura 1.9). A comunicação requer uma carga mínima de 250 Ohms.
1.5
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
1.6
Seção 2
OPERAÇÃO
O TT301 aceita sinais de geradores de mV (termopares) ou sensores resistivos (RTDs). Para isso é
necessário que o sinal esteja dentro da faixa de entrada. Para mV, a faixa é de -50 a 500 mV e para
a resistência, 0 a 2000 Ohms.
Multiplexador - MUX
O MUX multiplexa o sinal dos terminais do sensor para a seção condicionadora de forma a otimizar
o circuito eletrônico.
Condicionador do Sinal
Sua função é aplicar o ganho correto aos sinais de entrada para fazê-los adaptarem ao conversor
A/D.
Conversor A/D
O conversor A/D transforma o sinal de entrada analógico em um formato digital para a CPU.
Isolador
Sua função é isolar o sinal de dados e de controle entre a entrada e a CPU.
Conversor D/A
Converte o dado de saída digital da CPU para um sinal analógico.
Saída
Controla a corrente na linha que alimenta o transmissor. Ela funciona como uma carga resistiva
variável, cujo valor é controlado pelo conversor D/A.
2.1
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Modem
Modula um sinal de comunicação na linha de corrente. O "1" é representado por 1200 Hz e o "0" por
2200 Hz. Estes sinais são simétricos e não afetam o nível contínuo do sinal de 4 a 20 mA.
Fonte de Alimentação
Utiliza a linha de transmissão do sinal (sistema a 2 fios) para alimentar o circuito do transmissor. Este
necessita de no mínimo 3,9 mA para funcionar corretamente.
Isolação da Fonte
Sua função é isolar a fonte de alimentação entre a entrada e a CPU.
Controlador do Display
Recebe os dados da CPU informando que segmentos do Display de Cristal Líquido devem ser
ligados.
Ajuste Local
São duas chaves que são ativadas magneticamente. Elas podem ser ativadas pela chave magnética
sem contatos mecânicos ou elétricos.
2.2
Operação
2.3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Entrada
Calcula o valor real em Ohm ou mV proporcional ao valor medido pelo circuito de entrada.
Filtro Digital
O filtro digital é um filtro passa baixa com uma constante de tempo ajustável. É usado para atenuar
os sinais de ruído. O valor do amortecimento é o tempo necessário para a saída atingir 63,2% para
um degrau de entrada de 100%.
Trim de Entrada
É utilizado para corrigir o valor da leitura de entrada do transmissor devido a um desvio ao longo do
tempo.
Sensor Especial
A medida de mV ou Ohm pode ser linearizada de acordo com uma tabela especificada pelo cliente,
onde é especificado o tipo de sensor, conexão, valor superior e inferior de calibração, span mínimo
e unidade do sensor.
Calibração
É usado para ajustar os valores de processo correspondente à saída de 4 a 20 mA no modo
transmissor ou a variável de processo de 0 e 100% no modo PID. No modo transmissor o VALOR
INFERIOR é o ponto correspondente a 4 mA, e o VALOR SUPERIOR é o ponto correspondente a
20 mA. No modo PID, o VALOR INFERIOR corresponde a PV = 0% e o VALOR SUPERIOR
corresponde a PV = 100%.
Gerador de Tempo
Gera o tempo a ser usado pela função geradora de setpoint. Pode ser interrompido usando PAUSE
e reinicializado usando RESET.
Setpoint
O setpoint pode ser ajustado ou ser gerado automaticamente através do gerador de SP. Ao funcionar,
o gerador de setpoint faz com que o SP siga valores de acordo com uma tabela pré-configurada.
PID
Primeiro é calculado o erro PV - SP ou SP - PV, dependendo de qual ação (direta ou reversa) está
configurado o item AÇÃO.
Tabela de Pontos
Este bloco relaciona a saída (%) com a entrada (%) de acordo com uma tabela de 16 pontos. A saída
é calculada através da interpolação destes pontos.
Auto/Manual
No modo Manual a MV pode ser ajustada pelo operador. A opção POWER-ON é usada para
configurar o modo de operação (AUTO/MANUAL) em que retornará o controlador, após uma falha
na alimentação.
Limites
Este bloco assegura que a MV não ultrapasse os limites mínimo e máximo estabelecidos pelo LIMITE
SUPERIOR e LIMITE INFERIOR. Também certifica que a variação de saída não irá exceder o valor
ajustado na taxa de saída. Estes valores são ajustados na opção LIMITES DE SEGURANÇA.
Saída
Calcula a corrente proporcional à variável de processo ou à variável manipulada para ser transmitida
na saída de 4 a 20 mA, dependendo da configuração no MODO_OPER.
Este bloco, também, contém a função corrente constante configurada em OUTPUT.
2.4
Operação
Trim de Corrente
O ajuste de corrente (TRIM) de 4 mA e de 20 mA é usado para aferir o circuito de saída do transmissor
quando necessário.
Display
Alterna entre as duas indicações, configuradas no item DISPLAY. A unidade de engenharia para a
variável de processo pode ser selecionada em UNID.
Sensores de Temperatura
O TT301, como explicado anteriormente, aceita vários tipos de sensores. O TT301 é especialmente
projetado para medir temperatura usando termopares ou termorresistências (RTDs).
Termopares
Os termopares são os sensores largamente usados na medida de temperatura nas indústrias.
Os termopares consistem em dois fios de metal ou ligas diferentes unidas em um extremo, chamado
de junção de medida. A junção de medida deve ser colocada no ponto de medição. O outro extremo
do termopar é aberto e conectado ao transmissor de temperatura. Este ponto é chamado junção de
referência ou junta fria.
Para a maioria das aplicações, o efeito Seebeck é suficiente para explicar o funcionamento do
termopar.
Termorresistências (RTDS)
Os sensores de temperatura resistivos, mais comumente conhecidos como RTDs são baseados no
princípio que a resistência do metal aumenta com o aumento de sua temperatura.
Os RTDs padronizados, cujas tabelas estão armazenadas na memória do TT301, são os seguintes:
JIS [1604-81] (Pt50 e Pt100)
IEC, DIN, JIS [1604-89] (Pt50, Pt100, Pt500 e Pt1000)
GE (Cu 10)
Edison Curve #7 (Ni 120)
GOST (Pt50, Pt100, Cu50, Cu100)
IEC 751-95 (Pt100)
MILT (Ni120, Pt100)
Para uma correta medição de temperatura com o RTD, é necessário eliminar o efeito da resistência
dos fios de conexão do sensor com o circuito de medição. Em algumas aplicações industriais, estes
2.5
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
fios podem ter extensões de centenas de metros. Isto é particularmente importante em locais onde a
temperatura ambiente muda bastante.
O TT301 permite uma conexão a 2-fios que pode causar erros nas medidas, dependendo do
comprimento dos fios de conexão e da temperatura na qual eles estão expostos (veja Figura 2.3).
Em uma conexão a 2-fios, a tensão V2 é proporcional à soma das resistências do RTD e dos fios.
V2 = [RTD + 2 x R] x I
Para evitar o efeito da resistência dos fios de conexão, é recomendado usar uma conexão a 3-fios
(veja Figura 2.4) ou uma conexão a 4-fios (veja Figura 2.5).
Em uma conexão tipo 3-fios, a corrente "I" não percorre o terminal 3 (3-fios) que é de alta impedância.
Desta forma, fazendo V2 - V1, anula-se o efeito da queda de tensão na resistência de linha entre os
terminais 2 e 3.
A resistência dos outros dois fios não têm influência na medição, que é feita entre os terminais 2 e 3.
Consequentemente a tensão V2 é diretamente proporcional à resistência do RTD (V2 = RTD x I).
2.6
Operação
Uma conexão diferencial é similar à conexão a 2-fios e fornece o mesmo problema (veja a Figura
2.6). A resistência dos outros dois fios serão medidas e não se cancelam, pois a linearização afeta-
os diferentemente.
IMPORTANTE
O material, a bitola e o comprimento devem ser o mesmo para as conexões de 3 ou 4 fios.
