Felipe Luna Pessoa - Resumo Expandido
Felipe Luna Pessoa - Resumo Expandido
Felipe Luna Pessoa - Resumo Expandido
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo analisar, resumir e refletir sobre os direitos da
pessoa com deficiência estabelecidos na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(LBI), a fim de compreender a importância da existência de uma legislação que garanta às
pessoas com deficiência as mesmas condições, oportunidades e acessibilidades de vida que
uma pessoa sem deficiência possui na sociedade. Além disso, é crucial concluir que a lei deve
existir de fato nas vidas dessas pessoas, ou seja, deve funcionar na prática, no dia a dia, e não
somente na teoria.
INTRODUÇÃO:
O principal material que será utilizado como base teórica do trabalho será, então, a já
citada LBI. Ela será refletida de forma bastante resumida, para que haja uma compreensão
geral sobre a importância de sua existência e de sua praticidade no mundo real.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A LBI aplica e adapta diversas áreas sociais indispensáveis para uma vida em
comunidade às particularidades da pessoa com deficiência. Então, ela começa mostrando para
quem vai servir todo o conjunto de leis abordados em seguida:
Logo após, garante-se a proteção a essas pessoas contra a discriminação, que pode
agir por meio do abandono, tratamento desumano, tortura, negligência, etc., bem como o
direito à vida e à saúde. Essas leis cumprem sua função não apenas de proteger, mas também
de garantir acesso a atividades civis de forma digna. O casamento, a decisão pelo número de
filhos, a convivência familiar, o acesso igualitário ao atendimento de saúde, etc., são direitos
da pessoa com deficiência que não podem ser constrangidos, impossibilitados ou dificultados
por alguém no dia a dia.
O direito à Educação também necessita de particularidades, já que existem
deficiências que impossibilitam e/ou limitam o processo de aprendizado devido a certas
especialidades, como a cegueira, a surdez, a falta de movimento em membros, etc. Logo, o
poder público tem o dever de aprimorar o sistema educacional por meio dos mais variados
recursos, para criar uma relação de ensino-aprendizagem efetiva entre o professor e o aluno
especial.
O mesmo vale para o direito ao Trabalho, já que há a constante convivência com os
colegas de trabalho, bem como um acesso funcional à atividade laboral do deficiente que
devem ser garantidas de formas saudáveis pelo poder governamental.
Outro fator é a adição de recursos de acessibilidade às atividades de lazer, cultura,
esporte, turismo, informação, comunicação, ciência e tecnologia, bem como tudo que abrange
o processo de ir e vir, ou seja, o transporte e a mobilidade. Cada um desses deve ser analisado
a partir de um desenho universal, uma espécie de planejamento estrutural e psicológico
responsável por criar ideias de recursos dentro dessas áreas que auxiliem a pessoa com
deficiência a usufruí-las plenamente. Todas essas áreas devem ter estruturas acessíveis a fim
de possibilitar a participação de todas as pessoas.
O direito ao voto, bem como todos os direitos políticos e jurídicos também são
garantidos. Com isso, as práticas discriminatórias anteriormente citadas passam a virar crimes
passíveis de punição, algo indispensável para a proteção geral.
Por último, é criado o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência,
responsável por: “coletar, processar, sistematizar e disseminar informações georreferenciadas
que permitam a identificação e a caracterização socioeconômica da pessoa com deficiência,
bem como das barreiras que impedem a realização de seus direitos.”
Portanto, percebe-se que existem inúmeras dificuldades, e cada uma delas tem um
sistematizado processo para as extinguir. Por isso, a importância de uma lei que garanta todo
esse sistema é imprescindível na criação de um mundo melhor e mais justo àqueles que já
sofrem naturalmente com as diferentes condições especiais que possuem.
CONCLUSÃO
Conclui-se que todas as pessoas são iguais perante a lei, à medida que todas elas,
mesmo sendo diferentes umas das outras, possuam entre si o mesmo acesso às diversas áreas
sociais, ao respeito, à dignidade, ao cuidado igualitário um com o outro. É lamentável que um
mundo com todas essas características ainda não exista na prática, mesmo que haja uma
teoria que se preocupa em se tornar real.
Para finalizar, cabe a cada cidadão que sonha com um mundo melhor, colaborar para a
construção deste que seria um verdadeiro paraíso. Essa colaboração é possível a partir do
momento em que todos entendam o quão crucial é manter a coletividade, regida pelo respeito
e dignidade humanas.
REFERÊNCIAS