Display
O Display Digital é capaz de mostrar uma ou duas variáveis, selecionáveis pelo usuário. Quando
duas variáveis são escolhidas, o display as mostrará alternadamente com um intervalo de 3
segundos.
Monitoração
Durante a operação normal, o TT301 está no modo monitoração. Neste modo, alterna-se a indicação
entre a primeira e a segunda variável. Veja Figura 2.7.
2.7
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Alarme
Os três alarmes são alarmes de software e não tem contatos disponíveis no transmissor.
Os alarmes são reconhecidos usando o ajuste local ou o configurador, que pode visualizar e
configurar alarmes - veja mais adiante na Seção 3. Durante um alarme, o display indicará qual alarme
foi ativado e se foi reconhecido ou não.
O display do transmissor, também, indica os estados dos alarmes como mostrado na Figura 2.8.
AL_H significa Alarme Alto, AL_L significa Alarme Baixo e AL_0 indica falha de Burnout. O ACK
indica que o alarme ainda não foi reconhecido.
Os alarmes AL_H e AL_L têm reconhecimento automático, ou seja, quando a condição de alarme
desaparece, o "ACK" desaparece e o display retorna para o modo monitoração. O alarme “0”
(BURNOUT) não tem reconhecimento automático.
2.8
Operação
2.9
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
2.10
Seção 3
CONFIGURAÇÃO
O Transmissor Inteligente de Temperatura TT301 é um instrumento digital que oferece as mais
avançadas características que um aparelho de medição pode oferecer. A disponibilidade de um
protocolo de comunicação digital (HART) permite conectá-lo num computador externo e ser
configurado de forma bastante simples e completa. Esses computadores que aceitam a conexão de
transmissores são chamados de HOST e podem ser um Mestre Primário ou Secundário. O protocolo
HART é do tipo mestre escravo, mas aceita dois mestres em um barramento. Geralmente, o HOST
Primário é usado no papel de um Supervisório e o HOST Secundário, no papel de configurador.
Os transmissores podem estar conectados em uma rede do tipo ponto a ponto ou multidrop. Na rede
ponto a ponto, o seu endereço deve ser "0", para modular a corrente de saída de 4 a 20 mA conforme
a medida efetuada. Na rede multidrop, se o mecanismo de reconhecimento dos equipamentos for via
endereço, eles devem ser configurados com endereços de rede diferentes variando de "1" a "15"
(HART versão 5) e “1” a “63” (HART versão 7). Neste caso, a corrente de saída dos transmissores é
mantida constante, consumindo 4 mA cada um. Se o mecanismo de reconhecimento for via Tag ou
Long Tag, os transmissores poderão estar com os seus endereços em "0" e continuar controlando a
sua corrente de saída, mesmo em configuração multidrop.
O TT301 pode ser configurado para trabalhar como Transmissor ou Controlador. O endereçamento
do HART é utilizado da seguinte forma:
MODO TRANSMISSOR - Com o endereço "0" o TT301 controla a sua saída de corrente. Com os
endereços de "1" a "15", para protocolo HART, versão 5, ele trabalha em modo multidrop sem
controle de corrente de saída mantendo-a fixa em 4 mA. Caso seja protocolo HART versão 7, os
endereços variam de “1” a “63”.
MODO CONTROLADOR – Nesse modo o TT301 controla sempre a corrente de saída, de acordo
com o valor calculado para a Variável Manipulada, independente do seu endereço na rede.
NOTA
Os parâmetros de entidade permitidos para a área classificada devem ser rigorosamente
observados quando os transmissores são configurados em multidrop. Assim, verifique:
Ca ≥ Σ Cij + Cc La ≥ Σ Lij + Lc
Voc ≤ min [Vmaxj] Isc ≤ min [Imaxj]
onde:
Ca, La = capacitância e indutância permitidas no barramento;
Cij, Lij = capacitância e indutância do transmissor j (j=1, 15), sem proteção interna;
Cc, Lc = capacitância e indutância do cabo;
Voc = tensão de circuito aberto da barreira de segurança intrínseca;
Isc = corrente de curto-circuito da barreira de segurança intrínseca;
Vmaxj = tensão máxima permitida para ser aplicada no transmissor j;
Imaxj = corrente máxima permitida para ser aplicada no transmissor j.
A Smar desenvolveu o software DEVCOMDROID (Interpretador de DDL Android), que pode ser
utilizado em conjunto com o HI331 (Interface Bluetooth) para configurar o equipamento HART,
assim como o AssetView (baseado em DTM). Entretanto, o antigo PALM com HPC301, que está
obsoleto, continua funcionando normalmente. Ambos fornecem uma configuração fácil, monitoração
de instrumentos de campo, capacidade para analisar dados e modificar o desempenho destes
instrumentos. As características de operação e uso de cada um dos configuradores constam nos
manuais específicos.
As figuras 3.1 e 3.2 mostram exemplos das telas do DEVCOMDROID usado para configurar o TT301.
3.1
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Recursos de Configuração
Através dos configuradores HART, o firmware do TT301 permite que os seguintes recursos de
configuração possam ser acessados:
Identificação e Dados de Fabricação do Transmissor;
Trim da Variável Primária – Temperatura;
Trim da Variável Secundária – Temperatura da Borneira;
3.2
Programação Usando o Configurador Smar
Árvore de Programação
A árvore de programação é uma estrutura em forma de árvore com todos os recursos disponíveis do
software, como mostra a Figura 3.3.
ATENÇÃO
Todos os transmissores são configurados em fábrica sem senhas. Para evitar má operação em
alguns níveis críticos da árvore de programação é recomendável configurar todas as senhas
antes da operação. Veja a opção "SENHA", na seção de manutenção.
INFORMATION - A informação principal sobre o transmissor pode ser acessada aqui. Essas incluem:
Tag, Descrição, Mensagem e Único ID.
MONITOR - É a opção que permite o usuário monitorar 4 das variáveis dinâmicas do transmissor e
a saída de corrente.
RANGE – Permite a configuração de valores inferior e superior da faixa, span mínimo, unidade e
damping.
SENSOR - Esta opção permite configurar o tipo de sensor, faixa de operação e a conexão a ser
usada.
ALARM - Aqui configura-se qualquer dos três tipos de alarmes disponíveis. Eles podem ser usados
como um método de alerta, que é ativado quando a PV está fora do range configurado.
PID SETTINGS- É a opção onde a função controlador pode ser ligada e desligada e todos os
parâmetros de controle podem ser ajustados e monitorados.
3.3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
LCD INDICATOR - O TT301 aceita até duas configurações de display que são mostradas
alternadamente, a cada intervalo de 3 segundos. Os parâmetros que podem ser selecionados para
visualização são: OUT, OUT%, PRES, PV%, PV e TEMP.
MAINTENANCE - Esta opção permite testar o loop de corrente, reiniciar o equipamento, ver o
contador de operações, configurar proteção de escrita, habilitar ou desabilitar ajuste local etc.
TRIM - É a opção usada para ajustar a indicação do transmissor com um padrão de corrente e/ou
Ohm/mV.
MULTIDROP - Esta opção permite que o usuário visualize o endereço atual do equipamento e
designar um novo, caso seja necessário.
HART 7 – Nesta aba, em Dynamic Variable são mostradas quais as variáveis selecionadas para PV,
SV, TV e QV, com seus valores atuais e unidades. PV sempre será a temperatura. A opção Change
Dynamic Variable permite ao usuário alterar quais serão SV, TV e QV, caso queira. Em Device
Variables há oito caixas selecionáveis para que o usuário escolha as variáveis que deseja monitorar.
Basta escolher e clicar em Monitor Device Variables. A opção Lock/Unlock Device é utilizada para
bloquear temporariamente ou permanentemente um equipamento, impedindo que qualquer alteração
seja feita de um painel local ou outro mestre.
3.4
Programação Usando o Configurador Smar
Monitor - Monitoração
Nesta seção são mostradas quais as variáveis selecionadas para PV, SV, TV e QV, com seus valores
atuais e unidades. PV sempre será a temperatura.
VARIÁVEL DESCRIÇÃO
OUT (mA) Mostra a saída em mA.
OUT% Mostra a saída em %.
PV Mostra a variável de Processo na unidade de engenharia selecionada.
TEMP Mostra a temperatura ambiente em graus °C.
PV% Mostra a variável de processo em %.
*SP% Mostra o setpoint em %.
*SP Mostra o setpoint na unidade de engenharia selecionada.
*SPTime(min) Mostra o tempo do gerador de setpoint em minutos.
*Error(%) Mostra o desvio entre SP% e a PV%.
*NOTA
Esses itens podem somente ser selecionados em modo PID.
Status
Permite verificar informações de status do transmissor, por exemplo, se a variável primária está fora
dos limites operacionais do equipamento, se é necessário manutenção, se há falha eletrônica etc.
Em Device Status, Extended Device Status (Ext dev status) e Device Diagnostic Status 0 são
mostrados os status disponíveis. As opções que aparecem marcadas são aquelas ativas no
momento. Veja um exemplo na figura seguinte:
3.5
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Configuration - Configuração
Esta função afeta a saída de 4-20 mA do transmissor e a indicação do display do transmissor. Nesta
opção pode-se alterar o burnout (Inferior e Superior), verificar o status da proteção contra escrita e a
função de transferência.
Burnout – O Burnout pode ocorrer quando a leitura do sensor está fora da faixa ou o sensor está
aberto. Neste caso, o transmissor pode ser ajustado para a saída no limite máximo de 21 mA
configurando-o para alto ou o limite mínimo para 3,6 mA configurando-o para baixo. Se o TT301 for
trabalhar como controlador, deve-se configurar a saída de segurança.
Sensor
Tipo do Sensor
É usado para configurar a entrada do TT301 para o tipo de sensor utilizado. Os tipos cobertos por
este manual são:
TC: Termopares
⋅ B, E, J, K, N, R, S e T (NBS)
⋅ L e U (DIN)
⋅ L (GOST)
⋅ W5Re/W26Re (ASTM)
Junta Fria
Esta opção permite habilitar ou não a junta fria para sensores termopares. A alteração é
efetuada automaticamente no transmissor.
2, 3 e 4 fios: um único sensor irá gerar a variável de processo. Se ele romper haverá a indicação de
burnout.
Diferencial: neste modo o TT301 trabalha com a diferença da medição dos dois sensores. Se um
deles se romper haverá a indicação de burnout.
Backup: o TT301 trabalha com a leitura do primeiro sensor (entre os terminais 2 e 4). Quando houver
um rompimento deste sensor, o segundo sensor (entre os terminais 3 e 4) fornece a leitura da variável
do processo. Se o segundo sensor assumir, a leitura do primeiro sensor será desprezada, mesmo
que este sensor volte a operar normalmente. Somente no caso de um reset do equipamento via
software ou de uma reenergização dele é que o primeiro sensor voltará a fornecer a leitura da variável
do processo. Quando o segundo sensor está ativo, o seguinte alarme é gerado: ‘outra variável de
processo que não a primária está fora dos limites’.
Média: a leitura final será a média do sinal dos 2 sensores. Caso a diferença de sinal entre os dois
sensores seja maior que um valor programado, um alarme será gerado. No caso de um dos sensores
se romper, o sensor bom continuará a fornecer a leitura da variável do processo, mas também um
alarme será gerado informando esta situação. O alarme para ambos os casos é: ‘outra variável de
processo que não a primária está fora dos limites’.
Máxima e Mínima: a variável do processo será fornecida pelo sensor que tenha a máxima ou a
mínima leitura respectivamente. No caso de um dos sensores se romper, o sensor bom continuará a
fornecer a leitura da variável do processo, mas o alarme ‘outra variável de processo que não a
primaria está fora dos limites’ será gerado.
Alarme
Esta função permite configurar os três alarmes do TT301. A ação e o limite podem ser configurados
independentemente para o alarme 1 e 2. Todos os alarmes podem ser monitorados e reconhecidos
através desta função. O alarme número zero indica burnout e pode ser ativado e desativado usando
esta função.
Acknowledge - Reconhece o alarme, a indicação "ACK" no display do transmissor desaparecerá
após todos os alarmes pendentes serem reconhecidos.
Action - Configura o modo de operação do alarme. As opções são: Low (baixo), High (alto) ou Off
(desabilitado).
3.7
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Configuração de Alarmes
Low- Indica o alarme quando a PV está abaixo do nível configurado. O sinal está decrescendo.
High - Indica o alarme quando a PV está acima do nível configurado. O sinal está crescendo.
PID
Esta opção permite o ajuste dos parâmetros PID incluindo o Setpoint, mudança do modo auto/manual
e dos parâmetros de sintonia.
O TT301 com o PID ligado opera como um controlador/transmissor e, desativado opera apenas como
transmissor. A saída 4-20 mA do transmissor pode se tornar a saída de um controlador PID e é regido
pela fórmula:
Onde:
e = PV – SP (Direto) ou SP – PV (Reverso)
SP = Setpoint
PV = Variável de Processo
Kp = Ganho Proporcional
Td = Tempo Derivativo
MV = Saída
Tr = Tempo de Integração
Abaixo está uma lista das configurações que podem ser realizadas na função PID:
Leituras da PV, SP, MV e Erro - Permite verificar em tempo real o valor destas variáveis.
Output Action (Ação de Controle) - Nesta opção configura-se o Modo de Operação do transmissor.
As opções são:
● Direta - A saída aumenta quando a PV aumenta;
● Reversa - A saída diminui quando a PV aumenta.
Limites de Segurança - Esta opção permite a mudança do SP Power On entre automático, manual
e último valor. Ela também habilita o ajuste dos seguintes parâmetros do controlador:
Safety Out (Valor de segurança) – É a saída após uma interrupção da alimentação ou durante uma
falha;
3.8
Programação Usando o Configurador Smar
SP_Table (Tabela do Setpoint) - Quando o gerador de setpoint está habilitado o setpoint variará de
acordo com uma tabela (curva). O tempo é sempre mostrado em minutos e o setpoint em %;
SP Generator (Gerador de SP) - Se ele está habilitado, o setpoint variará com o tempo de acordo
com a tabela programada em TABELA_SP.
A indicação alternará sempre entre a primeira e a segunda variável. Se você não quer alternar as
indicações no display, selecione a mesma indicação em ambas as variáveis, ou selecione "None" na
segunda variável.
*NOTA
Esses itens podem somente ser selecionados em modo PID.
Maintenance - Manutenção
A opção manutenção oferece 5 opções para o usuário verificar as condições de funcionalidade de
sua malha, tais como: reiniciar o equipamento, testar o loop de corrente, verificar o número de
configurações realizadas, configurar o nível de senhas e verificar o código de pedido do equipamento.
Abaixo está uma sucinta descrição das características desempenhada pelo equipamento na função
Maintenance:
Loop Test (Teste de Malha): A saída de corrente pode ser ajustada para qualquer valor desejado
entre 3,6 e 21 mA sem se importar com o valor da entrada. Há, também, alguns valores fixos de
corrente para teste da malha. As opções disponíveis são: 4 e 20 mA.
3.9
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Há três níveis de senha. Elas são usadas para restringir o acesso a certas operações na árvore de
programação. Na condição default nenhuma senha é configurada.
Cada ramo de operação pode ter uma senha de nível especificado. O nível de senha default é 0
"ZERO" mas pode-se ajustar, por exemplo, Info com nível "1" e Manut com nível "3". Estes níveis
podem ser alterados por qualquer um que conheça a senha de nível 3. Para cancelar basta apagar
a senha vigente e enviar outra em branco.
A senha de nível 3 é hierarquicamente superior à senha de nível 2, o qual é superior à senha de nível
1.
ATENÇÃO
No caso de perda ou esquecimento da senha, contate a Smar.
Trim
A função TRIM é usada para ajustar a leitura de resistência, tensão e corrente com o padrão utilizado
pelo usuário.
Para continuar com o ajuste do trim, o loop de controle deve estar em MANUAL para evitar distúrbios
no processo.
Pode haver diferenças entre a corrente padrão da SMAR e a corrente padrão da planta. Neste caso,
use o ajuste do trim de corrente.
O transmissor ajusta o sinal de saída e o display apresenta uma pergunta. Ele pede para confirmar
se o valor da corrente está correto ou não. Responda adequadamente até a leitura ficar em 4 mA.
Repita esse procedimento para a corrente de 20 mA.
Trim de Leitura (entrada) - O trim do usuário deve ser usado se houver diferenças entre o padrão
da SMAR e os padrões da planta para a resistência e o mV. O trim do usuário é composto do trim de
Zero, do trim do Ganho e do trim de Fábrica.
Zero Trim (Trim de Zero) - permite calibrar o valor inferior de resistência ou milivoltagem. O trim do
zero não interfere no trim do ganho.
Gain Trim (Trim do Ganho) - Permite calibrar o valor superior de resistência ou milivoltagem.
Factory Trim (Trim de Fábrica) - recupera o trim de zero, ganho e o trim do sensor de temperatura
feito na fábrica.
Para fazer o ajuste de zero ou de ganho, conecte um padrão de resistência ou mV com uma precisão
melhor que 0,02%.
Ao se utilizar o transmissor configurado como sensor diferencial, backup, média, máximo ou mínimo,
isto é, trabalhando com 2 sensores simultaneamente, existe somente o trim de zero. Para fazer o
trim de zero, deve-se curto-circuitar os dois sensores no campo e entrar com o valor 0 (zero). Após
o trim, deve-se desfazer o curto-circuito para que o transmissor leia os sensores já descontando a
resistência de linha. A resistência máxima da linha deve ser menor que 32 Ohms para o trim de zero
ser possível.
3.10
Programação Usando o Configurador Smar
Multidrop
Todos os equipamentos saem de fábrica com o endereço 0 (não aptos para trabalharem em
multidrop) e para trabalhar em multidrop eles devem ser configurados para qualquer número de 1 a
15 (HART 5) ou 1 a 63 (HART 7).
Na aba Multidrop o usuário consegue mudar o endereço do equipamento com o qual já está se
comunicando. Selecione ONLINE MULTIDROP para ter acesso à rede multidrop. Após o
configurador identificar o transmissor, em Select Address deve-se escolher o endereço desejado
para ele. Observe que nenhum outro transmissor na mesma linha (independente de marca, modelo
e tipo) deve ter o mesmo endereço. Repita esse procedimento para todos os equipamentos que
participarão da conexão multidrop.
Antes de se comunicar com o equipamento é necessário configurar o tablet para o endereço atual
em que se encontra o equipamento. Este endereço é mostrado no LCD do equipamento no momento
de inicialização.
Usando o DevComDroid, clique nas três barras no canto superior esquerdo e selecione
Configurações. Veja figuras seguintes.
3.11
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Na aba Multidrop é possível ver o endereço atual (0) e também é possível mudar o endereço do
equipamento. Para mudar basta selecionar Select Address.
Se o usuário quiser mudar o endereço para 5, por exemplo, basta escolher 5 e depois clicar Ok. O
valor de Pooling Address irá mudar para o endereço atual do equipamento.
3.12
Programação Usando o Configurador Smar
A partir da versão 2.2.5 do DevComDroid há opção de varredura em que o usuário pode descobrir
o endereço de cada equipamento na rede. Para isso, na aba de configurações do DevComDroid na
opção Use Multidrop, selecione Yes e clique em Salvar Configurações. Abra novamente o
aplicativo.
Ao abrir o aplicativo aparecerá a tela de varredura, selecione o endereço inicial da varredura em Start
e o endereço final em Stop. Após selecionada a faixa para a varredura clique em Poll. Veja figura
seguinte.
3.13
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Irá abrir um pop-up indicando que a varredura está sendo executada. Durante essa varredura
conforme os equipamentos vão sendo encontrados é possível visualizar endereço, tag e ID de cada
um, como no exemplo abaixo: Address = 5 Tag = TT301 ID = 12657 e Address = 9 Tag = LD291_H7
ID = 11258247
Quando a varredura finalizar é possível ver todos os equipamentos encontrados. Nessa tela é
possível selecionar com qual equipamento o usuário deseja iniciar a comunicação.
3.14
Programação Usando o Configurador Smar
HART 7
Nesta aba, em Dynamic Variable são mostradas quais as variáveis selecionadas para PV, SV, TV e
QV, com seus valores atuais e unidades. PV sempre será a temperatura. A opção Change Dynamic
Variable permite ao usuário alterar quais serão SV, TV e QV, caso queira. Em Device Variables há
oito caixas selecionáveis para que o usuário escolha as variáveis que deseja monitorar. Basta
escolher e clicar em Monitor Device Variables. A opção Lock/Unlock Device é utilizada para bloquear
temporariamente ou permanentemente um equipamento, impedindo que qualquer alteração seja feita
de um painel local ou outro mestre.
Calibrando o TT301
Calibrar um transmissor é configurar os valores de entrada relacionados com 4 mA e 20 mA. Há
quatro modos para fazê-lo com o TT301:
1 - Usando o programador (modo sem referência) onde a entrada de calibração não é requisitada;
3 - Usando o ajuste local e um sinal de entrada como referência (modo simples, TRM);
4 - Usando o ajuste local e um sinal de entrada como referência (modo completo, com referência);
3.15
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
a) Os VALORES INFERIOR e SUPERIOR não devem ser menores que o limite inferior de calibração
ou maiores que o limite superior de calibração.
b) O span, [(VALOR SUPERIOR) - (VALOR INFERIOR)], deve ser maior que o SPAN MÍNIMO.
Se for necessário reverter o sinal, isto é, ter o VALOR SUPERIOR menor que o VALOR INFERIOR,
proceda como segue:
Faça o Valor Inferior tão próximo quanto possível do Valor Superior ou vice-versa, observando o
Span Mínimo permitido. Ajuste o Valor Superior e Inferior nesta sequência com o valor desejado.
VALOR INFERIOR = 4 mA = 0 °C
VALOR SUPERIOR = 20 mA = 100 °C
então, considere o Span Mínimo do Pt100 IEC de 10 °C, faça os ajustes como segue:
3.16
Programação Usando o Configurador Smar
Após a instalação, verificou-se que o potenciômetro (sensor de entrada) possuirá uma resistência
residual de 5 Ohm quando o seu indicador estava na posição igual a zero.
O trim de referência do Valor Inferior corrige este problema fazendo o Valor Inferior ser igual a 5 Ohm.
O Valor Superior pode ser alterado do mesmo modo.
Como mencionado antes, a entrada do sensor (em Ohm ou mV) pode diferir um pouco do seu padrão
na planta.
A função TRIM LEITURA pode ser usada para ajustar a leitura do transmissor em Unidade de
Engenharia com o padrão na planta e, consequentemente, eliminando quaisquer eventuais
diferenças.
O TT301 sai da fábrica com o endereço igual a 0 (Zero), o que significa modo de operação ponto a
ponto. O transmissor comunica com o configurador, sobrepondo a comunicação ao sinal de 4 a 20
mA.
Para operar no modo multidrop, o endereço do transmissor deve ser alterado de 0 para qualquer
número de 1 a 63 e esses números não podem ser repetidos. Esta mudança desativa a saída
analógica, variável de 4 a 20 mA, e fixa o valor da corrente em 4 mA (modo TRM) ou mantém a saída
num valor variável de 4 a 20 mA quando o equipamento for configurado para o modo PID.
Quando a segurança intrínseca for necessária dê atenção aos parâmetros Ca e La, permitidos para
aquela área.
Para operar no modo multidrop é necessário verificar quais os transmissores estão conectados na
linha.
ATENÇÃO
A corrente de saída será fixada em 4 mA assim que o endereço do transmissor for trocado (isto
não ocorre quando o transmissor for configurado para o modo de operação PID).
3.17
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
3.18
Seção 4
PROGRAMAÇÃO USANDO AJUSTE
LOCAL
A Chave Magnética
A chave magnética SMAR é a segunda interface homem-máquina.
Se o display está fixado no transmissor e o ajuste local foi configurado para o modo completo (usando
jumper interno) pode-se usar a chave magnética para realizar algumas das configurações realizadas
pelo configurador.
Sem o display e o ajuste local configurado para o modo simples (usando jumper interno), a chave de
fenda realiza somente a calibração.
Para configurar o ajuste local conecte os jumpers localizados na parte superior da placa de circuito
impresso principal como indicado na tabela 4.1.
Notas: 1 – Se a proteção no hardware estiver habilitada, então a EEPROM estará protegida contra escrita.
2 – O padrão ajuste local é habilitado como simples e a proteção contra escrita é desabilitada.
O transmissor tem sob a placa de identificação dois orifícios, que permitem acionar as duas chaves
magnéticas da placa principal com a introdução do cabo da chave magnética.
Os orifícios são marcados com as letras Z (Zero) e S (Span). Se o "Modo Simples" for configurado
pelos jumpers, as chaves têm as seguintes funções:
Modo Transmissor:
Esse ajuste opera como o ajuste com referência do configurador. Se o "Modo Local Completo" for
configurado pelos jumpers, as chaves têm as seguintes funções:
Z - Rotaciona as opções.
S - Ativa a função selecionada.
Para fazer esses ajustes, o transmissor deve ser configurado como "transmissor" (TRM).
Com a calibração com referência, o span é mantido. Se for necessário alterar o span, faça o seguinte
procedimento:
OBSERVAÇÃO
Quando o ajuste de zero é realizado, o Valor Superior não pode ficar acima do Limite Superior
do Sensor. Neste caso o span não é mantido.
4.2
Programação Usando Ajuste Local
A programação é estruturada em forma de uma árvore com o menu de todos os recursos disponíveis,
como mostrado na Figura 4.3.
O modo de programação local é ativado pela atuação na chave (Z). No modo transmissor, somente
o ramo CONFIGURAÇÃO da árvore é acessível, portanto a primeira função do menu será UNIT.
ATENÇÃO
Quando a programação usa ajuste local, o transmissor não mostrará a mensagem "o loop de
controle deve estar em manual!" como é mostrado quando se usa o configurador. Portanto, é
necessário, antes da configuração através do ajuste local, colocar o loop do transmissor em
manual. Não esqueça de retornar para auto após a configuração ser finalizada.
OPERAÇÃO (OPER): é a opção onde os seguintes parâmetros relacionados com a operação do PID
são configurados: Auto/Manual, Setpoint, saída Manual.
BATELADA (BATCH): é a opção onde as seguintes funções relacionadas com o gerador de setpoint
estão disponíveis: on/off, Pause/Run, Reset e ajuste de tempo.
ESCAPE (ESC): é a opção usada para retornar para o modo de monitoração normal.
4.3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Operação [ OPER ]
Operação [Oper]
Auto/Manual (A/M)
4.4
Programação Usando Ajuste Local
Reconhece (ACK)
Salvar (SAVE)
Escape (ESC)
Batelada [BATCH]
Batelada [BATCH]
4.5
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Reset (RESET)
Tempo (TIME)
Escape (ESC)
Sintonia [TUNE]
4.6
Programação Usando Ajuste Local
Sintonia [TUNE]
Ajuste - Kp (KP)
Ajuste - Tr (TR)
Ajuste - Td (TD)
4.7
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Ação (AÇÃO)
Save (SAVE)
Escape (ESC)
4.8
Programação Usando Ajuste Local
Configuração [CONF]
Realiza a seleção do tipo de sensor, como: RTD, termopar ou qualquer outro tipo.
4.9
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Para entrar no menu configuração, introduza a chave magnética no orifício marcado pela letra “S”
quando aparecer a opção CONF no display. Mantenha-a nesse furo por 2 segundos. Na parte inferior
do display aparecerá sucessivamente o menu de opções que podem ser configurados.
Unidade (UNIT)
DISPLAY DESCRIÇÃO
C Graus Celsius
F Graus Farenheit
R Graus Rankine
K Kelvin
mV millivolt
Ohm Ohm
SPEC Unidade Especial
NO Sem Unidade
ESC Sair (escape)
NOTA
Veja o sensor especial na Seção 3 para mais informações sobre "Unidade Especial".
Display 1 (LCD_1)
S: Inicia a seleção de variáveis para ser indicada como display primário. Após
ativá-la usando (S), você pode rotacionar as opções disponíveis (veja a tabela 4.3)
usando (Z).
4.10
Programação Usando Ajuste Local
□ Nenhum
A variável desejada é ativada usando (S). Escape deixa o display primário inalterado.
NOTA
No modo TRANSMISSOR, somente PV%, CU, PV e "nenhum" são selecionáveis.
Display 2 (LCD_2)
4.11
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
A calibração usando os itens LRV e URV é idêntica à calibração sem referência usada pelo
configurador.
Não precisa aplicar a entrada, a faixa é ajustada independente da entrada aplicada. Ajuste o valor
indicado no display para o valor da faixa desejada. Uma mudança não afeta a outra.
A calibração usando os itens ZERO e SPAN no menu é a mesma usada pelo configurador.
Os valores são ajustados em relação à entrada aplicada. O valor no display é a pressão aplicada em
porcentagem da faixa. Deslocando o valor inferior, desloca-se também o valor superior, mantendo o
SPAN. Alterando o valor superior não afeta o valor inferior. Por exemplo, se for necessário calibrar 4
mA (0%) para a entrada aplicada, ajuste o span até o display ler 0%. Do mesmo modo, se você quer
20% (7,2 mA), ajuste-o até o display mostrar 20%.
Sensor (SENS)
S: Esta função é protegida por uma “senha”, quando mostrado PSW acione (S)
duas vezes para prosseguir com a seleção do sensor. Esta senha serve para
evitar que por acidente haja uma alteração do tipo de sensor.
Após ativar (S), você pode rotacionar as opções disponíveis na seguinte tabela usando (Z).
4.12
Programação Usando Ajuste Local
Para todos os sensores, as seleções posteriores devem ser feitas para determinar o tipo específico
e a conexão. Rotacione as opções disponíveis listadas nas tabelas abaixo usando (Z).
4.13
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
TIPO DE TERMOPAR
DISPLAY DESCRIÇÃO
B_NBS NBS tipo S
E_NBS NBS tipo E
J_NBS NBS tipo J
K_NBS NBS tipo K
N_NBS NBS tipo N
R_NBS NBS tipo R
S_NBS NBS tipo S
T_NBS NBS tipo T
L_DIN DIN tipo L
U_DIN DIN tipo U
WR26 ASTM WSRe/W26Re
L GOS GOST tipo L
ESC Sair (escape)
S: Esta função é protegida por uma “senha”, quando mostrado PSWD acione (S)
duas vezes para continuar.
Após endereçar a “senha”, você pode rotacionar as opções listadas na tabela abaixo usando (Z).
Para selecionar a opção desejada, acione (S).
MODO DE OPERAÇÃO
DISPLAY DESCRIÇÃO
TRM Transmissor
CNTR Controlador
(SAVE) Save
4.14
Programação Usando Ajuste Local
Escape (ESC)
4.15
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
4.16
Seção 5
MANUTENÇÃO
Geral
Os Transmissores Inteligentes de Temperatura TT301 são intensamente testados e inspecionados
antes de serem enviados para o usuário. Apesar disso foram projetados prevendo a possibilidade de
reparos pelo usuário, caso isto se faça necessário. Em geral, é recomendado que o usuário não faça
reparos na placa de circuito impresso. Em vez disso, deve-se manter conjuntos sobressalentes ou
adquiri-los na SMAR, quando necessário.
Mensagens de Erro
Durante a comunicação do configurador SMAR com o transmissor, o usuário é informado sobre
qualquer problema encontrado, através do autodiagnóstico.
Como exemplo, o configurador do display pode mostrar:
As mensagens de erro são sempre alternadas com a informação mostrada na primeira linha do
display do configurador SMAR. A tabela abaixo, lista as mensagens de erro. Para mais detalhes
sobre a ação corretiva, veja a tabela de diagnósticos.
5.1
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
▪ Conexão do Transmissor.
▪ Fonte de Alimentação.
● Verifique a saída da fonte de alimentação. A tensão no terminal do TT301 deve estar entre 12
e 45 Vdc, e o ripple menor que 0,4 Vpp.
● Verifique se a placa principal está com defeito substituindo-a por uma placa sobressalente.
▪ Conexão do Terminal.
● Verifique se a interface está conectada aos fios de ligação do transmissor ou aos pontos
[COMM];
● Verifique se a interface é o modelo compatível com o configurador.
▪ Conexão do transmissor.
▪ Fonte de Alimentação.
● Verifique a saída da fonte de alimentação. A tensão deve estar entre 12 e 45 Vcc e o ripple ser
menor que 0,4 Vpp.
▪ Endereço do Transmissor.
▪ Conexão do transmissor.
NOTA
Uma corrente de 3,6 ou 21,0 mA no modo TRM indica burnout.
▪ Conexões do Transmissor.
● Verifique a tensão de alimentação. A tensão nos terminais do TT301 deve estar entre 12 e 45
V, e ripple menor que 0,4 Vpp;
▪ Ruído ou Oscilação.
● Ajustar o amortecimento;
▪ Sensor.
● Verifique a operação do sensor; ele deve estar dentro da sua curva de resposta;
▪ Calibração.
● Verifique a calibração do transmissor.
Procedimento de Desmontagem
A Figura 5.1 mostra como montá-lo. Verifique se a fiação está desconectada antes de desmontar o
transmissor.
Sensor
Se o sensor estiver montado no transmissor, primeiro desconecte os fios para prevenir rompimento
deles. Para acessar a borneira, primeiro solte o parafuso de trava no lado marcado com "Field
Terminals" e remova a tampa girando-a no sentido anti-horário.
Circuitos Elétricos
Para remover o conjunto de placa de circuito e o display (3), primeiro solte o parafuso de trava da
tampa (4) no lado NÃO marcado por "Field Terminals" e gire a tampa no sentido anti-horário (1).
CUIDADO
A placa tem componentes CMOS que podem ser danificados por descargas eletrostáticas.
Observe os procedimentos corretos para manipular os componentes CMOS. Também é
recomendado armazenar as placas de circuito em embalagens à prova de cargas eletrostáticas.
5.3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Solte os dois parafusos. Retire cuidadosamente a placa principal. Para remover a placa de entrada,
primeiro solte os dois parafusos que a fixam na carcaça (5) e cuidadosamente retire a placa.
Procedimento de Montagem
● Coloque a placa de entrada na carcaça (5);
● Coloque a placa principal dentro da carcaça, assegurando que todos os pinos de conexão estejam
conectados. Prenda a placa principal com seus parafusos;
● Conecte o display à placa principal, observando a posição de montagem (veja Figura 5.2). O ponto
marcado com o símbolo “▲” deve ser posicionado para cima conforme a direção desejada;
Intercambiabilidade
Os dados de calibração são armazenados na EEPROM da placa principal, por isso o TRIM DE
LEITURA deve ser feito se o conjunto de placas for substituído.
NOTA
As placas principal e de entrada são casadas na fábrica para garantir a precisão. Se houver
necessidade de troca, substitua o conjunto.
Retorno de Material
Caso seja necessário retornar o material para a SMAR, deve-se verificar no Termo de Garantia que
está disponível em (https://www.smar.com/pt/suporte) as instruções de envio.
Para maior facilidade na análise e solução do problema, o material enviado deve incluir, em anexo,
o Formulário de Solicitação de Revisão (FSR), devidamente preenchido, descrevendo detalhes sobre
a falha observada no campo e sob quais circunstâncias. Outros dados, como local de instalação, tipo
de medida efetuada e condições do processo, são importantes para uma avaliação mais rápida. O
FSR encontra-se disponível no Apêndice B.
Retornos ou revisões em equipamentos fora da garantia devem ser acompanhados de uma ordem
de pedido de compra ou solicitação de orçamento.
5.4
Manutenção
5.5
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
NOTAS
1- Item 3 - Recomenda-se manter em estoque um conjunto para cada 25 peças instaladas.
2- Item 3 - Acessar https://www.smar.com/pt/suporte. Em suporte geral, procurar nota de compatibilidade e consultar o documento.
3- Item 3 – Caso tenha certificação FM o conjunto sobressalente deve ter o código 400-1425.
4- Item 5 - Inclui borneira, parafusos (trava das tampas, aterramento e borneira) e plaqueta de identificação sem certificação.
5- Item 2 - Os anéis são empacotados com 12 unidades. Recomenda-se manter em estoque um conjunto para cada 50 peças instaladas.
6- Inclui grampo "U", porcas, arruelas e parafusos de fixação.
7- Item 14 - O sobressalente 400-1484, Bujão Sextavado Interno 1/2"NPT Aço Inox 316 BR-Ex-d, foi padronizado no material AI316 e será
empregado em toda linha de carcaças (alumínio, alumínio Copper free ou AI316). Com ou sem certificado CEPEL.
5.6
Manutenção
400-1307 1 H0 P0
Acessórios
ACESSÓRIOS
CÓDIGO DE PEDIDO DESCRIÇÃO
SD-1 Chave de fenda magnética para ajuste local.
O APP DevComDroid utiliza DDs para acessar os dados armazenados na memória e configurar o
DEVCODROID
equipamento HART.
HI331 Interface Bluetooth HART®
5.7
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
3. Jumpear (conectar) os terminais de alimentação (positivo e negativo) com cabo nu proveniente do megômetro. No caso de
transmissor de temperatura, jumpear também todos os conectores com o mesmo cabo. Nestes instrumentos, além dos
bornes de alimentação, existem os bornes dos sensores. Todos estes bornes devem ser conectados para aplicação de
tensão em relação a carcaça.
4. Configurar o megômetro para escala 500 Vdc e verificar o isolamento entre a carcaça e o cabo nu que curto-circuita todos
os terminais.
ATENÇÃO
Jamais testar com tensão superior a 500 Vdc.
5. O valor obtido deverá ser maior ou igual a 2GΩ e o tempo de aplicação da tensão deve ser de no mínimo 1 segundo e no
máximo 5 segundos.
6. Caso o valor obtido pelo megômetro estiver abaixo de 2GΩ, deve ser analisada a possibilidade de entrada de umidade no
compartimento de conexão elétrica.
7. É possível soltar os dois parafusos que prendem a borneira à carcaça e fazer uma limpeza superficial e secar bem a
superfície. Posteriormente, o isolamento pode ser testado novamente.
8. Se mesmo assim o teste de isolamento continuar mostrando que a isolação foi comprometida, a carcaça deve ser substituída
e encaminhada à Nova Smar S.A. para análise e recuperação.
IMPORTANTE
a. Para instrumentos certificados Exd e Exi (Prova de Explosão e Intrinsecamente Seguro) as normas orientam a
não fazer reparos em campo dos componentes eletrônicos da carcaça, apenas na Nova Smar S.A.
b. Em utilização normal, os componentes da carcaça não devem causar falhas que afetem o isolamento da
carcaça. Por isto é importante avaliar se há vestígios de entrada de água na carcaça e, em caso positivo, uma avaliação
nas instalações elétricas e nos anéis de vedação das tampas deve ser feita. A Nova Smar S.A. tem uma equipe pronta
para apoiar a avaliação das instalações, caso seja necessário.
5.8
Seção 6
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Especificações Funcionais
Entrada Vejas as tabelas 6.1, 6.2 e 6.3.
4-20 mA a dois fios com comunicação digital sobreposta (Bell 202 - Protocolo Hart 5.1/ Transmissor / modo
Sinal de Saída
resposta 4-20 mA Comum).
Fonte de 12 a 45 Vcc
Alimentação
Limite de Carga
Dano de Entrada No caso de burnout do sensor ou falha do circuito, o autodiagnóstico fixa a saída para 3,6 ou para 21,0 mA,
(Burnout)/Alarme conforme a escolha do usuário.
de Falha
Limites de
0 a 100% RH.
Umidade
Tempo para Iniciar Aproximadamente 10 segundos.
Operação
Tempo de Aproximadamente 0,5 segundos.
Atualização
Amortecimento Ajustável de 0 - 32 segundos.
É realizado pelo configurador, que se comunica com o transmissor remotamente ou localmente usando
Configuração Protocolo Hart. No local pode-se usar a chave de fenda magnética para configuração do aparelho.
A chave magnética pode configurar a maioria dos itens desde que o transmissor possua um display.
Especificações de Performance
Precisão Vejas as tabelas 6.1, 6.2, 6.3 e 6.4.
Para uma variação 10ºC:
mV (-6...22 mV), TC (NBS: B, R, S,T): ± 0.03% da entrada de milivoltagem ou 0,002 mV, o que for maior.
Efeito da mV (-10...100 mV), TC (NBS: E, J, K, N; DIN: L, U): ± 0.03% da entrada de milivoltagem ou 0,01 mV, o que
Temperatura for maior.
Ambiente
mV (-50...500 mV): ±0.03% da entrada de milivoltagem ou 0,05 mV, o que for maior.
Ohms (0...100 Ω), RTD (GE: Cu10): ± 0.03% da entrada de resistência ou 0,01 Ω, o que for maior.
Ohms (0...400 Ω), RTD (DIN: Ni: 120; IEC: Pt50, Pt100; JIS: Pt50, Pt100): ± 0.03% da entrada de resistência
ou 0,04 Ω, o que for maior.
6.1
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Efeito da
Temperatura Ohms (0...2000 Ω), RTD (IEC: Pt500), RTD (IEC: Pt1000): ± 0.03% da entrada de resistência ou 0,2 Ω, o que
Ambiente for maior.
TC: rejeição da compensação de junta fria 60:1 (Referência: 25,0 ± 0,3 ºC).
Efeito da ± 0,005% do span calibrado por volt.
Alimentação:
Efeito da Vibração Adapte a SAMA PMC 31.1.
Efeito da
Interferência Projetado de acordo com IEC61326-1:2006, IEC61326-2-3:2006, IEC61000-6-4:2006, IEC61000-6-2:2005.
Eletromagnética
Especificações Físicas
Conexão Elétrica 1/2-14 NPT, PG 13,5 ou M20 x 1.5.
Material de Alumínio injetado com baixo teor de cobre e acabamento com tinta poliéster ou aço Inox 316, com anéis de
Construção vedação de BUNA N na tampa (NEMA 4X, IP67).
Pode ser fixado diretamente ao sensor. Com uma braçadeira opcional pode ser instalado num tubo de 2" ou
Montagem fixado numa parede ou painel.
Sem display e braçadeira de montagem: 0,80 kg
Peso Somar para o display: 0,13 kg
Somar para a braçadeira de montagem: 0,60 kg
Características de Controle
Ganho Proporcional: 0 a 100;
Tempo Integral: 0,01 a 999 min/rep;
Tempo Derivativo: 0 a 999 s;
Ação Direta/Reversa;
Limite de saída inferior e superior: -0,6 a 106,25%;
PID Limite da taxa de variação da saída: 0,02 a 600 %/s;
Saída de segurança na energização: -0,6 a 106,25%;
Antireset windup;
Transferência Manual para Automático Bumpless;
Gerador de Setpoint até 16 pontos até 19999 minutos.
Duplo, níveis de disparo ajustáveis sobre toda faixa;
Alarme Ação baixa ou alta;
Mensagem de Reconhecimento.
6.2
Características Técnicas
2, 3 ou 4 fios
SPAN * PRECISÃO
SENSOR TIPO FAIXA °C FAIXA °F
MÍNIMO °C DIGITAL °C
Cu10 GE -20 a 250 -4 a 482 50 ± 1,0
Ni120 Edison Curve #7 -50 a 270 -58 a 518 5 ± 0,1
Pt50 IEC 751-83 (0.00385) -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,25
Pt100 IEC 751-83 (0.00385) -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,2
Pt500 IEC 751-83 (0.00385) -200 a 450 -328 a 842 10 ± 0,2
Pt1000 IEC 751-83 (0.00385) -200 a 300 -328 a 572 10 ± 0,2
Pt50 JIS 1604-81 (0.003916) -200 a 600 -328 a 1112 10 ± 0,25
RTD Pt100 JIS 1604-81 (0.003916) -200 a 600 -328 a 1112 10 ± 0,25
Pt100 MIL-T-24388C (0.00392) -40 a 540 -40 a 1000 10 ± 0,2
Ni120 MIL-T-24388C (0.00672) -40 a 205 -40 a 400 5 ± 0,13
Pt100 IEC 751-95 (0.00385) -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,2
Pt100 GOST 6651-09 (0.003911) -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,2
Pt50 GOST 6651-09 (0.003911) -200 a 850 -328 a 1562 10 ± 0,2
Cu100 GOST 6651-09 (0.00426) -50 a 200 -58 a 392 10 ± 0,15
Cu50 GOST 6651-09 (0.00426) -50 a 200 -58 a 392 10 ± 0,15
B NBS Monograph 125 100 a 1800 212 a 3272 50 ± 0,5**
E NBS Monograph 125 -100 a 1000 -148 a 1832 20 ± 0,2
J NBS Monograph 125 -150 a 750 -238 a 1382 30 ± 0,3
K NBS Monograph 125 -200 a 1350 -328 a 2462 60 ± 0,6
N NBS Monograph 125 -100 a 1300 -148 a 2372 50 ± 0,5
R NBS Monograph 125 0 a 1750 32 a 3182 40 ± 0,4
TERMOPAR
S NBS Monograph 125 0 a 1750 32 a 3182 40 ± 0,4
T NBS Monograph 125 -200 a 400 -328 a 752 15 ± 0,15
L DIN 43710 -200 a 900 -328 a 1652 35 ± 0,35
U DIN 43710 -200 a 600 -328 a 1112 50 ± 0,5
L GOST 8.585-01 -200 a 800 -328 a 1472 60 ± 0,4
W5Re/W26Re ASTM E 988-06 0 a 2200 32 a 3992 60 ± 0,5
SPAN
FAIXA * PRECISÃO FAIXA SPAN MÍNIMO * PRECISÃO DIGITAL
SENSOR MÍNIMO SENSOR
mV DIGITAL % Ohm Ohm %
mV
-6 a 22 0,40 ± 0,02% ou ± 2 µV 0 a 100 1 ± 0,02% ou ± 0,01 Ohm
mV -10 a 100 2,00 ± 0,02% ou ± 10 µV Ohm 0 a 400 4 ± 0,02% ou ± 0,04 Ohm
-50 a 500 10,00 ± 0,02% ou ± 50 µV 0 a 2000 20 ± 0,02% ou ± 0,20 Ohm
6.3
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
Código de Pedido
MODELO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA
TT301 1 2 1 0 BD H1 I1 L2 M0 P8 S0 T1 Y0 Y0 *
6.4
Características Técnicas
ZZ Ver notas
TT301-
J0 ZZ G0 MODELO TÍPICO
1210BDH1I1L2M0P8S0T1Y0Y0
NOTAS
(1) Valores Limitado a 4 1/2 dígitos; unidades limitadas a 5 caracteres. (6) IPX8 testado em 10 metros de coluna d’água por 24 horas.
(2) Opções não certificadas para uso em atmosfera explosiva. (7) Grau de proteção:
(3) Possui Certificação Ex-d para FM / ATEX / IECEx / INMETRO.
(4) Possui Certificação Ex-d para INMETRO. Linha de CEPEL NEMKO / FM CSA NEPSI
(5) Plaqueta em forma retangular em Aço Inox 316. Produtos/Órgão EXAM
TT300 IP66/68W IP66/68W Type 4X/6(6P) Type 4X IP67
(8) IPW/Type testado por 200 horas de acordo com a norma NBR 8094 / ASTM B 117.
6.5
TT301 - Manual de Instrução, Operação e Manutenção
6.6
Apêndice A
INFORMAÇÕES SOBRE CERTIFICAÇÕES
Informações sobre Diretivas Europeias
Consultar www.smar.com.br para declarações de Conformidade EC e certificados.
Atenção:
Explosões podem resultar em morte ou lesões graves, além de prejuízo financeiro.
A instalação deste equipamento em atmosferas explosivas deve estar de acordo com as normas nacionais e com
o tipo de proteção. Antes de fazer a instalação verifique se os parâmetros do certificado estão de acordo com a
classificação da área.
Manutenção e Reparo
A modificação do equipamento ou troca de partes fornecidas por qualquer fornecedor não autorizado pela Smar é
proibida e invalidará a certificação.
Plaqueta de marcação
O equipamento é marcado com opções de tipos de proteção. A certificação é válida apenas quando o tipo de
proteção é indicado pelo usuário. Quando um tipo de proteção está instalado, não o reinstalar usando quaisquer
outros tipos de proteção.
A.1
TT301 - Informações Sobre Certificações
Invólucro
A instalação do sensor e invólucro em atmosferas explosivas deve ter no mínimo 6 voltas de rosca completas. A
tampa deve ser apertada com no mínimo 8 voltas de rosca para evitar a penetração de umidade ou gases
corrosivos até que encoste no invólucro. Então, aperte mais 1/3 de volta (120º) para garantir a vedação. Trave as
tampas utilizando o parafuso de travamento.
DNV GL Presafe AS
Explosion Proof (PRESAFE 20 75160X)
Group II, Category 2 G, Ex db, Group IIC, Temperature Class T6, EPL Gb
Ambient Temperature: -20 ºC to +60 ºC
Options: IP66W/68W or IP66/68
The Essential Health and Safety Requirements are assured by compliance with:
EN IEC 60079-0:2018 General Requirements
EN 60079-1:2014 Flameproof Enclosures “d”
A.2
Apêndice A
Supply and signal circuit intended for connection to an intrinsically safe 4-20 mA current loop:
Ui = 28 Vdc, Ii = 93 mA, Ci ≤ 5 nF, Li = Neg
The Essential Health and Safety Requirements are assured by compliance with:
EN 60079-0:2012 + A11:2013 General Requirements
EN 60079-11:2012 Intrinsic Safety “i”
CEPEL 95.0050X
Ex ia IIC T5 Ga
Ex ia IIIC T200100 ºC Da
IP66W/IP68W IP66/IP68
(aço inox e alumínio Copper Free) (alumínio)
Tamb: -20 °C a +65 °C
CEPEL 96.0043
Ex db IIC T6 Gb
Ex tb IIIC T85 ºC Db
IP66W/IP68W IP66/IP68
(aço inox e alumínio Copper Free) (alumínio)
A.3
TT301 - Informações Sobre Certificações
Observações:
A validade deste Certificado de Conformidade está atrelada à realização das avaliações de manutenção e
tratamento de possíveis não conformidades, de acordo com as orientações do Cepel, previstas no Regulamento
de Avaliação da Conformidade. Para verificação da condição atualizada de regularidade deste Certificado de
Conformidade deve ser consultado o banco de dados de produtos e serviços certificados do Inmetro.
O número do certificado é finalizado pela letra "X" para indicar que para a versão do Transmissor de temperatura,
modelo TT301 equipado com invólucro fabricado em liga de alumínio, somente pode ser instalado em "Zona 0",
se durante a instalação for excluído o risco de ocorrer impacto ou fricção entre o invólucro e peças de ferro/aço.
A tampa do invólucro possui uma plaqueta de advertência com a seguinte inscrição: "ATENÇÃO - NÃO ABRA
ENQUANTO ENERGIZADO", ou similar tecnicamente equivalente.
O produto adicionalmente marcado com a letra suplementar "W" indica que o equipamento foi ensaiado em uma
solução saturada a 5% de NaCl p/p, à 35 °C, pelo tempo de 200 h e foi aprovado para uso em atmosferas
salinas, condicionado à utilização de acessórios de instalação no mesmo material do equipamento e de bujões de
aço inoxidável ASTM-A240, para fechamento das entradas roscadas não utilizadas. Os materiais de fabricação
dos equipamentos aprovados para letra "W" são: aço inoxidável AISI 316 e alumínio Copper Free SAE 336
pintados (Procedimento P-CQ-FAB764-10) com tinta Resina Poliéster ou Resina Epoxy com espessura da
camada de tinta de 70 a 150 µm e 120 a 200 µm, respectivamente, ou pintados com o plano de pintura P1 e P2
(Procedimento P-CQ-FAB-765-05) com tinta Resina Epoxy ou Poliuretano Acrílico Alifático com espessura de
camada de tinta de 290 µm a 405 µm e 185 µm a 258 µm, respectivamente.
Os planos de pintura P1 e P2 são permitidos apenas para equipamento fornecido com plaqueta de identificação
com marcação para grupo de gás IIB.
O grau de proteção IP68 só é garantido se nas entradas roscadas de ½" NPT for utilizado vedante não
endurecível à base de silicone conforme Procedimento P-DM-FAB277-07.
O segundo numeral oito indica que o equipamento foi ensaiado para uma condição de submersão de dez metros
por vinte e quatro horas. O acessório deve ser instalado em equipamentos com grau de proteção equivalente.
É responsabilidade do fabricante assegurar que todos os transformadores da placa analógica tenham sido
submetidos com sucesso aos ensaios de rotina de 1500 V durante um minuto.
Este certificado é válido apenas para os produtos dos modelos avaliados. Qualquer modificação nos projetos,
bem como a utilização de componentes ou materiais diferentes daqueles definidos pela documentação descritiva
dos produtos, sem a prévia autorização do Cepel, invalidará este certificado.
É responsabilidade do fabricante assegurar que os produtos fornecidos ao mercado nacional estejam de acordo
com as especificações e documentação descritiva avaliada, relacionadas neste certificado.
As atividades de instalação, inspeção, manutenção, reparo, revisão e recuperação dos equipamentos são de
responsabilidade dos usuários e devem ser executadas de acordo com os requisitos das normas técnicas
vigentes e com as recomendações do fabricante.
A marcação é executada conforme a Norma ABNT NBR IEC 60079-0:2020 e o Requisito de Avaliação da
Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas nas Condições de Gases e Vapores
Inflamáveis (RAC), e é fixada na superfície externa do equipamento, em local visível. Esta marcação é legível e
durável, levando-se em conta possível corrosão química.
Normas Aplicáveis:
ABNT NBR IEC 60079-0:2020 Atmosferas explosivas - Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Atmosferas explosivas - Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro à prova
de explosão “d”
ABNT NBR IEC 60079-11:2013 Atmosferas explosivas - Parte 11: Proteção de equipamento por segurança
intrínseca "i"
ABNT NBR IEC 60079-26:2016 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 26: Equipamentos
com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga
ABNT NBR IEC 60079-31:2014 Atmosferas explosivas - Parte 31: Proteção de equipamentos contra ignição de
poeira por invólucros “t”
ABNT NBR IEC 60529:2017 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP)
A.4
Apêndice A
Plaquetas de Identificação
FM Approvals
A.5
TT301 - Informações Sobre Certificações
A.6
Apêndice A
FM Approvals
A.7
TT301 - Informações Sobre Certificações
A.8
Apêndice B
OBSERVAÇÕES
Verifique os dados para emissão da Nota Fiscal de Retorno no Termo de Garantia disponível em: https://www.smar.com/pt/suporte
B.1
FSR – Formulário para Solicitação de Revisão
B.2